..JOGOS DE A EXPERIÊNCIA DA MICROANÁLISE dacques Revel organizador tradução: Dora Rocha ~,(lJN1S1NOS Ô , i?}J?'-!9teca I N').QJ.C:J..~Y..!..f.... Sumário I) II (li li, (,I 1'1)11'( lHA IIlJNI 111~11 ti 1101111 I 11 I I 00 '/'11, O I) .I, 110 _ Fax: (021) 536-9155 111111 I: 'tiillll I I r~v,br 1111/1://www.l/..v. hl'/publi acao 'diC; () ,"scrvados à A ,.Ã GETULIO VARGAS 1\ l, I O _ 62 andar I io d' Janeiro - Brasil li,VI,d 11 ti ,I il rl'p~ll lu .!io coral ou parcial desta obra IilVI'.'\(1 I I, 1IIIIIlItA(:Á( _\I(:INAIS: Maria Lucia Leão Velloso de Magalhães A: M~rll/l A/I'V I'.I.H'I'I NI 'ti B~lrhoza Denilza da Silva Oliveira, Simone Ranna Jayr Ferreira Vaz, Iltvl\'\I\: 1'1111111/(,'\1\ AI 'itliis d' 13'Itran e Mamo Pinco de Faria :1\ ÁI'I A: H 'Iio Lourenço Netco H ha atalográfica Mario elaborada pela Biblioteca Henrique Simonsen/FGV I Jacques Reve1; organiRio de Janeiro: Editora Fundação () ra ionalismo posto à prova da análise M ir )llflO, ~ le 's alas: a 'xl 'ri n ia da microanálise ""'1 1Ir; Iradu : o :1'1,,110 Vnrgas, 01', Rocha. - Abéle ]l (8. It, 1,11 1I 101IlWI1Ii.I, ,Pl' 1111 II loIsll~"('II, I. J l'vl'i, /11 11111' ,11,11111111,1 +1'111111 VIII I1 , ,'(lI/Sfm;/, I (H o "ma f'()" pl to "111; ro ": h tir;/.' Nrr,rtlt III; '1'tJ,lfm ia" "/11111111 I' I' ! riAncia: indivíduos, grupos e identidades 1'/11 ""/111 IiO s ulo XVII ,'III11!w/"r{lmentos, lI) recursos, processos: antes da "revolução" Apresentação m/I umo ,I bi(l/:ret/ia como problema I li Este livro , Tecnologia ria reunir bastante (entre vasto: nasceu de um seminário. tomou a iniciativa outros) historiadores original. Em 1991, o Ministério de organizar um encontro em torno da P 'Slllli, qu I francês (1, ( 'li", e antropólogos de UIIl 1'1111 históri "Antropologia contemporânea As questões duradouro e antropologia i I "ia não era exatamente I ir> haviam logos exerciam Ao longo dos anos 70 e 80, encontros d~,< ( sido freqüentes. um fascínio e os métodos de trabalho dos '( 111 dll sobre os historiadores, como 110,PII, ' 1 a afirm:lç:'n I cio O haviam 'lnologia hibridação J' 'li feito os dos geógrafos foi o resultado da aventura. que e a seguir dos economistas: desse investimento homogênea, talvez, histórica e de uma t d t:lliv,1 di !,.1I1I'111 lIi,I'/, I a posteriori parece menos qu' nos pr tagonistas muitas P 'ri 'ncias A união disciplinar heterogêneas, e também - que se operou 'nt. 0:1111111 coisas, freqüentemente de pesquisa genuínas às vezes contradil falsas novidades. Que o julgameilto tiv Nã( ',,111' Ilqlll I( I I liI 1'1lZ -r s~u balanço, pio -, ninguém que seria aliás prematuro. negativo a r 'SI 'il(l i posil ivo ou decididamente do.' ohj 'I( s dos histOriadores 1111 - 111"hoj III\(I lI' , 'li,' v ,I na Franç'l, npr -s 'nw I ic I,' ha,'lul1l' como recentemente Inos o ',~I 1I1 pode negar que boa parte da renovação efeitos. das inl 'rl!lI',I,' foi, para o bem ou para o mal, fruco d 's.''' 11111 11 não parou de produzir mas é largamente os m 'smos O movimento na historio foi 1 arli 'Id:lllll 1 atestado rafia ioJ1t 'lIl11r10IHd, traços característicos: sensibilidade difusa, ':1 n,uitas uma notáv /!. '11'Io.'idlld 1"/"1 11('iI I I11II 111 'I' '111:d 1~lli:1Ia 101' lima um qua 1m d' inr'r'ss' '111' n, I fv 'I, un 'I pdti v 'I. 's S Ivag 'rn 10 'Illpll, 'tllll' '1111 ti, ,"lia 1'1111 ',polld 1II('II(() dllllllllllllll ',lllllllliilisl 'xaJ.( '1'0 pr -I 'nd 'r <111 - no novo l", dos hisl()Iilldlll 'li 11111'nlIISia,'ll)o COI))IIII' v -I da I i1t'1. dos :!1l110P 1101',0,. ) 11111 ill/'IiI:11I1I '111', I oi>ra ill'lWII 11111 1111)(1 '10 l' llllli\ 11111' ',111 Ld' d' (:ll1l1dl dl' plll ,I 1,( vi 1'11111'.'. 11" 1.1/' 'ito li' SIII di ('lplill,1 . 'Iw('il' 11(111 I II 1111'( III 1.1' li ;11I11I1PIIIII!',i.lplldi I plllllllllll 1111I11111t11 I1 11 II1 1I1I I 11111 11111,111111,11111.1'11,11,111 I '1111'\\1lilllÍlld 111]111111 .lilll(ltl li s' abrir a uma perspectiva histórica. que hoje se tend '11 's· C[uecer. '111" iVII. org:lni. H. que é preciso agradecer. aos :Ias pclo se juntaram.3 a temática micro-hist ri '11.. '1'l'I'IIIII1I'.//('111// 11'(/'1/1/ 1'111/.'i1l1iIlS I ode servir de emblema a essa abertura.1 11111'1111 1111111111111.~t:l ) 011 III ' li qlllll fôramos convidados a refletir.' textos que circularam antes disso não tiveram repercussão sensível.1 IH'II 1111IiII1 til . o estruturalismo co'111. os pOli 'o. É preciso.'lI!wisllll1d/1i'/III/I/[ctl'ISt'!t'('/1I1) 'XIJlI'/S". I 111 I1I 11 \' IIdllll IljH 1. I. A fór11111111 1111' 'I's imaginaram pretendeu claramente fugir dos balanços e avaliaI'. que ela. " mais amplamente. 'cenlos SIII'd:ln. que t 'nlll· remos examinar mais de perto. . Agratl livier ti.·A. 111111.IIl'IIIIIIIIIIIII' "I. 'I'Sp d \11111 . seriam convidados a comentar c a Titi ar I I I 'XIO". li I I':m. I 1111 111\ 11111111 IIlillll'II' 111111111 dllll 11 1111/11111111( :.'111 I z seletiva se explica enfim pela ausência. Al[habc. a (1'1. quais A. '111I>'n 'fíeio de uma dimensão nitidamente problemática. .'I'. feita por historiadores que se aproximaram 'm 1'111) '11(1 d . 1111:1111111 di 111111\111 . Se foi mais que isso. do li"' 110 l'illlll '11 '(11111'11ti g'n I{os '('illllll Silllrellis. 11'0 diferentes. Levi.111111.I v:íria~ vezes encenada. 1111 1111"111'111111111 li.o:atlor's Ilj)(lio I1l:1t 'rilll . de Jean-Pierre Vernant ou de Marcel Detienne sobre o 1111111 10 grego. l3ensa.• teve praticamente ausente do debate na França. reconheçamos.lill/. d I 111111111111"111" 111111 111 1111111111111111111 lil I 11111'111'0111111\11 . '1'0. em ge111pll'll (. Antropólogos e historiadores adquiriram portanto o hábito de se ler e 'li 'ontrar. I A r 'gra 10 jogo era. Expli 'ando III ' Ihor: a miero-história não procurou nenhum desses títulos. "" I ) I'IVII( Io.. dlllll' Mil 1\1 (:lililllllii. A idéia era 11 1'1'1 1111' III11asérie de pontos e de questões em torno dos quais as duas dis111111111.1. . I'. afinal de contas. ('()()I'li '1I1. o terceiro 11 11 till pr 'o '1'1 açõe~ recentes com "O espaço público e os lugares do polítiI ."11)111. áreas e referên 'ia~ I ' )11 'IIS I adiam ser muito diferentes.1111..) I t1l11'lInr' vlnto tempo desconhecidos.1 '.1111 I 1111 (:1'11111 di 1111) I 11 1"1I11l11I11 11' IIdll d. pôr à prova suas certezas mais arI li}" ltill. . Três temas nos foram propostos. 'xp 'ri. é sem dúvida a seus 01'/!. a um tempo clara e fi VI I.\'IIIIIIIIiI~I' 1I111t111/'1I () 11/\11111111111111.I. .'lIl'l'icl/l. I IlId. 11111. de Emmanuel Terray sobre os reinos africanos.' . Ele não tinha aliás im111IIido 1111' sc desenvolvessem experiências de pesquisa decididas a levar I 11\t'OIlIII a dimensão do tempo social: basta pensar nos trabalhos. até muito recentemente. c Ab61t:s.(itlllslc'I'/ 11/1)/1It/I/ '11. '011 r'r 'n istas contactados.1'1. EsslI . 'omeçaram a produzir efeitos.1Ç' o do s gun 10 tema foi nfiada a un anl'rol ólogo. em tudo illlli.~. 'rar I Althabe. praticamente. Sl:es. Enquanto ideologia científica prescritiva. muitas vezes francamente hostil. eao historiador que assina estas linhas.'11los alguns anos.4 Seria portanto falacioso conferir-Ih 's. rio r '1111ill reglllarmcntc M.Idor 'S. 'rlllti.j li mos então dar à reflexão a forma de um seminário fechado na École des 11:111 tes Études en Sciences Sociales. de um pm 'rlllll I Ilnificado e articulado que desde o início desse à micro-história o estatlllO ti ' lima proposição alternativa e a legitimidade de uma escola. o s 'glllldo intitulava-se "Micro-história e microssocial".IIIII/li 111/1111 111111111 ('I 111111 1 11 '1"1 '11(' 11111 . até a tradução para o francês do grande livro li ' iovanni Levi. num determinado momentO forlll)1 11('(I IlI.111111. 'nl'lll c..'VII. 11111. Primeiro.1i1 I' 1'. uma acolhida par 'imo· niosa e reservada.li/IlIt'. Yves Duroux e Mareei Detienne.li 1I 111. contudo. sua sensibilidade e trajetória. S.-1'. as tes ~s los micro-historiadores tiveram.pareciam 11d('lillil SllllS interrogações e suas apostas.'i.1"11111)\11///111/\1/111'1:1'. 1I1 1111111 I '111 N' 1IIIillllbo ('111111 I (11 I' 'SCI'IISII' ' lrill.i tura deste livro: a microstoria desempenhou um papel decisivo. em 1989. O 1I"l1ll'i1o r ·r'ria-se a "Os regimes de historicidade e os modelos de tempoI t1ld Illt-".'.1.~ P' I' I' . se quisermos. ajudou a molli 11 'lI) profundidade neste último quarto de século.. procurou chegar a uma codificação lilll I)()II '0 n ai~ rigorosa: poderemos ver aí. I . Poder-se-á dimensioná-Io melhor após a I . 111. " o "III1ISll'I'IO I 011'. nos perguntarmos por que esses trabalhos. <I m u ver." o. às vezes em torno de projetos definidos em comum. mas cujos projetos. Depois porque. porque na Itália (e fora dela). 1'111111 " 'ria.111111'111 I\I). 'M... 11 Ii/'. entar fórmulas inéditas.'. afinal di~1illit. a S.('<Iill 1 "I I' I I 1111 I' 11\ dI viii 1111.I. em todo caso. Mas qualquer generalização 1111 I I II Ilhllsiva. Lariga .11 111 11111111" I I1 1I1111'ItlIIIII I li' . pl'. 'pel'il'. um sinal do empiII'IIII() OI>SI inado da corporação dos historiadores). Revel.sultado~ provisórios circulariam sob a forma de papers entre fi 11I1I ('IPIII1I's. 11. Os exemplos 'I illll) b 'm mais numerosos no mundo anglo-saxão: a obra de Marshall . II/H'j I ) 111 li/ti I 111 I': (.2 Os textos que se seguem são o resultado coletivo do trabalho que então se realizou.. ti I 11'11 1 '1111I 11 t1i:WII" pl' 'pllnll 11111111111'1111I "'1\ "ti 111 1111'1 ('I 111 dlllll 11111IIIlII 11 "II'lilllll.ln I" . I1 inil'illi i. illlllllft. . 111 110111111111 . O encontro que nos foi proI () iI" ~'1l1 I {91 poderia por conseguinte não passar de uma versão a mais de 1111111 P 'C.I/.er o balanço de uma confrontação que nunca chegou a uma verda11'lill 'Slllbilização (nem. foi antes lII11l1" P 'riência de trabalho. como se pode ver. uma força e uma coerência que eles não tiveram. evitar dar a posr 'rir ri uma versão da microstoria simplificada e demasiado unívoca. "Micro-história e microssocial": o título do tema que nos foi sug rido remetia claramente à proposição historiográfica elaborada e principalm '111 ' posta em prática por um pequeno grupo de pesquisadores italianos n finlll dos anos 70 e na década de 80. e isso d vido li pelo menos três razões. 1111 11. L 'eredità immateriale. De comum acordo.l.'lIlI 1i 1" '1lar já a partir do meado da década de 70. Era essa. G. o conjunto das ciências sociais . por sua vez. foi sugerido que preparassem o encontro 1'"1 111( I" d ' 11111 l:f·. aliás.balho de reflexão conjunta cuja fórmula era deixada a seu I II11 tio 't'lIjos rc. 1111111111111 '111 11)1) 1(: l/I . mais uma vez.ldl\! (d. i '/( fescription de Clifford Geertz.011'fiio li' nnsil 'ra 'hisl )rill IIl1iv '1/ 1111 It. N\' 1110 pod mais S~I' onsiel rada evidene' por si s6 011 n~o po I mais s 'I' d I i 11 itll 1iP nas 'om bas" I a d 'S 'rição 'st:Hísti ':1 I' Pl'oll"j '(1. 0. (.e às vezes ignorando-se 11I11:IS às outras. de uma profissão ou le Ilm:l 111. Por mais excessivas que sejam em suas 1"01'11\1111 ções. por muito tempo dominou a pesquisa 111\ história e em ciências sociais. a história da vida cotidiana (seI ill melhor traduzir: a história da experiência cotidiana) na Alemanha. é provavelmente uma afirmação que não choca mais nin1'. e s 'U 'ap '11lll' 1'.0 mo. As tentativ \.lhl IlIlrildl'lIrillllll ~I 1. manifestando todos os sin:lis lil 1\llti viva satisfação. atamente porque tinham as vantagens da evidência e da simplicidad •.11111\. todas vieram nos convidar a rever coni('e.E l:ssa história universal. Todas guardam uma dis!. independentemente das trajetórias e da experiência social dos membros q I1 ' a compõem. v I'i~s experiências caminharam paralelamente . 1')11. por exemplo. 1111IílllIll duque d'Auge esfregou as mãos. \' qlle. dar a essas proposições mais unidade do 1111' 'hs tiveram: quaisquer que sejam o nível de suas exigências e o rigor de 1111 formulação. io de vassouras" ou. 1(1.llltil I.'I f'IlCU ras e à eficácia dos processos sociais maciços. . Evitemos. mais particularmente. Vasto programa.' 11111/\I\IIII'hl 1II11 11I" 1111 1I I 11111 11 (1'111. Dei '1110.). I'. entre outros gracejos. acusan IO-lIs. Suas premissas e seus camiIIhos foram por vezes muitó diferentes. todas se esforçam para dar à experiência dlHl 11101' 's s ciais (o "cotidiano" dos historiadores alemães. . ' portanto como um experimento alternativo.qllisa 101''s. um certo número de traços característicos. anônimos.\litl/l'dill/"llridll'II(lllld 11"I'lIiI. hoje.. 1111 1111 11111.1I111111 IlIdllll.'16rin Ilniv '1'5111 111g '1'[11. e que só progressivamente definiu seus próprios camilIilll . 11 I1111111 lillI d 1I1i11l11'!'illilll r 11111 111II1 1111111 1111' II11 ti f\ 1 I 111I li 11111111 . derrubar algumas certezas.por novas. que apresentamos aqui podem portanto ser entendidas antes de mai nada como sintomas de uma insatisfação diante do desgaste de paradigmas ci '111 ficos que inspiraram grandes painéis da pesquisa em ciências sociais a pari il do fim do século XIX e que de modo geral privilegiavam enfoques de I'ipo macroanalítico. Ili!) I. e até mesmo subsI 111 111. ri '11111. I 'st'lIn"llr~s I 'pois. 1111111 ('llil'l IH'IIdi 11XIII "1'1 li 1IIIIilvII ti 'ri 1llIll'hlllllllllilllllllll\11111I 11'1. Raymond Queneau f01'1I ' '1'11 lima ilustração divertida dessa crença no diálogo que.ia crítica em relação à abordagem macrossocial que. a convicção de que a importância de um fenôm '110 " dI "rea maneira.llltll'l 1 li 111I'111I I. aumelltalldo o objeto da observação? A aposta era que apareceria uma outra tralllll. basta lembrar enfim a reflexão crítica so111':I 'oncepção e os métodos da história social esboçada pelos Annales nos úlIililOs anos. qlle por muito tempo pareceram ser os únicos a chamar a atenção dos 11('. de se trancar voluntariamente dentro de um "armií. não faltaram críticas acusando as microanálises de ceder à moda do sm 111 /8 beautiful. o "vivido" de til 11. 11l. já onseguiu. I'.111'11111111 MI \iill riL 1'1111(" 1111"11111' r. )'1' I 'sl:jais saber exatamente? . assumiu uma expressão I r 'ot'IIJllld I. h. ou ain Ia a mobilidade geográfica ou social como fenômenos I 1\I'. A partir do fim da década de 70. depois. elas foram contemporâneas de Lim tempo de anarquia episte1110119i a do qual talvez mal estejamos começando a sair. I iz. explicar a industrialização ou 1 Ildllllliz. '-111': II .1. não devemos esquecer. 1"aLI. 11111 1)(1111 r 'rnpo? 01 tinuo esperando tua resposta. elas traduzem uma forte reticência em relação a estratégias d p 'sq IIi sa que vieram se contrapor a uma tradição científica poderosa. sob modalidades di 'rS:lS e muitas vezes tacitamente. também é outra afirmação que parece indiscutível .1'1ti ('111P Ilti\'ltllll'. de partida para a guerra. mostrou ser de excepcional fecunclida I" A clborclagem microanalítica colocou em questão convicções que eram fOI'l<'. lIinda a sim. n . em Les fIcllrs IJlc'u 'i" pl ' frente a frente o duque d'Auge.5 nas 111t'dli. P 'nsaS da história universal em geral Ia I iseóri:l g '1'111'11\ 111\1 Iil:llIlIr. 11i. Ias tentativas de emparelhar a história e a antropologia de que falávaII\OS acima e.O qll . pior ainda. I\I('IIS ('111111 1'z.ay~(). e alguns de seus considerandos foram 'on ll'aditórios: basta pensar na Alltagsgeschichte. de "dar um microfone às formigas". 11' 1\ id neida le le urna coletivida le. bruscamente. ainda mais porque a aven1111'11 dos micro-historiadores não foi isolada. executado '1111\(' 'ITa d ·sorden. A opção por uma abordagem microanalítica apresentou-. arti '11I:ld I. . incons(' I 111's.hssa questão parece ser bastante pertinente. uma outra organização do social. porém. Elas não devem ser confundidas.'.illilllS? 111SI(íli 11'.. registradas as zombarias. 'stOu 'S uwnclo.' 's 'sta belecidas sobre a construção do social tal como a pensam as disciIllillll. De modo mais amplo.m 'sl11O que permaneça em aberto o problema de saber como articular de maneira rigorosa a relação entre a experiência singular e a ação coletiva.1111 ti. Elas compartilham. proporcional às suas dimensões. r011 l1~uico 'al1s:ldo . '''"1\11111111 (11IillI. no fascínio que exerceram sobre um bom 1111111 '1'0 de pesquisadores em todo o mundo a antropologia interpretativa e a li. Mas isso não era evidente para todos.\ I 's (HlJ 11 ns. Que aconteceria se convencionássemos mudar a objetiva.loh 1111 'S qlle imporiam sua lógica própria ao comportamentos dos indivídlllll dos gl'lll)OS.homólogos italianos) uma significação e uma importância frente ao jogo dllH '. sobre a qual te interro uei já 1'11'/.' 1111 s atribuem como tarefa estudá-Ia. Alil.diss' O 'ap'L o. quando não à tentação de um novo irracionalismo. Que não se pode mais. . "L1 lu far àqueles que não deixaram nem nome nem vestígio visível. Não surpreende que alguns historiadores tenham esbarrado n ss' ponto com a reflexão dos antropólogos.ser pensado como uma tentativa de apreI IlIkl <'onjllnl'OS. 'siln 1I'('llIlh '('('1' <111'1111111 I' '1IIiLllld' . afinal de contas.s ' atribuir como tarefa explicar a lógica da significação dessas I IH I i I1'iils 'm sua singularidadc. os modelos explicativos utilizados a um tempo pelas ciências sociais e 11'10 S'nso comum remetem mais ou menos a essa evidência. senhor. i\ 1 aioria das historiografias ocidentais passou a se empenhar em deliI 'r.'1 o do nl 'lodo IliÍ '1'01111 li Iil'O I '111 'tllllll 11\ tllll ptillt'lp li Ijllllll 111111 I IH 1('(.1)('11II\. Ela foi durante muito tem11111'. l' I' <111 ' as C.il'lli IIH' ti .bradou o duque d'Auge.'0 'illl lIiío ':I l1l '. que estamo. 111mb'11\1'I)()stanl 1111 'ol\1pl 'xid!ld'.. 1 I' .' . como o crescimento do Estado. todos compartilhamos espontaneamente .e terá sido esse o caminho ('(1111 llillior fr 'qüência adotado . podem ser lidos em termos completament ' diferentes se tentamos apreendê-Ios por intermédio das estratégias indivic\ll. em levar fi s ' rio migalhas de informações e em tentar compreender de que maneif'l 'Sll' deta)he individual. vindo d(' Itll a disciplina que hoje tira legitimamente boa parte de seu [rescfgio d . e uma outra que tentaria 11'I" 'Il " 0<111' 11ontcce no processo inacabado de uma história. I 1I(' '.. Ele podi 1111111) 'm . dt 'rnaciva encre uma abordagem que privilegia a identificação d ' sisl 'Ilil Id01b )Ii 'os g rais.111I' '1"1 11111. leitores atentos dos etnólogos. Ora.' di O IImll v 'I'S. foi. os 'rllllcl'S 'os li 'qll 'nos. 10IlHJII-SCa das massas e dos processos anônimos que governariam a vida do. Não é certo que as teoI 1I1I do '<loS. a dos reis e dos grandes generais.'Il~o-lineares. (' lIollr ·ss 's r '11as. "Quem construiu " illl. 1 11111\' 11dI' 1111111 I . l. <luan 10 não 10 xcepcional.' nlint'IS 'III:IS f'lImb'm parti iram. Ele pode . ou mesmo de conjuntos milito maiores. a {. Um tal projeto pode contudo ser con('I "ido 'I\) t 'rmos muito diferentes. '10 los são assinados por um autor. Mas é bom r 'l'olll.' I: ( ) que não significa que fossem exatamente as mesmas nem que toss '111fil 111 'tricas). à SIIa m'lncira. dos homens que ('o· ram postos diante deles.em que escolhemos nos situar.a dos atores. Sofisticados ou simplifiI' Idos. ma' om a 'onvicção delue 'sI1 vil! I. a das situações relacionais. a f()I'~ mação da sociedade industrial. mais recentemente. É o cansaço..Quê? . da "gran I'" históI 1 di <111 d 'I!I. I ro\)I mil lillli 111 o r tlnlo 01'01' 111\)allo ' um 1>~lio. a preocupação d ' r 'Ikl il I III.('()I'respondem necessariamente grandes causas. Não para ceder novamente à vertigem tllI Iltilvidllll1.as nos.c é essa a preocupação que compartilham essas novas Itlllll1l 'g 'ns .(. As coisas s r 'v ' laram um pouço menos simples.s '111 lúvida alguma foi determinante nessa aproximação.' L1nss 't' portas?". '1\\ '11Iljlllll'(). I'vlldw IH' Iil ('ílllvi('~' o li ' <1'1' o L'11'11('1 illl 'n. 1 ' liVlIl. E o nervosismo.il'i(' 1\'111dlll 11' I dll .'l'll lido.'I NO.tilo I~ hamar sua atenção para a importância e a complexidade dos pro. Vi'''.1hOl11('IIIi>l11 I1hlllll IIto d IH h'II'. sem dúvida. aqueles retalhos de experiências dão acesso a lógicas so ciais e simbólicas que são as lógicas do grupo. 1(' lIiv 'I'SOSlados. 11. Aqui também. das . Fenômenos maciços. que as preocupações dos nossos parceiros cruzavam com.1 '\)1' . du11111' muito tempo. está hoje sendo posta em questão. Aceitamos também de bom grado a idéia de que a grandes efei111. individuais ou familiares. é ela que.1LI'IS operações induzem construções diferente do so 'ilil.s 'olllli 11I (I .('011101111111 I. Mas são construídos de maneira diferente. 11 'I 'dilO. di i' (' til d ohs '1'. poderia servir de exergo a esse vasto esforço para I ('I('V 'I' Ilmll história "vista de baixo".mesmo que elas tenham ao menos o 111 . e nós descobrimos. O traba)ho de campo. A decisão de dar espaço à historicidade das configurações 'SIII I.'I!'fltam Ic objetos bastante div rsos mas lodos. Mais importante.iNtil Iil( 111111. convi ção de que existe uma grande e uma pequena história que se (11' 'nl em função de uma hierarquia de importância. 'ompl 'X.a. vação .cujo sucesso contemporâneo conhecemos.'~' dir.Que diabo de língua é essa? Será hoje o teu Pentecostes? -' Perdão. Essa hierarquia foi. homens.1101'11 Ia porque era considerada inessencial. das trajetórias biográficas.' V 'I? 'Ihdo.1111'apacidade de formalização e de generalização.N tIl 1 .11 lIr 1i'1('1111\11 di I'IH(1.' habituados a pensar em termos globais. tinham do trabalho destes. ao menos 'o· mo o imaginamos de fora. ais. mas todos for:11l1 di. não é uma ilustração exemplar da abordagem Cilll' os primeiros tentavam definir? Ele consiste. l'tllllp 11'1 ilhllll\ II m 'Sl11a pr () upaç:10 'om a xp 'rim 'l1taçl o: <111'Ill'Ollll'l' 11I hil1( ('S ' d' 1\\0 lifi '11rn10Sas 'olldi 'õ 's da obs 'rvaynJ ' dll 111\liN' <111(' 111ttll'lIlll11"o. Mas é nesse ponto que a reconsideração da experiência dllll 1101' 's sociais adquire toda a sua significação. a dos enuncia los . ao longo deste trabalho '()njunto. Era essa em todo caso a visão que os historiadores do nosso grupo.'. le caracterizar comportamentos globais e médios.' ( 011. . 11111i1 111. Essas balas de canhão s:1o terríveis: diabólica invenção!6 orno o capelão Onésiphore. O dif r nt " distinta. sejam de grande utiI l! Id ' p:lrn o historiador praticante . faln I d' história para historiadores. Não só porqu . Os e 'xWs 'lu se s guem lodem portanto scr consid rados vali I\. (c tantas vezes invocada) apóstrofe de Brecht. Isso não acontece mais hoje 111\tlin.'1111d 'lll'IHI~'n 10 do nfv·1 di 1111 11. Eles não se tornam por isso menos important 's. Li • 111 i I I Ti~lr a experiência dos atores reconstruindo em torno dela o cone "to (111 11111 's os contextos) que lhe dá sentido e forma. I' 1111111111'1'11'111'.bélTl cm outros termos que não os de uma totalização implícita. quando não universais. 1111111111\ \1111'1\ IIIII~'\II 1111'. I. ()I. ti' . SiJ.' 1i I 'ieura destas páginas: duas posições essenciais se esboçam entre 11l1~ 1\0 <fll ' respeita às relações entre as abordagens micro e macroanalítica. aliás.l A segunda entende a mieI' -his! )1ill ((I 11\0 1111 a interrogação sobre a história social e a construção de s 'IIS ohj('!(1 • I':ssos modulações particulares do tema micro-histórico já estã na.'1I1'11I11l\111 IIls <111 slIl." '111 IIII:'I. De nada serviria endurecê-Io. longe diSSO. muito longe disso.I 10 lum ncebidas em toda parte em termos homólogos. I' r 'strito de grupos. til Idil'. ia. 117.:nl:s.I \/I/lI/Ii·~. I~ Isental. Sua cultura disciplinar.!. talvez algum dia separá-Ias. bra '. Gribaudi. I I 1111' Idll"" 11/111 orl-:lllli~.IIIH'II I ( : 11111 (. '11'1\'. / .i ra esta afirmação. 1' I'/I). .I. /. podemos confrontar e contrapor a r"'p '10 ..1111 'ri ana e a versão francesa do debate.I "I/\\//I/II'!I 11111 li 11111111'11 11111III~ 1I 1111 (1/1 1/(1 \ /1/111.illl dilf lIll ' ~ lueles que aceitaram tentar juntos esta experiência estão ti 1('(lI(io 'm tudo. que foram os prll\\ 'lI( I II ck )'indi ' " 1. Abéles. 01111111110 1. pode ser chamada de fundamentalista (por oposição à pl !1I1'ira.: 'Illrim. A. Ela afirma que. A abordagem micro-histórica tornou-se. P.i 'o ' n50 está aliás estabilizado. Lepetit).nLill 1'01' I~<lwnr<l Mllil" (Ihillillllll(' RIII-:l!./I\I \11111I1I~'lll1llll1l1 11111 111'111 11 (:\111'1111111 I. De imediato. 1'1Il'1 .' 1111/1\ /. traces.Je/)j/I. ilY 1'11 i .Iohn~ Ilopl • .1. Mor/c)/ogill . de S. 1979) IN. suas maneiras de trabalhar não são as mesmas.'I ' 'I'li 'os. É uma maneira de marcar que este livro é. /'/ /1111111 1'111 . e que encontra sua inspiração especialmente na obra do 111I!(IPllogo F Barth.'. li T: trad. ":Ia 'afirma ao mesmo tempo que nenhuma escala tem privilégio olll' 1I1lr". 111\1 I s lugares importantes do debate epistemológico entre os hi.ti '1' slIa atenção. Parti I1 'li I\lOS rlpenas em um exemplo.lIn<lon. \11 'I. seus instru11\1 1110.11 'nS:l. 'lU é a do signatário destas linhas (e também a de M. (. porque possibilita que se construam objetos \ Olllpl "OS ' portamo que se leve em consideração a estrutura folheada do \11i ti. I' 11/"" II X. Mas há mais.II)H1): \/lIIIIIi '1 1IIIIilII 111111 111 '1/. IIllt. na produção das formas e das i' 1.lIido O ti' l~tlwllI<l MIIII.I)IIIIIIIIIIIII. S~o l>all10.:.iJlz1)lIrJ. com toda certeza. q 11' . '/1l/)/'IIlIlS. a seu ver.tI lti pl 's 'nl 's no trabalhos dos historiadores italianos.1l.: inais.tiol 'OlHO11m omentário da obra deste. A fecundidade de cada uma dessas proposições 111 111111 il.i '1'0. piste ' Racincs d'un paradigml: '1111IlIlll 'x '1l1plo 1'" '111" Li 'SSII 1'" 'pç~o 11111 'ri ':lna I '01'[. lI'il }I '(I}llc". "operam os plll "ssos 'ausais eficientes". vê no princípio da variação de escala um recur11 ti' 'x"p ional fecundidade. Raí7. I I 1111\ los in cresses da confrontação.io absoluto do primeiro. qu 's ria relativista). já que é nesse nível que. produto de uma reflexão em curso e tanto propõe perguntas '1"111i10I 'spostas. pl i 1\1 'ira. e esse. já lue é o seu cotejo que traz o maior benefício analítico. 1I 1\ (ir OS.. 01' 11"/1111/1' ':1 inl'rodllç[ . I(IHO 1 'd. :11'.isl'l1l'i:1.jIlI. Cerutti.'(:. o trabalho de pesquiI 1lIIIItld possível reformular suas problemáticas. A primeira baseia-se n ". . 1'1'1/\ I . d:ls I. \ 11.~Será possível percebê10 ilIlO. 111\1 in lieiário" proposto por Cada Ginzburg e definiu-se em grand ' 111 'ti.' 111. A seglllltlO posiç. v 'l. F . de 13.1111' lI.(. I\li il1s lilliv'l '/(1/11\.'O 'S SO iais.st ria 101' . convém desde logo limitar seu alcance e dIz r.1I111 111111 l'li I li. . E preci~o re~ nhc 'r. I. ti 1'. nestes últimos anos. o "micro" engendra o "macro" e defende portanto um priviI ". . como li' '1l'IIdiu S 'r. pareceu-nos IlltI d .j ar O d acordo aberto e submetê-Io àqueles que se dispuserem a 1111'\'011 ' . M icroanálise e construção do social 1. /1(/1 1 1111111 1'1 1"11i /111. mas seI1I 111 1)1' 'l 'n ler ignorá-Ia. que a interpretação e a problemática da opção mlcro-hlst rI'a ni ~. ' /'(1/1 '\(lwi". Sil1l1is. de instituições e de pr?gramas de pe qUlsa '1'1(1 1111'1 camento seria aliás interessante realizar).111 disso.·s dl: 11m p:lrll<!II'.que é ilustrada pelos textos de M. . lebate permaneceu concentrado no interior de um número relatlv:1I11 ".ti.~ Há aí um debate de fundo que nada tem de II IIlo/'. .IIIH'I'I'.1 //iMl/i. 1\I (i1l1ldi 111 ~IIl1lqlll I 11/11 1I111 I /111.("ti.Il'I)(:II" a experiência da abordagem. )1. (:illy.I'IIIIIIIIIII''1I11 I' 11111111plll'llll I'llIdlll. exigên ias c pr edillll'I\ION. do 'I:: lI'lld.\IIIIII/I'~ II'SI. I'I)ld. mas cujas pesquisas pessoais podiam ser muito diferen(('.1. I 11'1 I. '1111 li11 .1 'm torno dos AnnaJes.':linda uma disciplina autônoma. Sua formulação não foi constante nestes últimos e)o anos.)' I.r I ti" I'. Oilllll 1111 dos g 'n ros editoriais.1111 illdll'll1l 11. N 'W /I 'fSp '('r./I: I/III'IIS I' 'I'S/lI'I'(.' 'nere si. mas também a definição de indicadores simples ou sin\l'lil'l('11 dos lue serviriam para abstrair do documento de arquivo um núm 'ro lilltilll do de propriedades.I'IIN dll" A 1/1 li/ir'". 111 III1 11\.I'. das mortes.1 111111"11111111111'1111 1111 11111 1IIIIId Nlllllllill. I' ') 11\111.o singular). Ela é 111.\. 1'0 I '11 os reconhecer aí uma opção voluntarista: a micro-história nasceu lllllHI IIlna r 'açã . como IDuitas vezeLs_e qJJi~crer. " I 's) comuns. o durkheirni:lllo François Simiand elaborou para uso dos historiadores. 1. ' los lurkl1 'imi:lnos. Esse primado da prática está provavelmente ligado às PI('I't'1 n 'i:ls instintivas de uma disciplina que de modo geral desconfia das 1I111111t1IIÇ( 's erals e da abstração.mapa teórico da micro-história. 11:1'Il'SI I úibrousse f "I. nesse ponto.'IÍlI 1"lIdo. ainda que tenham sido enfatizadas em . . destinado. das leituras propostas remete sem dúvida à dos contex1o~ d recepção: Mas deve ser relacionada também às características do próP(.. suI'. se afastar do único. um quarto de século antes do nascimento dos AnnaJes.'0· 2.I 11111111111'1111 111 ~ \III1iI/I'~l .S(()I'.1'1' llil r I /I/ilI/I . .9. po lia-se fazê-Ios entrar n:l '()II. Uma das versões dominantes 'i:i1 é a que se definiu na França ..1I 11111 1111 Ii Jllllidll\11I11Itllllll! 1'11. lIll ' (1tlll 'o a pouco emergiram formulações (interrogações. I'H) \."II'. um .~em uma escola. a análise de temporalidades diferenciais)..IiN. lida à medida na análise dos fenômenos sociais. t 111('/11'. J) 'Sillli:llld 1'.'lo sllficientemente longa para tornar observáveis transformações globais ( '0111. que temos todas as razões para relacionar com o programa 'dI i 'o que. 1'011(1' Ir:ldicionais).11111 possfv'l 'studar as evoluções particulares desses indícios. 'ülnc) Simiand tinha feito COITI o salário c lepois. 1I IS rcformulações posteriores. H 1 I.\.1'.e a seguir mais amplamente fora lel. li)i) I. ' '1/ rIII .:1. mas convém reconhecer que as páginas que se sel'O'n apresentam apenas uma das versões possíveis do debate atualmente '111 'urso. 1111111"1'I I Ir 111'1 I 11111111I. A opção pela série e pelo 111'111\('1(1 r 'queria a invenção de fontes adequadas (ou o tratamento ad ho' 1<. Mas. dl' 1111)11 gama bastante aberta de leituras (antropológicas principalmente. dI' 11111 1)llIlldll'.'. 'ompreender as características originais da história social à francesa: o pl'i i I'gi dado ao estudo dos agregados.s formuladas por um pequeno grupo de historiadores italianos envolvidos ('111 'mpreendimentos comuns (uma revista.1I' '.1" não constitui um corpo de proposições unificaci'a~-. '1/1 "111'. Trata-se de um projeto que nasceu recente11) '1\[ . Febvrc " na g '!"ll\'! o 111 011 IIr:lIld . dei ais dos níveis de fortuna.'01>1"11 IlliCI'()·lIisl61'ill.11 111 dll\' dll I1 VI 11IllIdll~'111dI 1'11I1d.11 . '1'01ISIOI'Y. valor de sintOIT1a historiográfi O. como uma tomada de posição frente a um certo estado da Iti'lIlil iu so 'ial.I. mas (111111> 'n') em áreas mais inesperadas.da históri:l .IO prOjeto mlcro-histórico. dos casamentOs. do acidental (o indivíduo.lllI 1ti li 111I1 111111 1I li111 I I 1'11111 li 1111 1'111 ri li II~ 11 1/11/1 () \ ( . 1111111 1 111'I1tOS. Levi na Editora Einaudi in(ill da Ia Microstorie).'(' 11/'.1'. dos títulos I. () <. ele urna reflexão crítica sobre a produção histórica contemporânea. g'r urna ciência social unificada e da qual as diferentes disciplinas ap 'Il:lH proporiam modalidades particulares. hl'ilS.t'VI.l'h'ldll 11111I111 1. Foi do confronto entre essas experiências heterogêneas de Pt'. como a da história da arte... ela apresenta um certo número de traços relativam '11 LC estáveis. Ginzburg e G. In I "I' 'r 8111'k.. Apesar de tudo.II's 011iJ. de urna exP 'I'i 1\ 'ia I pesquisa. dali em di ante." 1111111'1111 1111:1 llil \11111111 dll"llI 11111111111 llii/l . lI)') . por exemplo). '111 IlJ. das assinaturas. .I '()IlS 'I'V:l1'11111 1111))1)"111 11111:1'sp"':i' dt.4 Simiand relembr:lv I :I estes últimos as regras do método sociológico.'111111 . 11'10eorolário. 1110 '11. :. dos obstáculos e das incertezas 1111'1'llIa los ao longo de caminhos aliás muito diversos. Ias !nanifestações de devoção ete. segundo ele.mas não a única . N (' \'/li' (/e.l) /I" IIJ/IJ . LI ma coleção dirigida por C. Essa opção inicial.SI(II. nem indiferentes. de traços particulares.1 li. I as IllIllll"II\. Catlll uma delas remete a uma configuração historiográfica específica dentro (Iit qllal o tema funcionou como um revelador. 11'111I~\1I11 )'. Elas não são gratuitas. de um conjunto de questões e de proposi\' .: .('plldv . largarnenl ' 1(' ('ornada pelos fundadores dos AnnaJes e depois por seus sucessores. das distribuições profissionais. I prin 'ip:i1menté. It. as regularidades observ(jv . () 11 111 dI (:.'lIllisa. nos I' 11. mais maciços possíveis. VOIIIII I 11 IIIII~'I 11'1 .'I illll<" \11 ti' I)wd 'Ios m:lis ou 11'1nos ·omplexos.11Í111 " I '\llll'ollss' ' I '() n 1111 . A diversidade . 10.hllll'. Torn:lVII. "olity l'I"sN. no decorrer dos anos 70. O caráter extremamente empírico da abordagem explica 1111' lI\al exista um texto fundador.I'I/.d. para além desses hábitos profissio1l.i. I pclrtir das quais seria possível induzir leis. dos quais se assumia a 1IIIt'I'I til :1'ompanhar as variações no tempo: dos preços ou dos rendin1enl"Os 11plilll' pio. .1111 ( . 111('110. em suma. a escolha de uma dlll'II<. na I~squissc. para investir na única coisa que poderia tornar-se objeto de um " tu 10 científico: o repetitivo e suas variações. a partir de I (mO.llIlId 11P .1\ ("li'l. a prioridad' '011 . Não cabe aqui fazer seu leVl1l1tamento e análise. o acontecimento.11:11 N.). Ia qual ela sugere reformular concepções.I de uma prática de historiadores. uma temática. 1111'111I 1\\111 I 1)11'".3 É 1111 . Os historiadores deveriam.. liI.la po le [ r. Quaderni Storici. Dessas exig 11 ('ill'l brtsi as decorria um certo número de conseqüências que marcararn d ' IllOdll lura louro os procedimentos adotados. IIC:II1:IIIl'II(' 11'1 . para a acumulação de dados.11111'1111111 111lI( 111 V"I.v/iS:. aceitos tal como .posto entre parênteses.' 1111111 ('O" l1('ia 10 '11111'nml. uma continuidade de fato do so. come\'011 muito cedo. 1"tlIIII11 "'. I 111\'1. 1'1111 I "'1111' .li 1·1.6 I~sse modelo de história social entrou em crise no final dos anos 70 e II ('jo los O. Ao mesmo tempo.il.. /. Digamos.11/.11111 111'IIIIIPllltllllI plllltI 111111 11\1I1rll"llItlil~'II' ti '411('. plll'lI f rmulá-Ia e. 'ti'. Essas regras metodológicas elementares. lemall . em que seus resultados se impunham muito além das 1'101\1 .. . no menos.I '111l. O que quer dizer que o sentimento da crise só illSillllOIl muito lentamente. em certos casos.Ia'qll's I{oll)'.l:pl:tir.'"' 1IIIIIIIIIIIItlIIIIII tI.11I "1'...iras da profissão e em que o "território do historiador" parecia poder 'I' allll' 'ar indefinidamente.111'1 til 1111111 tli'IIIj1111111 p.ll (" 11 0 I'lirl.. Várias ordens de raII '. seu esIallltO de experimentação foi muitas vezes esquecido.[CS /~'.precisá-la.i'i! S' ['nha ITHnif stado d maneira insi. 1111 1I'11'xII'. o conjunto regional ou o departamento.1"1/11/1"\/. Esse desvio.a convicção de que não existe objeto a não ser construído llll'ismo científico: .'1 .tI'<:l1li IlIpil('(:lIllrI. E.." os tenha sido feita de maneira desordenada). Os objetos que o lIisloriador se atribuía eram hipóteses sobre a realidade. r'lIlIllIllIl.'ti' 1'( )llllol 1111 . Mas. mas tendeu-se 'a Ia vez mais a tomá-Ios como coisas.' 'xp6l'i 'n . Ili'IlIlII' plllll /111111111111.' 1.5 Algumas vezes ele foi denunciado. eles consideravam que a " 'Itia le observação não constituía uma das variáveis da experimentação IHilqll' supunham. . Elas remetem a evoluções cujos pontos I' plllli Iil po lem ter sido muito diferentes. A dúvida que nesses mesmos anos assaltou nossas sociedatl'" ti 'I'rontadas com formas de crises que elas não conseguiam compre 'n I 'I ( 111lliLas vezes nem mesmo descrever. assim como os antropólogos.Ia 'xp 'li 11 11\ 1111(1) . II I !H/l) I.1lizll 'fi 's mais marcadas tendia a fechar.'\ lor 's. I. em função de uma hipótese submetida :\ 11n a validação empírica. no momento em que pare('ia Illllis triunfante.YV 's . a partir de dentro. Enquanto a informática tornava pllll. o 11. elas sem dúvida contribuíram para pôr rn <1" '. 7-úO.(ori. que foi naquele momento IIIH' 1I 'rfti 'a do modelo dominante se tornou mais insistente (mesmo que 111111111. (:1111111111 111111111" 1/'11.' v . ItI'llItIll 111('litl!'?1." 'lindo procedimentos explícitos.1/. I"H/). somadas a outras.j 11 <lU autorizava a justapor resultados cujo arranjo não parecia constituir plohl 'ma: a paróquia. Sem dúvida.1 I S 'ontliçii os .11\1r' ebidos.lIl1 I111111111: li. provavelmente devido à própria dinâmica da pesquisa. Il)/ d da escala de análise é essencial para a definiç. do uso das unidades espaciais de observação. mas sem que essas advertências bastassem para deter a I '11 I 'ncia geral.111.. 11. ·/·/( »: I. na m 'SI11I ~po a. iVI"i:.11111 1111 bisl Hin. 111111/11111"'1.IIIII" 1 li 11111111 11111 11111111I"lilltI\'NI 111111 I'lil 111111 I' 11111111. PIIII. 1.. por uma estranha ironia.111 11'1 "I'L 'zas de uma abordagem macrossocial que até então praLi '111\1'1I1( 11 111 1t'1I I inha sido discutida.gr'ls profissi nais I' um lrab:lllw: 11\ d.'tI"""" 'I. (I d ). mais modestamente.idas d' . I" 11"""111'11d. 1\ mudança I:" 1111111111 .1''l1i 'r r fi 'rn:ll'd l. .tll /11111111 11/" 1'/1 1/' /'111'111.('/1111 ~tI '1'111. fls rc. l1isroriqll " À prOl os ti' :. "/(I):17H·<). forrn'l privil 'gia li! li! I I 11111NfHl 'i. I H9. I /I II11I."'(:.t nt' 10 Ildll di 11!'. :1.llll LI . os métodos de trabalho se tornaram cada vez mais sofisI i 'ados. a propósito da história I)s preços. A proposição micro-histórica foi o sintOma dI " 1 ('I is' I confiança. um campo h p ·s 1111 isa que se acreditara estivesse definitivamente aberto e unificado. '. It importante compreender bem sua significação e Sllas illlplll" W.1 111\'.'" :. '10 r 'gistro. ili. r. 1:'"11 il tI~Pll1t '111'"litli'l'l 1'11111111'1111:1111H'I'PAIlIIII/C. deram a impressão de às vezes estarem sendo perdidas de iSI a. I. os grandes paradigmas que unificavam as ciências sociais (ou (1'11'. com o pllssar do tempo. nos últimos 20 anos.11111 111111111111 tllI \l I til 111111:1111111 1'111111.1. To I:\s jllll I '~" . Os hi:. Ihes serviam de horizonte de referência) estavam sendo S 'I ill 1\1'nte questionados. . e com eles algumas das modalidades da troca int 'rdi. a afirmação de espe i.. o armazenamento e o tratamento de dados considcravel- il) nte mais maciços que no passado.111'" (1'111. ao mesmo tempo em que contribuía. das categorias o 'iOI rofissionais.\. (:1.(\. . Estan os 111 II1i 'I) '1I11S sugerindo algumas direções de reflexão para uma análise '1" ' I 'I 1111111 ° 'c inteira por fazer.'loria lares. 1l1J1./'11 'j . IIl/l) NII 111111111 'I 11 ti ti11.11111 \ 11//' 11/ /1 I'lil I. contribuiu sem dúvida para difllndil . Notemos também que esses métodos de pesquisa se ins'I 'viam globalmente numa perspectiva macro-histórica que eles não expliri IIIva m nem testavam. ao menos tacitamente.I1I I 'li \" \ II 1 ~I'I. e que evidentemente reagiram umas às outras. ~ ('"mili'lri "'ti. ou seja. e não é certo que hoje seja majoritário entre o. <til' d'v' 'i!I'i!lllil .' ('iplinar. prosai 'am 'nt " a monografia.' 'onlrilllíram para esse exame crítico.I 'lillVi ção de que o projeto de uma inteligibilidade global do social 1 i" ~I'I' _ ao menos provisoriamente . o fas íni p .1 lução fazia sentir seus efeitos tanto mais fortemente quanto.7 Esses conjunl'os 11.I%ú: . mas cujos efeitos caminhar:II)1 11. costumam trllllllllll 1'(1111 IIllIjlll\lOS ir uns 'riros.1'('1 1111I~1I111 11til 111111 '1111 I 111111111 1111 li\( 111111 tllI 1111111 /11 111111I 11111111 "tllI 11I1111111.o 'Oll'l1 111111\ "Clllt1pOS" (m 'SI O que. Ou. I di.'l11a lireção. a cidade ou a PI( II'iSS: O pareciam assim poder servir de quadros neutros. de tamanh~ reduzido. I 111111. impôs-se a muitos o sentimentO ti ' que os questionários não haviam sido renovados no mesmo ritmo e d' 1I11 ' <ts grandes pesquisas quantitativas estavam dali em diante ameaçaclas I r 'nclimentos decrescentes. 1':ss. mais exatamente.lIlllIl11 1111 li' II"lil I 1111IIIIIIIjllIl1l/. Centenas de monograrias. O problema colocado por cada uma delas não era o da 's 'ala de observação. () 'O\TC que o enfoque micro-histórico conheceu.li.j 111I' Ias relações sociais reconstruídas pelo antropól go '111 S 'li '. . Ela afirma em princípio que a " 'olha de uma escala particular de observação produz efeitos de conheci11\ 'nt >. 1i 1111 11I1\.1111/1/ () 11111111'11.1111(10111). 1'1/11) IN 1111 'I' 111111 l"lll ( 1I11111i I 1111111111 t\1 1111110 1i1~1I.'1/111/'/:/.j 'llI -m 'nl' ir IIns rito. t '1\ 10 decidido organizar seus dados dentro das categorias que permitem Sllll a 'r' ação máxima (níveis de fortuna. por força de seu próprio méro 10 d ' trabalho. "menos na metodologia que natênfase slgnlfl 'allv I qll' Ia dá à abordagem holística dos comportamentos". Nenhuma dúvida fundamental.[\1'. Mas. . '1(: foi a figura historiográfi a inteiramente prática por interm 'li io li I q Illd 11 11111 al 'nção nova foi Iispensa Ia ao problen a Ias es 'alas I. '('1 'l1t'n li I omo a expressão de um distanciamento do modelo comumenli' . 1':11 lamOS de alguns dos raros textos programáticos que contribuíram p:II'a d 'senhar os contornos e as ambições do projeto micro-histórico.1111 111NIIlIl. micro-histórica é profundamente diferente em suas inassim como em seus procedimentos. .'. Ilj/H.I 11 I 11\i 'Idar cntre si o maior número dessas propriedades. para recorrer a um Oll(rcl sist ma de referências. . 1111 !li. 'IIJ/III. aqui também. nestes últimos anos.I 111qlllll. I . e se proíbe.~ Deixemos I. 1'111 I) 111(:"1111<:111/111111'. "11/11/ I. a 's 'olha daquilo que é representável). construídas a partir de um questionário geral. O recurso à microanálise deve. mas o da representatividade de cada amostra em rela~'ao ao conjunto no qual ela tendia a se integrar. menos sujeita à repetição que existe .1I11110 i 1111111 di 1I'II:1.I(IIII.11 Iilll . Essa postura 1'01 '011 1lIlllllda. . assim como uma peça deve '11 'ontrar seu lugar num puzzle. É o pl i n 'pio Ia variação que conta.1I('lil1111(' li' \' JlIIIII V. 1:1<111 '.11111 1\11 li. 11111 .O.I 111111 !llll di 111111 111'.'. num texto um tanto provocador de C.111'. mais) implicitamente.a baliza qll ' P 'I 11111 11'1 a onstruir uma modalidade nova de uma história social :Il '111:1 10'1 IlItlivllllos percebidos em suas relações com outros indivídu s.\':IIIJiI'llllll'.11 11 li 11 1111 1 Ilqlll .i. t 'li 'ões. aquele no qual se reúnem dados e se constroem provas (e no qual também é recomendável que se dêem provas da própria competência). O espaço monográfico é habitualmente concebido como um 'spaç prático. portanto.11111 di '\ il\o particular . de um grupo de homens '. nesse sentido.1 I.('11 111I 10 individual não é vista aqui como contraditória à do social: ela ti 'v' 1111 1111 p()~sfv'l uma abordagem diferente deste. )I'i a mas que. tan)' v '1.'U ' 'sso especial.' i> I c':lria lrioritariamente na medição de propriedades abstratas da r ':dldildi 11i.": o I ' identidades de grupos.já se disse isso. 11011111110111'01011111101(' . ao contrário. de nenhum privilégio especial.ir I dos i11SII'1Il1'l'nt 'e procedimentos da análise sócio-histórica. t 11\IIIlipli 'idade dos espaços e dos tempos. a meada elas relaçõ's IIIIN 111111 1 li ~'il1~ 'reve. refletir sobre os efeitos de conhecimento a. e sim em transformar o conteúdo da representação (ou . illHlI1 f I. r-..1 111'['0 ('llpação: a de desenvolver uma estratégia de pesquisa que não mais S.). essencialmente).1 Illais individual. s dois autores estão. Nesse sentido. 1 li/li 111"'Iflll//II 1/11/111'. 111/11111 d.li' 'iLO.llJHI(III\II. não a escolha de uma escala em particular.'a afirmação demasiado geral e contentemo-nos em registrar un . Variar a ol>j '( iva não significa apenas aumentar (ou diminuir) o tamanho do objeto 110 visor. ontrapõe a da antropologia (anglo-saxã. neste ponto.('()lIlIllIllIilll.10 "mi '1'0" não goza. a séries documentais I arti IIIar -s PO(\(o1l1 11 I1I' di li11 1111 (:1 'llIli. M l('ro-lIl1illisi . I I I '1""1 1'11111. deixa escapar ~u ~o o CI'I ' diz respeito aos comportamentos e à experiência social. I (>77: nil 'sp '\'!lIl 11' li 'I 111111 111/11 111/ li :11111' 111'. em primeiro lugar. em se/'. II 11111/'01/111111\11111111 I 'I IIllillll lIi""I'I"II'. visível./"/)·/1II1. 35:S0). 1l1I1i1'11I1."1I'1'.1/1 .'I'{/ /. Ou. inzl 111" :.a ori~illi~1i d \ I reside. cuj. ao acompanhar o fio (I\.I li 111 111111111 I li 1'0111(. /'/1111\ "I/Ii /1//1/1 Í/I 111 111/1/' I 111/111111. obnubilados p ·11 "\'11111 Idl .('0111 11.1 111111'. '(ori 111 111. O de uma história social que desde a origem se inscreveu. explícita 011 'a 1:1v.o/. ou seja d:1 11111 1. 1/lIHI II(). forneceram o embasamen'o da história social.~ -nlll~':I() d.nio do objeto de análise. a uma representação do real que muitas vezes par' e requerer a inscrição de um problema numa unidade "concreta". à constltlll~.11 .c'ia.111101'.1.de um homem. a n.do nome próprio.lIi 1111111 111/111 1111. il 11j11 . a seu ver.Illh I li 111.1111111 Illilll 111 1111111111111 (:11"1111111 III). procederia fixando-se como regra Inl '~'. de integrar dados os mais diversificados possíveis.III(:IJlII(:llI/llIlIl.111111'11'1111'011111111'11. :IIIIIIPoni.'.1 11111111 11 '1" i1I1P. Convém.l'oIl1hll(:11 11111111111'1 1:1111111'11111.11111 I!lo <I' 'ampo Iqu I contrasta com o caráter unilateral do dad< s ill'qlll '111 111'1 '11111 os «lIais rabalha o historiador (00']' Mas sc o âmbit da P 'sqlli. 1')7(}. e pode ser posta a serviço de' estratégias de conhecimentos. profissões etc. E.HH 1 I) I. Grendi observa que a história social dominante. /. A es a n 111111. J10n i 1o que propõe fazer do "nome" . Notemos desde já que a dimen1.' .1//1/ 111 11//1111"11// . fVI:IS acredita-se que ele seja inerte . SlOl'illS()'jllil'" 111/ / 'rni. A conjuntura historiográfica que resumi brevemente aci11l. .111 111.') iados à (ou ao menos esperados da) passagem para a escala "micro". num espaço "macro". numa tipologia etc. ele 1H'lll1it!t1 ron 1 er com os hábitos adquiridos e tornou possível uma revisão rí.. dois anos depois.17:11. significa modificar sua forma e sua trama. Num afl '1'0 publicado em 1977.'1 >I'ia ( 'on O 1111"1 pou '0 anl' 's Linha O Ol'ri 10 na IIIHropologill).1p 'rmil'c compreendê-lo. sol r' a possibilidade de situar os resultados da pesquisa monográfica frente II lima média ou a um modo. Pois II '. mudar as escalas de representação em cartograI iil n:'o 'onsiste apenas em representar uma realidade constante em tamanllll 111aior ou menor.H A abordagem 4. \0:111(lil tras palavras. e colocando o problema do ponto de vista da condi ': II llJl rária.. ela é inseparávei de uma "reconsI illli 'ti< 10 vivido": a essa formulação um tanto frouxa e no fundo ambígua.ou melhor. Não mais abstrair. de uma maneira cíclica.'II':1 '1 scu livro Le pouvoir au viJ1age. a plllralidadc de scus contextos de rcferência.111111111111 li ill'llI . "I 1 111 li.'\H 'I di ri \'/1 ' I' in 'r 'i:1 'Iassifi '.Il )ritl.1 01111':1 I. mas não se as '(1) 'li :1 1111111. na formação e na modificação das estruturas de sustentação d.13 Numa situação em qll' . descobriu a diversidade das formas de ingresso e de vida na ('011 I ição operária: A idéia era ver por intermédio de que elementos cada uma das f:ll11lli. ti' grupo etc.~O'i:lI.~Il\O in livíduo em contextos sociais diversos". talvez. inccrtczas.l. A seu ver. bairro ctc. 11I' 111/11 li. 11 1'()1111ItI içõ 's inl' 'rnas c extcrnas Ias q ua is elas sã portadoras.1 da amostra tinha negociado seu próprio percurso e sua própria i I 'nl id:ld( social. muitas l'jll ( drasticamente. o p. 1'111 'i~" IIIH/) .lit 11110111 I1 I. idadc. 12 Numa localidade geo1'.I 11/1/1 . . ti '1111)11 '. por exemplo. ( 1111111111pl'lIlll1111\1 11111 lI'. se :Issi. O 'ial. "com o tempo.. mas histórica e historiograficamente muito afastada.1 'SlIlI si/!:nifi 'ação sóci -hi tórica. Como muitos outros. a história social foi majoritariill11 '111 11111 '11i(l:1 '0110 uma história das cntidades sociais: a comuni Ia I' I.11('). I /llft I 11/11/\ /11/ . I 'lima Sil'llll '. 0011 40 anos. iltl.111. '01111' 'ilil 'IIIOS a '1IITlula 10 luranl'e.1I 1 ção de outros. potl 'mos preferir o programa de uma análise das condições da experiência . "clássica".1'0\' d:1 IIni lad " d'a idcntidade e da consciência da classe operária.( ••" P 1 " I\ ~Lillll '/11 \\' 1/111111. Gribaudi pari i./1/ \ 1/1.i Z'lVa os comportamentos. por que modalidades se tinham modificado. mais c ml I' 'tiS ' ( 1I11 \) "11\ n ais móveis. •• : 1I11t111 1111111 I' ". o autor .l I\':di Ia I. individuais. paróqllitl. 'ral.!.1111 p'lll \111101 1'11\ "I'II~ I 1I111111""Iil'. Ilrl 11'1\1 11(I1 1111'111'. por trás da tendência ".111111 I' 1. 11111'1h istória total. faIltili:1I 's. restituídas em sua máxima complexidade. levando em consideração os aspectos mais diversificados tI:1 ' P 'ri~ncia social.11111 111 11111 IJIII 1111. rabalho. a p~recer embotadas e a se fundir num lI' Idlatio 'OlTlum de equilíbrio relativo. escolhas. não pode ser avaliada apenas com base em resultados 111'1(' '!lI li 'is: no curso da vida de cada um. 1.1 qll' 'SClTlpre preciso procurar definir as regras de constiwiç1 'I' IIIII! 111 11111\1 'nto. dos 'omlorcam n1m I! "!lO 'li I'i 'os. 1""1/1/11 /1/111/1'" 1'''1'''11'' (111111. a I '1"01'1' 'r O 'I\OlllH' ("'111 1111li. 11(11111111. O projeto é fazer aparecerem. mas. iI I! I idéia de uma cultura operária homogênea ou.' .i Ia I' Ias 'xperiências.I. li. que homog '1\ . que (:il\~d IIrg e Poni reencontram. em todo caso.p I' I." insistia sscn ialmente numa comunidade de experiências (imigra1\11IlIl>ana. 1111 ( 111( 111111 111" I. mas dessa vez construída a partir de baixo. isso significava pesquisar os diferentes materiais com os (1I111i11t tinham construído as diversas experiências e fisionomias opcrdl'j~ls t' I1 sim esclarecer as dinâmicas que tinham permitido tanto suas aJ. I 1 \ 1\ 1 I.1d'i 'l\ll1 'nte próxima.IS Dond a iml ressão." '!lll I I k(' '1'10 po lia-sc dis utir o~ contarnos dcssas cntidades " mais :dlld \. nascem 11Illill 'mas. social tornando suas variáveis mais numerosas. Levi.I 1\1('SIl\l\ orientação é proposta por M. Ic as r '(1111'. I~m sua vcrsão i 1I 111111 . num primeiro momento. de uma experiência '01" i . I " i I 11 101 Idl! 'j.111111.' di" dlllli 5. É esse o procedimento que G. uma política da vida cotidiana que tem seu t' '1\110 11:1IItilização estratégica das regras sociais". 1.11111111 I I II ~IIIII IIIi I 1111111 "111"111 1 I IIi " r" 11111111111 (lI) j . que mecanismos tinham determinado a fluidez de uns C" 'SlllJ'. I '111' " dc um conjunto social . No meio do caminho (e especialmente ao r' '0111 'I I 'poimentos orais sobre o passado familiar dos protagonistas da história '1"(' 'swdava).1' "'11' I quanto suas d esagregaçoes. Ias 'Slr:1I 'gias r 'Ia 'ionais que :1 'ompanham a passag 'n do campo à cidade e à fábrica.l) S' lesejar. todas as estratégias IH'S.!./).1111111111111 11dI 11111dll 11111111 111111lU 11"1I' 1 ""111/ 1 ( 11111111111 dll PII'I'III di 111/11 1111111111 11111111"IIIllJlllllld I ri I 111111'111 11 1111111" IIi . enriquecer o real. permitindo-nos assim encontrar o 11H'. É verdade que. .!] É no fundo o velho so11110 I.:11 ma is vi'ívcl. a abordagem micro-histórica se propõe enriqu . Num universo restrito. consciência política etc.a pal'l'ir los p 'r 'ursos geo rrH'i os e pr fissionais. as estratégias sociais desenvolvidas pelos diferentes atoI'. o grupo profissional.I 1(' ilingill a a '01T11anhar itincrários individuais que fazem aparcccr a mulI ipli . a (lI' I '111. -!4 mo se vê. as orientações e as estratégias de cada indivíduo. ele recor1 ' :1 lima técnica intensiva coletando "todos os acontecimentos biográficos I ' 10 los os habitantes da aldeia de Santena que deixaram um vestígio docu11\ '1)(:11" d ma nte um período de cerca de 50 anos no fim do século XVII e !II 'io do sé ulo XVIII...ll'.). 111'111:1"11 'IH' 'm qll 'stão.III 'pOI s' na duração como no espaço. Mas esse individualismo metodológico tcm lill\il<'.'ollis ' familiares tendem. 'I)) fllnçã dc sua posição e de seus recursos respectivos.) que constituiria a 11. Gribaudi para o estudo da formação I! I '1:lss' operária cm Turim no início do século Xx.1.i/I l/I /1111 I1 IIi d . '. luta social. Mas a participação de cada um na Itil"")1 ia /. '//11//" \ \/lI/Ii//I . 111 1(11'1 'l'I('i. Trata-se portanto Ic I 'SIHIl 111 111 i'1.') I" 1'lIdl I I 11I 111111111111 1111111 qlll 1'1I111~'11I 111 '1\ 'II~ 11111 'I 1111 Iilllllllll~.I' Viii illlll. aquela que convida a reformul:1I I1 análise sócio-histórica em termos de processo. a segunda tem a ver com a ênIil/.' li di 1(1'1111. 1'('11111.1. o ' (il' .' ('i." dcbate.10 m 'nos I' d 'sbanalizar . " 'om certeza no nível local que a defasagem entre categorias ge111' 011 'x >g 'nas) c categorias endógenas é mais marcada. I<n" .).'. Longe da ima "111 ('lIl1 'l)slIal c em linhas gerais estável que as descrições tradicionais do 1\\11111111 dos ol'íci s forneciam. /'C'II s(·II'III1' \'i/l' 1IIII(/uII('". N nhuma historiografia é certamente mais espontaneamente organi 'i. que 1'11\1('111 'xpli 'ar esse movimento em direção à sociografia descritiva. l'btando-se da natureza das categorias de análise dll .lll 1111 11\111111""1111 111 (:1111111.'illl"llic I '1I!Il' I. são obj 'ro d ' 11111 'OIlSlante trabalho de elaboração e de redefinição. allimar 1/ 11 1111. fu ncionais e. que evitava partir de uma definição pré-construída (ou que se suplllllla a' 'iw) da classe operária para insistir nos mecanismos da sua forma\.). I I. inslst in 10 IY\S mo lalidadcs rcla ionai que os tün fim pos. do T: trad. para retardar por um bom tempo na França a 11I1!t1 11'i:1 d' um livro como o de E. d ' suas interações. operações de análise requeridas por esse tipo de abordagem impõe 'flllo 11m encolhimento do campo de observação. illdividllid ( ld 'I\lidad' '01 'liva'..II)HH. por outro lado.' plurais e plásticas que se opera por meio de uma rede cerrada de rclaç( 's (de concorrência. tão poderosamente integradol'as 11II por isso mesmo se tornariam quase naturais na sociedade urbana do Ali! i)"o H 'gime. 1I('NIIlIIo (!t111111\0111111.: A (onn"ç. I' / 1\ . L 's Ollvri 'rs '11/.o IlIlt Iia nos indagarmos sobre as razões. sugere uma saída para 'S.o('ioloj\ill.' do 11"' P 1111ON llIlIlOp )Io/~os pOlqll' 11IliNilllill dll'l plold('llIíli('III' \' dO~III\('llldo. I. di.Ih' IIqlli ntrar nos pormenores das soluções esboçadas. Cerutti consiste em revogar 'ssas '('I I '. que as identidades profissionais e suas trad uçõ 's iI)SI illl. da Ia b 'I mais recentemente pela historiografia ao papel dos fenôme110'. O recente trabalho de Simona Cerutti sobre os ofícios c as t'OI porações em Turim nos séculos XVII e XVIII pode aqui servir de cx 'Inplll.. '1'1101111 son.ido.111.11 I 011 . 17 que pou('O :1 pOli 'o s' impôs a convicção de que a análise não podia ser feita apenas 111I 'rmos le distribuições. Há muito recolillI . há muito colocado. 1963) IN. tudo é objeto de conflitos. a escolha de um enfoque micro-histórico tem 1111111 illlportJncia Iccisiva. Ela propõe que não basta que o historiador retome a linguagcm 10. segundo se supõe. A complexidad' dll.'sas 'st'olll:ts ilí\pli '11111I ro av -11\1'1l1 ' (' 1\111 '1('1111 v('1 111111 (l. na medida '111 lIiI ' I1 il'" 'paráv is dc represcntações do espaço relaciona I urbano. Thompson.lld' I1I111 :111111.1\11111111. d ' illl 'r-relaçõcs na produção da sociedade.: Londres.<1 1. Registremos 10 11\ '1l0S qu ' o balanço dessa revisão necessária (e que aliás não terminou) ( 1111I1l J. A aposta metodológica de S. certamente múltiplas. 19871.1. Será 1"1 {'i:./1 Iilil/lluillllll'/IIII:II/I/Il<' \'(/('hil 1'\111'1. 011. 111 'S(. 11)'1(1). mas que faça dela o indício de um trabalho ao m 'SIIHI tempo mais amplo e mais profundo: o de construção de identidade' so 'iui. o I roblcma tornou-se mais sensível nestes últimos anos devido à i Ililll Il('ill I' I roblemáticas antropológicas (especialmente da antropologia 1111111111 um 'ri :an'I).I o c'j.'1.i:l 11/1'1r'111. dlll.as c em mostrar.1.Foi tardiamente. IUo d' . em todo caso. Ili. atores que estuda. P.'.lIi1 1'.1.1" .'. d' I\li '11. d(' 11.Ii1n'ir'O.'IOlill<!OI '.. 111'.. 1/ (:IIII\10~.'m'ial. d ' (I \111 1 '()'s I l'ovis6rias. L:I (onn:ltion c/e (:I cI"sse Olll/fiefe ilng/aise (Paris.11 çã ) social. 110hilw. '. ('111[l'lld " por outro lado. I 'mbr 'mos qllt: O t:Stll 10 d' 'I'honq son s' 1111111'1' 11\11\111 P 'rsp' '(iv:1 rna 'rosso 'ia!. Il ('IIP '1':11110 IIS 111' lillç( 'S 'xist nt s -ntre "a ra ionali Ia I.It) d 'slo ':11)\ 'lHO qll' '. de solidariedade.'ul d( qll a dos ofícios e das associações de ofícios: seriam comunidadcs 'vid 'li I 's. a partir de iniciativas a princípio isoladas. as estratégias pessoais 011 fUlllili I1I 'I Illl0 sã I uramente instrumentais: são socializadas./o C/" '1"8s' op ·r. e isso por duas razões principais que se deve dislill)'llir m 'smo que em parte elas interfiram mutuamente.'1 \ lill I I 1I 1/111/1 II NIIIIIIII/II 11'11/1 1i1l11~11:1 III/IIII/tlli/ (1/1/11.11. A segunda direção de pesquisa.I\'do.ilk·III""IVi('·d·I~'plodll'liOlld'TlIl. longe de serem estabelecidas de forma definitiva. transformam-na cm pl ill cípio epistemológico.11.l' ')'.111" IH71IHill) l'III1'"lllli 'ISil\d'I.i ais do "geertzismo" na história social.-. Nllo '. a partir do jogo das estratégias individuais c famililll '~. já que é a partir dos comportamentos dos in livfdll(L que eles tentam reconstruir as modalidades de agregação (ou de dcsa). dos 1'\'111'11' <111' . P 'rrOl.18 NI1I11 'aso e noutro. de negociações. /.". IIIH. The making ofthe En:Iisll II'orkinK Jass (publicado em 1963.os mecanismos d a r 'ga . 'ionais.. mas os personagens da peça quase não mudam. mas. I '(!. pOI 'x '1i\1\lo. A primeira remelI' dO prol I I a. a encorajar um relativismo de tipo culturalista que 11111 dos '("iI'OS tcndcn . 1111 11'('11 1111 . Ele foi IOI! 'o I aslant .1'1 ('/11"1'1. ' 'Iaro. 'I"rr:l.