ufcd 7225

June 2, 2018 | Author: Benedita Osswald | Category: Lung, Breathing, Nursing, Heart, Fever
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Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidadeMódulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Manual 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Índice Introdução ........................................................................................................... 2 Âmbito do manual............................................................................................. 2 Objetivos .......................................................................................................... 2 Conteúdos programáticos ................................................................................... 2 Carga horária .................................................................................................... 2 1.Âmbito de atuação do técnico familiar e de apoio à comunidade ............................ 3 2.Procedimentos e cuidados no apoio à toma de medicação ..................................... 6 2.1.Precauções sobre o uso de medicamentos...................................................... 6 2.2.Cuidados no armazenamento e administração (verificação do estado de validade; cuidados no armazenamento; outros).................................................................. 8 2.3.Procedimentos de registo das tomas ............................................................. 14 3.Técnicas de deteção de alterações do estado de saúde ........................................ 17 3.1.Observação dos sinais vitais ......................................................................... 17 3.2.Questionamento acerca de sinais ou sintomas de alerta ................................. 25 3.3.Vigilância da toma de medicação e outros cuidados de saúde ......................... 28 4.Regras de atuação em situações de alteração do estado de saúde........................ 31 4.1.Forma de atuação ....................................................................................... 31 4.2.Rede de contactos....................................................................................... 36 4.3.Procedimentos para registo das ocorrências .................................................. 40 Bibliografia .......................................................................................................... 44 Sites Consultados................................................................................................. 44 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Introdução Âmbito do manual O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração nº 7225 – Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações. Objetivos  Reconhecer o âmbito de atuação do técnico familiar e de apoio à comunidade.  Apoiar o indivíduo na toma de medicação.  Identificar alterações do estado de saúde do indivíduo/pessoa.  Aplicar procedimentos em casos de alteração do estado de saúde do indivíduo.  Efetuar o registo e transmitir ocorrências. Conteúdos programáticos  Âmbito de atuação do técnico familiar e de apoio à comunidade  Procedimentos e cuidados no apoio à toma de medicação o Precauções sobre o uso de medicamentos o Cuidados no armazenamento e administração (verificação do estado de validade; cuidados no armazenamento; outros) o Procedimentos de registo das tomas  Técnicas de deteção de alterações do estado de saúde o Observação dos sinais vitais o Questionamento acerca de sinais ou sintomas de alerta o Vigilância da toma de medicação e outros cuidados de saúde  Regras de atuação em situações de alteração do estado de saúde o Forma de atuação o Rede de contactos o Procedimentos para registo das ocorrências 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Carga horária  25 horas 1 Formador/a: Benedita Osswald . de acordo com as orientações e procedimentos definidos pela equipa técnica:  Acompanhar o indivíduo na toma de medicamentos e no cumprimento de planos de cuidados. doença súbita ou agravamento do estado de saúde. um enfermeiro. no que respeita aos cuidados de saúde: Estabelecer a articulação com a equipa técnica responsável reportando a evolução do estado físico ou psíquico. Um médico. um bombeiro.  Atuar em situação de acidente. 1 Formador/a: Benedita Osswald . De acordo com o respetivo perfil profissional. O Socorrista é toda e qualquer pessoa com habilitação para prestar socorro quando exerce este ato. situações anómalas e/ou agravamento do estado de saúde do cliente. cabe a este profissional. nomeadamente idosos. pessoas com deficiência e pessoas com outro tipo de dependência funcional temporária ou permanente.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário  1.Âmbito de atuação do técnico familiar e de apoio à comunidade Âmbito de atuação O Técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade tem como funções principais prestar cuidados de apoio direto a indivíduos no domicílio ou em contexto institucional. paramédico ou um trabalhador de uma organização não deixam de ser socorristas pelo facto de possuírem outro título profissional. de acordo com as indicações da equipa técnica e os princípios deontológicos de atuação. de acordo com as orientações da equipa de saúde. no momento em que prestam socorro são socorristas. evitando o agravamento da situação.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Quem presta primeiros socorros não substitui a equipa de saúde mas tem um papel fundamental em alertar os serviços e ajudar a vítima. 1 Formador/a: Benedita Osswald . exigindo uma atuação responsável. • Não dar nada a beber e/ou a comer. tendo sempre em mente a idade da vítima.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 É necessário saber atuar com eficácia e prontidão. O SAD é a resposta social que consiste na prestação de cuidados e serviços a famílias e ou pessoas que se encontrem no seu domicílio. designadamente no Serviço de Apoio Domiciliário (SAD).  O que não se sabe. pois o estado de choque e a imobilidade podem originar arrefecimento. em situação de dependência física e ou psíquica e que não possam assegurar. Contexto de atuação O seu âmbito preferencial de intervenção é o das respostas sociais. não pode e não deve fazer. a satisfação das suas necessidades básicas e ou a realização das atividades instrumentais da vida diária. vómitos e aspirar o vómito. pois a vítima pode ter náuseas. mas tenha a noção das suas limitações. De acordo com a legislação em vigor. • Nunca abandonar uma pessoa em estado de choque ou ferida. Basicamente devem existir dois tipos de procedimento/atitude:  O que se sabe. mas não despir a vítima.  Seja capaz de tomar decisões. organizar e controlar a situação. nem disponham de apoio familiar 1 Formador/a: Benedita Osswald . temporária ou permanentemente.  