~. a partir das luais Os . . mas traduzido para o francês apenas ( 11I 1( HH). bras. ».UO. Mas os micro-historiador's llil() s' contentam em registrar essa imposição factual. da natureza dos critérios de classificação ( 1I1 (Pl ' s' l aseiam as taxinomias históricas. que se exerceu preferencialmente sobre análises locais.1' v': 1'1'.tlOI " '10 ('illis s' ori 'ntam e fazcm suas escolhas.111 rlIlo ~ IIH. de aliança etc. S 'm ILlvida ela tornou possível um exame crítico da utilização d' 'I I1~I ios ' Ic recortcs cuja pertinência quase sempre parecia indiscutível. ofercce e das limitações que impõe. /ir!lllllltl/:i' IIII/i.l Pllllic 110 P '10.i. .ia I apar '111 '111'liI( 'I disp 'I'~:I 1l11111il 11irfa I' I' a 'onl ' 'im 'ncos min(ls '1110S. 1'0111111111\.e que por definição não é pas~ v'l de se repetir. Reencontramos neste ponto.' 1111 mens constroem o mundo e suas ações (e é esse o eIxo da I'ICI a 10111111 lada por Levi em relação a Geertz). Levi é sem dúida qll 'm foi mais longe nesse sentido ao reintroduzir noções como as i1' 1'1':1 'asso.ill'" 1/'1111 di /.tlmas vczes ela serve para qualificar. d. l'lI' rOlldlill"\.\11 di' 11(I 111' di 1111111111 11111 Ihl 1\(IIIIIPlllo " I I . a meu ver.. e sim que se as trate como recursos diferenciais cuja imp rtância e cuja significação devem ser avaliadas nos usos sociais de lple são objeto .1 di 111111 11111'''\.20 Ele me parece ser portador via não pode ser desprezada: de várias redefinições cuja importân- • Rcdefinição dos pressupostos da análise sócio-histórica.""1. não implica uma hicrarqllla li' IIIIJlIII 1. objeto de uma Ir'íSI i 'a 1 VI' \ 11 A hi 'rarquia los níveis de observação. de ineerteza e de racional idade limitada em seu estudo das 1'. III~ 'I. mais raro: extraem-se às vezes do contextO as 1:1 zões gerais que permitiriam explicar situações particulare~. em todo caso ambíguas.1\ d\' 1111'.111 ça da multiplicidade das experiências e das represe~taçõcs s .'0 " jllOllll''i\l'1 111111\ 1111 1111('11 lI( 10'. mesmo qu ' 11'111 sempre se vá além de uma simples exposição dos dois níveis de 01 s 'I VII ção.' 111 i '10 !li.lIi .110. a po~lllr:1 lecididamente antifuncionalista adotada pelos micro-historiadoI '~ . IOli ItllIl '111\1 11\(1 qll' 1111\ 1I':IIl:lIho '01110o ti· M:II" I\b'l S sob!" as I'ormus .. segundo modalidades diversas.1a('oll. . na cscala da nação faz-se história nacional. dentro do q 11:11 cm função do qual os atores determinariam suas escolhas. em geral apresentado 1\11 início do estudo.ou seja. Decorre daí um recurso freqüente e ambí1'. e mais ainda as incertezas com que se defrontaram O~ alores sociais do passado.'1 o jll { \ I 1.com "aquilo que efetivamente aconteceu" . . I I 11'" 1\ 11 /I 1111 \ . • Redefinição da noção de contexto.! parte da historiografia dos últimos 20 anos. Uso retórico: o contexto.111' "li '111 /illll\". ri 'a de significações.""''1 . n ção de estratégia: muitas vezes ela serve para substituir uma hip )1 '~' funcionalista geral (e que geralmente permanece implícita). na. trabalha com o fato consumado . Essa r 'usa pll Ic ser entendida de duas maneiras complementares: como uma 1 '111111. é claro.0.1 1 'rra no s ulo XVII. I~ 'defi nição da noção de estratégia social. I I \ I. É excepcional que as fontes apresentem por si mesIlHIS as alternativas. (1'. 11111111 Iil 1111 1>11 il li 1 11'11111. produz um efeito de realidade em torno do obj l() d 1 pesquisa. de maneira mais prosaica. G. O que é proposto.<l 11111 nvite para inverter o procedimento mais habitual para .'11111 ~ 'ias familiares cam[ oncsas desenvolvidas em torno do merca 10 21 d. O recurso a sistemas classificatórios baseati s em critérios explícitos (gerais ou locais) é substituído na microanálise pela decisão de levar em consideração os comportamentos por meio dos luais as identidades coletivas se constituem e se deformam..1 ('111 recusar a evidência que subtende todos os usos que acabamos k: '11111:li saber. Ele está sendo.I' tI.lIIIII'S r/lllllllli//·s ('11 WJ. . ao contráno. aquele que consiste em partir de um contexto global p.22 mas também. A originalidade da abordagem micro-histórica parecc sra. Levando em conta em suas análises uma plu11IIitla " Ic destinos particulares. '('I V\1I1:1 "11l1 li v 'I do 'hão".ar~ situar' :"11 I pretar seu texto.\11 di 11111\1111111 " Ii 1'"'1"11' 1111 111 1111111 IIIIIill 'I (.111 di 1111111111\. eles procuram reconstituir um espaço tios I)Ossíveis . na anális ". Trata-se de uma noção que muilas v' zes foi objeto de um uso cômodo e preguiçoso nas ciências sociais 'sp . 's '111:'1 1111ti.'. Isso não impli a que se ignore nem que se despreze as propriedades "objetivas" da I opulação estudada. contrariamente ao antropólogo ou ao sociólogo.'iaisl'llI parte contraditórias.I)III'IIIIIIIiIIlIlI\'.ljllOjlli'.11 1111111"111 1 1"llIllIldll/\ 111/111111.1I'1\0 1l\(tilipl. r 'SII1I:I(\OS g '1\11" () 11.n. as articulações do texto com () ('1)11 texto. os historiadore rela 'ionlllll illlllll 1ivam 'nte uma hierarquia das problemáticas históricas: I ara II~:II ""1>1 1111 I\"a "m trivial.. Uso interpretativo. O historiador. em sua atualização. a história " um onjllnco so .I.em função dos recursos próprios de cada indivíduo ou d' ':1 1:1grupo no interior de uma configuração dada.li 1. os 111'':1I1islllOS dil pllllll 111(1('ld11. por m~1O das (~IIaIS ~). 'sP' ia I n 'nt· 10 I ont0 de vista da h i 'c6ria so ia\).. di 1111111111 do I 111. o problema das ".1 ti' observação.-~· hisrória 10 ai (o quc. rai'. '(llll.l1i/.1 IlItlllo tk ('0111' '11I.111\.i1)'.I' '11'111 IIHi. cujos pontos prin'ipais acabamos de mencionar. em si. é constltlllr a pllll' tllllilil. los 'ontextos que são necessários à compreensão elos con porl:1I11('11I1I' observados. I<JHI)) s' . '011' 'p\': () Iralli 'ion:11 da 11101\{)gral'ia pro 'IIra faz -10 ao ~: \lllti)llll 1'1111111 1:i1t:i'1I \1 'I iri '11\'\o 10 ':11 <I • !lip li 'st's ' (\ . Uso argumentativo: o contexto apresenta as condiçõcs g '" IL. O\). lif'f' 'is ti ' 0'1. que existiria um contexto unificado.111'ia." l'Olll '111pOlnl1'i1. manifestou sua insatisfação diante desses diversos usos e tentou r' '<l11 truir. homogêneo. cialmente na história. muito além da mlcro-hlsl )I i.'\I. iI I. '(1'. os VOlllportamentos dos atores individuais ou coletivos que foram bem-Stl\' ·di los (c que em geral são os que conhecemos melhor).I 111' ' "I: 1111. hISIOI~ Idlll.110'1. nas quais uma realidade particular encontra seu lugar. Un:n l)l)..l·iplinas. Nesse ponto. 111 1 til-IIIII d(' IIIlI P 'ISOllll)'. que Pllf'l' le premissas ':I Ia ator histórico participa. de maneira generalizada. . :I 'ol11panha-se. semelhante distribuição de Plll -i. I ode-se analisar a dinâmica de um macroprocesso.I I.jo.11 'li 1111 11111111 111.i I Ia racionalização e da modernização que pertence ao sistema que S' aS.d '1Ilííll -fi 'Ií 'ia global lo~ apar -lilo~ . As "máquinas" do poder se autorizam por si mesmas e são ·ri .allS 'ntes. menos ui 11Ia oposição. seguindo orbert Elias.111111'.~ )'. -111111 I 111111111 11111111 11II 1111111 di 1IIIIdll lil.11 cal' seus limites. o do I"stado moderno na Europa entre os séculos XV e XIX. onde os efeitos in 1II'I. hlas enriquece111111 ('Illlsi(l'rav '1m nt nossa 'ornpreensão do [ a sado. assumindo-se ingenuamente uma iel 'Ollll'.11 miu a tarefa de estudar.11'110 dll força da fraqueza 6 praticamente inaceit'Ível.'. Nos 11111.11111'. til 1111. de um espaço permite perceber é uma lll) lulação particular da história global. Hoje.' '111. 1IIIIIIIidllll /11 I' I 111'111. ii! II)OU pelos marginais. eom Kantorowicz. quase nunca ' po.I)'. como a afirma. Onde cessa a esfera do Estado. a emancipação de lima instân11 IlIi('i~udll no próprio seio da cristandade medieval. ou parcial.111I11Lldl' 111111111 11. faro admitir que. os historiadores se interessaram so111'1IIdo por aq ueles que.1\'111' 1111\' 111111 ':I ti 'ixaram d' s 'r sug ridas pelas próprias lógi 'as do pod 'I. /\ 'eitar tal visão das coisas. procura-se identificar aqu 'I 's '1111 parece terem-se oposto a essas grandes transformações. em primeiro lugar.l'i I . Mas 6 SUr'!)1(' endente notar que sua eficácia. os historiadores podem portanto hesitar qllalllll à sua morfologia.. Mas essa era ainda uma maneira de reconhecer e k ap0l1ll11 pll 1'11 a r 'alidade maciça do poder. . evoca-se. I illi"ll 'II('~ do Jllld('1. muitos .111I1'.'O~ . Ele afirma. 110 pr .IIIiIl.i!'1 do.' Illllis) SI O pr iosas e muitas vezes convincentes. os atores soci'. (Seria mais correto diz r: '\a. Impôs-se entre eles.11í:lt'rol'-nOm -no~ '1Ijll . descobriram a importância das I vIIIII\'O 's maciças e anônimas.III~(-1 illl. I 11111 I itlltil" . tratava-se extensivamente da política de Richelieu e da impe1II111 I' '01' I -nação política. ao menos tendencial.1/111'1111/".de dimensões e de níveis variáveis. Não existe portanto hiato.'1 -ira dos grandes teóricos do século XIX. fiscal e cultural que ela 111'1) . uma versão diferente. I1 -11'1(11'. porqll" m 'S1ll0 . '11(I ' outros.'. dt 111 )'. d IIl(ldl IIIi/11 '. dll 11'11 1111111 I I li Ili 11111111I a difusão da cultura escrita.t -m ontudo m 11111111111 li 1'1110d' 11(''il:lr -m '01110 ('ai a l: ist '\n 'ia I. r! '111"1 c guerra. Tende-se portanto a procurar na regulação da própria máquina 1i ('X plicação de seus desempenhos. religiosa. entre história local e história global.1 II ('li'. pois o que o pont de vista micro-histórico oferece à observação não é uma versão atel1ua Ia.' 'li são eficientes aos olhos dos historiadores porque eles as imaginam como 111. I lilllVi 'S'.lI.e portanto se inscreve em contextos . de maneira próxima ou distante. pelos alternativos da hisl )ria.'. está demasiado li a Ia às r 'pr '. os ' '111dll' I' LO 10 tipo.idwi pelo trabalho e a produção industriais." SI' Id 111i1i1\1 Ilip 1i .'I 1<'1':\1 ça do início do século XVIII.('Iiu ()I>viu. 110 ~ 'li modo de ver. seguindo Max W h'l. Todas essas leituras (I 1111( 11. longe da lógica majoritária dos aparelho~. . o I 'nto processo de racionalização que afetou as sociedades ocidenI 11': 11\'11 'iona-se. 111110. do mais local ao mais global. que se cmp 'nilal 1111 'n denunciá-Ias e em bloqueá-Ias em nome de valores sociais altl:1"I1111 iVII • S 'm dúvida não foi por acaso que a mesma geração intelectual '111' llil (I :lnos solenizava os aparelhos do poder foi também a que mai " '1)[11.a monarquia francesa adquiriu entre a Idade IVlédia e a mod 111 idlld . I~s~" dllllllllll /. 11 11('1l'.1 quinas).is '~II o 11"111 I 111('111 . e este é o S /!:llndo ponto. de realidades macrossociais: é. O le que não existe história verdadeira a não ser a do coletivo e do 1111111 'IO~O. I d. Particular e original. de um grupo.•1 In 1II1 \l 1 11I11 illl'l"l. a urbanização.11 11I lil. onde aqueles de que o livro 6 I Ol'lll dor? Quando os descrevem. di 1IIIIdlllllli 1'lllIi li. 1. tinham feito a história.~ .ldn. pelos rejeitados. 1. lIll' 01111'01'11 S· :llrihld:l 1i Ilíílj 'Slld'. os heterodoxos e os anarquista.. ).10. se tenham substancialmente transformado.. Nfio 101 1. em termos 1IIIlito clif'rentes. IIIS IlIilOridtld '" 1'1111 I I 111'lIti 'I I111·irlll))<:I)[' 'OlHO 'S~II 'I'idt'ill foi pos~rv 'I 011. a industrialização.' -jll.l'lll "1111'. O que a experiência I ' 11m indivíduo. :IIIlI('ill n Jllnllll 11111 11(" " Il 111111 '111'. o duplo monopólio do fisco e da \'lliI Il('ill lIl1 . de proces.lillIlIl 1('llIlll I vontade do grande Leviatã que os englobava a todos. 'Olllll II1 11111\l('II."ri:1 pr' 'iso pôr à parte aqui O aso le Elias . Durante muito tempo.'1 /. mais uma vez. quanto à descrição de sua articulação interna. como se sab " 1i tal ponto que na maioria das vezes é impossível para os historiadores I '1ll. I11USP írqll'. '111 ('0111\. III .i. prefere-se falar da afirma'I n illlp 'ssoal do Estado absolutista tal como ela se inscreve inelutavelmenII 1111 lon ta Iuração.I'llIidlll)) 'Il( .1/111I 1111/1 li. 1111 1111SI' '~i luai' de resistência à sua afirmação. E a mutação pode explicar que as encarnações históricas do po11I I. ou ainda que são passivos e que histori am 'nl ' ~\' .i entes precisamente porque são máquinas. de maneira visível. 1111 1'.v:ll'i(tv . (lia doi'. Vejamos um exemplo que chamou a atenção de vários micro-histoI i I(101''s. entre os séculos XIV e XVIII.1o 1'0 1IIIIdllll( 1111 11111111111111 dI I'.l. a partir de fora '~'III 1111111 sp 'I'an a verdadeira. Depois. di 1111111'"till 11"11'. T Ias ou quase tor! I' .illllldn ('lIlll 11111. já que apenas uma minoria disp 'I'S:I d' 111' I' )is I'inha sido capaz de se levantar contra ela.1 IlId' IIIIillljo "11 11111111' '1"1' ~.llill '.' Illd\. Quando muito.1 em dúvida. administrativa. ('( 1I1111/plllil 1111. 11111 IIlI'tl'Il(li:lI11 dilar ar' 1i mllneil'a le ~e opor a Ias. ou mutilada. 11<'111' han lidos sociais e as bruxas. :.muito diferentes. Esses fenômenos são extraordinariamente complexos. IllIi' l~ . é precisamente uma outra configuração das relações enll' ' o rorte e o fraco que surge. 1l11.' p )(1 -I faz I' entenel r e se estado de coisas.1 . está-se pensando 1I1. de competências. 'u gostaria de sugerir aqui que elas são inseparáveis deles e que foram.lllllOniosa. grandes movimentos do século. inscrevendo-os em contextos diferentes dalIll 'I 's que originariamente eram os seus e submetendo-os a lógicas sociais plilli 'ulares.11 1'111' para tornar a se formar de outra maneira. Mas a cena tem muitos outros parti iP:11I 1 '~. bem o sabemos. Quando se fala do crescimento do Estado e se tenta dar lIlll. rivais entre si.ltill 1 111 . lpropriação . nas quais o próprio princípio da hierarquia e da desigual1:1(1. Que acontece quando se observa o processo de construç10 10 I~stado "no nível do chão".I\'iI 1I 1"1 di 1111' i 'Illl d. di (JlI 'm depende a paróquia.' ('. negociação.111))05 particulares que a constituem.1 11111111 I lllllilllIIlIlIIlILIIII. ou os progressos quantitativos da justiça real. 111:ISrambém se aliam ao sabor de possibilidades que são elas mesmas 111I11. Entre Santena e Turim se interpõem e interferem as pretens( 's di (:hieri.' 1(' 'ollll( (I dw Ii 1I POtl<'1 " d(' 11111 I 1I111111('Z I '111/1111 '11111\('111('dil'(. 'lIl lodo 'il. a competição entre as grandes casas aristocl'.'1)('1d ' 11111 n 'gociad r x epcional.pl illy. do lugar.( 's. mesmo que seu rastro seja recuperado por i 11 I 'rmédio de uma poeira de acontecimentos minúsculos. 'slW 'illlll\ 'llI . tio I':.II.da m -mória '01 'I i I plll I I ill'lHlI ('onlO IIJIl 111-diador ohri 'ai lrio no int 'rior Ia 'ol11llnidlld'" 'il'. IIid" I.1. ou o número de 11111t'iollrtrios.tiva le permanecer um paese nascosto. reconhece um único grande processo em ação atra1'1I' Ips s' ulos. ele se apresenta como 1111\a 'SI écie de vasta arquitetura cujas formas não param de se desdobrar. 11111 ('llItillll "illlltl. I\s frentes sociais (e "políticas". RctOmemos o exemplo do Estado monárquico na Era Moderna.'11111 /'. a afirmação tardia do Estado absoluti 'ta l\ll I iemonte. afirmando que um 111 lIIIl"IIO n(l/1'l 'ro d indicadorcs selecionados permite explicar a cvolução (Olljlll\lll d' 11m sisccma que scria a um só tClrlpo contínuo c intcgr'~do. que fez sobre uma comunidade rural do Piemonte.1111 '111'.1(\ . Ao contráI io.'Ss~rio I S 'strar' rias flll iliar s . aquelas. e também a inteligência política Ias 1'1' '111(" 111 lei. que fazem questão de afirmar sua preeminência.Íl i 'as estão presentes aí. A própria ~o .I' 1('IIIIIII'illl I1 'li 1111'1" (111'. Ii pil l'Lir 10 modelo do crescimentO econômico. a' 'ita-s . entram em 11111' )rr~ncia. do' interesses em pauta.' ril dll 1111111111 1111111 I1 1 1'"' \ I 111 illli 11 t til . à complexidade do jogo social. dos principais feudat:'íl ill'.I\'1\1 '. cstá profundamente interiorizado.1I1IItlan 'as dc ritmo.nas contradições.d( 111'1 Il' 11" '1111111'!"( IIlI I" Ill1llilllll 'I . 1. A neutralização recípro 'a da..I II/IIIia '50 aproximada dele (é a famosa "pesagem global" cara a P. Santena. é claro.1' 111111 P('II '11(" 110 1I11111do(\0. I'U/.111111111111111. 1':1\\ . I. através d '~sni Ii ontecimentos. no fim do século XVII. CjU' 111I/1f1 li' Sant 'na deveu. li. d' s ' ramificar. se se preferir) não param Ic S ' (k. . IllrOllllll. outras estão em pl.11"1 1>1 ° I tI" 1 (). as instituições se sobrepõem.d'l 1111111111111"11111111 IlId(1 111111I1tllll'l"l . mantido como qu' a s:1I I1 (LI /'.'. 11110'.'.' li 11' visavam a ai leia. Poderia ter sido tentador reduzir toda essa história à das tensõ '~ q 1i 01 õem uma comunidade periférica às exigências insistentes de um 'Ib~olll lismo em pleno desenvolvimento.'(' '.odas 'ssas op 'I'a(. Esses atores coletivos s -nrr '11111111. I\in Ia assim o pensamento do Estado.i \. se se mudar a es ':":1 de observação. várias vezes icadll aqui. Visto dI' I lIris C de Versalhes. I'i 'o ' " 'li 'Slatlllll pt'ol'is. ou de Turim.1'. o notário-J odcsCil iulio ~ 'Slll ' (:11111 . seja porque são mais recentes. cr1IIIII'IIIl' 'l\1ilis I 'li -::Ido t 'ntar uma mcdi Ia cm tcrmos de . :1 ('11"1111 '1l1 . Mas. 11.1 I'. illl d.lllil I 's 1 anobra d Estado central. cidade média e que quer se fazer ouvir. o que pode determinar embaralhamentos 111 '(lli ':tv 'is de autoridades. No nível dos fatOs.' pod '10. trabalham com sociedades fortemente hierarquizadas I' 11: )-igualitárias.'O. ou de Berlim. maneiras de compor com os poderes. mas também que elas deformaI :11)) Os cfeitos desses poderes.. d ' ralO. seja porque são pro\'. se fratura em função dos interesses diverg 'nl s do' ". até penetrar no mais fundo da sociedade que ele enquadra e 1 SIIII1 " 1\ realidade é.11m 'x 'mpl medindo o peso do sistema fiscal público. Illirlllll-s' 1(11110011 i I I ('xisl Il('i:1 d' 1111111 IIJ'it'11 ('OII\llIll 1111('IllIil'iellli 10 ('Olljlllllíl tllle li 11111 li' 1.li 'ikia Illaiol. durante a segunda metade do século XVl I.. produzida a argumentação ideológica que o subtende). a guerra européia. d sell lomfni() da illllIll1l1l Il lilo 11' . cm sua maioria. as realidades que aparecem podem ser muito diferentes. IIl1d I I 1I1(1111' ('('1111 . Chau1111). aquele que tiveram a seu 11' P 'ilo S 'IIS [ romotores dos séculos passados ou que têm os histOriadores Iloi " 11111 pensamento global que. algumas já estão fossiliza11 I I))as. o cm todos os níveis. Illllo.'0.'ioll d II"d I 111I1 ti' X(' 'I)('iolllll. mesmo nas hesitações. (11111111 'nl 'as mais bem adaptadas a uma determinada configuração da soi Ii dlld . ant 'na dllranc 40 anos: foi ele quem ~oub .circulação. Seria ridículo negar essas realidades t' ringir que as operações que acabamos de citar .i 'dll " ' ai leã se decompõe. um pouco mais complicada e menos il.1' ('.I.js. segundo a lógica do Antigo Regime.) tI's nvolvimento. de gestões). I 11 11.fi '1 'i'l: mas 1I111111do :1 I' 'Iaçl () 'nrr' O nún '1'0 dos funcion{)rios I (1I)Ii 'os o n(lI')') '1'0 da II'IPld I 'i o J"oi>:lIl 'nd' a alll11 'nllll'. geralmente são substituídas I 111 por isso serem suprimidas.lirar plll 1111 d 'li ('onh' 'im -nlO fnrimo Ias r -dcs ~o iais. . mas também I od . em suas mais longínquas conseqü~ncia5? ( . Foi precisamente à mllll ipli('i .podem ser pensadas fora desses efeitos de poder. É importante aqui ser bastante claro: os historiador 'S.qllas' S '1\1 dis '1IIir lill' I' 'slllla Iil 11111:1. as do arcebispo de 1lHim. Foi o que mostrou recentemente Giovanni Levi na pesquisa.')'" tI(' ('(lId\('( illll 1I 111. às vezes se opõem umas às outras. '!"' I' 'illOIl -11). os doentes. I 11111111. s glln 10 C"lpítlllo d 's 'li livl'o /. o Estado central retoma os seus direitos (ou ao menos uma parte deI 's).'ll'llIitlll. 'ç 'p 'ional l1ormal". . baseados na integração do maior número de traços. d' 111\) Illod '10.) 1 \t. constitl/'111 'X' '. A aposta da análise mit'/ossO 'ial . da convicção de que as margens de uma sociedad ' ti i zem mais a seu respeito do que o seu centro? De que os loucos. com as suas práI i 'as. não é aliás substituído. /.' 1 11 1111 1)'1Ii111 1111111111 . t._ Ililll: oill1pli 'avam urna adesão. o trabalho I. mais finos.ao limitar o campo d • oils 'rva ão. mod 'Ios qlll' 1)('1 Illil" integrar. Nesse sentido po I 'r-s ·. social e polftica. Qual pode ser a representatividade d(' 111)):1amo~tra assim circunscrita? Que pode ela nos ensinar que seja gene/ i1iz: v'lr 1\ p 'rgunta foi muito edo formulada e recebeu respo ta~ que 'm g .'0 's ainda precisam ser identificadas e pensadas. desempenhando o papel de mediadores.11 li11 IIl'I11 11\'11 .' I\'1'. 1'1111//:('". fazemos surgir dados não apenas mais numerosos.'lIgrega e.1 Lralam 'nlO '0I11pill:ívcl. II pllll! 1 illl tI\I.d.1111illlIll 1I1111 1. I" 11111 111111 111 II1li 1111 11 1 Id li' 1 \111/1/1' /.' . N 'm todos puderam ou quiseram subtrair seu grupo de pertencimento à lóVi 'a 10 poder central: mas trabalharam para compor os interesses locais (e 'I) primeiro lugar os seus próprios) com as exigências deste.ira qll ' Il: (I ('11111 111111"/'11111 11111 II lI' ('. em sua maioria.IIIPO./1111 'l1I'a ão. Ele lembra em prim ira Itlgar <111' pn.\1\'111 1'11111 1i 1111111111\ 111 ti11"-lIildlll 11111' N. Deve-se li '1' 110 "excepcional normal" um eco. I" se tornana .I 111'\'1\'itllll'lIl O'II"tltllIl 11'1111. 23 Na verdade. 1\ 'Oi1ll' . que é de fato consubstancial ao pl lIHio projeto de uma micro-história.1' i 1III plr' .11111111 [1111"1111111111111I1 I1 II1 t I' 1I . completamente (e não mais como ex eçõ 's 011 ti 's io. Podemos.'o 'ial utilizados pelos historiadores e que são. I'. I' I pl 11 II I I 1111 pl \1ida I. seu pessoal. IlItlsri os. inteiramente consoante com a sensibilicla !tdos anos pós-1968. mo I 'Ios . IIII \'XI "'11111dil 'I '1I1\' "'IIN '1111 11111111 111111111 .I'oI"d. 7. a do grupo restrito.1"1//1/1'/"1/11/1111 1. h:I. rio.Sem dúvida o notano Croce é um personagem fora do comum. (.e sua opção experimental .111 111111 1'Ilj(l) I ' I' (01111111.ia dii'.ais tarde proposto por Cado Ginzburg? É difícil decidir entre essas diferentes leituras possíveis que talll "I. a gestão local dos poderes se de. De toda forma.11. Grendi reflete a partir de modelos d anrtlis(' . que iria ao encontro aqui da reflexão inaugurada p . é a mais esclarecedora Illllljll' 'a mais complexa e porque se inscreve no maior número de contex111'1dir'r 'ntes. uas instituições.'111111 " 111/\ 1 1 11\11/"11111/ /""1/1111//1/1/1/11/1/ ('111111111. . e (piando ele desaparece.é que a experiência mais elemenI 11. SanI 'na sai então da sua semiclandestinidade. n. '1111 1111/ III 111'1'10 d' 11'l\hlll. II"C muitos deles resistem a esse trabalho de integração. trazer um certo número de respostas '111' I 'SIO(':1I11 dI' 111111111 I 111 11 I 11/'. I/li I1I11 i11 1111111 111. 111\1'1111/ I 1I11 Illdll 1'1/ 11111 111 I1 11. 'X '1llplos: IOlillidad' d/ illl'lIlllll '11111111111111til.11111111 di I. se organizam segundo configurações inéditas e fazem Iplll ' "r lima outra cartografia do social.'\111 !t.l 1111111111\ II' ' I' 'I . plll I r uma leitura suplementar que parece ser coerente com as pr I OSi\l ' anteriormente enunciadas. 'I 1111( 11 .24 Es~e diamante obs 'uro ("Z 'om milita '1"' tinta fosse gasta. Num artigo j:i antigo.'. t\llIllIlllIoIl 1 111'101 IIll1lh '\'. Edoardo ren li tinha(' pl 'v '/lido 'ontra a objeção forjando um elegante oxímoro: proplll ha :1 1I(l. e até mesmo do indivíduo.' Ijll " <llém lisso.'I:1I11 pal:1 rai'o 'I ''1''"1 I1 I li 1'111>11 tI_ldl 1/11 1111/'111111111111 11111 IltlIIIVII'1 til' 1111//'. 1\ I ropo. () pro" lilll '1IIlI 11. Admitamos que.e 11tI11I'1I11'/II/' ." norma I" "2S " 'x "p lOna No debate que permanece aberto. .'. mas também abonaram a construção do Estado.0 F. os mar!') nais. 11 ""111"W}'.10 :lIl1/'OJl do 1'. o de um distanciamento significativo (mfls d ' quê?)? Ou ainda como uma primeira formulação do paradigma indi i. prudentemel r'. . Barth. 11111 111 d.'( 's que nos habituamos de bom grado a tratar como "exeeçõ 's" 011 ('Ollll) "ti 'svios" em relação à norma que o historiador estabel eu.'lln d' rendi. 1'1'111 I 1'11 d 111"I" I" I 11111"di t\1 ( ill'"111 I d' I 111 I "li' di I'. cujas articu1.('it'lll 'Il(O. I 1111 1111111' I li11'111til I1 111111111 11111'1111 I 1 1111 li 11. tlll 11" 111 lil 111111".llio pl'()sopogdri 'o. letentores privilegiados de uma espécie de verdade social? Deve-se nl '/1 dê-Io num sentido diferente.Ollll!'~ 11"1 1'" flll. a escolha não é alternaI ill:1 ntre duas versões da realidade histórica do Estado. "111 I I 11111. Coloca-se aqui um outro problema. aproveitando-se de uma crise a um só tempo econômica.i(JVlllllti 1. os arquivos fazem aparecer um 'ran te número desses personagens que.". limitaram. I ' nham coexistido no pensamento de Grendi. it."olha 'nlr' alguma~ 'n('I1:IS It.' dt..1. 10. I. III I. as mulheres (e o conjunto dos grupos dominado') ~f () li. i111 lillI \ '.('//IJ/lIWI lI/I \ 1/11/ 'I . '.IIIII 11 " I " I.1 ('. Ele exerce o fascínio dos conceitos que se gostaria d ' JlO der utilizar se ao menos se soubesse defini-Ios exatamente.'1111 'ionalistas.1. e nenhuma é realmente satisfatória porque a constituição do I':SI:I 10 moderno é precisamente feita do conjunto desses níveis. se prestarmos atenção. no final do século XVII. le 11m fat s ial de outra man . Uma e outra são "verdadeiras" (e muitas outras Illllis m níveis intermediários que seria conveniente recuperar de modo exp 'rim mal). regularam. uma que seria "llIa '1'0" e a outra "micro". 111. I 111'.(1'111 "i:ls dcs nllolvidas por rI' s ram li I. (I' P 'I' '1lrs s e as escolhas individuais. seria eonstruir modelos "generativos": ou ~eja. ll('i:tillollli( 11111 .I 11111111111_111111111 '1"1 I ItI. em remontar até as grandes obras da historiografia romântica do sé('1110 / IX.I hs fontes antigas).ela organiza o tempo. (1111. historiadore " não tenhamo eStado I ". 11)111 . ou pelo menos I '.: passarnm o1110II~ 'onCamos.\\1I11tidll 111111 '(" lomina soberanamclitc os personagens. \\ 1111.I -r'lill. ou. do uso da metáfora e. concebido dessa vez como uma intri/. urna hipótese interpretativa e Ill1l. Testar a validade do modelo conSistira portanto não em fazer urna verificação de tipo estatístico. Há outros. el. li 's 'rir" históri a faz o m 'sn n.no Retour de l\1areiJJ Guerre de Natalie Zemon Davis. " . mais simplesmente.' 1( . IlIsil 011Joy' " slla escrita n10 I arou d' xp 'rim 'lIt:1I 1. 1. om s micro-historiadores. 'm óbvios. ao modelo clássico do romance. suas inl '11<. 1111 ' n: o . recentemente.1/ I {(/if C 1'1 11(' • . como sabemos. 1111111111 11111\ I I li\' 1'11 . podemos arancir que as 'oisas efetivamente s<. 1'. em seguida. ( I 111('ntOele séries. '1111 111111. A constituição de um fichário sistemático é preci amente o que torna possível uma verificação desse tipo."/1/".. seja porque sã olJj '111 I.111 I 11"1111111\ '. de gráficos. engloba em seu II1tenor.de maneira consci'1\1 ' 011 não procedimentos retórieos destinados a produzir efeitos ele I ':dida I " a mostrar que mesmo que nós.sin lular. o problem'~ m' par' " '()IHIId(l ~'I' I' Olllra natllr '7. I ~l'fira da história era espontaneamente pensada como o formulam) '~1. diante de escolhas explícitas de formas de escrita. -1111 r 'mos um 'x 'mpln <111<": m 'r' "ria \llll:1 (11\. 8.I (ou.:[\S . j:í que o livro se baseia essencialmente nos documentos dos dois processos do moleiro Menocchio perante o Santo Ofício). portanto.I 1111 'stões pareceram nem mesmo dever constituir matéria de intel~rop. dos modos de enun 'Ia ':10.dos micro-historiadores italianos às vezes recorriam a procedimentos de exposição. /1111 1/. de Le pouvoir au viJ1age. 1. das diversas técnicas de investi~a~':Io. seus fracassos. " no Frédéric II de Kantorowicz...<1.não todos.. .11policial (anunciada de~de o título). dI l'I'(HI~I. entre muitas outras pertencentes à produção do século .~() d' dOII. (:.lldos. '11 "" I I 111 I'11 ti til 11111 IIi 1 i 111 1 1 1'111 I111111 11111'" I 1111I 111 I. ou na biografia de Arnaldo da Brescia por Arsenio 1"I'III~()ni. dl' . a primeira vez que historiadores "acadêmicos" utilizam recursos liI '1'.1 I. . com seus tateamentos. 1111''11111 Ijlll 11 'I ~ \1 111111111 1I1IIII~ 11111(111111111'11 • lil 1111111" 11111". 1)' maneira mais clifusa ainda.11IIH' plll\' " ~ 'r 11111 '~ d' Ol'd '111h '1II'r~ti 'li. II1dlSSO!l. de um arsenal em constanl' 'I'. '. 111111111 11111111 (:1 (.11111" .\ldll:1 11111:\ . ou que ao menos são reconhecidos como tais pela prol'i ':10. e a seguir.to). 11 ) ~ 'nl i 10 amplo cio termo. I' '.1I' I .1 lIqueles clássicos.( I (I '/. 'IIIH 11II 1'I'. o mais próximo do enunciado pe~fei.(111111 1111\ . 11 1. nem mesmo a maioria .i I o do Rashomon japonês. ~h_ '/-'. A blls a d' lima f rma não ~lá flln Iam 'nwlm 'nl . de tabelas.~ uma composição em abismo..II)/HO I . ao menos. 11.iovanni Levi.ti 11 11/1 1/111//1'/1/1//1"'" .11:no (' "Içl)l . seja porque. Chego enfim ao meu último ponto. mas em pô-Io à prova em condições extremas. de Enquête SUl' / I li '1'0 dclla Francesca. ac nteceu mesmo.-10. 'omo cod s sabemos. pensemos.111 (I ~ 'onvida o leitor a participar da construção de um objeto de pesquisa.1111 li. I. Foi assim no caso de O queijo e os verm s de Cado Ginzburg.. cons 'qíh'1I 11'11\ 'nte menos o problema se colocava.27 Durante muito tempo. em que a pesquisa histórica se torna seu próprio espelho I" II. para começar. t o caso do material conceitual. '\lS lances teatrais cuidadosamente distribuídos. cio belo livro de Sahin 1 Loriga sobre o exército piemontês no século XVIII.' 'rever a história.parecia garantir :I 111 11'1'~lionável objetividade do enunciado e fazia crer que ele eril o 1'1111111 li""" v . cujo modelo explí. do mesmo autor.aç: o.ill i111~ '1\1 ' . ou no César de Carcopino (escrito no nív . N: o 'de hOI(' '111 I I1 10111' '0\1 :1 r~I".'" II11 I I ( " t' " 'IIS ti 'stinos. composto como um inquérito judicial (ao quadrado. ele mapas .''lll)1r' O sab r.~ 'olha 'Si . Mas há muito tempo que o romllll " 111111\011.'(li dcnada.//\ :lillllIlI I) (:lill'lIl11(: '11/. nas preocupações dos historiadores. rios. t o caso das formas argumentativas.. I 1(11IIIIIIIII//rl/l 1'1111~lllItllI. .' 11\1111 'illl~.1I(I d./\ 1111. I\\:IS sobre os quais nos interrogamos mais raramente. que não são menos imporranl ' .~ -nl 's. A massa do material anexa 10 do d()('llmentos. . I. Quanto mais ela se tornava científica. em geral. i. los métodos de medição etc.tão pre~tigia \1111:1 111 \'1110'r:lfia francesa dos Annales.1 o li ~o ia à elaboração de uma interpretação. das man ira~ d.I 's 'olha 11:() 'SI ·. cada vez mais. uma espécie de convenção tácita. Por outro lado.t'L ( :011\:t1"llnl :lIr:lSO. cujo aUIOI'-(1I/'.1lI\till 1i I di 11111'1':11'. a escrita da história s . quando urna ou várias das variáveis que ele inclui estiverem submetidas a deformações excepcionais.ti -a (rn 'slYlO <1"' 'S:.il\\ :1 esquecer que mesmo uma série de preços constitui urna jOl'l\\:I til 1IIIIIIiva . Ic S' 1 '1I1l11111' I11I 1111\' n '1'0 'om o OlltrO. Como dar conta delas? Notemos. Entre os instrumentos que estão à disposição dos historiador '~..26 I~sta mos. lI. produz uma forma de represenl':lç: () I 11'1' lima n ção tão complexa como a de "conjunt~lra". 1I1'.( I'.' un trabalho científico. Tocamos aqui num conjunto extremamente vaslO di' !lI )blemas que irrompem hoje de maneira selvagem. Eventualmente causou espanto nstatar que alguns . constantemente utilizamos .:1 V\I . até mesn O a técnicas narrativas que contrastavam com as maneiras de escrever habituais da corporação historiadora. livro I' F '1'11:111 1 nr:1I1 I 'I. 11m métoclo de análise. d:ls modalidades da citação./1111 (':1""1. Nessa evolução.10.IIII1I1~ h:r1i~.1111111 (' \l 'li 111i I Iillllll I '1"1 1I 11111111111 111111111 11111!i('(I. 1\11"" 1i hill)'niÍ'i:1 011 o I '11111 dI! 111111111 I 1111 11111d. a partir de três pontos de vista. « 111111111 111111111 11111 [111111 '1"111 I "" dI! 11"' os hiSlOria 101''s. mas também em relação às formas de ex- po~ição existentes. NI I I 1 IlIido.I dll ilisl ria 1111 'iol1l1l 111111\11 '~\'111i1 d Tidi dlllll '111' 11111('1'0 Ili..s sistemas de regras diferentes. Ricmro (/i arcisra da !!i IVUtl .'i 'o. 111I'.11. ('Ibrillf>. Einlllldi.? () Id~I!ori:ldor se vê então.30 Na organização I' S 'li I . ele pode tentar 111' ti iI ()' efeitos. problema está hoje colocado no nível do "micro". vista de muito perto.I. por intermédio do itinerário do. 111')' .'.11\ .11 i I c". Mas a parábola tem limites qu 'illl \lortante marcar: pois o que distingue o historiador da telegrafista de . is.('r'.1. " () I apcl de um estrangement.'m condições experimentais definidas. IUC seja colocado em outros níveis. a natureza da informação e a relação que o histOriat!OI Il\antém com ela.1 '111 'I'dll 1'''i'IIIIOI di 11111111' .') a Iluire sentido por sua inserção numa séri d 'onl 'XIOS dç 1'1'1'1 11 1 li' l's 'ontínuos. I llill .11) ind .'111' S' 101'1111111111. I. "sobre o que é e sob r o lIll ' Iltll 111\lol'lllnt quando se escreve uma biografia".ril. ('010 'lido 1111 Fr:1I1~':1 110II(V. . à qual ele acres l1la t. 11HI)). .1 lill li' 1 I 111 11'.1 11\. dll 11I li I 11111111111I 111 IIIOlt '. 1'(111111111111. o dI hd)d 'io na batalha de Waterloo. I lil'll. O r -lat do acontecimentO . Dessa série de vieses sucessivos. o que é e o que não é imporcalll .i \1111111 d( 1'1 111111 111111111 .I di I' 1I \' .111111 I 11111\ 111 I I 11111II1 IIIiI dll I'. Nada impede. (I'HlSC 111111 I 111111111I1I ri 1111111 I 1111 1:1 111.' '1II'SO histOriográfico dominante. 111111 I 11I1I!iIlIJÍlliltil' til' 1111111 Itl..l~Il' " I' qll . ·i1'111 11I1(.'1111 1 1111 I I 11 III I I IIlf 11 I'IHIí' 1'1Ií'. por exemplo.1 lICill.(lIIIII/llIlId. Os dois aSI .'uas narrativas e depois recomposta? O problema merece em todo caso ser '010 a \0.1'1111.' I r s arracci. ela reconstrói o mundo exterior a partir das migalhas d illrormação que recebe a fim de transmitir. e tirar deles as necessárias conseqüências. O entre uma forma de exposição e um conteúdo de conhecimento se tornou objeto de uma interrogação explícita.'/I'SI'II('(·/II//I\. A escolha de um modelo narrativo . Seria completamente iconoclasta ver aí uma 1 -nt'ltiva de narrar. De toda forma. Levi gosta de comparar seu trabalho com o da hero Ila ti' lima novela de Henry James intitulada In the cage: telegrafista tran 'adll II!'rtS de seu guichê.indiferente que tenham si 10 v -lhos f I1 '1'0.por que não liz '. '01111'l'il\Wlllll. em outras dimensões da pesquisa hisl lri 'a. a imagem não é fácil de LI . no sentido dos semióticos: de um estranha111'1110 -m relação às categorias de análise e aos modelos interpretativos do di.é também a escolha de um mo 10 I. IIIIH'III'OIl em seguida a composição mais adequada para dar 'ont':1 d' 1111\11 VI d \. int rrogou. A invenção d . A mudança de escala desempenhou. dI 1111111 ill 1"1 111 I' II!. os jornalistaS onl 'Ji1POI. Nessa profusão de detalhes.IP te. ele sabe que a sua informaç: o ( IlIllll escolha dentro da realidade que lhe é imposta.\. 111111111111111. lIhj '10 <. I/I \'1 ~ . para passar de Henry James a Stendhal. 1111\111111111111 '111ti j '11Holl 'rio Z:lpp -ri.'I. o que pode " '1':1 -xp 'rimentação no gênero que aparentemente se presta menos a ela: a 2R i>io 'l':lria.II11'II'.I. 'I plll 1('1111111 11111. que só conhecem s por Ira 'Ill 'rllO. III ti. ill/lisloit"(/('/u/'I/I/. IlI"ll)'. Um dos efeitos da passagem para o "micro" é trall~frll IlIar.I'sse tipo de exp rin cnra': o. os micro-historiadores desempenham um papel cen11':11porq ue consideram que uma escolha narrativa decorre da experimenta" O histórica tanto quanto os próprios procedimentos da pesquisa. '11\ IIIdll li' I II I1 I" 1111 .1 10 'ura Giovan Battista Croce.' .i -nt' sal cr tudo sol r' 11I1I IWI. II)HI) • Alltli/):I1' arm ·ci. O que talvez tenha mudado diante dos nossos olhos é que a relaç.illlIll 111II I I 111111 11111 1111111 1111 1111111111. Mas ela não é a única: o recente livro de RoI>t'I'IO Zapperi sobre Annibale Carracci mostra. o 11. a partir I ' tr(. li IS próprias escolhas. IHlI Ilip(lI\" " 11'1111111'1. lIm modo de exposição não produz apenas efeitos de conhecimento. na abertura de seu livro. como o exemplo de Fernand Braudel acaba de nos lembrar.1 111111111 Ii Idlllllll d I I1 I I tle. explodida entre . NIIIII (I ri" 11 "/1//\ 111/11"'111111 111 I '\1"'11111'('.11..29 Não roi 'ontu 10 por acaso que algumas obras da micro-história desempenharam 11111papel determinante no surgimento dessa preocupação nova (ou mais 'XII!:aITlentc renovada). o pllp 'I ti .111 11"1 111' JlIII"".:ISpoli '11' ~'I' \'III'Ollllldll" 1111\. 1111'1'. todos os três envolvidos no ofí'jo dll r>intura em Bolonha na segunda metade do século XVI.l/i. NOI I. na Carwxa de Parma: da grand hisl lIill I til implesmente da história . é '\lIro.ele só consegue perceber a desord 'm. 1'.' d . "1111111 1I 11•• positivo .'llIlIlIl'.011. (' sllfi . não ..1111 I 111111 1"11 1111 \()~.I . uma mesma história.011 sobr~ III a nt "im '1\10.\ll 11111111111 11111 IIII1111 1111. I' (I '·1. os dois irmãos e o primo.'nnl/ll\I'( )11/1/1/ 'I 1\1111 . Ela não as escolhe.' lti.I. A forma do inquérito adquire IIqlli l d o seu sentido: ela associa o leitor ao trabalho do historiador. Ela 'ol1tribui explicitamente para a produção de um certo tipo de inteligibilidad . à proIIJIÇ: f) do seu objeto de estudo. 11111111\1111\1. desde o início se llpOI tou a utilização original de uma tripla temporalidade que organiza as li' 's grandes partes do texto. como já se dis.méditerranéen à l'époque de Philippe II (1949).tOS na verdade praticamente não podem ser dissociados. •"1 1':1' iloj' '~l.1111 I'. mas tem lIll ' pro uzir inteligibilidade a partir delas.' ('I:.'gns!:a los . 11111111 tllI 11IW •. :01111..sendo tão desmuniciado quanto ela. 111' I . I{ \I 1 \'dll" PI(. na posiç.('lIlllioll. em três registros.\ 1\lllill.1. 1\11'. G. 1 dll 'VII1I1~':lo SOl'111 I Pl1dl'1I111('1illllll' 'I>ltllI 11I "11111111 1. (I di!'1l 11tllltllliÍII '111101 I i()lIi 111lil'OS. 111 . 111111110.v 'r IIS p ·ITin<. .' /111" (JlIII~1 1I11 . I 11 ItI" 111.1111 1111 I \1111 I. 11':1· hlllll. cena Blow up londrino a história. outra até que um detalhe invisível o coloca 32 A variação de escala lhe permique não. IIIIH1 1/'111'/111/11 i1i1I/i1illl/lii'IlI'. IIIIx.tlh ItllI 1111 /" .llIil. IH/II 11111//'8 .. ou..lil i 111111'1111 111111111.~O/lil C. de posição da inesta de da necessidade mas como um Um vi 1:\ existiu po~~ibilidades III ")to .'pirada 1966. os problemas vir a ser existe nenhuma da utensílio. \ 1I 'I/ 1(1 (1'1111 .11111" 11111 1"11'1111111'.'. /1/11\\ 11/' (I li 11 li. 111111 I 1111 'di 111I 1 hlll 111 I "I \ 1111 1I 1'(lill. Annibale experiência assim biográfica.1." .'.. IIII'II{ I / .od 'lil:l'.1\111111111 ('11 \111 IIi 1111'1 1'1 111 11 r"III\II'.11)\111. do objeto de exposi- p<trci ipa aqui e de sua interpretação. 11111)11lho ·'Mi<. 1'11. ':1/11:/1/1' dI' I li/I "11111111 d' 111//111.II 111 11111 numa novela seu ele.'S d' '.111'.i"" 11(11 "li '1"1 1(.11111"111'11111 d' IIII( 1111111. pl 11'01 pllll" "I "li no" h'. \ /111111. (:IIIII1I. new economic hiswry o uso escala. 1 1111111 1\"11(/I/{III/. 'lI! '.uis/II11' '.1 e de um perfeito uma inicial trazia cerca macro-histórico. 1\11 d/ .'IIIi~' 1i 11('1111\11'1111111111.111111" 111. a reconstituir que ostent:al'i1m 'm li llll\hi\.j(). IlIrrts. F'1II 1\'/1 i. fac-símile era elegante rVlas. I /11 /i//I". pensável apenas em de tomadas sob a forma -. ao introduzir na análise que 1I1().llIplri 's. cujo de mesa. que possam narrativos-cognitivos colocados não foi no nível que acabamos visa em exergo.:nr 's r 'j'J ·xõ<. I.'i 0111' J1111 I11 lan.tI.() com qllC base na evidência.1'1111 nll~in.'lIh.. de hipóteses progressivamente essas disciplinas do Ia hi~t 11111 II II rvlili. 1 ll'iOll:t1.1"1 111. PIISS'1'<)11. .ncia por 'H'1l1 di~ 'ussão pio IIH'Il para :ionar afirmar não a a macroanálise. ·I. que por é inam- I rimeiros t 'nham França. 'rI' 'za. \ . . 19H9.:.I."IIIII III~IIII!I I' .1':111 :h 'til I1I1 .'() rcgistrou ('llIllpr plia 'cnsível :IS ima lens uma A cena ele Durkheim. modelos dedicado com o evolucionismo as etapas a sociologi<1 da hisl S() 'ial' )ria lIil IllliÍ 11111."11". I~J t111'1:. BioJ.\(' Ih' S(lI'i%f.111I . por ~ I:Hobém nos sugere a micro-história. Y 111'. faca.:s d' U('\'II' I. . libertando-se e a sociologia se constituíram. da análise microssocial estamos não me pa"Quanto ao serviço colher. pl 11111111 11111\ 11\ 1('111 !lI \1 I. 1(11)1. Nlltllil'l. 1'" 'SI Ol1SClbilidlld' I -101111(' 111111 ( 111 111(1'..11111 ( 1/111111111\/11 1/111i/1i)' 11 11. '. Intrigado. 11II ill)"r:q)hi ilill'rllir " .' ('OlllO do que I'lIn a variação se dão conta contou de um da qual não de escala disso em fotógrafo é testemunha. 11'1' 1111" I 1111111 1'1111111 11"111111 11111/11.1111') . til" 1111 111111111'111 I 1111 li 111111 ti 11I I '1II'ill/fli:lt/III.li. prato.("IIt'iI.V .h'l NII ·pl:ls. 111 01." {.1/ 1 I. Em ill.11111 I '1IIItll. comportamento explicativos. obS'I'V:IÇÕ'ssübl'l:IISll'im'il':I'vt'1 11 "111 11..()~lO.1. '11 hio ~l'IIfi:l. mostrar tomam na desordem. 1'1111111" I l'lII/) I '!ti \ l( 1 1'111 III!I ti I 11 .111"1111 '111111111111111111111111111 111 (111' I ')(10. objeto coletivo.rill.11 1.llÍl ". Mkh I 1'11111111 .1. pode de tentativas. I. garfo.'lio e a morte entre um a transformou as quais motim./11/1/1111/11/1 1'111I 'III/I{I I"./ 111111111. .\'1 ic.' IISII/./1. hrisrianl: Bnllg -rol. Es- 1 1111 11 IJIIdl'i I1 1111 IIIIJlII '" de uma a lição história que para (e. 'vi. 1i\'11I11111\ 1111''1111 1111'"11111111 . /. deixa de ser um opaco lesordem) mas na ao contrário...2 '()1l1 'ÇOIl.() 11111"111 1111111111111.11 di detalhes do título) são coerentes.11/1111//111111. uma é novamente pioneira contrafactuais A antropologia XIX.~. I.11 '/1/11 " dI' 1111r-. \ I 1111" 11/11111. no fato não de que acostumados razão de princíde Vinte de maneira histórica? aqui são os século r'l. volto 1('(' 'fl) os privilégios se apóiam Mas intocáveis.:ru-histÓrin/mi 'rosso 'iLI1" '11()I\!rII. ser relida diante campo aconteci(uma como a 10 pa Ire Croce 11111 onjunto . l'tll I \VII.i 'dad'. '111111 111111 '111" I III 11. Os historiadores Michelangelo de Julio filme seus mas leis homem S() . o ator por destino teve Da micro-história a uma antropologia crítica* histórico de escolher.Ili1I1.:.IIIIIIIIIIIIIIII"" I rllI 111/. (é o sentido outra leitura 11I1I)ist:l I ill lil pll~sar Ic uma do conjunto. acontece Eles se tornam problemáticos. J\lli<. não é mais de escolhas.r'l' 'I hisl . bom 1!. I')I)() I .. Eles com hoje consciência.ental./«}): I . d' I1I IIIi'l'S." 1'/111'.11111 I til! 111. aparece não às ciências gerais do da natureza.1'111. Ela ou a do pintor Carracci.:iC'. I'" \)\111\11 111." I .111111 1111111\1I1 I 1i . 'ontrolável. em para Antonioni Cortázar.(. 's exemplo. com os objetos objetos o encadeamento que o historiador das causas se atribui?3! Uma e dos efeitos etc.'illlpl ('111" " 1 'Il[c\r IJlI:II . hoje.( :il Ia I (lI' 1111111 di exato era: Afóvel no elemento /11 Iv('I. os atores inventam de um simultaneamente da construção a insistir.I..'" :. sobrecarregado sobreinterpretado de significação sociais A escolha (o acidente implícita): um modo insignifipodemos sentido do verdade como. para várias outras). ti 111.1 . cio domínio na s 'gllntlll 11\ '111111'1111 lri:l. I. 1'1'1/1. Hnlancli '1'.: 1961). a satisfação das necessidades biológicas.. (\'~ris. pesquisadores como Georges Balar di 'I. a fim de reconstruir as sociedades (enquanto as observa "ao vi I)" 011 le repensar problemas filosóficos gerais. . . a que medida em que a história aspira à significação. a princípios gerais e permanentes: a '(l 'são social."'111"/I 11'. HIIIII'IiIlIIl.q"'. M inoir.~. que o presente texto gostaria de ajudar a delinear c a SIIIH' rar.'d. 'fllll( 1111111"'1 lillllllllll.. ill 1\('IÍt. Sem desembocar numa reflexão tão generalizante. desenvolvendo um cOlllparatlvlSI\lO ('1111 1I0la 10 e. Evans-Pritchard anunciava a necessidar . ~~llIllIlIiI.(:lIl1liy.\ . 'I \ II \ IN ti11'I' 1!til 1 I" 1 . ou de estudo da mudança social.111dlll " 1I/)lIlc.-'/1111 II I lil /l'lil:iol1 F.S :. (1 •• \ IN. /1111111111/1li//)'IIII.(1'111 . por uma renovação das orientações de pesquisa batizada de "mi '10 história. 1'ltlllY 1111 .' Pierre Bourdieu8 e. enquanto isso.'\llli 'l. poder-se-ia dizer." 'rllrc. I-I SI'i 'Il("~ SIl('i'l1i 11 h. i ou o estudo das singularidades institucionais.S cr srru 'I'I/r's r Illpor'/1 -. a ruptura foi ainda mais radical qll(lndo Radcliffe-Brown e Malinowski opuseram à explicação histórica a análisc funcional e sincrânica que atribuía a diversidade das sociedades con'r 'tas.:. 111/111111 I1 ti 11111 1'11'111 . ela se condena a escoregiões. 1( (}li). foi no fim dos anos 70 que se desenvolvcram 111\ Itália.1%0). de um contínuo pode apenas servir como pano de fundo. 1'.II!II. na Europa..a. I ti ~ 1\1I1'111t1II.trauss: cio lógica e o que certos antropólogos gostam de chamar de dinâmica sO 'ild. )ria in 'onsciente" e o "tempo estrutural". (:. q 11Ii'.S. fazê-Ios destacarem-se.'). a história.9 que reivindicariam. . 1<111111 .llitll'/I. I. 1.: h'.s ./'11/11111111 1/11/ .' "mentalidades".lO as críticas mais elaboradas à ênfase dada ao tempo longo ' I. cada unI \ sua maneira.urso à história: "Não vejo diferença capital entre a história so- I. 111I' 1111 ti 1 (I li l.111 11 Na lher . viveu na mesma época um movimento comparável. ~liIlIlÍi. 1I1 11.1 micro-história não suscitou o mesmo interesse..Jnchropologul. P I\nthropologic cc hiscoirc..que em prin ' I io. antropologia. I'. 1974).I I' 1111 I.{fi ~s _ volta com grande freqüência seu olhar para além das r 'alid Id(' pr 'sentes. 1. in Les . .IIIIlI. ' 'o iologi' :I 'CIIC/lC c/c J'I\l/'iqllc noirc. épocas. 111 ('I (: 1. afirmando que o fato social.1111. Se o jogo de influências recíprocas que liga em pal'l' :1 aventura da escola dos AnnaJes à da antropologia estrutural deu lugar a 11l(i1 tiplos comentários.:1 'ris' c/ ' I'IIWIC' 11 Ir 111" /1/11Ii 1111 111 111' I /I /\1: (rie (I'lll'is. 49-72 (I cel. 1.).. () ross Na d .( "I.lir sill '!'l)lIill P 'rl"illl": I': Ilrllll(l-I.I). ill/llllllll's h'. .i \11 10 aos historiadores o cuidado de desenvolverem eles n 'snw. a necessidade de não separar a antropologia da história das 11\11 danças sociais. eu diria que a antropologia so 'inl ' I 6 história são dois ramos da ciência social ou dos estudos sociais".. concreto.'I (PilIIN. Por ess' ':1 minho enveredariam.'lI. 'I'holllpSOIl ('lis.d . 1<). 111\ . 1 )7')). grupos de homens e indivíduos dentro desses grupos. l'd.4 responderia a lacânica argumentação d . I':.l/Il1il'llll<1 in/l 'ri/1I1 T. I':vllns-Pritchard. . Oynil/llJ(llIc c/'s 1'111111: '/11111/\ 111'1111 IX '11/lIi-irlll' '(.' • de processo. Assim. mais tarde.afrescos. 'I (:1 I . 1'1'11111111 . 1'lIlÍ" I'hlllllllll 1111. p. '0111 'xcr '(III1Spr' '.II11i11l N.'1 1 11/ 1111 ):111/1/111/11('.v//1...5 Mas Idillr-s -. S'r. ('0111 Ilnla grande preocupação de "realismo". P!1I1):I. entendidas como totalidades. I d.11 a avaliação das diferenças entre essa antropologia '. per111. é contudo no mínimo surpreendente: a antropologia . I'I/rd I (:1. \ '" l'll~~ tllI I' 111111 1111 (". ou de anrtli. ou até mesmo suas fraq li "/.IIÇl 'S: ".. 11 J(l. quando Simiand3 'ri. O paradoxo.\(1/1/1' ti ill/III/)' (11 111111. dos acontecimentos políti'os ' los personagens mais marcantes de uma época. NI I1 11('1. n~ Ingll:lg '1Y1 <:t llSI rlll 1"1[11\"10.I'.ln 'ccu contudo problemático. quer procurassem ler procurassem distinguir-se. 111 111 1111\11111 (IIII().1'11111. por meio do trabalho de campo.credo da escola dos AnnaJes abriu caminho para uma aproximação entre a história e a antropologia. 1'1.1 :7 . lil ' " /'111'. por seu Ia 10.\/Il'/('II' /11 \1. 1955).) 10 \ IH. PUr:. como figuras descontínuas. hlll.H (I . O id lio onheceu seus melhores dias após a 11 Guerra Mundial com o desenvolvimcnto conjunto da história e da antropologia estruturais. IIhlllc'lllIl '111' 1110 pOli' 'xi. pelo numeroso e pela longa duração .I n 'os tal como eles agem e se exprimem em universos sociais e cu I tu ra is " I\( . S:lYlId. Não subestimo as dificuldad 's fi IIt' 1 11 11 ('1 (l-h isrória pode levantar ou encontrar.um os estruturalismos antropológico e histórico. ('111'1I1:i1)orlll. " privada de qualquer experiência vivida dos fatos. Na antropologia.ll () '01111\.: hiscorique ec s iencc sociak..' " 15(1):8 ..\//1 l'/tiswill'. \ I 11'1((1/ 111/ 111~illlfll. ou de sociologia diacrânica.. II!'III . I. ynrh \s' llisroriq// " I( O. III/lI /1\11' \III/1'IIIll' I'\ltis. restituir a contempora~1 ~idad' tllI passado cm toda a sua singularidade. Aliás.ç é '0I10Ilúr/III. 11111 li'.'i111illlld. :lllllitliliJ'. dll'I:: IlIld.119. Ilisloir •. quando a longa duração se eternizou na estrutura. 111. em sua especifici'illr desses grandes dll I " escapava às limitações do tempo e não podia assim ser confundido 'om um fato histórico. (:. 111111'.. M 'cli dI. ./111111 /" / I" 11/1'1/. procura por s LI Ia 10. 1.1/ 1"'/1'" 10\111/11/ :.1'. se dedica a compreender seus c nt 'I1\POI . 1IIIIi"IIIfI/I<"lw{)() ItI(}(}( ::1I0i)lilil'ol'. p. O encontro dlls luas disciplinas.1'1'11). O interesse pelo cotidi~lno. ti .I. Jack Goody. 'I'hilsl :x E. concessões teóricas extremas que I hist ria poderia fazer à antropologia.p.111'1':11' (1':lris. 'rI 1'11 -in '1Il '111'. J. l'. Na história. ()II 0111101Il'i1II1Y. '1111"11 111. a mi ro-hi. já em 1961.\1' '1'/11 " 1111 '1/. I' 1 111 /1). sem que a dada a nenhum dos dois. 'I ' I I' '( 111 I '01110il ") 1111 "lISSII'1. 'vi. IIp'' 11 11.1(.ilyl'l:. 11)'1'1 II (.\I'liw\' MI! /('1/ III\/UIII/. num sentido amplo.1 r/11I11(". às reflexões de Braudel sobre a "his.'1 )I.. logo seriam descartados. ('1111. 11/. 1. I I': .\ I·. 1111 \11I1I1(1i'1I/l1{'<ri' 0. h" (:111d'l 1. hl('oh. ('III/ilc 111(".1/('"('/' . A swdy ofNdembu \/ilJage l\lhinch(. ~ pr~ ISO I1 1~1i111 das intenções declaradas do pintor e das suas referênCias eStl1Jstl as Inlllllf! tas: sua maneira de desenhar uma orelha. a partir dos documentos do processo de um mol'il(1 i. uma vez resolvidos. ar esse objetivo implica fornecer-se os meios documentais m ·tO 111101'. Saxl. (i . 11. lI/li. . ('11111 precisos. II)H'I). "hlll'ard. Ginzburg desenvolveu uma pesquisa tIO Il~' 11111 I1 111 po m . principalmente na França. i'IHO . no nível dos motiVO n .'jl). Mcrcurc de Francc. II/IIOII!! !!:/r. 1\ :il '1l1()S. ~ dlsclngllll . modelos-tipos declinados por analogia sob dtf OI'.I. e~ seus ~ eudo" '0111 I a arte renascentista. ao recuperar. III/Ii "'t/. essas noções.d'. . referentes a um só tempo ao método e à teoria. 1961).1.I/'i I!:C 1. entram num contexto rnalOI. I"".li.r·Nalll (Paris. Para conduzir uma tal reflexão.16 Os signos p~ctóric s. ''''i Ili.(.111/1'(". E~se historiado~' da .11 1i de vincular um acontecimento histórico singular a sistemas mlli. no "método indiciário"ls utilizado no 111 timo quartel do século XIX por Giovanni Morelli.111 escapou a Freud). u I' 111111 'H III til a 'usa ões de bruxaria.Saxl. I' ""11111111111"./1111. 11.ticulosa e extensa sobre a velha cultura eamponesa d U'lI(i1'111 II1 ti ) -es do "h 'r .· rr:/Il('i1is (Paris. ou seja.ill://!. Por exemplo.111111 fia do Cinquecento.I' obras originais de suas cópias.(: (1111/111111\. Nous :Jvons mangé 1a Forêe. baseei-me em exemplos diversos. I'i~l'~:I. Schism and continuiry in an African sociery. 64) de Clifford Geertz.lrirw~11'1111 1'IIIII(Ii'\III' 11· I'indi T. I' I li.. l'vllll\t'il w. I. I1 li.mplo.1I1 '.~. \ 1111111111 11\ /)'''11''.stcr University Press.)"dll'll 1\0 fazer da "análise com lupa de fatos circunscritos" uma das tarefas búsi 'as d'a micro-história. .11. 1\1. .!:. ollvil/': IIn I. li I I mos. G. 1111' . 1\ '11101 ' I." 14 crevem.·lIn. . 11I .13 Os desenvolvimentos mais atuais da antropologia podem ser estimulalos pela atenção marcada que as pesquisas dos micro-historiadores têm da(\n sobretudo às noções de contexto. rlII '1': IllItI. .1/ 111/1111"'1/. flllI/~ 1'.~' 1i 1"II.'I11l1I1I. aquilo que.1111< conseguiu identificar os pintores de quadros não assmados. . /\///". (:i. (:. de escala e de síll1bolo.11I "ti fatos aparentemente bastante anedóticos Ihes permitiram" °nl' '11(i1 I 1111111 .1'llIis. provo 'am necessariamente um percurso epistemológico em espiral pelo qual se VOIL:là mesma questão mas tomando-a num outro nível ou sob um outro ân"Ido. IlIIlIrs pl:lrt.11111I\ " I.lltlllill I 'nunciado em 28 de setembro de 1583 pela Inquisição.' 'il'l1 '~. a eglptolog~a.12 das proposições (por certo ambíguas.' :111111111'111 L's de dados e de significações..'trI.' I" h. ./. ~l (I 11'1111 I' I radigmas. <I"( 1" deríamos chamar(contanto que esse termo não evoque uma GCISf 's/~("'('/I/ /1/1 opaca e abstrata) de história da cultura" . na maneira de pintar do artista.ti 'o" 11111111 histori:ldor confronta pa 1avra por pa I avra as d ec Iara ço lIi 'o S an l'lla om os textos que inspiraram suas ref]exõ 's SO\)f o II 11111"111 do 11111n<.1.1. comenta Ginzburg. n.o-história transportaram esse método para o domínio da his( )I i:1 . 111 /I//t(/".I.:. Cado Ginzburg desenvolve uma preocupação com o I '1:i1he que pretende remeter as propriedades de fenômenos fortemente i'1(\ividualizados às características gerais dos conjuntos nos quais eles se ins- '1'. 1957). v. de temporalidade. /lflllil lil 1IIIIIIIll'l' 1'11/ I (:1'. a 1)laior parte dos quais foi tirada das minhas pesquisas no oeste rural da FranÇll sobretudo no sul da Melanésia (Nova Caledônia).x(. como mais tarde para Warburg ou .11111!tII'/i di 111111'1'"11111'.1111. (.:lIJx c/li \lit. '. mas que. ndominas.IlifI1 '1'. ~llIiI ~ /"i/h/II'/l11 /1/\/lII/II.IC (1\111. Ii \ 11.~'"I<' 1111 mas de acordo com os registros em que podem aparecer. apesar da obra pioneira de Victor Turner..tl/llll1i' ri' J1:'I1('lIill's ('hc% I's UIIII/S c/.1 illlli(i. 1>'1 I\. li titlllo lk (. II>HII). Para Morelli (cuja ar?ume~r:l~ o 11.lll realidade mais profunda. Chronique "'1111 ". /l/. 10 tln. a 11111.'l'i 1111 ou velada a sistemas de representações situados muito além das art " pl. 11!li1)\. dos trabalhos da escola dita "de Manchester" ou ain Ia das pesquisas francesas que levam em consideração a redução ou a I11l1dança de escala. InSliwt d'Ethnol gic.llllilll'. Ele se inspira. um dedo ou um müs ulo.fllllrs 1111111/11. para resolver problemas que são sempre <':lr. NII di' 1111 'i:I 1111' s 'para a I era Ias livros li Ias I 10 moleiro' o one o{.1/1111/11111 .(. \I 1111 . I'IHI)) IN.11 fm p.\ : I'. cf.11'/1' . impossível de atmgn de outra m~ln 'I a . 11V rdad ira natureza de risto ou as falhas dó ·1 'ro. Assim.111.l I1 cas da época.1'111'.' 1..11' '~. 111\1 111111111'11111 .correntes de pensamento de sua dis" 'rvas em relação a uma das importantes 'iplina. /. devia-se mcnns :10 " II pertencimento a esta ou àquela escola. preferi tentar mostrarde que maneira as implicações a meu ver mais 1" '11ndas da micro-história podem alimentar uma crítica construtiva da antropologia tal como ela ainda é praticada. /ul/llllllrl!'. para tanto./1/1' tlr" {"tlll/il/(' 1'11 I '/11' /u'III1. 1111 tal' a cor ou de inserir em sua composição uma figura enigmáti ti I 'Vi I 1 vista como um sintoma de sua identidade e como uma alusão in 'ol1.1I li. :l "Todo testemunho deveria satisfazer às condições contraditórias de que testemunha saísse do grupo quando observa fatos sensíveis e entrasse novamente nele para relatá-Ias. 11'''"II)/II!:i· no1i. .1i 1/ /11 //11 (1'1111. apela para "a história política. 'SI' I.(: J .11111. Os prilll('lIllll til mic. I 111 11/11. lill. "rl'l' '/'//11 c/I 1'1//(("//1'1111/(111\.\ l. '. o trabalho de campo20 não é o trabalho 0111 :Irqlli II . ' 1" 'orta a I artir do exteriol' 'I mal rill 'I 11 O/'. 1I/IIIIdtl'II/IIIIIWII/. mar ada pela inevitável vitória do Verão. Nas contend. O discurso quase militante dos benandantÍ./1.11I1 . ' (/.'lfilll'ios 'dlls IllOlivll!.DA MICAO. das II Ielic. que uma i1llll(itl r 'I)) mais a cav'~leiro poderia simplesmente considerar como anedo111. ..IIII'g. assim como das m"is (l I( 11 111I)I'ias. 1I11 I'IHHI ' 1'1 11 ti ti . s' 1 " ". de início desenvolvida no o li ·1 da situação mais singularizada no tempo e no espaço.H ISTÓRIA A UMA ANTAOPOLOGIA CRITICA " I '~I q 11' le dá.I li I 111 I1 I "li li 11111" I /'. observa Ginzburg.'a valorização das expressões mais humildes.1j1""11I11 1 11111111111111'1111'11 I1I N ~o apenas a micro-história não separa os testemunhos. extraía suas referências (imagens.' I' 11'11 "1111111..l. ('lilllI'IIIJl li 11I1 lillll d. permite captar os comportamentos ditos "simbólicos" em Ii 1111'1 0111(l 'om problem. os combates ('1111 ' I 'n:1Il Iflnti e bruxas são enfrentamentos de desfecho incerto entre PiO.'. 'IN ri11 I 111111"'11 /1/111/11 li. o d'ls '011 di~'c 's históricas da existência dessas pessoas na époea em que seus dis '111 .lli1<lO llS 1 'li Ias Ias significaçõ ':. '. Aqui a oposição entre a estação velha e a nova é i iela I.ill'l.1111JlIIIII'1I1 I JI ' 11111.\'1'11" 11. a questão das s 'ltia. que "material" assim c nstituf 10 Ili/(II. 1') Os benandantI "se alImentavam.llIl 10 um ritual preciso. le uma vida social bem delimitada é comum à abord:11!: '11) IlIi. argumentos. para se explicar e se justificar..r.1 1111 11111 I 111" 11111111 .'1: I Illollowal'ias emológicas ditas "de gaveta" durante muito t mpo I'ol'alll p '1'1 1'.( 1'11/1/\ \ I'{ c' \'\'11. illll'()dll'l. o das imagens e símbolos qll' 'In dcionam.' '11' ('HI' lrçns teóricos da antropologia.: '1IIItllu'l/llI'''1I IIi 111 {"I'I(I('I(//l1I I' 11/111/' I/ '11. v 'IS desse pensamento nas declarações dos benandanti."111.(/'. 1'11111 .'111'111". 111 Id'" lri 'li à etnografia. '. {. Assim. 1)(11.1 I (1/ IH) /I 111 I'MI 'I~l ~ltlll . armados dc' Iamos le erva-doce. mesmo que ela seja conduzida 'WI'. podem lembrar o rito no qual. solicita a seguir <111[1 dros explicativos menos diretamente extraídos do aconteci.'1111 .'Iillltl 'c 's sO 'iais pr' 'i$:ls.sem dúvida. S'I/'('CI/'II' '1 '1111 'ISI'). I 111 li. um d.IC'\I. ess s li!ltl Ir(Js são apreendidos como patamares sucessivos que contêm e trabalham a.11/1 1"111. as batalhas noturnas dos benandantÍ. '()I110 se vê.íticas sociais particulares em seu devir. IllIm determinado momento coloca. assim como o do IHol 'iro que pensava. é claro. Ressaltar sua pregnância sem perder de vista as illl 'I~'C 's ircunstanciais dos acusados e de seus juízes exige. conservam uma certa autonomia estrutural.I'IHI: I 'd. na medida em que "os ('(11\1 '(Idos do dois ritos mostram-se completamente diferentes. 1. mas as integravam a novas práticas que corI '~pOIl liam aos problemas específicos da sua época. I11hl 11/11111111 11 \ 111111 111111(' 10 10. 111 d. S 'IIS Jl)ltio.C". o 'OlljUI to da socieda le estuclad:1..os ' eus comportamentos foram observados. ( tI'lalll' vak 11\'11' 11111' di 11 tllIlll 11 11'" 1I \1 li. lima '011111'r li. 1 I" '1111. Também encontramos vestígios 11111 . CIISl'aJl1". proVIS) 10 fundo cultural regional que a Inquisição estigmatizou sob o estereóI ipo ti' "bruxarias".i' I '11I \VI 1I1I. 111:1. no fim do século XVI. 1" 111 1" 111111111 'il '111I.' (JlllIi.'lil 1'.1"11111'11/".dll'I::I'11I1.' 001111 iV11il11 ·iramente linear das coisas vistas OLl ouvidas. 1\ atenç: o 1111 qllt' I(li 'I"rivamelic' dito.' 10 pelas mutações próprias do Renascimento.\'\ I"~ '. . r 'presentações. qll ' 111(' i'ill'II' lill mi 'ro-história fi 'oncr:lrio. uma luta verdadeira. . A análise microssocioló/'. "s n nado 01111111" IOl1l0 a 'onselhava Mauss).. o Inverno 'I I P "'s 'guido e derrotado pelo Verão ao final de um embate entre dois grupo. 1'\1'1111\ I 'III/'~ 11' :1//. sem ref~rên(ill~ I 11111 hipotético fechamento dos sistemas.fundamental lil"r '11. pelo folclore e pela históII I Ia:. L 'vi.21 situar todas as observaçõ 's 110 111'. sem dúvida. cada um deles representando uma das duas estações em luta. A análise. '111horll interpenetrando-se. tI'O 'ado e levado en 'onsid 'ração p 'Ic s am'I' s 111 (: :1111. Ao contrário.i IllI LI P nLhia. aldeões do norI Ia Idlia que. I 1111' li abam de ser aqui apontadas e resumidas interpelam os método.lllId I di lilill lilll '1"1 1I1 111>11111 li 11I11'li. entre as diversas propostas da micro-hisr )I'ia. diziam combater. tomando o cuidado de distinguir os níveis de int '1'(11' I I 'ao: o da situação vivida pelos atores.li 111.'liV Iveram no decorrer de séculos. (1orqll(' iIl11lIi('1111111I I1 I li' SllpC (. POSI 'riOllll '111(" c' I'I 1I1111i11111 1111. Iil 111111 "" I I 1'/1111111' 1111111111111"11 " 111I1 I 1111 1111111111 rll 111 1111 .11\ 1111''.1111'1\. a não ser por uma . como uma batalha que decide a sobrevivência " I I1i omunl 'd ac I" 111111rlll e.' I(//\. p 'ridade e penúria. Ill:IS introduz a ela. I )11111 1111I1l. 1111111 I11 11 I I. grupos de feiticeiros a serviço do diabo que tra18 y. em conseqüência.'Jl)() plilllll H" d ' fato.Iri Ias por um ideal de inventário exaustivo que devia.: I(IHO JN.' eI ' J 1V ns. 11/111.1'1111 .1!hlllllllllli'II. vemos afIorar um pensamento específico: aquele que IlId 'P '11 I 'l1temente da cultura letrada das classes dominantes) os campone" d 's. I 'alidades mais ínfimas. 1"11'.11 I 11 lillll (' "dl'.. 1'11111:1 massa do um nwl illdil'l'lt'lItlllill I 11111111111111111' ti 1111 di IllIriO : (. (:111 til I. d' interpretação dos fenômenos.' '1111" o Inverno e o Verão está simbolizada uma sucessão pacífica de es111'( ':. 1':111('1111111111 . ob muitos aspectos. nenhum paradigma organiza a litania I. "pela fé cristã" e "JlOl' al110r das colheitas". conscientemente ou não..il illlidlld ' lia r lação afirma Ia entre o "mi 1'0" e seu contexto.mento. . {II/II/II/'S I/IIC'/(I/I/C"~. A micro-história não rejeita portanto a história g '11tI. dos IlIlí II'ipl05 on textos de que eles participam. Como ela cncontra 'ua I( /'. Essas precauções in p '<I '111 11ina 'ompreensão unívoca e estabelecem extratos de significação qu'. I\las a analogia permanece formal. no campo. n odo dramático.~ '<lml onesas européias. 1'111111.. I /\ 1Il1tropolo~ia sem dúvida não insistiu I) h:l. /ll/d/ll.) 7(). 1 11111 1(: ( 11/1111'1. L. no fundo.111' I( li" I o . uma das áreas privilegiadas I S 'SIII dos micro-históricos. /111/1//'1/11111i/'1l~I\I'I/. .'111111 'I () do mom '11l. 111111 I.. assim redefinida.111 "111I1I1I11I/111i1 /11I. ('I (' liÍpoc"tico reservatório de representações ordenadas que preexistiri:1 I.. No Perche-Gouet. a c - recém-cortadas sobre as casas das moças (as árvores d ' 111I1io).'i 1I('qlli 'lls que. no lQ le maio. \I. a aprendi~11 I '111 ou a mobilização da memória. 22 11111':1 l3ateson. !\. I11 1111111'1'''11111111''1. para um período determinado. IIIHH . I.'li lIiI. )bs 'I'VII C i 1l'I. obscura clareza de numerosas monografias.". 1111 illlllll I I' ti. I' 'sJlfil".( :111111.24 cura escrófulas. " (:. os rituais .'1//111'(' (" ('li .ISIIIII'C' /l1I1'llrl (I' I I/li '11 I' \VI 11II 1'11111('I ~.'I I'Ilbrica .adas em capítulos. 11111111'. . O antropólogo Gregory Bateson havia entretanto assinalado todo o prov 'ito que as ciências sociais poderiam tirar de uma elaboração da noção (I. recuperem sua autonomia e até entrem em co"nfr nw. como "conl. 1IIIlI'SOll. assim como o fenômeno estreitamente ligado 10 s 'ntido (significação). ~ \ 1'1 I '1I/l11' I I/'/lllllll /11111 I d/l \ \ I' 11/1 (1'. A fusão dI.. I 111l'lllilll. ela esmaga os fatos.111 .'/'8 (/11 • <colop.'I:tlll ' 11('. li'. tinha-se tornado claro que era -. na Borgonha. 1977). /\. gestos e discursos característicos de situações e de épo'I. dOI.). Ir 1li 11111 '1 1l' 11n illl 's lOilll1 Ias SII' 's. a crise ideológica do século XVI. despoja-os de sua profundidati .' (i(.li 1111 'I () t:ira dessas sobreposições esse excedente de significações que con11'1(' I S Ira lições os meios de se perenizarem mesmo mudando con ·tante111"111" ' I a m sma forma. . '01. como 1111(1111':1 Os r is de França (de Filipe I a Cados X).1111/ Ilti 1111 /1/1 I1i/III( Irll'Ii/1 1'11I1/1'1I1l1 11'1111'1111'11 1.I li 1/11/1111/1 'I /." d' . Slrll'nll". li.10 '11'1termos de estrutura estática. que às vezes conferem I 'nlJ)iria uma estranha beleza inversamente proporcional à sua inteligibilitllld " resulta essencialmente de uma sistemática extração dos dados de seu ("0111'·xto. /\s xp ri 'n 'ill$ 11l)llIll\i1 Idll'l til I 1I 111. 11111li. é possível que esses contextos enll' 'llI 'lidos se separem.'0I'i!IIt'('. as relações entre os fatos observados e os diferentes contextos tio.. 11 I 'li.nunca param de recompor sua encenação: eles trazem para dI 1111'0 leia imagens. o deslocamento de objetos privados usuais para espaços públicos' 11 ()I'ganização de um carnaval e de manifestações operárias cristalizam nlllll 1\1 'smo conjunto.11111111111111('8.ou. 0\1 s 'jll.'Oll!' 'Xt S de origens distintas dentro de uma prática única dá a esta últiII\li IOlh a sua força evocativa.2ú Em períodos de crise social.()I do social sob a simples justaposição de suas observações 111I homogeneidade 1<:1 n i/.\ 111. de toda a sua dinâmica.. faz parte delas.'1/I/ dillll 111111I l'"dll"11 (i 'as' ontingentes Ia vida '111 so . O contexto ou a cultura n1íc) poli 'íll 1 I 1'11111'1111 li los com um quadro de referências.i -d I(it-. Por exemplo.' I' Il '1IS<lmento e a maneira pela qual a esquematização do sabá-tipo pcl s pro I' . (tiS Ia primavera (lQ de maio) e a devoção solene a um santo que. S<. que designamos.• le sua natureza contraditória e. <ii f 'r 'ntes mas que respondem às novas condições do momento. IIJltI . lII Y.' . a data das rI'. v rios 'ontextos muitas vezes antinômicos se encontram cristalizados no própl io int 'rior dos comportamentos dos atores.llil.'ivlI. deve-se antes '()ml I" '11(1 111'1 111111011111'onjunto de atitudes e de pensamentos dotad s de S\I:I I) . . .il 'I di lllil 1111111111111 11111'11 111 111111'11 II 1'(11111'1' 'lI. A pereI'. Ih s daria a priori sentido. IItft' SIII'/I' h/l/l('1I /'(."IH. que definia a linha divisória entre a ciência na I "pçã 'clássica' do termo e o tipo de ciência que eu tentava construir".0 ' do 1\11111(111111 dllilll 11111111111 1111 I i11 I 1111 11111 qlll' I1 Ibor Ia' '111 'Ino "I'Mi 'li 'Olll 1111 ti 1'111 "11l111i1l111l11 " I'.' I'lais eles dependem devem ser antes entendidas como processos.'sos Ic bruxaria tenta superá-Ias. Os micro-historiadores pensam a ultura 'lI Slll\ 1111\111 11 I I1 .('s /lJ/. \ o do 11\111 'Iilll dI' 1'(' '1111 II 1'" "11"1 111111I 11111111111111. ao menos. Enfim.rl'IIIl~'lli. 11'\ II/IJI /'111li \1 1I1~illI l/I /"!tl' I "11/1 ~I 1"1/11/1'1 \\'111/111/1/1"1 ti. . ' '111':1í'. O exame da variabilidade dos ritos . I ~ I.i' (/. . 1\1111 11. Winl ill ('(1.ti 1'11 i 1'1 lIlI'll I1 1111111 I.'s . desde meados do século XIX. k 1 lilllll 111111. inlll):1I1'nc'.i 1111111 1" 11I1" 111111I I I li 11I 111II1 I liI 1'. IIIIi li'" 11111111 11111111111111111111 li'. mas habitado por múltiplas contradições e fraturas internas. a festa de São Marcu con('I'I\l1'l1 sob um mesmo protocolo. /1111 'SIJIJ: Jl1' 'l/1i·/' '\ 01' -gory </tll"tI'IIIJ!l1 (\:11 p. ('.fenômeno do contexto. participam das liturgias que pretendem expli '111. l'OIlIiIlIIIIIIIl 11111 I II 111111\'il1c1n$ qll<': o tn610 o registrll Si () 'OIlIII<iO ('Xii I dlll lill til I 111 11111110 'OI1L nllO Ias r 'Ia 'ões ele há mliÍto (I'IIV Itlll1 I lilll li 111 llil '1li1 I1 111 (IVII 'illt 'rl'oga. É portanto impossível penN .11I1I '111.' I('/'. i111.'r '1:tçõ s sociais. '7 10 'ação de árvores o"":. revela as contradições entre sistemas antagôni o. as práticas repertoriadas sob I. 'ontexto para fins heurísticos: "Para mim. I I I" I" 111 111 I1 'xfv 'I invisível onde exercer sua [ r6pl'l<l 11 b '1'1:11 ' '0111 11'1111\ I . 1'111/1 . Como a troca de informação.'" lI"' / 1li11 I 11111 1111111 vii" 1111\ I I I' di I' \11 'I'. 1:111 d I I I11 I . "como a língua".'Y (1'lIris.1' IIIIN "'I'I~ 111111 11111111/11/111111 (j~\II/l11 (11111I1/IIII(jIII~ ".\1111/'I '1/ '(lIllIitl. práticas festivas de inversão extr 'tIIll 111'nte antigas e os elementos de uma cultura política reivindicativa m'lis r' "llte. 'son 'r I'.' I" 1 I t' I. desde a Liberação. por conseguinte.IUml.1lII1/'" "1( IlIl e ao indiví luo um horizonte de p ssibili 111I's !tIl '111 's 1111\\1 .11 'IIS11.' tO" I' II111ilO liferente do que se entende habitualmente por "cultura".111(livitill. I (P:His. JI 'lIH 'I //1IllIi. :ollollll di' : 'I'i.11111 111(' IIlO f'nôm no.23 O ('0111 'xtO é imanente às práticas.I. (). em lVJontbard. wl:llos ao longo do tempo revela-se mais esclarece dor do que a' anális 's . ele não é contínuo nem coerente na (1111'11<':10.j(' I !llll IlIi 1111Is que uma situação pode momentaneamente reunir no inl 'rio. Por sua forma e seu conteúdo.l. Nessa me li Ia. ...(/lIlIsl(' /JO('II/I • (I'pis. do 'I'.' qllllllllo II Ildl 1111111)'. . por exemplo. do que como o p ': () muito pouco precavido de uma partida cujos lances o envolvem e muit:lS v 'zes o surpreendem. :011111 11\~rodo. e também a das estratégias retóricas dos "infor11Illf1t's". através le tlll1 liálogo. IeJ i~ dI' rVl:irx. de uma manipulação. as falas e ações indígenas.que.li ltil!. of-recer amplas possibilidades às interpretaçõe e às libcrdad 's Ill'.i. das declarações trocadas constituiria assinl o primeiro círculo da análise.11 .' lillnt' d uma realidade normativa que.111)((. - e o próprio etnólogo - es- pesquisador de campo partieipa da vida dos grupos que o acolhem III 'nos como o senhor astuto da situação./tlll/l 11108 . 11/111. 'I III II1 I 1'.'il 101' em seu seio um acontecimento que transcorre dentro do jogo do IlH)1II nto. 'lII'opeu a partir de uma leitura minuciosa de arquivos judiciais em que <" li (l 'onsignadas as palavras dos inquisidores e de seus acusados.IIIIII'" I. v 'riam pelo alargamento progressivo da noção de contexto de enunciaç1o. em sua acepção mais geral. tllI' 1.0 <li' 11111 p'l olio 'X\('II. Ginzburg reconstitui a história das situações suces.II)I!1I 111 (I I ti \' . p. 111\NOVil (:. Ic um:.1' 1'1111 . I. i.).t6ri. IIJHI) .i.'IO"t' '/I'l'ic. dos conflitos. (l. 111'1lll>ros: as declarações de uns e de outros são de fato enten lidas 'Olllll 1II1I110S le vista que refletem experiências sociais do mundo tão liv'I"/11II '1"111110 :I morfologia social é heterogênea e dividida em vários sub 'onjlllllll.! mal) 'ira geral.: atos I.11111'. o que é mostrado e I i LO t ' . velada mas vigilante.-se aos grup S los qU. progressivamente uma história.). {:III~.\'. os enun 'ia<.'. ()II 111 IlIlil 111111'.'111no interior los processos.1111 qll ' 11. a do etnólogo etc. chave interpretativa das atuações <. "toda ação social é vista como o resultado de ullla 1I1'/(O'i:1 ':Io in lividual constante. a do confessor.'1 . I' 'v ·Iilni os proj 'cos. categorias. 1. de escolhas e de de i'.IS n~() ajudam a entender nem o encadeamento hisl ll'i('o 1111 1IIII1II'IlIl11.:\0 fato le insisti r nas palavras proferidas (em letri mentO Ias '(l1I1'111(jrios I.i" ' I· traj . . (iitlllllllllll. :lpresenta contudo o inconveniente de toda teoria Ias '01'1\'..qllo 1'111111/. 101011/'. 1. . a dos lugares e dos papéis sucessivos IItribuídos ao observador. 1\ micro-história se apóia no exame das rupturas.O:!" ('(111111 11 I 1111111. que restituem a margem de manol ra los .\'. 11111 i" II/~(( 11 /11111111111111' di dl/ 111/ d/l /I .11 e d e apreen I 'r O ~. estratos etc. '.' 11\ 'Slli:1. dos interro ratórios e.W. se 'unda mão sobre os fatos) e de pôr em leswCjul. . ti' .nte' (classes.lneira pela qual as coisas vistas e ouvidas O inseridas em situações.'IIVI' 'I-Slllltill. INI 1.1.i ':1 I.:1. Levando '11\ 'OIHa a lógica institucional que preside o registro dos enunciados (a do tribll11:11. W('h 11'. • 1/ (:.' il1 livíduos e suas palavras assumem um sentido objetivo se os recolo '.. {illllllilllld.. lí'(I/(/t(/'('IIIIIO/:/'lIp/. mas por intermédio das SII.n )grafo tende a considerar como "dados" independentes da sua presença t' r 'eirados sistematicamente de um estoque supostamente finito de tradi'( 's. para os locutores.. 'li (:1'.11111 I'H d" iiltliv d\lo. p 'S.li 1 IIIL'lllill().28 A sociedade que acolhe faz da estada do pesqui..11111 ('X '1Ilplo.. aproxima a micro-história da expenencia etnográ fi ':I.ios <I"L' li P '/ 11"1 I pOI 1'1111' -vistas r' 'olhe referen. til I IIIII'/'. 1. . 1.: IlIld. estabeleceu claramente que os atos do.. com Durkheim.!.on.)-(.I~ 1I11i1'11 111 'I I'.111/('/1 I '.29 Cado Ginzburg trata do século XVI italiaII() .1 . ~/las seria preciso que esta última apresentasse.0 l. 11177: F. 1\.'I/II/JI."11. conferindo uma importân('ill 'onsi lerável às trocas verbais: "Devemos procurar nos apoiar nos raros ('I. ( : li.11111101. a do policial. A sociologia. medindo ao mesmo temi o a~ listorções induzidas por seu trabalho de escrivã. a partir do qual outras interpretações se des nvol.\'o.111'. lill/'. P I) I Um tal objetivismo tem o mérito. sua distância científica.' .' "ll'udi\'o 's" m:\is I\'V '1IIIll-~' h:l~I:lnl" 111111 (Iv . embora onipresente.t. das incoerências e d IS if1 ompreensões que surgem nos documentos. as falas indígenas em seu '11'adeamento efetivo tal como ele se desenvolve.': 'I. ' por outros f'atos socIaIs' .1I1l(lfi IIIIS posições que cada um ocupa de fato na sociedade. I{'III:I Iiferenciado de estatutos. IHIII di I\('i I.IS esperanças e as ele '''Si( 's P()l' IIl('ill 111111111 d. o esclarecimento do ~ 'lI Iido imediato. I."'. dentro da história local. 1111l1\1I1H. '~()" is" .leva o sociólogo a descrever todo espaço social como 11111 . Durkheim.' ri '. são o resultado mais visível de um trabalho conjuntural de produção d' 'f1uneiados e gestos. que o '. que finge brincar de índio conserVlln 10 porém. .'OS 'm CJue a documentação tem um caráter dialógico num sentido que 11 o '() le um diálogo formal". I 'ar os f'atos sociais IH'ilrill: () 'omo um continuum uniforme. 11)111). essa vulgata determinista . como esperava Durkh 'illl.lis os IOI'I\(llIl 'I . As pesSOII~ 'nvolvi Ias são nomeadas e situadas de modo bastante preciso na época ('111(111' agiram e falaram. i VII~ I. 1I/IIIO.ll1. nlll1('I\ 1'0i invalidada . in terlocução por meio das quais os processos particulares de bruxaI i I I'oram urdidos e deixaram vestígios nos arquivos.o ressalta Levi.l(VÕ 's sn 'iais nem o papel singular que nele pode les 'mp '1. . ordens. de uma discussão ou de uma troca de discursos oficiais. '" I N.'~' '11 '(1I1Ir:lni ins 'riros nlll11a hisr6ri:1 sen I r' '111111(11' '!ll\.'pll '11 "( ~p I.(' (1'1I\'lIil. denunciou dessa forma a ideologia individualista e psicológi a \lllt' Il" 'ga a autonomia do sujeito em relação a seu meio social de origem. nem por is'.Ít' 1/I/I'I'Ít li' (1'11111.'O .t. Assim.. lifi 'ul Li le só pode ser superada pelo recurso ~s II()\' lI'.lIOll'li ( 111Illlilt'lll Il' 'onstrtlir s 'U senti In. 1{l'i1I()I'il'. a narração diante do gravador de um europ 'li ali 111'111 " com as chances de publicidade da fala (escuta. N '.11 111111('111 . HIIIIII. I. uma outra história nos foi contada cerca de 10 anos depois: nela o "chefe" mora bem perto de seu lugar de residência atual. as histórias qll . a reivindicar. Uma retórica do exagero permite ao narrador fazer de seu ancestral O :111 1'('. em caso de desentendimento.dll" 11111 . 11 11 111111 '111 ser confinados apenas dentro das posições ou trajetórias dos 10 '111 o 11 . t 'rI' 'srr' 'd s us prim 'iros O '1'1 :Inl 'S Si O. sob a con li<.ora as declarações feitas não fazem mais que vali 1:11' o~ 1'1 I 111111'xo 'iais dos locutores (ao declarar que a "sessão está aberta". I~. assegurar sua posiçJo ti' 11111 lador do clã ou do lugar. 1I o: lizer o direito da linhagem ao estatuto de senhor da terra e. dessa forma. ao entrar em comunicação uns '(1111 11 IlIII ros. A competição passa por vários tipos d' 'stratégias.·j (1) 'nro I:t :ilIp 'rfí . como acusação de feitiçaria.2 Assim como o estatuto de "chefe". as pessoas mo lirit' 1111 111' 1"11I11It ti· vista. Pllllhll.'/1"/ d 11111111 I I "'11(' 11'1111111(".1'1111 li d'llIl 11111 11 1111111 "" 11111'1'/1111. 'j):II1Si:iO.lean-Louis Siran chama adequadamenl' I. I ·i. 'I '111 11111 "li 11'11111"""111111. 11111 II di "':1111o curso dos acontecimentos. Irlilll ri IlIll "I. que ele passa a inccgrar não mais como um guerreiro celeste e selvagem que vive da caça. Para além desse caso específico. faz c desfaz o mundo . que podem ser tentados. esforçar-se para impô-lo. publicação)."1 IVI:ls ~ !lll (1'111 .11111 ''I . EnI Janto um relato de sua chegada como seres vindos de um território longínquo "num turbilhão de vento" sublinhava que eles deviam tudo a seus anfitriões.11 . a antigüidade se confunde com a própria origem do J1\lIIl. "x 'Ililor 1:1 1'1'1:1". "111111 ( d \I "'''11111111 1111111(1 ~lll 1'1111111111111'111111'111 1111\1( 11111 111111 i .. espaços semânticos. cvent\l:lImente. Com isso. como a fala. \/111111 \11 " ( :1111 . a fatura do texto e o jogo de imagens que el' 'xi lI(' sistematizam alusões que correm todas elas na direção de um único ohj .II)1j1 I'.Il'lIdilioll Ilnd 'onll1)lIlli '1II'ion: til' t1i:d' 'Ii's 01' 111 '1Illilll'. ill 11111 ". 1111 1111111 11(I 11111 1111111 111 11111111. e portanto sociais. 'onvencidas pelo discurso. IIII. Para prevenir essa ameaça sempre latente. os "chefes" desenvolvem estratégias de enraizamento.i 'I>. I~~ possível mostrar.i. O enunciado pretende scr . exercendo sobre o :lIldil )I1() 1111111 . Ilf~11i 11 IlItll 11111111111'111 ~'"Ii1/'III~III" 111/1111 111 'IIIV!/I NIII' '1111. 11I. Os "chefes" são originariamente exteriores ao território do qual constituem o emblema vivo quando os senhores da terra nele os acolhem e os instalam. garantia de um prestígio superior e.: () d " . maior para exercer uma autoridade segura sobre os chcfcs c. I. em tro'a. a seu ver." é incontestável. e a seguir as expoliações de terras de que a França colonial foi culpada. lI\d' I JlI~lilm 'nte porque nunca são garantidos. entre as quais a relativização de sua qualidade de imigrados tem um papel essencial.li 1111111'11111 1.':H :•• ... 111/111/ /111 111 di 111' 11\1i1.' (:1. 1\ '1'. que esses atos guardam possibilid:ld'. globalmente reconhecidas como desde há muitO instaladas numa região. 'I .'lral de toda a humanidade e. de modo g ral..lrllI I I 11I""r11111 I""\) . As funções dos atos de lingllal-( '1\\ li' I 11111. plIl 'XI'lIlplo. por vczcs. a ponto.!. o pod 'I di i11 n uência da narrativa. Assim. r ·1:ll'aITl O :IP:II. . () !lI' I di 1111't'()l1firn a que enquanto tal ele é o único que pode abrir a x ·s~: () . 11111 I I dlllll() I:lqllilo que . intimi lações físicas ctc. cada uma. IlIlllinuidade da realidade social é assegurada por atos de linguag '111. de uma legitimi IaI . os enunciados. cuja estrutura c tOnalidildl 11111 'o!lstituem uma cópia exata daqueles que os precederam. além disso. mas 'omo um horticultor prevenido que traz consigo inhames.pllIll 111/11 di 1111'1111111111 rll 1111\ 11111111\'1111 di II\n .111111 II111li d .'. de incitarem estes últimos a acolher um novo estrangeiro para. qu 'o ':lsiol1:d m 'nte vieram a ser substituídas pela gravação I<. o de "senhor da terra" não é estabelecido de uma vez por todas.ri 111/. I': (~ jllov:~vel que. I I. .111.mesmo as referências que até -!lll () 11. patente que eles também abrem. omo 'Ia r faz. H I\( lI' 11111111.11 lI/li. denúncias escrita' à I olí 'ia dos abusos le alguns. I ipo de narrativa. assim. :Iquele que o profere conta persuadir seus ouvintes da sua validad '. eles próprios divididos em duas categorias: os repreS 'ntantes do grupo de parentesco e/ou do território (os "chefes") e os rundadores dos espaços ocupados (os "senhores da terra"). O simples ato de tomar da palavra para narr:lr o IIp:lr 'cimento do mundo. Essas incertezas levam as poucas linhagens. .' '11\1)1"' '()Il I:ld:lx por p -xxoas iJll' r 'ivindi 'am o 'SI:1I1110 I.'x' ato de dizer..1111 1111111'1 11>1 11111 111111I IlIdll'. li' 11 d(' at' 'il:lbili 13 Ic""D é capaz de engendrar campos s I:IIS 'Il\ 1')'. m d(l id I. os "chefes" pretendem fazer valer sua antigüidade relativa e se colocar progressivamente na categoria dos autóctones ou "senhores da terra". desestabilizando assim a legitimidade que no passado lhe tinham conferido.. porque detêm a capa idlld' di I 111110lispor de várias maneiras diferentes e de interpelar de mo 10 1 :11('1.Os Kanak do centro da Grande Terra distinguem as "pessoas comuns" dos "nobres"... uma antigüidade maior CJII' as outras. obrigaram s grupos locais a se dispersar e a se reimplantar mais além. perante o poder branco. I 111' imprevisível seus similares.1111 1I('i:l tal qu .'li 11 11 d'lltillllld'llIrI ". por ll1 'io d '. "mitos le orig '(1)" :I p' li 10 10 P 'squisador europ 'U.11111 11P1l111lj·iÍlll dll~ 111" . Esse sistema de duas cabeças não é destituído de tensões: o chefe depende da boa vontade ele seus anfitriões.1". eles próprios se identificarem definitivamente com os antigos do lugar:. uma vez que as guerras incessantes do passado.. a Ihc lembrar suas origens estrangeiras. mexericos descorteses. suas atitudes e.11111' O' 1110'"li 111 dI' 01/:1111. A autoctonia dos fundadores (ou do clã) nun. di til 111 olvimento e de transformação. do. II)I)." liv rsas: .I'1"tll 1111/11" 11/11~n l(ll \I. Iorna r cuidado 1 's à prática. a uma moral e a uma história comuns. os I rocessos 111'io dos ('II)llill...i I11111 1:1i :11I((lis' 10 passa 10 1"11'1. S' ('1111 1111111 .I partir de duas longas gerações IVlosrrando-se atenta ao encadeamento das situações 110 'rafia deveria ser capaz de revelar os diversos campos do discurso em lIll' 'o 'xistcm declarações oficiais.'11 ' 's 'ão de imagens aparentemente fantasistas'. as construções Illn 'iais. dá conta das inc '1'\ ''1. são construídos. contudo.11m privilégio heurístico particular. participam de maneira inteiramente pragmática de uma micro-história social conhecida pelo narrador .111 11/11111 I/ 111I1pllllJ'11/11111111/1 IIII'. que as narrativas que os anIropólogos se comprazeram em chamar de "mitos" . s) se mostra ao observador se este último é capaz de situar a narrativa t'arnl O das interlocuções r:lliv<l e comunicante que a precedem do "mito" permite e a seguem.. IIOlIllI)" '11 . para nunca reificar a fala em categorias em sua circulação sui generis transcendenefetiva.'o'. faz frutificar a importante herança política que lhe legara S 11Jlli: 11111 I I '11I'ar enriquecer. o pai e o filho. O recurso à citação e à alusão disfarçada.:. 'I \. serão lesvendados e seus em ecos toda ('i:1I s: o 'onscrv'ados a sua 10 por 0 na vi 1:1solia- \.: Ias estruturas s ci-lÍs 10 Ânl il'O H )'. Esse "saber compartilhado. assim são restituídas as situaç( '. enunciados ploibi I >$ ou excepcionais e mesmo.I.(. elucubrações marginais. Levi reconsLÍllli 1111 111111'11 I ':lI as carreiras do filho e do pai e se aproxima assim "dos oml (111I 11111110 'on retos em toda a sua complexidade ambígua pois quc s' 1'-1"1('111 I 1IIIIill L' múltiplas e contraditórias". As condiçõcs 10 pl " '1111' 111111111)'I' roi vivi 10 tornam-se acessíveis para nós graças a uma (\{'I'lIlhl I 1II 111 1Ii. proposições impensadas.. O sentido não é perceptível do exterior./I'8/11 fi! ' 'I) 1('8 '/I /111 . procura tirar proveito. IIIHH. I111 .il1pr )pl'ia:'I 'Sal' da rigi Icl. e sim acompanhá-Ia '/"1nporalidades "O cronista que narra os acontecimentos.1Ilill "'pr 's '111' I' olllrorll". ao fazê-Io.ill 1'/11 1111111' 1111/1 (:. muito aquém de tudo o que se po I ' 1111 ir.' tória. • '111'illis .'lIi1S funções imediatas. 1(10 S' lOl'I1.lis os acontecimentos ou alterados.:11> (1.11111 '" I. O tipo de enunciado escolhido. (:1'.1. Nill'I'i1liOIlH 'I P(>I"JI. 11' I1I /(II//I! " I I'.1 Iw 1/11/ " I()() 1()7.36 é incessantemente soli'iLado no interior da narrativa por um rico sistema las Ic olhos e de subentendidos que aquele que de alusões.1 111 'H'oll':ls liantc da conjuntura do momento. leva em conta. ti 'H 1I1 (li 's.i Ia I.\ 7 remetem a um saber imarte retórica liga a forma de enunciação e à identisua fatura. conjuna 't- que ele exibe são largamente de uma aldeia do Piemonte no S 'I Iio de homens. por seus ouvintes..39 J iovanni Levi aborda a história VI .ti" 1111111 P 'ríodo em que a aldeia permanece distante das turbulências regiOIl:li. IIjHO.11)1) 'I . sem distinguir entre os grand " os pequenos. expio lircm as 'o 'r~n 'ias' IIS illlJlI " d.II~I li. é estranho de piscade"às falas da ele no intee às circunsde uma Iribo" não consegue entender. A :10 1'11 ndo.1111 'x -r' 'ndo o ofício de exorcista e de curandeiro.35 m~ito aquém das Iil 'ditações transculturais que podem inspirar. 011 S 'j:l. 1'liiHloin. já que e dc 'OITlpO' '11\ 11 I 1 oIld.38 I.. por exemplo.11111111111'1 I (: IIllillltll" 1111\ I I IIV 1'11 . 1I11:lis os in liví luos reorganizaram sua experiên ia riz '1'[1111 Irll I I I I 11111 ~1'.'isl '11111 (I.1\.1I11(lI'pllOH 111 i 'ro-história reconstrói. Esse "present hisl lIi 'o" 111111 I 1II 1111111 II V 'I' 'om um in tantâneo fotográfico."i Ia. ' /l1. 1111 i 11111111. sem que estas últimas. . 111111111 li 11' o seu espaço social foi e. pl 'ico. dessa forma.' 1\1) ill I' 111di'.' 'H). os IH)meS próprios ( 11 1':1. o acesso Essa dimensão à sua compreensão . t 11'1wl :)s aracterísticas "i materiais" do poder. concepções Illlllllim 'mente aceitas ou compartilhadas apenas por alguns. 'oln qll' 1111'1 olhar mais lisl"anl' lalv"/.: É possível então mostrar. II JlilH.' ~. lança-se pelas estradas liI II . suas figuras c dominados pela concretas. \ Hivi '1""./tI. em torno de alguns personag 'ns pr '('i. li ) I.1\ 'IIHlI lillll tllI 10('1i '11\1 '1.. (111111111'111 (I 11'1 . reinvestindo seu capital de notoriedade num novo campo 111li. enredado nos novos conflitos entre senhores e com o P(I di I I' '11I"ral.I!'li '(ria Ias no tcmpo. sejam 11ItI:IS I . \1./1 /I til' I' 1/1' li' I '11d • ( . 111 111' 'I 1). a natureza da narrativa ao seu contexto (1:1(1' 10 narrador. d:1 Pll III (I p'" 'minente que ocupa na aldeia e do contexto de crise e d mis\'''II. sob a cobertura . a seguinte verdade: de tu 10 o que alguma vez aconteceu nada deve ser considerado perdido para a II i. 11til to l 'l11pO P 'Ias pcssoas do século XVI.. 11 11')'1111 10 (padre). 1111\".iqllt'H 1111 H 'H 111~1.'l Iria 'm seqüências que correspondem às modalidad 's pllll II " I.. 1. Enquanlo o I'lilll 'iro (notário e podestade) consegue controlar o jogo das relações so 'i. Os efeitos lúdicos e táticos. \/ (:1 11111<11111' (. Dessa forma. num primeiro momento.UI '/11111. IU. ldo'.i I 11\ I I 'r:~ somcnte uma maior importância prática. encerra 11m 'aráter normativo.1. (/1 111/'. do homem neolítico ou pleistoceno.illl'llllIlil li 111 li I' 111111I 111111 1 Idl 11 1'1 1111111'111il'i 'ial. ao mesmo tempo. rll I/li. que se voltou Mal inowsl i 10 'onvidar seus colegas a fundar.1111." ' :11''Illpol'lil. I' I io'lrillllll. 1!lli/. mesmo que deixe k SL:r lIl11l1 . do atual e do contemporâne : É raro os etnólogos datarem suas informações de campo.I'!H \ 1"11011/ 1\ : /111111" lid. I1 I . :I~do 111 . IlIna verdadeira etnologia do presente. dI i Ij 11 1111 11111. 1\ r '1"1' n 'ill I /. interessar-sc-á [:111111 111111 hindu quanto pelo tasmaniano. o "presente etnográfico" (que limitarei aqui ao recurso ao pr 'ente gramatical) se afasta de qualquer influência histórica. I" I 11111111 111111'11 li 11/11'1111 \ I" (:. por lima espécie de depuração do real. permanece SUSI 'ilO. que os etnólogos são "os jornalistas do eterno". .'xposi\ 0. I.1 . 1I1 11111111i1. I HI 1'1'1I (I 111 I/UllI. Por essa dupla omissão.illI 111111111. por. Os historiadores por vezes se espantam ante essa ausência de balií'..11111111111 Iltllll' 11 II~I di 111'1. o s 'mpr' I '1\.'ill 'ronia a palavra de ordem de suas interpretações e.JO ' 1:1 jllstaposição". . relacionar.11". l'IIIIII'. de idades e d' I'orlllll' 'on hecidas apenas por parcas sobrevivências e audaciosas re 'onSlll1 ' li [ •. li 11111111111111111111 "111111111 'I'" 1111. l'jiHO. ri.ti 111I1I11I1Illli 'lHO LI~I(i().1 11I11dl//'. N 'S. presume-se que se exprimam sem tamj)()I1 o se referir a qualquer temporalidade. em vez de uma etnologia escrita no pr 'sell II . OIlH) 1. cI antropologia se instala num eterno presente.1i 1 111 ..I1I'1'a 1\ antropologia. tanto pelo africano destribali<. o trabalho que consiste . . 111/11'/: /101\'11111/1111/111111.I 'vo 'ol1lpl '\11111 111 ddl 1I 111' . mas tornar-s . . .. e com os quals .que confere às sociedades uma certa imaterialidade atemporal. as rupturas.'1:\ De l~lIneira mais g 'ral. tanto pelo negro das Antilhas <jUIIII(O " I11 I robriandês melanésio. /lIlI' . ] Em resumo.' 'tnólogos não serem aqueles que eles têm diante dos olhos. IlInll r 'l~l'. .ado Enquanto a micro-história permite o acesso à presença passada do tempo. 111. O tempo imóvel da etnologia lembra o da anatomia. '11111 I \'1 I d.' (. a antropologia parece querer fazer d'l . p. lU então sublinhar o que essa atitude metodológica tem de irrealista? Corno mostrou Johannes Fabian.1 "YIII'1I11'1I11 ".1' 1111//' '.40 que nunca param d'e agIr uns so b re os outros tecem cada qual a sua própria tela. e sim seus V'Slígios nas memórias. do pr'S 'nr'. tanto pelos camponeses ehil ·s -s 11111111111 P -Ios aborígines australianos.sem muitas vezes se entregar. e em parte contra si próprio..( I "ontextos os indivíduos . f)OI) H. Ao se expri m ir de preferência no presente.. Assim.111 11'. (li 'ontra essa deriva..4S ' 1\1. Jll<)blema da origem [das pratIcas 11'10 caráter eminentemente atual ditas sincréticas] de sua pertinência" é bastante . tudo aquilo que. a uma crítica das fontes . ~ .11111111111111111111111 di 1'11111111'111111111 1'IIIII.(J :11) 111 1111 I I 'll1j)O uma verdadeira ciência..'11 '11111 I 111I 111 1 dll II1 Idll' 1 I'. 1 'as pessoas que pa sam de seita em seita 1 . 'fi'1I1I' 1/111/ 111.1'111"11111'11 tlllllltllI V 1'11 11 . 1'1'1 \ I' 11I11I1j1l1111l11l 1111111 1II1 11 li I 1 til 11111111.I 'll1 'nlOS se somam a outros de proveniências liversas:" s vid nt 's 'IIrandl'im. I')\{I) lli 11 11\ ti. em objetos ou em comportamentos considerados "~I 'si IlIclis". reI rimir 'ssa ardente nostalgia do passado que com freqüência a habita./. I. di 11111 111 IIllhl 11<1 'li. ou um pretexto para um maravl 'li 10S0 deV<ln '10. III'ill.."111111 .'llp"il' P'I"" '111.42 a escrita da etnografia no presente mascara as 'ontradições. a etnoI\"a fia lá a entender que descreve "sistemas" que resistem ao desgaste do I 'l11po. 1. 11I1\a I ráticcl guadalupeana atual de cura a uma tradição antiga dat'ld'l da 'JlO 'a Ia 'S ravidão é bem menos explicativo do que mostrar como ess . preferia c tudar 01111 mcm morto ao homem vivo: era sobretudo a ciência dos crânios ' los (' 1 qucletos.44 relativií'. na sociedade. I I).11 ia O historiador..'II. m 'smo de os fenômenos sociais que retêm prioritariamente a atenção do. I 'I 11111.( :.. implicitamente considerados originais.41 Devemos a Imitir. 11 I \ I I 1\ ~I 1111111 \' li. hillpl.' 1'1)11111 111 1II1111 1 /I 111111111111111111111 11I I 111 I1 iltl'l p. por exemplo.' LI' 11m movimento le criação cultural marcada pela lógi '. <111' considera o corpo na simultaneidade dos seus componentes internos. Para descrever as sociedad 's estudadas.~IS. uma tal anuoj)olol.'ldo do IllIill 111 qllllnto pelo pigmeu de Perak (. IImil r SpOStil a um 'onjlll1lo 'in'llll 1111<1111 di di 11 1111111" I 11111. A etnologia religiosa compraz-se assim particularmente em i n· ( 'l"J)I' 'rar fi' crenças e os cultos contemporâneos em termos de sobrevivên 'ia (' d' sil1 retismo.1111 11111111111111 1II'Idl 111' 1111 1111111 I ~('lli '11 d .'[rlllurct n~o (.1 810 uns' OllCroS Os 11101'.\IIIj('I\. 1\/1I1l. 1. Quanto aos 111'mbros das sociedades estudadas. 1" SIII/I (. () novo olhar que Malinowski propunha a S 'IIS '01 'I' l~ Ildo\ 11 1I111dll I '111 11 f'lllos 'rnográficos sejam trata Ias como fillOS lIi. AconI ' .I...h 11/1/11'1 (NIII' \'11" . /. obs 'rv:l Mar' I\llg\ "0 mesmo na geração que nos precede. \11 di' '. Entretanto. os solavancos da vida social e ressalta em troca.' 1 . alguns elemento.VO 'Iria 11ais p011111l111 I Idl 1II di 11111111 1I I I 11I I" I I11111 I.C1 '11111 I' 1 1111111 1111'. 'I'''. 1 A antropologia do futuro ocupar-se-á do estudo do indígena '11111111111 ção e das raças "intermediárias" ou "bárbaras". com Umberto Eco.1 da a '1111\11 IIII...em redesenhar os contornos li' 1IIIiv rsos antigos.'!l1l '(ln port'lmentos inscritos nlll11 d '\ 'lIl1illlilo fll 11111111 (I 11 111\ di ('rilOS aSSllmem então um r . I111 01 11.1. rJIIIIIII../ ""1/1111. diante de uma recomposição circunstancial do ~i~ i 'ma dos nomes próprios tal como o tornou possível e politicamente cfi 'a~ o ('sLabelecimento do registro civil a partir de 1950. Iras. 1111 'I:: 1111111111 I '111 'I " Il. fi 1IIIIIportamentos e as falas que observou participavam de uma evohl~'1 o hi' 1/111'a local. A dis iplinll Ilpll' I IltI 'li :lssim o contexto antes como o lugar semântico da repetiçã l .llil~..111" li ('I (.)46 revelam-se com clareza quando interrogamos a variabilidade do uso dos nomes próprios num determinado conjunto socio'1Ililll'al.li 1111111".' ao .11111 11lIistribuição.I dC'il. mas nem sempre..iI. numerosos avatares desde o iní('io tia olonização oficial em 1853. Nada permite provar qll ' IS observações feitas nesse período reproduzem fielmente o sistema só 'io político que era operacional antes das expoliações de terras e do advcnto do (:(l ligo do Indigenato (1880). parentesco por topônimos correspondentes a locais de residência 6 11111.1t1II( li 11111111" 11111. I 1111111111' I lI' I I.0 di IlillIl'..I 'ixoll I so 'UI a 10 um gran I nlímero I' 10 ali Ia I 's . nomes de antigos hábitats que os Kanak I iv 'ram que abandonar entre 1860 e 1890. ao atribuir às sociedades a 'sl:IIJilidllli '1"11111\(' dlls I .I pl('il.1 ·N~. :dll)lIflll I Itlc'i 1 ti .ilI'c' (11111.i 11111 'õcs diretamente provocadas pela política colonial: vinculação a 11111d . que a cultura e a tradição consagram a pregnância do '(' '1'1101('1111 1111.: o i111'('1111 I' 1IIIIIIIda 10 mesmo. é claro. informações tiI li 1:ls de diferentes fases históricas do mundo estudado e as regras argumen1111 i vas que permitem dar conta desse mundo..r 'rido aos outros procedimentos de identificação com os quais os memi)ms da sociedade estudada eventualmente já se defrontaram?47 Por exemplo. das zonas outrora livr'm 'IH • () '1Ipa 11. .(:~1I<111 1'''1111 1111 clil('r. de sisL '11)[1 ('\111111111 . / III 1'/1/1 (l'i1II. os grupos e os lugares são designados. 1\0 não relacionar os documentos com que lida com o SCII '0111' '111 48 .I'IH'I).'( )'.II( "1)'. e deduzir de uma sincronia 1)[lramcnte metodológica a permanência das estruturas.1111"li 11IN.1 I dtica antiga. in lei <. As pessoas interrogadas mais de meio século dep(. ('()IIIt'XI().:. Na medida em que o sistema social que hoje se pode 1 's('I 'v 'r ~ inteiramente tributário das relações complexas cstabeleeidas nl rl' lodos 'ss 's nomes de família. /.I <I'lil1. /. I ivcram assim à sua disposição um vasto estoque de topônimos por meio 10" quais podiam afirmar sua autoridade sobre lugares situados fora de suas I' '. r J . não é errado pensar que ele ombina a heral1 '. pensa po I'r id '1I1i 1/111 o ~ingular com o geral. . Tais artefatos ("alterações produzidas artificialmente por ocasião de 1111'1 xame de laboratório.. a fim de apontar as modalidades segundo as 11"11 i. a alulol o 1o 'llI 11 I\lIlol'izada a não ter que distinguir o atual do antigo. conceber uma mal'rill 011 IllIlil I 111I IC' viva s 'rn r corrências. os no111'. seu levantamento etnográfico não deveria ser I . nos mapas militares do século XIX. Da mesma forma. 'li 11 1 1I11111111111h 1I11111111111\1~.pOl'ali lati própria.i. 1/11111'1111111111101"'111. Assim. ao que parece.I ti· lima sociedade kanak mais antiga com a situação criada para os n <. I" .'1 111111111 I I lil /11 II~" 1'. Ias plantas ou dos bichos.. Mas esse aparelho simbóI i 'o jogado como uma rede de malha fina sobre a sociedade tal como ela se Pl'Oj 'ra no espaço conheceu. Segundo a boa regra. ·rvas.' J(:ll1ak <.1 '/111111111111 111.i."1.. : 0. a ancropolo)'ill .illi 111. di c' . / ri 1/11111111/11' 11c'/11 lil/li:/II' /i""\. contestações das chefias admi nisel':l1 iVII. (1'IlIÍ' O '1IIOhl/'. :1 .. cara às teorias fixistas das ciências natl1l'ai~ dI! IIlldl .('1 I1 I 1 I i 'li le suas fontes. 1111.11 /11111' 11ft1/1 1/1/1111 /11' 111.:1\1II(-. a lecifração das organizações sociais kanak do centro-norte da Nova :111. til ix 11 -s ':lpal' a própria es\ ccificida Ic d fenômeno hllm:lllo.'('lI.I)'. vários relatos e discursos de feitura extremam '111 .' dos lugares retomados após 1946 como patronímicos. a antropologi'l 'orr'lI o li'c'lI d.. sob a pressão dos colonos e das 111' li Ias de distribuição em reservas. tl:ts 'pi 1 'Túas ou do cxílio. /. conflitos de terras suscitados pOl' . conforme a necessidade. ou seja.111 "1111". os nomes de família fornecidos à Idll1inistração em 1946 para a constituição do primeiro registro civil melané~io s~o em geral. 1\ 111'"11. 11.ios p ·10 podcr colonial após a II Guerra Mundial. IC'II))inado distrito. com a sua "'.11111111 11 \111 //11.I' di 111 1 dll !lIdo dll.(' /"rlr /<11/1'11. ill"Ulladas pela administração francesa..IIjIj I ) .O (' . ' 'W 1111.IInd O B ateson.. /'111 I IIIJII 1'11/ '/'1 1/111. 11I li ional mostraram ter sido elaborados nos últimos 40 anos em reaç10 a .1111111111111111.Ilido real da sociedade.111111111111111/ /1 1//11/1li "1'1/' 111 /11111/'1. I' '\ I' I I I' I I 11111.(' 1~IIIl'II\ 1')H7).1 (' d:l I jologia. A hipótes 'rllnlO Illid ./1/ /.1111 "111 IIi 111 11111111 li. Mas sua atribui\'\ O a lln a ou outra família e a maneira pela qual cada uma delas justifica 1)()SI ·riormente sua ligação com o topônimo que a designa parece resultar I' IlIllU inl'rpretação kanak da situação no próprio momento em que o registro 'ivil roi 'fetuado. o conjuntural com o estrutural.I>i I:lts. estrutura no tempo. sob os f'iros 1:1 n' III . Estamos.llUlllra I r fun Ia.11111I11I. "".'111>I.1/ 1111111 1111 111 li' 111/11 '1'/111 /'. 111 111'1('1 i~':lo 1)lIl11a r 'n. de fato. mas. Sem dúvida. de nomes. Os raios so 'i:li~ I)tO s: o 'ois:ls. v 'rossímil na medida cm quc o Icsp voamento. . Encontramos. do previsível sobr<.' 'onSllbstancial às noções de organismo social. (1111"111111'.'" 1.I1 111 i11Iazia do passado sobre o presente.:ndcntc I) (' 'mpo 1011/'. (':1(\ -rno. Nada mais historizado do que essa etnografia que se ill1dilill 111>1' ' si mesma se não se proporcionasse os meios metodológicos d' f'llí'.1'1 1111. justapondo. lônia passa pela coleta e a análise do sistema de nomes pelos quais os il) livíduos..' s: O ill' illl (. . i '11. Não se pode. 11/...' ci IIciIlS"O 'iais lIll ' 1 'VIII11 'lll '0111:1 :1 dim 'n~: o do 1('"11'11.11 .' 1H"lo. a designação das unidati 's ti . e não a outro. Na 1\\ 'sma época. que g ran por si s )S 1I0VO. toda a documentação que consegui reunir na Nova . 1'11 'li 1\1111. ap 'S:II' dt.I ' I''metidos 1III'a se torna devem ser apreendidos como um fenômeno historizado. ti " ..do 'licores . 111 "1. omo a l1li '1'0 1dt."'. 1'//11/11 (I (:1'..decididos a pôr todo o seu saber e sua habilidade retórica a s '('viço Ia recuperação de seus direitos sobre a terra ..tll lill 111). para o etnógrafo. li 1/1111\.se exercia numa uI ios:1 atmosfera em que sobriedade e bebedeira conviviam perfeitament ...\. I 'V'H em conta a escala de tempo para definir níveis de leitura da estrUlllIll .'1111111111111111.'II!t dllll!t' 1'lIli . IO momento.~IIIII1I. 11 11111/ I I I. I l' 1\11111111111. atherine Álcs. () 11'111111 I '"11 11111 I II 1111I I I 1111/111111 111I rll 11 IIIO<!ilZ.' IIp )S :I 1110l'l' I.' 11\11111'. 1 escjo menos insistir aqui na tonalidade de um período particular 10 !lII' na necessidade. a cul- Basta multiplicar as pesquisas durante um período bastante longo nu111:1mesma área para ver aparecerem. li " 'N 1I'IIIpll 111111111111:1111dlh 1111I1 I 111 1111111 IlIlIrI.lledônia entre 1973 e 1978 mostra-se inteiramente dominada pela preocupação dos meus interlocutores kanak de terem restituídas as terras de onde a 'ol'on ização os expulsara um século antes. I '1HI!) I. c nforn'l's 11 11011 1\tI.'". primir sua historicidade. na tensão que é gerada pela '011 1('1111oraneidade de atitudes herdadas do passado e de comportamentos Pf'()VO l'tHlos por novas problemáticas. r-. Por meio deles. na medida do possrv '1. restituir um estatuto teórico forte ao a ()nl' '('illl '1110.lIr :IS 'struturas.52 A singularidade de uma época. nas 11'11 ' .'o 'ial pois o estatuto do modelo é relativo ao tempo que se escolhe pal'H '.. Essa forte exigência. assilll. é verdade."" S \ ]) 111'11)('1 1IIIIIIn. 11)')111 1'1111.. II ti 1:111111111 I. a maneira pela qual sua irrupção é tratada p 'Ia . 1l0l'. (I 11I1 11111(1'1. Assim.11111' .fllllll 1 II I I ~ ti" I' 111111 11111 11I1i1~ d. "os ethos dos grupos permanentes não "ão fix:l(lo. por 'x '111 pio. As anotações de "campo" se inscrevem numa temporalidade 'spc ífica. . ItI I rll 1111111 II 1I 111\ 1 \11 . l11entos sociais que se recompõem ao se confrontar: "é importante. 1/" Ih 11111111. I )lllIpll 11l. '111 illl 'gral' à sua experiência as condições históricas da ua reali/ação. nil.ul ..111111110. 1)1\( d '1'01'1" a int 'Iigibilidade não apenas do trabalho de campo. ou seja. 1/'11111111 11OI'd~m r" 'bida da estrutlira. contudo.' 'onvida a fazer. reforçava a autoridade das pes. d( b souta. ". u Itcnor Concretizar uma tal ambição muitas vezes significa. I )I' 'xemplo.masestaosuJeltosaprocessos I -' .' 'mil' em que medida os equilíbrios atuais integraram as "lutas anlvlioll [111111 Ira nst rmar ou conservar a estrutura" e contêm em germc..50 As atitudes e as declarações tendi:lm a reconstituir o mapa da ocupação kanak do espaço anterior ao confinaIII 'nto nas reservas (1876-90). quc. mas tafY\h '1\\ do.' ('(1I1! 111 1 Ás I' 'spostas variam segundo as civilizaçõcs. "'I' ssc movimento que confere ao fato social sua especificida k. se estará insistindo respectivamente mais nas fragilid 1 d 's do grupo local...l: "I' :11':10.' Plt'( I I. 111'~"I/lI~/'III~11I/1I (l'llri'. 1\ 111 1111. sua forma mais maIIi r 'sta Ic extravasamento.'"1I Ia 10. sob a obscura densidade do cotidiano. Os polill". d emu d ança. 11i(I )oIj~ . IIHIIJ.' 111() I 'Ios 'xplieativos que podem ser Obl:idos. 11111111 Ildtl.'()('i 'dlld( 1111'1('Vl'1:I sc esta privilegia as atitudes prescritivas. .51 a etnografia tem todo interesse.\. 'omo id Illil'II'1111I 111ti 11 11111111111111 1111 1 . O "espírito da época" (Zeitgeist). a febril atividade intelectual dos meus in1 .1. " [ 1 das translormaçoes L' . mantém uma relação complexa de continuidade e singlil:1I idll li '()m o "espírito do povo" (Voiksgeist) lastreado pelos hábitos Ic h:'í 1l1lrllll tdqlliridos.1 o 1))llndo lTIaori se Ics nvolv' '01110 11111 I 11111I1 \1111111" I. 1'11/ IN tlll 'I' IllItI 11111/1I. E essas contradições 'li 'ontravam em despesas ostentatórias.il' I1 ol'd 'I)) so 'i:1I NIl 11 i'. 01 form ' s' ins 'I'if' 11. "Sob pena de n'ltLll'a 1. 1\1111111 11 I .'. t 'riam r 'av~1Iiado '1'1'(lIt1('1111I111 11\ I 1111"1 1 1111' 11 I 111111i1solJ O impa 'co das ativi l:id ./w '\IJlI/llllluIiSIiIIlI'i I{'S/'T' Nu. I' 11I1 I I' 1111111111 li. lilllllllltl'llll. quanto mais não seja porque os modos d' t'(lll\pOl'tamento jamais são independentes das modas. Por exemplo.anelraa. 11:1fllgacidade.1. IIHlstl' 111.'1//1 V! \ dlll S.dll I('ridas.1.'11" I dI/I 1'1111111.I " 111111111 .' s: () rOI"1In ent únicos aLI nov()s. nquela ao longo da qual uma mesma problemática se impôs ao espírito dos p 'squisados.'<jllisas de campo se realizam. '//(' .'11:111. . I 1111 I.( :lllllIriqlll". processos. na estabilidade relativa ou no equilíbrio global dos S 'I'. 11)111)./. os efeitos financeiros da elevação dos preços do níquel abriam 111iIis amplamente aos Kanak o acesso ao mercado econômico europeu.' ti 'S('IIVldl'idlll 1 11111 I I 1..'I I II I(ll"a o prInCIpIO. teriam integrado às suas cl'<ldiç( 's illl('('tllltiÍ' 111I 111 I1 ' 11111' 'Ild '111' 'hcga Ia los brancos à sua ()Sr. no111 11//11.11.111111. .I do "t' 'n po '111'1'0". reside. 1. no consumo excessivo de álcool. do "r '111PO 111' lio" 011 do "tempo longo".11 1'( /( /l1I1I/1edll NIII 111(1'111 .' Itl lar a sociedade". '()I1VI'111 Ili'. à qual a pesquisa (lI' 'I' 'cia um meio de expressão inesperado.'OllS mais velhas. ou ntão os atos performativos. iOl: di NIlI' I ~I I Ilditl. 111)) pOli o como nas caves de Saint-Germain-des-Prés no pós-guerra. I . '1l1 outras condutas tão paroxísticas quanto desesperadas. seu modo próprio de organiz. cuja memória era a principal fonte desse intenso trabalho. de definir os momentos em que suas p '. sem '(lI)) isso inseri-Ios na sociedade caledônia dominante. (:001 . I' /1 ~l 11 ri111. a propósito los índios Yanomami. ahlins.( 11111111' .' 'I'V:ly( 's 'rt1ogrrífi 'as na lógi '. mas 'I 's ()H 1)('1('( 1I11111111111111111 1111. " 'qüências temporais que permitem sugerir que um conjunto de informav( 's corresponde a um estado do mundo social numa determinada época.1111 1111111 II II1I 1 IIIIIJl '11. 1. 011. '/11 1ft.IS identidades coletivas são ditas por meio de topõnimos. Como lembra Giorgio Agamben. é nosl.na linha das reflexões de um Wa Iter B enJamm nuar essa cegueira e abrir caminho para o conhecimento (e o reconhccimcnto) da historicidade específica das sociedades não-industriais.1 'm6ria do passado da qual os "velhos" são os depositários. lI< 11111111111. () 1 'mpo acumulado constrói a identidadc c onsti ui a Ia. seja esta pensada ou não como tal por seus autores.1 11 1111 IIloração.'lti'llIiÍl('. o esquecimento. afinal de contas. junto com as "representações" do tempo.po d'eJ'Ja at 'do tempo . o que não é muito diferente.·/'11. o que ele faz é muito mais revelar uma estrutura cultural do que introduzir à compreensão de um processo temporal. fazem deles elementos significantes. '( IIisroi. 'I. 341. na literatura oral kanak.mas. "toda cultura é antes de mais nada uma certa experiência do tempo. '1'11( ('" NII' li.. t\g:llllb '11.c.111Id II11I 1 111 111111"'111' 11 1111 111'1. /1\1111111111 /1/ illI 1111 1 "11'1'11 111"11 "1101/111 I 111111/"/1\ 111 N. d./:. a etnografia deve examinar.'"li 1/"1111 (I. ()/lt 01' rime. acredita poder estabelecer que "o próprio do pensamento selvagem é ser intemporal".61 I\s informações fornecidas com mais espontaneidade pelos f al1l1l '11111 di tipo "histórico": "Nós deixamos este lugar para nos instalarmo~ n~1(1I1 I./1 sx S'I C. (:1 I (:111 111111. nossos ancestrais surgiram no lugarejo X".. Lévi-Strauss."11 1111 11111111 11111111111 til 111 1I11111111~ IIli'l'~II:ti. o prognóstico selecionam os fatos sociais. \ 1" /1 I'" (I'" I C: 1(1\11111.k'ss' tipo' singlllar em raz: O das idi'lIli. I :'1 I llil I 1'1' 111111\ 11111. 111111 11"11111111 I111 1\1111111 111 I li 11111 I 1'1110'a~':1O '111 pdli 'a do prin '(pio I'.' ' d '1. I I \.' r'lalOS V'Ill 1I11:"ll'il'lll li'. de hipóteses estruturalistas atemporais. Essa concepção prOfllll 1:1111"11 11 I './. O proccd im 'nlo.11111111 IIlIi I1I .talvez mais agudo que em outros domínios . . quc rcz'. os fatos sociais participam objetivamente de uma evolução histórica. COI\1 a t:rlll'Olljl'. o in forma n 1 ' 11i11)'. é difícil percebcr seu caráter construído. conseguem chegar à historicidade do social por intermédio de sua própria experiência cultural do tempo.I 11 '11111" I 'v 'Iando o que liga o seu presente à su'~ matriz. Ela se revela tanto mais fort· na IIl1. A memória trabalha os enunciados. a antropologia corre o risco de ficar prisioneira ora de filosofias rígidas da história.hltll' tllll I I tlll 11111111'11 li' 111 IIIW 11" 's s' 'n 'OJ1l'ram impli 'ado.1'''.:lmbl'id~ " ::lInbl'id~'. /. ano '~p6s alIo. 111()III1( 111 1111"1111111 tI.o \ .'. p. segundo as culturas.. Nesse domínio.ssr. Ilisroir' 'C diait:cciqllc. II 111 I 111'111111:1 do r" 'm-chcyado quc s vê promovido: 1'1111"1'1111d./1 i I' )1' irll '1'111 "dio ti -I -" W 1\ IIliil 11111111111111111 I11 I1 111 11111111 1 dll til '11II"H'IIII:II'~'I\I 11111pllp" 1'IIIIIItill 11 I 111111I li 111111 11111. na Polinésia e na África. ora. "111 Iflll'lIl 11'111111/1111/1/1 '" 1ti. É sem dúvida por isso que o Ocidente contemporâneo tem dificuldade de objetivar suas próprias experiências e filosofias 10 tempo. <lU' s' I 11 ('li -lill 11 11111 1 1111111'.' pol íei a' que são as chefias kanak. Sahlins coloca o princípio da historicidade dos sistemas culturais e ressalta a importância do acontecimento sem com isso se envolver num raciocínio de tipo histórico que articularia entre si diferentes seqüências de fatos temporalizados. 'l. 111111 () antes de virmos para cá. Não h(( '11 'I'i:l S -111Iltil'.\1) '. 11111111111111111111 di 11111 IlIdllllll 111 "1111111111.11i 11111. I 'li liI (1).58 Mas para tanto ele oblitera as funções cognitivas e sociológicas das relações com o tempo.llIll. 'im.1'1111. os processos segundo os quais o tempo é solicitado para trabalhar a vida social.1111111 11111111 57 Cf./\. Lévi-SII':II1SS.1\ nova siwação mar 'a O illí('ill d' 111111" 11111111111 I lIllIll. Somente uma difícil crítica das ideologias modernas ' . ('0111 a ' ssão do título supr'mo 1111111 11111111 I~IIII"I C :1111 1111111111 Iil 11111 . em troca.\ 'iados estabelecem deslocamentos entre pontos fixos e ressaltam 111111 111111n 'ia do lugar de origem. e isso de diversas maneiras. Estes últimos. Seu etnocentrismo nessa matéria .60 .'.57 Sucedendo-se no eixo do tempo.'. a vigorosa crítica do "estruturalismo histórico" desenvolvi Ia por N. IljH' . IIll r.tI dll 1I1"llld I dll I 111111'1 111111 11111 1111 Iv 1\1o I'llça mais 1111' mal' '111a 1('1I11111i1. O tempo se reduz assim à ocupação d ' 1II11 111 I' 11 (': di~tância percorrida entre dois lugares de residência. / . faz clc próprio referência ao tcmpo.1 tllI I ' IIII~'OS t1IIC foi preciso abandonar."/11/1( (1':ll'i".' '1111111 I 1.59 Como essa experiência se encontra alojada no mais fundo da nossa apreensão "espontânea" do mundo... A acumulação de diferentes hábitat~ () '11I)lldll I JlIII'I ir dc um hábitat-matriz fornece a trama de relatos apresentado..11 111"11I 1 li" 1111111111 1111' V i1olil'. entretanto. "ltilo~llplll' dI' ./11\ I" 11111 /t1\1 ''1111 :111/1111 ". O. 1111110 '.1 11 1111 " 'lI'i "inal do qual traz o nome. Ao excluir a dimensão do tempo da observação ernográfica.'tlllll 1111. IllI II 1111 11 1IIIIlIIII 11"' o a 'olh '.:1IJ ·(/. p.1 I~'111.. e não existe cultura nova sem transformação dessa experiência". ( h I 11111. '/1('(' '( 11. 'I'homa~. I/ \ ". A memória. J-Jisrory and evolurion in illlrhropologicill discours' ( . 'Ol't' '111(' 111 r 11 1 (: li-ti nia. 1/1 . .' Univcrsity Prcss). A nostalgia do passado.'. JinJiul('c J <llé. cla indi idlll"i/."/' i.. enquanto 11 It I1 I 11'ias à horticultura remetem à sucessão repetitiva.o leva a julgar as outras concepções da temporalidade com base nas suas próprias.tlitll 11111111' .II~'I1t1 dI' 11111 111111 1'11'I' " 'omcça uma nova era política.10 . 11111111 'IIIOS idênticos vividos no mesmo lugar.pu 'ializada da temporalidade faz da leitura da paisagem o sUpOr! ' d. !\tI'. Os relatos fazem do passado a 111'1IIIlI I' I " 11111 ill do prcscnte. 11"11 11. Ao 1('1111111 I 11 I ('lld' ia Ic lugares onde residiram seus ancestrais..11111. s 1\1111 li II IIlIla/11 aqui uma representação linear do tempo cujas etapas s ins 'I' I1I 1I'IIJllancamente no espaço. 11 11I t. li. é neutra. (:. Levi. Os micro-historia Eles tentam ia na m(. historizante Ittilida le do "presente passado" (do passado enquanto e o papel I '. para isso. da mai .lssa los. lJIT'" situação 1111111 'onjuntural 1'1111 (H':"a .I.('IIIIIIIN 111111'1 Jl~'lll 1'llItllIIl1 til 11111 111I11'11 11 i ri 111 11.'III1IIr1II' pndi 1111's I. po '1Ir«>. em sell de fenô· no tempo sos.'1 '11111nhos mcsmo II1 'IIOS milito 11(1111 Ivam-s(.'s:ilLa a força do acontecimento d 's li uc nele participaram. e atual que seja - ada 11111 ~\III 11111 "a nallll' "/..l1l) 'miO ti' 111111 I1 III "'L ·rog':. muito duas culturas.d.1 JlI( lim "r1~(I~'. mi I1HIÍ. I1 '''111 11/'1\ / .' I'ormas que ao seu próprio urgência se encontram enquanto imagens política. II I.r':.? s cstudos Mas é preciso. onsid I"· 'fill' nos 'U'· ra li 'al- 1110111 r:1S épocas I. diminuímos ou aumentamos os illl 'I vai s e multiplicamos nossos ângulos de visão até que o aspc 'co \l1\'. I1 111 fi 11 ".11 dll I ~lil ti 111'111 dll IlItllldltll 1111 I htll'll/. (sobretudo também ho rI). do !I11:" .111'111111111111 dlIN.111/.1111 \I I' tI I I. I ã apenas é levado conservar a constatar ' ·iol! d(' 1. 1111111111111..'111 1Ii11 . Ia inform:lçno a insticuiçe "S hislori 11111/11111 lodo' 1 so 'j 'dali". '11/ . vestígios afastados proce tempos a 'história dois são pronunciadas IIIII\' IIIOS so iais próprios de diferentes I "llllq os ti ' relações estruturadas".j (' (. temporais como "o caráter própria.67 III '1110. também em suas vidas. 's 'alas - categorias d p 'SSO:IS ' d' dil"l 'li egundo a boa I' '/.1I 1111 11111 .I' I . Ginzburg podiam mais recentes inversamente.1111111('11. IIi li.n ( 'l11pO jamais ('ida ao etnólogo. ela deve tam- que o historiador Ginzburg. os p 'sCluisa lores e tamb6m I )S :llor 's '. a antropologia não pode apenas se como tarefa descobrir recolhidas tanto difícil as "representações" os modelos numa do tempo.: a listân 1(.11111.6R I 1 IIllrl('I' 1111 )" I1 iI.'III" Iljllstar I.lti 1111 v. ou seja.1':1. \ II (1'1). pelas ombin[1 11111 Ilot'll. 11I11'11I1'1 111111 111/111:1 (: 1'111'''"11. "na secção transv 'I'S:" no caso de test '11)1i espacial presente que encontramos temporal podem as incrustações I m mostrar em que medida da temporalidade temporal. que têm G. /'11111' 'li 1111 \ / /I" " li' ri.111 I .n 11111 IILI~"( 's <llle as unem. crenças. concreto Assim percorre superficial são destaca vertical de num muito 10 los. (' rll'l'l peJ'tin privil nr 's elo ol>j 'l(I (' IIlI'lili/ll 1'111.I:II'f1IlI' laeJ' ""111 Sli('II.trecer fenômenos [ . '1/ 'I 111 1 I. 1" . p. I l'n50".('111dll idll III.. de espessura tillos folclóricos).11 11111 . definida. I . Simultaneamente.1111 I 1111111111 ri. os Kanak e afetivamen- 1~'ontecimento"65 l'0r11 contextos.II~ 1 . 111 .n 'os". numa reveJam Por exemplo. \ I I 11111 pllll IIldlllllll. com efeito. 11'111. I >I temporal 's ala que social. ) Nos se recusam Os primeiros I 'ontluç~o para a int 'Iigihili a bonl t 1:leI' dI' '1111 1111'1I'I'. . a um contexto Esse enquadramento l'l' 'ilO principal 1I1I1IHJOsocial./'/1'/11/ 1\ 111'1/1/ /1"'1"1'\. 1.11111>l1i:t I 'ss' jog I :1 produlivi I~ 's alas"..11 tllll'tli. I. I' \ I I ""111.64 ' O outrO. II '1"1'('11\lllIlltilidi'Il('I\"illll:i1 do l'II1JlO '\II\I'I'lizl .. I . I" "1'1'1t1III.ontalmente. ri. I./..ri~ 1IIIIJll. assim como '\ Silli:l~': Il lus objetos para os quais olhamos. aquele .. 111 11111)'. das individualidaa toda generaaguda porque do temEm muitas os qu " qu • ·rr 'io.. assume a duração concepção o curso das coisas em seu próprio da antropologia. I ro 'U plll'''11I1I 11 11111 1111111 111 I I1 11\ 1111 rll ljUl. essa imertem como do da visão p.1111'1' rllI 111.1"11/111111 11111\111/11 . sua lente às dimensões A micro-história r (rcf(. destaca e tenta das singularida- luando a pesquisa rlàda cada um cria o aconteciao restaurar a origi"Muitas vezes desejamos que a iluminação mude.IIII'111. '111 l:tr"'"r 11. I' \(.66 10 Ias as informações • lona temporalidade tornar Sempre ao longo de uma pesquisa. 1IIIIIilidllN 1111 ti 11 11'. opera Assim. ri' qualquer é inserido estratos Com efeito. renunciar micro-históricos que os homens o peso do tempo os atores e mesmo integram nos dão uma consciência acionam longo efetivamente que é desvendado. intelectual forne- 11\'nte comprovadas. perspectiva do etnólogo. ItI I.sma É 11' Lc sabbat des sorcieres. (it-s I> '11 do "indígena" a uniformização a norma o modo mudar pelo e a imobilização se apaga diante qual hipotética. quanto precondicionam ou seja. 11. lida I.ia pril1l 'illl testemunhos tardios lores mas também 111111111111 . assim como não o são os usos da informação mobilizam.. 11ll'III' 111'' IlIll domin 1111\viII 'ltI:lr li/.111 )'. Assim. 11111111 tllIIll1 1'. I'allls " Illdo (PIC em outros da na realidade é revehda 111( Il' 'ssos por bruxaria neles Itlllllpassam sobre se desenrolam inteiramente por isso que. li. aquilo ins riro 1. Jllldl I1I I os momentos em que são proferidas. determinante ele foi um presente). 1'111111 qlll'dil'ililllil' I'. idéias. 'Ia I' ~'II 1 Illrll· 1I I. I i1.'1111 ( 11. '. presente lugares. na sua duração lembra diferente remeter 1 " IIITla constelação IlIribuir de relações mais ou menos profundas com as coisas 63 passa Ias. 11I1I lu objeto corresponda ao julgamento que lhe é próprio.(I'I. 11111 1 I 11I I I "111111/ não opor morfologia a lescontinuida rcmporali la(l(. / 1 . o('ivdlld:.li 1I \ \(l . atuais ou previsíveis. muito mais antigos.. ( )" 111 l'II.11. rlll d. historicamente fenômenos argumenta e espacial. o circunstancial e o permanente. BrOlilh 'rg -r.'1111 1'111110.~~ociedade. l"'" IllrllI 11/1Ilpcll 11 111111' I~III 1'1Ir11111I1 I l/lrllIlIlI II pllllll ti 1'11'11/'1 IIld'l 1'0111 o '1"' 111 111'" 11111111 1111'1"111111' illllpllt 11'". .1\101111111. Vari:ll'ions ti -s "hl.' IJlloIdl'OS de observação muito diferentes de um "campo" para outro det rJ1li IIIII~I :l construção do modelo apresentado e a problemática eleita.:lk:s .