Tenha uma atitude de compreensão e paciência. É importante que o/a Técnico de Apoio Familiar e à comunidade:  Se sinta autoconfiante. • Cobrir a vítima. se pode e se deve fazer. Enquanto espera pelos socorros deve-se: • Observar a evolução do estado da pessoa. • Deve-se desapertar o vestuário (este pode incomodar ou comprimir). pois o socorro em algumas situações é diferente. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 para o efeito. 1 Formador/a: Benedita Osswald . nas suas casas (tais como assistência a pessoas idosas. tendo apoio nas atividades instrumentais da vida quotidiana e atividades sócio recreativas. deficientes) e que. uma vez que corresponde a uma resposta social organizada a que as pessoas em situação de dependência podem ter acesso para satisfação de necessidades básicas e específicas. Compreende-se por serviços de proximidade sobretudo as atividades que tradicionalmente eram asseguradas pelas famílias. passaram a ser realizadas no exterior da família.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário O serviço de apoio domiciliário é um serviço de proximidade. com a evolução das condições de vida. 1 Formador/a: Benedita Osswald . crianças. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . bem como o modo de atuação em situações de 1 Formador/a: Benedita Osswald .Procedimentos de registo das tomas 2. Os colaboradores do SAD devem planificar o apoio na assistência medicamentosa em função da maior ou menor autonomia do cliente. sensibilizar e/ou formar o cliente e/ou pessoa significativa para as várias questões no domínio da assistência medicamentosa. Esta deve estar registada num documento acessível a todos os intervenientes na assistência medicamentosa.Precauções sobre o uso de medicamentos 2. Os colaboradores do SAD só deverão administrar medicamentos (via oral e tópica) mediante a apresentação de prescrição médica ou declaração de responsabilidade do cliente e/ou pessoa significativa. este responsável deve informar. Sempre que considere necessário. dos colaboradores ou outros intervenientes diretos nesta função. outros) 2. cuidados no armazenamento.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 2.3.Precauções sobre o uso de medicamentos O Serviço de Apoio Domiciliário deve definir o responsável pela gestão. Deve ser do conhecimento do cliente.Procedimentos e cuidados no apoio à toma de medicação 2. assim como a sua forma de administração.1.Cuidados no armazenamento e administração (verificação do estado de validade.2. a indicação terapêutica. controlo e assistência medicamentosa. A indicação terapêutica deve estar definida de forma clara.1. 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 emergência relativas aos efeitos secundários da administração dos medicamentos em causa. bem como a adequada assistência medicamentosa. devendo a mesma ter a respetiva informação terapêutica. o responsável pela gestão.e. sensibilizar e/ou formar o cliente e/ou pessoa significativa para as várias questões no domínio da assistência medicamentosa. • Todos os medicamentos devem ter a informação do prazo de validade e serem alvo de controlo. Sempre que considere necessário.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário Todos os intervenientes na assistência medicamentosa devem possuir um conjunto de informações sobre a indicação terapêutica dos clientes. • Alguns medicamentos necessitam ser conservados no frigorífico. • O transporte de medicamentos para outros locais deve ser efetuado na respetiva embalagem ou em embalagens de acondicionamento próprias para o efeito. a Organização deve assegurar e monitorizar o acesso e execução dos mesmos. os colaboradores diretamente envolvidos devem ter formação adequada. devendo esta informação ser assinalada na caixa.. Quando a administração medicamentosa envolve conhecimentos técnicos específicos ou a execução de determinados procedimentos. No domicílio do cliente os medicamentos devem ser guardados em local que seja adequado à sua conservação e acessível ao uso apenas daqueles que executam a sua administração (fora do alcance de crianças ou pessoas que sofram de perturbações mentais): • Os medicamentos são guardados na embalagem. afigura-se útil que a mesma seja preparada previamente de acordo com a indicação 1 Formador/a: Benedita Osswald . controlo e assistência medicamentosa deve informar. • Sempre que exista o risco de duplicação da toma medicamentosa. diabetes). No caso do cliente necessitar de controlos periódicos (p. 1 Formador/a: Benedita Osswald . os colaboradores do SAD devem informar da sua existência. Sempre que o cliente e/ou pessoa significativa desconheçam este instrumento de apoio.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 terapêutica – utilização de caixas doseadoras. local de compra ou. inclusivamente. fornecê- lo ao cliente. óvulos e velas  Sólidos: pós. granulados. cápsulas. pasta e cremes  Plásticos: supositórios. Horário Cuidados a ter:  Respeite sempre o horário da medicação 1 Formador/a: Benedita Osswald . géis. aerossóis. etc.  Gasosos: sprays. drageias. pílulas. suspensões e algumas emulsões  Semissólidos: pomadas.  Imediatas: Uma única dose Tipo de remédio  Líquidos: soluções. comprimidos.2.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 • O colaborador do SAD responsável pelo processo deve supervisionar ou delegar em outro interveniente (familiar ou outro) a supervisão do planeamento desta caixa doseadora. loções. 2. Aplicada num momento específico  SOS: Aplicado enquanto o doente necessitar.Cuidados no armazenamento e administração (verificação do estado de validade. injetáveis. gotas. Até esgotar o prazo determinado. fumigações. pastilhas. cuidados no armazenamento. outros) Tipo de remédio Tipos de prescrições  Fixas: Cumpridas até que o médico mande parar. etc. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Siga as indicações dadas pelo médico ou farmacêutico  Não troque o horário dos medicamentos sem consentimento do médico. 1 Formador/a: Benedita Osswald . = durante comer  P.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário Tenha atenção:  1id = 1 vez ao dia  2id ou bid = 2 vezes ao dia  In = à noite  A.c. = depois comer  Prn =sempre que necessário  Od = olho direito  Os ou oe = olho esquerdo  Ou = em cada olho Modo de administração Via oral Absorção Sublingual São absorvidos por pequenos vasos sanguíneos debaixo da língua Absorção rápida.c. conveniente e económico Pode irritar o estômago.c. passa direto para circulação geral Não passa nos intestinos e no fígado Absorção incompleta e errática Intestinal (ingestão) Mais seguro. = antes comer  D. interferir a digestão Por vezes pode haver dificuldade em engolir Os medicamentos podem apresentar-se nas seguintes formas Comprimidos Cápsulas 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Xaropes Elixires Óleos Pós Grânulos 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Via oral contra indicada em: Doentes inconscientes Com vómitos Com diarreias Via oftálmica Qualquer medicamento oftálmico deve ser colocado diretamente na córnea. Via auricular Usados à temperatura ambiente. para evitar risco de infeção. Usar soluções estéreis no caso de rutura da membrana timpânica. Evitar tocar nas pálpebras ou noutras estruturas. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Só devem ser dados no olho afetado. pois. Não forçar o medicamento a entrar no ouvido. alívio congestão nasal ou como anestésicos e antissépticos. para evitar desconforto. Retificar o canal auditivo: Crianças – segurar pavilhão auricular para baixo e para trás Adultos – para cima e para trás Via nasal Usada para tratar infeções. evita desconforto. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Apresentação Gotas Inaladores Vaporizadores 1 Formador/a: Benedita Osswald . Apresentação Supositórios Clisteres: Usados para facilitar evacuação e para Preparação para outros procedimentos terapêuticos. Usados quando O doente não coopera pela via oral. Via vaginal Apresentação Medicamentos Comprimidos Óvulos Supositórios Pomadas Duche vaginal Usado para combater infeções. 1 Formador/a: Benedita Osswald . são facilmente absorvidos no intestino para a circulação sanguínea. Aliviar dor. Atenuar inflamações Atuação sistémica: Supositórios antipiréticos (baixam a febre).Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Via rectal Função Ação local: Estimular defecação. em Bebés. em Utentes com sondas e no caso de Comprimidos com mau sabor ou cheiro. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . 1 Formador/a: Benedita Osswald . o que permite uma Absorção lenta e de forma continua e segura. Usada em: Vacinas (sarampo) Anticoagulante Insulina O local escolhido deve ser revezado. Mantém concentração princípio ativo sempre constante no sangue Via subcutânea Medicação introduzida na hipoderme. Embolias (Obstrução vasos). Diminui risco de efeitos colaterais.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário Via cutânea Ou dérmica Apresentação Adesivos e implantes subdérmicos Uso Fornecem libertação sustentada dos ativos ao longo do tempo. Complicações que podem surgir são Infeções. O volume injetado não deve ultrapassar os 3ml. Úlceras ou necroses. Ângulo da agulha deve ser 90º em pacientes gordos e 45º em pacientes magros. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . Devemos usar a região glútea (rabo) em crianças com menos de 2 anos e em pessoas com Paralisia de membros inferiores. É indicada em grandes volumes. de fácil acesso e não de deve ter grande calibre nem nervos.1 a 0. Usada a face interior do braço para aplicação. Via endovenosa Via muito usada. pois. é Pobre em pelos. Provas alérgicas e BCG (tuberculose).5 ml. É aplicada na Face anterior antebraço (esquerdo). Via intramuscular Aplicação de Absorção rápida. O volume injetado no Deltóide (ombro) deve ser 2 a 3 ml. Esta via é usada em reações de hipersensibilidade. Tem uma ação imediata. Complicações A fim de evitar complicações devemos evitar nervo ciático. evitar veias. Devemos evitar articulações. na Glútea deve ser 4 a 5 ml e na Coxa deve ser 3 a 4 ml. Põem ocorrer Infeções e abcessos.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Via intradérmica Via restrita. Deve-se administrar pequenos volumes 0. tem Pouca pigmentação. O músculo escolhido deve ser bem desenvolvido. Os medicamentos injetados na veia devem estar em soluções solúveis no sangue. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Pouca vascularização e é de Fácil acesso para leitura. 1 Formador/a: Benedita Osswald . A solução não deve ser oleosa e não deve conter cristais visíveis em suspensão.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 composta de sais orgânicos e medicamento. que devem ser registadas no impresso IMP04.3. supositórios. bem como a respetiva dose e número de vezes de tomas ao dia. os colaboradores deve consultar o impresso IMP04. • Os efeitos secundários dos medicamentos (náuseas. etc. Todos os intervenientes (colaboradores.IT04.) e formas de atuação em situações de emergência. ou outra.Procedimentos de registo das tomas Todas as ações e tarefas executadas no âmbito desta atividade ou decorrentes de situações anómalas são registadas. alergias.IT04. vómitos. Em caso de dúvida na administração medicamentosa. A indicação terapêutica deve estar registada num documento acessível a todos os intervenientes na administração medicamentosa – IMP03.IT04. os registos de controlo da glicémia são registados. por exemplo.). • O tempo para administração de cada medicamento. cliente e/ou pessoa próxima) na administração medicamentosa devem possuir um conjunto de informações base sobre a indicação terapêutica dos clientes. assinadas e integradas no processo individual do cliente.PC05 – Indicação Terapêutica – Informação Genérica. entre outras. expor-se ao sol.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 2. etc. alteração da cor das fezes e urinas. • A via de administração de cada medicamento (oral. • As precauções a adotar na administração dos medicamentos. não ingerir álcool. No caso do cliente ser diabético. aplicação de cremes. datadas.PC05 .Medicação e Indicação Terapêutica. cefaleias. 1 Formador/a: Benedita Osswald .PC05 – Indicação Terapêutica – Informação Genérica que contém a seguinte informação: • O nome dos medicamentos para toma e a sua função principal. datados e assinados no livro do diabético. PC05 – Indicação Terapêutica – Informação Genérica. O controlo realizado deve ser sempre registado no IMP04.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Todos os medicamentos devem ter a informação do prazo de validade e serem alvo de controlo. 1 Formador/a: Benedita Osswald .IT04. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 15 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . visando a promoção de autonomia e a prevenção da dependência.2.Vigilância da toma de medicação e outros cuidados de saúde 3. Em função dos resultados da avaliação geriátrica de cada cliente e das normas específicas relativas aos tipo de cuidados a prestar. Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida. para que através de sua averiguação possamos correlacionar os dados para realizar a promoção da saúde. 1 Formador/a: Benedita Osswald .3.Questionamento acerca de sinais ou sintomas de alerta 3. recebem o nome de sinais vitais.1. a verificação de sinais vitais é de suma importância. Assim. destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados: o pulso. a temperatura e a respiração. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 3. o enfermeiro responsável por este processo define as regras para a prestação dos cuidados que são da sua exclusiva responsabilidade e aquelas que são delegadas aos colaboradores do SAD (Serviço de Apoio Domiciliário). É essencial ter conhecimento dos valores que indicam os sinais de vida de um ser humano.Técnicas de deteção de alterações do estado de saúde 3.1. Os cuidados de enfermagem são prestados de acordo com o estabelecido no PDI (Plano de Desenvolvimento individual) de cada cliente.Observação dos sinais vitais 3. de acordo com a faixa etária e sexo do paciente.Observação dos sinais vitais Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 As atividades de enfermagem no domicílio. podem ser delegadas/executadas por um colaborador interno ou externo (contratualização de serviço. desde que este possua formação específica para o efeito. rede parceira) do SAD. vizinhos. tem duas partes: o bulbo e o pedúnculo. um metal liquido. voluntários ou outros). o qual se expande sob a ação do calor e sobre pelo interior do pedúnculo. Temperatura A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo. A temperatura do corpo é registada em graus celsius (centígrados). indicando a temperatura em graus e décimos de graus. O bulbo contém mercúrio. mediado pelo centro termorregulador. colaborar na execução e avaliar programas ou ações de formação destinadas aos colaboradores da Instituição. O termómetro clínico de vidro. mais usado.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Sempre que necessário. Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal. bem como às pessoas próximas do cliente (família. amigos. o enfermeiro deverá ainda organizar. sendo influenciada por meios físicos e químicos e o controle feito através de estimulação do sistema nervoso. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Não é necessária uma faixa de temperatura mais 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Pode ser avaliada nas regiões axilar. A mais utilizada é a axilar. oral. timpânica. na faixa de temperatura de 35ºC a 42ºC. inguinal ou rectal. Normalmente os termómetros clínicos são calibrados em graus e décimos de graus. etc.elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal  Hipotermia ou hipopirexia . e mais alta no final da tarde ou no início da noite. Respiração Na espécie humana. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Termologia Básica:  Febre ou pirexia .6ºC para mais ou para menos. ansiedade. A temperatura corporal pode se elevar em situações de infeção. porque seu metabolismo é mais rápido.aumento patológico da temperatura corporal  Hipertermia ou hiperpirexia . Exposição ao frio e choque são causas frequentes de temperatura abaixo do normal. medo. Tem-se observado que a temperatura do corpo é mais baixa nas primeiras horas da manhã. admitindo-se variações de até 0. As crianças têm temperaturas mais altas que os adultos. O índice normal de temperatura é de 37ºC. stress.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 ampla. pois raramente o ser humano sobrevive com temperatura corporal fora desta faixa. referimo-nos à troca de gases realizada pelos pulmões.redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal. que retiram oxigénio do ar e devolvem dióxido de carbono. trauma. Pode ser influenciada por doença. sexo. exercício. Tipos de respiração: 1 Formador/a: Benedita Osswald . etc.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 idade. Pulmões: Brônquios.Laringe . Pode ser influenciada por doença. A frequência respiratória é o número de ciclos respiratórios (inspiração/expiração) por minuto. etc.Faringe . idade.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Respiração Celular: consiste no consumo de glicose.Traqueia . exercício. stress. sexo. para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração. com liberação de energia e ocorre nas células  Respiração Pulmonar: consiste na troca de gases entre os pulmões e o ambiente Na ventilação ocorre a entrada de ar rico em oxigénio para os pulmões (inspiração) e a eliminação de ar rico em dióxido de carbono para o meio ambiente (expiração). Padrão de frequência respiratória 1 Formador/a: Benedita Osswald . Deve ser avaliada sem que a vítima perceba.Cavidade nasal . bronquíolos e alvéolos A avaliação da respiração inclui: frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – mrpm). carácter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). O caminho do ar até aos pulmões: . preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial. inquietação.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Deve ainda ser avaliada a frequência respiratória tendo em vista os sinais e sintomas de comprometimento respiratório: cianose. sons respiratórios anormais. dispneia. 1 Formador/a: Benedita Osswald . existe um relacionamento compensatório entre a frequência 1 Formador/a: Benedita Osswald . etc. os pulsos também devem ser avaliados em relação ao ritmo (regularidade dos intervalos . Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco. pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca. Pode ser influenciada por doença. A determinação do pulso é parte integrante de uma avaliação cardiovascular.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Pulsação Define-se como o número de batimentos cardíacos por minuto.forte e cheio ou fraco e fino). geralmente estão associados à diminuição do volume sanguíneo (hipovolemia).regular ou irregular) e ao volume (intensidade com que o sangue bate nas paredes arteriais . exercício. O pulso fraco e fino. Sob circunstâncias normais. dor. também chamado filiforme. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração num minuto. ansiedade. Além da frequência cardíaca (número de batimentos cardíacos por minuto). Esta compensação é vista claramente no choque hipovolêmico. 1 Formador/a: Benedita Osswald . no qual um volume sistólico diminuído é equilibrado por uma frequência cardíaca aumentada e o débito cardíaco tende a permanecer constante.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 cardíaca e o volume sistólico. carótida. radial. femoral. ritmo. débil: redução da força ou volume do pulso periférico  Pulso irregular: os intervalos entre os batimentos são desiguais  Pulso dicrótico: impressão de 2 batimentos 1 Formador/a: Benedita Osswald . A avaliação dos pulsos arteriais periféricos compreende a pesquisa de um conjunto de parâmetros: frequência. popliteia e pediosa ou diretamente na área cardíaca (pulso apical). amplitude e regularidade. fraco.  A frequência e o ritmo informam-nos acerca da atividade elétrica do coração  A amplitude e a regularidade traduzem a função do ventrículo esquerdo Terminologia Básica:  Taquicardia: FC > 100 batimentos/minuto  Bradicardia: FC < 60 batimentos/minuto  Pulso filiforme.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Os locais de verificação mais frequentes são as artérias temporal. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Meios de identificação dos sinais vitais 1 Formador/a: Benedita Osswald . se necessário  Aplicar o termómetro aplicado durante o tempo recomendado para o tipo de dispositivo utilizado  Remover cuidadosamente o termómetro  Descartar a cobertura.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Estado de saúde: abordagem geral em contexto domiciliário Monitorização da temperatura Definição  Consiste na avaliação sistemática e registo da temperatura do corpo Procedimento  Providenciar os recursos para junto do indivíduo  Lavar as mãos  Instruir o indivíduo sobre o procedimento  Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a posicionar-se. se necessário  Limpar secreções remanescentes  Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a posicionar-se se necessário  Assegurar a recolha e lavagem do material  Lavar as mãos  Registar os valores obtidos Monitorização da respiração Definição  Consiste na avaliação sistemática e registo dos ciclos respiratórios Procedimento 1 Formador/a: Benedita Osswald . 23 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Providenciar os recursos para junto do indivíduo  Lavar as mãos  Instruir o indivíduo sobre o procedimento  Posicionar ou assisti-lo a posicionar-se. se necessário. normal ou profunda). se possível.  Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se. se necessário  Assegurar que o tórax e abdómen do indivíduo estejam visíveis  Monitorizar a frequência respiratória: o Monitor cardíaco Aplicar os elétrodos no tórax numa disposição triangular. contar durante um minuto  Observar a amplitude da respiração (superficial. Monitorização do pulso Definição  Consiste na avaliação sistemática e registo do pulso Procedimento  Providenciar os recursos para junto do indivíduo 1 Formador/a: Benedita Osswald . contar durante 30 segundos e multiplicar por dois Se o ritmo for irregular.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Proteger o indivíduo com uma cortina em volta da cama ou fechar a porta. em simultâneo com a avaliação da frequência. de acordo com a derivação selecionada Fazer a leitura dos valores no ecrã o Sem monitor Observar um ciclo respiratório completo (inspiração e expiração). simulando a avaliação do pulso Iniciar a contagem da frequência respiratória: Se o ritmo for regular. se necessário  Lavar as mãos  Registar os valores observados. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Lavar as mãos  Instruir o indivíduo sobre o procedimento  Posicionar ou assistir a posicionar o membro superior:  Ao logo do corpo. se o indivíduo estiver em decúbito dorsal. 1 Formador/a: Benedita Osswald . 5 cm acima do local de palpação da artéria. ritmo e frequência  Posicionar ou assistir a posicionar o membro superior. 1 Formador/a: Benedita Osswald . com as tubuladuras orientadas para a face anterior do membro. Avaliar. Fazer a leitura dos valores no ecrã o Sem monitor Palpar a artéria radial com os dedos indicador e médio. podemos considerar os seguintes sintomas/ condições: Sinais e sintomas que podem indicar uma dor de origem cardíaca Dor torácica tipo: • «Facada». se necessário  Lavar as mãos  Registar os valores observados. Assim.2. Pressionar o botão do monitor para insuflar a braçadeira.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Apoiado no braço do profissional ou numa superfície. seguida aliviar a pressão. durante 60 segundos. se estiver na posição sentada  Monitorizar o pulso: o Monitor de sinais vitais: Aplicar a braçadeira cerca de 2.Questionamento acerca de sinais ou sintomas de alerta Os principais sinais e sintomas passíveis de indicar uma emergência médica são variáveis consoante a situação e a emergência concreta a que se referem. as características do pulso: amplitude. Comprimir suavemente e em. 3. • Esmagamento. • Aperto.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 • Opressão. 1 Formador/a: Benedita Osswald . • Sensação de desmaio.  Vómitos. tipo aperto. resultante sobretudo da diminuição do diâmetro dos brônquios e que altera o volume de ar que deveria entrar e sair dos pulmões. 1 Formador/a: Benedita Osswald . em especial durante a fase expiratória. Sinais e sintomas de AVC  Cefaleias intensas e súbitas (dores de cabeça).  Perda da força ou do movimento de um dos lados do corpo.  Falta de ar.  Suores. Dificuldade em respirar. a respiração torna-se ruidosa. peso ou opressão  Irradiação ao braço esquerdo.  Ansiedade. pescoço e mandíbula.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Dor que pode irradiar para o membro superior esquerdo. Assim. Sinais e sintomas de asma O principal sintoma é a dificuldade respiratória. Sinais e sintomas de enfarte no miocárdio  Dor no meio do peito.  Náuseas. Esta dor pode ainda ser acompanhada de: • Náuseas ou vómitos. na qual o asmático sente maior dificuldade e tem que exercer um maior esforço para expulsar o ar dos pulmões. costas e/ou pescoço. • Alterações do ritmo cardíaco. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Desvio da comissura labial (boca de lado). 1 Formador/a: Benedita Osswald .  Dificuldade em falar ou em articular as palavras.  Comportamento repetitivo.  Incontinência (principalmente urinária). o que pode ser identificado pelo «espumar pela boca». confuso ou agitado.  Dor e ardor na garganta. pele vermelha e quente. É normal ocorrer mordedura da língua. Neste caso. Sinais e sintomas de intoxicação:  Hálito com odor estranho e alteração na cor da língua e lábios. 2. mas na generalidade sem gravidade.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Sinais e sintomas de hipoglicémia  Deve suspeitar-se de hipoglicemia quando se estiver perante um doente diabético que esteve sujeito a um jejum prolongado ou a esforço físico continuado e que se apresente inconsciente.º A crise termina e o doente apresenta-se inconsciente. Normalmente apresenta-se confuso e agitado e não se lembra do que aconteceu. no caso de ingestão ou inalação da substância tóxica. Muitos doentes referem sentir um cheiro ou ver luzes coloridas. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Sinais e sintomas de convulsão Os sinais e sintomas que podem ajudar a identificar uma convulsão podem ser organizados em três fases: 1.º Normalmente o doente grita e cai subitamente. 3. recuperando lentamente a consciência. começando a cerrar com força os dentes e mexendo-se descontroladamente. hálito acetónico. Sinais e sintomas de hiperglicemia  Inconsciência ou sonolência. como ausente. o doente poderá ficar cianosado (cor azulada/cinzenta da pele) devido ao facto de ocorrerem períodos curtos em que ocorre a suspensão da respiração e poderá salivar abundantemente.º Antes da convulsão o doente pode ficar parado. começando a ranger os dentes. pálido e suado. 1 Formador/a: Benedita Osswald .  Sonolência.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Dificuldade em respirar e tosse.  Delírio. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225  Lesões na pele e queimaduras.3.Vigilância da toma de medicação e outros cuidados de saúde As intoxicações acidentais são a terceira causa de lesão não intencional nas pessoas co m mais de 65 anos. originando reações alérgicas aos medicamentos.  Efeitos secundários dos medicamentos.  Rigidez nas articulações.  Efeitos teratogénicos dos medicamentos (provocam alterações na estrutura e funções do organismo).  Reação derivada das peculiaridades genéticas do paciente.  Hipersensibilidade do organismo.  Febre.  Sensação de músculo preso. Os medicamentos. Ação: Embora todos os medicamentos possuam uma ação benéfica mais ou menos específica.  Interações entre medicamentos. Intoxicações medicamentosas Fatores de risco:  Sobredosagem. os alimentos retardados e o monóxido de carbo no são as principais causas de intoxicação.  Diarreia  Dor de cabeça intensa.  Náuseas ou vómitos. 3.  Olhos vermelhos e inchados. 1 Formador/a: Benedita Osswald . os que mais frequentemente provocam este perigo são os analgésicos. mesmo administrados nas doses corretas. enquanto se aguarda pelo corpo médico. por exemplo. a intoxicação por medicamentos constitui. de modo a reduzir ou travar a entrada ou disseminação do tóxico ao longo do organismo. desencadeando o seu estímulo através da introdução de um par de dedos na 1 Formador/a: Benedita Osswald . atualmente. De qualquer forma. em doses demasiado elevadas. pois podem originar uma verdadeira intoxicação. De facto. deve-se tentar obter o máximo de informação sobre as possíveis causas de intoxicação: de que substância se trata. deve-se provocar o vómito da vítima. quando e qual a quantidade ingerida ou inalada e quais os sinais e sintomas que o intoxicado apresenta. o principal perigo da maioria dos medicamentos é a sua administração incorreta. de maior ou menor envergadura. deve-se chamar o corpo médico o mais rápido possível. informações fundamentais para que os médicos possam identificar com exatidão o tóxico e proceder rapidamente ao tratamento correspondente. deve-se igualmente efetuar algumas medidas de primeiros socorros. Em caso de intoxicação por via digestiva. administrado em doses elevadas. por serem os mais utilizados. e os sedativos e hipnóticos. enquanto a assistência médica não chega. sobretudo nas pessoas idosas e nas crianças mais pequenas. Para além disso. No entanto. Caso se esteja perante uma pessoa que evidencie sinais e sintomas graves de uma intoxicação aguda. podem igualmente originar vários efeitos secundários adversos. um fenómeno bastante frequente.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 a maioria deles. de utilização mais comum nos idosos. possa provocar uma intoxicação. Embora praticamente qualquer medicamento. deve-se mantê-lo deitado de lado. Por último. quando a vítima se encontra inconsciente. pode correr o risco de o conteúdo do estômago ser desviado para o pulmão e originar o desenvolvimento de uma pneumonia de aspiração. caso o paciente vomite. o material seja desviado para os pulmões.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 garganta e mediante a ingestão de goles de água morna com sal ou com produtos específicos. se a vítima não respirar ou o fizer com muita dificuldade. caso o paciente esteja inconsciente. para se evitar que. porque a nova passagem das mesmas pelas vias digestivas em direção ao exterior pode agravar as lesões internas e. na posição lateral de segurança. como o xarope de ipecacuanha. Por outro lado. Para além disso. Todavia. deve-se proceder à respiração boca a boca. não se deve igualmente administrar qualquer medicamento ou o presumível antídoto ao intoxicado sem o prévio consentimento de um médico. enquanto se aguarda pela assistência médica. 1 Formador/a: Benedita Osswald . deve-se referir que a provocação do vómito encontra-se contraindicada quando o problema é provocado pela ingestão de substâncias corrosivas. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . gaze. no sentido de garantir os prazos de validade. os colaboradores respeitam as normas estabelecidas no âmbito dos cuidados dos primeiros socorros.Forma de atuação O cliente e pessoas significativas têm conhecimento das regras de atuação do SAD em situações de emergência médica.tipo Betadine. etc. de doença ou morte súbita.Regras de atuação em situações de alteração do estado de saúde 4. sendo a sua localização acessível e conhecida por todos os intervenientes. algodão. pensos.1.1. ligaduras. Deste modo. adesivo. Na viatura de apoio à prestação do SAD deve existir também uma caixa que contenha o equipamento necessário à prestação de primeiros socorros.3.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 4.Forma de atuação 4. O seu conteúdo é verificado regularmente por um responsável previamente identificado. o SAD deverá ter definido as regras e as condições gerais de atuação dos colaboradores em situação de emergência.). devendo a Organização cumprir os normativos legais vigentes nesta matéria.Rede de contactos 4. Os colaboradores do SAD devem possuir formação em primeiros socorros. Em caso de acidente. 1 Formador/a: Benedita Osswald . No domicílio do cliente deve existir uma caixa que contenha material essencial à prestação de primeiros socorros (antisséptico de largo espectro .2.Procedimentos para registo das ocorrências 4. 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Não há uma fórmula para conseguir o controlo emocional pleno. vivências. sua educação. valores. crenças.. etc. depende de cada pessoa e situação. no entanto existem linhas orientadoras que nos poderão facilitar o quotidiano. Caixa de primeiros-socorros O conteúdo mínimo de uma mala/caixa/armário de primeiros socorros deverá consistir em: o Compressas de diferentes dimensões. cada uma delas apresenta aspetos específicos.  Fármacos: o Analgésico. Dever-se-á agir de imediato. o Tesoura de pontas rombas. gerindo as emoções e respeitando o Utente. o Diazepan. mantendo a calma. o Nitroglicerina. o Luvas descartáveis. etc. por isso a torna única. o Anti-eméticos. o Solução anti-séptica. o Furosemida. em que se torna necessário agir de imediato de modo a resolver ou controlar a situação. pânico. nervosismo. O Utente é sempre o principal afetado. o Pensos rápidos. o Soro fisiológico. o Fita adesiva. agitação.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Momentos de tensão. o Pinça. o Ligadura não elástica. o Soro fisiológico. o Anti-alérgicos. o Anti-inflamatório. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Lembrar que apesar de algumas instituições apresentarem procedimentos definidos para cada situação. o Álcool. perigo. o Salbultamol inalador (opcional).Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 o Sistemas de soros. 1 Formador/a: Benedita Osswald . o Adrenalina (opcional). muitas vezes por alimentação pouco adaptada. dobrando a pessoa ligeiramente para a frente.  