('m(/II '(ion:) 110 . . é preciso empunhar e manejar o pinc I d 'S 'ritivo com muita destreza. \ I.tivo.' l'ltas por um trobriandês com um pequeno número de par' 'iro.111111111 1\ t\ltdiOIl\\"d I.ira bem francesa de falar mal dos outros. di:. ao acompanhar no cotidiano as trocas de b 'ns pl 1111'11.logo das perguntas c das respostas suscitadas pela p 's'I"is I. NO/l /Iellx. 'dlll '. MSII. ('11 '/il:iuII (/ .. p..'lilll'l11 ()(Il'ros.71 Mas enquanto a micro-história assumiu como sua essa 11111 lança de escala. A antropologia."11/"/"'/11/1111//11"/1/1/111" (1'. a antropologia de modo geral72 se contentou em vincu1.[ ti 's ohj 'LS d'tlll\tlY~1 111111'1 l'histOil' ..' \ 111I H"Ias tradições escritas milenares da Índia. E as lógicas sociais e Clllt 1II :IÍ.~ 11'111'1 dll 11111. I '/'.ld'1( liv 'ss(' IOlll. I..70 que conferem à vida social. ('.I')..I\llus o . 01. I u grantl :lU rl.Ii 1//.Sv '111 '".77 l i Ilt 111I.7-5 ".1'111': IIIHlI). Decididamente metonímico. 17 '). bem balinesa de regular os conl1ilos ou bem alemã de andar.74 Não mantendo portanto. (111111. / \ 1'1'111/1//111 \ lill /1" 1/1'//1' 'li 1/.' ti ' /:111/':/1 '1I1I'lIllllltl' (Paris. f\I!:Iri:lgc csig:lI1c . 76 ' <111111(1 lambem o fez LoUls Dumont. Como.) próprias da sociedade inglesa.' ( /IIP 1'1'as e.1. I" 11111('111 " s 'parados.('ds. dllt/ lS 'Inográfi os são portadores de mensagens lifer '111 's. de tal sorte que se consegue vê-los simultaneamenI . por exemplo.1 11 1111 111(11... I' -Ihnologil. . por ob~ 'r \ 1\'1111' entreVIstas..'1/1'11/' !tl/'I//.\ ('/I 111 illl ir.1a todos.. faz'/ 'o 11111H 11 lodo metodicamente reconstituído comandasse os elementos '1lIpi.' n 1I1tas vezcs mais limitado e menos complexo qu' 'li!.I'I'II.: Irlld. a partir de uma aldeia supõe uma pesquisa direta. 1.. '/11/.. HH "1:1 t\1 t\LIII .'.' (111 P '10 menor choque mental". sem reduzir todos os espaços sociais di. de fatO. I' ~1 I .. em relação ao 1Illllldo. 111'1111 ti 1111111<111 (ti 11111111 11111111'1 '10 11'1 I' 11111'11'1 111111111111. S('II.\leis em cada um desses dois níveis não são necessariament h011l1l I' 11111. I%11 .'<Imc de eventuais níveis semânticos intermediários. reabsorver os fatos particulares numa lógica g/ol>.I/I '.'c /'s }I:I)'. te~ricas das variações de escalas.1'111'.1 'g 'I . a uma totalidade homogênea? Devemos IIpor 'lU o "melanésio desta ou daquela ilha" adere plenamente ao conjllll10 . /1('111 Ih'lvitla Sigl1il'i 'nlivo (111 ' 1111\ tios I 'XIOS 11I:lis 'S 'inl ' .1 o.. .: 1:1Fran' -.11'as observações mais detalhadas a significações gerais. 1/)1)'1/. que uma correspondência imediata se estabelece entre o individual c () '01 .('S: iOII'llI/III'II!)111111111 IIlH1'()I)ologill (!t.lr 'fa de dar destaque ao "homem médio" ou "total" de cada sociedade es111lada. d 'di 'lIdo~ 1I11. . I'.11111 Il)/dlllll l'IoIlllr~ 11111 1111111111 .. lllllhml)%gi' (/'!:I SlIl'1/1od 'mil (PlIl'is. já que se retiram as escalas sucessivas que p 'rmitcm construir um objeto tão fortemente significante.1'\ 1/1'11\lill \/1111// 1'1111. ('0/111111'111111 1IIIIHtllll'..HIIII'./): 1/1/11/11 /1111.1111111.I\~sim também. 'r 'n 'iados a um espaço único.I..!O . Inversamente."i1l. li . "afetado em todo o seu ser pela menor de suas per cpçõ '. /. sem se deter no '. rlllllo~ a parte com o todo não introduz a uma reflexão sobre as incidên 'ill.1 I'. Quando Clifford (..1 O ou a nação não podem ser apreendidas nas mesmas condiçõe~ n '111 d 11 Illgar ~o mesmo tipo de raciocínio.1 11/ 1111 'lIil. /I :1'. 111 i11111 11.:[it. 1111I I .'..llli 'a) S m aplainar todas as c1ivagens internas (de classes. Tal objetivo só pode ser atingido caso se admita que um francês pod' sozinho significar a França.\ /"'/1"111111 I ti/li (1'11111.feito de totalização assim produzido destitui as in('()I'lllal. seu "\)rilho cambiante". "uma 1'1 'ssuo de uma cultura individualidade de síntese". estatu10.).I:II"/. onjunt~ de transações de que tomou conhecimento multipli ':lllllo I IlI'sqlllsas em diversos pontos do arquipélago. \/1\ 11//1:/11/111/. hl'as.. I :hiswin: au ras du sol. /\'1/11111 /"Il' '. l'i1píIIlS.. ill I. Para mostrar que existe uma ma11.'1:11> -Iecer uma conexão unívoca entre o singular (uma determinada ingles:l 1I11111a 'alçada de Londres numa determinada data) e o geral (a sociedade briI..11 I'IN . pll d. uma sub 'aslll dll 111 Ia India. ) é quase impossível sem um lon yo I'.: til. 111.'10 ti· 'S('ltlll '11111I11I'Opologill 11'111 'dos II'nh:tlhos <I' '1lIolol~in <1:1 I"IIII~'II. observa Marc Augé. I (>H7).r-' -m' ti. II o " I. 11111 ('011 /1111111.'0 'ial mais amplo.1I qll( " Illill '1'1.Ido 111 ti. IllIIIIIgo não obterá a mesma compreensão do fenômeno que alcan 'ar:í (' 1" 111/'. essa pessoa seria a cada instante um resumO-I i. / /"(' MI/lS ('//SI • (/(' /'/111/'1//1.7-' ele se situa na linhagem direta de Mauss. 11111\)"111 (auss. .: Nz O-/II/:II(.I1\III'1 llllIlllillllll IH 11111'11111111 1\ (:.illo 'lI'. 1)1 1" Iltll lido Ia 'po a. /'11 "'1':111(' .. 11i/.111'. com o qual ele tende assim a se confundir: ele 6. o argumento que identifica sem int nn '.I'l/11 antropologia prefere entretanto generalizar a singularizar. em Slll))a. di ('I' 'v u lI1dlferentemente as sociedades sem avaliar em que medi I~I o.('lI ·<tixados.1 " v.. A ald 'ia. 111111 \'11". 1 111111111111. 1\ 'v -I.hiv. n -nhuma distância. Willi:lms. 'lU podem ser fornecidos em Outros 'Olll 'slO:I.' 111/ .\/111 " 11/11/ li/I. I I1 /'. -rtz descreve o "ritmo conceitual interno" de suas análises como a "ida e volta dialética contínua entre o mais local dos detalhes locais e a mais global Ias estruturas globais. I \111'1. I' /(./1"""'/1" h"\'lli M/I /C' . ('111111 . 1'. atribuindo ao antropólogo a l. segundo Patrick Williams./ 1'101 .' -[ '. :. ( .I'II/'I///. Estudar. quase s mpr'.\'/lillll."'III/IIilll"I/IIIII/III/'''/III/II. . 11)r. um balinês a sociedade de Bali etc. ela própria considerada um todo". analisar o conJ'unto do sistema de "ISl'l" . itlI'IIIIIIIIIIIIII/.I' '/(.1 1j11('. O culturalismo provém dessa homogeneização ti ' prill(' 1"11 1111' Il'ansforma as práticas singulares em signos pertinentes I. I' (:1'. do !nterlocutor e da situação do mom '1110.'(11 ' 111 til . gerações. .' li 11 11/11111110 .'Y'I( 111('1/(" 1'1/'11\ 11 ' 1II (.(). " A vontade antropológica de transcender os particularismos CII('li 11'. É verdade que empiricamente uma sociedade só pode ser percebida no cotidiano através dos fluxos díspares e inacabados de práticas e de discursos individuais./11'11'11 11 I 11111 li. Colocá-Ia como objeto fechado e determinado por seus contornos implica nos afastarmos deliberadamente dos movimentos que constituem a realidade. nas trocas de palavras induzidas pela pesquisa. a conjuntura.li 11)'1110S I. coexistem de fato permanentemente. sendo estes considerados parcialmente cegos porque dão a seus observadores celestes a impressão de estarem pregados ao chão.lJ11C111 111 do~ os fra?ceses sao ruIVOS.I di I 111111 1 \ . signifi a ões.111I a autonda~e da~ cre~ças e das interdições indígenas desmorone: u J11 ' I' 1111 q.1\1 N'lli'1I1. mas lança sobre o terr '111)1'. I. dubitativas ou críticas: "As culturas 'trabalham' ('01110a madeira verde e nunca constituem totalidades acabadas (por razões t'. com o universo social e intelectual da coletividade.não o são jamais o bastante para não se situarem em relação à ordem 1111' Ihes designa um lugar: eles não exprimem a totalidade dela senão sob 1111\determinado ângulo".'t' II~ atos e as f~las indígenas são tratados como amostras impávidas d ' III11aI 'Idl dade c_ons~dera.lill pn~cIpal porque o cru é anterior ao cozido. ora Ildjc'li o I1III y'IO. Tecida com múltiplas estratégias que se entrecruzam. c as :11 iIlId' I' 11'/ I' 'nsamentos 'stão para a s ciedadc como os fonemas cstão para 11I ")'.os et~?logos ~ para o senso comum e para um grand • 11111111 ro de etnologIzad_os ~ senam aqueles estrangeiros que deCrCt. . Esl . um slsrema ti. todos os discursos são emitidos por indivíduos que mantêm. ri.1" tanoso da emp~na mIcross~cial as pranchas de uma lógica sólida 'lU' '(lIIIPII me a complexIdade das SItuações sob simplificações generalizanl' ·s. di fInIdas fo~a do contexto sobre um campo social do qual elas prct 'I) 1\'111 1I1 conta mUIt. as sociedades não constituem blocos I olnpactos.parece praticamente imóvel. tenta reconstruir.'0.AI '11) disso.11111 lalS derramando-os na forma pré-fabricada e toda-poderosa I. Sabemos que "simbólico". ações e das dcclaraçii 's dos in !fg nas.11. a coletividade estudada se define como um espaço de interlocuções e de comportamentos repetidos: nos próprios fatos.1. Cada um tenta fazer coincidirem. e os indivíduos. 1'111 I que o ~astelo de cartas das Interpretações que sistematicamente privil\')'. ou que as entradas cruas anteced '1)' o IIi . si '11i 11('11 Ii quc os ultrapassam encontra o principal instrumento de su" aml>i~'do 1111 1I ·~"·SO ~ noção de "simbólico". que suas trocas não têm qualquer finalidadc 1'111111 li 1111 ~u~ seu modo de pensamento é "sociocósmico". ponto d ' vista que privilegia o interesse geral. 111'11 11111 1111'1 1'1'11111'11111111 111 I ~11I1i1" 11 IIIi I li" 101 11111 . selfO d~ um ancião porque sua cabeça é sagrada. a antropologia 1): (I ilj 11 nas força a ma~ ~e ~anelfa um tanto ingênua. enquanto o "piloto antropólogo". relações mais ou menos distanciadas.'.(I 111)1 ropólogo d 'v.11'" 1IIIIIIilII I LI ". em seu próprio proveito. e o individualismo. ordem simbólica etc.(( I 1 111 vI~tude da denSIdade da vegetação. "I antrop. que os africanos sempre torcem o p 's '(I '11 I Iil ga. modificar as normas em função dos projetos do momento. líl\illlO I '111(li 1" 11.lIn?as vIrados para o poente. O uso elo termo 'C g 'I) '1':1111'. cada 1111) deles. 11111111 1 115no na antro~ologia e na psicanálise. ora substantivo (o simb )Ii 'o. sozinho. pois a aplicação d:1 I J" 1I e sempre função da apreciação das circunstâncias. em seu próprio benefício.d~ .1\ "'"1.I. mas cada um impróprio.devido à velocidade do aparelho . os interesses dominantes (que o etnólogo às vezes toma pelo "interesse coletivo") com as suas próprias reivindicações." . . é sem dúvida ofensivo sentar no 11:1 'i . sua fragilidade estrutural . A imposição dc I »)>. por mais simples que os imagine11IOS. o pesquisador p dc dccidir a respeito do sentido oculto elas. Ili:1I 111:/1/.a\~ezes produz efeitos ridículos que alimentam as cari '11111111. 11m 'ó ligo. costuma-se liz r '1111 I 11 Kanak: ISSOnão imped~ que. nao fIca dIfIcIl dar um salto do local para o global. tem o sentimento de englobar com um único olhar a finalidade última do comportamento dos atores. o todo parece mais importante do que as partes e .?logla: . Do alto da posição de deus ex machina ou de manipulaelor de marionetes na qual assim se instalou autocraticamente. o'i.. 11 fnsecas e intrínsecas). como dois tipos de argumentos necessários.(111 (0111 bas' na a na 10glfl postu laela entre sociedade e J i nguagcm. li 'ill I substituir "sagrado" e "representação" com o desenvolvimcl LOdo c'. se confrontam ou se equilibram temporariamente.i.ue o etnologo .cma.ImagIna ser "tabu" revela-se simplesmente impnll i . 11)1)•. O distanciamento das práticas é a condição prévia para a construção da sociedade como totalidade. acoplado ao inI 'resse particular. para caracterizar lima formação social-tipo. i':N'" '"111\1"1" 1I11111i1111 111111 li11 111111 II 1'"' I1I 111111111'.•).que deriva de sua inscrição no tempo . ~Jst. Estes últimos ficariam em muitos casos pasmos d' slIll 'I' (JlI ' .). a sociedade resiste portanto à coisificação. Ao sobrecarregar de significações e de regras "simbólicas" os 1II'111111 fatos e gesto~ que seu t~abalho de observação isola.se alimenta das tensões entre as pessoas e os grupos: o holismo.. Visto do avião.' 'li '"1iv'rso mental é tripartite.mais homogênea e unânime do que articulada p"oiJl '11111 tlca.' I 111 1I .' 01111I vaçoes de bom senso de l~m observador sem pretensões etnológi '11'.I.' 'onSldcrar os atos c as dc larações in Iíg 'nas 'olno o (. Bastam às vezes algum.78 Assim.:'1I '(((" (1'.o mal-educado ou o desajeitado quc inl'rillJ\ ~a regra de boa educaçao deIxe de ser repreendido. com o seu largo ângulo de visão. l fOi uma subida que os separou da terra.I')7 . de acordo com o idealismo levi-straussiano. como os tatus em suas tocas./lI 11111101 H 1 Illid" p. 82 Cf. a partir de argumentos aliás basta 111 ' I 11 11 I ti uma metalinguagem que da' se t'd d ' ' . e os Guayaki. lavá-Ia) a um pensamento '(lI'1 i 1i 111111 I A. V. como qu' 'SPllllllltllI.illlll tllI IfI tos mais po I 'rosal11 lU' S 'nhor li ' si 10 p '/lS:l111'nl'O o 'i.. até em seu próprio silêncio. s~ sente obn~ado a.111/ I//(i. I escombcs. Ca1Jiers Intemationaux de Sociologie.\ I( /11.86 Clastres se instala com Canto ""111'1 )'11 II1 nessa P?SIÇãO de ~outor ventríloquo em teologia amazôni 'a na 111 'dltl.) e o eplsodlO fabuloso de uma narração pela qual os m '1llillO' til um~. J:77·9~.". 1\I[i1I1~S.erguer serve de gancho para passar de simples movim 'nlOs i 11 ti 11i duals de braços (segurar a criança. 1'11 \-1. IllId. nom' '1IIIljlll to a partir o verbo upi (" ") CI astres se apoIa ./111 sejam os contextos e as escalas de observação. . depois imagina que uma m 'SI). decididamente..homem e da terra. 1 I til /.' . I . mas uns em comparação com os outros.tI '111:11" ./. André-Georges Haudricourt e Georges ranai criticaram esse ponto de vista na medida em que ele reduz as funções de comunicação social da linguagem ao sistema da língua e privilegia a sincronia em detrimento da diacronia. não no waa.11I111 guayakl. ] Texto e Imagem.melros G~ayal\. repetem sem o saber (sic] o discurso inaugural de sua pr6p"ln li.81 a importação do modelo lingüístico para a antropologia dá a entender que os comportamentos sociais podem ser vistos como termos descoritextualizados. (/11 • SIII'('1I1 Ii. A construçao. explicar essa atitude: ele elogia sua "discriçt o" 1111 I II tao s~u tot~lll1vestImento na ação.1'. erguem-se também contra uma concepção a-histórica dos sistemas lingüísticos e sociais: "a análise estrutural feita em sincronia tende a isolar o sistema considerado de seu contexto sociológico e dificilmente escapa ao formalismo" (p. o 111 d.1(111111 1111111111. secreta das coisas". 127).mo função estabelecer a pertmencia dos fatos sociais tratando-os como 'kmentos ligados entre si.nem duran.:1 1111\1111 slmbolIc.IN. de.. H:\ 1'. o nasc~mento de uma criança se consuma no ato em que o illtlil'rtlllll ~em _verdadeiramente origem. "para se transformar em humanos tinham que sair de sua morada subterrânea e.'. ' n I o a tu o o que aconte . g 'Stos o dizem" pore'anlO.'III/I'. Haudricourt & G.\ 1111/'1/111 '"11'. . dn'I:: I'dd. a~rancando-a assim da terra onde ela tinha sido ti I li II 1 jazer (.i: 11 '/111 l/tI)( 111111 . . '/11/\.111 I1 (~o"l~ngo da ~n~lI. :I:IS\ I' 'S. o mito de origem e o ritual (sic] d nasci'll 11111 se traduzem e se ilustram um ao outro. 1 01 que esta convenCido de que os índios não têm. mas no upi que rompe essa ligação.l 1'1111 II lar um ge~to ao m~vimento dos ancestrais míticos que se elglli 1111(11/ li). 19: 114-29.. a cada r' '~1I1 111 1 I do.II'!II'. 114-5). gralld ' ('01.s. aos membros de uma coletividade seriam impostas conexões entre signos constitutivas de uma ordem lógica anterior à própria sociedade. no fundo. da mesma forma. Granai (Linguistique et sociologie. (: . 1111111 n~sse gesto que se deve ler como se escuta uma fala". L'équivoquc du symboliquc./11 ::' 'nas os.. I(.a lIga alguns fatos que no entanto são a priori bem dislilllo III1 mesmo 1l1come~~uráveis: uma mulher cuja função é erguer umll ('11. pior. o simbólico está colocado na origem da sociedade. a queda que reata <I v '/lI 1 11111 Junçao do . p. transcendente à prática e única escala pertinente dos fenômenos. peque2a sociedade habitante da floresta evocam suas orig '11.se o gesto tornou-se um "ritual" e depois uma "c 'tilll ma . () ! I bo . a ponto de constituírem cadeias signi ficantes mutuamente conversíveis.. (1"1111011111 I .'/1 /I/I" "li 111"/11\ (. incons iente de si mesmo na m 'dida '111.p. nesse termo pnl. 1'/\'111111/"\ 11 /11111/.82 toda atitude ou todo discurso são de saída significantes por referência a uma ordem lógica que os engloba: os gestos e as falas mais ínfimas se inscrevem de maneira automática no firmamento de uma lógica totalizante. li IH /11 III/d .\ 11111111/1/ 's 1/1I/'illlll'III/I'(I'dli •• l'lllll.\ '. os simpl 's por'! 1(1111I til 11111 r nsamento 'elvagem. um detalhe comportamental: 'mllll'I'. Introduction à l'ocllvrc de 1\I[arcel 1\llallss. eles se . :"mni /11 • ti 'S ill(/i 'IIS (.~orque seriam..85 Por seu IlIdo. em . C.t:vi-Strauss. Da J11 '. 11111/11 I ~rgue a cnança.11111 1111 nelfa. à maneira dos fenômenos de uma língua.( 0'1"1 ficam calado. como dizem os índios . erguer. Assim Pierre Clastres não hesita em ver nos gestos que acompanham o nascimento de uma criança guayaki a "ilustração.111'1'11. 80 o adve~to da huma~idade. ergwam ao Iongo d a pare dI" e que esca avam. para conseguir fazê-Io. r . Os falantes não têm consciência das estruturas de sua língua. a "ordem. permite ao '11I(dol'o 11\'1 li.dlf~Ção à superfície terrestre: "o ato de 'nas 'inl '1111"tllI pn.te nem depois do parto. milito di.IOS.' (.-G. Eles s~O "simbólicos" na medida em que não significam cada um separadamente.83 de uma passagem "do" mito de origem dos homens que ele recolheu nessa comunidade indígena do Paraguai: os primeiros ancestrais dos Guayaki viviam debaixo da terra. Se. assim que a cnança nasce (waa) . 84 O'ra. 81 Cf.lmento das cnanças e a emergência dos ancestrais.uma mulher a toma nos braços. 'I. 17. el~s t~mbem.I' \ I /11. 80 'i()IO~i' cr ilnrhro/)()/oKic.8o Ao fazer o símbolo tender para o signo. a tal ponto que várias vezes Clastres. 111. estabelecem conexõ s '1111' o 111 c. Essa pe~soa benfazeja é chamada de "aquela que ergueu". I 'J!iO."cai". in 1\11. 1955) denunciam a confusão entre a língua ("objeto concreto e particular para o lingüista") e a linguagem ("todo sistema de signos suscetíveis de servir de comunicação entre indivíduos".. Confi-onrarion. ' ItIlVliÍ1110" '1111 I llilllll 'IW' lI\iti~ 'olidi:IIl. mesmo " 'Ivagem. portanto envolvidas numa história ao mesmo tempo pessoal c col 'I i li.llll na interação são inseparáveis das normas que eles proclamam r1")'0111\'" 111' particulares. generalizável c .Estes últimos são fundidos uns aos outros como se a sociedade se ex(lI il11isse com uma única voz e para todo o sempre. a confusão aparente dos enunciados singulares e IOdlvlt1l1l1ix. (' d. I1 particular e o geral se confundem a todo momento.. . o temporal e o factual às baixezas da história para melhor traçar a épura ti' 11111 I lindo julgado enfim compreensível porque livre do sagrado.ti'.to significado.] a etnografia se dissolveria então numa fenomenologia v 'rbosa.ld' dos 'omportamentos.'. Um raCiOClI1lOmacroscoplco de malha tão aberta abandona o individllld.' illl. 'OXIl10' lIi 'ox 011 1I1111111i1ilHII" Slllllill." II "'\11 codificada. inseridas em redes operacionais de r 'la. A antropologia dedicou-se a descrever 'ss' I ~Xi('11 11I formas mais correntes de comportamentos intelectuais.S'. Os efeitos de sentido são então rela 'iollado. S'II '11111 I mentos dos gestos e das falas de cada uma das pessoas implicadas 1111 Silllll ção presente tecem a trama cerrada e incessantemente retrabalhada da.~. Fazer a economia do exame in situ das declarações indí"('II:1Xpermite erigir a menor frase ouvida em "expressão da. \ 111'111111/11/11 /1 11/1/1(111 I (I'IIf'llfl di /1111/11/11 "/1/111 I j .l proj' ':10. 111 dividualidades concretas.ia I. I I ligações que as pessoas estabelecem por si sós entre todos os aconl "illl 11 tos."se reduzisse a realidade social à concepção que o homem. Essa limpeza lógica nos entrega afinal seres sem espessu1. corpora ix 01111 r 'I 1\'(1 m termos de "categorias" ou de "modo de pensamento". prtn IS'11'111 ill 'onx . Para Cjll. 11 ti" 111 '11) que a sociedade ou o antropólogo teriam escrito e montado. numa época dada.'o .' I11 terpretações locais.l 'I1Il"iI'III. .. SII). faz dela (.é absolutamente indispensável a esse pro. 111 táculo se mantenha' dentro dos limites do projeto. passados e presentes.i '111'I' 'nt· num x6 r 'gis~ro O da p '\11 I. S' . decompô-Ias em figuras que se tornariam os signos d Unlll 11(1\'."li 1111 auto-regulado se apóia numa lógica das formas. em compensação ax I('lilt. segundo um modelo que liga. I'/HH. 111111ItllI\ 111111 1\1'111'\1 lI' ti ' t\ Iillll I 1111 I' 1\1 li' III I•. da forma . '1IlIIIIII I I porque demonstrada por uma pesquisa comparativa e sincrônica tI" ' \ 111111 um grande número de sociedades e de épocas. Os processos dialó i ·os alll.tillllllll 11 11'1 'ti' 1. II'IIIISS. II.11111111.'(11 . reflexo de um p 'nSamento fundamentalmente exterior aos atores. reduzidos a cabides nos qUaIS o IIIIIOP )Iogo pend ura formas ditas "simbólicas" porque participariam de uma li 11 !'. do simbólico sobre o social. as proposições particulares dos indígenas (julgadas obscuras) : " g 'n ralidades esclarecedoras da antropologia. ti. 11PI()lll'). pequenos ou grandes. A questão consiste em seguida em avaliar a capa ·i lad ' d ' I I I tos julgamentos e classificações convencionais de operarem '111 textos de escalas diferentes. Uma tal visão unificada do mundo social se rompe quando plOI I dI mos a uma diversificação das escalas de análise e. singularment'. p rman nr 's ou t 'mporrtri:ls. I1II/'. que advêm. I 11 contram-se no centro de uma investigação científica que não sCI arll (I 111)'11 estrutural do joio conjuntural. IllllI/'.11.1.verdad~" so~r. 11' lIislill. tem algo a ver com a montagem t 'atrai: tu~o . 11111.. x ri:II" assim . de uma metalinguagem finalmente identificada ~om . 1I11111l111 privilegiamos a observação microetnológica. mistura falsamente ingênua em que as obscuridades aparentes do I 'nsamenw indígena só seriam apresentadas para encobrir as confusões. IlIlll() I' '1'111(\11 'nl ' IUI (: "'I 1. A eficácia simbólica tão louvada faz o papel de mo:~1 tll\ 11. c P 1 \11 'on os' os arares. nos m 'nor 'x r' IJltoxdll I 'ltlill liI. é preciso de fato lIpll I I1 der as realidades apenas numa única escala. É perigoso descontextualizar automaticam 'nt' '.fll de proximidade a partir das quais se elabora o sentido prático dox VIIII""" tamentos só se revelam no exame de situações particulares e 10 '<1 ix.'111111' .ill. do po11" ' Ias paixões. do t'onrrário demasiado manifestas. pOl' 'x 'Illplo. 111 1 ' à mente humana.i mas apreendê-Ia como uma realidade mental estática. Passamos assim da soci.' I . 11111 1111' mo conjunto cultural.I1I1"1111111'li. 'I'V.I di sembaraçam os fios de uma empiria que é tanto mais densa quanto llllii'.' o nllm til o de análise que.!. qu' lar'Ítllll ('(111111 simultaneamente dos casos particulares e dos fenômenos os maix 'Iolwi" prlhi ':ls 'otidianas ou ex ep ionais. a mais global possív 'I.111'1111 I li 111.'IH'.11'1. (I.I pl6prill so iedade.1 II11 guagem verbal e não-verbal geral compartilhada pelos membros li .O primado da língua sobre a fala.d' 'ompostos em "estruturas folheadas".'111 1IIIIIti 1'111111. cl~r~.' '111111 'illdo. grlllHI 'x 'XII'I 'l11as Illorrol lloi('ox.i '. a das "estruturas profundas".LI 111 '1111('.1'111. escreve Lévi. 'xxo I orque ela reenquadra no interior de uma grade interpretativa. concedendo larga vantagem à automatlCl1I.'IIO do.11 ou "nlrais. do pensamento do etnógrafo" . sem que nenhum de .'0"1" o conteúdo desvaloriza a interpretação "indígena": se. 11\11noma e coletiva. Esses esquemas interpretativos gerais e frouxos subtend '11111111.11 111111' 1111 11111 " \I Idll' 111'li' 1111111f1'1'1"1' til t1i11111I'11 '1"' til 111111 1IIIIIIiI I . a partir de 1111111 posiç'ão precisa. A invocação do "simbólico" no s ntido definido acima . A pesquisa e a análise microssociol ) . Se a idéia de um ir '011.11 III.1 linguagem. 1111 nuciosa é a observação.11 discursos. como o significante . afogados sob s ader ços e as m5x '\II'IIX.e 1 " 'Idrllfa" assim reforçada em suas pressupostas homogeneldade e ImobI1IIIl1d '.seus 111 'mbros jamais falasse em seu próprio nome.88 Não se dev 'ria portanto elevar a teoria indígena à posição de argumentação discursiva 1111'omo Lalande a define ("operação de pensamento que atinge o objetivo jlll!'U o qual está voltada por uma série de operações parciais intermediá1ills"). i. nos./1'\ /(. Além disso. '[ inção eventual entre o que os lingüistas chamam de os "níveis de Iín)'11:1". queiram eles ou não.111 dl/III1'111 I 11111111'1 I 11111. omLlni ação v -111Sll\). '{'olltidos por nossos inter/ocutores.93 Os enunciados são It i '1. O simbólico é um meio de comunicação. está à disposição do homem. A relação da coisa o impossível real. '11 . porque faz comunicar.'li 11M\ (I .111/('\ 1. 11\'111 qll' .)1 in ( 1I 1/". finalmente. m isso. '11. P. 'Ia. . à história da 'UltllI'll 111 que os documentos estudados são recolhidos. plllll I K' IIpli 'il1li- "IIN \'~II '~ori:lS 111/ "lIil1 IN IHI('illi. As figuras retóricas perc '11 "111 II sistemas de argumentação que demonstram.'. Seuil. I 1/11111111'111 I1 11111:.10 simbólico de simbolizar define toda forma de linguagem: sons e produzem formas pelas quais o mundo é dito e mostrao simbólico é coextensivo à linguagem.tl d' si 111 i l'i 'U\. N 'ss ' sentido. forma rígida ' 111'" ria maleável. Entre os sistemas de comunicação. ti 's 'I) OIVI'11I r -ri' 'õ 's ' rMn' 'm provas.IIIS I 11\ "'01110 1'. ['11111 'Ia mcsma é . TextOs Warzl:lwi 'li:. Convém consi 1 '1.'. M:lllSS d:lns ·1053S. de Ba- .0I'l'm01n. dlll'kh 1:11IIIllilion 1111 hl'illl. pllr:l & A. Ilall. ti 'onsideração dos dados etnográficos pelo que eles são.". . (J aqll 'Ias qu .M • '/I I' . aqu I:ls qll . a noite autista e seu mistério." I I.1'. /11/111/111"1 111 \/1 11li/I (I' 111 . Ilolll/cllc p.)1' SOIlI\'I'. iJ'. 1\ capacidade I'. ol>s 'I'V:lIIIOS : (. se todos os tipos de inI 'do 'ução acionam as mesmas categorias e da mesma maneira.1l1 'Iaboradas quanto aquelas com que a antropologia sonha para si mesma. As idéias e os pensamentos não tratam da r ':IIidtll!t 11 não ser por intermédio das relações que estabelecem e mantêm '()I11o' 1111 mens.1/111111/" 111'N dll vill" \\\11/111 '. bastante distinto de outras práticas próprias da lingU<1' '111: todas as sociedades estabelecem assim distinção entre uma expressão ri '11111 da. Trata-se de um uso r '1(li i co particular.' d' 'xpressão maiores (as menos contextualizadas) sobre as escalas meno1\\.). não expressão de uma hipotética "mentalidade". numa época dada. "simbólica". J 27. . '11111 ins.1lI'i. A memória. 11111111 pológica essencial. n.'1 11 cia específica em relação àquilo que quer significar./'ili'I"'. • 1. Scheflel1. é pI'O IIHO di uma atitude intelectual perfeitamente controlável.'dwliisl 'I' IIIIH :111110 I '8 í/C8 c/:IIlS I'hiscoirc. 1981). 'IIS 'mulos:92 elas se elaboram segundo as condições da interação sem reIi 'I ir mecanicamente uma estrutura semântica transcendente e mantendo IIII)~I 'erra ambigüidade de sentido.('. à retórica.'UnI'd a d es d a corrente comUnICaClOna. Ao forçar as esca101. são inseparáveis dos meios e das formas I 1(111 cas que os veiculam. pelo estabelecimento da 'orr \ • pondência entre termos pré-constituídos na língua. que a atenção ao microssocial faz aparecer com nitidez. uma lógica universal d". e uma fala mais direta. il1l. aproveitando-se do 'q I1 VCH'O '1111 atribui as propriedades significantes gerais da linguag m a 11111 11I1. . Assim. 63. o exemplo à teoria. B 'nsa. Estamos no direito de nos perguntar.' ('O ' xistem com outros tipos de declarações./111 /1 /1/1//////11 (I' o. igman. Estes últimos se exprimem em regisII)S 1ifel' ntes. foi preciso construir em parte um objeto de estudo 11 / /1() " sem que a noção de simbólico fosse claramente elucidada. faz ser. construções eircunstan iais ' 'li 11. (paris. /. do '1w1n 1111 I\s distinções entre os níveis "micro" e "macro" não são aquelas que IIporiam o caso particular à generalidade. . p.11 quizados por aqueles que os proferem. Esse jogo dos homens com os .to p . 90 Mas essa análise abole toda di. uma forma de lis 'IIr.11 'li. o debac . cada uma estabelecendo uma di.11 II11 ') :1 (. Numa permanente posterioridade. 19HII). a noção de simbóli 'o I 'l1d' 1('1111 fundir metáfora e lógica da mente. o {'llllltl cimento. ou seja. truturais. 111'\'lIlilllld. 1 111111 " • 1'1'11 . um tropo qu tuado num jogo de enunciações.1I1i11 ontextual das imagens.1 I como técnicas de comunicação e vincular o fundo à forma. também é designada '111 111 tropologia como "simbólica" a capacidade de dizer uma coisa por outra. e sim aquelas IJII ' podemos estabelecer se prestamos atenção aos modos de comunicação . os ctnólogos freqüentemente fazem de seus informantes espécies de 1111 'I tis lue atri buiriam ao mais ínfimo e ao mais material dos detalhes uma 'dl'l)il'i 'ação quase cósmica e desenvolveriam por qualquer motivo teorias 1. Enquanto '111 1\I. ou seja. as línguas faladas e as art's '0111 rem ao homem e só a ele um domínio de suas possibilidades adquirido. mas tão geral que praticamente não é eficaz para 11tlll til se dos fenômenos sociais. B lI\- l'i. 1.n 's 1111111 111 's1110 pOIlIO. lilll I liv 'rsas pI'O lu Õ s I ais d' feitos I' s ruido.'IOS 'ombinados do. 1. por illl '1'111 ~dio dos rito. 011 '11[. /1/1 /1/11111 \ 111 /" \ /1 11// 'Ir /111 (:1 I' 1)1111111 '1/1. o simbólico decorre de uma realida I. [. li condição de toda comunicação.\(lividll I:i p 'rSOI1l')'. commulliciltioll Jaeli:s 'ill'vair\. A mediapõe no mundo. a língua. \Vi. 111 I uma tal comunicação de "segundo grau".II/'. lIi. os pens:1I111'lllll' aos suportes de sua transmissão. pensar que as 'ai' 'orias" apresentam contornos menos nítidos e características menos 111l(VO 'as do que imaginam os fundadores da escola francesa de sociologia e . para que o pensamento dito "simbólico" se tornasse a especialidade dll IIl1lropologia cultural.lI "' 1111 11111111111/' '111 1/ '1111111111 11'IIIIII'H . Ora. .1111. não pode ser vista '011111 o regime necessário e geral de toda comunicação.'I. Mas a antropologia fez dei' 11111 1I10do di pensamento ou uma categoria cognitiva.pro' -ti '1)) 1. I·.' . é abusivo considerar que o alcance de suas declarações é . 1'/1/111 /I 1111/1 . de fato.'O. como diria .IlIll pa pel no rito ou no mito ligado à realeza". provam ou contestam.1'111" I')(. I" 91 permite . I· I( I II/yll. da mais ampla generalidade. Ihll 'son. 'Illpre. dI expressão. qll' '1\10 silo l"iUIN '111' 11 1\i\'lll 11\11111111 ri 11111 '11/1 i:I1'. incapaz de se desprender dos contextos para comparar e obter " pli 'açõcs gerais que dêem conta de fenômenos simil. A teoria supõe aqui que os signos' s 'li 111)'. IIHHlI .s'olha d' p ·rxpc.'1 11 1111111111 1"11 jeções de modelos atemporais e incontroláveis. I.. 1Ijlj 1 1 'IIr ()1I~I'IV('IIIII~qll'.) nas quaIs. por <.1111 I '1\ 1111. mas percebemos similitudes importantes. 1I 1/111:1/'/\'. "já 'seá lit" sobr . É uma questão teórica essencial para as ciências sociais de1('llIlil1:1r a natureza dessa autoridade invisível e avaliar em que medida ela I"\ll' influir sobre contextos diferentes .1 111111. Renunciando às análises atemporais que acabam de ser criticadas. IIIH\ IN.. cio 'I' Illd 1>111'11//1/11/. '1111'" :lS cstruturas políticas do antigo Japão. 1 "li gras inerentes ao funcionamento da mente".:" ( I" I jetivo neokantiano desembocou necessariamente na definição de ':11 ')'. Essas experiências.11111: I isso significa . convém considerar os enuncia los 'o.1' 1111' di<.1. por trás da diversidade das exprcssõ 's I Ililll rais confundidas com linguagens. ill('(llIllil 1111 . crallS" • di se modo às regras mais gerais.I 'joll:1i 'oncreto.11"~I 111\'1 I que os processos de simbolização dizem as relaçõ 's I11:1S11 (111.o ns~o d' '..1 <. clll VI'/I'~. 1 I 111'1111111I 1111 gem do sentido fora das práticas efetivas.:x<. 011 serváveis através do mundo96 a matrizes lógicas que os en "cndl'lIl'illlll I1 todos. Resta contudo revelar. Lévi-Strauss quando SllS[<. a antropologia estrutural reduz a diversidade dos sistemas d .111111111/. Se. estas foram elaboradas.'.InteI~ament. papel dos mecenas.' .H). mas se encontra e age também em outros lugares. Hio . II!. Mas as sociedades não s: O os li li '10' ti uma mesma língua.~. 'I 1'1'111111 1111 ti pé se abandonarmos esse gênero de sacerdó io q 11' '01\. li t!. .'/11 dl'i/ll I.q uC se confundem com I' 'ram tanto intelectuais quanto SOCIaIS e psicológicas. por exemp~o. IIjH\)." li I r 'gnân .:nra<111'"Ia lIisllíti\l '11 1101I1\11tllI" s' dixrinJ.tllI atores. Quer se suponha que elas refletem a realidade so '10101'.. 1111IIIIillli. '1\1 q 11' possamos estabelecer relações históricas precisas en~re ~ssas reI'.11 II'PII/tll /11/'111 1'1111'. I I di "011 111.1.i 'd:ldcs diferentes? A compreensão das situações maIS cIrcunscntas. do 'I:: 1111\1.1///1/' 1'/1'/1/. mas ('(11110 SIIIII ' I' I' 11. se no e pelo contexto histórico. III:I."111111.o <\11' " seá aqui". a um relativismo cultural e históri'o absoluto.ti 1/1 i. o .tIIdo p 'Ia c.1t o Os jogos particulares de formas são assim relacionados às cae gori:ls.k .are~ obser~ados em o .'1\11" 'r qlle as no ões le estratégia e de Interesse ~a. atribuindo l~ma illl!lol'l: 11'ia primordial às capacidades Indlvl?uals dos ~tores. corre .'. IIIHIII .() IN dll I' 111111 pllll (1 'J.a. simbolização da ligação social são sujeitas a regras que se Impoem IOS I1lor's ' mo heranças parcialmente independentes de cada conteúdo rel. revela processos. faIlid:1 1 'S de comunicar cuja lógica não é irredutivelmente específica dos v01I1 'XLOS. Para isolar tais dados trans "1111 11 tais. :1 '1IIOlor.' 11 /111//'"111. a IiiSI6ria da arte deve ser capaz de relacionar uma leitura puramente estilístiI' \ das obras às condições sociais (encomenda.ia do qll .'IIli outros até o estabelecimento de uma espécie de esperanto antropolll)'.: 1 III~IIIIIII111/'"11 zallclo x 'IIX dadox 'm r 'ia<. Para tanto. 1'1111'11'11111111.'. s 'xpr 'XSÕ'S 'onx 'j " 1'x. cons·i '111 '.tivas 'ol11pl '111'111111 '. 'i.111 1 1 'til 1111. "in('ol1s .1111 11. Por exemplo. 11 11 li 11 1'1 11111111'1110)'0'1 lilliÍlllIlI '1111111111111. decreta sem nos convencer que em qualquer circunstân 'i:l :I fOI I dll inconsciente sociológico (de estatuto entretanto incerto) é semp . I1 'cI.111 l/I (il. regras de enunciação.'1/1/1 li' ' .'"I//{'"""I P'III.1 11 (Durkheim) ou a constituem em virtude da eficácia quase mágica do "jlllllll lico (Lévi-Strauss).97 como diz Lévi-. 1'11111..'I"III1'O 1\1111111 1111.11I '1/11 IIi 1II 11.i.1111I e de equações. Mas a antropologia estrutural redUZIU o sImbolo a IlItl signo impermeável à duração. a antropologia estrutural. Uma tal perspectiva torna caduca toda tentativa de instaurar uma pnIllllzia ou uma anterioridade das formas sobre os conteúdos.il1lflllariela Ies e elas configurações particulares que o historiador estuda é ab'1Olillllnl nte única.:u '111xobr .: !l1/(rll/lu/n/:ill C8//'III/II1//. uma combinatória de formas cujas regras seriam observadas. 1. soIIIOS por isso condenados ao historicismo. 111. /11l111/'u/llilu/.:mplo.i 'nr . i (.01 111'iI'1I1I 1 11 111\11111111'1 1" ti 1111 111111 pllll II 11111111 .história ou pela etnografia. a 'stratégia é contudo limitada pelo habiws. Se os comportamentos parecem ~e elaborar .1 I 1. como fazem crer as comparações ps 'LI lolill!' I til "'1 '1"1 substituem lógicas sociais concretas por lógicas sim\)()li 'as 1'01111. estado do III 'r ':1 10 etc.i L"S 10 mundo.11111 'ilo.11 na mente humana preexistem à interação entre as pessoas.. de Madagascar e da PolinésIa. O comparativismo conduz a uma tradução dos códigos 10 ':lis 1111.11''I OS.' forncce em conteúdos.e Illi 1:111 .aprofundando o fosso entre antropologia e hise 1'111')1 I11 zer com que as práticas conscientes e a dinâmica das conjunturas Ili~IOII Ii desempenhem um papel no máximo residual. 11 li I "(I/lI/li 1/1 /1/1"1.mic~o-história. li 'I IN. sigilO.('1111111 A antropologia e sua tarefa comparativista po I 'nlo .. uma lógica universal das forn'l'ls. essas noções e relações permanentes fornecem: Ili 1111('11 quadros preestabelecidos de realização./111'. a antropologia não tem motivo para dissociar as formas que observa ~a his:ória que \1. Assim :lS 11IlIIIolo gias entre sistemas culturais seriam imputáveis à aplicação d:ls nl '. pois as configurações verbais concreas realidades sociais empiricamente tangíveis. /(l. 1110 podem ser reduzidas a '01 ) '"das fora das situações 111.i' 8/f'I/C/llutlc 1'llIis. as capacidades de ~ons_tru'10 ' I." 's illl'oll.1'11111. 94 Da mesma f orma.l '111.'.11\111' . Nenhuma das l. pela Illk'l'O.'1111111 I( gras da mente a contextos históricos diferentes sem que S 'jlllll dlld IN 11' razões dessa assaz curiosa epifania. '-a-lance do jogo das interações que caractenzam cada SItuaçao partI'111:11'. qualIfl ando eI s I o Inl( 10 ti.'l'i '1I1'S (ia vida so 'i:d".0111 o faz.' 111\).o elas tambem I:I~tlll iVillll -111' 'onstruí Ias. pelo encontro de dois grupos de pessoas num mesmo lugar.1 11 1111111 \ 111 111di 1I11~ '0111 mais prolixida I do <111' pl . '1'1I. III !lI. 11/ WIlIi 1i "I'~ /1111/1 ""1/" 1 1'II11N. "O que dizemos rec b' seu sentido do resto de nossas ações".'l Hia está na moda. Iloj'. :"':1 11111'111. 11/1/111. a distinção entre senhores da terra.(11111 111111111111 I' 111 I jllllllir por si s6 a obtcnçã d' um 1)1" d' 1111111111111111111111 II 1111IlIdos 0. As proposições apresentadas I cio 1. (: IIIH/ 111/1.1 11/'. tanto em Fiji quanto em Roma.i .'L'. 11111111. se estabelece primeiro de fato.1 mi rostO". 'assin 'omo a. em Tóquio. /' I ( I) ''lI \. N. impedem de ver o verdadeiro nível de pertinência: o das configurações sociais98 e lógicas necessárias que produzem expressões semelhantes no interior de culturas muito diferentes. II1 11111111 1111 I 111111" .11 lIll' . em sua generalidade.' ti '1I1. As referências à mente humana ou às "mentalidades". 1\ I . 1'11 IlltI. em Segu ou no território dos Kanak. livlIl. II 'I '111' s' Icclaram nelas inspiradas. A semelhança das produções simbólicas de diversas sociedades não poderia ser deduzida de uma lógica abstrata e universal das formas: ela resulta da homologia dos processos acionados em situações concretas homólogas.. I '"" 111 I (1111111111111 ( It I IlIltI. uma conceituação dual forte suscetível de ser transposta para outros contextos. 'Ias onstituem um ponto d' r '1"1' 11. sem muita discussão. instalados há muito numa região. il Illi"111 Iii. I '111 '" II I" "1" I I' '1"1 I I. um pouco indolente mas S 'I\\PI ' 1'11111 I1 li seguir. entre autoctonia e origem longínqua etc. 1111(:1.1. estabelece laços entre gravitas e celeritas. 1" I I .(1'I11)(} tlt' IIi I11 .Ia s' faz (<111111110. e recém-chegados.'. considerados "estrangeiros". I 'I I" tllllI 111 111111 I 1111 11 I '''rllll 11. 1':/11 .(.i·i ' til 1'11 '" '10 Mierostorie oferecem uma referência e um mod '10.1111'"1 111 1"111111111111 \ 1I I I 11'ill <111' a . \ 1111'111 1I '11. . 'I i In.1/111/' (1111 tlllllllltI. IIdll. por exemplo. 111 1 I. Neste último caso.I. '111111111 11111'" 11I1I IlIli 1111 IIIIIIIII? ~ I S V". A questão é saber por que e como essa situação serve em seguida para elaborar. \1 I IIi 111/1 I I I I 111 I 111ItI .' 's m'lis '11 '<lI\till(1I11 1111'1111 1111111\ 1111111 111111111111. quem a tiver eduzid . / (I 'til " 1'111' . 1I1I.S S '11 10 <l1/'lllli". IIIIHI." '0111"1" 1 mi('l'o IIi 111111 I I1 lliljll 1111111 IIII111I I 1" 1111111 II I 's 'mil 'Ilillll' :Iilldll ('Itlll 1'"11111 111111 11111 I 1111111 til I I 11 1" 1111 ili 1. 111 /"111. modelo nasce das circunstâncias. \111111/1/". .i "I III"II( I1 Ii\ I' 1I 1I 11111 I1 'olha le um episódio minLis Ido 1)11d' 11111111111/. há dis uss. Uma mesma lógica histórica separa um rei de seus súditos. lembra com razão WittgensteinY9 Sobre a escala na história A história é uma boa moça. e não o inverso.li l(l. 111111111 1'1 1" .11 11 IIj I 11 p'r '1Issão exata precisaria aliás scr m 'dida) " 110 cI i II\'I tlt illll 1II '11 fPI(' '1Irn 'teriza atualmente a história. IIjH'!. Iltlor s italianos reunidos em torno da revista QUild 'l'I1i SI!!.'( l" /1(11) I \ I/ I I. p " meio dos estatutos de "autóctone fundador" e de "estrangeiro chefe".'.problemas de comunicação que surgem no interior de interações precisamente situadas.fl são liv 'rsos.1i I1 li' I1 1111 111111IS. dos efeitos do trabalho dos núcleos domésticos camponeses . 11 til 1'1 111111'I. I O lil do los I 16rodos.ld 'illl /1111111111111 \ llillllll [til! I di :11110 .\ (/('I'. ~ ti 11 111 I1 11 11111 1111111111111 11'11111I 11 111111111111IIIIpil ". refercn t às q 11 '.fi ':1Z das situações 10 'ais. 11 11 11 \'11.350 pessoas vivendo dentro do raio de alcance de uma pedra . I'll/'/Ii<' /I//l'O/llllll.1 111111111111111 Iltllll 111ri I \ II 1i 11 11 I 1I1'lilllll'('itlllli '11111111" 1111\11111 tI 11 til 11111111111111'. '/. de um sistema social h 'rdado da Antigüidade para outro.11 '\'1 .'11110 dos avanços e das diferenCÍ'~çõcs blll'gll 'SIlS I'. o: s 'li I't'SIIIt:ltlll t 11111I \ I 1111111111111111111 iltlllll til 11 1'11'.:nl ' dil ' 11'11('. a uma cabeça de alfi11'tc. 11111I 111111111 1111111 1111111'. O terceiro motivo liga-se ao pap I dll 'ol>s 'rvação localizada em relação à teoria: de um lado. Vários argumentos lhe ocorrem para justificar essa 's' lha metodológica. 11 I1 11 11111 ti" I 1111 IlItlil' 11. 1 lima espécie de convenção cuja função é proclamar a validade da P 'SqllÍ.ido I. '1'1111'. mas muito pouco no que diz respeito a essa questão I m ~11)t1II' S' os historiadores puderam compreender.'~' ins 'revia scu trabalho.2 Pretende propor um modclo capaz de dar conta da passagem.'H'11I \ '11111 111I1i11LI.'t'll' '111111111 Ir 111111 111111111 11111 111111 di 1I1'lIllddlld'. obriga a modificar os modelos interpretativos e a rc (11) por d maneira diferente a matéria histórica.il1:t. fruto da revolução feudal e resultante. então. Faremos aqui todos o. ao contrário.'.I [111111 11111'I1 Illiíll O lI"C foi rcconhccido 'omo v 'F(I. contrapondo-lhes a variedatl do r 'aI. 'cori" notrl/rn:t.'\ mas IllInbém porque "o geral não se torna compreensível pela simples soma 011 jllslaposição de situações particulares".'t 1("1 I111'ri igadas da escala e da generalização.último livro que Guy Bois dedicou à mutação da cristandade ocipor volta do ano 1000 é um trabalho ambicioso. 11\' P 11'('('(' 'li I 111111111111 I I IIqdll ti .\lIlit/"lil 11/1/1111/1/ 11\/11 (1'1/111..' 10 raciocínio histórico e de suas implicações.' :1 Iliologia 'Iular do que aos modos de validação da ciência intcrpr tativa ' d:1 1/II'c/c cI 's 'ripeion antropológica.'( 's.'111 PI'IIl(. ri 111"" I '111 " '11 1'1"11 11111111 I 1'1 111'1 111 i'/.1111) 111'11 11 11 \'1 I 11111111ti I "111 111. O segundo motivo é a preocupação de inverter () olh'lr que é lançado sobre a sociedade.:o da analogia: com bas 1111s 'm -111:111 '11 1'11111 /1. 111 Jill ' . é ver o estudo de caso ocupar uma posição sim ~II It'll I) tllI cstatística descritiva numa história serial tradicional: assim COI o os 111111 dl'os gráficos. O livro foi litlll liscutido.' .Itirada da abadia de Cluny -. 'OIiH) (l . fi partir das casas dos camponeses e das aldeias. Esta última noção é equívoca. Po I 'rí:Ii110S ailidil :1 'I' '.I 'menco nstitutivo dc um processo glohal qu ' I 'lI) Sllll od }'.1. vi 1 11\ 11\1li. Quando Pierrc I 'yon. todas elas explicita Ias no livl'o. na Europa.t'illiç( 's. le maneir'l 'ompl 'WI1l<. 1111v 'r 111I. a apresentação de dados locais é reduzida a um uso simiJolil'll. pôr à prova hipótcs SI' )1'i(':1 I)()I' I)) 'io da observação empírica particular leva ao positivismo 16gi 'o.t'll\ 1111ilit 'r:I<':: o . i\ {i1tin a op '1':1': O. 11 \\'1 I) II IIll1ndo dc indivíduos ou de casos pertencentes a essa 'lass'::1 "'11" tli:t. i\ inversão de perspectiva se explica ao mesmo tempo pelo fato I' (/11' . na ordem empírica.1 11111I '1111111111 I 110111111/\ 11111\ I 1111111 I T'r-se-á percebido que essas razões.'. Ao construir seu argumento com base apenas na aldeia de Lournand. a observação intensiva. 111tlll ('1'1'111:1 d' I '11i('. 1\ pl'i 1III'i 111 1 I 't"rc à passagem do objeto singular ao conceito.11111 111 I . Ias comunidades aldeãs. /. . \11 1.11111 li.111111. proposições tão pouco compatíveis. 101' 'xt'lIlplo. expressas com poucas liliilll.1111111111111 11/1/1 \ 11111.11/11'. nas ciências sociais. O local aparece corno uma espécic de modelo redu/.1 I . Slll'I'iI'i('11I dt'l 1111("/111111111 ." IIpll d °1"1111. tI(' 1I11111'il I 111I1I1 I' I ti. t 1111111 I'illlll . Ali I/li I'I/Ir'~. Guy Bois escolhe deliberadamente a microhistória e explica por quê. op -1':1P(ll . pOLICO a pouco. 110 Mâcon . POIIl"1 'stão vivendo uma situação de grande incerteza diante da aborêlag m 111111111 gráfica.'11/1111/1/1/.'1111 111'111 lIllal cstendemos a toda uma classe o que foi obs I'V'I 10 nllm 11 t'.1 111 111111111. Essa mutação fundamental de toda uma "economia-mundo" é contudo reduzida. . "a partir de baixo que se opera a construção do sistema feudal" . hllllllis. I 'ntal o ssas diferentes tradições indícios de realismo histórico: o local é OIlI'IIIIt1i 10 com o real e refreia toda tentação demasiado teorizante. A /'. I. 111111 P"H'I'. O primeiro é da ordem da necessidade: a observação int 'nsiva de uma célula elementar é tão indispensável à análise do historia· lor quanto à do biólogo.11/11/11 tllOII d '/'111/11/1.no. \111111 lill Iliii 'li g ral: UIl1'~ amostra.'. e não do Estado e das 'i· dades.t'ill '111 til I1 " maneiras a passagem do particular ao geral que ela dcsigllll. I O I1 do 10 ol>j 'tO. dc outro. O risco.111111 ti/I I. 1'11111 1II1111illllllllN 11111111 1I111~ 1111 1'1111111111/'11111'11 1111 /11'111. Ol'il ('011111 I l('iOllld.11111111 1"11 11110'11 11111 I til /1/111.1I ('olidi 11\I.. que as virtudes heurísticas da micro-hist lrill slll 1IIIIis fortes e que uma prática mais produtiva do ofício de historia 101' (' '1111 111'l1tc nascerá de um conhecimento mais explícito das modalida I 'S di 'I. 1111111 I 1 ItllllI. fi 111 '111 ti . orientando o projetor de baixo para i· ll1a.'I'l'III:11 1 '( 1.""O d' :II)SII'II<. do ti 'I:dh'.lll1 I 111111 dlllll 11111ti.' '''lllvl '. Mas 'Ie t'tmbém é aprcs ntado..burg.11111111 I vlllllll' '11111 111 d'lIlll 1'lldll~III1I'I.II<. 10 fllncionamento social no século XVII. II/HII). til intervalo numa mesma obra. '111. ela funciona como IlIlla barreira de proteção contra os riscos de uma esquematização tcóri '1\ 1I)llsiva.' " 1'111 ços para acrescentar mais uma peça a este dossiê. dll di!""'II'11 1111111Illill 11111111 11111111111 (I 11 1111'. i\ segun Ia :) 0IH'1 11. I' I1 I t IIU () lima forma da indução. inversamente.1"1. quc sc qualificará ora 01110 ai 'Hl'ória. remetc l11t. postaremos. ' iliS 'revcm em tradições e implicam práticas que se coadunam mal.' Ii lilll'llllil'll illlplll'llI' I 11di 1111111111 dll I" 111Ildl I 111 11\11 IlItlll" 111111 (. Os dicionários de fil s fill ti .IIIIVlliI.('111 Iltli/ll. tu! sociedade de uma capital de pr vín ia fr:1I1 ' 'SII 11111:1'01111illliÍ '1111 Iil ('. 'nl'l" as qllllis li: o 1':11'1110.til 11. {'\IIIS.] Não exisl ' história econômica e social. simplesmente.i 'o. r "/inir/II. de suas provín 1\ 'i:ls humanas.II.11 l[ivIIS. I li. 111111111.'I:1 <111' lhe é particular. II/HI . quase totalmente imunizada. 11111111111 1/\1I. do que uma retórica assim como de acordo do projeto I 'WI u. I' !til (I. H. 1. I\s novas mao 'iras (Iv 1IIIhllllllll t 1I1I1 I IIdll 111111 10 <lU 'stion'\I11 'lHO d 'S. 'li d 'viII 111I' 1 ti 1 1111 dld I.\1. Ir.'1\ 101' um momento a história fez supor procura aos historiadores: em agregados gime camponesa de dimensão resultava intermediária. so 'ra um procedimento projeto 1111 'rno 'j analítico francamente a quantifieação.1/1111'11.11111. Ias gn ")oS (/11" dOI.li é menos próprio da disciplina estabelecer.lasses que ela pretende li 11' elas suscitam. Voe/11m/li ir .i -da I da deserição a compllnham.lii/Ilc/1I o 1111111. uma palavra tão vaga parecia ter sido criada 1. () '01111 '('1111 '1110 dll "11111"1111111 f( Vi. \l\11 I 1.. 1I1111\{'I.1. 111 I 1\IIi 111111 11\'I I I 111 I 11111111\' I 111'jfll 1111111\1 .11l I 111 111 11 Idll I 1 111i"1l1 111 1I1 111 I11 I de re omposiç~o im 11i" 1':11 do v 11'1110 :t 11:1 1 1i '() 'llIr' 1. 11'11111. de ensino crítica.1 (/11. de referência pesquisas monográficas.li ('1/1(1'. mesmo Nós sabíamos muito bem que social. com o ponlo social. dos An[JIII's. Ii 1'1111/('1.IIlIlIhil'!l 11I11I/lliO / ..11I11 II 1'11I I . vos aos quais fizemos dizer tantas coisas ao longo do tempo que no fim quase não querem dizer mais nada [.h. CJ ue abS11 a 'ssal'la nã I'. " 111 li\' I tlllI I'lilllllll 111 (1I1( li. "'I. particularmente. e as observações a seguir de grade analítica. { /II/Jilill ' I/li X\'. por definição.. rar que.11111 I I h 11/\ ti.11.I:/]:> CJuestionamento e a remoção n obilizado dos recortes de barreiras o passado (o econômico intelectuais dos historiadores por um esforço e o so ial s pal~d:lIll entre os sab 'r 'D ':-. analítico resultou e de seu sucesso. 1\ 111 1111 \'(111111111 \'1 111111 111\1 111111111/1 I I 1'1 ti.: /1.' I1 'IlH'.111111111 \ 1111 I I I'i ri d:1 r 'f1exão metodológica en 'aja los ness ' I ovil\\ dos 1 'ri Íl 110 plallo 'pist '11)01) . que esponraneam tÓria. 10111011.1. por lue esteja defendendo o problema parecem 1 II:lS 'ondições ('i 1\ 'i:1 histórica pOI "'mplõ " I ill tl s '~uir prévias analisava a originalidade ao da geografia bastar 1. 1'111'.1111111 1111 1" 111 11111111til I I li 111 I I li. I. ti Mil. (. 'r 'riri!JII' 1'/:I/)/iilo. 11111 11\ ti al1(Jlis' I:rlv ''/... \('11 lill"ll as d"S(. A história que é toda ela social. segundo 111 '/ v'l. li. ' Il10ti Itl 1111111 li 11"111 111 (I 0111 Ia pr:1Li 'a I '01.':O m '1101'li)i dild 1 I1 111" I I '\'111[11111'. (:. IlIi 'os 'lI/1il:II" f'lJllin 'i:I!'. VÍlII 1'1"'<111111 l'III\1II/. 11)')11. 1'1lilllllllll' 1 ti.\'/11'/:1 soei {.(I. . 1."1. I . é um desses adjcti- de solidariedade ou negociação testáveis. S.. na sua unid:lde.~()I/ii'(plII'i~.:'1111111. . I.llioI. 011.' '1\111 )I I. (:111.t\ (:. 1/1 1/11111 1111111111 11 I . C111 neste momento. I /.11 I 11 . SIJaS partes. I<' ti ' proposições IIII~v 'is.. daí no que diz respeito entre os níveis às questõ ':-. 'r:tlmente Em I da história contra A diferença (a sociedade dos 111 '10 10 ou a "01111 1941. s 'm reflexão a macro-hi último 1\ totalidade social constituía poder praticar da pesquisa. precisamente. IIIOI/(' c/'('/i1l'lo.suí. a profissão dis 'u são. 111.1 1I1 111 ~(.<1" s' 01 .' ou das formas I1I 'lHe consciente. R passava pela análise aos lavradores.] Estávamos de acordo em consid '. 1\ i 1 di 11'1'. 1'11I). Lucien os motivos do emprego do adjetivo S do que a oposição dos quadros 110título que havia fundado 12 anos antes junto Illi:1 em sua totalidade dos seres pertinentes 1. I()H()) IN. ('I 11 ti ' . C:.<1:1:-. ti 11 rlli~o 'OITar 'ad:l ohi ' '$(11 10 dll 1"1111."1. carre i'ln em r . nas ciências herdadas estatísticas A distinção micro e ma 'roa 11ti sociais.1' I') 'li r I t /111111 1I . /'c SII/IJilI c/'s sOl('i IC. a situação (os agregados.: I'.IVII-S' 1 a individualização 11111 'il11 '1110 10 101o. '(la..I (1'.11 lil :Irt'" 1111111111' 's I"nanuais 11. dllll I . '. o dll Idsl6ri. I 1'(1. 1)1\1$.4 Estas definições. 1111111/1 (I' Ifl. lI( I / 1'1111'. iiIW. 'ias. 1111 li. 1I1"11/1/1/1/1I I I 11/111 I til /.hlll'!~.lI.II'jlllllllllllll. Um déficit 110Socupam I il-'oS remete. Existe a história.11)')1. I I I1 II1 I 1111111111 "1111 1111\:1 aI '11\. il11lHIII I no 011110.. a opções conceituais das disciplinas. tais oposições.IIIIII1I1I1. do 'I:: 11.. I li I 1'. numa Febvre da revista conferência explicava para os alunos da École Normale com Marc Supé"social" Bloch: p'squisas 111 'I i 'ur . '11 :'1 li 11 I "111 I rll I. /111111 I' IlIrI.' o dil( 1111 () I I1 para permitir trad icionais o acesso à toralid:1l1 base nos q 11:1 i.111 I :11 II I I1 11/. III11 11 iSI )ri '. fortemente por exemplo) d 'fjl1idllN. Contra 11 pro 'ramas til num caso. 'k'll 1"" vre reduz os princípios gerais do funcionamento das fronteiras com II1 o . da economia.1I1 :11111/111/1111110/'11/111111' l'III'. I ' I I 1\ 111111 IIIH/III/'.\I . servirão caracterizar. I tllll .'o as Ollll(\.1I 11111111/111: I/(T. disci..r1I1If:ld IS a partir do I'rll'lISS0 dI' 'lilOS: dos m vim 'nros se supunha.1111111111\.7): :. p:lra cm seguida Ifl ('01111I 'X.1(1. entre em sua singularidade os atores (coação cuja escolha as querelas histórica fundamentais não n nã ou então as pessoas. 1 101' um decreto nominativo da providência histórica para servir de inslg nia a uma revista que pretendia não se cercar de muralhas [ . I\IOlllill'lIit'l. I" I I' 1i I '11 . I 1 lIA 111 /11.11IIIIY'.. 1((llil /1'11 li ..5 e interação) que estrllturam a priori I' '(li mas de preferências a disciplina Como praticava o objetivo 0111'1\ 011 pOl' I'alla '111" 011 da s ciologill se viu. 1':lcs encontravam aí o fundamento de seu dinamismo I "ia que o resto lhes era dado a mais. I( . "r 'alidade outro do mom 'nto custa a desgastar da conjuntura. as partes 1"1 I ': o l: 'onômiea. a crônica daí que. '()I1()l\li:l~ 1 I( lI. 1\ demonstração previstas durante dos resultados 10 'ais 11"1 li i· "1 múltiplas umas das outras. mais uma posição seu método a evidência que I. ou o modo pelo qual a história social inseria então seus da los '1l1 mais o povo (a burgll I:.i. o estatuto de objeto 1111 i ':I.'1 IIIIY .\ 1111111 . 1(' 11111111 '. I d' dllfa 'ão imcdiatamente I. t /1" 111 '1 I /.I d~l um dos quais se desenrola 'aixe dessas temporal e numa escala espacial de identificação que lh ' e de d '. /11. esgotava de Labrousse por meio da concatenação a historiografia ritmos dos fatos tidos a isso.bmas II 'ontecimento .II\\ili:lri 11111. NO: eliminá-Ia 1"111" II11 'il'l\l11 'nl' 11111(' o J>!'ohl 'ma ti' nas 's 'olhas 1'11111111 ill Uma reprcsentação I" '.1 1111 "11.1ti 'S 'ri\'~() <. As etapas ('101101>gi as pertencem IIIII:I-S' le revelar de decomposição Na maioria eliminá-Io. mostrá-Ia. ':t ti scn 10 1)l)1 .1 '011/1/'. dos tempos. crôni :I burguesia. rnliztl\':io. m )vjlll('l\ltl~ 'slalÍsli('.l~ ( 111\\. o acontecimento '.ill!'l. 1'('1: " (:."I('. I 1I111pl ir o programa vê na bus a da totaL7 de 111I1I. foram geralment tempo muito i .I .'li 'o que oferece d. mais um nível da gen o.1 I d.lI/ /'/'11111/11 1111 tllIl 1111111 11111 \ 11/ Cutia 11m 1'1 's t o '1II'Iír 'r ti. dos programas do outro. ralm 1'"11 di 1 à bagagem de todo historiador.' i de comi ' pl sua duração) le se inscreve agora a totalidade.('.I tio.111111 I I' 1111'"111 '1>111 111I'lil ""111 11111\111111111" h ~ 111 1I11 1111 111111 11 I.tO dos arquivos tolalidade v 'rdadeiros.\ das S('I i ' Ias.'o!)r' qllais II e da primavera temporais 1" l'i 'S le quadros 11111 lillha IlIlti.111 ."d 111 I'lil 1111111/11 "tll\I 111 I '''li lil tI.I lotalidade histórico. preocupação com o realismo de raciocínio primaúl majoritrtl'Í:I id:ldt. t Cllil'.I IltI.1. I(ss' pro" lim 'nto l:seabel' 'c.11111 11 I\. I d" l1\itilll 11111111111\11111. 11111.iSl 'n i.11 ( 1'. . que não o do empilhamento. '. lIfil.s . sil)) por diante.' '~o lir 'r 'nt'. para fazê-Io. a con pl 'xitllltlt .( I 111 vtln .I' 1\10 " . \ I. histórica. teria sido ainda de arranjo mais fáeil se tivéssemos das monografias mais freqüente ao mesmo ..111. 0110 IlIovl'IIl'11I11 '. ( constirllíll nde com toda forma pistemológica da história prob~lbilist:l 'X:lIISli ' I li '011\\. t rllbalhos a unidade elementar que a exploraconstituía com IIIOUO. "li 011 til II..1111111 . lInl : Sílllpl's tllI IltllI 'I)) r ·llIç. di daí uma maneira 010 ar os pmhl '1l1.111101 I il '/!.1 I ti ('. nlllis I' fato.a~'( ( ."11:1 1 \ 11\lIlIi/"SI \ '. tolali".Ios movjm p 'ríodo I!tOS SII .lItill~. i 'solv '-Ios.I~ "11 Idl I1III11 \I \11 I I) I \l1l1I 11111 11111 111'I I111 11111 1 1/111 11111111111.1 1(' ('il'!o 1'1111J111I1111 11. das suas n Iy: o dão a explicação. ('111 11 nt Ia tos.'I:1l11l0 do 1\('01111 Ii d' i dlllll ('Slllllllll. ao mesmo A reviravolta (a sociedade segundo 1789 são os camponeses.111. '/.. Ela sublinha Illi 'ti que devia 111(1 I:ilidades 1IIIISI iwíram uma incapacidade considerada e de Braudel. 1\111I11i111. Para a "história O tratamento historizante" formava restituir. longo.111" II di 1111/ I 1\1 Itll 1111111111 di I1I1II •• 11.I n 'Ia.II\'I tl 1111(1di de um lado a 'SIIII lon 'an ab '11It'''.I .ferior ao precedente. Resulta que os fundadores temporal A seguir. li: () postula A explicação nada quanto como a combinação de um processo de vários tempos. 10 1I11 das quais as modalidades duas dimensões durante não inscreve sob a insígnia históri éries. 'lillllllI." Ia (' ti' A. "li 11I1I1j111l1l11l \11I 10 d ' dllra '. de recompor da globalidad na qual permitia narrativa da história de um lad . mais longo.' ( não atinge uma geração o quadro cruzados de que permitiam - da pesquisa tempo à duração da seqüência a breve crise revolucionária tipo de análise. () r 'v 'llIdor ll'lldi 'ion:ll qll ds (.() im 'diatament superior. I'. 111/d . histórica revela a recomposição conjuntural. divisível lotal mais a nobreza o mesmo cada um desses grupos e por coluna social. I. I IIII 1 I HI.11.1111 analis:J(lo em sua compl de decomp cuja construção.IIl:lis :qwio geral almejado. 1\lt'I\lOS d' II1 '1\10 nqlti 1'(II\illlllllll' 1111'. '"1111'" 1 Annales denunciaa dos no ca· " ) Ia complexidade 1 'I alternativo 1I1Iiu imóvel". s·.1 oI1Íluti' 1111. 1/11(/'. depois francesa a dificuldade intelectual a descrição histórico resulta idades Em oposição ~Il:lrra.io lllllIlillll('I\1 \11111 11111('o olli 1111..indas pela historiografia: dessas categorias que o tempo histórico rdem de exposição o recitativo as tendências temporais dos resultados longas e as oscilações muito das pesquisas: e veicula cí licas.1\ 111 I 1111111111 1111111111I1I I' 'I I' .11. 111IllIia di Itll:iliz:lção.I. sem que nada seja postulado e as múltiplas as I1U. tI·s 'ri\': o 'soh!". 'nlr' o' IlIo\'i ti li 11111'1. ií. 1111 I dll 1111 I I1 o movimento isolar o 1110\11111 '11\t1 por s '\11111110. princípio) afeta também (no sentido constitui formam dos objetos envolvidos.I illlSI rar o d. isolando dos métodos O encargo de reduzir temporais tradicionais H 'Sllltan d . ' 111 "111 o Pltll( 111 'XIii 1111 sj~'dtl .111 1.11 \ 111111111" 1111 1'1 1 .1( It'li:l. IIIH."lIlido dll 11\'di:11 \111'111. segundo concebe ao cabo da operação p >s-guerra cada momento s: () próprios.\ illlll 11 111111'111111\111 11111 IllItll 1111111 III 1"11"1111111.ll('illi .11 1111 1111\ 11 11 ('tlll/l1111111111 111 I.l (. cronológica O procedimenlo a ser explicadll: e do ver~o ap n:l./(I boc. se o método do momento os meios ele impede I. 'a Ia I ovimento sc enrola cm torno do eixo forma 10 p ·10 nlOVlll1 .1I111lIn1a sjllla~'11I P:llli('ltI".10. no .dli' seus componentes 11111 1111'111 '111' 'omplcxas 1111111 I '.1 'Si:l (~ 11111" ' '11111// histórico. Entre a pluralidade I('oplumcnto 11:1.pII 'o di Ijlll ' nlll1l para ai rcs '111:11' r' 'lil:l\'cl(' ('SIIII ísei a. da conjuntura servirá dos aqui de ponto de Ilomenológica ou numa análise teórica dos processos fornece senão uma de uma de pens:u 'xplll . À questão de sab r s' as . lima hi 'r:lrqllill 'Il'l. 1 1111 11I I1 1\11I I I r 'SIO.'1"111I1 dl\ I 11 ti11 I \' I1II 1\ 11111 11 1'111111111 t 1I I' 1. gráfica vem' I I" 1.i I:ldt :1 'p ca de Filipe d ' 1789 liaam-se o método. 'ssi o' di' . 1. 1IIIIIIdltlll 111I I 11111 '11. II)H/I. '1111' 1111101'iro herético do século XVI. dos comportam '1Ito. inspII. trabalho e suas primeiras características. '\(lI'il/l.111 1i :.I{. <1" . e que oferecia os recursos d 11111." dll' ti til I ti l~ " '11 'as qu' f rmam o tecido social. e atribui como tal' '('a I.d.)s lue a história quantitativa supostamente deveria encontrar no 1111 11'jo los números. possibilidade d todo ato d f:da. 1.9 Primeiro. o prollcl a não on porr:lv:1 soluç.11 (illqll 'I. pretende 'onsiti"1 II 1I1 11111 11111 1 ' (() significante o conjunto das ações. permitiriam preencher seu programa explicam ao mesmo tempo o I 'to I() I.1' 11111/1'1/1/ 1//11lI/lll'! 111'1/11111 d'l/lI 111111' (111111'/1111/1/11 dl/ . II)H!)).I Ivillm na mesma comunidade humana que as famílias que eram obj 'LO di.i 1'1' a r O s 'ntido desse texto. no decurso do Ira \) I lho de campo. como ele. proposições I .111'/1'(1'11iI. As primeiras justifi arivl\: 'pisl 'lTIológicas da microscoria atestam a pregnância do modelo macr lInall li('o. I c um lado. /'('/:lIll/tlIIII/~'11I11 I. '"11 jlll I" 1111qll' ~'. um indivíduo quase comum). essas conclusões eram submetidas ao julgamento de esp ialisl I . I'IH'I).1/ '/11 1111111 1'1111 . um ritual. As definições variáveis dadas à noção le "ex cl ionul !lOI l!llll". I'/H\.'. nssiITI 010 ado. 11/11 /.o. d) m três etapas que vale ~ pena lembrar. 1\1 'an ·:tr 11111 ('()1I11( 01' '1':11'a I I."ria li partir da antropologia anglo-saxã que a microscoria iria 'n '01\(1111 " jlllIl'I'dim lHOS interpretativos diferentes que lhe permitiriam 's 'fll \I do I I I .e o historiador de hoje. 1'I/ll) Ir~ 1111 'I' 111111 11111 (/ '1111111.('1I1 1'.I. como é sabido.. 1 ti N. de outro. Contra um primeiro mod 10. ('orj" Ia para enfrentar a questão da representatividade 10 liSO.I'mil. nem virtude heurística: a curva é divisí. 11111 . ela pretende. o papel do esp "'111 II \lI? método de Le Play é interessante aqui como indício. médicos . Ela define a cultura mo lII11 11111111111 II IIli1olo' 'ol11partilhados.'/ 'r. os micro-historiadores pretendem se introduzir nos int 'I.. A r spo.IIII'III1I. e os pressupostos epistemológicos e o método. I'i 111III 111III I.11'1'1811/11118//1/ li' 11/'"/1111111/1'1/111"1. No 111('. 1.~ capa idad' r'v 'Indol:1 011 II 1I()lllHlli Ia Ic da cxc ção nas so ie lades anti as.1i 111(""11(/1' Sl)cilllv.I'{"". uma distância crítica frente às man irtls ti ' I1 Ias famílias operárias).dl 1111111111. os historiadores italianos ergueram rapidament 11111:1 1111\11""11 di I1 1i"\I. ini ialn1 '!lI " I r:11'. De outro lado." i. ·/'s '/lmll {'IIS". 1"1~(i~li' I.'Jlilllilill 1111 III1 tllI 111.' PI:lY propllnh:l. I. por indução. I'Jll .( i i111111111t1. Seu lugar no dispositivo da pesquisa é imporlall 11. 1111111\ 111 'I' " .ti'. jI('sqllisas) quanto ao do observador estudioso (mantinham.'/II'oi. I .11. não importa se a idéia é proclamar . Praticando o estudo intensivo de objetos muito limitados (um fato bll 1l:t1. \'1.dll do. procurava-se tirar dele. I li I. A influência da historio 'rll ri:1 francesa e a impossibilidade habitual de encontrar na universidade italill llil :IS estruturas necessárias para desenvolver as pesquisas coletivas s riai.{)11I ' I. 11.'/Klill\" ~i "'I. !llll\ 1. "'II:!.'p" 1 I.! rlC'.( 1". preliminar a toda forma de generalização ne. 'r a s problemas de validação da análise respostas da mesma 11:11111 '1'. IltI I{I."'11111 I. I d"NII\' "ti. II/Hl.1/ 111111/. (:11"11. sem poder submeter estas últimas à prova de outros dados qu . 111 encontra solução fora de um raciocínio probabilista I ' 111 ~1o dll d'lIl1ostragem.R 1\ gen rali"llçl () P:lI" 'il\ 11I d ss' pr ço. o princípio da partição ini'i:1I e a significação da reconstrução conjuntural não são verdadeiramente pos(OS à prova. Por fim." "( /11'/.ir 'li 1IIId:ld de uma análise que induz de observações particulares con IIIS( 's I1 IIIÍS.1111111 I / I1IIII1 I 11111 tllI 111/11111111 11 111 /11111'111111111 I11 tI'II""I"' 1'1111'/. I ('ios Ia análise serial e chegar até o "vivido" e a experiência individual ill:1 "ssfv'is aos estudos agregados.1maioria das vezes notáveis locais: prefeitos.\ li' '. a microscoria pm1'0' há alguns anos outras maneiras de trabalhar. notários.1111'stões da escala cronológica da observação e da decomposição do moviIl\ 'lHO conjuntural não têm solução.1'I I1 :. . 1'1 IV. . j~ que eles formam a instância de validação que permite romper a . t\1 ildk'JI.I em vários elementos cíclicos. 11 o 11/11'I's mesmos que permitiram forjá-Ias.. 1. Mas quem desempenhará. M:ls. de um lado. dos quais apenas a manipulação estatística v 'm estabelecer a pertinência do número e da duração.':1 mllr '<I. IIP"N 'IIIII~ 11til 11" H \111.1 ('j 111hl 11111 1111'Ial iva. um processo. como as palavras e as estruturas d' 11111\1 I 111'.1. I' I' 111. A existência de uma regulação cíclica I r Jpria do Antigo Regime permanece fundamentalmente uma questão cI ' )pil ião.11 11. .'s' microestudo. J\ I fllli '11 Iill i lade desses especialistas era pertencer tanto ao universo observado . Porque o encargo exI li 'ativo se apóia nas técnicas de decomposição.do do paradigma quantitativo. S/II'II/' l:h'/liIl 11 /. I '\. 1.II' "11111. era preciso observar fatos particulares concernentes a 1111111 Ilni a família (ou a um número muito pequeno delas). Porque não existe adequação entre a problemática. le 1)1111111111..11'1. tO 1\ antropologia cultural..111 1'11 111li Iloli/.ldll 111 IIIOposiçõ 's de Clifford Geertz.'. o programa de pesquisa não pode ser levado a bom termo. "'111'11111 1'..1 '1"1 'I· traz à questão da validação assinala a contrario que o problema Ia I ' 1"1 1'lIlalividade. para () 'suldo Ias fllmfli:ls 01' -r: lias. ailld I 11'I' a penas por razões sociais. 'ltiO I" 'olTIO ale 'rnariva à 'swtfsei 'a sO 'ial qll' '/H: o plO.S' qlladlo IIlill 1ko. 1111111111til/ 1'1/1111 I' /1/"/1.\ "'/lI\'llIlIlltlllI/~1'1I1111111/11 /""1/111(flllIl'l. o. Uma vez con '111 10 ('. Explicitamente organizados segundo roteiros de estudo preest'lb ·1-citlw. I11 111li 111111 II /. vldidllyão. 11. 11 '/1 \1./111/"1/1 11//1111/ /'/"11 1/1111'111 .1'111". Os IIIUdl 111' t11t 1111111 11 11 li l' I 1111111111111 lltlll 111111111111 ilnII'Opolol'i:1 soei:" 111(1111 111IIII 11 11/11111 I 1111111111 ti 11 111/. I~m s -gllidil.' 10 passa 10. nem a linearidade da narração fazem parte de Sllil. 1~11I1(' .1das observações empíricas correspondentes. /1 '1.111' I'liI" 11. 1'1/110 .I 1//11/1/1//1/11111/1111\ \' "/11" (1"11 . lia lia 'j lad " mo lifi '. escreve Robert I afnton seguindo Clifford Geertz. 'On1U roi lIilll: 11111111111111. para Darnton particularmente. iÇi O de ('imcnto vinlento que em cada caso é restituídoY' Nenhum desses livros .:m seu conjunto. e particularmente aos conflitos de interprct. p'ro 'sso ' "I 'ri lI('ia: 11' 1'11111111. appaiono [.1111111111 1\ Idllll '1111 ti. No universo dos textos. \()() 1'11 I. 1('. o scparáveis.ld('.11 '1111/ Ii 1//11 1 I 1 1111 '. antes totalmente ocupado pela atividade interpr 'rill iV:l do p'."1.O Itq.lr\ 'il'lI 'mpíri <I) cuja r 111i. 1. as capacidades e os esforços de decifração 10 mundo dos 111) I '. 11111$. na escala da observação./IIIUI/IU"'/I//III/III'I .'m'i ~d 111' 1I11t' 1 '111 1"111111I1I1 1"11 1111111111. i 11 I -rpretativas "locais". Itinerários operários.11 É claro que cada prática social e cada ato de fala são suscetív 'is de modificar a composição da atmosfera ou as estruturas gramaticais. ao m 'smo I -nlpu. a análise interpretativa termina na circulari lad(': . "Os sistemas de signos e d<.. !I11' r 'sultam na sua fixação. II 11\(-111 tllI dil p~squisa que o torna visível e o explicita.1111' 1. \ ~IIIIII. Um postulado implícito é fundador do projeto antro1'01 ico: a estabilidade da relação que associa o "texto" da ação social localií'. '('I I t.'111111 'm negar a permanência em benefício da mudança. ela traz 11111'11 I) !lI im 'im plano. li' illll' 111'0'cssos. e sim o dos pontOS ti' vi 1 I 111111 íticos e das modalidades sucessivas da observação (escolha das 1:(1'.1'.tlií'.1 I( 1I . seleção das fontes. nesse caso.'qllisa lor.' I I'llr'I'il').1/1 ti" 1/ /1 111111/11/11 (/ 111 /.:iO da generalização.geral.:díti "I? l\IIu lança 10 I11l1ndo 'ampOI\ 's 'dll.illw: . 1'1111111. nas situações particulares em que estão 'Ilvolvidos.1 til 1I\. 111/1'1)I('lalivlls dos IltOI' 'I'. porque o tempo constituiria a pl 'il I IIpação particular da história no seio das ciências humanas.' d . lI/fi i 'hil/si neJI'attiFità ermeneutica costitutiFa.J troppo 111'111 /li/ri" . objeto histórico é construído.a Ia e a "língua" da cultura de que ela é expressão. Mas. o da evolução do funcionamento social c o lil SII:I '!tI 'id:1 '1111.' 'IVII 11111'11111111 111"11" lil 11111iOllillíl -1110 so 'ial passa 10 os prin '(pios ('xplil'llIil'll (1111dlll 1111 1I I1 1. fora da qual as chances de saber se a análise históri 'a captou um traço de idiossincrasia individual ou o traço fundamental que per'orr ' uma cultura devem ser consideradas mínimas.' nlvl i d.'llil 11101'111111\lll I 1111)111[1mil lança social observada.IÇt o los ilSp "IOS 'dos (1'IIIdIO. Nus 'im 'IJI() (/c 1111/ I lil/ :"I1f.'Ido XVII./111///111\\"1" lil'\ 1'1/11/1. IIiSl6riil de um exorcista.12 Á reviravolta analítica acarretada por essas objeções é dupla.I Iplll 'ortes temporais regularmente espaçados para fazer os inventários di' 1111. mas na escala da ação humana tais alterações são desprezíveis.111.1' S 'melhanças e de suas.. -1(' ( ('illl 1llIllIlldo. O modelo históric0 se enContra subm ri 10 il loi.11111111111 I1 I 111111111 'Illl dil .111'1 tia I do relatório.{·/11 'orporilriva: quem não per' b u qu os subcíClilos lados [1 '"i( livros !I11 ' d 'v '111 ser inscritos sob a insígnia da mi 'ro-hiSl6ria d "'l'rdllilll 1111\11 1\1 'sma 'struwr'l an. I I" I I .' (\[1 . e não dado de ant 'm~(). a igualação das características conI 'x u'tis do momento (as maneiras francesas de pensar o mundo no século VIII. com o desmentido cv -nl'lI:ti 1:1 dill. a articulá-Ia. 1111: lise da mudança não é buscada.11'"111111 til 1)'1111 111111.('1\ . a análise presta mais atenção ao sentido fixado pelo "t 'XIO" '1" ' aos processos sociais. neles.ld ' d ' .rll 'I/O 01' 'I.' 1111111 ".11111(1'1iI 1111('111 11111 1I1i 'ro·l1isl()rill so 'ial s' OP( .Í' 111111 II 11II I 111111 1I 1111111 I 111li' 1111111 I' 'gllll 10 ponlO. ou então: "Gramáticas culturais realmen1 ' existiram" ..111111 lillllhl II I I l'lllllllIl.. métodos de tratamento) (lir ' 111 111:\ 11Ia seu desenvolvimento.I~'a(). /\ ausência de autonomia dos atores sociais e a saturação interpr Lilliva los esquemas analíticos são as duas características que resultam c1css' posnllaclo e que justificam a rejeição do modelo pela microstoria. e sim j)OI'qll .~I (111111111. <.l(\(' til dur conta da evolução é um instrumento de validação dos n O I -Ios..11 . I '11 li til ti. 1\ '01'1 'Spllll(\ IH'ill 111111 li' 1\11 IIIi 11' pr 'vislas pelo modelo c os pI'O . Porqu ' o ('OI\L 'xto que confere sentido ao "texto" é. 11 ".: sím bolos são compartilhados como o ar que respiramos".li 11\1 li 11 111111. Não é o encadeamento dos episódios. Illil'll Hill'illl 11 I"IH' -./11 \ 1111 1Jil 11/1/1111'1 tI'l/lI /tI/I '111:1l'UII'(lIIIII/ (/1111/ / ' fll' /11/1111'. 'ssos oil. nenhum também é construído como uma crônica: nem a 'X:III.'sos teóricos que explicita extraem sua vali l. '<" 1111111111 11'0 de uma história experimental (ou de uma história-pr bl '111<1.lIli(\ I lil I\d' '01 "ivil Iltllllil (:lIpil:1I 10 Aíll')'. consiste em restituir a linguagem que está à dispoatores que se limitam. I'IIPI. Porque o texto deixa ver o contexto c o '()lI I(XIO lá sentido ao texto. 1'l'HI) 11'111 .o I()I'I"\! ill\\l1I11 111 I "c insomma un processo circolare in cui i criteri di Ferità e di ril'VilIlYi/.. 11 Ii I'i -dade é dinâmica por natureza (voltaremos a isto) e porque a apa 'id. por exemplo) é uma garantia contra a interpretação livre e é a condi· I. linill11i 'as familiar 's ' il1 lividll(lis d:1 ill\( I'. . diferenças a fim de deduzir daí os processos '111 11\'11) 1'01' isso.1111 I 11.1\11111 tI()!II1-:SI'-II"S-IIII~'()(·. I 's.:lÇão se pera por analogia.'I/r!) (1"111. I 's r spondem à definição do que poderia ser uma história experily'nllll.ilO I'.110 I -r no S .'. 1111\11 illvllriante.'. Cada um de seus elos explicativos é subn 'rido 10 'ttillH 111 111111. "TLJdo o que é importante é macroeconômico.14 Um instrumento de análise e uma grade teóri ':1 f rnecem à microstoria os meios de valorização dos atores. Portanto. 111 vo ar a experiência dos atores parece ser um meio de romper uma t ai i li ('('rI' za.jo 1(1p 'squisador nem principalmente o produto do processo de conser IÇiO li 1 P "<I"is~1. como por exemplo a penetração da ideologia fascista nos meios op 'drios de Turim no século XX. uma 's 'ala 6 um::t linha lividld 1 ( 111 II \111' i/'. 11 ('I I /"1 \1/11/11 ti/I /i/l/IIII(fP/lIII/I/I . ti. )':1(1d 'Si1'. tudo o que é fundalll 'li 1111 ~ microeconômico": talvez a microstoria pudesse adotar a fórmula '111'11 11<1 I 'oJ1omista Serge-Christophe Kolm. seguindo Paul-André Rosental.1' '!ti. \t'IlI\l do.' viírios territ6rios sociais. Das onsid 'I 1\1 I" 1\1\('.ia individllld do.I ill. ""taLa e a construção do objeto "N I I"~'ogr:d'ia ou na arquit 'tlIra. . lI"i. Mas. ' :1 aba de ler.d ' sugerir. Os métodos Ia Jl nvork analysis permitem reconstruir as redes de relações dos indivíduos .(o norueguês Fredrik Barth. IIITIti 'sclll1o 011dI' 111111 IIi IlIlil. que a microstoria se instala com 'ss 's modelos em posições pouco conformes àquelas que certas leituras de ••'li programa lhe atribuíram.I. tarefa dos atores. mas ao Ill('. o entre as características essenciais do panorama social e conseieu '111 I.ainda mais qLlan 10 +1: ('11<1 1111\('111a proposições ecléticas. um conjunto dc mapas que '01'1' 'SI olld '111 I(). da oposição entr' lois 1111) dI IlI. ou a consolidação variável das corpora<.11.. icos. no Piemonte. Ias famílias..i '~I ' 10 'lIli~. Um relativismo metodológico vem se completar numa forma I.rli \ 1/11'. (I. Os elementos teóricos mais importantes são encontrados no antropólo{. Quanto ao princípio cio funcionam 'I1l'O sO('\III. A micro-história toma-lhe de empréstimo O íllOU 10 de um indivíduo ativo e racional.ll"ii" "Iillllll" .'1' )pil'lI. o mais engloh:1I11 d '1 'S. 11. a 10 mi '1'0. em primeiro lugar.' 'r 'v ·m os jogos soeiais. Mas a questão de saber se aquele que foi I " Ii111 ído está completo. e nível de generalização. A ambição dessa careografia lin1n. O conjunto dos contextos construído ao longo di".'. I1I qll li op 'ran os pro essas causais le lue clep nd 'm wdos os 0111 1'0. nos trabalhos de mi 'ro-hisr6ri:l. Assim também a manipll 11\'1() 1 'Iiberada do jogo das escalas não tem como objetivo sugerir um 'Spll \'0 sO 'i::ll totalmente diferente: a força de estranhamento da micro-hiSl li 1 11 os' leve senão à força de evidência que os quadros agregados tinhalll ad qllil'ido. com função de estranhamcnto ' di' I I"" 1111 li. possui um duplo estatuto: resulta dll ('Olldll nação de milhares de situações particulares e ao mesmo tempo clá SI 111 idll a lodas elas./111/1/11 l/I '/111 i . 1. 's 'Olil"l' 'n1:~ 'xp 'Fi n . a evolução do Estado moderno no século rV11 (11'111 I''u em milhares de aldeias como a de Santena. A importância diferente dos recursos de que dispõem os aiO I~'. primeiro.( 's I' ofícios e a formação do Estado moderno três séculos antes.111 (' d '. Sua identificação permite recuperar as forIllas cio agrupamento social a partir da multiplicidade das práticas individllais. do lado 10 objeto.lIllis : '010 ':lti:1 no rodap-O:ti' Ilnl m:'I). Do conjunto das escolhas individuais resultam processos ma(TOS'6.. S' li: o Illllil ('Ollt 1II dl\ O. 111plim >rdialmente nas três disciplinas citadas há pouco.Ia . dotados de objetivos e de Sqll~'IlIII" 1III'I'pr tativos divergentes.' . esforçando-s ' I ar(l 1111111 I1 I d ' . Essas redes resultam do espaço de experiência social de cada 11m e desenham seu horizonte.ir 'se. I" rll /1/1 (flldl'lllll. Ils di. IIIOH'. É. de um campo para o outro do S'I!) 'r.1 111.' do P li' II dll. Ela tem por função identificar os sistemas de contextos nos quai. Os micro-historiadores contribuiri:li11 '1\ li o para fazer emergir a figura. Vamos combinar que faren os (1(I'Ii 11111 IPIO 1IIIIIII')I'i 'o I'ssas proposições. 1. deduzir-se-á que não se deve procurar os m ios I' I'II~.' do 1I/'. 111/'. Impõ '-s' tllll P I' 11 ill por 11m raio maior. \ (odo.1I11 dlll.cm apar' "r obj 'tos hisl )ri 'os in 'dilo.111 's <I' \1111lliaPll. inédita na história.'1 li 'i[l. fica sem SOIII~'1 o. Assim s ' orgal iza. 1111I 1 'mpo o modelo que é dado dessa evolução assegura que não será I1'(' I II I'jo reproduzir milhares de vezes a experiência de Santena para se "11 il'i('111 do valor geral do caso. i! 'rimentação historiográfica é ao mesmo tempo quadro. (). Por exemplo. " por s 'u laclo (ini o e s6 privilegia um'~ linica es ala. ('01" 'X(O" l' ~slilll do p . a consideração das variações de escala se situa. m sua variedade. m ) epistemológico.' 'o P1IIH'1di 111l\'o l'illl:l <111' ." I."'Ii' das vaiÍ 1')('.' 'nhar. Alguns dos bloqueios denunciados na "OIlOllli I I 11:1 sociologia encorajam a explorar uma outra via.1/11). pllll s('lvir d' 111 'dida ('Ollllllllll lodlL' IISP"I'I'S I.~ 'onceituais alternativos do social.lilll i11 I Inira e da acomodação da óptica. l\(l n1 'nos lima r ns10 entre um n. A variação de escala não é aI an~l. I li.' .' 'a liversidade da extensão dos campos nos quais eles são suscetíveis d ' I/. I'OIlI'S principais da sua modificação.11111.'1I 11\'. 1111 'dil'eioolllll I (11 I Itlllil. que por seu lado opera escolh'ls Illlln universo caracterizado por incertezas e obrigações que dependem parIi '1i1armente da distribuição desigual das capacidades individuais de acesso informação.i liclamente do lado do método a variação de escala.. A d(" illi~' 11 "1111\II II1 h"IC')'I'/II/Il'llic Pl'lIllil '11Ii('1I111 " IH'. () i. II I Ileias Ic modelos são coisas delicadas .'II. ou mesmo se é o único imaginável.todo muiro ar 'nlO :IOSprllt' 'dilll 1\ III d' P 's(lIlisll qll ' f:I~. Échl. A escala do geógrafo associa um repr ..li ('111'1('. NOllvelJe encyclopédie des sciences ec occhni 1" ·s.'Ililllltl 'I'{('/.lI Pl'Ohl<:tllS. 148-63.()./1 IIIl II.lks ·C 1i 'I' '1II'S. I'IlIpllll. a das "escalas". mas seria precioso para aquele que I 'sejll I1 'ntender a relação entre a distribuição do hábitat e o traçado das 'Sl1.(ir 1'/11111. 11111 111111 1111'inllll -nLC I Ia I do bjeto: "Dcvemos entendcr por 1111)1)111 'I I 11 11111\' . I' \\'1' " (1'111. Uma aplicação mecânica do conceito explica ao mesmo tempo o descrédito em que caiu a noção de escala na geografia contemporânea e a pouca atenção teórica que lhe é dedicada.. 11111 I 11I:.':10 'ti redução da noção de escala. uma relação de proporção entre as partes. . 'd a 01 '. A um geógrafo que quisesse se interr gal' solll' a configuração de uma rede rodoviária regional. Scale components in gl.'{.J.17 P-or tras ração cartográfica figura um realismo. espaciais. h'c".. 1'1111/1111111( li . que estabelece uma homologia entre a realidade e sua imagem e.16 A colocação em escala pertence aos procedimentos de instrumentação e seu conhecimen· to está ligado aos modos de utilização. I I 1111.'111'1 d.o .). III{J/!c {i'c'. o mapa.. J. ".(1 d' I1 I1I III1io para a de terreno é o sintoma da segunda. O terreno.li 'lI. 17 H.!') Escolher uma escala consiste ent. :11 11\0 conciliar a continuidade fundamental do espaço real (passamos S '111 111 wl'rupção da aldeia ao mundo) com o caráter discreto. simetricamente.) não c tabclcce relação entrc universos tlislilll<L'l. figura no índice dos "principais termos úteis parti a análise dos espaços e dos sistemas espaciais" que fecha o volume geográfico da NouveJJe encyc10pédie des sciences et des techniques. ioll 'I-I '-I 11 foi sem dúvida o primeiro a ledicar um \I 'dllll I 1" llil lil' 11111li 'ionário de arquitetura à noção de escala distinta dll d P"II" Ii . I' I 'I 111111/' 11/111\ I 1/1/1(1'''1i .. e a dos "níveis" dos fenômenos e das organizaç( '. d. "Devemos sempre nos lembrar I. 1M . é uma formação 'spa('i.. I 'Jlll "'lllação cartográfica com sistemas de relações que nem sempre t~onl 1IIIdll '. 1. a do duplo objetivo potencial da escala. A escala é a relação entre um .1 g<agnlphi . que está ligad. F. Ilj'I()). Boyer. tOpográfico. 1I1tli' propriamente geográfica. I./'IIJllli' s()('illh . o/l." "1'11/1111111'"'" II . Sobrc a n ç~o dI.III"'. 1\ prill\ 'li I.111i1 1I1/t\11I1I1 ti" '111111 I 1I 11111. um mapa na S 'a 1:1 11(' I :25. mudamos também a 'óptica' e o nível de informação". I1 1 1\ '\.22 1~las são estabelc i Ias s -glllHlo li 1111 ."/doi. 1986).111I 111 111I1\'II. Fondation Diderot/Fayard. conciliar a continuidade inerent .IIIH'/.20 0 1(."/'11 ces.111i1 Ill1"alS. J)·I'j1I/'IJilt'/'III//'/ i'1J.IJII'III<'hiITIIII'III'. e um referente." I 'scnvolvem segundo lógicas pouco comensuráveis. 1I ""tl'"1111111III1I'. ( . sentante. 11.'10 spacial contínua? As duas outras são mais gerais. IHrd . mas de prári 'aS <I' "IlIII I '1'1l . d' 111'. . /I. c a questão da escala não se coloca a não ser num úni O univ 'INU di 1111 did:l.:..d '1111 11.1'./i' !"{/l/c. Haggett (eds.j:1l1.5. (1'111/'. HI. 11 'I propor. 11. 1'.1'111.-C. p. d 11 I1 "1'1111"11111111". II~ mas "nada indica que os fenômenos e as estruturas mudam se o olhar (1'1(' lançamos sobre eles se modifica". comprimento medido no mapa e a medIda rea 1 no l'oca.1 'onfiguração do relevo e a operações que são de triangulaç. Trata-se. r 'llll 1 11111. O território. ('11 . 5:87-94.'j o./ciJing(1.p. Ruffy.mécanisme de I'échellc dans Ia praciqlll.\' \'/11111 /. géol!:l'~'1)hicsocialc cc urbainl. jellx cc cnjellx (Paris.1 JII '( /(11'1111111 lil 1'1/11 /1111 "11/1 111111\' /I' 111/1 I. Auriac & R. :. Haggett. em cada uma dessas duas esferas. É hcllc I. C. l-B. 1\. 111 R. IIr!):Ii" n0n-s 'ns li' /' 'Sp:l ' . {'II11' O lodo' as partcs".). com esse objetivo. I' 11'. da n . Racine.. 011 di plllllln1entais? A passagem.'OS 1 mcdida distintos? É melhor ir procurar em outr s J()lll\1I1l1 111/1 1'" I 'I) 's 111 -nos redutoras.. do risco da tautologia: como se assegurar da existência de uma r '11Ii<l11 <lI' g 'ográfica a não ser realizando a escolha prévia da escala que vil'l 1'(11111 \'1'1 Slla imagem? Quem.'1111 'I.. A dificuldade do manejo da escala provém dessa dualidade: "dCI 'li dendo da escala. \' " \ \ di 11 "I' 1111 li. Paradoxalmente apenas uma escala cronológica. 1980.C 1i 'I'iol1.. 'al"acterísticas da rede viária nacional quando se dispõe apenas. '.1 . <k 1:1g Oe(J'I'1 hi'.i. 1 " /.\ li "'1 I.(//( . pode-se partir de P./ 1/llIll/:ic o.11d ' 'orre apenas da organização de um espaço. 1965). a escala secular. p.1 ilO domínio da cartografia. na práLi 'li. 'OIIICI \ I I 11('liSO da França até o fim do Primeiro Império. Três dificuldades resultam dessa posição epistemológica. aqlli.. ) '111 selecionar um nível de informação que seja pertinente com o nív'l d 01' anização a ser estudado. tem a ver com a questão da conrinui Iild'.. ao contrário.plinas que formarão o campo desta (notemos que seu enraizamento nos saberes práticos é considerável no século XVIII: o conhecimento do mundá e a teoria da arquitetura têm uma finalidade utilitária que se consuma nas Geografias comerciais e nas Artes de construir) e duas questões principais: a da medida. Brunet (eds.'11'1111'/111 11/1/1 "11/' 11/1111 I. 11 ('. :01110 1I "11 I 11ti· 's 'ala pode dar conta da complexidade do real e de slIa ill. que tem a ver com a natureza das coisas e com a estruturaçlo cio mundo. 117. :()I1[1 ihll\ illll'l 1\ une inrerprécation du. (IH/II . 1\1I1111d.I' I 'I lI. o território cuja configur~ção está dada ' precede a operação intelectual que é a realização do mapa. Froncicrs in gcographicill e<. 11. Raffestin & V. p. que um mapa é uma redução de um território.E portanto p ss vel imaginar duas hierarquias paralelas. de mapas regionai .. por exemplo. l/I I 'I' li I 1 I 1111<1. Distinguiremos.1 111 geografia.ilir/II('. Plll'll<ligm " 19HI~). .000 não informaria nada. conhece o grau de desenvolvil1l<'1111I I .011<1011.' 1111n. Chorley & P.lIllIll phici1 J-iC1vecica. I\OIl<!OIl. I. in :011' . 's ':i1.. no discurso de Roger Brunet. 1'11 1111111 I (ti l.' 'alas? Como. el Ilirll '1111 1111\111'.ogra[ hi . lI. rlln 13m 'ntall1l '1111 I 1-1111\11Iplil'll s passív 'is mas não se preocupa dos cidadãos escala. ' sin () r 'sldcaclo I. de um v'rI 11111 IlItll() IlIlIdll I Ildllitlw. IllilS IIp 'nas hom )Ioga. sua seleção é então diferente: sobre o elemento afasran 10 ti 'se IIn li I nica.'a Ela d '. J I I': VIIIIIII Ii I lill. eon 6tri 'li. em seguida a diversidade 'ionado lirncns:io ela conservará r nun 'indo às outras. Ângelo instalOIl 111111I 'lpOll1 111 ':1111 '111. o '.. 110. I11ti 111~IO10 110qllal S' il1s'r 'v' 111/'. e a inten r 'pollsa na id 'ia pr guiçosa do construído: utilizados.OOOV'IIIIINl.23 dos arquitetos caso "Nesses do homem e de sua combina do sistema 'aO (s 'I'ill da Grécia da Idade 'dll~': o. 111 111111 obj '10 lJlI' 11\11. :-1111 '1'11 11I' 'si. illjll II dilll 11111 '1"1 II li dll '111111111.I. na escala de 1: 1.'1 Ilt'in lilll li idilldo o pt' 'vialll 11I . da concepção.( . Ihantes".1:-1 dil"r N 's. t!. como acabamos sua função unicidade le ver. ". o I '111. I\. 111('1111 A arquitetura grega.11 :llIdll'I'I'IIIII.111(. d' () PI'" '01111'1 'xida 1<.'il'"11 01 'lU' 1I II ( '1 ' pll Illi por v '>. m -smo s ' () sal 'r ror ill 'ompll'II).lllillIlll assim por 'OSla d·i deira não é evidentemente interessa ao arquiteto. destinação". é feita falando. antes de tO Ia aLivi lud' (liI 11 11111:1111 '111' d( 111. 11111101 I( I I 11\II 'lItH'11 I 11111 '11'(11111 I I1I1 til 111'11111 111111'111 di 111.. "1':\111111 ". (e não mais a relação) (o estatuto uma construção muda e aquilo di 11111\' 111'llIl~' 11. urilizlI entr' 111 I 1'11VIO '11)111('. uma cornija I.() 111111111.'. lia.11111 11111"11111111 11111111111'. . 1111\11 o construído uma proporção no IIniv 'rso <111'1 O di./. '111 .011 S 'j:l. . aritmética./1111/1/1/1/1"11111 '111 1111'111 111111.1I11 '1l1 ' r' III/"i Ias.111111111111. degraus rente: edifício.lLizar a 's olha. lli I) (I . o uso.I' '" \' .111< j I 111 'Olllpl h'lrm )ni '() (.'.1I ti' I I li. possíveis 11111111 I( 1I1. I ':-1 'nhar 1(' lIi<l1l I. .111 I das escalas de referência..111.11Iil. suas diferentes da arquitetura um pensamento Viollet-Ie-Du 10 I' )sSlIi 111111111 iall IlId'.'i1Ii1'IIJlII.1.lÍ:-I . O '()11' .' (:11111 I1 I( 1111 111'1.. dos números o módulo Média e de Roma). 'SS' 'lua lro. arquitetura tem uma posiç: o dil mais na I r porvíj(l dos elem a es "lia tia 1II1I mos q 11(' d simbóli '11) . IIIl . d ..1 111\ IVla. "11 1 '111' Ill11a 1111 Ilpl 1 I 1111 . "Quando lima I>u ti 1111 1111111 11 nas dimensões que estava construindo.11:lflil'i 'i:d. p.Nlln II l'I:I. 1I111tI.il) '11111 10. momento Boudon Ele registra uma porta não aumentará para o homem. I essa é uma "1111 (' (' 1111. I' '1I0V{tV 'I. A escala arquitetônica é um operador entre partes). '.'(1 \ Tecnicamente. 1:10.informação) 'n('.1/ /1('1/\1I' 11/1/1'11:1 1'111.til 1111. 'nLr' 11:o ':-lI '1':1r 'SI illlir e de dimensões dadas por tri:1nglllos A escala aritmética ou geométrica produz harmonia. ele faz um julgamento ar<l'lir 'tOni 'o do pOlllO <1(' j'lll 1. mil.I: 1.).iLO I. 11111111 111do fl'ttl iI d ' P '11111 1\ SSII11.000 I 'r cl emos 'onl()1I10 111111111111 lial1! .'! 01111(' '111IPI('. I No conjunto dos universos nos qll. 1'.Ia (no l'IINO. 11/71" 11 1\1:111111111'"1.'p. r'r é onstr lir um Illod 'lI) I 'dll cI .dalidades generativas: uma. los ~ inv'I':-Io.'Ito :-Ildllll 'I Idll :-IO!>I. Mas a refer'\l um mesmo '111' '111 . )'.~ d 1111lill IIl1j to. modifi '.' 'I:. 111111111111I('I." No 111111 à r alida I': .111pl '~ 1IJ1". 111. 1i de dar medidas à cornija.) Slla aflil'i correlação 1111' I.dllllHlIlI1I ':-lI: liJ\ldu I I' 1111 111\ I a não ser o universo da arquitetura mensão homem números.Ív\:l.' P:1I1':-I.1 I 1 I til 111 1 \11I 11' 111.! \ 1I1i1l" p. o lodo pn:-lsa IHII 11111 I a /'[Ihl'i 'n\'ll0 11111 I':" lima 11110 op '101 1111111 '111'. " (I 111 1111 I 111 '1ll1 d ' 'Ihl 's. til I '111 r' o I' .tI 1l'11l10'11111 '~\' ' 11111 1111111 111 lllilllido. ~ 'o/lstrllí 10 ' l1Iilnir'sla N( ao sabor da ênfase a noção de dimensão na escala humana). para introduzir e a altura 11111 IIOIl1 li 19O passivo 10 obj 'CO. EI ' ost 'nca :10 m 'Slô10 I '1IIpO (11 ilida I' $ tra das colunas elas repousam.1 (fI "ti I 's~ 111 IIIII! 11111'11. 1ll:ld '1111 da construção.:io qll' .24 a função d' dei 1111 's.ri '111'1 1"11til 1I111 rlll I IllId 11111 /'1111'11111111/1"1""'11. · p:llti 'ld. IIII!:I illls: 0. estabelece ' d ' ponlOS d ' vist:l parei 'ular 's.'IIIlP'IlIlSlllas.ollla.111111 . S 'li pc>I 'r d' inl -ligil Il('. o modelo não é conform dimensão d II)i il1di 'ada nlll"l 1:100. elementar lHO possui 11'Ilhllllltl a outra.' 'XII '1l1. I': III!lis jllslO II1II II llpilli: da construção a pluralidade Farnese. n nô POI' i . torna ipso facto uma propriedade apenas do objeto construído.111'. no 1I11':!1I tlll I .lI: o s:li) IIlod 'Ios I' 'I' ocidental).11)/'.NIIIIIIIII. terminam bém quiteto cornija menos quele natureza propriamente de um pórtico dos degraus da ba e sobr' I 11111 1 loI(.ado. I~I' 11111111 do 111 j 10.1'111'11IOSqll ' .. com a relação convidados ocidental que une a altura 'm s 'ala nií resul e a das pernas a transpô-Ios: ela n. \'1)1\:11'111)):1 I lanla I I til( I( 1111lill I" Idll ('('I 'SIIa natlll' '/. <':111 fllnção los P!lI. 11111"11111 I11 IOdo pr' " I ' 1I1111>1ilO: -I.'ld)-hll as 'SIIbS11bl \:nínsulas.d'OII(.('1111 não basta para estabelecer dois sistemas. pois a porta a dimensão dos materiais contrapõe Philippe do Palácio reduzida.' I 1111 1I1 111111111111. (I () pl()(' 'N.I IlIllil :111: li . diz ele. () 1('111 ~I 111 Pod 'ríanw:-I .' 'dn I pil'll 'ia :10 111111111111(1 tllI práti 'as 111111 '111.. 1('111 I· " I1 I . No '111i1l1!O. 1'011111 j: li)i dilO. na slIa riqu 'za.lS plln ela (e não mais entre ainda hesitante ra o outro cialmente usos.1I1"llil dll 1'. I Illllclllll\ II villlld' qll' 'II. :tp lS 'r s'l' 111 IIldll:IIII('lllO 110 'li: o) .'. ('0111111 ~ illlpossfv'l s '111 'SStl 'sc.1. IIIH·I)I'li". 'Ollll'ol:ív 'I.' <Iiltl! 11 <lu' 11111 'I! li 11 I ( iJ))lI~ '111. 1'. medieval mais complexo.:."111 entr 1111 di 111I1I1l'1111 'llIO.'lIlllilllll1 "de agora em diante..'11I).n: ' () ap 'I ns 's 'n:-latO 'S 'olh 'r 11111:1 's' lIu.ri 'irflria). '1" 'stão de s'lber mapa napa 'rn 'I 's ala de eS'aln luanw 1I1L'<I I I11 d I li I relata assim que Miguel 1\111111111 Idl\lil 1111Itlll IJII' 1111111 1IIIpll • lima inl'inida Ic 1 r spostas.'111.111 .1""111111111111111.' <Iil"l 'Ill 's PIII'[ 'N 10 ol>j '10.000 m S li ' 1('d("1 1I111i111 '111 's(':lIa ti. (e principalmente 'c1 -nl' I' qll' À da escala do cart6graro.' '111I lI. o material definitivo que será utili7. ':-lim d ':-Idohl'a.1'11111.25 Essa cornija. relações de ângulos uma diferença encontramos elem 'I)tO: r 'III~'I " ti l1)llS '.:tI' t sua r 'pr 'S 'I'lração r 'hçõ uma planta uma A. m 'smo mo I '10 r 'duzi . 111'.'11111('(' d( 1I1I11:1I1/II. e a diferença de seus pon10S I vista sobre o território suscitaria sua cartografia em escalas diferentes. a Idade Média em seu conjunto). uma 'm 's 'ala I.ações desejáveis de um edifício futuro.hllllIIIlIX I.11 11 li. afirmavam eles.\/1111/". Por isso. o edifício projetado.lInizado em 1985 sobre a relação entre a evolução agrária e o crescim '11\0 11'mográfico permite encontrar situações equivalentes na história e prc 'j~a' .'11111111 11111111' Vtlril v 'is. 111'1/1/ 111 I flll 1111 I /11('1'/1. É uma dinâmica na medida em que o 1110 1I·10 'xige outros. I' 1'111 1111111 l<'l pod '11"1 ser 0\ ostas uma a outra."Idos. em arquitetur<l. várias 110 d 'Iiy.. 'I(.Ít/lH" 'd. nas Idl'.(·('rim (' ('11111 1I 1111'111'111"1 ~ 111dI I( . mas também socioculturais 011 i "ni as. e em que o jogo entre as escalas permite dominar a illllt 1'. IIIHI). Provence.' ·pisr 'molá ricas dessa prática. 1111111 11V I I'.i I". . I.Z8 Um debate opunha nesse encontro a economist:l I':. 1'. suscetíveis de conhecer. I. 1 1111. I!I'I'III' 1'1111"11111 \ 111) I1I j I I . 10IJr' a r '.lllll I til /. não l\1antêm a mesma relação com a costa da Bretanha.'p11<.' t ' 'ausa I' I a t. e seu referente. isi \ d(' l'IlIlI\Ç('illll'1l11l I·. 1'.'.I~1o do '.1..1\0 llpagar as vllri:ly( 's qll ' s' r 'v 'IUrilll1l '11111111 II I (' li IH (" d Iri 1111 IIIIUI 01111'11 ill\III':l"lI\ do lil1I1Hlo. Ela exprime uma intenção deliberada de visar a um objeto e indi '<\ O campo de referência no qual o objeto é pensado. li I1 . n:io p 'rmir '111 qll' S' I 'i:l d:1 111 "'11111 Illlllll'illl 11 1111'. que respondam a outras pertinências. Ma. a escala designa uma I ' lução dele..I 111l1a lin ensão particular da realidade. algumas II'il\o. '0111111.I '11 di' 111/1/111. 1'.\ . "1111/1 1.. " 1111\:1 linâmica e uma arbitragem. Ii r 'aliclade constitui apenas o horizonte do trabalho de representação. 11I111i'. para o arquiteto. Ias c nao .1 "IJlilIIIII/liJliJ it 1'111 1111. É uma arbitrag '11\ 11I 11\'di Ia em que ele acaba por fazer coexistirem diferentes escalas lir r '111's p 'rtinências. pOI' 1\. o punhado de aldeias ou de alH< '. com a exclusão das outras.01:11' sua complexidade. que considerava a pressão demográfica o principal motor do ti ' . dI' Iillll\/ '. às sug 'sim'. estabelecem suas conclus( '. Já foi dito que a 's 'ah cartográfica liga um representante. mas se esforça para ('011 ber as diferentes dimensões (espaciais. não basta para 's1'. 11111. Os historiadores. Voltaremos. É exatamente porque os interlocutores não se situam no 11\("1 111111\ V 'J que eles não podem se entender. efeitos provo "lidares ao menos igualmente importantes. 1I11\1In 10 mais de perto. Ao ntrário. H g 'omorfologia t. o continente africano) e durações extremamente longas. explicações diferentes que só são excltl I "111<'.i1id::lde. nos deteremos aind'l 11111\111 Idi i 11111 anrtlise. :Inos de suas vidas. ('. li)') '.. para terminar.1I' 1:~O().' ( 'r Boserup. 11111.O()() ( I 11111111 ('11\ 'S '111. I: . Assim como o mapa em 's "i1I dI I I .' I \ H.s 11'1 I tlp '0111 ( II111pan.OOO. . ao contrário. ao m '1I0S IIliI 'nares (a Antigüidade. .'1. IltlS conseqüências. ou. Elas afetam também o quadro no qual el s '. 1'01' S' 'onfrontar 'om escalas cronológicas e espaciais ti 'S111 '. 'II:IS I. a um grupo de historiadores. 11111\ grupos extremamente pequenos isolados num território muito pOli 'o dl'I\"IIrY1ente povoado (os indígenas do deserto de Kalahari. A pluralidade das pertinên ·ills k/(it imn a multiplicidade das reduções. ao conm'tIÍo. O caráter virtual dos objetos a que se liga o arquiteto (construções ou :icJades ainda por vir) talvez explique o fato de ele dar à noção de escala um 'ol1teúdo mais complexo do que o que lhe dá o cartógrafo. Boserup trabalha com espaços extremamente vasto. 11111 11111\111111 illll flllI'illllllllll " I \ 11/11111111 I/l:l/dl'l' (" 1'/11. e sim explicativo. mais que uma relação de similitude com o real.('11\global c coerente do projeto.lIg 'nte da alfândega ou o pescador que se desloca a pé.(. l'ldlddll <I.' dlll.' 1111 I 1'1I11I máxima de uma região (sul da Inglaterra. Mas na maioria das vezes el 's i11 v '!'liam a relação e viam no desenvolvimento agrícola a causa do aum '1110 do Mlmero de homens. IIlii'.0. A redll~:iO <lrquitetônica não visa a um objeto preexistente. existem. <lI"11111 IH)lliO d.(: dllllll . a um representado. o investin '1ItO III'b:1no.'.~. A adoção de uma esclIla é antes de mais nada a escolha de um ponto de vista de conhecimento. :IS '011 1111/ "S los historiadores (ainda que estivessem mais próximi1s d:! '. por exemplo. nicas).'1 1IIIIIItIiltll/IIIl!t' 111 f.' sllllllll 1 dw I ()hs I'vação) não são mais verdadeiras do que as d nOSl'llIp.11 I I 1t111l11"11I 1I'111i1111. di .'111 I . Assim. o terreno. quando se crê que '1:ts VliI('111 I1II 1111 01 1 ('S 'ai a. 'I ('\111. III 11111111 11li 111111' '1111 .000.~III J HI" .l mais acostumada a man 'jal' 'Sljlll'lIll' I d 'I .11Il'lldi~ I li 1\11 11111111\111 I IllId' 1'1Id Idl It t Ijlll 111111111. 111 1/1 I 1Il. no m'iixiJi)o. Uma úni 'a I ' Illção a uma escala escolhida. a escala do arquiteto liga um representante.. I '1\1 'N.'\'11111 111I1i\\l1í1l ' Ia experiência dos atores."Jlvolvimento agrícola. o projeto. Se um modelo reduzido é pertinente em relação . 1'1 I .'llllmilil'lIi 1111 di/ 1')11(1.' N(' Nii111111. a planta ou o mod ·10 r duzido.' I III 'stabelecidos. como o objetivo da reduç'io I.11111111'. por exemplo) nas quais se inscreve um objeto por vir. 11 JlIIIIi.pIIIl<l11111111\ 111(1 1IIIIIII'IiloI. lod\l. Conclusões contraditórias e debate sem saída. vi:lIn no crescimento da população apenas uma causa entre outras do pI'O 1'1''sso agrícola: os avanços técnicos. a diversificação dos consumos tinham. Mas antes. Por não existir ainda. 'I/ I I1I '111 'I· 1VII. o mapa. percebe-se que as diferenças não concernem ap '1I11S dllS m canismos explicativos. '1\ (.1 I' 11 li n: (l ::lpenas descritivo. O é O I' rritório: duas figuras. .()()()n10 6 mais verdadeiro que o mapa em escala de 1:500.st.ne essananôent .. a abertura dos mercados.' I (:llill:l. Estes. Flandres) " "111·i 11111 d lurações compreendidas entre algumas dezenas de anos e cI loi. 11111. 1 111.111111\ I 111111 d 1111 til \ '1IIIIti". No nível dos grandes conjuntos estruturais.30 ão movill1 '1110. e não na combinação de mecanismos causais eficazes nas diferentes s illil.mais sistemátiNo ponto de partida de um de seus projetos metodológicos cos. N 'SSa 's 'Ida.I dll 'S ala.1"11 '11111d(' ill ':di. tanto quanto a do 1I I 'vos de dimensões intermediárias. Nas escalas intermediárias das unidades tectôni as ' do" acidentes elementares (uma fossa. ti(11 dados estruturais (disposição das camadas. '111'.1 1 11 li 1 tlll llil II( i \I til d( '/I 111111 1111111 11111 p. as r '1:II. de um lado.'.111\'11. '1I11( I 11111.:t I J()(illlivitlllti 1111 I Iillll Idlll I1I 1111 I IIl1dll illv 'rso nll 'urra dllra 'i O.:11': Il)llditlldl 111IltllIl di 11111 1111111 11di til 111111 1"1 I 11( III'plli. e o uso que é feito do princípio oposto da sua degradação progressiva e da desintegração atômica em que repousam os meios de datação da história da Terra. A decomposição tipológica do universo das rOIlI\.1 " d I I S op rações de recorte do espaço pontos de apoio' lillhlls ti . Em '.' 1i hip li 'S' ti' atlilivitl:ltI III 11111111111 dll 11. se essa taxinomia não pretendesse ser genética e explicativa.aVII 'h '). erosão por es oamentO d áglla 'onLfnIIO.'P '. li 11I1(111i(. os tempos geológico para o segundo. "till/. um monte).'.11111. I '\'11111 1111111111'1 . I . li 11. na litosfera e. mas vemos uma vantagem no fato de que ela concerne às ciências ditas exatas). Entre as classes morrol l)'il'll'.j 'os.' :lh.'.'rolill ç110).i( I. :I ). por x mplo. As formas do relevo que o geomorfologista tem de conhecer são divididas em classes de extensão e de duração decrescentes. a i>iolOl'ill. Da dupla constatação da descontinuidade dos princípios explicativos e do papel das variações de escala para compreendê-Ia decorre um projeto taxinômico. finalmente. ('Vitl('III('IIH'IIIV. encontramos uma reflexão sobre o domínio de validade das leis físicoquímicas (não julgaremos sua pertinência factual.OIl'lIl}1 1\ I11 11IIlporais não têm realidade. 1i'"11 11111di 1IIIIdlllllllll 111 I'lld '111 I"V -llIr-s' (o salário . dos objetos considerados. Idlllll 11111I 11111 .':hric:t. é constituída em variável explicativa prin 'ipal Ias rOI'IIIII' men res (solos poligonais. a mar 'riali \il \ ' do.'( volta principalmente para a ação conjugada das oscilações c1in 'íti '.". 111:1. 111'1111111 Illil 11.'1: O não é saber como articular formas parciais de explicação.. os continentes.' l11ovimcntos seculares ou ícli os 'm CJII' po I 'llIO d "(. I Iljlllld 1111 di I Idll.' ti ' ('Olllhilllll. a pesquisa geomorfol gi'a nos movimentos da crosta terrestre o princípio generativo fundam 'nlal 111 evolução do relevo.1'"1 I do fi ue deve levar em conta a análise das microformas.\S .111111111111 lllill 1 11 IIlld I: 11(.IIIIII' 11\ 111111\ \11111 I til 1111 1111111111111 I . e a tectônica é uma variável imp()I1111111 11111esmo tempo nos níveis médio e superior.'s le escudo continental ou de bacia sedimentar. Como :I geomorfologia se dá como objeto a superfície de contato entre a parte sóli Ia do globo terrestre e o invólucro atmosférico que o cerca.'0111(11 rologi:1 S' IlraSll1 dll r 'ologia para S' aproximar I.' o II/)S 'I'vala das grand zas "011 111i'IS..111dod( i 11111111 1111.1I deza.' '.l. Alguns economistas insistem nisso mUil'(1 l11ais qll ' o'. Ela se apóia na contradição entre a verificação experimental ordinária da lei de Lavoisier de conservação da matéria.'OIlII(l i '. primeiras.'.t) arribuir a cada uma prin '(pio. I III III1Ial c espacial.'. Na outra extremidade ela classificação. Aparentemenre.' 1111'.1111tios pllrll fins le pesquisa e 'lU' p 'I'mil '1111 '<111/11. natureza dos mar ·riais).'lll1 til Illil 1111 \ 1111 III11 "/'. a ar 'ny: o .t1l d 'ausalidade e os métodos de observação variam segundo o tamanho. :1 111 111ele um novo preço."parações não são estanques.11111 l I ti 1111111I dll 11111111 11'11 1 1111i 11 1111 1'1111 rlllIl 11111' "li 11 tim. 1\. . na atmosf '111.11111 I 111111111.plil .1111I11111dll 11 I IliI'llill. 1 I I. é a capacidade explicativa da disciplina que está envolvi Ia. S desenvolvimentos recentes do estudo das séries cronoló ri 'as ('(111 11111111111 'rcforçam a leitura que acabamos de fazer do esqucma r '0111011010 11ti d' ai álise.111111 '11 d.1 (:1111111. um anticlinal. .I~ ti 10 produz um conjunto de conhecimentos parciais desconectados. O interesse desse esquema metodoJógi O l: que ele procura a explicação da dinâmica das formas na combinação de f-n menos que têm sua sede.II"1 1111 II1 I1 lilll' lllllllldo d' 'Illpr 'Stillll) IlIdtl.111 Illill. por falta de competência..11111 111111111I 11111)11 1'1 \ 11. Em cada escala deve ser imlll'ill I dll 11m modelo genético particular. se desenvolvem na escala de vários milhões de quilômetros quadrados e de vários milhares de anos. clas 11 'SIII I" II I1 I m outra existência a não ser aquela que o observador Ihes lá. que restabelece o sistema das IIIISII. 1\ lilolo gia. Mas a natureza dos fenômenos. microformas têm um tamanho de aproximadamente um metro e uma duração de vida da ordem do século. O realismo possível das categorias SI a iais 11110 1 111 1llllllllp:lrrida na ordem temporal.IIIIII)'.'11111I11'.IP I 1I11. ela consiste em admitir que os dois princípios são concorrentemente válidos em escalas diferentes: a experimentação para o primeiro. r uma explicação total da forma parcial considerada. do outro.ld 's '.11. '11(1. Uma das maneiras de resolver a contradição é a que acabamos de evocar. Illlli 1.ri ne um princípio de evolução. 0111ras dis 'iplillll.lIill('II. mas '01110 111111 . 'SSIIS oposi~'o'~ li. para outros. para uns.. Podc-s 01 j '1 11 11"1' s' rrara aí de um efeito da forte evidência individual dos rcl vos (111' 1i 1\1IIl1lorfologia analisa? Seria esquecer que as formas de relevo. I11111 I" 11I 'st: O ligadas a uma história da inovação intelectual.tlit'('1 li 111 II m:tis sólidas que o desenrolar linear do t mpo of"1' 'c' :10. 1.11 I II tlll 1111('1('. Não haveria aí nada mais que a combinação de duas escalas de g. 11/ 0111 1111 I11 ti 11 111 1111111. Ias qU'lis I p 'n I a moldagem d'IS v'rr nr 's. cada uma da Ias ses criadas associa uma unidade morfológica e uma unidade climática e I . se esforçam para extrair da série uma classificação das eventualidades segundo sua periodicidade e para localizar os fenômenos de depenIGncia ao longo do tempo. IVIII. cuja lista s) podl 1111.1111111. Qualquer que seja a escala. 00 ontrário. "todas essas propriedades não Si: o ligadas a um período privilegiado. ou seja. ('( fi/ 'S/II(' (/. \ hl 1I 11pod 'riam nem precisar sua dimensão.32 Essa invariância em relação à escala temporal l '111 vrtrias onseqüências: para o economista voltado para o futuro.' 11('101 dt.ou uma racionalização ad h c. e esta I 'aracterística que sublinharemos aqui.11111.'('li 11'1111'I". '1l1 :111\11111 111111111 1111111111/\11 I1 1I iI ('S "mar slIa omllcxidade. conta das características de seu comportamento temporal: as voltas Ia s 'rie ao seu ponto de partida são certas. encontramo Ias da mesma maneira [. . ta los in I 'p 'li d '11( 'S. 1i lti 111111 111 tllIlll 1i 111'11111 1111 111111 1\111 "ti 'I I' I. 11 'sp. I 111'1111 i I ' l'illi \ dI. n: (l '111111 \1111'11 llip()r's' . :Ilrihllil li 11111. a randam WM/k. plll I.I. ( 111' di 11\ 'Il)()ria curta as séries dotadas de uma memória 1T1Ilit'O lonJ'tl. 111111 . Na hipótese I' S 'I 1" I' v -I nos darmos séries cada vez mais longas. . I. inverte o procedimento. Aguardando um verdadeiro estudo. na ordem do conhecimento. a impossibilidade de desenvolver à guisa de análise da séri ' 01111I 'oisa que não seja uma descrição . 111111111111111 1\ li 1111111til 11111111 I1 1 d. 110 illl\lll '11111 \1111111. I'IH 1111 li li 11 1'1111 I pl'l~li 'a dll o/'r 'ill dI' liilillHlltill1 1"1 1i S Ii( •.. P 'riodicidade absoluta da crônica: a periodicidade (e portanto O si. na ordem dos determinantes. volta 10 I'ill I ) pass'ldo. "11111PI'()('(' 11 111111 mi que se desenrola no tempo não pode ser analisado in I" '1\(1 '1111 lIil 111' do seu passado" e. com finalidade local... a inutilidade da busca de um sistema causal interno e tota I i/'.' . 1i flll' I o da escolha da escala) de ciclos privilegiados numa série cronol 19i(' I I1 IH " ao mesmo tempo..11)1)1. lue contribuiria para enriquecer a noção histórica do tempo. O passeio sem destino possui várias propriedades matemáticas qu <. I/ismi.1 1I Illporal estudada. a cada instante. \'.".l'llIivl illlllltlll~'llll. Nesse caso.. o I" I Ido da 11'0 IlIção 011 cio en prcgo são cstoqucs modifi 'a los li 'li III 1ll(1I11'1\111 \101 I'II1XOSti . :t11li11:11'.I'IIIIHII I.. inversamente ao esquema anterior. esforçando-se para aplicar métodos de explicação integral e técnicas de decomposição simultân -a que não postulam um esquema a priari de estruturação temporal mas.'nrra Ia c saí Ia (PI'. o resume todo o seu passado: as séries curtas s10 C gils p:II':1 os . de um lado.1'1111111. par:1 lO dos. II "I dos marcos temporais e da escala cronológica adotada.i custa de inovações rápidas.. I'Od('llIO" 'onf"rir: I'olllllllil \1111 \1 '11 1I1 I111 111 I1111 11.1 Existem técnicas que permitem distingllir <Ia. em particular. esses métodos têm conseqüências importantes para o estarllto da escala temporal de observação. de outro. a elaboração poss v('1 ill Illn sistema explicativo causal e. Esta. ti' r' 'ompol' em cada escala de observação 11111'SlJ11 '1111 ' 1'11('. Assim. o cstado pr'S '!lI <I' 111"11 I I Ili 'il n. O primeiro é a mlldtlll\' I do 'omprimento dos ciclos que a análise espectral isola.I. Esta é uma seqüên ia de e. a alI. o que quer dizer que o movi· !TI 'nto não apresenta um ciclo privilegiado. (:1111111 Ii"' d'llIl 1I111t1l1ll1ll 111I' 11111111111 II IllI\\' 111111 .11I1II 111I1I111I1I1'. I' I I i':lljllllllWI I" I. () volume los ·apilai.'i' I('alw d' . Iativa zero não tem tendência (ela oscila em torno da horizontal) mas li amplitude de suas flutuações vai aumentando com o tempo. (li Irlll.f uma cidade. por exemplo. 1)/' /onf.I adêmi a: entre outras grandezas. 111 1'lItit'r-.1. a uma renovação profunda do instrumental disponível. {('III//II/('/I •.. Essa aperiodicidade absoluta das crônicas sigll i fica '111 1i "IIOS de processo que as variáveis dependem aí de fenômenos I· Illllilll 111111/0 prazo ou ainda de choques aleatórios muito antigos. A operação. I I 111111111"11 '1'11 111 tllI II11 11111 filll' I1 IWIIl'iÍ. I'IIIISI 1111111111111/1 IIlslIlIl.'( '111. os intervalos entre duas passagens p -10 ponto de partida não têm valor médio. A trajetória descrita pOl' 'sse índice de bolsa há um século é um "passeio sem destino". irnagino.' :Ihillo. a impor!.31 Embora nenhuma atenção sistemática tenha si 10 dada a isso. em particular.. a impossibili Ia I' le uma previsão que não seja aleatória. limitar-nos-mos aqui a algumas observações elementares. Enfim. ] Diz-se que as propriedades do passeio sem d 'sl i 110 são invariantes em relação à escala utilizada na observação e em r 1~lç~o tOS ITHlrcos temporais". ao menos em c onon ia. J li 1111" I I /1 \11/1 • / I. para o historiador.1 d(' 'allsas suscetíveis de explicá-Ia) é relativa ao comprimento da S 'lJiI 11('1. stão na ti 'P 'n I 'n 'ia los 'sla [os' '011 1111 ('OS anteriores.l11 I ' P:II I dai' 'onta do conjunto da série. I nv rtamos O 11')0 leio. Utilizar mos o índice Dow Jones como ponto de partida. mas o exame dos IlIodl 11I "arima" levaria a colocar. 1 111 tit' 101 g'l duração.3. ainda que de maneira um pouco diferent -. ncm esgotar ti listlI do. II Iilildl do PIoHlllo.. 111('" i . 1111 i '11 "lljO 'f'ito desliza a cada momento do passado para o 1'111111'0.'111111111 I I 11111 . o alongamento do I crfolio 111 ol>s 'rvação. para toda cxpli ação. 'ompletar com o começo do mundo.11' lilllllIlI" In 'W I s de análise das séries cronológi ':\s :1('1''''(' '111111111111101 tilllll 11 fi I1 il11possibilidade. a " L'I 111lil 'omprovada (pela análise espectral. ti. '-i. um amlo . uma marcha ao acaso com exp . resulta em dois efeitos. . Ás conclusões que resultam de uma análise realizada nlll1l\l t'. li 11. 3..1S não são acumuláveis a não ser sob a condição d I vaI' '111 ('011111fi I1 \1 i. 11II1 I I Ijll' 'SI' ja inscrita num improvável plano I. A história não pode acreditar que ao mesmo tempo inventa problemas e restitui objetos: ela constrói conjuntamente uns e outros. r 'pr sentatividade que de campo de validade.' ' il''' tIll "11111 111 I I1 I I 111111111 '1111 11\11 fi 111111111 I" 11 . I II I dI I I I1 11111 . n.'() " '111 finl. ·1 '1'.I. questionamentos. o.( itllar em função da escala de observação escolhida talvez não tenha Ulrtl."34 Ás sim.111 Ijlll 111 ti 11 I "11 111 til 111.\1 dill 11: I1 1'"11111 I 1111 I 11111 iill.ot'iações) entre hipóteses e escalas de análise.111l'IIIH\.0.. 'onjlllllo 111 111I1 Illrillll"l (11111iI . a multiplicação controlada das escalas de observação é suscetível I' produzir um ganho de conhecimento do momento em que se postula a af11 plexidade do real (os princípios da dinâmica social são plurais e se apres '11 lam à leitura segundo configurações causais diferentes) e sua inace sibili I1 de (a palavra fim nunca é dada e a modelização está sempre pronta a s r I ' lomada).1i 11'/1/\/'.'wdo). O processo de generalizll 'I (. da (ji1ltllOt!OS o. o processo de pesquisa histórica) não são separáveis.. a nlllll". til 111\111 'it'll mais '()11 'isil . I' 111 ill.mudar ele escala.111\ ItIll 11\ '1I0S flln lamentalm nt' nil bist )1i:1 01 fi 'I I( \111111" 1" '1111 I tllI 11111 IfI' pl'O" li. é preeis l '111.1'1.' pilllil 111I11 111" I' isl' '11"'1. A questão da generalização deve ser colocada menos m termos d . a mparabiliela I' . 'sp '1111 I \ 11) máximo regras de correspondência (ou simplesment ti. nlogillH tI( I . visra lIll ' Ih ' " I r lIHiO ' 'IIvolvll1 do :i IOllllidad' da ':" a·i 111I. il\'1 ti. A questão de saber em que campo de validade a explicação p<HII . I. O modelo não é. ] O real está entre elas./11/1 111 1111 til 1'1(. ol!il 111" til 111.' 'esquemas de compreensão diferentes da realidade vis'lela. n reais.. 'ia'< freqUentemente impossível da representatividade (tomada d· 111 P" 'seima do modelo estatístico das ciências sociais) n10 consti u '111 l1a IIi I )ria as melhores m'lneiras de colocar a qu stão da g n 'rali/.1111 "l\i Itillll( 1. Deus não r ." (pois é sem dLivida inútil crer. Se existem escalas mais pertinentes que ourras p 11.11. é sempre. o conteúdo das grades explicativas.111 11I111 'n\(lS ti ti 'fini ão ti· un1il Illivid"tIl I 111111111 I 11. estabelecer tão sistematicamente quantO poss I I I 'onscqUências provoeadas pelas variações de escala do camp s 'olllitlll IIIlI . Ele encontra em seu próprio desenrolar os procedimentos e os instrumentos de controle (específicos ou não do ofício de historiador) que permitem apreciar a validade do sistema de proposições que constitui. em rela ão aos 'SllltiO. ('01111"11111111111 ""ltllllllI 1"1 111\11.. 111 'O'T\Um. Os macrofenômenos não são m '.1"111'. 5. a escolha de uma escala particular tem como efeito modificar a conformação e a organização dos objetos.1 IIi. omo tOdas as 'i 'n 'i. Nesse processo. primeiro.riniria a e ala do projeto). 11I1 11111 11 til I ""II1IIIIt111 I .1o IH '1'111111 1111I II1 \I I 1. hierarquia entre eles. )'>1 I 11111111111 11111. 'xpli 'aliva Ia dis 'jplil1l1.11 1i 1\. o resultado de um movimento de concepção. A aprcciação dos ·r ·il IIH 111 11IIl1ç: () analítica sobre o saber produzido decorre de uma ciên itl pr.1>. os microfenômenos não são mais reais (ou inversamente): não h. xistem apenas outras 'vistas' [. mas é objeto de uma reconstrução sempre recomeçada. O modelo (ou seja. 1111 Ildlll 1IIIIII\IIdll til 11111111 111I1I1PI(l('('. LIma inacessível exaustividade (herdada da história positivista) ou a apl(. 1\1 " .11 til! 1111 111"1 11111 I 11\111111 dI' PIIS '111 sol)!" :1 qll 'slll" . Mas estas não sã em nLimero limitado. a pe 'quis:1 lIist )ri(' I li '\I' Hl I 1111111\111111 1I1 til \'1/. que toma sua forma transformando um saber inicial.1\1 iltllllllli ti 11I I 1111111 dll 111111111" 111111 11 I" 111'tlilil\' ().11 ti" /'.1.i\'1 () 011 d' "r. Á bll.. Ele próprio é um processo. '1111111111 III 11.1 . mas também o campo de extenS10 dil 1111 Ii.111111'. I.11111' I11111 .tlll I' 11ti 'I"ar não podem ser contrapostas às conclusões obtidas nlln1a 011(111I' I 1111.' dir'rentes nos quais foram estabelecidas.1111111 i IIIi 1111111111\ tI 1111I1HltI\1I111111. nenhuma escala desfruta de um privilégio especial. Rcslllril 1:1 <111 .11/. Todo modelo é uma reduão. I' '1'1 HI. 1i 'li. que não retém do objeto senão algumas dimensões. a partir 10 pOI tO I.'('" I. As representações em diferentes escalas não são proj '. materiais documentais. "Por detrás d I::ts.lIltllllI til 'U til 11 tio funcionamento social numa escala sempre particular. ).I s 'nvolver certas problemáticas e testar certas hipóteses.ls so 'iais. aquém delas. I 'lista de um n vo preço. 1111111. o 11111111/11 I I "tlll di:" lTlas de certa maneira os historiadores fazem isso. Esta n: o 1I1t1111' Ip 'nas a configuração do objeto. ç s de realidades que se encontrariam por detrás delas. 2. 4. e cada redução chama outras: a pesquisa é uma dinâmia sem fim.llllilr 's que separam níveis de observação significativos que fom "'11\ illll 1'1 lI. "tos aos n 'lodo.111 "i 1\1 I 's? N: o há tllhlid:l.. Entretanto. r. . que o estudo da onllllll11 \'10 de interesses locais basta para esgotar a compreensão da COnSCI'Ilyl (I tIll I':.(('lti I piO 'lira 'sla!) . em objeto construído. nsiste em atingir a totalidade por soma ou por multiplicaçã .entendê-Ia de uma maneira mais forte: o passado não é conservado.lIl IlIy: o a não ser prática. I 11I~IIII11 'HO I'uli" 111(. portanto de obj ro 'ti' prol 1 '1I1111i'\1. por exemplo.' plill' pio. Da determinação empíri'a los 11I 1.1':I.11.I.' li' 1110111 ( I. 1'1\1 a ada tema particular.1I iVlllilll1 11111111111 11\ 1111 . /'. li" di I1 I I I' 1 .I/111I1\( 11111 1I l'IillI 11 11 II 111 111111 1111 11 1 I. '1'111111111 di \I 111111 11111"1 1111111r~'1 I 111111 di Ilill\': o infinilll do. . i llil 11"11 1 IlIlillll til 11..1<1 til 11.<lçl o (.li '1"11 1111.11111<1'1'. < .ral. a inteligibilidade histórica do mundo) e a modelização (ou seja. 11 II1I (1111111111111111111111111111 lillll . por exemplo. Es 'r' 1'1 11111I1 111'" sfnl se. " '11\ dll vi Ia m 'nos ain Ia d r solvê-Ia). 1111t 1'lllIlpllj"\'. Foi a corrente da mi ro-história 11" 11111 1111111111. li' Inill. pernas de formigas. a escolha da escala de observação nunca chega verdadeiramente a uma redução da diversidade do mundo e da singularidade das coisas: um cacho não tem dois bagos iguais.1 SII"~ PIINI'IIIi li'" I. formig'as. Uma das contribuições desses era alhos foi ilillllill.: 11. E a linguagem. mas à medida que nos aproximamos. telhas. Paralelamente. 'drlll.I'IIII' IIJIi II I' tllH . 1\111111. um campo. pill 11. o observador é incapaz..36 As reflexões que se seguem têm como ponto de partida as di. são casas. vem interromper. o desenvolvim nm I' 11111:1 \IIIII(lIHdll/'. 11 \ 1'/11(.111. campo. capins.11111111 (1'1111. pelo uso regrado de convenções. o racionalismo posto à prova da análi Uma cidade. .11 til (lvi 'da Ics Iitas "complexas" colocava o probl 'm:l da ':lpllVid Id di I til Ilplin<l ti· lar conta de processos de gran le amplillld' pllllind(l doi Idl I I I 111d' '01 . mas ao contrário se baseia nela (lembremos do grande fragmento: "Desproporção do homem").~lldl.1. De outro lado. árvores.' 