Ligue 112 e acompanhe o idoso ao hospital. dor ou inchaço intensos.  Em caso de engasgo. pescoço ou coluna vertebral ou se referir ausência de sensibilidade ou movimento dos membros. não se deve incentivar a empurrar a comida para baixo. mas incentivar o vómito ou a tosse. podendo conduzir a iminente desmaio ou paragem respiratória.  Imobilize o local com uma tala. Engasgamento  A situação de engasgamento é frequente no caso das pessoas idosas.  Se por acaso houver um engasgo é importante não estimular a pessoa engasgada a empurrar o objeto.  Não tente levantá-lo (pode lesioná-lo ainda mais)  Pode suspeitar-se de fratura se houver deformação aparente do membro magoado. Como tal necessita de atuação imediata.  Age-se inicialmente incentivando a pessoa a tossir.  Trata-se de uma situação que pode colocar a vida da pessoa em risco. 1 Formador/a: Benedita Osswald . contacte o 112. usando o que tiver a mão para imobilizar o local.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Como atuar em caso de: Queda e de suspeita de fratura  Se encontrar o idoso caído no chão e este referir dor na cabeça.  Se não resultar aplica-se as 5 pancadas interescapulares (no cimo e centro das costas). podendo provocar morte por asfixia ou pneumonias por aspiração de alimentos.  Se a pessoa apresentar pele arroxeada é sinal de que o engasgo está a impedir a passagem de ar. é necessário tossir e induzir o vómito. presença de placas dentárias soltas ou por dificuldade em engolir. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . presente na maioria das situações que envolvem ferimentos.  A empregada deverá de imediato chamar uma ambulância e um médico. a limpeza da ferida deverá ser feita da zona mais limpa para a mais conspurcada. entre os quais o conforto do doente. com consequente diminuição da dor. 1 Formador/a: Benedita Osswald .  Não sendo o tratamento o objetivo da intervenção pré-hospitalar.  A escolha dos materiais que se utilizam na realização de um penso não deve ter como finalidade o tratamento  A utilização de soluções desinfetantes nas feridas deve ser limitada. poderá ter os seguintes procedimentos: • Colocar a vítima em posição reclinada para facilitar a respiração • Desapertar a roupa em volta do pescoço e peito • Manter a vítima tranquila e aquecida • Não dar qualquer tipo de bebida ao medicamento à vítima. complicando a situação da pessoa a quem prestamos socorro. o produto de eleição a utilizar é o soro fisiológico. Ou seja. Feridas  A atuação nas ações de socorro a doentes com ferimentos deverá ter sempre presente que a proteção da ferida envolve vários aspetos.  Os movimentos de limpeza de uma ferida deverão ser dirigidos do centro para a periferia impedindo o arrastamento de detritos dos tecidos circundantes para a ferida. Entretanto. A utilização do soro fisiológico nesta limpeza é indispensável. Deverá ter em conta que as soluções desinfetantes podem resultar num novo traumatismo para a ferida.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Ataque cardíaco  O enfarte ou ataque cardíaco tem uma sintomatologia bastante evidente: • Respiração deficiente e sensação e asfixia • Dores no peito. pescoço e cabeça • Palidez acentuada e tonturas. mordeduras de répteis. Os 1 Formador/a: Benedita Osswald . asfixia por inalação de gases e alimentos estragados.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Envenenamento  O envenenamento pode advir de várias causas. como picadas de insetos. enquanto aguardam a chegada do médico.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 sintomas são. o Quando não é possível uma das duas primeiras hipóteses. utilizando para tal efeito toalhas. náuseas. Passo a passo. dores no abdómen. eis os procedimentos indicados:  Arrefecer a zona queimada com água.  Também com uma compressa. Este processo pode ser feito por uma das seguintes três formas: o Colocar a zona magoada sob água corrente fria (o jato d'água não pode ser forte demais para não arrebentar as bolhas nem causar dor). vómitos. ou com um pano limpo seco. deve dar-lhe a beber grandes quantidades de água para ajudar a diluir o veneno  Provocar o vómito. a empregada deverá avisar o superior para que a vítima seja enviada de imediato para o hospital • Se esta estiver consciente. é fundamental uma intervenção rápida e eficaz. Nunca se deve provocar o vómito à vítima que ingeriu substâncias corrosivas (ácido. introduzindo um dedo na boca e baixando a base da língua ou administrando água morna com sal. o Imergir a zona queimada num recipiente cheio de água fria (não se deve usar gelo). enfraquecimento geral e em alguns casos visão afetada. lixívia. Queimadura Primeiros socorros nas queimaduras de primeiro e de segundo grau  Neste tipo de feridas. através de pancadinhas e com um pano limpo ou uma compressa.  Existem duas hipóteses: • Se a vítima estiver inconsciente. até a dor desaparecer.  Manter o processo ao longo de 5 minutos.  Secar com muito cuidado o local queimado. aplicar compressas frias e húmidas. guardanapos ou roupas limpas. fazer um curativo 1 Formador/a: Benedita Osswald . ou produtos de limpeza). diarreia. nem dar leite a uma vítima de intoxicação. 1 Formador/a: Benedita Osswald .  Nas situações em que as queimaduras têm bolhas.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 frouxo. o acidentado deverá deslocar-se ao Serviço de Urgências mais próximo. em alternativa.  Secar com muito cuidado o local queimado. 1 Formador/a: Benedita Osswald . é possível colocar a zona magoada sob água fria corrente ou numa pia com água fria. de ocorrência de edema). Trata-se de um sistema composto por uma sequência de procedimentos que permitem que os meios de socorro sejam ativados.  Deslocar a pessoa ferida ao Serviço de Urgência mais próximo. permitindo assim o posterior encaminhamento do doente à unidade de saúde mais adequada. e com muita atenção. O sistema integrado de emergência médica (SIEM) é um conjunto de meios e ações que visa uma resposta atempada a qualquer ocorrência em que exista risco de vida.Rede de contactos Os contactos para a resolução das situações de emergência estão em local acessível aos colaboradores e restantes intervenientes.  Arrefecer rapidamente a zona queimada com água. aplicando compressas húmidas e frias (com um pano limpo). mas também que estes sejam os mais adequados à ocorrência em causa. Nunca se deverá utilizar gelo. muito provável. ou.  Em caso de ser uma queimadura de terceiro grau pequena (com menos de 5 cm de diâmetro). 4.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Primeiros socorros nas queimaduras de terceiro grau  Remover roupas apertadas e jóias (podem ficar ainda mais apertadas no caso. se o lesionado apresenta complicações respiratórias. Verificar também. através de pancadinhas e com um pano limpo ou uma compressa. usar compressas húmidas frias. durante 5 minutos.2. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . Alerta Fase na qual se contacta através do número nacional de emergência médica (112).Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Fases do SIEM Deteção Deteção da ocorrência de emergência médica que corresponde ao momento em que alguém se apercebe da existência uma ou mais vítimas. Pré-Socorro 1 Formador/a: Benedita Osswald . dando conta da ocorrência anteriormente detetada. 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Conjunto de gestos simples executados e mantidos até a chegada de meios de socorro mais especializados. Ou seja. com o objetivo de as estabilizar.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Socorro Cuidados de emergência iniciais efetuados às vítimas de doença súbita ou de acidente. 1 Formador/a: Benedita Osswald . Tratamento / Hospital Após a entrada no estabelecimento de saúde mais próximo a vítima é avaliada e são iniciadas as medidas de diagnóstico e terapêutica com vista ao seu restabelecimento. os intervenientes no sistema são: • Público em geral. garantindo a continuação dos cuidados de emergência necessários. não podendo afirmar- se que existe uma única entidade ou profissional com responsabilidades exclusivas na prestação do socorro. entre outros. transferência para um hospital de maior diferenciação. aquele que deteta a situação. diminuindo assim a morbilidade e a mortalidade. onde irá ocorrer o tratamento mais adequado à situação. Existe sim um conjunto de intervenientes que vai desde o público em geral. Se necessário pode considerar-se posteriormente um novo transporte. pessoal e carga definidos. desde o local da ocorrência até à unidade de saúde adequada. Um sistema de emergência médica depende de tudo e de todos. até aos elementos que permitem que a assistência de urgência seja possível. Transporte Transporte assistido da vítima numa ambulância com caraterísticas. • Socorristas de ambulância. • Bombeiros.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 • Operadores das centrais de emergência. • Agentes da autoridade. 1 Formador/a: Benedita Osswald . O número 112 DEVE ser SÓ utilizado em situações de Emergência. No entanto. Numa situação de emergência em que exista risco de vida para um doente. se não forem aplicadas medidas básicas de suporte de vida durante o tempo que medeia o pedido e a chegada do meio de socorro. ou seja. • Enfermeiros. De todos estes intervenientes. etc. A chamada será atendida por um operador da Central de Emergência. • Etc. 1 Formador/a: Benedita Osswald . A chamada é gratuita e está acessível de qualquer ponto do país a qualquer hora do dia. a outras situações.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 • Médicos. cabendo a este organizar programas específicos de atuação para cada fase. O INEM tem vindo a ampliar a sua rede de atuação. que impeçam que a situação da vítima se agrave até a chegada do socorro. através de Subsistemas. • Pessoal técnico dos hospitais. os que têm como função iniciar os cuidados de emergência no local da ocorrência e manter esses cuidados durante o transporte até a unidade se saúde são os tripulantes de ambulância e as equipas médicas de emergência. O 112 é o Número Europeu de Emergência. sendo comum. é necessário compreender que em algumas situações é fundamental que o cidadão comum execute alguns «gestos» que permitam «dar tempo ao doente».. a recuperação do doente pode ficar definitivamente inviabilizada ou dar origem a sequelas permanentes. tais como incêndios. ORGANIZAÇÃO do SIEM: Esta organização é da responsabilidade do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). para além da saúde. assaltos. que enviará os meios de socorro apropriados. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Em qualquer caso de emergência. de Norte a Sul do País. 1 Formador/a: Benedita Osswald . consoante a situação verificada. A chamada é gratuita e é atendida de imediato pelos centros de emergência que acionam os sistemas médico. o número 112 pode ser ligado através dos telefones das redes fixa e móvel. policial e de incêndio. doença súbita.  Há quanto tempo se iniciou. tente saber e comunique:  Queixa principal.IT02. n.  Quais são os sintomas associados?  Doenças conhecidas. Em caso de doença súbita.  O QUÊ (tipo de ocorrência: acidente. responda com calma e siga as instruções indicadas. A eficácia do socorro depende da sua colaboração.Procedimentos para registo das ocorrências O SAD tem identificadas as situações globais de emergência e a forma de atuação (ver impresso IMP02. 1 Formador/a: Benedita Osswald . pontos de referência.PC05 –SOS). informe-se sobre os pormenores que a Central tem necessidade de conhecer:  ONDE (local exato da ocorrência): rua. parto. intoxicação. Todos os intervenientes (colaboradores.º da porta. etc. cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) têm conhecimento dos procedimentos a efetuar em caso de emergência.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 As Centrais de Emergência ativam os meios de socorro adequados de acordo com a sua informação.3.). queixas).  QUEM (Vítima/doente. incêndio florestal ou outro. Antes de ligar 112. número de vítimas. A sua colaboração é fundamental sempre que se encontre em risco a vida humana. estrada (sentido ascendente ou descendente). 4. Preste atenção às perguntas efetuadas. assinadas e integradas no Processo Individual do Cliente. 1 Formador/a: Benedita Osswald .PC05 – Cuidados Pessoais e de Saúde.Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Todas ocorrências deverão ser registadas no IMP01. datadas. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald . Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald 2012 Alves.gov INEM – Instituto Nacional de Emergência Média http://www. 2005 AA VV.anq. INEM. Projeto Delfim. GICEA - Gabinete de Gestão de Iniciativas Comunitárias do Emprego.pt 1 Formador/a: Benedita Osswald .Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 Bibliografia AA VV: Manual de normas de enfermagem: procedimentos técnicos.catalogo.inem.Gabinete de Gestão de Iniciativas Comunitárias do Emprego. Ed. Pereira. Instituto da Segurança Social. Manual de processos-chave: Serviço de Apoio Domiciliário. GICEA .. Ana Paula et al. Programa de cooperação para o desenvolvimento da qualidade e segurança das respostas sociais. Fátima. Noções de Saúde: Manual do Formando. 2000 Sites Consultados Catálogo Nacional de Qualificações http://www. 2000 Sanches. 2008 AA VV:. Manual do formando: Apoio a idosos em meio familiar. Manual TAS: Emergências médicas. Maria do Carmo. Ministério da saúde. Projeto Delfim. Curso: TAFAC_ativos – técnico/a de Apoio Familiar e à comunidade Módulo: Estado de saúde – abordagem geral em contexto domiciliário – UFCD 7225 1 Formador/a: Benedita Osswald .


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