11111 111. para promover uma verdadeira mudan a 1 ·s '111a li. unl'l regressão sem fim. 11111\ 111.. até o infinito. Tudo isso está envolto no nom . vem se chocar contra dois obstáculos consideráveis.35 O saber. De um lado. \1'11 1"I~lld. 1\11'1111. I "('IIIiI"l" 11111i111 'ir·unseritos..itl /11(11/1.IVII Ias entre historiadores e antropólogos a propósito de m 'to los d ' Illilll 111111111privilegiam ' a microanálise.111 ("/1\'/11 "11111/'/1/11. Ii dos fenômenos.Jía \ I.ll 1 I1I 1111 i I so 'i'~1 e eultural a partir de abordagens 10 'alií':It!as .passou os limites das classes dos gêneros. A reflexão pascaliana sobre a unidade da natureza não recusa uma representação da heterogeneidade do mundo. le fato. na escala escolhida por um momento. numa tal configuração. aborda -em ((miero" na antropolof.. ('li Il' II. de longe são uma cidade e um campo. para descrever o mundo. de reconhecer e de adotar o ponto de vista adequado e a distância correta: sua condição humana se opõe a isso. folhas. das espécies. A renúncia ao conhecimento não é porém o resultado dessa constatação sem ilusão. os métodos e as concepções que até então I r 'v:l1 Ti 11'1 I11 111 dis 'i[ linas.tividades de tamanho reduzi 10. I di ('III('11l d' /!. 11111.'1. . realizam-se inv 'stigll\' I '1I1l' (I'aran de sociedades muito localizadas. 'llldlllllll '1111111 11I 111111111111111 101II1 d('S. pois se inscreve no horizonte de uma ciência do hom '111 <111' I 've ser o ponto de chegada de todo o empreendimento. a etnologia e a antropologia. 111 . estas últimas. ('OIII'WI)lf\l1 10 dados recolhidos el"'l grupos reseritos d 'nero Ia m 'sma rtl' 'li ('111 1111111.i '10 mai ambicioso. . a regularidade estatística não basta para assegurar 11v:t1idll d d' uma teoria. Boas.' 'onstruções indígenas. I': I 111111/1 1I1 "11 1111111 111 1110. ou antropologia. a partir das suas representações":' Urn bom exemplo desse encaminhamento nos é fornecido pelos lruh I lhos los 'en61 gos na área do parentesco. lIod '-s' igualmente esten Iqr essas on paraçõ s ti Olltros Ilniv '1. I~se último ofere d' fato.1'1111\ o pl prio ohj 'to dll 11I11111I011I1.'llpostamente caberia à experiência "local" verificar ou invllli lar. sistêmica. 111111111 111111111110 dos 'ara 't ores pr6.111111111111 I Ill'vittl n 'sse tipo de experiência e garante sua fe '11I1di I:td " () i kal de l1.'.'1/"'"111/. a oposição entre estruturas elementares e estruturas complexas ti ' 11\1 11 ICSCO têm sua origem nesse vaivém entre o singular e o geral.4 Passamos aqui do concreto a um nível elevado I 1I1>SIII <.( computador. corno f:1z 11Il1l1iorill dos '1110"11'. a ai ordllg '111 1111 i1iLativa aparece em certos domínios como um elemento h 'urfsei 'o 'S. Mas extrai seu sentido de um . É o ideal de modelização. além desse ideal de totalização.11'. Lévi-Strauss chamou a atenção para a possibilidade de e al'i111\ 11 1111\alco grau de abstração sem por isso ficar subordinado ao domínio 10 qllllll 1111iivo. se necessário. I Os conceitos lévi-straussianos de troca recíproca e de troca g 'li 'li" I I1 da. ao 'olllrrtrio d 1111\11 abordagem estatística. jI. circunscritos no espaço e no tempo. para lhe dar uma atenção especial. 11111 l ti.1111 P .fc 'ha Ia 'm si m 'SII\II. Os ". erabalho do etnógrafo é essencialmente monográfico. "tratando de um I'/IIPO suficientemente restrito para que o autor possa colher a maior parte li ' . trabalho de camp )".ill d' par 'nl' 's o. A etnologia se apóia na etnografia. li 111 II1 '111'illl lOt. Por seu lado. . s' isolar. No que concerne à construção dos modelos. \1)1 .\ 11111 t11111 ' I. a partir das suas produçr cs ('t 1100111'1'0 Ia antropologia cultural].. " . as atitudes e os rituais.111111'1111.1'11)11. 111(. Malinowski e Radcliffe-Brown manifestavam a mesm:J preocupação de levar em conta a totalidade do fato social aprofundando s 'm descanso seu conhecimento do dado empírico.' 11 I I ti. É claro que. ('1111111111\II I 11111111111\' 111111111111 111111II . 1" 1.dllll"ldlll id I I . Lévi-Strauss sobre as estruturas de parentesco. rios d' lIl11a so('i('dllil('. Iltil! \ Iltll!.1(' \111(' . a vontade de saber se r alizará '1111'/11111(' 111111 111 I 1" 11 1I . 11111" 1(I/11I/fI 111II/1I/'II/II)'11i ('. Consideram-se as terminolo/'. 1( :. r' (' II-s ' indispensável à elaboração teórica.. Ao produzir a distinção famosa entre modelos mecânicos e mod 'Ios " liI! seicos. I' 111 1\."IHwi ti 1111 1III1 ". se define por sua aspiração: "conhecer o hom '111 ((/ fll/. 1'0 . Na base.'11 lotali IlIlI' '1"' o P 'S(IIIi. a partir da experiência de ':II1'\PO. Se se sublinhar. v . determinado tipo de técnica. são inseparáveis dos 11 dll lhos dessa antropóloga sobre uma sociedade de Burkina-Faso.hip<'ll '.i1. opera-se de . uma preo'li pação intelectual bastante precisa: a de construir. di SO 'i. . não se atribui de saída um corpo d . di " 11I IILldl '111 I11 1111 1". til I I I111 I 111111.'llll1'\e ou de institllÍção. processadas a " '1'.l O segundo estágio é aquele em que o pesquisador dá provas de um 's I'orço le síntese. I I). É isso o que confere ao 'IIn po S 'lI 1111'."z A etnologia corresponde a esse esforço para 'Olí Ilolur os lados e extrair deles alguns aspectos a fim de exercer sobre eles 111111 1('11' 'i o. 1" . O recurso à microanálise é uma exigência metodológica e se inscreve IIllm projeto mais vasto que aciona. histórica. 'I( 1111111111111. I( 11d( . s s' visar a reconseituir o passado de uma ou de várias populações. 11\1 qllal ela realizou uma coleta sistemática de genealogias. !\ análise em escala reduzida revela-se fecunda [orque.1 lillI n1'I'I('('i<lo 1)('ln "Indn 111 1It1" r~ Ii Illilllll 1I1II I IjllI 11 1111111 1111 I I 11111111\111 I l'ixnll ~nl)l '1IItlII '11\ 111I1 dll"l 11' 111111111111111 111111111 111 111111 . Para ele. H).11 1111111 Ildlll\ '1I1() privil 'gia o 'slIl 'o: (.'al\1(I.11 tio '11 11\po. 1'1\ d. Essa ciênia tllI hOI)) 'm. num caso [a antropologia social]. I': 1 i111qll 'os 'sP' 'ialistas 'h 'gam a 'onstrllir r 'gras "int 'rpr 'tll '. 'onsiderado. a etnografia "correspond IOS primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição. 1\ análise de fatos localizados.r 'ill.'obre as estruturas semicomplexas de parentesco.itl"llIifil':l1'am IIS no\'( 's (il. enfilíl.'10.'11.1111111.( I I '111111. contrariamente às idéias comumente aceita I 111 a I 'I ill til' vi 'ntificidade. generalidades coerentes e sólidas. ('li 1'1 IIdlll C remaneja. 'nealo ias.'lia informação graças a uma experiência pessoal". d(' ('(). I. "Essa síntese pode se operar em três direções: geográfica. S(' " • I recender integrar conhecimentos relativos a grupos vizinhos.' Idlll (11111 \.IH I 1N. Efetua-se um trabalho 'onsi I 'r. que en'oneramos igualmente em ação na tradição antropológica e que ilustrou os trabalhos de C. comando 'oml) p0l110 til' 11" IliI!1 1. os .h\(:11111 1111 111111. Não é inúeil I 'mbrar que este último distinguiu claramente três níveis de investigação: fi '1lIografia.'('II1'liI vimentos posteriores da teoria.ltll I 1111111I1I1. notadamente com as pesquisas de I': 11' li li 1 .odelização deve ser diseinglli io do idelll di 101 llilll '\111 11111111'11 'ionci antes. I 111111111 '1"1 I 111111111111.~ rma ompllrlil IV I. 'n 'Olltl'il 1111" ('llIltil fi. : it· S(lI/('( 1/ 1// I. A partir desse corpus.~10 <111'xilllsrividll .o.( I IIi I111 111111" 1I .1" /111111111 1111111 I1 1111111 \11'1111 1 \ I 1 .1111 1'1'l1\1I:<Iis 1'1 11\\'( l'~i. d 11'I:: 111111. p. ela encontrou sua expressão mais exempl:lr nas monografias dedicadas às sociedades camponesas. Certas características apresentadas por essa comUlll1 I [lItll taxa de endogamia local. c) 11/:1'. a existência de uma particularidade genéci 'li I1 Illxação congênita do quadril) deram origem a pesquisas nas quais 'Olll 1)( 1I'11r:tm c1emógrafos. !\. 1\llol'ill.lutI.111. I.i~I."111/('1. Park. Quando se consid 'rou oportuno aplicar os métodos dos etnólogos ao mundo moderno. pesquisa igualmente interessante. ) .lll'Illtida p . ~"çr(I':Il'is.1111() 111 1111111111111.I'!. . Mas.ia s rviu de quadro pertinente para a pesquisa. nelghborhoods . lil\'1I111 t!l-/ill'/ . 11111111111 . aldeia durante muito tempo apareceu como o objeto "adequado" pa1':1IIITI'I etnografia preocupada com a exaustividade e a precisão. ao se privilegiar a cxp 'ril'ln 'ia 1l10Illl!'. para estudar a viela e as maneiras de ser dos índios ch 1\111~ rica do Norte podem aplicar-se de maneira ainda mais frutífera ao (. 11)77).IIY ""l'SS.' I('s li 'li" tI'/I!iIlIl( I' 11/1. uma aldeia do Châtillonl11li.. :11111111" I1111\ li.11/ 1'/11'. P :1/811111' 80 .Essa concepção que coloca no centro das preocupações do etnólogo a '()lTIunidade fechada em si mesma marca o triunfo do "micro" na antropologi~1. I':. das práticas sociais e das concepções g '1'.111)' (. '()IlHI Boas e Lowie.I. qUIll" '111 Nova YorkY I . H. 11 Ill1tropologia urbana que se desenvolveu mais tardiamente partiu das m 's· mas premissas. 1II1I11l1l1l1l'ioll. \ 111. I' 111'. 11:11 Ilralmente se voltou a atenção para aquilo que parecia mais próximo desS '5 universos: as sociedades camponesas e suas -aldeias. 111' 'Uill" de l'/oy. "'" . vi. lltoll (:('( 111'" 1 IlilllOl'lllnt' distinguir entre o estudo da ali ia o 'sllltlo 111/ lilti('il: li I'/t. l'lIYIII'd. VI Idll I. til' IIV 11(111' scudy ís noc chc objecc ofchc seu Iy.\. E. assim.:1 1('III:ílil'll II I'lltItI 1111111111"' di 1111111111111 :I I 'sqllisa? No Csp rico dos fun ladol' '5 tl:i li." II (. /1///11/111 (1'1111/. 1""\'1111" til' ti/li.\11111 I1 11111 1111111li' ('111'. Mas o homem civilizado é um obj(. li ( 11111"111 1111I IliI 111" 11/11l!iS/HJsilillO 111 '('{Jdológiuo.I -dl'i 'Id.1/ /11 1II/I1II1'pilli"(' (/(' l'IIIy'(l\.1 No que ')n erne à área cultural européia. às ligações de proximidade.I' IIU/I'I -.1' "IN 111 I' li 111 I" I \ 111(1 '/li' (11\1111111 11/"1//. A)ll'l() r'. IlId. I ')I SI/I( I' 1111'/ '11 II '11111/:1'(Inó . mas os móveis fundamentais são os mesmos nos dois caso~.'I.. 1'II111dllIId..11 1)()I'111)rio :Ie Antropologia Social de Minot. Til ' lirel' '011 11111111 ir)'.'111\0 '01111':1 'oiSl1 S '1110 flll!O d. l'IIHl) I)' qualquer forma permanece colocada a C]U stão 10 liSO (JlI\' ('. II111 III'o}lO/ogi '81'1'11 '1111'11/'.).. III 1111 1111 111 1111111 11111/llilJt/'!'. "a comunidade isolada. sem contar que é mais fácil ele oh~ 'I vaI' e de estudar.11 lil I.111 t1t11 11111111111111111111111 I'. o simbólico.R Não caberia enumerar as numerosas 011':15 '111 1111' 11 llld . l\lll 'I IIIII1 11 11111 dI' P 'r "r I' vista o ess ncial. 1\ 'S('OIIlII tIl 111111I " Iil III11 IliI I til I IIlido do pl'oj 'LO inl . le limitar o objeto de estudo a grupos isolados (aldeia. a ciência do homem. 1'111'.I\'"'j"d "'. ( H pacientes métodos de observação utilizados pelos antropólogos. I (il'.11//'1). A vida e a cultura urbanas são mais variadas. tOwns. 111\1 (:. /1(:. I'II. 4()(). inscrevia explicitamente seu projeto na filiação da antropologia: Até aqui a antropologia. '11'1I11SS. . I. pios 'sru los de comunidades aldeãs realizados na França rural: pesquisas iso· IlId:IS.1 »). (1111111111111." III li I 111111' i li' () 'ampo.i 'ry :111 I 1'1I .sl'lltlO dos costumes. se dedicou principalm 'lil ao estudo dos povos primitivos.C(l (i .I' ('li 1111111/:11:11 '.(' 'rência aos rnicrouniversos na antropologia. 'I I'lll'is.7 Po leríamos. 1\111!JmlillllJ/:i. I. 11/ 1'1111111/1111. historiadores..'''IIIIJ'' 11. desde 1925. . lTIas também trabalhos pluridisciplinares como ocorreu em Plozévec no \-0111 .111/ 1/1(1'11111. 1'11 111 11151. Como diz Redfield... prova disso são os múlti.11111111111111 1111. permanece a imagem abstrata em torno da qual a antropologia soeial se formou" . IHIII II I . -'r 'Iações concretas entre indivíduos".6 El Vill aí o meio de recuperar a "autenticidade" que caracteriza os universos geIlllm 'nce estudados pelos etnólogos. etnólogos. 11)()7). :0/1/1111111(11 1/ 1. para aqueles que trabalham nas nossas sociedad 's. I.til 1\ I II 'c 's. bairro etc. em que primam as "relações pessoais".tlllll 1111' IllIilllll II 111\" 1 I' 11.III/tn.. 1 111111 11/11111'1111/ 'ill" 11111/'1 I 11//\(11111 1/11 I 1/11/'I (1'11111. Donde a importância atribuída :10 "illl 'r 'onhecimento".Ia I' '1"1 Ill'i I 1111111111111.11 11111 J 111 111'111111 !I)IHI . ou ainda para relatar os costumes mais sofisticados dos mOI'lId" rcs de Greenwich Village ou das redondezas do Washington. 1. 19.1is dll viela reinantes em Little Italy ou nos bairros pobres do Norrh Sitl '111 hicago.\11 1111111111111111111 111111111111111 111111111 til 11 I 1'1111. todos esses domíni S SI (I Ililoldll los a pareir de análises preocupadas em restituir o contextO d'l :11 I 'ill I' 15 tradições autóctones. '01\\ plexas.'idlld' 111I1!l1!l1'11 di 1\ 1II1 I lill 11I 11'1111111111. . 1I1111! VII . transmissão e herança. um dos fundadores da escola de Chi 'ago. uri samcnl -.'ciplilll. sutis.1/ 11111 I dl I . autônoma. ! . 111111'11 (I" '11111 I.'1ldl':lrill 11111'1(' . 'o dos anos 60. Lévi-Strauss illsistiu assim na necessidade. OS. sociólogos./'/" 11I/l1}1/11/1I/lllil/II///lII' (t~. I II ".1'1/1).~('.\'S/I/I. das crenças. I'I/I) I.1\11111. '"11. Ou s '." d.' 1"Ii/l'I"i.': IHII' '111 '$ o. citar os trabalhos realizados pela equipe do 1.'. . le um lado. n 'nro liga-se à sua ancoragem em um universo de práticas e de discurso 10'~ili7. a exigêncii) I. as eoisas são menos claras: tudo se passa '()III() 1 lesenvolvimento histórico da antropologia num contexto exótico Iiv 'N'I( II do ( efeito de aeentuar o primeiro termo da oposição. Privilegiando a tldl IIi 1111 a tribo. • 1/1/11' l'IIi'l) /1"/11111//1. II II ~I 11 . que foi le próprio fortemente 11'1 ar 'lIdo 1)(11\ 11111 I' 'jo 1'1111 . 1I1til 10 'ltlil'. Um dos p 'I i/'. 1\ ~1I1l1(1)(1 logiil das sO 'i I." lI\i 'as e a mudança social. 'vi-Sr.111111/11 '/i 1'1111/111111 li'II/I li. a necessidade d aprofundar um conhecimento das relações políticas baseado na experiêncin 1)1uiro íntima de uma coletividade bem delimitada e. na medida em que of r '('(' o iI\SIn IITlento idôneo para apreender os diversos estratos do real.' h '111distinta': local/global. fica-se impr 'SSiOIl. as "esfriava". coincide com as pl '() I Ilpações dos etnólogos que estudam a modernidade e constroem inSll1l III('MOS de análise que lhes permitem efetuar um vaivém entre 10 'ltI ( /\1111):11.'l()rço para reinscrever grupos artificialmente isolados num contextO I' I ' 1.11. \11 11111111 i. sua estrUll1 111 I' "ma sa folheada".' I1 111 1 II . no contato com as outras disciplinas. . mas essa constatação não é inútil. atropelando o procedimento comparativo. '111" 'I 111 1 I\[1 <.\ . mpasso entre os métodos dominantes e as regras da investigação em nossos Estados centralizados.I os à luz dos dados.o· I 111 'o uparam pouco com a articulação do local e do global. local/g ral. A revelação de p '1'11):111 11 11. 1I\tI ) renas que do contrário escapariam ao observador. limitando a pesquisa às fronteiras da comunidade.ir sua integridade e seu equilíbrio pr )pri().1 N 'SS~IP 'I" PI'('livII. Uma das críticas que se fizeram à aborda/'. 'rtos domínios. lembrarei. que ela.) les tracli ionais se cI tev sobretll 10 1 fi S glll lu Ol)()si\': o. 111/1 "lll\la 'sP' .II' di 1I1I1aabordagem fetichista do "micro" é evacuar pura e simpl SI '111(' I di. " hlls a da condições de reprodução da estrutura social sla :11\11111 I' 1I11f1 d:ls preocupações dos etnólogos. entre outros. 1)()1\lfI 11'. No <1"' '(1)' 'rI) ': prill1 . de um lado.I : I.'. em .('111 dll 1t1C'1/1 plll" o I!('J':/I. Nesse sentido. pois ela nos incita simulUl 1i'lll)-nte a fazer um esforço de aprofundamento. <111' inf1uen iaram sobremaneira a disciplina. A pesquisa em antropologia política oferec o 'x mplo de uma perpétua tensão entre. de outro.1. o tema da historicidade.' . . quando tentei desenvolver pesquisas sobre a política na França. de certa maneira.n -nw do objeto_ Uma das armadilhas que perseguem constantemente os antropólogos é essa propensão a fetichizar o "micro". Eles estão envolvidos num processo de aprofundamento que os kV11 II I 'p 'nsar. :1111111 11111 \11111 1'. Essa situação. <1" ' P .'llll 10 a 1"(11'0IUí'. 11 anel' pologia n'ío poderia lispcnsar '~s lil1ll11i. I dilt('I'ol1iil: '1:1 'manoll do n od '10 das -j n ias na[lII"ais ' 11\'1('('(' 111 1 11111 id. :q r's 'I ram r 'SPOSlaS possív . parri '1I1~lrti' hislOrio rrafia". r· 'he m escolhas de escalas limitativas. I.ados.11 a raridade dos trabalhos dedicados pelos etnólogos europeístas a 'ssa dimensão da atividade social. iI1 lições que durante muito tempo orientaram seu método de trabalho.\11 1(' I scobrindo essa questão.i 'lade sendo [ercebida através de seus Iir'r '1\1('.( I 111 I 1.' lI\ovillll'lIlll' 11'1('P('I 'flll '1111111111 sOl'i 'dlld'. Sem a menor dúvida. til li Idll. I IIl'i 'ntações metodológicas.llill 1 111 \'11. A referência a metáforas biológicas é nes . I':ntre os problemas com que os antropólogos se defrontam em Sllil \>11 I I tio r 'ai.jOf1:dislil.111111.. Pude constatar. . 'li Ia so . Uma onfusão pode facilmente se introduzir entre duas a' 'pçõ 's dll vot'. I': '.'oi>r' sua pertinência. e se interrogam sobre a pertinência das 'llI.'.i. Eles hoj . a transferência de uma metodologia que deu suas pro tIS I capacidade no estudo das sociedades distantes implica uma reflex: o . 2) de que não pretenda ultr:q :1< ~111' SII:tS ompetências. d ' outro.1I111 111111 I11)1'gnrln ia de uma concepção que se inspira no método 'XI t'l illl 111 li "lIli 'I()" ~ P r ebid como um laboratório onde se podem isola I r.rilllss ou H ori -ncaç: o h '1'111'1\ 111 il' I IIIOpO. os etnÓI()l'.'s e de antagonismos capaz de tornar inteligíveis práticas e expr 'sso . que obriga a recorr 'I' mu lança de escala para apreender os fenômenos. 1. 'rrí'.' 1/'. uma das principais contribuições desse procedi. O recorte comunitário nem sempre é adaptado a um empreendimento que evidencia inter-relações entre poderes emanados I' níveis territoriais diferentes. lar conta das conexões entre micro e macropoderes. Hild 'Iilll' Illfl VII.OIl11lexidade.'lll 101' (. Relendo hoje os escritos d .lIda pod' 'OllStilllÍl' 1111\' T" '111' r 'v 'Iador do. '1111"1'. conceitos que mere . 111 11111110/' rHi 'a foi a de que ela apagava a inserção histórica das formaçõ'. deve ser relacionada ao des.ira oposi\': o. longe de ser fruto do acaso u das escolhas subjetivas dos pesquisadores.1(1 . A análise localizada constitui o melhor ponto de P:II Iida para toda generalização posterior. a pulsão monográfica pode tornar-se um verdadeiro obstá'ulo epistemológico. em relação aos tipos de objetos que o pesquisador pri vil ·gia. mas sob duas condições: 1) de qu ' 11.V:1I1s-Pril'har I. É um truísmo dizer que as nossas sociedades apresentam uma grand(' (. 1'1/111//1 /I/ 1/'1/1\"/ (I' I . A tal ponto que. 1 li IN /. \>Iilo "10 ai": ele funciona de fato em dois gêneros de 01 osi õ 's s 'lI) 1\ Iivll. (111'. 1\ 1I11 1111 IIliri 'iilln 'nr '. não se pode imaginar dispensar o reeurso à etno ra lia.is : <111 'si: o tia Pll. 1\0 mesmo tempo. I 1('01ills ('01110() stru'uralismo <. !as da mente humana das quais a psi 010 fia 1:1. 1IIIdl111 111. Como mostra Jac<1" 's ReveI a propósito da micro-história.c~bari:~ por impregnar a teoria do social? Não se estaria voltando a um IOdlVlduall. mas era este Cdtimo qu' 111 V I li 'ssa prova sua significação e delimitava seus contornos.11111 'I":ln empobrecida dos processos culturaiS. onclusões. se levam a sério os d tem inanl ·S hi.n' 'p'. l':. I\' . assim 'omo pll 1. '1111 11 \1 11I1 1I til 111 I "Il'lIloJ'. de maneira geral. urna verificação de premissas que o ultrapassavam inteiramcnt·.14 Enquanto S' P '1111all(. Em primeiro lugar.'IIHIH'IIII.'161 iro I '111 illllll'.'s· "bat' . global.i 1 ·. <11". 011110. a concepção clássica que consiste em elaborar hip )1 'ses determinando entidades objetivas como "classe social".lli('lI. quando se segue Durkheim.1 111 .I illl {o 'Slrlll1lr:lliSI:l P:II'II li " '11\'111\ I 11111>\ 1'1 111 I I I 1111 11111 111111111 111111lil' 1111l' 11lllis lil 'rária tia lIi. !'lIra ~'I'.1 11 111111 .1 pl IV'l.e por certos antropólogos -. I (li i '11Il1\). o ra 'iol1i1lislll '1I11ivI I Idlll I I 11 11I 1I111111 II11 111" 11111'I1 1111111'1 1I I 111 . ri 'II( li('II". Pois.11111'111 I ".13 EI' 1l<'1'lllit. il '[11>:1111 por privilegiar slla diferença e sua polis. ( n\l ' '10 "() . as v[lri:l ' )' di 's 'ala que ela opera sem cessar submetem hoje a uma dura prova 1111\.'( 's. I I 1'1111111. 1\ monografia era portanto "enquadrada".1 til'" '01 tivas se fragmentam ao sabor dos contextos. III ·. O método das variações concomitantes é.. 'rn nome do racionalismo. a prova do "macro".'lrulural ' Ia "nova hisl )Iill" tll. lima vonta I' I' ri '01' '1111' 01'1111 I. () I: li d 'pll 1. IpW' 11111P 'I (ltllI 1\111 . Slla dinâmica leva de fato a repensar certos pressupostos das ciências sociais.'1 i '(I.i 'li? J\ questão que é colocada para os micro-historiadores. com lima preocupação permanente de contextualizar suas próprias abordagens. se as I I 'nll~I. voltava-se ao "macro" para redefinir as c n liç( . Donde a irritaçã los dll ti il 'il1lianos m relação a Le Play e sua escola. N.1.(' 'itO uma lir)"l 'ns: o 'xpli ·illlm IOil'. Fazendo implodir a concepção funclOnallstll di III~a sociedade global definida como conjunto coerente de grupos. "comportamento político" etc.'illlOlil lIi('11I11'lI\(' dilit Itld 1111 1111 I" li 11 11 1"111' 11 1i I I 11111111 li.'. 'nl ' il '111'. (IOillll1) 'n O di'" SSa 11 'rarell"a Imp I" I 'Ira 'ncr' o """ ma "llIi 'I )" IIdqllir' '0111 . mas tamh '111 como "mentalidade".I. 'llI d.'I(1I ill d I 1111111111'. se as categOrias sm'IIII~' I' Ipagam atrás da irredutibilidade dos destinos individuais? /\ ai 01' Ia/. ){ dos dado.\ I I 11 I 1111111"\1 1I1111i1" dll I 11111111 til 11111' til 1"1'1111 dll I\IIIIII/r \ 1111"11111 11111111 1111111 111 11'11111 li li 1I d.1'1/1'.'Illlldlll 011 '111111 ". 1111 \ 1'1. PII \ ." IIS id 'lItidad 's sO'i:lis . '11 til pos 'ibilidade de produzir enunciados gerais e deduções válid~s. ( 1"lIm'iros. no plano epistemológico.p I 11J:/I l/I /1/ 1111 Iillldl' /11'111/111'1/11/1' 1'111 . adota-se também Stuart I( i 1I " com ele. I':stas.. uma lei" . da p 'sllIli . ( I ' I .1 IlIillll 111 111 111111 11"111111 I '11 1111.I " põem à crítica. de instillli . Não haveria aí uma forma de empirismo ql~e a. trabalharam a partir de macroconceitos. 1111111 dlll'lll I11 1'''11. 11dl'\):lt ' que opôs os defensores do universalismo e os partidrtrios \0 1 '/111 \'I'III\) lhO contribuiu verdadeiramente para esclarecer ssas lI" 'SI( l'S. nos propõem uma '().111\ 'lHOS 'on' 'illlais. :1 1'1'1111..'li mais densas e mais ricas. os historiadores não se estariam condenando à impotência epist 'nlolo ". categorias que aparecem.111 1'111 Iilll 11\"1 I I 11"1 I 1111. ti. um objetivo científi 'o ' '111 si . '1I11111t111 111 1I1 di I p~'. '\1volvida na micro-história .'la j. ao final.1 I 11 1\(' . S m dúvi Ia fruLO I.IIO 'Ill. 'ia com uma visão do "micro" entendida como método essencial 111'111 .111I1 11111 IlIlil'l'l di 111 1 . por si mesma. monográfico. "o i nstrumento por excelência das pesquisas sociológicas". acontecimentos biográficos. () "llli '1'0" era. os pesquisadores que praticam a micro-hist6rill . experimcnt 11.'llIO ·.' '1I1i.1 I 1'1111111 I til I1 rlllil1ll~~ii() I.li: 111 mam-se como objeto itinerários individuais. essa espécie de motor de três tempos: hipóteses.. <:(~11I1l I' 'ilSllr S fenômenos sociais para além dos casos particulares.' 10 '.i '(\11(\ . t' 1'1111111II1I1 1"1111111 11 I I 11111 I 111 tlll ". S S 'gllndos.'111111 plll I dlll 111111.i 111'sma sem se I reocupar em relacioná-Ia às entidad s constitulivas dll /lI . esta se integrava perfeitamente à lógica experimel IliI: p..I 1111Idl' I 111 1111 .d'r nos meandros da interpretação. 11111111 '11 \ 111'111111 I 11111'11 1111 111 1111111111 11111 11111' I 111111111 til 11111111111 1I I IIlldll til 11111111I1 "\1 I \ I'.1 111111 '1111 11111111111 11111111 1.'lIl1l 1II 'rodológico? Ao desconstruir as categorias "macro" que ajudam a p 'IISII1 11 o 'ial.1 I di I I1I 11I (I rll'II. para o sociólo)'0..'Il 's e de representações. ção um tanto congelada da racionalidade humana. essa abordagem tem como efeito li 'ssu bstancializar objetos que estavam no centro da análise. me parece ser dir 'tamente questionada pelo trabalho que efetuamos.Implicações epistemológicas Não se pode minimizar.lllia-s' le hipóteses "macro". tI.\ os antropólogos que trabalham em universos localizados e limitados.p I \ I.l produzir a posteriori tipos ideais. Se a prova illVl1 lidll I :tlgllmas hipóteses. r duzltlos 1I :\'PI 'N '111 I I 11 olilln<. o alcance crítico dos novos avanços da micro-história e do desenvolvimento de uma antropologia Ias ociedades complexas que se exerce a partir de análises localizadas. estabelecer uma relação de causalidade entre dois fenômenos: "11 ('011 'omit-lncia constante é portanto.1. Produz-se portanto urna espécie de impiosão em domínios onde durante muito tempo s' li 's 'nvolveu uma concepção da ciência centrada num modelo experimentali. quando muito. plll.11II"IIIIVII I ti. N s (lIlil11os 11110. e o trabalho sobre o "micro" assumia O as pl' '10 I. antigo.fi 'I . polli 'lIS 11 pllltir 'ro-historilldor 's ~ 11 '1'0 . ( <i'" s observa mais parti 'lIlarm nt nos mi . que cultivavam a monogrld'l\1 1111 . (I I1 11'1\\lllll1os 'nganador 's dos s 'nti Ias. tilllu pod' S 'I' iliild 'lJllld 11111 IIlllJlllill. concepção tão fácil e tão distinta que não resta dúvida alglllllll IIOhl ' o <lU' ompreendemos". Como mostrou Yvon Belaval. I'· . destacando a contribui18 '\ o inqvadora do filósofo alemão no domínio matemático.I' ·1 \ (I'I! 1111 li ) II I 1I "' . \'1 li.. MlIs o tii'lIl1l1l 11 III (I 1'"'111 11 I1I I IIII11 . raças a 'ssa '~s se 1 r vi". '11Idlllllll I I' 1 1\1 1111111.I/I' f.111"llIz Ia razão". 1IJiII0. enquanto um misto de ser pensante e corpóreo. pI'O lutor de verdade. 11 '1 .ls 1l0Ç I'.111'1111111111111/1' /(1 i1" 111//11 lll1. ma is crua.ondeseenconsem por isso abandonar a perspc • 111111 .Id 'il'O. li I • I I \( I' 1i física. li. 1\10 I<li IIIII li 10' d ' n-. No I' 'xt preciso e denso da Nleditação sobre o conhecimento. uma breve volta atrás permitirá.( 'li'. 1. ( V'I d Id 'il'o s' aprescnta sob a forma da evidência.'111III)-no a revelar as falhas da teoria cartesiana. a intuição aparece como "a concepção de um espírilo plllO 'ar 'lHO. (:1111. pois '()Ili1 ('('11111.a neira satisfatória por Descartes" zo -..na crítica explícita do cartesianismo. 'orno eSS.111('''' I (' 1\.p. No ponto de partida de qualquer op '1'11 \'j o il\1 'Iectual válida.lIj( i I11 ('H 1 doravllnr' '111 'ondi<.i 'nt " 111111 iti i I poti! . Sem dúvida. 11111" d" ti" li" 1111'111 11.( 'S: a intuição e a dedução. 1'1111 1IIIIIdo lodos Os r nios maligllos. 1'111'11 ir ai '11 dessa prim ira ai 01' III/. não se poderia reter certos domínios d' 1111111cimento que decorrem contudo da atividade matemática: é o caso so111 t lido dos infinitamente pequenos e das probabilidades.1'/1111. ao mesmo tempo em que procede a uma errti 'a 'rn I '. 1lIlIllldo. 1":1'7. a ponto de se insurgir '0111111'ssa filosofia do conhecimento e de questionar a estrutura conceitllal <Ili ' I' 11. I' I \ I. d 'Ilill '10. Para entender o que está em jogo.'( 'ntava.lS O entendimento procede sempre de acordo com (\111111 (11)('111<. culturais e localizados."lls di!"!' '11l '. 1'11/ti(' " 'li a Iversário .'ia UII mais alta importância para o conhecimento Ia v rdn I.~.lI: pllllllllll 11 11111.O incluir nos meus juízos nada que não se apresentasse tão chra t' 1111 distintamente ao meu espírito que eu não tivesse nenhuma ocasião p:tI'1l 11 li I' '111 Ilivida". Os trabalhos 11tH' I. o saber.1 ('1\1111111 1111 "'iI /11111/1'1/1111 111 11111 /li.õ 's d' ::1 '[Inçar O 'onh' 'ill1 'nw v 'r(/. sld'i 'i'nr's p'ua liscingllil' li '01.til I1I di.' '01 11 pOli 'Jlil 111.! 11111111I li' 111 . Em suas pesquisas. o espírito "puro e atento" 6 ililmillll dll li . É que reencontramos 111 111 li m velho debate epistemológico: o ponto de vista desenvolvido pelos /1dCl'o-h istoriadores é por excelência anticartesiano. I I I."/. A metáfora óptica é onipresente em Dcs art 's. '11\1111111. f Iillllllld... 111'1\).11111111\11 di 1111111 I /I 11 I \ I"II~ ll/ 1I/"/IIIItll.11 . ele se elevará gradualmente até o das mais complicadas.i. Partindo do conhecimento das coisas simpl 's. Jú A dedução é definida como um "movim '11 I() ('OIIIfIlIIO c ininterrupto do pensamento que tem uma intuição clara I' ti J'. I1 1\1111'111.I' 11. mostrando seu caráter parcial e insllfi . O ponto de vista cartesiano atesta uma formidável arrogância epist '. Leibniz. Deccrto. \( I k 1'lIlli I.1 11111/. irradiantc para a inwi:1 () fllll I 11\1"Ild ' na purcza do instante. IlI/H'IIIII. nenhum dos enunciados cartesianos conta com a sua in lulg 111 I.11I111 'oisa". 11 1("1 'munho dos sentidos. P~lra Descartes. í 1"I".1'/1/1/1. I 'li Ido Il(T 'ss()rio pôr prcviamcntc cm dllvida as opiniõcs I r 'scal ·1· 'idllS. Trata-se com efeito de promover IIlllll abordagem racionalista com pretensão generalizadora e demonstrativa flll ' I 'vc em consideração os dados concretos.. li V '1'(/1/(/ I II~ i I il/s. 1'1/1(1).1'11'1(111 111 1)1' 1'1/1/1 I'II~. 1\/ l'lllillll) l'IIIIII'I'thlll 111l'I'.j. O intuicionismo de que Descart s . 11\()lógica. 110 in I finív I. 1\1111111. expõ' sua pr lprill ( '01 i I 1\11101111' 'im 'lHO. 1 ' n. O primeiro preceito do método era "nunca a 'iI11I ('OlllO v rdadeira qualquer coisa sem a conhecer evidentemente como wl 1. colocar em perspectiva a situação atual. 1/ 111111 . eles i() I· ncontro ao ideal de conhecimento caro ao filósofo francês..111'1/11181/1/ /1/1'1//11/111//111'11//1111 (I"ld .111 .1'11/'.I/Ui. 111llS 'onfusa: clà nos permitc apcnas r' 'ollh ' '('I li <'oi.1. 1. IIJiIIl I1I W 1. averdadeeasidéias.11 di 1'11111 1I( 11111101 ". mas sempre lhe é possível alcançar a verdade no ato jltll'O do conhecimento intuitivo. Em nome do critério I' 'I t1ade que constitui a evidência.!? Na procura da verdade. passando pelas matemáticas. o ho11\'JO está sujeito a erro. Entrega-se a uma análise crítica Ias 1I0y( 'S d' . I 111111. para 'hcgar a cs'e r sultado. (111111111/111. notadamente no domínio do cálculo infinitesimal. notadamente no opúsculo illl Illlln 10A1edieaçãessobre o conhecimen to. I I to I id "ill distinta.11 Ij(.19 Leibniz recusa todos os aspectos 111 II 111 111 'artesiana: do método à metafísica. como indica a convergência de trabalhos emanados de disciplill:ts c até mesmo de escolas diferentes. () . I H'III 'I 11111 tlll. . "O intuicionisJno I 1'111essência restritivo". o "não s·i (111 " '. lI/li \ . (1'111111. 1'111111/11'1 qlll 1111111 1\0 111111 III I til 1\1111111 'i'.lI. Assim se gera Wlo cncadeamento de verdades. as'ilil () 'spero. como se há de recordar. ()I'lIw'IIlIw I11Ilh111/1111 I{III ~. sublinhava Michel Serres. só o conhecimento claro e dislilll() . arauto marca também os limites do método. 01'1111" 111 / I IItlllll 1011 "11\111('I.cibniz efetuava. Mas vão 110 ('li 'ontro das teses desenvolvidas por Leibniz. I iVII 10 ra ionalismo analítico."esse assunto [as verdadeiras e as falsas i I 'ias/. 011 Ias figuras.(:lIlilllllld.. " I' /.11 mudança de campo parece brutal. do conhecimento adequado. compreende (com-prehendere) no ('111i 10 . I'. da linguagem 1111 111111011 ai r 'brica. 's 10 entendimento a expressão de um irredutível p ssimislIlll.Iizei sobre o Parlamento Europeu. que podem estar localizados naquilo que 1111'nparece tanto como o centro quanto corno a periferia de uma sociedade. configurações. A idéia do círcll10 IIlío 'stá em nós. 11 ('i 1 v .timológico do termo..11 '1" 'bi qu ' havia um v rdadeiro mal-entendido.do tipo: "Qual é o interesdll JllrllIll1 'nLOr 1. as idéias de tudo o que é necessário para pensar o cír u 10". Não vamos do simples ao complexo. 111111111"11/11\111'/11111 111.11 N 10 'sem interesse confrontar nossas pratIcas de historiador s 'd 11I11lI.1111levar a bom termo essa abordagem.' O entendimento divino é verdadeiramente intuitivo. I Ililr~l Lcibniz. I li É o caso.li 11/1111/11//111111/.110. I diss' "í-Ios. 'IInd. ('Olll 11(Ini 'a pr'O '1Ipação I.. antes.'lililll " 1I11( ('11111 111:11 li lIoj' nossos domfnios I' 'sP' 'ri vos.'·ição européia era prolongar uma pesquisa na qual havíamos conIlllldtlo 'x ·hlsivamente os contextos local e nacional. mal-entendido se . Condi /1111110 11.fifóltio i1CCi1). no ponto de partida. trabalhamos com noções compostas das quais não é pos .'0 do 01 j '10 • o int 'r 'ss' 10' 'onh '11/1111111 II"! 1. 'p. das categorias em vigor: Es1.11.ll'l'illl)1()s 'omo um pressuposto epistemológico a idéia de onh '('ill\( 11 I11 (' '/'. d' 11111ponto de vista que ultrapassasse os limites dentro dos quais 1111'. li lS mesmos só a conhecemos "por suas partes".' :11' 'an lS 10 local.I (\ . 1'. I 1111. como o fazem os micro-historiadores ou I I 11Os a ntropólogos. uma vez aceitas essas noções.lr 1111"1 abor lag '111<1" " do 'ontrlírio. umil d'illli 'Iodo círculo. I \11111I.(jlo 'os 'om os enunciados leibnizianos. I' '10 11111111/1 . a verdade essa decisão se ins.'/1//111 . 11111'. ão vejamos nesse diap:n6~1I 1I ilo limi. 11 . Para Leibniz.l los intuitivos e por definição insuficientes e teoricamente insatisfatórios. A ( lareza e a distinção aparentes dessas noções ocultam a questão da sua adeli til) ão. 1I0VO 1il'll. porque estamos desde o início imersos nesse universo <11 1111\' 's 'ompostas do qual na maioria das vezes não temos senão um conh' i illl 'Iilo " . 'stlí 1':1(\i1d:1 li iI' ( I lilil.0 (('(){. ou mesmo "consistente". Il \1 1\11111<1 perspectiva coerente se admitirmos a positividade do princípio . I'1ri zção de escala: o objeto europeu P1lra ilustrar essa orientação.111111 111' 11\:'ílis' < I))' '1llIivllll) '1)( • ti ·sVlllorizado.u'. 01110 "I(')'.. mas em Deus: "Em nós há uma imagem do círculo.le não tem poder algum".. Planejar a possibi11" Id.'10 VIlIJ" o 11101tI(' 11. "A Europa política não 11" .lI 1111 111(' I 1 'visto. ".'a vist. a adequação implica um conhecimento distinto de todos os ingredienIl q 11' ompõem essa idéia. elites.1.23 Havia aparentemente um cer111 di h 1rio em escolher essa instituição como lugar de uma pesquisa de 1IIIIIlllologia pol ítica. Após ter estudado longamente a vida política na FranI 1111. Um conhecimento desse tipo é verdadeiramen1I i 1Illlilivo: aquele que o possui abraça então "de uma só vez pelo pensa111'lHO LO Ias as noções que ele contém". 101 111111 i'OI1'r 'Ws com os quais se defrontam as ciências sociais. é O meio de traçar o próprio caminho através daquilo qlli . não significa mais 11 ti ' desdobrar pertinêneias estatísticas.llli 's 11111 encorajamento para seguir em frente levando em COlHa oi).I I 'r lima apreensão intuitiva.11111111 ' 111111'. comportamentos políticos. É preciso.! pode parecer claro e simples. no campo político.i' . O ato de provar. política local etc. de número (~I ossível obter um conhecimento adequado? "Duvido porém que os 1111111 'ns p ssam dar dele um único exemplo perfeito". I'vlas s6 Deus pensa "por inteiro e ao mesmo tempo a essência do ·íl' I 1110". Enfrentar a questão da representação política sob o ân1110 11.o ou ainda simbólico".li . lI" .1 1'11111 :i. Donde a necessidade de proce11'I inversamente e de construir os conceitos a partir de urna abordagem anaI 1i 'li. de nada adianta correr à procura de 1111ns evidências. A lItilização dos signos.1I 1111. isolar artificialmente mo1III'IHOS. por seu lado. I\fllndl\llllo 1111 110.IJ)I'O 'i ma bastante.1111. sendo as categorias básicas consideradas. s' "onformar Ils "i I<ias 'Iaras 'tli. 's' situar na perspe .ll.I 111 dill\'( 's 'onceituais que alongam consideravelmente o percurso ini 'i.1 .. e aqui ele se separa de Desc. A noção . tomando os atalhos da micro-história ou da '11101'. mas que implica o recurso . quando de imediato sentimos muito 1 Illamente a pobreza desses instrumentos. Na medida em '1"1 11 IIlli('IO "I' ':lI" não' 'onsid 'rado import"lIntc. mas <lU' S· po~ 1I I"Odll". O ''''ito da água-forte compreendido nessa noção.21 responde Leibniz. determinar zonas sensíveis. '1111111.il PI'()" lim '11(0:> pertinentes ao longo le um p r '1Irso s '111 'ado di 1IIIIIIIiI\'\I(llls. pod' 0111111111'11111'('1111.'r 'sisr~ncias dos próprios políticos .li \ 011/:1 ':10 de escala. Que a análise nun 'a t rmine. espaços.. política nacional.tiva de uma ilrs inv '/li 'l1(/i I. que me seja permitido lembrar a pesquiI till' r . /11 JI 11 tllIl/. por exemplo. I 1111111 ('11111'11. como d.11.11111 1:1'jo 'inamos para pensar a política me pareceu indispensável. I va I 's 'artes. a linfillli 'i\ \Irop 'ia limita .'011. enquanto permanece a pluralidade dos 1':sl Ido . 11111. lU' IIniformiza scm ons 'guir dM s 'nei 10 ~ IInidild'. 1I 1111\ '111\' I do 1':./).a ão corre o risco de não ser senão a da comunidad supral1u 'j('"It1 !lU' os c' nocratas formam entre eics". I '111's povos e referido a um espaço que é o do consenso técni o. dlls r 'Iaçõcs le forças e elas condições de produção cf'cl'iva~ di di 11111 11111I. Mutação que afeta ao mesmo tempo os espaços políticos e as práticas lolli 'as.I ( :omunidade Européia realizou em suma uma sociedade civil que u/tI" '/1'.rll o 11I vOl1wd política.1 . I' I' ". I 111 '1Iropéia de um espaço público. 11)1) I. já que o sistema público de gestão rest. . di r 'rcncia de Thibaud: "A Europa situará a identidade política de scus 1'11111 111' 'idadãos como uma identidade pós-nacional. de uma escolha ética. Continuar a análise I1n Juilo que ela tem de interminável..11 111 . Essa abordagem oferece a possibili l-ade de compreender melhor o que está em jogo naquilo que vem scndo 'hamado há alguns anos de crise da política e que sem dúvida correspon I' I lima mutação bastante profunda nas relações entre sociedade civil e pOlflit' I.1/1/1'1"1/111/1/' 1111"'. I' I \ .2'! Ferry rejeita a idéia de um 'swdo ('11111 111 11. 11. é claro que esse trabalho de vaivém entre escalas diferentes desorganiza princípios de classificação. O Grande Mercado europeu realiza as precondições de uma so 'il'lI I dI' 'ivil européia unificada. A propósito dessa Europa. Po Icmos nos perguntar em que medida o voluntarisn o pod ' 'I I 1111/1 '111' para essa tarefa.'. to I[I~ 11'· dll\IS.'''. Eles se cristalizam em torno dI 1 </11 'stionamento da forma Estado-nação.s\a 10. não pode senão chamar a atenção. oral dos problemas que afetam hoje o eSI aço . " 27 É ' rllçe cs.24 uma "federação àS:lv SSilS". mas também con () 1111111 Itll'nridade pós-estatal". um ponto de vista contrário a propósito da 1(11I11I1i1. 111 os' trata de reprod uzir o paradigma do Estado-nação. morais e políticas". mas com a preocupação de acionar !lI . Introduz-se assim a complexidade num domínio onde o estereótipo às vezes eclipsa a pesquisa. . 11.·I\IO: o 11I 1I dll polll ko o I'. e que a liberdade de manobra reencontrada ao L'l'millO 11I 'IIJ'OP -iÍ'.se cogIta . !I li/li 1 "il\slilllição que eSI era reeneoQtrar as rran les qu scõ s após L'r 'S/lol Idll II li -<tIl 'l1as. orre de fato. logo.' 11\1 I 1111111 I. li pl IIi II Apresentando I. (:lillIllllIll I. de uma esfera de discussão e dc J)ropo 1. na medida em que introduz um espaço de variação inédito na consideração das práticas políticas. se pergunta Ferry .11. d e um E sta d o europeu. scgundo ele. sua análise é sintomática de uma toma Ia di' ('1111 1I III 11\tlis /!.'. a disjunçã 'nlr' "111I I II 11111'11 ~ I roblcmática.\ . P. I1I ti 11111. !\ J)osição le l'hibaud. Em oucras plllil 111.'idiarislll possfv 'I". (' II1 "illr li as. 1\ I osição de Ferry é explicitamente voluntarista: a identidad p I. Tllih\lIld rill:i '1Tl "perda do político. ti •• I di I!ril le pu blicidade.i damente as condições de sua realização. Ferry parece ignorar sistematicamcnc li <111' 11\1l dll 1"111. da qual cada lia que passa mostra a fragilidade histórica. até mesmo de divisão do trabalho. uns no discurso da I 111111 'ia. que orientam o funcionamento das disciplinas constituídas. o objeto em questão. o m 'sm e mp .\\11/1 I~swdo.' dil.u. Illi 'il 'ul'Ol -ia Iloj " I o I ' S 'r r -SIII ida -n 11m siloVi. A principal fraqu 'ZlI d" "lllopa atual decorre precisamente dessa ausência de espaço pübli o. no caso o Estado. c que interessa muito especialmente à antropologia.conceitual mente falando -. a idéia é trabalhar dentro do horizonte desse conhecimcll to "cego ou simbólico" que preconizava Leibniz. Mas o objetivo lesse tipo de pesquisa é precisamente esclarecer processos que tendem a ser identificados com uma categoria reificada. um diagnóstico bastante próximo quando diz qlH ". o 1111111 Id). li I~uropa política só se fará pelo acionamento de um espaço pt'11>1i '11. 11.11.:1 1':IIIOpil 1111 ('llIllO 'Slrt S '1110 'onsllufdn illlpl 'I I t\1.e é aí qu . Ol'a.11 1\11.Ora. Mais profundamente.. 111 IIV . introduz-se incerteza num setor bem balizado. 11Y 111111/ /111 110 'SI:IIIItO 10 po1fci o.'llltiO. Mas. Ao mesmo tempo. Ferry formula I l"tllllI 1 • I JIII 1)()1110 forL' d'l lis ussão sobrc a Europa entrc Thib:\\Id . I. !lI' 'ondiciolll 1111 I11 I I dll din. segundo ele. como screveu l Revel a propósito da micro-história: "Por que tornar as coi~as simples se podemos complicá-Ias?" Fixando como objetivo a exploração das zonas sensíveis . ora do supranacional. ficando a função 1" 'liÍ1'11 1I '('I Va Ia às instituições comunitárias existentes. geográficas c hislóri 'il.'11 111)'.11 li ~'r onstruída sobre bases "não culturais. Ferry prega a instituição ") . constitutivas do político.II'V. Os debates recentes relativos à construção européia ilustram bem o lil 'a n e dos deslocamentos que se operam. 1'1/ I r 'alização desse espaço remete ela própria a uma identi lad ' P).:\lIrildo 111 '\\)o d processo é amplamente desconectado dos valores cívicos 10. 11.'('11\"/1111 . e aparentemente nao 'I 1'-1'111 1'11111 lido se agarrar ao Estado-nação. Ao pôr em perspectiva o quadro Estado-nação ora a partir do local.'10 que assuma a função ética do político.28 Distinguindo função técnica (organizar as olldj I1I 's da reprodução social) e função ética (fixar a identidade de seus MII'III'\iÍl 1'1 1I representação de uma soberania nacional una e indivisível). I. n as d Ili! II1 li' I 10. utros no discurso da negação. M. Partidários ou adversários da I~IIIO pa dc Maastricht evocam sem cessar essa questão. II IH 10\: I' 'I'h 11111111. .1 11('0 '1lrOp 'U.. ( qH'('ili 'idades. que '. 11)(11Ií'. como a ascensão da Lig:1 I. Os Estados estão cada vez mais empenhados num pl'O \ '~.'11() P '.\ 1111('("" o Esta 10. as opiniões mani IUcfsws. essa diplomacia contínua comporta grav 's 11\I (IIIV 'nientes".11 il ltillltil 1111 11111 ol' qll' I vam em conta um maior n(11l1 'ro I· p~lr. "A despeito d Slla 11\:Ii ti Id " essa cultura da barganha. '01110 na I\kmanllH.olllbarcla na Itália. I' 1111IN. r . quando qualifica os espaços da modernidade d' "11: (I 1111'. os Estados-membro.li. Augé col a a PIOIIlI I 10 cio indivíduo. NI/II /1 '111.1:1podl I'tilll. Do lado oposto. lugares que não fazem mais sentido senão pelos comentál.ia do não-lugar.' políticos e. a consumação do Esta(io·n-ação e sua superação numa comunidade maior." 'olocou explicitamente no quadro do processo de integração das econoIllillS nacionais. e a cidadania.'i~)H. 'omp 'Iiçõ's 'ntre nív 'is d' '01 'ri vi 111I 's dir'l 'li\( 011.IIi:I. .1111o 1IIIIljlOl'lamentos nas arenas políticas tradici nais. (llll. 111 1«1111 I 111 111111I 111111111111 11I 1l I ltiil i'j. I I 11 1111 (OIIS! I 'ra 'ão a pluralidade dos inr'r 'ss 's ('olldlll I 1111111 1111111111111I I I 11111. A h:II' III( 11\iza ão Ias legislações resultou num deslocamento do poder normati o.'IIIIÍ '11dlll .'. 'SSIl 'volll '. 1\ avalia.i. Do lado das práticas.'. 11m 'nriqu 'eilll '11\11 . com 1i I':uropa enquanto espaço público. 1"'1 'I.:\2 escreve Thibaud. /lI/ti " /1.:\:\ Podemos cont 'scar o till.11 t ' \ "'ltI 1I I)' . de um problema que M.m lodo 'liSO.'O I' negociação em grande escala em que ninguém pode mais" '011 I '111111 'n 'ntar sobre as próprias posições.llIs. Essa complexidade se traduz notadamente pelo 'ldlO 1I 11('1'0 'iação e pelo papel ampliado do compromisso. '11111 I' 111111. .111 li' I 1111111111I I 11111 \11 tllI /tI/I/.s () jld). I'. /1/(1111/111'111/11/111111 11'11/1'''11''/11 li til/I /I/lII. ou seja.11/1/1111"'''' 111 l/li "1" /1111' 1 . 111'1111 Nil I I' 1111 111.IZ ~gua dos dois lados. dois tipos de questões nos são colocados: a Ii1Ili "o 10 referente Estado-nação tem como efeito perturbar os jogos le opo.'IH'(·i. pelas injunções que produzem em intenção de seus uttllí'. quando não um esgotamento do político.1IOlnada I' d . dO (. '.li) 'ria aos Estados. 1'11'lIS que fazem implodir o Estado-nação. a interiorização das in"lpo içõ ~s ' ~ 'J'I)il.apro ÍlIIIIIIII IIOS aqui. que teria a ver com o pós-nacional. 'rvam uma capacidade de iniciativa bastante real. .'illIl. Esta se instalou 11\1111movimento dito de spjIJ aver (de engrenagem).'d.'a 'on rruência que é hoje problemática.1 NOII //1 JI/l 111/1'11/111'11 111111. a instauração de relações entre s níveis territoriais il1rl:lll\ IIlIII.. A política da cadeira vazia 11:10 111I1('iol1a mais.para sublinhar uma inflexão importante dos processos p01f11 'o.lIl1ld 1111 \11111 I IlIllilll o 101 iSI1HI '1)1 Brll' .'('llI plivil'gilll 11111(' '11(1(1. 11111 11 I I I I 1'" \ I' I 1111 IIllItI. que denuncia "o método Monn 'I.ssiv-amente normativo desse gênero ele asserção. A discussão mostra iJ 'm o problema que enfrentaram os artífices da Europa.' ('11111 1'. pelas opiniões pllblt 'as.ft /11111 (11'111.ldo r'd '1111 'r' 'i( '. o t1101d.forçar os 'lI"ilíbrios 'xisl '111 '.' l: :IS instân . No ontexto europeu.' P( I d'l)1 s nos perguntar em que medida a Europa sem Estado não é a qllllll ' 11.'.t1i'llll 1111111 I 11I1 111111111 11 \11 111(' .'1': 111111.' 11v 'i. não c ntribui necessarian 'nt' para '111'1. que Gellner definiu como o princípio que "afirma que a unidad ' pol Li 'a e a unidade nacional devem ser congruentes". 1'. o do '. O int r se nacional s' 'onjll 'a: pld 110 1li11I 111111\. ('OlllO na Fran '3. progressivamente.I I' 'ontornar ou de neutralizar o político" .' . A situação na Iugoslávia revela as tendências centrí. I I I (. I\té então as práticas políticas eram comandadas pelo princípio nacio1l~i1ista.'~lo (111'. 1\ afirmaçi o d. O nacionalismo assim concebido I.' 'I' i 'lIalm 'nl . mas I ilra integrá-Io a dispositivos IWlis 01111I ·xos.I'.'i \f1l'S tradicionais e introduzir uma complexidade inédita no pro 'sso ti' IOll\a Ia de decisão.1:1 ão.I 1" 11 11 '.' I 1111'1110. 1\ 111 1111111 'ionalização. Nos dil"l('IIII' I' I I I 1I11'i 11 . até o momento em que a questão da União Européia .I.l 1111 I lI'l 'slfio Ia sua redecupagem ou da sua recoml osição. A um só tempo. e de maneira mais geral observa IIIOS 'onsideráveis fenômenos de fragmentação.:\ observa Aup. 11.'11 IIn a perda.'. ' s. 1 111' Itil . I1 Illi(. experimentava-se o Illovimento andando. vemos portanto vir para o prim 'iro pl. I ~I "11. no nível da cidade. 1':. 11111() ~ IlOVO. como pudemos constatar com as diversas investidas cio (. A questão do lugar do político aparece então em toda a sua complexidlld '.'SI11'io I~I:I 'fio políti a. til 11111111I 111 111111. I k to Ia forma.0 1'01.ollldrio.:\o Evidentemente.:111 ('111 Illlll ~ria a rícola.(H.'O do. F 'rry propõe uma disjunção do político entre a ação propriamente dita.11 11"1 \11111 11111\I11I III 11I 111vil'.ias omunitárias.' P 111 11111 '.11111. J\lgllllS v '111 I 111111111111 ti. a I )1~it'11Ililll IÍiI II II 1111111I i I"ia I' um par estável maioria/oposição..ti 'Ill 111)1.at!(1I 1 "( s não-lugares criam uma contratualidade solitária".lil . I I 's": lugares onde a solidão e a similitude substituem a identi lati' ( \1 I . p 'lil' 111'nsagens.1I 1111 Illano polítiço a questão da relação entre o lugar e o não-lugar .'\ ·S I""IH m llma r '1:1. A extensão do pri nc pill ti' maioria qualificada na tomada de decisão no interior cio Cons lho (' pOl ~1\1 significativa.. a pl I 111. despossessão pelos Esta los 111\'( 's le competências importantes na construção européia de outro. 'llll 1.(. 'iS10. / )/\1 I1 III/l 11111/ 1/1'I" . Fragmentação de um lado. pelo viés do Conselho dos Ministros. Esqueçan''\(). I (l lado dos espaços políticos. 1111111 1111111'. Dentro desse quadro.fender uma em detrimento da outra.000.' Illil 1I1 111 I' • di tipo illl '1IItiVO. rOIlIlII<. 011 P. 'I () 111 IllIFg 's. dI' 11111 11 dll. de outro. 'I :tP!111 I I I 1\ 1IIIInl L 'P . Podemos pcnsar que no futuro esse tipo de comportamento irá se desenvolver no inerior das diferentes formações sem que por isso as grandes clivagens se apaguem.1I0' d 'I 'l'l\\illlldo I ()I din. Illdo 1I111 11111111 11II1111 11IIli. qll~tiS se lança mão nos debates. A abordagem microaoal I il'll \. das capacidades de generalização ou de espc 'ifi ':lç:l0 plll PII. podemos quase sempr p 'I" 'Il I I ' o tação de uma irredutibilidade de escala.'o 'illis ' Ias 'VOIIIÇÕ's hiSl'6ri as. Esse modo de exercício da política pode desconcertar os partidos tradicionais que interpretam como versatilidade o que não passa de agilidade de abordagem e recusa a se fechar num jogo regrado e binário. I . um dos aspectos impor. um lado. 1111\01 i11l1i'. 'nda nível de escala supostamente está apto a faí'.1III 1110 111111111'11111 11 I'. Mas os antropólogos estão bem colocados parn saber que esta última não desaparece a pretexto de mudar de referent· )11de se inscrever em novas estruturas.tit. (' ('. o i 10.1 IIpll. 1'011111 ti I 1I1IÍllilll0s 1I1('. 1111 I" '1" tllll 11111.'tpli d IIi 111111' I '. !I11. se situa no interior de sc ti ·1 til ' di '11 II 'IliV('II< 10 as impl i ações ligadas a essa oposição básica. isso implica umll Il( 'oção redobrada a esses deslocamentos de escala. 1111 lI"i"II' 1111111 11'1liÍ~llllli('o. multiplicando ao m " lHO I' 'mpo as análises localizadas. ela dev s 'r 'ss '111'idll\! 11 I1 111111' 'Illlilill 'm I 'rmos I' mo lali h I's dif rentes Ia form:llii'. d' ada abordagem. "macro" é percebido.1111 llldl\dtllloll 111 ( 1IIIIIllI dI vi lI. 'I lia.'Ill da bisl )ria 'do d 'vir sO'ial 'OI1Hl 11m sisl '11111 nl>('lllI. <111 " Hl' I I II 11111.De fato.II~'IO ('111'111 dll Ii 11 111 '1l0S . . com efeitO.' p5gin'ls que se eguem.' li 1 1111 1111111'11111' 11\'1 1 dI 111 111 I "111111111 I1I IlIlill 1 111I111I1I1(lilil. Creio. criar grupos de pressão de geometria variável. Ipl '111sabc o 1:500. ti . ou mesmo o 1:2. é sem dúvida uma 'volução desse tipo que vivemos hoje e que afeta muito diretamente nossa 111111 . como na célebre fi .pelo menos o 1:250. N I. Para o antropólogo.000 das cartografias r' 'ioll ti . a a impossibilidade de outros desenvolvimentos. O fato de este último apar' "r omo o lugar do político num determinado tipo de sociedade não impli. como o nível da glolllili dlld " da generalidade . em compensação. eu gostaria de tentar m traI' 1111(' 111'1111 11111d' 'scala nos lan a numa pista falsa. 11' 011110. 'dll. as iência sociais. ou para comparar as duas abordagens. Escala. Ini 'I\S ' m' 'IInislIlo. configuração Nas imagens que são evocadas pela oposição "micro"J"macr ". I dllll 1"lIl1dlll'.d' 1110\0 mais gel"ll. wntes do trabalho antropológico é apresentar um ponto de vista crítico cm r 'Iação à preeminência da forma Estado-nação. e àquilo IUC podemos considerar uma perda de referente. Ora.('111 IIl1l1.I. neste mesmo livro.000 do 111111111 IIIIHin 'ntal. 1111.000 do mapa nacional. Elas correspondem a uma flexibilização do espaço político. da natureza diferente dos ~'n III '1l11 11 I "d.' ti. o que nos surpreende é a contaminação das práticas políticas p '10 lobismo: preferir a negociação.' q IC se situam na escala da própria realidade. 1(1 ('llli.'Ia 'omo aquela que remete inevitavelmente a espaços e a mecanismo.' 'voltllivll.'i~~ () P 'rl in 'nte entre "micro" e "macro" na prática a p '. o debate se desenvolve em duas rI' '1111'. É bastante evidente que a nova mão das cartas do jogo europeu põ ' dirctamente em questão os principais referentes a partir dos quais se definill orientou a atividade política. bt6m-s' assilll.ira de fazer e de pensar a política. pertinência. A meu ver..I III I . Os dados empíricos constituem o material bruto qllc' ti 'v' permitir individualizar mecanismos e funcionamentos sociais qu ' SC' C'II 'onrram além do objeto e das categorias historiográficas que o infOrl al)l. 11(11111111 VII/. antes de tudo.' () (' di 110. em compensação. 1"/11).. A utilização dos dados empíricos parece justil'icad I 1111Ili 'di Ia elTl que eles permitem explicitar. IVI uito ao contrário. ao sublinharem a ruptura existente entre forma e cont (1(. . O arco traça 10 110 1\ 11 11"I por um fenômeno também nos fornece as chaves daquilo que el t 'Ii\ dI P . e Silll I '(.1111 /' '11/' ti' 11 . A abordag nI Il)i 'rossociológica."t É nesses termos que Adeline Oaumard dl'l'illl' 11 Idlj '10 '() quadro de seu trabalho sobre a burguesia I arisi 'ns' 1II1plilll illl 1111'1:1 I. esvaziando assim o problema da es'ala.IIII IltlI I di II lI! li! l'i 'Iltil'i ·amente. Para além das oposições de escalas ressalta portanto. como também mais fund I 11\ '111a<. d operações retóricas e/ou estatísticas de tipologização. o problema da escolha de uma escala perde sua centralidade. integra o conceito dc '. O objetivo explícito da pesquisa. Qualquer que seja seu grau de refinamento.' 'spayo 'at. é de fato determinar com maior pr' 'is:io os ('OIlIOIIlWI di 11111 1'. "di 11111111111 I 1111 111. ela esconde suas contingências sucessivas LICfI " dI I 1I11'paras dos modelos projetados.'i n. . Aqui.11Idi 11111111 IIII 11111/ IIIIIIpl 1111"1 11LIIIIIIIII. entre forma e conteúdo. dlll !lhOldll /'. aparecer como. 1'111" 1111 I( 11 111111111. os modelos "1111 111" ..stificativas empíricas e retóricas diferentes. Começarei expondo. hoj .I 'm 'nlO. nos quais essa aborda em c n entra para loxalm '111" () (" '( '11('jlli d' s 'u 'sforço. ] o conjunto das categorias 50 'i:lis <111' IlI'l 11'11' -111 à burguesia..1 Il.'11. rip generativo. 111 lillIlIll grupo a priori. ~ /JiJlIl/WIII II / l/I /'1111. s 11)(llll 111 "Ini 1'0". nos diz a aut ra desd .ill I.i IlllI I lillO li primeira. o indivíduo jl. i. indutiva. I'.1111 11111I" I Ilillll'("nlo m'nos xplí'ita.:onstieuída por intermédio das fontes que impregnam o objeto.1'1111111111 111.oli I" IIlld lirll "'111. A utilização dos dll d'I' 'llIpfri 'os. (' "I ic' 1<. Baseiam-se antes em nação. 'llhll'llldo 1i Ht"SIIIlI'II.11'1$ at gorias são portanro rf "idas (. ~I'1I1n. 1111 tiilll'III'SOS.' ti' ohs 'rVII. /. I século XIX. i. 11'ssa óptica. a construção causal não é dada de antemão. Trata-se 10 11wd '111 d(' VOIII 1111111111111 11'"1 111 111dll IJllitl ... I Nos~l() objetivo era caracterizar [. individualiza mecanismos e os generaliza por in 1 'rn1 ' lio das fontes.yorial.. o problcnla das diferentes retóricas demonstrativas próprias de duas abordagens q uC p 'rmanecem fundamentalmente irredutíveis uma à outra.C'111ma rossocial permanece totalmente solidária das representa.js.jo. "A burguesia é um grupo social cujos contornos não são kfini los I. lIá ontll 10 lima <)lllll III Iilil'IIIII'11 '1111.111 dCI 1 11111/ 'I~I.111I1 1111111111111. antes..111 1'11I'(1I1!11 1111 11111dl'III'o 1l'IilllillllÍI' 1I"'''ll'livll' IJlII 1 li' 11 IId 111 I1 111111111I 11 11\11 I' I dll 11I 1 111Itilllll1i1 di I III lil IllllI Ililllllli 11 I1 I1 111 I 'tI.'I () portanto substancialmente deterministas e evolucionistas. Nesse nível. Os dados empíricos nele introduzi los I 111uma função que é essencialmente de ilustração. onstil'llill Illw. 1111' I" Il' 1111 li 111111 di . pequena ou grande.'r (. 11111 '11m (11 dll hi .' "ll/'. I II '/. I'. I 'm ao contrário na dimensão da incerteza. as abordagens "macro" concebem O~ plIH'1 'li históricos em termos de leis imanentes no plano da evolução fnrnwl.'1 '1111/111dlllllll 11111 111111111 I I 1 111.' Ido 'I"':t H 'volll~'do 1I 1111111111111111/1111111111 I 111 11 Illlp 1111. referem-se a 'I': -I. nas prátieas e nas representações do 'onjllnlo do .l )ria social. esses aspectos. ao menos su 'intamente. .1101111 1111 dllil 11111i 111111 1IIIhll 111\11/'11 dll 111111P:I. I~I' só é de fato crucial no quadro de uma abordagem macroanalítica.'. A cOntinllÍdlldl iliSl6rica só pode portanto ser lida a posteriori. a construção causal é principalmente fornecida pelas ':Ir gorias expressas pelo modelo. a mais clara justificativa cio obj 'tO ' do '1111111111 d' 11111/1 I '1"' o visa. Ii al)()I 11'1'. A abordagem ma'rossociológica é dedutiva e especifica suas provas a partir de um modelo I'lob'tI. As representações e as práti 'as 'Olll -IlIIJ()I.'ífico." 'n: o dllilS 'ivilizlI~'o '. da possibilidade. por intermédio de UIYla H 'ri. não apenas as categorias ' I' I 'p" 's 'ntações sociais. sem excluir nenhum rn . as priIl1t'irll.1 (. . mas também suas utilizações contexeuais e os dil" 1(llIes graus de adesão que estas encontram no tempo. A retóric I d .It" POIIIIIIII. lIill '1111 dll 1111111 1IIIpli I 11111 II1(OI'a 'nraí"a sua pr6pria kitllllllll 11111111 dll 11111111 li dll Illilll r~11 1"1111'li. Nesse enfoque.10. A abordagem microanalítica.. ' 'llI Paris plini 'liI:llllIl'IIII.I'iIPO social que existiu.s da história residem nas formas de seu devir.llIsalidade nos mecanismos interativos. A análise faz. ill.111dll P 'squisll.. a abordagem microssocial pareceria portanto não '~p 'nll lI\l1is 'Iegante em sua argumentação retórica. baseada num modelo implícito de hierarquias causais. () c' 111111(1dll"'II'IIII' dntlo H ('lltl'I'.1 I 1I1111t11'1( 11111111111111 111111 qlll 11Âlll('iÍ('11 ti 'v 'l'i:1 IC'IIIiJ'.ou as instituições e os grupos etc.I )1I1I1))ard 'sbo a as linllllS d' .hl. 'm si. Ao contrário. p 'rmane 'e logicam nte subordina Ia ~ 'S(l'lI(II1\1 tli 1Ililtl 'Ios 'OIlSI rllf los il pri ri. <1111 I11IIlI'i I)) '111 su'~ marca nos objetos submetidos à análise. Uma Iai abordagem.10. mas não desvenda.' s' '010 '11111nO 111'smo plano (1'1: os f'lI)111 'nos 'Silldlldo" ('011/11 IlIilltlo-s' 110 11\ 'SIIlO 1l'Inpo '(linO l'lrli 'os .la logicamente. se obriga com efeito a reconstruir as lógicas que ligam os atores individuais aos Iif 'rentes fenômenos macroestruturais que foram previamente individualiZII I s. mas o valor dos testemunhos é aLlm '11111111 pelo quadro estatístico preestabelecido no qual eles ocupam um li I~'. I od( 'tpenas acrescentar um "efeito de realidade" a um retrato que. em última 1111.'amo pressentira Tocqueville". mais sil 1 I '.'I' I! I' I ill 1111111 ill)port'anc . Por ora observo que. Para fazê-Ia.OIl. Essa primeinl p:lrc . Não me demorarei nesse exemplo.é partieu larmente esclarecedor a esse respeito: !\ d 's 'ri -:O IlIs estrutLIras b Irgues'~s. 1111 dllll di!"j' '111'. A base empírica do trabalho de Adelinc Dai 111111l'd. <l aela passo. riais e a massa dos gnlpos sociais delimitam espaços mais restritos no inlt' rior dos quais encontramos os meios e as famílias. IlIHIOI! i(. :tssume implicitamente a idéia de uma evolução histórica social global. /11 I 111111 111'1" jI 1\ li I 11111 I 1111" II 111111 ." ti ' li 'li :I ti . deI 'rminada antes de tudo por mudanças estruturais que são.'IIIl'lill 1111'o nív I de prova da abordagem macroanalítica se baseia m 'no. 11 .I A hierarquia causal acionada no modelo reflete-se portanto clalal)\('1I te no próprio objeto. a fonte qualitativa rod servir para ilustrar a proposição geral.lis: nfveis de f rtuna ()lI tk: r ~lldil.2 O modelo que subtende implicitamente to<. a lógica de inclusões causais implicadas pelo m ti ·10 I'. o exame das reações coletivas. nfv I d' vicia. " ao modelo geral. Illdo I\' 1'IlI'IIIIIS d . .~ Pl'<ll'isS( 'I' ' 110. m sm esquematicamente. '1'111.lllli Idllll /('1111 '1Ifil'c'l'izar os traços espccíficos da burgucsia parisi 'ns' . constatamos portanto uma mudançll d' 's 'ala: do processo histórico global.] tornou iguais perante a lei homens que () ristianismo tinha tornado iguais perante Deus". por meio de uma abordagem <111(' 1(. 1I"1 I 111. visa a delimitar os l11('illll iJlll"'. apres 'nl~ldo ('OlllO in 11'0IIIÇ:10. Ilrikl. A 11I1:.llt:S's.('tilar por meio de mutações estruturais maiores. Se a evolução global dos fenômenos políticos determina as dinâmicas dos grupos. os níveis de prova sempre remetem.mac -ria I I. 11 I' 1111 d. viclll . que se concretiza num eixo temporlll .'scl'i:Itificação interna 10 grupo. Daumard Icfine.' dI' illdl rdllo I' de I'U!)) lias.lll'Nil1('11111 IIIIIH III. mas não se constitui como prova. as forcllnas .' 1111. como a "constituição Ia sociedade civil.NII illl 'j jOI' ti' 'Udll 111\\do. a retórica específica Ia ar '11111('11111 1\11 11I1l'I'Ollnalfti a. I V:lr que.. /'. caracterizada pelo fenômeno que A. baseiam-se de fato na mesma lógica hierárCJllit'll li" 'vIii 10 'strutural ao superestrutura!.11 I. as formas m:tl . descrever suas (:11 r:t terísticas internas implica que se especifiquem as formas de um proc 'sso th 10 mas cujas etapas e evoluções internas é preciso esclarecer. ('(111Illdl 11111 11)()(i'\0 ti . :IS r '!uçe 's qll' s' 'Slll1 " l' 'j\l ('11111 1 . os 'onSlIlllO.. às representações dos processos h ist li i('II' 1111'dominam na sociedade e em seus componentes. cl:lssif'i Ias por 'aI:' 'orias..11'1 . sociais. nesse quadro. primeiro. 3 Voltarei a esse modelo e aos problemas lógicos colocados por uma tal 'an eituação da temporalidade histórica e de suas dinâmicas evolutivas. que acaba de ser afirmado aparecerá de maneira mais '1111'11. Desde esse primeiro momento. retomando as palavras de um contemporâneo. cada nível de escala se constitui unicamenc " ti ' 1\11 o. Illillldo e contingente dos grupos sociais examinados. os quais.III. em suas I i nhas de fundo.11' l'llst'. íricos 10 que nos modelos de processos que a informal)1.'r 'I' ente de importância.'1111111 111 I 'inclusão causal.IIIPO. Analisar a burguesia. fi' . Mas me parece interess'al r' oh. ar<lIlivo. ele determina as categorias causais da 11I)álise.1I11)1lldill.'I 'l\dill\('1l10S.tos 'm. !\P)S ('ill'IIIIS '1"1' 'r dil"l' '111's 'Iass 's ti' iJllI"'. Adeline Daumard se situa com efeito no interior desse processo. por sua v "/" influem no horizonte individual. que <. portanto.'IIIIÍI 11' IIIi idild 'S I rol'issionais.onsli 1I1('lll o "rne da I esquisa. Nesse enfoque.lll1 10 ren'r -/1 i:ls muc 'ri. '(11110 o/)j 'Iil/o ti '/1/1 I I~I/I . É no inrerior dessa construção causal que se justifica realmente o objeto historia"r.. -ujo cscudo Ih " 'rn icill I' '(." ~Iplill a I'OI'111I1Ç: (J dos illdiv d11tH: '. (' 1IIIIdl IllIllOS. '1. mesmo sendo introduzido de maneira retórica pelas refer '11 ias a debates contemporâneos. O plano do trabalho. medir sua importância numérica. I11111101'11 . ordenando o princípio da análise. pois s6 eles " 'lil recem as estatísticas ou os dados quantitativos que puderam ser r unido I (. econômicas. passamos ao nível mais li. Os r 'ndim 'llI'OS. [A] revolução [.I 1111/'. é definido apenas pelos dados quantitativos: É indispensável conhecer os testemunhos de todo tipo.. PIIlI'i" 111. '1l(III'lnW ilustração de dinâmicas que atuaram além da sua própria 'S/"I I d jl'rcinên ·ia.'lltI ~Ir'limei tação se encontram na primeira parte.' IIIIIIIS.1 .i'ta organização da pesquisa é portanto o de um processo de modernização que assistiria à passagem de uma sociedade de Antigo Regime para uma soiedade de tipo "moderno". E. o estu 10 Ia [i111111 coletiva da burguesia escapam à medida.' m 'ios. Isso não significa que esses modelos sejam falsos (volwr·j 1 111 /1' ponca particular na última parte deste texto).11111111 /1<'1111111 di 11I111 i1i.. f~ n '1'0 I. e sim.ílise e a especificação das características da burg~lesia.'1 J'/lilfliilS. A documentação qualiwriV\l II toma aí todos os seus direitos. !\ s 'gul I11 pul'\ ' (' lil VIlII1111 !lllll\ 11.] Em última análise. Devido a ess:1 '.rend ' 11111 d Illdll 11dl'1i1l1illll'os Irupos: ~ um 'sl'lI /0 d' m:/ss:I. por ordem d .. Essa operação se r I)l(' ao longo do restante da pesquisa. onde 11 ili. poIítico-institucionais. '1'/'. No inl 'ri!lI d( .6 Detenhamo-nos rapidamente nessa operação e analisemos a constnl· \'110 r'tórica que está associada a ela. Oi. o que permitia recebL:1' o. ao longo do..? Essa qualidade é a seguir afinada pela dcs riylll) dll. I) li '1. No enfoque macroanalítico.' ill ti mos.. Na segunda parte do quarto capítulo. outras profissões poderiam estar ligadas a esse grupo._ l11oraV:l '0111:1 1l1lrlil I .'I'OI'II\:lyl 's s '1I1:1l1ri'as op 'rlldas '1111" a 'al'gc ria' o. 111 'slllll quando possuía uma for~una bastante razoável.'('1110 caso exemplar no grupo profissional de referência..' dll<lo.fi 'li 1'. "uma mobília de quarto de dormir". Idos do ":stn 10" 't·.~.11111111 I) pril) . Numa única frase.. diretamente derivados do modelo te6ri 'o subjacente.1i1'1I 111( li. Elas se baseiam m opcraçõ(. 1':111 ('(lIIIP 'nsação.11 'H 1111 ' .'s\lI)) ~-s '11 'llt· 'ol'ia 'lHO '\11'11111 . '111simbolizar a condição mais comum em cada meio". uma erta maneira ao longo do ciclo de vida. " A categoria está portalll() ill.'1(' I) Illplll. 11 I moradia do comerciante aposentado. (. o 'liSO 011 o.' ('[1.' I )OS P ·tlU 'nos num. portanto. O primeiro é que os elementos pertinentes que explicam os laços . à cama e à cômoda [. dois casos illdi viduais e diferentes são ligados por uma conexão de causalidade t 'mpOI ri. as identidades sociais são efetivamente internos aos espaçoscategoriais defini Ias pelo modelo global. os conteúdos da categoria são individualiz·tdos por m 'jo dI 11111liIldlis' baseada num duplo procedimento d observaç10 c d . Dois pressupostos implícitos sustentam uma tal (lP 'ração.'ohr 'loja c viviam . (. . 11Ildl! (. N 'ss' r) v'l. raramente mais.j 110(' ('Orl'l'.. é preciso· 'nr: o lemonstrar a pertinência dessa noção. 'IIra tcrísticas modais observáveis: " .dlll 111111 '1 IIIII! .IJ 10 111 Iltll! . N('. illdi A abordagem /1 1II I!" p.' I jistas" e o fato de que..li.'m Sllas formas assim como em seus conteúdos. " .s I 1/. às vezes. li ill 1'11 na pé com poltronas e cadeiras fazendo jogo. pios Ia analo ia e da diferença: "raros são os outr S \)11'1'. orientando ao mesmo tempo li I 11.' 'apftulos precedentes.'0. ção dos comportamentos... "I. "sobretudo viúvas". por meio de uma acumulação de detalhes: o cômodo do comerciante de sedas da rua Nlontmartre era mobililldo com as peças estritamente necessárias. no tocante aos r 'f)..idll. a extrema dispersão e varieda(I.(' '.' dil hurgucsia.' 1111 111111\11 i IIS. que permitirão especificar os limites e as propriedades interI1:1S Ias próprios grupos. "R Não dispomos. se ele dispusesse de um mínimo d(' recursos.. É porta n10 pr 'fcrível apresentar alguns casos-tipos.1! Eis-nos no centro da demonstração. A maioria dos lojistas tinha uma criada. A categoria de referência é a dos "lojistas". (. II 1It11!I 'I 111 111111 .1\'\ o.'li I11 <111. A liferenciação dos comportamentos é ao contrário percebida como urna 'on firmação ulterior da necessidade de operar uma síntese: "a dispersão dos 1i(Im ros seria tal que qualquer precisão daria uma falsa segurança. de nenhum 11 (" d ' prov'~. dilll 'nros. 'aso In I'IVI da categoria e permite acrescentar outras especificações tiradas da d istri hl d. Contudo. muitos tinham apenas 'ômol!o. 's lU P '1'1 ir 'I') reifi 'ar um rupo m lianl' tllll I ~( 1II 111' IllllI. NIIIII pl'ÍJll 'il'o JllOI)) 'Il(O. . mas o faz. Trata-se de pressupostos fortes. 1111 li. A burgucsia 11\ ~d II1 1111' 'I'ior 'orrcspon lerá ao modelo do lojista que vive COm um ' nfol'lo d Ido lill' val'ia I. uma generalização ulterior que opera pela primeira vez a pUI'!jl di) I('lldo Ia cat goria: "a maioria dos lojistas . I Ildl! (:dl'i.. "salvo 'x' TI li. ou seja. .. na última fase do ciclo de vida.1O A noção de ciclo de vida é as i1 111jetada na demonstração pelo viés de uma generalização. A análisc I 111 I portanto em conta essa possibilidade. já sob a forma de um gn'l I abstrato. ] somavam-se poltronas. 11 Iipo. o lojista modal " '" mlmente (. sem nem mesmo uma poltrona.'Il(IIl(1 '111 \1 '111.". g 'f) 'ntli 1.10 d' 'onjunto da categoria em construção: "a maior parte dos lojistas 'stil li t 1I11liLOmal-instalada". mas os termos "a maioria" e "muitos" remetem a un ti disll i IlIli\'lo qllantitativa que permite confirmar a exi tência Ia categ ria. até aqui. Citam-se assim as dimensões "geralmente restritas das famílias do.. I lia I I rovlI a p '1'[1f) " 111'11 I ' ("'I I (111. II. ()1Itr'as fisionomias profissionais e sociais poderão vir a se in '1IIir .. 1111111 secretária e. li' I.di vid ualizados.. O segundo é que cada grupo secreta um modelo 'o 'rente e amplamente compartilhado. IIlguns Cm[ regados". :1 llllora se esforça para revelar a especificidade dos grupos médios e inferior '. los dados empíricos não chega portanto a pô-Ios seriamente em questão. ( 111 pl I )'. pOI 111'io I. escolhidos na medida em que paI ' .] (vivia] só com a mulher". I1II dlllpl 's 1111111110 .:/0 '01 stituídos como tipos e generalizados como modais para o conjlll1l() dll ('111'goria estudada.. que orienta globalmente os compori 1111') ~ntos de seus membros. tamb6m. () 'aso s' torna I ortanco r pr 'sentativo do 'onjllnto: "lIfrl '0111'I'('illll 1(' li ' " '1IIs Ia rlla l\!Ioncn artrc que pagava mais 1 _. da autora é desde o início orientada por uma qualifi<:l\ '. ligada aos atributos já demonstra los Ia categoria. as pr vas da abordagem macr sso 'ial SI o pOI 111110 1'111)(111111 'IH:llm 'ntc rctóri as. ao armário. ela nos tinha mostrado como. 1111 .it'lI. o objetivo é analisar as pratIcas e as referências simbólica' I r' lominantes. A frase seguinte confirma a tipologização proclu/'.11 /0 (li II1I I1I li. dessa vez. 1.xiXI! I11II di 11)'1 I 1 til 11 1110' Cill(' )'..1'1'111\\ . não previsível.. individl' 'I. /11111/"1"\ /'. A elegância e narrativas - I I 111 ." '(.'plll'lI 11ti 'I 'I'minll~': o dll (11I1q1l1l11l111 11111r. 1" I'.11111111111111 I Itlll 111 11 11 11 "II/'.'. do abandollo <111 . "11 liH'.1 d.A.1.' tI'lIlI 1\/1/1' " I I d 'I 11111.11111 \1I1I/tll /. a cada momento. 11 I li.. 11(11'111111 tllI Iltllll 1111'11111 111111 1111 I I illlplíl I I 111 ti " II1 I1I1I1IIi 1111111111.li 'n. resulta de escolha a atenção seja pela construção num momento e num lugar particulares. I11110t . I li 111. intensiva "'J"111 . orienta e que põem configurações imprevisíveis.illdlll1l <11111 I 1IIIIltllll 1 '(do 'li Ia orno princípio. c dessas categorias e das formalizações . a meu ver. ' 'ja p 'Ios números.: l'IIIIilYN' /011111111'1111 I 1 I 1\1 1011. 1111 f'I " I 1IIIiI 1111111111 ('. MO"I m'lrtre) do caso individual o conjunto (o comerciante da categoria da rua r 'm densa introdução Vo:. Essa noção de imprevisil>ili em que se situa a li 11:lis • pen a Ia '()IIHI isso signifi de prcf e dc 'li lIl' ' I' n 'ill 11 linnllli !\ retóriea.'.1.'('1( i10 (/'/\1/ não são capazes de fornecer As provas apresentadas e remetem. só são valorizados na mc lida total dc 11m r 'l:dl1() tllI 1\ '010 'ado cm níveis de escala.c'tipilllll'I.': "li 1IIIIilI i111 111'11."14 I I " . o conteúdo e. r t6ricas causais na abordagem microanaUtica "PI()('III' I( I'L I . mas t.i 11111 I 11110·:. 1111111111 1'1111 '1111.1 \'i. 1\' 110 livl() di' 1.Mas essa reconstrução Os indivf lIll' 11111 I ti 'rnonstração ':. aqui numa que.I'as indivi IlIllis. microanalítica.1 (I :1. define Instabilidade nas últimas páginas da su i n Ia po 'i la<l ' 'HH 1)1' 'n 'h ida essa função.. É portanto o sistema do objeto que funciona categorial empírico. a cada momento.::io dc Sanccna (111(' !\ pri ridade o I 0111 ros níveis l'OIIlTilO 1\'.ril) .i 'nt 'nl 'II( .n 'Í\I de hi:ll'l)IO e k il\ V('IIIOS biográficos do Piemonce da aldeia do século XVII". das ações individuais é o de um processo em jogo . () 111111 11111 IlIIII" I I ti 111 111 IlIII 1111111111111 1111I 1'1'1\ I\ I I f I I.111110011111 'I111I1\i<l1ltl. valor '1\1' 'lItira rn r ':..' '11\1' . 11mil I:lnça.vi<lllllis :iervem para especificar o valor o conteúdo qualifica da categoria. tllllura 1.1 1111 r 'IIv:llill 0('11111'XIO '11 1111' I I I1li il\'I'.lIdo til I' da análise e do objeto de todos os habitantes I variação de escala no interior f'ita de uma série de encaixes diferentes residem interior em grande retóricas N 's- 11111/ /l1l1 Ifcscígio documental.8 . 11111111.('i" 1 ' 1 111111111111. IlillIlI. 6 I' 6 a que me parece esclarecer o de uma causalidade evolui Se um processo t' 'ILaITl 'lHe aquela que a estatística quantitativa desde o século XIX em ca· dos I 'as ()A análise resultados..1111 1'. 'I' ti 'slo ':lnl '1110 do oi>j('IO. /11. IIS ' ma roanalíticas logkllni nt aceitáveis. IIS fllt que é.I' "".11. /1111111' N. 11111 1111. processos implícito presumidamente (os lojistas).lItiSIIIII i11 11111 IlIldlllll 1111 I 11111di 1I 11111"11\ 1111\'. quantitatisão portanto assumido sobre Illi 'rossocial: III! 'rtura. melhor o nível d . de uma solução das operações de agregação em quadros estatísticas dos dados nominativos cruzados. 110 . res que favoreceram a concretização 1l\I(ra :ião contextuais.11111 ti 111' 111111 I ill! d(' ('. 11 d li I' i CIIIII 11 i 11111 illll'iollltis. uma vez I'rasc de Giovanni dll abordagem :I/)ordagem d' til linâmicas lIi o-lineares Levi.. li . /. a especifi das formas. I h /11'111 I'. tomar 'ons . peso decisivo remete bem.111 I' I" I1 I I'. ao mesnl0 :. '.IJI'I" IIIIS. cada plano 6 intensiva e o ideal é o da reconstituição é instrumental... t'll(ia tlld por meio de operações esses níveis de um outro maior de acordo com uma COntilllri. 11111111 "rvl..'Ia lhcs retira. inccrpretativo IIl1i ':1111 'ncc retóricas 11\0 quadro e quadros conduz narrativa. 1'"i1(' lilm ' 'cr chaves de acesso a mecanismos \ 'iÍOI. dc reconsII'IH. illiliv IlltliÍl 'nlll~'() '.1. Mas.' in 'o .. 1111111I IIIi p'iÍ('ollgi ':111 simplifi 'ilr os 111' '.1I \) '111as dir I () 'n 'Olltl'O 'ntr . g '11'1'111 i I por 'l1('io qll ' 1'1111 'I ) los os OLltros casos obedecem a esse tipo de operação. IIIOS.. A dispersão e a vaI i 't1ad ' dos comportamentos observados são expressas nos termos do conjlll1[O. em última análise. a linami 'IIH til' 111'(/1'111 1'.tudar um fragmento interpretativo explica portanto da abordagem todos do Levi. CI ptd li('o qllt' dlls hi 'rarqui<lS c 10:.i 'li Illd como em todo trabalho mi 'J'()IIII:1i I il'II.lllÍ.C 111lltil'1I111111i1lil'II. IIX ('Ollllllti HII:I OI!Sl'IVII~'lll1 causais.ia.\ I /1 I 111 I " ' I 11111 111'111 ' tia. Hlla história I1 'id.I IHII d.i ti 's 'r'v 'r 11instabili lade Ias preferências s sociais: procagonl:. do modelo hierárquica em última de provas empíri nesses modelos ao modelo global essencialmente análise. se uma tal abordagcm III~'IIII() di II ti '111. técnica macroestruturais.'. é conceitll:tii e a pertin(. C til 1I1 1111 ..ltl· I. : o modelo histórico ao qual que se desdobra sociais complexas. p:lra loxalmcnte. global. I1 1\ . 1111'11('11. verdadeiros t 'mpn.'o 'illl. I.õ 's lIl" tillilll 11"/1111" 11111/1I 'li.'111I1 1" il 11111/'1111' 1 I11 '1111'(' 11. associado às evoluções minúsculo uma Aqui. pOl' intermédio illgorirmO:i construção utilizou narrativa e sintática. aos mesmos as abordagens níveis de maneira \ 'I~orias. o 'SllIlll(O 111'11111 1111 1"1 objctOs são 11lJlli os 1\\('('. 11111111 111111111111 1.'lI"C se atualizaram Frcqüentemente I1I p 'Ia abordagem 11111(' 'ito ele causalidade I'C' (.\(1.111. 1""111111111 \ '11"1' I II1 I1I I 1 "I li 11 1111I '111' j l' 1I 1 I/li'''. li/C/O: . 1'.1". dada ao 'Olll 'x.jovanni I estão ligados percebida microanalítica à especificidade como obsessiva. limirada I informll<. (/11111111111 1111". l' Hi tl 1111. 1.paçü n parte na sua capacidade 'x ou os Jrupos 'n 11 i'/.' n . ( s impr' alVOS. quase escondida de seu livro.'III1S I'Ollilll. I 1111 11I I lI"'" '/2:'m as formas de interay~o e suas repr':. "utilizando a centralidad macroanalítica. do mo 1 ' 111ill\pl 'iLO le ausalidade temporal utilizado. I I1 1IIIIIIItlIIIII' 1IIIIIi. que pesaram não apenas nas est'olhas dos atores singulares mas também em evoluções globais.\ u'I.() indivldllO ' imp(ll'llllll '~()llI 11111111 111 jIillI 1[1I 111111 til I 11 \ 11I.lIrun(':1 ~ 11111pll'.' tlt' pllllidll .li 111111 fll 111\'111' I' tlir. para parafrasear G. 'SSII IIli id"tll 1 1111111111111 I1 IlIllII 11111\ Itlll til 11 I1 ti IlItlil'idll.11 '11\ ti 11 I' '011111tI.' 10 mercado é dada na interação e na negociação dos atores s ciai. A partir do momento em <lllt' I ~illlll a 'ausalidade no contexto e no seio dos mecanismos interativos. a continui l:id ' dos processos históricos atua no presente de cada contexto. Para Levi..1 11111 111111.' . mas considero útil sublinhar desde já que a dissolu~'1 o di d '.vi Ilwi " a análise dos comportamentos e das escolhas revela cadeias de deI' '11 lências causais que ligam esferas.:r o futuro. as dinâmicas reconsti("rÚa seguem as referências simbólicas e os espaços de relações que foram p 'ninentes nas diversas e sucessivas perspectivas individuais. olv 10.Illlillil I. Não é uma socicdadc paralisa Ia p '111il1s '1-\111'1111 '1.'!('I'.11111 111111111 ti. 11111'nte opostos aos que se detectou no caso daquelas.17 Contudo.ltll 1111111'1 ' 'sp' 'il'i ':I!li '111' 111111\111111 dI 11111111. da comunidade e do Estado.. I.11\.'se nível.'t'onLinuidade das escalas é também fruto. fazendo [Ipar' 'er os conjuntos. o esforço mais importante consisti 11 :Is. Com a causalidade sendo deslocada do fenôme1\0 para o indivíduo e para os mecanismos interativos. e a incerteza não provém ap '1111StllI tlil'il'llId. Levi. 'onrrol' do m 'jo. "" ti ·monstração.illll/lll lodo 'omportamento.I I) dill'll 11 11 I1 1 ti 11111111 plltlll '11111 . til' 111111 11. I ~ 'lIj 'li.111\' ao qllal voltarei.:rnas ~s p' 1" 'nllS ' rl'l'íj.l aumentar a se. 1111'111.11'S.'I' I 1I1'()lIl1e ter uma justificativa mais profunda.'.d pOI'qll' 11\111 'lIdll 1\1'11 111111 1" 111111111111 I I \' IItli """ di I . .11. \(1I 11I .111 101 I "I I'" I .' 1"('(11'".(OS que. j( I 1I/:('()(!I'élll1 concretamente a partir das dinâmicas de inceração los intli.i lati' tios r 'sltlllltlO.t.ti". Sllll "llll':i1idlld • 11 111111111111 I tllI 1111111 11" I () 1111 1111111\11. I 111111111 I I I1I 1\ 1111111 11 IIIIII\' tllllI. aferrada a valores imóv 'is I' 1IIIIOplllll' 111 1\/1 IIItll /I I I'" \ I I I ilhlll(/' p:/r.l I' illdivrdllll 'OI1S'ienres da zona de imprevisibilidade dcntro Ia '111111I 'v' S\' Ol)'..1i. que se percebe urna ruptura radical com as <lbor Ia 1'I IIS de tipo macroanalítico. 1·:1' foi.'1('111 II. 'li 'i:1I 111)11111'I!t-. Tal construção é com freqüência interpretada como um enôpr "'\ i 11111 (ornado à antropologia de Fredrik Barth e ditado pela elegância formlll dt.I\ISIIS exet. em última análise. p 'I' I ' efetivamente sua pertinência..j('/l11111/ I II I 111 I '('lIi('IIS (I.'o!)r' os comportamentos e as escolhas individuais. meios e dinâmicas tradicionalmente 'on' bidos como separados. dos camponeses e dos I\o({tveis.IS ('SI/li '/:i". Esse é um ponto impol 1.i. postulada pelo enfoque macroanalítico.1111. \'0 's 'Sl e íficas do contexto. Se a causalidade se . essa escolha metodológica me parece . dos grupos e das instituições. No cem' d:1 P 'sq lisa se encontra portanto a tentativa de formalizar um modelo de alIS:I Ild:l(Je das evoluções sociais que seja menos rígido e menos hierarquizad(: . e segiJirmos esse tipo de análise. A significação de uma instituição ou dos Vil Itll '.1 ões limitadas sobre as forças em :I 'ão no !li 'io o 'ilil 1111 '1lhd .1/ 1/1 I . lIas sllas possibilida Ics de evolução: O problema é assim claramente colocado.1 h 'I '1'0' '11 .t.diferente em cada lugar e em cada instante. sempre particulares. Uma tal conceitualização implica fundamental 11H'I1Le escolhas metodológicas. os encarnam.1I11 til pr 'vt.. cada um a seu turno.1 '. Elas atraves..'S VI I. . as formas e os comportament s S() 'i. 11'. o III 111'. a descontinuidade fenomenológi 'a '1111" liferentes níveis de escala. P:lla I.' l hip)1 's ' ti. passiva. como rodas as Olttras sociedadcs. I ' 'ss' poder como agindo na presença e por intermédio das concretiJ'. ~1I 'sllllio de Giovanni Levi. l'OIlt'1' . mas porque ela só conc '. diferente '11) " 'li 11111 'lIdll.. construções retóricas e níveis de prova inl .lK Ndll ~t' 11'11111 111) 'lias I' um prohl 'l11a d ' inct.':lm portanto os espaços dos indivíduos e das famílias. mas também da consciência p '1'111:111 '111' d' di'IHII dI 111 l'orm.1 di \I I -ir. t'llv(d\'1l11 111111111111 1111111 11 I ill 1111'.1111111111111"111""111 I"" I' \ 1(11 11 ti 11 I I " I " "" I/I . por lefinição . A trajetória formal tra 'all. No t' '1'11' tIlI Ú 'monstl'aç:o lI\i\'III." 1/'1 • I' 1I (ti 1I1I1111 11 .til 11111 '1111 111 11\ I til 111111111 11 tlll ".:rpr 'ta '. não se constitui omo 11111 I 11 III '1\0 'on ínuo qu influiria de maneira linear por mcio dc scus 'om. '1lili('11 di 1111'0de cada contexto particular.l' '111' POI'(II" os ponlo. No 'l1l:inro.~o 111' 'i1llisll1O 11111lltiall 'a S() 'i:t1 qll' ti 'sll'\lill o SiSll'llll1 I1 IltI 11 11\11I OII. O processo de fOl'lIli1 \ 1(1 do I':s(:ltio mo lemo." ompOSl. IlIvo ('. penso eu. O::lS 'xpli 'a<'.' 1111 1111'11111111111 "l'lilsivllm '111' ·m '. (111' o modo d' 1IIIIIpl I 1111 .1111'11111'1"1 I I '().l'i. Cada forma .l 1111( 11\1)(l por um fenômeno não nos restitui suas leis. 'm '~da ITlomento c em cada contexto." 'ss 'n 'ial dar conta da configuração dos elementos concretamenr' '111 11111'101\(0 ' 'xplicá-Ia em suas formas específicas.. Não porque a abordagem microanalíti'I I1l0 levaria em conta a influência do ambiente e das dinâmicas de pod '(' . Á primeira escolha implicada é a de urna construção generativa '(1) ri 1'111 li 'ional. 'vi. I I lI/ris: 'ntre sua memória do passado e suas antecipações do futuro pO.'illl 1111 til '10 '1Ir o olhar dos comportamentos para os quadros mentai dos indi ídllll Essa sociedade. psi 'ológica c social '. dI '1111111 I 1\\. O continuum."111 11"111111.uç:1o ill cdi'lW. ho int 'rior I.I' 1111'11 I I 11 I til .1\\ 'n Ios são engendrados a partir de avaliações e de imposições diferen c 's pIII'a 'ada contexto.Ias contribuem para justificar a es 'olh[l fi 11' ~ l'.1 .l. A análise. N 'SS' 1\ v 'I. plll IIdll Ia demonstração é dado por uma crítica das categorias historiogrHi 'lI.1I11do mecanismos mais profundos de solidariedade c de el'O a.' I('('ip'(l( IIlldl li! 111111111 Idllll I I1111 I1 1)(' . ':lpca Ias em seus contextos. Por meio de uma reconstrução baseada em três fontes dir '1('11 11. Ao 'onlr1rio.':lo ' m um meio que vai do mundo dos próximos à imagem do soberano. 11111' 1111111111 ('OIIlO .111 1I 11111111'111 til 11111 ('IIiIIPllll " Illili 'IrtV 'I.11111. a retórica demonstrativa da microanálise se desenvolve 'OlHO 11i11jogo contínuo de desconstruções e de reconstruções que tenta. Tomcmos p()l I 'mplo. os m' 'aniSllIo. sitll:l ntlo 'I(' nível das fontes. ('1)111'(1 lo~ par'~ além do nível formal dos fenômenos. illlpli adas por essa inversão de perspectiva. não deve iil livi lualizar comportamentos típicos para ilustrar normas ou modelos.1.1 '111 11 11111111111111111' 111111'1111 ti.'. 11. I 'vi mostra que a composição das famílias.(.". Trata-se aí de uma ruptura Ia Ilni<ll I!' ('1111" rormas e conteúdos postulada pela abordagem macroanalíti a. 1I. que procura e encontra suas provas graças a um lraba l!to indutivo de interpretação e de reorganização das fontes. muito claramente essa concepção.IS ':IS 'IHI.llIllli.\ I' li'II1tI/''. P\1l11 fi' 1111 li 1'111'11111 JHO itlzidos. da diferenciação dos comportamentos.Çoria. 1~la 'x 'r e p rtanto seus efeitos em todos os níveis e.' I' IlIll('111 1111 1'11111 lI! 111(' : I.1.1".' 'Olllpll 11 1i 11111'10 I' 'StLI 10 e fazer aparecer o carácer par ial los I110ti 'In. individualizar as articulações ocultas que uncm :IS i 1\ 1('1\ 'ionalidades aos comportamentos sociais. a que já fiz referência e que é também a mais explícita.' n. I 'IHIII' •. as listas de cobrança de impostos. as construções lógicas e demonstrativas são totalmente inv 'ni l-as em relação às da abordagem macroanalítica.'iti '1'!It111.'I 11' 111111 111111.tO 1':1(' "1'.C • pi'in1 " . I!' I '('illl(wid. .111" 11111111 \. di~ r' 'peito ao caráter essencial da diversidade dos comportamentos e da~ l'mmas sociais. literal.lI: "Á \):IS' do S 'I\till\( 1110 til ItI 1111111111111 11111. 'nlro <1. s' '111\ 10 passo onsisr' 1\:1 -1:11)(".''oll. em priil\ 'illl 1111'. se torna o instrumento m '10 dol(')gi 'o quc permite descrever e classificar as observações. caracterizam o procedimento mi('I'oa na Iítico. '1111" formas e conteúdos.. . .r 'n li há alguns anos e considerada obscura por vários comentadores .'o!)r' o 'statuto Ias fontcs: ()S 111' 1I'lios 10 'um 'nLOS mu laram dc sentido.' .' os registros paroquiais.lldo ill1p 's~o:1I (r '1111. A significação 10s '0111 l)lllllllll 'nWIi.Ia '11 ' tlIII 111111 I di Ii 1111111111 11 m 'nos apar 'ne ·s. . 1I.' afirmações.I. Essa constatação lhe sugere a hipótese de que cxist '111 1:1l.formulada por Edoardo (.ldi 'i nais .11. pcr I ram a vid~n :ill. que eles variam indefinidamente.'d:l. (:.IS I' I '1'1'. em sua forma como '111 ~ 'u onteúdo. mas abrang rn un a dllpla 1'11\\'.'0. para além do espaço das família c I' SIIIlS I '11.no caso as categorias sócio-econômicas e a do gnll o ral11ili\1I 111 I' 'si lente. as formas de I rOI ri 'dati I til g 'stão das terras variam consideravelmente e de modo '~par 'nl '11\ '1\1 til .1011 ( 1111I 1. elas permitem ao pcsquisador rornal' m:ti.10 Ii 111111':1.'lil! uLiliz. 1\ primeira.11 1111111 \.' .11111111 111111' '1\\0 I 'mpo complexos e caóti 'os '11 ltiptll (t LI! 1111 1111 I 1"1 I I I 1"11<111' d'v 'm xistir formas d' inL 'r I . O ilustram um modelo global. A diversidade dos compórtamentos como norma.I 'um lado. 11'11 I 1111 I 111111111 lilllllll 1I11 I 1" Ill)'.1'11. Oli 'li 1:1. I forn a os signil'i 'ado. lis' no plano dos mecanismos quc g 'ran Oli 'OIIlJlOII:IIII!'IIIII' .I\ 11I111 11'1111111I 1 111111 11111111 111\1 t 111 til 111111\'111:1':10 <111' I\().I 11 111111 I di 111I\lpll'xil!ud' dos 'Ol11pOl'lat11 'nl(). é encontrada nas inc 'nço' dos ator 's.il.('1111111 I I 111I 11til 11111 111'1(. (' 1II ():t 'n( 'f.1'.' 11\1'ncionalidades que se ocultam atrás das aparências formais . <1111 I' illl'vitrtv .. ('()t11IH. .'o. O trabalho de Giovanni Levi constitui mais uma vez um bom x '111 pio dcssa abordagem. no qual o autor constrói um mo I '10 ti(' t I ntl ificação da comunidade aldeã que é objeto do estudo. '. pali~ando pela gama completa dos recursos (simbólicos e econômicos) e do proLag nistas diante dos quais o ator pode ser colocado. com suas referências modais. meu ver. aqui.Idil illlllll 111I 11.lI )rio.' 1 '/'.l.'111 li. di 11111 \Idll 11 I 111110111111\('1110 d '11111 "1'10 1\1'111\('111 dI 1111 I 111111111 I 111111111111 di 11111111 . li.11\1 'nlOS observados com a ajuda Ias 'aL 'golill. Por tudo isso. É porque os comporr:.\1\\li.('1(.1I11 '.1 .I do momento em que o sujeito histórico é colocado n .ias I' rI' '111'. A noção de "excepcional normal" .111 I til 11\1 I 1111 I 111111 \ 11111 11 di di 1111It1 1111.' I '1. ('01 1. O enfoque microanalítico individualiza (l. A partir I'.' (l'I I I'tluram e solidificaram.i ':IS e) . de natureza on 016 1''. Lima '~Id 'i" inl'(HI1l:ILivll 1111('111111 1"lril' 1'1 Itllil I'Ilrii\Jn 'nl' inLcrrompi Ia: :1 r·f·r n 'ia los 1I1'OS1l01111'hli'/ 1 1111111 1'1111 111 11111'11'111 i~olildl\ dissill ulil ilS 'Iirrl\1 '.0 J Trara-se aí do primeiro passo da construção analíti 'a. Duas afirmações importantes. o quarto capítulo do livro.. t ". O ponco I. dos conteúdos 'd:l.1" 111lilllj" 1I di Idldlllll d 1. ela se propõe descobrir mecanismos que permitam dar conta da varia ':10. o espaço coberto pela variação das formas. \1 111\11'. assim como das representações. A variação constitui portanto a norma de uma séri (/(o 'Oll11 Orlamentos.Idilllllllll' /11 111111'0. I 111 IIIJl(11 'I i ':1111'1)( . (i1)'. 1\ scgunda afirmação concerne a uma diferença.II\. Nesse nível. " us omportamentos c sua fisionomia s ial sc: () illS('11 (O'.\0.?? fllI . que os sc[ ara torna seus trabalhos proi'lllldllllll 1111 di I! 1 '111 's 1\. 11111111 1/1 1111 111'dOIIIII' dOllldo di 1111111 11Iilldildl I di 11111. A análise tenta.\ I 1111\1111 1111. m SI1I(I .':lS hipóteses examinando de maneira minuciosa a história familiar de três g '. 'on reeizada c hierarquizada no presente. no 'Spll . () I:i r 'ali lati' hist ll'i 'li ' d(' 'd II IlIlIllol\llIll '1110.'. Observam-se dinâmicas comI I xas e aparentemente irregulares.. 'rnelhantes sugerem experiências e mecanismos análogos. r odo histórico. A escolha das fontes. I " 'para Ia. uma hierarquia I' '1111.lllll ' .': 'llI. as PI(I V:lS são portanto de tipo analógico e formal: laços e formas de parenl '.l (pllInto SIl:1 'on' 'pç. Ela me permitiu. ol'i '111:11)1U r' 'onstilllil. com o auxílio das fontes mais díspares. 111(1 hiliil. I :t1l1\1:11(1dI 11\ \ III\'I 1111111 Vi. Essa rede é em seguida ampliada gl ti. lil 1111 di lillll. I'OI!! ('1'111 1I [I l quadro genealógico que permite inscrever cada indivíduo dentro de 11111:1 I le maior de relações de parentesco. 'ntro da análise. aos atos notariais.tudo no nível da construção de um modelo de causalidade.~ifi 1(' 1ipo Illll 'lo. :lS G rmas estruturais e institucionais que o caracterizam.. A partir desses mecanismos.'\I'. Os passos sucessivos o confirmam. As fj. '01'1' nl' 'sI'< () 'ss 'n 'ialm '111' 1)11'11' I li I 111 Itll. Giovanni Levi pressupõe. as relações manti III~ pOI '[I 1:1 indivíduo e cada família.'. Pill:l 'Ia. :Iqll 11\ dll 111'('llllismos da interação social. '11 '1'. uma callstllid:1I11 1111\ Il III[tI.1111 II I d' 'isivo I 'ssas r lações permite assim explicar a extrema variabilidlldl d. Basta lembrar que a partir desse modelo ele cerca. Sua natureza e seu peso varialll dt' .'io l1omias. dos comportamentos e dos para· 111'I'ros ') serem analisados decalca fielmente o modelo: "Falaremos de famíli:l.1111d' oils 'II':I~'. como blocos's 11111111':1 los a fim de se afirmarem diante da incerteza do mundo social.aç: o I. 'onvin' 'I t'. as normas culturais e as atitudes psicológica dos indiv dllll' d\l. d '.1 . rvlas m' par'" int' 'r 'ss. de fato.10 ~ pOl'ranro vali Ia 10 por n cio ele uma lemonstra 'rio f0111111 1111111 1IIIIilll ('I('I'. fOIIl\:lS obs 'rva Ias.' .II 1 outros espaços. as reciprocidades e as proteções".1 111" I' I' I1I I.ll\ 1111\1(":. as aspirações e as estratégias de indivíduos e famílias são pOrl:t lHO r' onstituídas a partir dos laços dos quais essas diferentes fontes cons 'r til 11 o rastro. até ai 'li IH.11111 oilr .() 1I10ti .TO .' rlll ílias.I l!tl \ 1 's encaixadas umas nas outras e ativadas sob a pressão de fenôrn '110. pelas quais passam as informações as Irocas.lnt ' oh. . incluindo outros indivíduos e outras figuras sociais. aos contratos de meação etc. a)s testamentos.1I0Cjlli:li.1 \'1 dll 1111. do caso individual ao contexto e . que apar' .If1 h. Adeline Oaumard pressupõe. ('11'111 '1111 I • I I' iliilll 'Iio t' li !'. testar es· . n ss contexto particular. leitura que acabo de propor dos trabalhos de Adeline Oaum:ll'll I' di (:iovanni Levi é sem dúvida esquemática.1 I' 'sl50 baseadas na capacidade individual e coletiva de estab I.' 'I ti· .'s(l('ioll'II'. indielll\\ o. o é conceitualizado enquanto entidade dada· a priori./111 1'\11'a oposição essencial que existe entre as duas abordagens e qu ' s' . eventualmente. dI I 111 LI 11111\"10. e constrói-se um conjunto de hipóteses sobre os mecani • mos subjacentes que a geraram. colocando-H no . tlll' .11 \11''za e importância seriam muito diferentes: um processo hisl )ri('o J'.ldfl 'I'. Assume-se essa irregularidade. Trata-se portanlO de uma abordagem totalmente indutiva.. Os atores não evoluem dentro de uma unid:ld' do 111("I i. A volta às fontes e ao cone xto é o momento que permite pôr à prova e. por alianças ou por relações de parentesco fictício. A.1 I11 11111'1" 11 11111. ao contrário. transita assim por entre essas inscrições. em sua análise.i\ 's s mpr n ÓV 'is que suas li fações e s 'U "vivi 10" 'spll 111< 111. ~ o l'oll('I'hido.O ' 110 1 'mpo. A reconstituição que ele opera faz apal ' I 'I ('Oll)(). "1" 11. as estratégias de sobrevivência e I. os gl'llJ o.. 11111\ I 11I 11111 III 1111 Ifllo/"I .111\()l\lllldll 1'1111'110\ I: 1.: o . na nebulosa realidade institucional do Antigo Regime. Il ':dogias de meeiros.' '11111 1"11111111 'lHOS so 'iais.IS povoam.lcO.fi 'illl. Os dois aucores invocam sua ligação com a história 50 'i:tI ' I 'I lotil I 11111111hos:t in lortiln ia de uma análise qualitativa das 'Ititlld's 'dll.i1ií'. ('ol\fi '111':I<.tI.10 P .dlll '1\1 " :I.' I'()III 's P. .1 ("111111111 I 011 11111 I. contu 10. definem-se as 1()rt1 as c as ligações pertinentes no contexto analisado. o tempo histórico I' nômeno () A.li IlIdll 111111 1i parti 'lIl:tridade das ligações e as dinâmicas relacionais pr )pli I. fi 11.21 Essas hipóteses constituem o ceme do trabalho analítico. corrigir o Illod '10.Iliv:ll' o maior número possível de ligações horizontais e verticais.presença de uma organização social particular que deve ser buscada "na forma de solidariedade e de cooperação seletiva que [os atores sociais] ado1(11))para organizar sua sobrevivência e seu enriquecimento. Ollllll. 11 11 111 1"111'I J!iÍll('ip. 11\1.' IlO s 'ntido de grupos não co-residentes mas ligados por laços de parentes 'o ('ol\s:lngüíneo. na gama muito ampla de prestações feitas e esperadas. A generalização do modelo. ( PI()('1 'fi ti 111111111111/11 '. Em seu trab:tlilo o II 11 1111110 n. o 'por 'ol1scguint' t'ant'O a s 'olha le III obj 'CO 011 d ' 111111 ( I 1. IVI 'slllO II'i1blllh:llldo 1\111\1Illv'l 10 'ai.-N:ío cabe aqui acompanhar em seus pormenores a demonstração (!t' (:io lInni Levi. :Ip 'nas na arena de uma pequena a Idela . '111. O '.. I. (I I' ':tI ~ ti '1t'llllillllllo 111 I1 di 1IIIIfI pOI 1'('1\ 1\\('111) (' 11I11I1I11i' I I' 11" IIHlivitlllili. As abordagens miero e maeroanalítieas.' tiil(.r:. li 1111 l!l!l 11\ 'jo dos lIllais . /\ pllll' I 11111 ri 'li " nesse caso.fOI'ias.'IIi111 bs como de natureza diferente e agindo em nív is de es 'ala di.. 11m 'ura e constrói suas provas a partir de um modelo global. autorizar a prova empíriea. a a bordagen. 11I 1111 111111'1I1PO.' '111 I'fiÍl'I)S ( anto quantitativos quanto qualitativos) só é de fato ass 'glll'IIlII' "111 1'1 I lima redução drástica de sua complexidade.1 IlllI 'rosso iológica.' mos humanos.' '(1)) os n1() I 'Ios gl.lh:lis lIll' "primiriam o 11 v 'I mllt'ro. 'I)) mi rossociológica.("1 OIHIII ('ltlll'.al 1 . totalmente estranho a esse tipo de problema. I)esse ponto de vista. a multidlo 1111 I 'volla no trabalho de A. A retórica da segunda abol'(llll'. a primeira me parece ao mesmo tempo m 'llIl I 1I"'. dill 11))i 'IIS 'sll"lllurais. 'm compensação.111 ias historiográficas. durante muito tempo adotaram esse modelo. mesmo trabalhando com objetos mais vastos .23 É o caso também de numerosos estudos de his1('11 ill S lcial que. Ao constituir suas proVi!.' 1111111>~1I\ . I<1. pela centralidade dos me ani.11 I 111. tipicamente. se situam e se I'. t I I '1111111 1 11111111111 11111111111I1 tllI 1111111 I' LI I 1IIIIilIIII 11I1I1.1 pa reir dum modelo. A peça-mestra da demonstração está inteiramente pré-inscrira 1111. 111' não têm vida autônoma. forçoso é admitir que as duas abor lag 'ns 11111 I 'iil 'm o mesmo grau de solidez. 11l11~ 1'1111'I lIIl10S g 'n -ralizar a observação para os numerosos rrab'~lhos '111 ' lido 11111 '. em todos os níveis. inversamente.Ia lir 'r 'n 'ia ' 'lassiri'lI (l mar 'ri:tI 'Irlpiri'o .~11rIllillllll I 11"lIlilll '1111 rllI 1I1'lirl. /1/11/.. A oposição "micro"/"macro" esconde portanto. 'm 'olTlpensação. . nas quais ]acques H 'v 'I e Marc Abéles mostraram claramente como as taxinomias locais em /' 'ral são referidas de modo rígido a categorias e a modelos de causalidade d' tipo macrossociológico. Levi etc.idnd· los omp rtamentos observados. econômico e demográfico) entendido como O IlIllldro que determina os comportamentos estudados. mais que fraca. Como vimos.. plll\11 111I :. pela tradu '. mesmo quando visa a objetos situados em nív is 11i i' 'r -n r 's do espaço social. A particularidade do modelo causal sobre o qual 'llI it i1p dll i1111li a a necessidade de mostrar que articulaçõe' entr fenÔITl 'no. Donde a insistência no problema. enquanto os dados empíricos têm uma rllll \'Iio que é fundamentalmente de ilustração. A reeóri'" macrosso 'iol6gi a 1 v h'lI'Illonizar as OhSl'IVII \III'S 10 'lIis 'om Os da Ias agrega los qu 'xprimiriam o nív'l rn 'sos ' )pj 'o lill.' o P ). o mundo político provin ial 111111' I. os membros da corte real no grande livro de N. o.i 11'11.'Iio. a abordagem macrossociológica..11111Ilil'II1 Hlllldlll" 1 1 1'1111 ( '1. 11111 o 1111(' jlllllll'lll 11010 IIH 1101 'IO!JI' o olli '10 Illa. 111111 i11111))na presença e no interior de configurações relacionais que r m·· I( II1 I1 ligllçõ s. o PI()t!1I10 ' :1jllSI il'i '11. da generalização dos dados empíricos. aliás. o dI' 111 111111'(Idos nominativos e contextuais nos das categorias utiliza Ias.~'. l'lld -mos verificá-Io a propó ira do estudo de Adeline I aumard. 111'i11l1l11l11' 1 III II li'd'/).'110ti 'SS:IS m 'smas 'lIl . ao 11\ 'I1()S Ic maneira implícita: encontramos sua tradução na própria organiza'I () .I' 1II \ti: ~I 1\11111. a aborII. Só têm realidade na por atores sociais que as investem e se refe- É portanto exatamente a oposição entre abordagem macro e abordaI' 'm n i rossociológica . (' 11-gorias utilizadas no modelo.. os meeiros e os notáveis de G. de tipo dedulivo. o l'iollgica constrói. ItI 11 IId 1/'. a representações e a dinâmicas situadas contemporaneam 'nl ' 11111 v 'is muira diferentes do espaço social. I \//11/1/.que me parece ser es. O enfoque microssociológi 'o ". crucial desse ponto d ' vi. (' 111 I' II( I ti i'I. ('llllloran 10 SLJ'IS categorias a partir destas últimas. Indutiva.' I 'pl(. ela assume a variaç1io 'i! di pl I 1111. antes de tudo. IOIH '$ fornecem o material bruto para individualizar e analisar me aniSlllll' ( liin~micas sociais que se considera existirem aquém dos objetos c I:ts '111(' ". \(11111 o hi. A argum 'nl I· '. Farge e}. -Ias .() 1IIIIIIIIIrlI 11111 1'" "li I 11111\ 11rll 1111111.'('(lpit'o..1.' I1 I di I I.'11111. Encontramos.il'lI 1IIr1lllltlll' (I IllIil 1111<'111(' o (' I. rVlllS ' sobr tud no nível da construção lógica que m' P:II" " pll 1 \ 1 I 11" 'ss:íri() hi -rarquizar essas abor lagens. 1"11/111//1/1/IIIII/I~I .e não a escala de análise . o modelo causal de tipo macrossociológico em I 'I () 'm vários trabalhos muitas vezes considerados micro (ou meso) analíti'os.'0 ial que se exprime. Longe d r '(. til 111111. Ilm:l cidade etc.1 vi. ressalta sobretudo configurações causais nas (1I1i1 is os protagonistas são os indivíduos concretos e não fenômenos estruC\lI ds: lIssim. 1111111. lades fenomenológicas.1. ma TOSSO 'iol )gi 'a I . histórico. o conjunto de sua argumentação a p:11ril dos dados empíricos.norI11.'s' 'ni'oqll '. Elias.obras em que os capítulos iniciais são dedicados à definição de un ('(1111' to (geográfico. I.'01>1' 11' 11 11111111 11111' 1II1'II!llolll/'. O segue a própria direção que as hierarquias causais pressupostas impli '1m. o mundo social não comporta.I'1I1 1111 I'III( (T. uma IlIptura entre modelos de causalidade baseados em retóricas demonstral ivas dirérentes. Se considerarmos a dimensão [ uram '111 ' 11t()l'i 'li das demonstrações. I~: o caso. A função de ilustração que é a dos dado.'ioneilo li I.Iti. Por Sll:l V ''I. das monografias sobre aldeias. o li I.uma provínl'i:I. Abélcs. para ele. Revel. Inversamente. I' I() \ '() "(~I o do processo.'IOIilldor p i.'''1 lillll I11111 rllI '. 1 HII'( 1. desconeinlli. Como jrt Sll blinhei diversas vezes. a abordagem mi 'ros.e menos justificada.1$ '111'gori:ls qu' 'onseicuen s LI obj to. ( I "liI Iltlll ( 111111'11110 'il 'lIilO Ilgi 'o li 11.11.1.'o 's q Ué sua análise encontra li Ia cm que são envergadas r 'r)) a elas em suas ações. os \:1 los agI' 'g:l los d '1' -111S 'I 1111 111(llIi/.lIlll1 1111'111 . n cim . () problema da escala só me parece portanra pertinente dentro Ia (li I il'. A retórica da demonstração é de tipo generativo. e que me parece realmente dividir o campo da pesquisa 11 iSI )ri a. -. A afirmação essencial é aqui a da continuidad ' do . ')1 'ial aqui. Ido. llIplll' 11111 1'1Iil 1IIIIIIIpll ItI . rlllIlll . I.pl "iS11I11 nte p rque. do Est:l 10 1110 no tempo entre a chave daquilo a ruptura na dimensão legível que ele tem de específico. destacadas do arco temporal formas como as categorias assumido N ('11'olHrado I pllnir debate - historiográfico a curto de con atual.' ('V(dll.Joil:d I M 'SIllO (('IIt111 11 11111 Illtlll 1('llItlO ('[11111 I1 '11 I1 ('111111 ('0111' 111. '011 por a ':1.'. I I 11 1111I1 I1I necessclria. plausíveis e que.:II' I' P I '11 dClvida a noção de rcgularida n: o o ai atório. () 11111111li '/. . nesse enfoque.' dllS '. em si. 111 11v 'is da prov:1 I IIIPI" illll'otlll'. dos motl '10. 11illt'lllIllri:J 11 \ \. Ia p '1'1 ill a p:ll'lir 1110 'vil I 1I Irll lril lilll II('ill. o . fortemente para persp e imprevisív é a posteriori.'. de formas '.111.' graças II ou. de leis estruturais que ear·lcterií'. diferentes. extremamente como Adeline seu objeto sobre o qual po impli de II)() SSiV11 111111 all:I. 'Om base nesse modelo.itios 1'. li '1It1ll1i 1. Assim essa num contexto nalidades pecíficos 'onsiderada n aridade ebida 'iovanni como Levi particulares. Nbs. na maioria ao contrário.111 111111111111111.:'rill d '1('llllillll(lo p:1I 1 tI('1I1 11I 1111111I11 11111111 I 111111:: 11111111 111' I.1'1 1111111 1111 I 111111111 ItllIllIlIl I 1. Levi do futuro mostra " 'ns exprimem. I. como a genealogia não necessárias. ('111)) 'm momentos Este doi~ ladeias .llIi!. I'..'.1111'<11111 fll 10111'11111 1I1I 1I r:lmb~ln . 'Ibcqucville.tI() ('()I1.ti 111'1111dtll 111111 I 11111 ( di 111I11111i1l1) 1111111 1'" illl til 11' I '11111 1111 1111 1111 1111 1111 '1"1 pllll I \ 1111111. quis indivi "'OS dc leis imanentes I 'si I 'm nas formas 1I0S rornece também II\i 'r lanalíticos.1111 '1)[ de projeções. investida fenomenológiea Aqui. inlrodllzin 111I I II1I 11111 11111 11111111 111111 111 11111 11111111111 I 111'1 1111I1ilillll 11' I 1 rllll illl til 10 Ilm:l ti. I 1111/111 di' 11111 111111111'111(111111111)'.1". o ti '.'id '1'IIdos como 11.1111 aí de um aspecto IlIrais do que como uma seqüência não concretizados' o plodlllll 'r (l1il nos determos.': o ltisl6ri 'a.' Sllplll <:: id '1111 il\l('l I nlllllt I Vimos enquadra parafraseando progr li IÇ: é menos entendida. I11I 1 11'1(" .'1 '11) :10 contrário da incerteza. entender separ:ldll" los 's fo 1'111 a1 de ul11a li ia . 10 pI'O .1 '10 tllI. mas ela não desvenda.' • pr ·s. 111.' il1l(.I. O crescim e a composição - 11('11 10. prováveis de representações sobretudo. ao menos. abordagens macroanalíticas I' 'Iações sociais nas quais a historiografia IS fases específicas I 'rno.ari:l111 lir 'r '111' IlIlillldo IllIlir nas su "SS! 'S I 'II'1HII. ela esconde suas contingências importante Daumard. e as ações de scus p 'rSOl\l1 sublinhando portanto óptica a cada momento. de eventos insiste tanto no conceito e fenômeno. 'is.pria variabilidade Ihor lagem tO.i 'dade civil" 111111.' 11I1 ti 111 1 ' o.'iI11 ('onsriltiklos 11111 11111 IId'l 1111111 1111 pl (liVII 'omo os motores d( se o 'stll 10 los 111 '( .' 1()I11'S. A continuida de um processo que resultaria que os projetos um leque aberto.'o '. 10 pr 'S '111' I' ctivas ('1111 das v "1.1. '0111a 'ar 'goria.'0.lll se afasta de maneira que informam o obje- porque o enfoque microssociológico de incerteza se concentra São a inr '11'ill os contell conta ao mesmo último aspecto dos valores diferentes.III. Os conteúdos e as formas são portantO no indivíduo.I I' suas formas I'va ti I 'volllc. sobr '11110. 111111111' 1111111(1111 11I11i1l111l 111" I' 1111111111 l/I I IIIIIltI 11'111111111111"11 IIIIIII'. forma do possível. dando dos dados empíricos crítica tempo e a assumem das categorias plenamente. 111111 IrI.I ".'1 )ri '<\ s6 1. Milito da evolução O arco traçado existente formal: as razões da história por um fenômeno Os modelos ille conteúdo. S us atores se deslocam e agem no interior (' 's~os históricos são concebidos aos planos de seu devir. 111111111111111 I.'.' '.lIill '11.'1 prazo - :lborda f 'I!l l!li 'IO.11 . dI 1111111111111 11111111 I. nexus possív 'is. 1111111 1'.1111 I til II 111111111111 1111111111 1111111 tlll 111 (I jll I 111\11111111 11 I'llI«'IIIl'liI' 1'lnrniniSl:I. Slla. as difcrentes ('01110 a "pr o ltisl6ri'a 'ssão imediata 'a determinari'lm I 'ssa 'iw:tii:t.' 111. II Ijll 'onâmicos todos ess 's '1'111'1\111' porranro 'xpli iI r('ilk ':IÇ o til '.tlÍll1 I til 111 I 1 tllIlI 11111 II11 111('110l. dentro sucessivas 11: (1 'ão realizadas em decorrência de fatores mínimos de possíveis 11111:1 miragem 'Ibra-se d.1 o ('Olllpl!11 'voll1liv ptl' illl' 1. Cada seqüên onde vários desenvolvimentos de configurações freqüentemente na construção de incerteza. III.'. não é portanto histórico.nu 'tanto. I t 111111 ra is I 'sse processo ih'ldo jlll'IIIlI:I.' ela individualiza as dinâmicas como vimos.' IIll'dllll 01"11 111 'no no nfv . cada seqüência A afirmação nos remete diferente inevitavelmente dado à categoria totalmente entre forma à lógica de conteúdos atuam e às suas diferentes O estatuto categoria com efeito entre a modelos conceitualizações temporais pelas do fenômeno opostos.1..('l1volviI11 '11111 101111111 1111I"II( I . isso illlplil'll 11111 ""1111111 111111111 11111' 1'1I11111tl. nesse enfoque. t 'xtualmente ao contrário diferenciado. 'sso lti 10 11 I 1I 11('11111 r 'v . 'di' Itl:di:t.dll PIt'lptill. I ill' 11111 1('11 111 '110 VIII i:lI\l d' ti. .' J'IIII)()S so 'iais obs 'rva los.I! 1IIIIIIItilllll essen ia i::.10 ['mp . em relação Já que não os pr em ter- dos processos está afastada.111111111111 illllllllllll 11111111 111111111111111 111tllI 11111 1 I 1111111 11I '1II"1I11i1 1/11111 1111111I 'I 1111111 111 111111111111 (11111111. il'. O aumento 111' 1'011111\11" a 'VOItI ': O los r' 'ursos' 1111111111'< 111 II '. distância pelas duas abordae conteúdo. iSl' I'.Ia <j11' .i('I.l.tili('11 111111 I I I1 I til pela an61iSI' ao menos apaciclade III11a l('olllid. d ' mecanismos que levaram a concretizações de um processo Observamos estruturais o fenômen são assumidas' 'nto ti Il\i:t.aç: o (pie é postulado como manifestação de uma afirmação em particular. e dos conteúdos que estas abargeral dos e as situações como um que permitem por definição.tt 'gari as . 1\ ('VO SI.11 as li~ rentes em geral e da burguesia formas que caracterizam ao longo I1 I1I '01110. ~. 'I1S remete e em contextos dos comportamentOs. 1r (I 1('111111)pl •v i 11)ll' 11 1 ' li \ 'I 1111 111111 1I111 1111 111111111 I' mil 11 ril' ril" ('olllillllid lIit' plOpJi 11Ido Ohjl'llllllll I 11111 \llllilll Ijll I 1 I "11" 111 di' ( lilll. '1111".qu Ih s S' () I róprill" 1/( vi ('11111111 1111 o prohl 'ma graças a um 'on rok: 'onst:\nr' 10 lallllllllo dll 111111111'\111tli Ido. de Giovanl1i Levi. Âr 11\. 11/1' 1111 1111111 llli/ /""1 flll Ildllllll. a dos percursos e das escolhas realizadas pelo conjunto das famílias camponesas de Santena em várias gerações. se existe uma contribuição do enfoque microanalítico em relaç: o I 1111" 11)' par -. A identificação e a confrontação de "nt nas de trajetórias individuais e familiares levam o autor a reconstruir lima gama extremamente variada de práticas. ao insistir na utilida I. (1)'). na reconstituição meticuIn. tOrnar mais complexos os modelos e as categori'ts clássi 'as d:1 1111li I dll <1"' a necessidade de aprofundar nossa reflexão sobre a d 'S '()Ii1illltirillri 111 I'ormas de coerência e de organização no interior 10 'spaço so 'iul. 11.'Ill\'o so 'ial subentendido por essas práticas é único e homogêneo. /1/1. Ao sublinhar a ambigüidade das fontes 'omo protllllO d' 1'0111111di 11 Il'III"S de inscrição."1 I 1111 \' I 1'11 11 t<' 11('Illli I ' 11111ii'.da Iificuldade de demonstrar a pertinência dos mecanismos reconstituídos p:1I"a o conjunto de seus objetos. 1\11 li..ntli('li ti I 11 1111 1111111 fll 1111 11111 dllll 1111 tinI' I':rupos nos 11"11 Iros 101' rnod . I I I IlIu.i:ls rclacionais das três famílias que Levi valorizou mais particularment" . Ela se baseia..ll 1 ·il1Ir:1 111I1i~1 111'11111\ I1 li 'ias Ic significações que elas determinan .S·:1I' 1'11 I1 1I1 . I)' 011110. Visto <1"1 I I dependência total em relação a uma fonte se combina a um control ' 111'111Ii 1I goroso das dimensões da experiência. a abordagem"des 'onSl'l'I1 . lortanto.U/II.': o 'sc.'('olhas os comportamentos de cada um dos indivíduos que deixaram 1111\ .' 111ti aparentes dessas fraquezas implícitas. Podemos facilmente individualizar essas dificuldades na maior parte das pesquisas baseadas numa abordagem microanalítica. (.'(lido Jip:lltlO I "illtlll.'v".)1:1 I' vlírias font 's lir'r 'Iil ~. 111I1l~lis(. " " idll:l. I 11('11('. /. a 'ríri '. Assim. Pois considera-se assim que O .' difícil voltar atrás.'1/11'1"1/11. nlill II produzir tipologias cada vez mais complexas e cada vez menos convil1' '1111' A maioria das críticas dirigidas à abordagem microanalítica qUlIllIl1 I sua capacidade de generalização baseia-se. 1"/1""'011/1' /"/1/1.111111 ('ill po ler ontribuir para clarear o 1 \):11 '. inscritos '111 01111 I' 's alas. ~jllllllllll 111\111111111111 til 1111111111111111 111liti '1"1 t 'I'ill '.' pr:ílicas a panil' dos <I":lis SI O IIVltlilltlllS \. (:"1111 I1 1111\1 111i" 1'11 . ele IIn. lU' li.. /11 ""i/III'I 1\. Inclusive no trabalho.'. Ora..'sIII'1\ o hOl'iwl11 ' IiH'III. Vejamos a análise que ele propõe das práticas das estratégias flnniliares dos meeiros.I I 'XIII ri. I' \ \ I Ii\ "I' . Pois parece evidente que a superação dessas lifi 'ttldad 'S illlplll I III 'nos uma reavaliação do papel das escalas de observação ()II 1i r) . é ao estabelecer essa ganl:l quc se torna possível passar do exame à explicação.'III". Cada percurso individual é situado em relação ao conjunto dos comportamentos observados.:lYIO '1'I1'/. I 111IIi li' 111111 1111.' '.lIllIV:l nua permitiam nenhuma das outras escolhas "possíveis"./1/111'. \\'''1/.'111 /'. que fornece ao mesmo tempo o quadro das variações 10 1\ 11 IIIi no estudado e a chave de seus mecanismos explicativos.." '1IIs. É sobretudo o deslizamento semântico entr" Illlílj ':1$ observadas a partir de uma fonte e o estabelecimento de uma ganlll d ' possív 'is percebidos como objetivamente oferecidos que me paree '11· 1'111<111 ' .IIItHtl.' I1('1til 11" 1111111111111111 :I I \I I 11111111I 10111\11 I. ( ra. 'r a lógiea de uma tal abordagem. N 'li) 11111 I SO eles me parecem justificar a volta a uma coneepção rígida los PIlH'1 I li' IJist6ricos. 111 11\111 11 1 I 11 1'" lill..11 li I li. NII/ 1lllIlitlllll' 111 1111 li 11 11111 111'11111111 1111 'l\t'OIlU'.'/ / /I /' 11" I ''111'111' (: 1111111'11" ). 1111 "I 'I (:1 1. como vimos.'.' IIviotllltlllS P 'Ios promotor 's tlll. . Na maioria dos casos. Ilillli/ll\lll" 1 il "111 111/11 li" 'I (111 11111LI.lIid 1111 111111\dllli 111111('11 Idll'ap:I.111\11ti' 'ontet'ldos e de intencionalidades que as mesmas formas e Os f)) -~ 111011 'olllporl'llm 'ntos podem abranger.11'I' IlIlpO.10. T'r-se-á eompreendido.1. que caracterizariam o espaço social e determinariam suas 'vol" 'flt I~sses traços podem portanto explicar algumas das posições IISSIIl11idlll 1111 'omplexo debate que se travou em torno do problema da escala.1/1/1/1 l/I 1'1/11/1/ /I/I 1'11 ~I 11 t. "II'II'lilill.1111111 . as estraI" •. '11111" '1111'111'111 1('\11101111111111111 111\ "li 111 111111111 . das "ag 'nda.'e Slltl i I'ologia I.'.'I "io foram claramente perceptíveis e eram cogitáveis por todos Os 011 110. o 11'11111 111('1110 Iloll1()l~ n O le uma fonte e as relaçõe' te tipo analógi'() que S(' (' 111)(.'. o 'sforço analítico se volta para a compreensão dos mecanismos e dos imperll[ivos que favoreceram uma escolha de preferência a outra. ti . é exatamente a de ter destaca 10 li va. (' I '!I H (litlllll 1I1I 1\ das 'ategorias. o pesquisador corre o risco I" 'I 1\til merso pela importância do número das variações a explicar e é I. di 11111111111.' dI. nos resultlldo. sem o saber. A complexidade dos mo lelos "pl i(' 1 tivos acionados do momento em que se aumenta o tamanho das amOSI I' '" "Ili interpretada como uma prova decisiva do alcance limitado do enfoqll ' ""li '1'0" e da sua incapacidade de captar fenômenos maiores.larecidas em relação à gama global dos comportamentos da aldeitl: 11111in livíduo ou uma família escolheu investir numa terra ou numa aliança porqu s imperativos específicos sob cuja influência ele (ou ela) se enco.1I Idll 1111111 1'1111111 \'illll 11111 IlIltllllltllI :I I 1111111 :111 1" I 11:111.' 11 11111 !tllllll I 1111.(' 'Ill '1111" as pdti 'as ins 'fitas po lem tornar uma anális' opa 'li pli v 111(10 'I '1111ollj('IOS t1tlS formas d ' d 's 'ontinui I<ld .jolli.1111111111I1 rii/II illI)I 1111 111I 1 1 1"111111 vezes será renovado.10 renova Ia que foi dirigid'l I) 'o(1)pl' 'ilindl' rill 111111111 I 11111 11111 I til 111 i"s 'I'iç( 's não foi a ompanhada "III1\i! I('/llllltl '1111(11111111111111111 tlll I 11111111 dos IYlod -Ios historio'ráfi os glohllis. Paradoxalmente. \ . a análise começa e pára 11111111 11111 te principal.) tr:tnsposiçuo 1l1' .11111 1'1111111111111 1:1'"1 1111111' . entretanto muito atento à construção lógica e demonstrativa.' (' I Iltili'l. plll 11111I '111111 ti 111P 11. 11111 . prll' h 0111o/!.oxillliebti' I' 1111 : ('011 figur:1 s' 'ro".1'1." 11/1)') ..lI" 11111. aO I.'111 1I. ' o 'rpr d:1 p 'S<llliSll. II)I)'I). /" cI' jlll( Ii I.ld LI '111 " k-St'OII'"dllllllllll 'rsidad' 'li ( 'lI! I 1I1 :01110 II ':l[)amos ' das p 'r' m 'smo 'ri 'sso Sllhlil1hal1 11'ias hisl lri "(1) I) 'o p'r' an:ílis 'ai 10 a di so 'ial.' '1Il'.' 1"1/1'8//1'1' 11/11111ti 1111 1111111 tllI .).1111 1'1110o lilordll/. flll 11111/11. lil':llla.illlll 1111 '( 11'11 III'III! 1II /.. 'o. 'Ol1stiIlJir. I '1'lIlll 11111111" di '11I1dll 11.'. por v 'r:í.11/llllbilislllioll I. (:11111111111. '1l1 (i1Lil11a o I)S o.' qll 11111' ! I1 1111 1'11111\'11: .. ICH7: A.111111! dI 11111 1'lIl1llilll 11.'/111'1'1111'1.\IlIo..' q'l ' 1\11 inl <l1I:lliwlivas. ('i lH'illS soh. 1 I".. ". vollal'l11os I 'b:IL' 'ral11 I 's 'I1volvi das :lIil11 10 '111 '01'110 'S 'd:l.Ia IIllil 111 i ':1.o.iolllldos '0111 lIs dill.'1'11111. .' P'O' '1IIiza difi ': O do. I'l'ess. I .lIlIlIhll d I'. IIIJlIIII/I" 11111 X! I/. I)() l/H li' jll/l!i\'1 1111 I I1 1 '/'('1 i.1' . 'rfLi '11 '0111.' (I 11IOIIIIIIII d hlllll I <11111 I'. do limil 'ionlll1l 1111111'1'. 110. 111 'li." P da 'ri in '11 .!. 11.' IIIIIdllS I' 11.'orr'.1I ON pl '. inL '1'111'Iio .1'111111. I/to I 1<11/8111/.iil1l1il" fI/o//v'///'. Mostrar silllllr "ntro UI11 'Sl:l 10" por o obj I.1<111 'ZUS. IIIVI' I". las"p IIIn 'Iássi 'nl III 'Sl11O d '11\"1 'i[llldo 'liSO Ia Id)()r Ia' '1111' 11. o qll 'r IIOS 111) I'\os los los ol>j pro' 'IOS 'nl '11ssi 'sso. ti '1):11 ' hislorio 111'110S I illSlllll1l 'o gllnh:lrill d' '1:11'''/.'I ti. "11111 '111 11'. 1111 ti 7 . 11' A.1" 11'1111 Idll IHII 11111111(".111. I I1 111 1'\ I 1It1111 '111' IIIIS P 's(l'lislIS A. IIX ti. l(lI '.' lri 'os.' 1'.IiIl.I 11 IIti " 'I illjllsli" ol'(.IVll.I 'OI11(l A Op:1 'iulI 1110d 'Ios ~1I1 : sobr 111 i 'l'o-hiSl6ri '(lido) a parrir os aOS (1IllIis posi 's 11'ab:IIJ10s 'nLO I' I.'. Pois. "1I11 '10"/"11\:1 ! li' 1111'.1111 "'110ti liv"'SIIS I 111~':íll".' 1111 III11I I l'ldll I 'llIOS a<.!.' 'I:íssi S 'IIS l11ou'los S' oposiçl slllI 'os :Ilrllçi 'goria~ illntllll\1 I 1II . 1. 'PVC 10 '1:1 'Ol\! il1l1:1 1i 1('1.'Sll 'r' 1"11 11011111 op 011 li.' dlil por UI11 jogo d' 'III( 11 11 '.1 dll.' 1111 I/'. I.ltll'ilti: III:! 111/11111'1 I/li ):IIIIII/~ til . 1I'IIVllil.( 'rizal11 nas' ' s' h 'SiIIIÇ< <111' O '111al11 1111 i ':1111'111(' 'OS.llIl S(' ( 1I0S r 'l"l'il 'o <111' o"ri/.( ill Podl 111 1111. c'/ 1'1(1\'/111'•. IH()(IIHI1Ú. p.i.' .'. ~a. I 's d' ra'l.' 11 "1111'111".. IC!9 ..'1/'1'/11/1/11('8.1/ lI/I "'.li 01111 idlld' 'xpli lll:lnlid:1 ':llivas '111 r'I:lç:o d:1 'olJ1pl'xidad' '(a~'. IIi \'\'111' 1/1111 (1'1111..11111 '11111111 I 111111111111111111/1. 11':lilllllllll 'li...' 111 Opll illl'Ollllll1 d. '111 V 'r <1"' 'os. "I 111111.. ('III. 11/1111.(11'1'1. p .Vi '\(I 1\ 1 di' Ililill'II!1.Iploxilllllr. . Iftlll' IN..I'J)) ( 10 I>II.'//:lg'so('lilss.11 ' 's plll'l IIli 11 v .:. hisl LOI1/.111 I 111'11Il' (('IHI.')Iio.tlllll . 1. 'I O 11 11:11 isada.' 1'11111111 I i.'.10 (1I1a Iro I' gi I. Illillll.ll'l :i1lo \'111 • '11IC::Io 1I0S J))od I':ss' .11 I) 1111111 11 .1): .lillll ".. 1111 'I~: Illd '. UH. ' o os 'si:lo li 'li 10. portanlO ' . ' .a ou 'SI' ti. I l(' 111111( li'.1111 IlIlItlll ""111111 /.'l'llr . l1i. (1'1111.' '1I1da rlllO 'SSII. I:Is f( 111'S.'I( 11111\' II rll' /'/I'Ii/1.. 'ara 1:1 1111111 V'Z. . ( Illhllllll' Il>llldl'I'. 111I l"titili'OI til ('I !'lIl1ll('il<: 111 \{ 'VltilltiO".l' 1111111 I I til I I dll t'! ! 1II'(IIi11 '1111111 II!'. lillirllc/" 11!tI'" 1/'[ I 111' NIII'I l'1Ii1. d'lIl1 '/lpll" p"hli' Mlls ('li 1/111111'1III1X 'I'.. .~ I 1IIIll II( . lima '111' 'oria 1" 1011.l I 111 'r '1110S b '111 li 11' mllilas . '() g 'o/.11111 li' I ( 1'11111p.//1/1 /1/ ltolll /11 "I /'1 III/IIllIlil'/III/"'I/1I1 I 111 . I Itll'/. I 11.!. . I. :1 s' '111. 's ilal1 'I)) dir 'r 'n( 'os '0111 il11poJ1 'r:í/'i dado.'.plll.ia 1i S 'r 'llI )ria ' 'S('itlll I'.' '11\ l'llIl d' /1/ 111' \'.r:íri '10 l11i 'rosso I~." "I /" /lIf' 1\111 li. li'l li' 'I' d' '. 'si i '1.1 11 11 '1111.o~'. 11"(' li' UI1l grupo profissionlll.1 'xili. d'llpl /l1( til ti I 11 Soeill/ (1/1.in/Jilll{!. isso 'ri lal11" () 1111'sug ~ "'OIISllllf :10 p "11"1 11111./1 'I ti /'1111[1/1111 11'/11111/1 '"11 1111.I' I 11'11 Idol IlliJ'.! /'IH CIlIllbritlg'.Iin 'xI' 11 ·ilIS 11111illlS V ''1ol'.llIl>iii. I t)H.H'I"illkil1l~ 111 IllilliC:110 1(1111 j'OIlI('.1r/1l1f /11 '1. 1111'. 1111 Illrav: mi 'roilnlilfl I o I 'mos laml 'I) " 'r ao ti 'IIS.Srlltli'si"ICIII:///IIIIU/dll' :a111 britll!: ' Univl. IIS fornllls SIII' I's \ 11111111 '1.1111 sol 1'1.1 pllpllI. 'hlll'lism.1" lIlIl'lillIl.11\' lill 11l1llllill.l'sity ti.'V. tll/llto 1111111\ c/li /11\1111111 111/1111'" /i'"II' (:.lSO 111I1til(1111111 11/1 1I'llI('. 1111 fllllllo.1 11111 I' 1 Il 11" "11 I/I I 11/ I: . d' 's" 'Ios 'lal':lI11 V 'r.q 1!1Il('/I.' ao P 's<lllisa 'Olllillll. . 11111111 till 11111111 111I' I /1 dllllll. 11'11'1111 'i( 1"('1111111.11 1111111 11 'o 'ss' 1111 .l: . 'i:II. o.1/1////11/"'1/1'/1' 111. II)H·I 11111" 1(111 til /11l/1/11/1/I l/I 1'1'/ 11.' IlIill 111I' 'il1lli. 'it'll'" I) L I'adas 'm operações de agregação dos dados nominativos. a da filiação -. 11 til 1 11111\ .1. • do.IIIIIIIIIIIIIII"IIII.111 1111"1 1"1111'1 I.lllI' I dados de estado civil.no caso."1"111 111111 " d I dI ". po ti '-se construir um gráfico orientado que conecta o conjunto das denomillll '( es profissionais presentes no corpus. de 46 mil registros de casamento. par" 'li li\( Iltil ('onsiti ·rar onjunto da declarações profissionais registra Ias no ('(11/11/\ ('(1I11011111a 'onfiguração de pontos.\ Illil 'aS:l1l1 1'11111li:ls '1111l r' 'olllitios 'lll CiII:Jtiro 110. três pais te lal':\1I1 .29 Se. sem recorrer a categorias preestabeleci Ias? 1'. Só um estudo desse tipo pode produzir uma cartografia fiIla Ins formas de organização do espaço social e das relações que elas manI 111. essas quatro profissões apar ' 'ç 1 O ligadas.. tipo.b m como da sua evolução no tempo.lltlll I d' dC'C!.'1\ 11. listân 'ia. a estrutura das ligações daria IlIl\(1I I 11111 I'dfi o de forma quadrada. num caso d("1 . li Não me estenderei muito sobre esse trabalho.1111111 1111 "111'11111'. ter-se-á paI'! a 11 10 r gistrado formas de proximidades inscritas a partir da prática concr 'Ia d 'is pares de indivíduos. crcer a atividade de "carpinteiro" e seus filhos a de "trabalhador manll:d". I 'li objetivo era conseguir tratar objetos classicamente "macro" com uma \11>01' lag m formal e estatística mas de natureza "micro": seria possível r'· 'OJlSI iCII ir a topografia do espaço profissional ilustrado por um corpus im( ()I'1.\M). A estrutura dessa ligação particular terá portanto forma de 'SI r ' 11: no centro.') " 'sforçando-me para reconstituir.ollsiderando-as apenas a partir de um enfoque qualitativo e prosopográfico.I"1 '~I"ol'i."111" til "111'111 /. para vários períodos. Bastante lir'l 'li 1(" s 'riam. A partir das ligações inscritas na fonte .li 111111'"11'1111111'<1111111111 11111 I" 11'. Mas é claro que ess-as pro I Illi I:r Ics são fracas porque são unívocas.1 . de pai para filho.\'i I I11 '11. Entre essas quatro profissões.1 "011' 1'. terna e baseada na análise do conjunto dos dados nominativo~ r 'li 11 lavras. o !l. figura 2). llil.II. 11111. Nesse caso. feitos na França no s -clllo . 11111 \ II1 IlliI '<1111111111111'111(. considerei que duas denominações dili' r ntes se ligavam e apresentavam um grau de proximidade a partir do momento em que eram declaradas simultaneamente no mesmo registro I ()I IIITIpai e por um filho. .1111'11'11111 0111\ 11111 ~ '11'111111 1I1111'II'IIIIPllltldlllHIII 1I111'111':il. baseandoIlI' n'IS fontes tradicionalmente utilizadas pelas abordagens clássicas. não se observam ligações em sentido contrário. Vejamos um exemplo. "gislrM di' Iql 11 11 11 I ('O d' . bem como alguns resultados <1" ' I' '1Illil 'm ilustrar mais claramente os nossos problemas. idos. um ponto dado pela denominação "carpinteiro". figura 1). 1\111Olill" 1'11 11111 11111111('}\II(10 'Jl'abalhador manual . as proximidades entre essas mesma I 'IlOII11 1111\ 's profissionais se se tivessem registrado fluxos recíprocos enLr' (' Itll 1111\[1 I 'Ias e todas as outras.lillllllIlIlIl 1111 I"llIlh IlItllI 11 "'111/.o 'Ial~. o espa o ti 'rilli do I' '10 'onjunto das inscrições individuais e pela totalidade das r '1:1~'OI"1 I i.i~a dill~1 didgidll . Numa pesquisa em curso tentei construir uma 111' li isc formal da estratificação social da França do século XIX.1llOlltras palavras.l 'nL s ntre ela . três pais e três filhos.'.'millllld 11111111111 Idl''l"ld'l"III. tratava-se de individualizar as formas de coerência e I' 1'10 imidade sociais a partir das práticas inscritas numa fonte operando Ilnlll I 'illlra i.Oil'I' 11 IllItllIll 1111111 I' 11 d 'StiIlO I"lill llill1/1 1'11111' 'SIIS d • 1HOJ 11111 I. a partir tio qllal e desenham três flechas que o ligam aos pontos formados pelas d ' 'li I I 'i)es dos filhos (cf.2R Em ruptura com as descrições estatísticas 'Ids. registram-se práticas que vão do "carpinteiro" às tr<3s OII!11I lllivi lades. "empregado doméstico" e de "tecelão". ~eparado~ un~ los olltros 1 as SIL' "I IVI I' 11(' .1'1111' 1 I "liltll IlItllIlIl'I~lllIlllllllldlll'III1IIIII1IIII1. mas gostaria I I '11\ abordagem metodológica escolhida. para construir meu objeto. 1\111'1 i 1l1!'I. Ela pode se interrogar sobre a possibilidade ti ' repertoriar as formas de descontinuidade que se destacam das práticas so'iais reexaminando suas fontes numa perspectiva qualitativa e usando instrufl) 'I1(OS de análise que estejam intencionalmente em ruptura com as aborda r 'ns clássicas.111111110.\'11. 1111111111111\1101'1111111111'"11 11j()\. A multiplicação das histórias é portanto resultado de uma abordaJ'.III1'O 111111('0. Mas a história social pode também tomar um caminho mais próximo dos questões que debatemos. Analisei porCllI\(lI 11111'()(I)/J. -111 que desconstrói seus objetos ressituando-os em sua perspectiva históriVil ori ~ina!.' 1I0. Se. 1111''' 1'lltllI til 111\ 1IIIiltlI til ti 'li '11111. 1 01.\Sbiorientadas (cf. dI' d.\'1 '11\ liga los 'm t rm ~ de proximidade ou I. com pontos eqüidistantes e ligad s pOl' . mas (.arpll1lClro r III ''c 1. 11.ido~ da p 'MII.dll 11111111 dll 1'.lIdl('II''II''llllpldll'l.1111111 1111111 I 1111111 11" 1l1I11111I1i1 lil 1 011 101. em compensação. por exemplo. ~O 1 (ti 1\1.111 il do 'OlljlllllO dos I\\()vill\ 'I\tO. :li. 1I11111t11111 111 1\1. Esta última característica me parece aliás ser de un il I 'I • P. I. t' 10 11\1 11111 1 1I1PO Ias estratégias e das perspectivas de desenvolvim 'nl(l ljll 'I I I IllIdl. Na maiori.II1i Idar.1 '11111 . 11m número muito alto de relações recíprocas entre as denomina<. numa relação de endogamia-exogamia entre denominações. nenhum I 'I '. A outra característica notável dessas fOfl1l1l. modifi 'ando·s IlIlp I 11 IlIil'l'11\1 '''l " 'Ilquanto outros lesaparc' 'm.11111111'. trabalhador manual etc. as d' It'l'! 1. Uma descontinuidade perceptível. porque permite d 'fi. De um lado. observamo que a coerência e a duração tempor:tl dos dil 1 11 I 'III\POS v:tri:lnl 'norrnemente. tli!' Il'lI 1I 1111111'.' d ' Illllitadas por práticas e utilizações de recursos profundamente diferen 'iadll .1. fat'O 'OlHO '.1 '. quando se aceita essa man -illl I. (~ 'Iaro.lll\ 01"1" 'er. que são difcr 'nt 's ao m 'SlllO ( '1IIPll \fI.1101111111 d' tlilll rni 'ilS 'onl'iglll'll 'iollllis: 'Ias s' I 'fin 'n) li\) I\\I~SIl\() 1('111 li" I 1'.1 I11111111 f" (:. no eixo sincrônico. '11111 'II~ plll!>1 '11111. " dessa pesqlllsll. em compensação. Irilndo a Iinha de fratura entre dois campos "endogâmicos".(. Assim. I'n I mos detectar a existência de formas de proximidade baseadas em 1 '1'1'li Jl) 'ncos a corpos ou de outras baseadas em atividades setoriais. impli('iI 1111\ 1 'slrllwração do espaço e das dinâmicas de tipo configura iOI ai. 'I h> 'as recíprocas numerosas e repetidas traduziriam uma espécie de endogaIllia.111.O " di 1111' "I/llt'. Paradoxalmente.IS0S. o til . das dill~1l1i('. seria definida por um 'Iau de coesão máxima. 111 I . 111l11)'. plllf'i ~iOl\lli. '111 11I1I~'ir(). d jlllil'iss-cs como as de moleiro.Il('lliIIiIIIIIld ('(11111 I V'I! "'~' 1111 11 Itll I 1111 IIi 1I1111y 1/10111li. é possível individualizar várias zona. illlI itll .. 'I) a de diversas lógicas de organização dos recursos sociais. 111111 I" il'o. " " por Olltro lado. em todos os períodos do século.IS mesmas atividades profissionais. ou ainda vendedor ambulante.). 'ap:tl'.\0 N ão me a Iongarel . se consegue identificar as formas de um processo qu . na medida em que assinala a coexistência.{/ /11//1 111 li "I 11111 0111//111 \ I (11111111" li. 'Si ruturações. que. De outro. 11\ 1111' 1(' illlp li.'p '(' jj(. que os espaços que aparecerão como compactos serão aljll(. nos fornecem uma reprodução muito clara das p 'I' 'P \ doi "i~'larqui'l SO ial existentes em diferentes momentos históri os. No caso estudado. Uma passagem unidirecional entre uma denominação e outra (e sobreI11I> entre um componente conexo e outro) pode ser interpretada como dc 11111111' 'za exogâmica. mais so bre os aspectos tecnlCOS (:osl:tria I ressaltar. No caso qu aI alis 'i. No exemplo sucinto que acabo de dar. pedI' 'iro.:111111 " 11 111\dllt I" I'd·. e sobretudo. de fabricante. me pareceu interessante na medida em que permitia re'Ol1struir campos baseando-se realmente num enfoque de tipo qualitativo. de fiandeiro. caracterizada por uma troca total.~' '. 1\1111'. de várias formas contemporâneas de estratificação v 'ri ir 11 I' . ti plllpri 'tário etc. 'I'lil' 11'( 111 I/{ I "/l. 1111 . por analogia. 110d('('(1I1 'I do 1~'IIIPO. mas obs 'I li IIIOS também ligações caracterizadas pela fraqueza da marca profissional.< 's plorissionais revela um campo estável.). enquanto um único movim '11(0 IIlli lir' 'ional pode revelar as passarelas pelas quais opera a mobilidade so 'i:tl.'1111 t 111 Ido por várias formas de coesões.ais tempo. produzidas por práticas que ligam diferentes 'sp '\'11 I 1I1\'idad's sociais. de ruptura entre o ponto central e os pon[OS marginais (os quais. \ 1\11111111111 I dI 111111\ (volll' 11 1I )'1 1'\11 \ 111111 '1"1 1111111111111 /11111111111 \lldll I .li j'.11111\' "I IO('\IiN. baseando seu tratamento estatí'ti o '1H'llrlS nos dados nominativos. percébemos a evolução no temp I ·ss I. empregado doméstico agrícol:i. a se'linda configuração. enquanto a primeira revelaria uma coesão fraca.. Um tal procedimento permite portanto produzir um enfoque efetivaIII -nt invertido em relação àquele tradicionalmente utilizado para medir as I'Ol'lnus le estratificação e de mobilidade social. 1111('IIn"l'agrande parte delas é estruturada verticalmente e aproxima ati idll di 'pO"'ições sociais hierarquicamente diferentes (por exemplo. com efeito. 1IIIIlitl11 1111.' 1111 '1IlOs 1i '\1 Ia 'limpo '. I. telhador.' d(' d II 'onca de maneira simples e sintética da complcxida I.I' "/I p 'Ia natureza dos laços que as caracterizam e por sua duração. 1111 111[IS de proximidade que a análise detecta revelam muito c1aramcnt' I 1111 .lollld tllI I' 1111 t lil (1!l1I1 I 1111111" 111111 1I 11111111 'li 1111I \111. 1111 (. em 10111I tI. (. aliás. 1111 o 'j 'dadc.Itllllllill .Uma tal operação.. '''Ir' 's. 1'1'1\).'(I'. de armarinh 'iro. mas alguns persi tem n.l dos '. '(1111. dllllis ins 'ritos numa fonte.:les ocupados por denominações profissionais ligadas por práticas densas de circularidade e de troca. I'r:tn csa do século XIX.11 I "alludas pelas abordagens microanalíticas. IlOI. dentro I lima 111 . I' operário tecelão. d)('I' 'I'1l\. lIl!. portanto. O critério está assim baseado.' 111I ( 111N'('ldo in'lI 'CO.Ii'1 Ia mobilidades que remetem a formas circulares de atividade (n ta 1:lIlH'1I Ii 'om a prática indiferenciada. ao mesmo t 'l1ljlo. fabricante de carroças. f\11 1'111. entre os membros de uma mesma fan fli I.' '011\ 11111 l:tnças imporrant 's qll' s~o 'ngendraclas p '10 qll~' POtll 111111. realizada após numerosas tentativas de outros tipos d' formalização. trabalhar. Ela assinalaria um ponto de passagem. 'lJlI' Ip li' '·m competindo pelos recursos e pelas formas de desenvolvim 'IHo 11" v 'ISo O traço fundamental que caracteriza a imagem produzida é 1 Olllllfll I d 's ontinuidade.r.i 'os sincrônico e diacrônico.11 ri 'li dll~ plll~illdd 1111 \ dll dl'll 11('111'1111'11\dl'1111I1111111.di 1111111111110. 111 'I 11\'1 I.11111111.' l'Nlll'('I'i'IINdll li) 'didll 'dll "t'J)I'l'N 'lllll~' 11)'. num caso de endogal11i:t tOI ti. div! I 1 11111111 1'( ·s. .~.'. o cspaço social apare' " I. poderiam ser por seu turno conectados por pro'irnidades mais fortes com outros campos). De um lado. porque evita 'mdu 'Ias 'ificação prévia por categoria.I 11111111111111 111111111 111 I I .lil o 'SI aço por meio do conjunto das práticas e dos movimentos in livi.I. Torna-se no . sublinhar que a natureza dos processml IIll 111a tal análise faz aparecerem ilumina com uma luz diferente os prol I' 11111$ CJIIC são colocados pela análise histórica e pela pertinência de suas I 's 'I'i y( 's.n 'iais 'n 'endradas por mecanismos L. podemos de fato observar práticas que ligam recursos e t 'HHi I (Iras sociais heterogêneas. contudo. 1'10 dll/' 'llI dir'r -n 'iaç( 's signifi 'ativas.ljlilll( 1111'1 1111 111 pilllll 1111 II 1 illIlI 111/1 d' \1 11111Iim . di I1 I 111111111111 li 1111"111 1'1'/111111111 1I1 • I/li 1I111dl "II/li/ll 11 1'11111 1\111111 1111111 ~1I1 1111. não pára evidentemente de aumentar seu I( mínio ao longo do século.'. I"" IITlporCantc. Olltro trabalho apenas para mostrar que é possível construir uma an~í1is' (1\1:lntitativa dos objetos da história social com base num enfoque microanalfri'c). (. Mas a cada momento ele é "envergado" por ator 's liferentes. até nos mesmo. atravessa as categol'i IH 'Iássicas. Descobrimos assim a centralidade do conceito de configuração. pois. É claro. observa-se na produção industrial li I resença de numerosas inscrições desenvolvidas no quadro das lógicas e dos recursos próprios a campos que podiam propor outros desenvolvimentos .pOli 10. No li 10m -nto em que renunciamos aos instrumentos clássicos e que observ:II1H)1 IS práti as sociais baseando-nos diretamente nos dados nominativos.'O d' uma série de movimentos que se engendram a partir de interesses. as demandas que lhe são dirigidas e os funcionamentos que delas derivam mudam portanto várias vezes durante o perío10 analisado.' lilgares físicos. descobrimos que os atores que pare'-m investir mais na atividade e na produção industrial durante a primeira Il) 't:\ le do século XIX serão totalmente marginalizados no decorrer do período s guinte por outros atores. 1'1'.' pr fundamente complexos.' '111 volução constante. É essa natureza configuracional que dá conta em profundida I .' implicações metodológicas de tais fenômenos-o Pois é claro que essas des ontinuidades se situam num espaço que.i P 11 I IIH 1111. liversas pela 1atureza I SuaS formas r -Ia 'jol1l1L. torna-se portanto possível apreciar m Ihol' o 'Hratuto do viés lógico interno à abordagem micro-analítica que evo íVIIlIl()l I 'Ima.'I di UI1l I' eus componentes. Vemos assim progredirem atividad 's ou formas institucionais que estão na origem dos modelos explicativos 11':ld icionais. 1i . estes. O Estado. Sempre segundo essa óptica. lil 11. 1\ I \. corna-S(' illlpossívcl formalizá-Ios de acordo com um sistema único.'11$ -scJ'ilturações engendram. .' 11111 ti 'Ios e a natureza dos objetos da análise.1 111111111. e às lin5mi '1\. a complexidade dos modelos explicativos me parece s r frllto dI 111I1Ll inadequação mais ou menos importante entre os instrumentos. o. conceitualizar mais fi '[\ZITl-1\1' 11' di li Illi '1\$:. li"( ( . mesmo trabalhando com objetos e r'll 111( fiO. A divisa atribuída a essa abordagem por Jacques Revel . A abordagem micra-histórica sem dúvida subavaliou 11.. OlltroS resultados. guiados. ins 'I' 'v 'I\do 'I ('11\ 'onriglll'Hç( S 10 ais. iilHlg 'I que se impõe é portanto efetivamente a de uma configuração ti . À luz desses elementos. rvl. 11 Não me estenderei mais sobre os resultados de uma pesquisa em curso dos quais dei conta mais demoradamente em outro texto. li . em compcnsação. 10'11111111 dI 1 I jl II II 111'\111111 111). outros comportamentos. No interior das mesmas categorias profissionais. um mesmo comportamento recobrem com efeitO 1111\ valor que pode ser totalmente diferente conforme as relações que eles I an. às suas estfuturações locai . mas não é justificável. no quadro de seu al))hiente concreto. que inscrevem seus recursos no contexto de seu campo de p 'rcencimento. . (1'1111. Uma mesma prática. Situarmo-nos claramente forll do 1110I-Ios e das categorias clássicas pode portanto permitir reduzir ss' vi(-.31 Remeto aqui a es" . Paradoxalmente. Assim como no caso das abordagens ma 'ross(wio II Jli 'as. sensível ao mesmo tempo aos movi mel cos (il.é nesse sentid() .11)1)11. pela dinâmica de campos outroI J muito afastados do mundo industrial e diferentemente orientados.nicos mas (jIlÚ. "'()I'n'1I"as coisas mais simples".11 lIlIl/l I.I rojetos e de perspectivas diferentes. Parece-me importante. sobretudo."POf' (111( lomar as coisas simples se podemos complicá-las"32 . 1 'nham com outras práticas. por definição. dll lescontinuidade de há muito observada pelos enfoques micro-analíti 'o. IHI '''I . A instituição.'ssál io '011$1 J'ilir um espaço complexo e marcado por dinâmicas miero-relaciol1i1i. I\IIt 111 1\ I. que não podemos onsid '11111 ('xL I n 'ia de diferentes fenômenos sociais que se situariam cm 'S '11111$ dil'(" ' I 111 'S. " 111111111 11. 1/111/1/ dll 111101 ''11 I.1 I I. I' 1 :.1 1IIII1 Ia história social francesa. 1111)'. microstoJÍa italiana tornou-se uma referência sscn 'ial pIII. 1111 11 /1/ (I' 111 • / I .I.111. // (o) I \ I 'I 11111'1 11111 111 til! 1.i '11".':. I Estamos falando.11 di 1\ 111"11 I 1 I . • 111 I I'Jli'I) I' 111111'11'" 1111111 111"'/' I . ajll(la qll I. inl ti 1111 \' 1\ I. '1"1 S 'iaro. 1'1111 'I 11 111 .rsão 'rio IIt r(.'lIIt1l' r()I'I11lllil~'IIi"1 ''''Olllr:II' 1111\11 1I:ls pl'Oposili sl'i '111". I d 1111111 I'll il. Iloj -.i/IIIII' 'ttl '/1' . \111111/' /. pretende modificar a percepção dos objeto' conh .(I (I' 111 .1'1'1' I 11/.: I prin so 'iul. -111' 111 I .1 1" 1111 I 1'1111 - "1' I'>" ' ( 'XIO 1111111.1 I.(lido. I. um dos '011' -ito.'.·i los IIplic:III<!1I 111' I 1\ m 'nos estudados uma multiplicidade de Ihar'S SII' 'ssi o.!\. 1\ di 11 111111. / II ') ° 11111111'111. IIIH -s 11 .qll 'I( I1 1. a fazer Ia 's ·al<l •. 111/1 \ l/I 1/'/""/11 11111 1111 111'1.' ' . IlIais \'\ os do sOl'illil'" qll 111111\1111111111 11 I/li 1I11Ii!11I1I 111111111 ItllI \1111 1111 11111111" \/1111/11'\: IIIII/i.r d 'sd' final Agrlldcç por O iní história 'ip:1I1l1 (iç um trabalho 'illlill 11'" 'li\(' II I I 1 1I/. 1'1111.: 1111I1 .'111. (: dlllllllld./1 /111111""11111111' //11/111.\1\ I) sob ângulos diversos realidades frcqü nt -m 'nl . 11111 I I fll . " I' 1111 ti" 11111 11i! I hi. / "'11/11. .HI' IIIoli Hld'(:.SP' slIa 'io. 1111111111111111111111 ti '"11 1 11" 111 .s.11 11111 1. 1I/IIIIi/C' /': •••. 1IIIIIIiI 111" 1 '111 111 li >"d. 1'111'1. ·hw(. /1(1).I'I. I1 'ra Õ -s a levam. \' /.b(.11/111 111111111' 111' /11 1111 " 11 II dldlill /'111 1/11 / / d.ihby 1 1h I 'lllOS < li v(.llllIllIld 1111 11111 111 I '"1111111 (. 1 '\ 1'II1111111d /'/. I" 111111111111111111111111 Ilisltli. 1'11111. 1:1(111 -/:111111. particularmente.'.. I 1I I. 1111 11111)'.. ao m nos. -lillivos \'.'Olillllllit(lIl. I 1111111111111 t1wz 1111111. :. /11/." I' di 11 111 I'1 'qllllllllll ' 'Slll 111 I til til I 111 11111111 I '1/ I I 11111111. dlllll'"/"II /11 ti" "\'1/" "i d' PIIII .lIltlll 11111111 11 111111 I 111111 11111111 I' .11. I'lfllll ti. / '. I' P . di 1\ I. "\\Ij~ I III i 1111 1111 dll jo 'o entre as escalas de análise.h /1/ /lIl1h l'IHI1). / "'. IillH 111.: SIIIIII :1mi 'ro-hisc ria. de N("" P 'rsp riva.. modidade. Mercado historiográfico e troca desigual. M~ls 'I-s 'onsrirll'l11 am 's I'Orl1l11l:i<. ra 'ionais. 1\ L:scrit.~I 1111111 I11 riografico e scambio disuguale. .111 11 a.). acontece sistemática teóricas de sua abordagen1./de) hist6riil: 1101l:/S pc. 1'1" 11'1111 . como Depois.11.'. 17:133-6. com esta última.I na ' plor:Il. Em vez de panir concentrar-no norueguês Primeiro.111 '1111'111. é a el IUC to los os r '11)nl '1I0S ti 'V '111 .'011 'I'I~ -11'ias profundas.11 1IIIIIilI (lllllllldit )fias que para produzir trato teórico de noções tão importantes nesse trabalho como a~ d' 111 '1110. mas também ('ild. o 111111 111111' do ohj . - I11 forma. por r m tidos.- lI1a. "I 'sfamiliarizantes". d' s arcr a uma simplc narraç~o lil1 ':tI. multi- as da "abordagem nos permitirá mais fecundo não apenas possíveis Le pOLlvoir tempo aLi viJJage. 111111 1'1' 'ql\ 11 'ia ligadas: inl 'nç O li . 40:181-90. COII multiscópica". 11.11I di (i' 1I11Í1 11 li 11 111111111/1 I 'XIHl'iÍ 11 quase matemático. I p -ri 'oli 11 "I'. /11/(/ 'rni 8mri6. teoria da análise do social." Ipi 'a o caso particular 11101)1'0luzido I pll '11 os ângulos de abordagem cognitivo mais geral: o conhecipara a historiogr'afia. j I 'lIilll(' I 111111111. p. mas numa linha mais 'J'Íei a. Mas nenhuma pod 'r I. 4 Enconuamos decerto enue sua produção artigos como o de C. a despeito multiscópica" matriz teórica fim de desenvolver cro-historiadores que os influenciou e a micro-história essa hipótese. teóricos os italianos po.1 ( 111 'giar um I Iano pllfl i '. italiana.10 hislOrill tor: a d 's '>1>'I'lil progr 'ssi a dll' ~ IH:lis 11(1'11 11m inSlrul1l 'nlO 'ros 'ópi' .ias ti. 93-11 3 (N.". I I: 11H IH. 58:269-77.). . II I I 'ssa f rma. "Callsali Ia I. modali mi ro-históri Por m 'io poderíamos Icfinir u~ um que pensa e age s gundo Ia I 's I ási 'as IlniO 'Olno 11(1"·1 .1: I': 11111111.IIIIIIi.II'. 'xpli('11 11di '. pois é no seu nível que operam Em suma.hlllll. dos mal-entendido nada tem em comum a conclusões partindo da mesma a tramas hisforma nardo mi- profundamente. ti 've à sua superioridade pela história mostrar riamente de tentar a que sujeito intrínseca. marcado 111111111 ntos da micro-história impedem-na de se aferrar cedo dedicou-Ihes com precisão procurar exaustiva rabilidade Nosso todos E mais. a multiplicidade elas secretam das escalas de observação seu caráter sempre particular dirigido A obra de Barth ao mesmo xpli 'il\1I (I 11/1 1. italianos que subtende os pI'o es os 'allslli~ apar 'l1l'S são irredutív ir mais lon 1 ti' multiscópica" mais fino social.'IH as fOl'lllns so 'illis Ipl' privil <li>. Le Débae. do T: rl'llll. são. com de definir' O tlII' uma que gostaríamos de desenvolver aqui é a de que esse longe de indicar a seda escala os conceitos ('11('0111 ro 'nere a "abordagem . paralelamente aos seus trabalhos específicos. leva natuEsta úlEla possível.' v 'is quanto lOI jowlHi 'as à sua denominação.inzlnlll'" 1'. Iil 111111 1I 111" d I'rl 111 11(.lo dos pr 1111 io rI' Iril 111I I illlil . pelo raciocínio. 'IV IIIH). elas tam- e dos seus textos.1979) IN. IlIli Idlll I Ic alcance e os historiadores de escala Enfim.'111/.. e as imagens c nh ilimitad e parde um tLJar as proposições um dos "clássicos" da micro-história da microsrotÍa sua i n 'til s.1111 1'11. exposição ('011\ 11I11a abordagem 'Iose Ipi '0. Lln 'sp. Ncll' /1('/". in PL:ccr BurkL: (org. A "abordagem a fim I.bllf[' l" (.s apresentar e mostrar Tomem encontrar e estas últimas requeridos é apenas circunstancial. I. contrastando privilegiado Ressaltemos com o primado apesar "macrosso- a microscotÍa. PIO(iIIZ llssil sentações tempo que. in arlo .ri . BllrkL: ('d. 19H5.O~laríamos 11111 i I 1IIII1la ópti dll plOllIOc.mos nlll1\ 11111 til 11111 til.((lllllll' pllsi~'11I1111111 0111101111'0 (k:h:II' itiSlOtilll'. 11I 11I1111Çil~ I III( multiscópica" e a microsrotÍa. I')HI 'I \1' . On microhistory. Mas a hipótese é chegar italianos.i ti" de observação na história que.1 lIll 'sliio I -n ia Ia: 'Ia I 've nc cssarian')\. neles lima verdadeira objetivo das idéias de Barth.. que a mi 'msf'Orill qualificar o projeto de neo-racionalista. 1>111 I Bercraml Brasil. a obr:l d ' 1\ 11 111 da mi 10 em li h '111. Quademi SeOI'ici. ou o de G. de cau ar estranheza. I':N~('. I '11111. 1981 (nad." 1'('('111('111'111(' 11Itllli('llllo ti' 11.110~ol)l 11111. A micro-história e outros ensaios.1'1111' '1(llll tall\l> li 1111111)11 1'-11. níveis a micro-história sua pretensão muito Há duas razões principais forneceu maneira muitos social italiana./11111 '" 1/l1(/lilllll 1/1 "111'/1///11' 1.' 111 1'lIllil.:111.l 1110 0'1111\ il1l!) 'd '111110. mais importantes foram reticentes lti. Em última 'On') () pllll po I 'lHOS jo 'ar d ' 1111111 'illl 1111. " do mesmo allcor. manejam '111' 11"al ar lagem 01{ pl'O' 'Iim I I! i 11. podemos to hs as 11" ' vi. parcial de II nome e il 'OI1l('.1 111 d I ti 11)-111' 'ssa história :tpr "ntl IlII"ant repr muito ao encontro 'is uma I 0111 I .telnuovo & Carlo Poni.' .lllilll di' II\Ollll'IIIO.'era li ionais.1111 I '1I11illllS1111111111111. monográfica: geral. '( II/.111ifllit'll. . ('. 11i.111 lti I I \ 1.. seus objetos cssa scnsibilidade de "abordagem no nível da micro-história - qu social ·han1ar 'mos. fI'. pOl' ' .i '111'. análise privilegiado..'lI 111" 'onstil'llir 'au . lil! 1 1\111 'nc ' desprezado 10 III 'nos provis (. do '1:11111tI.'li(' diferentes. I')') I 1('lIil('('IIII('. construiu-os pelo cuidado 1111\fi!'./11'1 fi IICS 0/1 hiscoricill writing (Oxford Polity Press. por -x -mplo. 111 '111111 11'111 1.tllIl I -s onrinuidadcs quc os salros d' 'st':ti.' novos. 1989].' I()~ illdivrdll()~. tlll 11. de algumas semelhanças social italiana vamos tentar "lIi)old. 1992).rs/)' '6111/8.4 o p 'SI I' ti mais monográficos. 19 21.io tllllli pelos historiadores a uma escolha de escala.'. inl. 1111l'1(1.l () ( I. ao contrário. 11111'1111 '. 1(111111 1\1i' I' 1'.nte instância.H ti 111\111 ti 1111 I P . dos componentes enquanto as justificativas artigos o antropólogo para essa escolha.1\ldil(iO 'as t UI\l1do plll. Levi. I I micro-histoire. e sim ao faro de que ele foi r - social contemporânea aqui. multiscópica" é relativo de um princípio é o recurso servem e só pode ser atribuído vê no interesse não será absolutamente e sim utilizar social italiana multiscópica". 1'"11 (j nome e o como.1/11.1 Ii. in P. 11 I i1'. norueguês. qll . Lisl a-Rio d '.\1". para mostrar das escalas de análise é em si detenrora O interesse ao nível mi rOS50e é portanto apaz s' ('i:d IIt o ~ . lir'r pI'O 1m'. 1i pari ir da~ 's '(l- \ VII.11 111 ti 1'.:( -s 1'(11(' dl/.lill 1'1111.l'p 'til.'. l'tIIl l"lli 1111111 dll IIII('NIII('N('SllilllldllS ('111Mlld 'L~ 111' NII('IIIIIH/'. uma pequena minoria pesca d ' maneira totalmente isolada: como explicar esses dois di '"Imente opostos.lreas de observação. 1\ Iflll I 1 1111IIIlJ 1 111 terogeneidade que. ao Irã.~'''" (111 Jllldl '111l'tll'illlll 1111111. a seguir em Oslo de 1972 a 1985. e a respeitar. Suas investigações O leva111111 1 rin ·ipalmel1tc ao Curdistão iraquiano. 1':111'nd:1 oportllnicl:ldc prOCill1. de um lado. O estudo sobre o qual nos deteremos diz respeito a uma população de pescadores noruegueses.111 ili11I. jI 01 111 r-. Levi tem da prática histOriadora. o estatuto que ele dá às observações.:' . Illlllltil mente a diferença sistemática entre a maneira de os indivíduos aI)' ·illl:llc 11111 nível macrossocial.I' I plicações estruturais. causalidade não-determinista. convida a ir 111'111 d.ladc limitada. Nossa reflexão pode se articular em torno de um estudo de caso propOStO por Barth: a coerência do pensamento desse autor autoriza a apresentá10 ti partir de um exemplo. um 'ompOl'IIIIII('1\1f1 111111 t 11111 111111\ I qüência mecânica da obediência a uma I Ortl1ll. intrigam o observador. A preocupação de levar em considerar. a referência à obra de Barth permite dar um 'onteúdo preciso a uma das noções mais célebres. Nessa perspectiva.ItllHI I. de encontrar arenque é maior se ele seguir sozinho do que se acompanhar outras embarcações. ao Paquistão. ou a recusa a. enquanto em sua maioria os barcos ficam uglomerados e pescam uns ao lado dos outros. '1\. continuum das formas sistemas espaço sociais.( 'nL:r:dizllyt 's.1 1111.. nos anos do pós-guerra. Escolheu privilegiar permanências relativamente curtas d ' S 'is ti 18 mcscs) c assim multiplicar as . sua vontade de construir a história como uma ciência experimental.. "() '1111 lill' 1\ 111111111'1" I I _ _ .ld. estudou antropologia ('111 ~ltic.lltlizlIlI t'l\I I')ú'). '11 t1 1111 'ifll ti' ('Ol\('('illlllllll 111111 111 I 1111 111 111 II~ 1111IIqll 111111 11111 jllrllO d' () ':Isi 's plll'lI IIII~'Io" (1IlIllIdll('IIIIII. parte do ponto de vista oposto. ti 8el1i e ao Butão . I I" 111 mente nao sao costumes. e que todos os sist '11ll1s d '1l011l11lH 10 11111111 11II por incoerências. 11 ia ao trabalho de campo. o exemplo dos pescadores permite ilustrar 11. para um barco. a de "excepcional normal".'1 ( 11'. 1"1 vlilll' 1111111111 I 1111 11 111111 ção dos recursos.(1. 1111\ cionalistas e estruturais. ao Sudão.. catística. e seu ambiente concreto. a ineficácia da atitude majoritária (a que consiste em pcs 'ar '1111'. o antropólogo norueguês condena a in "I 1i 'idlld ' di .llodels 01' S01'11I1 O'l~lIl1i~.cor/. De um lado. 1\ 11111. dos Ela mais Como explicar uma escolha que parece.i1l11111.'C'II. e é neles que se concentl"l a an61is'.: norm:dm 'ntc 1111111 tlil"!' 't1~'1I1 1It111111!.scm esquecer suas pesquisas sobrc a Noruega sctcn1. insão objeto da pesca: De imediato.il1livros. dos de normas. imediato daqueles que a fazem? portanto. diferenças.11 I 111111111111111 1111 til 11 1111 vídllOs cfcl'uarcm J.8 A primeira concerne à coerência atribuída aos sisten as ti. em especial. considera nc!o '111 ' o Illlllldll " 111'1 ti 1111 perfeitamente integrado. II I. à Papua-Nova (:lIill\ n mã. baseadas na pregnância de um sistema 11011111111111 1111 cultural que se imporia por si só a todos os membros de uma P p"l'i\. Ao 111'SIIlO I('IIIPII.1 I I 11111. mas também mais obscuras. 1111' 1'1111111 tes comportamentais. incoerência I (ssíveis. É essa dllpl:1 1('( 1I II . Num outro registro. a maneira pela qual recorre à .(\l1<1on.lgo e depois em Cambridge. a importância 6 quc ele atribui às situações e aos dados empíricos. . " 1111 também. separam Barth dcsscs dois I iplI' di Não há a menor dúvida de que a chance.7 e s ' prende a uma observação factual: como os barcos de uma comunidade ald '~ se distribuem no mar para ir pescar? Duas perguntas. após uma formação em biologia. mas ca OS ( .t:('111 11111 \11 di 111111 1II11 11'1111 I111 I I. Barth. Fredrik Banh.1'111 1111111 no. 11 ti ti .111/. 1l()IIII\1' 1\ abordagens macroestruturais se baseiam. 11 comportamentos modais permitem revelar uma CSI é 'it.a mesma de que partiriam cerca de 15 anos depois os micro-hiscorilldOI " 11I lianos . d' '. I I Cada indivídllo 1IJ. li 1i.\11 '11& Unwin). ill /1'111'088 II/lil I! til/li! /l1.I\O. cscr 'illllll('Il\l' 111'. I1tld . " ( \1It11111 11"1/1/1IIIIIIIId 1 111111 111 111111111\" IliltI.''111('111111I1111111 da organização social. e suas freqüências respectivas? De " lominante" (a da concentração) não é a mais adaptada I 'iramente imprevisível. da microstoria. Nus 'i 10 cm 1928. 1 I'. em particular.l. I 11111111 "Ijlh II~ 1/1 _.:11 'm Bergen de 1961 a 1972. qu inrlll 'Il\ dil '1111111 1i te e sem ambigüidade sobre todas as microdecisõcs.I' Irl v "Exist<.11'1111 impede que se recorra a um raciocínio de tipo funcionalista. 'Olllllllllllllll 11111 111111111111 Uma segunda diferença.') Três abordagens. dos cardumes de arenques que comportamentos raoutro lado.'.'ihillrllill teórica que inspira F. em toda so i"dali'. .11I'\INiíkN 1I1 li 1li'Hti 1111 11111 di' '111111111111' 11111111 1I1111r11111 rllI 1111I11 1111\11 1'lllId. I' 'I . a atitude ao deslocamento. I '111 vez de enfatizar as formas de homog 'Iwidlltlc 1I111i1. de ucre . ao mesmo tempo. entre outras. incerteza.\f1( lilllill. li. dos luais O mais 'onil' 'ido 6 sem dllvidtl /\'(/llJil'/:"'()I//I"'/I/1!/ bOl/l1tlr/ri '.11\ Iltll I til 11 1I I 111 IlrI. Itll II 1111111II I. 11Iiilllltlll I ti' slIa so 'i '(belc.que está na base da maneira de Barth trabalhar. oill(' I11I ( 1111111 1I li. oi>r:1 '(lI 'I iVIIsolJr 'li iti '11111I1Id(' 11I!l'1I (111' 111 1'. pensar as discordâncias de percepção entre as cs 'alas. ir COI1IIII 11 11111 Ir 11'rmitirá igualmente compreender a concepção que G. na visJo d' 1111\11111111111 integrado e regido por sistemas coerentes de normas. atribuiu grande imIHlI'\. Professor de antropologia 10('. Nas abor 111/'. Estritas considerações técnicas e econômicas deveriam favorecer esse tipo de movimento. por mais minoritárias que sejam. iliid" JI \ 1I "(l. . ' .IIIhlll: "llilllll·j d "Ij\IIIIIIVIIIII 111 1IIIIpll 111111I1 'I1I1. ele se concentra num tipo de situação.lS Para o autor. IIIHI}. mas também o objeto do estudo. ti . 1\ I' 1IIIIIIi. 'I'h' 1lIlldy. uma terceira linha divisória decorre da unidade de obscrvav:l0 1111' 1\ 11th privilegia para analisar o mundo social. 'li' 11\1 'tO 'srruwrais. E um conjunto de COmpOI\illll\ 11 li I' 111 11Ii 'os ~ p 'nsa 10 como a conseqüência idêntica de uma s6ri .1 distr:lçrío.ILOres estão (sempre e essencialmente) posicionados (.111 1'11111 ~ 11111/1111111 /11 " II 1IIIIi . 1/ li. afinal de contas. não I 'slclt' 111111'1 I\:IS os pressuposEOS. como aquilo de que se necessita saber para ser membro de uma so ·jedade.' Irllnsaçõ s são situações nas CJuai os indivíduos são forçados fi IOll111l O outro interesse que as transações apresentam para o autor 6 O til.l~. ou da reação. 11111'OlllpOll1 11\11I\il d Ido 1110 ' I1lais <1" . ()~ . seu interesse é duplo.is 01' '1111111' ill 'olllpi'x so 'j 'Ii'" 11'1/'1/(18" . I' /.irn Impr 'visiv '11111I Ollltll.'oer"n 'ia do. Itli\1 1iII i'lllll dI' ~II.JlII'lplia . Nas ab<mlal'. Ora.1 JI.I' /(.I 111\111 11 illl' liara e inequívoca de um conjunto de normas. As estruturas mais significativas da cultura . nem ser demonstrada sistematicamente. é distributiva. de um ponto de vista heurístico. . a r 'sposra p:II'I'i 'Itiar <1'1' um in liv dllo ti Idll \11111 I I 1111111 .4). mo Illsuportave on.podem não residir nas suas formas. ibid" p.'I ItI 111 i 'lIS.'1\11' 1111111111"1 111111111111 "\'1111 li 111111111111111 1 111111 "('t\I"IIII'" 11111111111111 11.] Essas difer '\I\'as I.11' 'da 'ompetição".tlll 10 'omnm 'nte se supõe. I 'vc em consideração a posição particular de cada membro da popu11\'. - recursos materiais. a interação '1111' 1" o I. Primeiro.1111'\1'1111111111 di '111111 1. compartilhada por alguns mas n~o por outros. .. uma das características principais da ação so 'ial ~ qll S 'u resultado depende das ações paralelas. ele 'ol1~id 'I 1 tlll< .ifll! 11I11 ti' normas' do 'arCtr 'r n. 11'111111111111 IIJIII. li' ('\111' .'OII . e sim nas suas distriblliç CS. III 'Ihoram sua compreensão de sua própria vida e da vida dos outros. das outras p 'S.d1o Sllpl rnentar para afastar uma abordagem estritamente culturalista. Seria imprudente estendê-Ia indevidamente a Ollll'()S campos de observação: Os ensaios que se seguem procuram analisar sistematicamente '\s IIll " tões de finalidade e de utilidade nas situações em que pessoas ou grtlJlOl.13 A 1I1rura de uma população decisões.'. aquelas 'ujos efeitos sobre as ações e as relações dos indivíduos são as mais sistemáticas .. apenas aquelas el <111 reinam a competição ou a contestação (contest).1111 1111'('on' 'rn' 110 IIntropólogo. que tomam decisões podem ser observados. às quais el' p '1'1IiÍl . na maneira pela qual ela não é compartilhada. a partir de um informante. Estes últimos nunca refletem unicamente as "O\)I il'll \:( " de conhecimento e de valor" mas também a "pragmática Ia '()OP '111 . da id6ia ele uma não. I ()i~ '(lII'!)!)I\ )111'Il!OS /'orl11:tim 'llI ' id 1111('11 I 11111111 I hll\l.l. a saber.llp 1111111 dll'l 1 11111111 II:IIIIIH 11I1l I I' 111111111 . mas também dos recursos de que ele dispõe cognitivos12 e culturais.' formas da vida social. I tlll '11\ ahsollltarncnte o ponto focal. a qual é levada em conta pelos indivíduos: ela os impede de contar abs\l'illll III 'nte com um sistema de normas para ajudá-Ios a prever sem ambi r'( idad os feitos dos seus atos. li 1111. Ela não pode portanto ser definida.'illlll\1 o dad.il ." (t\llIlh 11I 111' SOl'ill1orgnllizlIl'ion I. posicionamento são a principal razão de ser da "longa conversa" por m 'io da qual os indivíduos interpretam e dividem suas experiên i. I" I' "1':1 11I1'1l10S hlll1l:lnos tilis 'omo :. '116 . excluindo todas as Olllll\.l. aO contrário.' o I 11111. R 'sulta daí uma incerteza quanto às conseqüências de todo compOrLam '11111. . por meio de quadros lingüísli ·os. S 'li 'statuto por vezes foi superestimado: as "transações" não 'on. 1I 1IIId I partil'mos.portamento social não poderia portanto simplesmente depen1i('1 dll oi) 'diência mecânica a um sistema de normas: sua explicação impõ' 1111('" . que depende ti' "I'lO. i I 'al. . como o fazem os etnometodólogos.l1l'irn. remontar. o exame dos processos (I '('I sórios lhe parece ser um dos mais aptos a compreender os mecanismos qll\ atuam nas sociedades estudadas. lill so iedade. Para ele./('\ '1):1 \ I.I V lar a incerteza que prevalece em toda relação social: esta é uma ra. Ao contrário.. li bllrri c 0110 l:spiriro ti· 'ollll'IlIi.' 'li modelo de análise é válido para a totalidade dos comportamentos humano. disl'rihllítlos ti· mlll1 . () 'Sllllacla.ou seja.'i( )'..17 • ssas três grandes linhas teóricas. o-allromári 'o los S 'us 'f icos. como o faz GoodenOllgh. Mas Barth está longe de postular IlI'. um comportamento é normalmente aceito c mo . e sim a unidade de observação () 11111 " III I> Illhiano.' . e descartá-Ias rigorosal11 '111' quando elas fornecem apenas uma metáfora inadequada ou um tel 'o!o/'. Para d 'I'illi li1'1 111'Illodo rrivial.' d' v:"m. operando esc lhas próprias.11 \11 1'1'" I 11111/1.a inc rtcza no nív I da tro a int rindivi 111:" 11 II . 'o uso que o indivíduo faz de uma situação que é aqui determiIII111I " (l 'lu significa dizer que não nos prendemos mais a comportamento IOllllais.' o. da margem de manobra de que dispõe numa situação dada.1111 IIli 'IOS' lpi -:I ' sala macroscópica. O nível agregado tem. 11'1" 'd. a incerteza no nível interin lividllll 11. Ainda 1111\11 v 'i:. IlIlIdl'lo.I'I obrigações. 11111" 1IIIIIh.1 III '111:() nova. Esta depende não apenas dos seus recursos c das SII.'. não utilizá-Ia.ias sociais. Enfim.i('.110 nfv I agI" ra 10.ll! 111111111 . 111" 1>1 11111 IIIIV. mas nem por isso nos dá C"rLII hlll 11'a para fazer o mesmo.1 'Iinarn as r gras -stral ~I'. dndo.rorn e seu sésamo.. Mas uma tal abordagem não se baseia por isso na utopia da onipol 11 cia de um indivíduo "livre" e demiúrgico.1 1'1111 1111111(111( lioll I\IOl}'lIlNII (. 1'1" 1('('0I1~id'.1111111111 1111111101'111111111111111 1/11 111111111/1' dll. dI p. 111 til.('SP '\'1111111'111 geral. com regularidades 'omporlaJl1 '111:lis. . di\.1111 /111 11I11IIIllIdlll\1I "llItI. I1)IIS S 'm que se caia numa reificação inadequada das suas estruturas.ds d -ri tldas da l 'oria dos' jo/'.I8 proporção que seu trabalho de campo lhe oferecia oportunidad s d ' 10 \ PIOV:l. que os próprios atores adotam essas reificações deve ser integrado 1I0S110SS0S modelos onde isso for pertinente. Não apenas o espaço de ITlanolll.que devem ser reconhecidas e descritas em seus próprios termos. ('I('III( 11 111<1" . O falO I. I N 1111111111 I () 1i'1'l111111 II111 "0"11 I .P -sam s bre ele.:1 'S l'()Ilsl i. nem enquanto express~o dirl'j 1" um sistema cognitivo. ihid.' parnm'll'OS '111rllnç: o los q11llis S . pod ríamos dizer que são eles que definem (l '0111'1Idll "llIl'lilo </" " para os ag ntes. é claro. a teoria dos jogos formaliza e traduz diretamente os 1111111 pios teóricos anteriormente expostos. Ia 's I'1':1 I ' . 110do mun 10 social que fundamenta essa abordagem: resume a vi- De fara. I') Como outros pesquisadores atraídos por essa ab( rdll 1'.o <111(' os torna também acessíveis ao pesquisador. '('01)' -b 'U as ferramentas analíticas destinadas a acompanhá-Ia. mas aos processos dos quais eles são apenas o produto. do seu univ -rso de possíveis.lltI" I' ".:.I IHII'o'lIolol'. IllItI . d. A idéia de processo fornece a conceitualização flll1 lamcntal para descrever como se produzem as agregações. Esta última lhe permitiu ol1(.ill P -rlllil 111 /1 I li l. l3arth montou um programa de pesquisa adaptado a e sa vi to. . 1'011\\ I. e no qual o autor baseia a rela ~o -nll' \. é a noção de valores.' o nju laram.' 1I 'ações básicas da teoria dos jogos é precisamente determinar "soluç( 's·\ 01i 111:1S para situações incertas. tomada de empréstimo d:1 1'111lIi tios jogos.f. ' 1 \'VO I" .' tomar uma decisão. alguns dos quais foram tomados de empréstimo rorll lill I'i Il . f'h /111 /l1\.i p ssível é geralmente muito restrito. 11/l111o.1111l1otl.20 ele encontrou uma fonte de inspiração e formas d r.' <1'1. Ela faz do indivíduo um atOr 1111. e dois '11111 pOr!:l1Tl nras formalmente diferentes em circunstâncias idênticas. simplesmente.1Sformas agregadas.dlllll. I' Emerge uma espécie de ordem . mais precisamente.por ua vez o constituem. no trecho que se segue..1.no sentido de formas regulart:s ti. r latar e sas obrigaçõ s numa s 'ala 111 i '10.i.111111'11111. fio I -mos considerar que Barth. Esses acontecimentos ou atos são condicionados pelo nível agregado . HO. já que os possíveis abertos ao ator são sempre em número finito .fato ter sido concebidos em circunstâncias heterogêneas.l '10 IlltiO "'P' 'ialmente na teoria dos jogos.21 III ""llId. IllOSlr:lr 'lu .11. 111 .11111 /11 \1/1 '1.O impede o aparecimento de regularidades no nível agregado: um'. A noção de "gama de possfv 'is" traz a marca da dialética que a fundamenta: indica ao mesmo tempo a r' '1ISil Ias determinismos e a idéia de uma margem de manobra precisa e Ol1lrolll Ia.o.1111>1 ". dar conta Ia obrigaçõ 's 'd:ls li 1111/ I 'I)t". e para expli'IIr . 1.que não pode ser descrita adequadamente n 'n '111 1I1 mos de regras combinadas de sanções. '(llll portamento . til/I" \ I' 11 I'I(. propriedades emerg -l1rOS. Os comportamentos indivicllll1i.I~ 1IIIIII. 111. 1I11l11 v 'I'. .Iltltl '111 I . 'd. 1~111I11l11v -1. '111 I\lod('I~ ol'lIll('illlllll'ilill/ll I 'I () • I 1111111 tW 1(' "('I . 'I' (. não são mecanicamente determinados: eles refletem o uso que cada um rlll'.' VI"lllI'/ Pc i sobre essa base teonca 1'111 'lI \ 1 I' \ \ .011'cbo os acontecimentos constitutivos da vida social como essencialrn 'nte [characteristically] micro. mas também da sua previsão (em estado de incerteza) das aliO -s ou das reações paralelas dos outros arares.' p:11 111 -110. ela o percebe no momenra de efetuar uma cs 'olilll.'. r 'pr 's 'I ta g'lnhos ali perdas.H) I 111 11>11.ililll 1'111 i 1111 ohj 'I ivos cruciais para a sua abordagem: pôr em cena um in I iv d 110 111\'11' rll 'ional. 111/' I. que Barth construiu seu modelo de análise do social. realizados pelos atores (indivíduos e grupos). I . como não é necessariamente dOLa to d 'ficácia: os indivíduos podem não percebê-Ia ou avaliá-Io incorretam 'l1t 011.I I' 'li '-(1(' 11('I0I1I~1i1 111 ''1'.111111111 >1111111 I.7)." S: O o. Vf1rio. a passagem de uma concepção teórica do ser humano, abs1r:1I'a, universal e racional, para formas concretas, particulares e contingent 'S, que variam ao infinito conforme o campo do pesquisador. Barth, com .(" 'ito, não prega uma teoria geral do social, assim como não procura ti 'S rever uma espécie de homo oeconomicus, universal e abstrato. Seu obj 'I'ivo - aquele em nome do qual ele elaborou seu método - é, ao con1r:'íri , apoiando-se em situações particularmente reveladoras, estudar da Illan 'ira mais pertinente possível a infinita diversidade das formas de vida ,'o 'i,d,2,,\ Barth constrói sua noção de valores como indissociavelmente ligada à lIyl o, Esses "cânones de julgamento que as pessoas fazem sobre as coisas e ,obr os atos [são] fatos empíricos que podemos descobrir - [são] não uma ('ollstrução do pesquisador, mas pontos de vista assumidos pelos próprio Itor 's" .24 Segundo um procedimento típico da sua constante preocupação til 't o lológiea, o autor adota uma definição muito instrumental desse conceito: lIS ações e os valores que os motivam são as duas faces de um mesmo eonjllnlO, 1~las estão inextricavelmente unidas, e se inscrevem numa relação le 11• , 'ssida le lógica: os valores e as ações se fundem reciprocamente, e é atraVl " d 's! as que aq ueles se revelam ao observador. '111 permitem mente os recursos dos atores e as obrigações que pesam sobre eles, 1~:o estabelecimento dessa relação que deve permitir descobrir os valores, '011cebidos como os parâmetros que terão sido levados em conta nas deciSI 's individuais. ' A partir daí, o pesquisador está apto a dar um conteúdo preciso e 011tingente às regras estratégicas abstratas que derivam da teoria dos jogos, 'a lar conta de maneira causal das situações empíricas que consignou, É aqld lue atingimos o objetivo principal que Barth atribui aos pesquisadores: r 'v 'lar modelos gen erativos em lugar de se aferrar a modelos homotéticos, trab'd 11:11' para a identificação de processos e não para a simples descrição de forma" Essa é a verdadeira preocupação do autor, aquela a serviço da qual ele '010 'ou seu método.26 J: <i lll: o modelo pretende retratar processos empíricos reais, todos os s 'IIS '()l1lponcntcs c todos os seus mecanismos - suas interfaces, seus parâm '25 II'OS k valor etc, - podem ser questionados e c0l1trolados. pode 'x 'n lIada 111 to U ma vez lembrados sumariamente todos esses elementos de m 'Iodo, ser desejável, para permitir sua apreensão mais concreta, voltarmo,' I() I 10 elas práticas de pesca daquela pequena flotilha norueguesa m 'ncio aci ma, Podemos agora redefinir seus termos, em função dos asp '{li ()I 1016 ricos abordados até aqui: O objeto do estudo é analisar a distribuição observada; conteúdo causal: trata-se a forma observada; de 'xpli 'i, 1,1 <IlltliS Si - ° essa análise deve ter um OS I rocessos que provocam IJma vez colocada a questão t '1It1 'I' () plano de pesquisa proposto 1(', d' '()tlt ',,,'c, a primeira tarefa (:/('olh:ls '("'llIndas pelos atores, Ele /'.111I' 's p:lrl'i "dares nas quais sces dos valores, estamos capacita los fi 'npor Barth. Nessas situa ões p 'rcin '11cio observador deve ser examinar as dcve em seguida rela ioná-Ias às 'Olll'iestão inseridos, d ten inando 110111tlll- O P 'squisador leve dar conta da totalidade das variantes '01\, IIII1 11I,'; ti, 11m ponta de vi 'ta lógiéo, os comportamentos estatisticam '111 111i111l I il Irios I 111() m 'smo estatuto que os que são majoritários; ai '111 disso, e qualquer que seja sua freqüência, esses a 'Oll( '('jlllt 1I 10,' div('l'sos 1 'Vt:11 ser explica los a partir dos mesmos processos: IlIllll /',111111 1/11;(" d' ':I I ,ias ':1L1sais deve servir para entender o conjunt 10 f '1\ 111'110, 111todil 1I Sllll I1 'r 'rogeneidade; 'Il!'im, il f"r'qü'l.n ia Ias a ontecimentüs impõe limic 's ao 111011(,10 pli(' II ivo ' I '111 nnI' 's I' tu 10 uma funç10 de \fali fação los PI'()" ~IO ti 1111111, 1IIIdo,' I) ,10 P 'sll'lisador: ~ I r 'ciso '111' 'si' S 'oin 'idam '0111 li di, ,li 11111' 11OIH('IVlIlIll. '\ "I) V IIIIIIOS "lllrlll'I1()SS:IS ohs'rvnç 'S "111illliivílillOS r'llis '11l SitIlIIÇ\I'S d(' vidlll( I • II I 1llIlllSidllli' SIlIIl ' 11(111' o 'XI1I1I' li' SIIIl SiI'IIIIÇ: () poli' II'llZ 'I' '(li li '1',11 1 <I 110 1111111111111111 p!II I( 1I1II,<ll' 'slll<lo l"UII1I'111' l"lSI'i'lIIOS . b '1l1 d 'lillJillidos, S '1',IIill<lo IIIl 1111111 di 1111'1 lIil',II~' o pll'd 'I l'1'111 illll(\OS, S' 'SIII liltilllll 1111111 ,111 <I' 1!'llhll!"111l 111111111111 ildllll"IlI'II\ til 11I1111I1i1l1 dI IlIdIV\'11\:11il IIII!'II11I' 'sqllisll, '1Il lido I' 11'1IIiI ltilhlll 11111 1'111111 111I111I 11111111111111111 1)1 VI'IIIlIS <I('i)(110 IIS,111110 I' o 111( IlIdo ti' d('sl IIvolv( I 111111111111 1111 til 11111 1 11111111111/ dI 1'1111'1"1, (' dlll 111'1111<111 '1111 I1 I( 1111,11111111" 1IIIIIIdllllillll, IltltI 11 11I I 1111 I 111 1111111111'1111 ,"11111 li, I1 11 ti , 11 1'1 ~I, I I 111 'li li "'1'111 111'"1 I, Idd 111 \11 1111, "11'101 I 1111111111111111 I' 1111 o '111111'1":1111'" I 1111 1111I1 1'111111 dislIllI 111'1'1111 til 1111 tlll tllI "/'" dll '1111111'1111111 1 11111111111111111""11 11111'1III 111111'11 dll 1111111< ifl III1( 11111'1111'I II '1"1 I 1111111 il 11111fi 11 11 1 1"1111 111'11 I' 11,111111 IlIlItli 1111'"11, 1I1t1d 1111III~'Ifi", 1 titi ('011\ • 'li Jl 'li IiH I\lO' p'll ill /lI 's q\1 • pr 'p:lr:lm '111' a impr a "na 'visil ilidad' parll o ('om nelll onde I' :1111'Sl'1I11l ' li tlll :11111 i '1IIIIi I It II I 11111 Ililll, " j 111 ,tllI '1"1 II til 11111', '111111( , dI I \'0111 'I Nllil .I111111111.t1 I11 1111111 I JlIOIIII,1 dlll , 111 11111' I 1" IIIIt 'I 'li) 'llIO,' I 1I I 111111 1111111 I 111111111 1',1111111"li I II 111111 til 11111,1 ('OlilI.UII;,1 /.I('il 'omporlal11 os instrlll11 os '/lto",.!7 'llIOS -s ti- 11111111 I II/.III~ d 'Il'(' ill('llqtll'~ 'ilo til (111 d,1 I1 di Ihlllit'lilallll 1I1i11111 1'1111 11,111 I lI,) I II 1111111 ti 1111I('i,',1 d:1 PIIIII' ti' 11111I1J11tlll, 0,111111 01111'1, 1\1111\ di,'so, ('lI' ,'llil 1111' o ,11(' • o dI 111 1111111:1 olllir:l Idll do I '1ll(iv:I, () 1'111\'" ~o l 11 I'l'ilt'IS, illllHlIlllrllt' '11111,11dI 1)(111VI is, I1l1n 'ti s' /',,1111 s 'oslas pl'11' l'i tI('('OIl norll 'n sab ' quan 'gll 'sas, 10 'ardllm I' ''111 '('Lido '( r.1 i"l" ,I IIwdidll n 'm em ser 'lU 'm e lem m 'nw 'I -I 5 -s s - til 1'0 il1ltllll Ia I' lil 10 Ilil'HI 1111111I IIlldll 11111 1111"1 ()I,I, 1111Ii,' s 'v '111111 '111' lill' ,11 "sSo 'llI~' lois tra:t,i " ail1 1:1 1I1:lis Ia: ,ti o ('011111'11 di do It-, d' 11111 I 1'/111111 dI qllt 11 1I1I1 "11\' ,111 pod assim I' 'sca Ias) variubili at' mil '111 ': s - as hoas ti' m,os I 's 'arias - 1'0 render ras, pod '-s ' 11111 111 dI. 1"1111 iI Idl " 111' 11 III'hl til 111i. 'klivlIlIl 1111\dlll:1 o d' '1:1 <111' I" nlO '/l IH 111vollar qll' Banh Iw, d' 1IIIos '/Olll p'S 1,.ltiil '!llpr abanando mil lil ras, seguida e mesmo, no pior dos as )s, 1 'I'ti 'I 11111111111110 (('"doi IllplrlOl,', 111-s 's), " a 'ilpa pl'obl'llIa 'i 11Id' 10 ellpililo lalllO vtil ' sozinha Ifllla 6 'I hO:1 qllitlitlad O dos ',cores ao m que smo parti tempo ipam Ia I' 's 'a, qll' I 'I'in a s '01111.1 '11\ s '11,' til ," I 1111111111 1110 /',lIl 111111, pCII SII:I viii 11111 \ qll\' ,1(, P '1IllÍt !> 1/('0, 1'I:l11(1ç tIllS IltI - 'x '1IISivil, III11a S ~ri ' d' in lir 'lU, \lU' p"',\ 'go os hierarquizam, "pitão m rede t1'"I1Li " 11111 oS, I' l11an ,ira 1111111 III,til1l ' ti 'v 'r os: O a sume a respon abilida pela le diri maior, I, I, 'itill I 1 .1 I11 111 111.11('11" dll 1)1.1111 til I IlIlpllll. d.l ' ~ 'ssa ill' 'li '011 li ',0-1"1, 'I'.a <1"' 1\11111 '11111li,' l'i1.1I111 O traj yll, 'tO do .11111 tlll 11111 ' os 111'ar '$ da pescaria, 'li pI'opriam il 1" I', 'I le s lita, e deve em responsável uidar nLimero de e as op 'rayo a p s 'a lima ',' til lilLlII P 'sa i sobr' 'onfilll "maximizar" sei " sã não v 'z 111 lI('il' il1lJ li ':lÇÕ 's ligadal> prll 1i Illilillrl" P 's 'aclares, de exeCutant limita 10 (n'l s Sllj 'illl/ práli 111111 01 Olll';i 11.1 1111, OIS, o Illilis 'S Ill1SSilill I 'nl -: '111 v ':I. d' nJ't' L '111:11'id 'l1tilil'''1 () as' 1IIIolidllti' I lillO 11 'apit,o, eu tempo cons de trabalho Eles é '11,11.111 PIOtillll1 11 II til di ,I a maior, 10 I 'nll Irlar 'apitã's p 'I~ '/',1111 1111 10 o' 'i1I111 1'1 I I I ,li 'gar a 72 horas cutivas), re ebem UIT1a parte 10 11111111. Ili,lIlllo I 1IIItll.lII".I, 1/11111 il dOI11 'l'açiO 'sp 'ta n< m 'io I11ais d I 11~Sl'11. MilS 01 l'OIlIJlOI'lam 11,11111, ~ o 'IIH', 'ss"s disposi 1I1:lis 1111' o ar '1'1(1" ': s6 os 'Sti/lllldll' õ s formais d talhe, são impotentes acom[ anham entre s "ecol6 O 'a[ itão para dar onca do d ' lodll 1'1111 ,111 I 1111di ,,11I1',Íl'11. 'lHOS qu " n ' afl pr ' a procura p 'ix', Ias interdependências iso Ias relação ndi e. sas tr":s pern sitllClç< 's I'WIII 11 'Ir o d I, I' IIIIIIi111 " I I "11,,1\('11 '10 d:1 :lhor lag -111 bllrlhiana prin '(pios 'I)tO I' 11 e '(I r 'solLl lU' 'xpQr pdti ,ITo II(Jlli, I, Illll 11"111111111 111',1111 110 qllalro õ I' 1/1111(' illlStl't1l os vo 'ados g 'ral, Barrh "\)11111, ( icas", ite expli 11111 '1110 dos bar 'os, <I' 1II,ti" IlIlllI n -go 'ill<'ão 'ns -za Ia ' "I\. in' entre c a tripulação apesar los qu' das I' assuI11 ' il 1'011111 's I' '(11li 111 I ,\11 I 11111.1111111,' \to 110SS0 llrglllY\ 11"1,'10 1'1111(' o 111'Iodo 11111 "ItO '(I 1111111 111d 'ssante,,,ZH não O I são apitão -iras 111111111 di fato, disposiçõ ",pa se idad' 'ngaj -iros ulação F Ia nlÍ('f(JS(IIII.I os hom li asp'r Ia tripulação 10 Irabalho, lesprovi pr' 'isa I ),ld:1 , IVIIS ,I 's '11) s '111 11 'tlill s; 1111 ',"111 '111 o-. I 1 111111111111'1llll1ltO II olltra :11 r 's 'ntam, primeiro, 's 'ara 'I 'I ',11(.1' 'mp I'di ri 'il, 'a I, 111111111 do S 'li 10, Uma 'ional, Ias man d' t 'r a' 10 os I' I pr 'n I 'r os marinh OfltC. 's \' 'Ibda ar 'nqu a tl'i, II I" i il ~ lio, "P sso à ar lum [1(11111110 S '11'1 "ssar, 111 IlIhll),' 11ti s' 'sl'orl,;a far 'jan para s. Cada 1111'1 d' lar provas I, SUtl '(li 'I 'l 'n 'ia, rn:lnil"slando Ias I ara $lla lar 'I'a, 11111111.11111 110 I', 11111110 <111' COI1f' 'I' 'n 11 '1111 11111111( 11\ ,10 O!>,'l:IVII às obs 'I'vaç< I' 1111111111 11 "1111111 til 1111\' d 'Veill 11':1Iilzir as <l1lll1i lad 's r '\lU 'ri p 's 'a ~ llll1lanha 's sol r' 1\ I, ill('l'11 11 11111 101', O 'SLU 10 <I"C ;, Lcvi r'f'orçada 1,1 '1"111110 10 I ','Iillil I tlll ", 111111 11' V '1(I,ItI 1111111111111 I 10 da 'illls <1" ' al> 11'0 'IIS ,i Ia '1111" o,' Iiolllt ('il(l.l I 1111111 111" "I ('1111,tilili I, 11111111111"tlollltlll Iiltlldl dll IIllIill Illll:! I O;t illlstra ': O disso, s' p ·10 PIII('( ti 111 I( 11 lrilnSlll,;( a 'Ilpa I' 'Stilllild" Jl '10 illllor, Como pI'O '1Irass' faz 'r O l'ilOl \:1 1 'i(1I1'1I dll,' ( s "'!11'I\IO, '/11 dI' I'CIII1II,' ,('11111 I til I'O/ll( P.lllilllll ,.I 11.1 1111111 d' /.1I11 111 (11, III , I '1i,1I\(' S ti ' 111('ro, 'li r '/.!,ularida 'iltl d" '11111,' I 'v:llltatios til' 11 , lirll1l1' , PI('1l1io 11'<1111111 ti I, plll 101' O 'llsi, O 'IIS d' 1'!lI' ('ildll 'iros, II 1)1111111 <1,1 1111111,''I i, '1"11 I d' 'Spil I 's nOlill1tl, '0I111)()111I11l '/l(,Ii" () (,tlpil:lo, 1 lo(,ttli:t, 11111.1 "I 1I 1111111I 1" 1.1 /tl'dllli" I 1111111IIII \ tlj'lliÍhliÍ,'110 110 1'011110, I 1II 1111 1111),111'tll'lIi('O, dll II\II~,I ('11,11 'I 111\111'OI\Stilll d:\,' 1111"1 1 1It1111111111', Itll) ,I 10111111 til' 'i~o \,' li"i1l1l0 I,' 10 d ~I 11 11.11111 11111 1 IlIlpll'lI.1 I1 11 1111111 'li I li ti 11 lilllllo~~ill .I JI Iltil I ~(I, p,lIo1 111111/11111:1 I '('llÍeil <I' di , 1,"10 I ,ti 111 I ti 1111 111 1111111 I, i1l1ti ,I' III •• 1111011 I' I' ('on a ela ideografia, que, em nome do respeito pela complexidade 'ntaria com uma simples enumeração de formas. do real, se (om dados empíricos di il Barth: é aqui determinante, e faz eco à profissão de fé d FI" Ao contrário, a amplitude e a plasticidade das redes de parentesco moI>i1 izadas em torno das grandes decisões ou dos grandes acontecimentos o 'onvidam a construir uma caracterização das famílias que, em lugar de se ba" 'ar num critério unívoco (a co-residência, por exemplo), permitiria dar conIa I fenômenos dinâmicos e complexos. G. Levi se empenha assim em , lifi ar um modelo processual, capaz de dar sentido às observações recolhiIas. Nessa óptica, as três famílias cuja história ele apresenta não são em ab,'Olllto cscolhidas por seu caráter "representativo": simplesmente, a trajetóI ia 1<:cada uma, por trás da sua especificidade, permite expor concretamenI 'as J uestões que o historiador deve se esforçar para resolver. Essas "históI IUS le família [... ] quase que exclusivamente reconstituídas de acordo com o,' L\'os notariais, não pretendem reconstruir situações típicas, mas revelar os 1,1 'rn -fitos constitutivos de um modelo" .30 m essa intenção, e como em Barth, o estudo se atribui a tarefa de I • '\IP orar a gama das formas a serem explicadas e, a seguir, reúne as observa~'('s Ihidas para chegar ao objetivo final: reduzir a diversidade das obser\l11l;O'S a uma série concentrada de mecanismos que as engendram. 1!lI'IOdo seguido para fazê-Io é comparável - com a diferença, é claro, d fi 11, I, 'vi, que trabalha com o século XVII piemontês, é obrigado a ir buscar 11.1 do '11I'Yl<:ntação nos arquivos: baseia-se numa observação intensiva, fund Ida no 'xam ele uma trama fechada de correspondências entre as informa\' 's lisponíveis. ~omo o antr pólogo norueguês, Levi presta igual atenção a todo os ('111111'lI1 '111 's le sua amostra: o mesmo peso lógico deve ser atribuído a pri(). li I I()(IIIS as f'on as, qualquer quc seja sua freqüência. Não que o autor I r', I Ild:1 I' '1'I\1al1 "'1' n nível ideográfico da e1escrição pura. Simplesm 'nt., 1'1111111 lliil'lll, ,I- I 's onfia elas atcgorizações a priori - das tipologi'ls, pOI l'lllplo, fllI ' domillam em matéria dc caracterização elas formas familiar 's, I ,( ('('I it'i,', 11 \0 I '1l1 dois fundam ntas, que ele ompartilha am a S 'Ilsibili ti 1111 h lIi1iÍlIIIII. () 1'111111 ilo I 11111111 's 'ollfian):a instinriva m r laçl (l aos gralHI IJlIi 1111 I\h Ililll' li I 'xpli 'a<;1O his! )ri 'Il. AssilTl orno os outros Jl)i '1'0 111111111, 1 1\'1 IlIll'lll' d)ordal'; 'ns "10(01) 11)-dida" 1 - S 'li 01 j '(O, IlIlillIlIllI I 11111 I 1'1 Id Idl'il I ('Oll! ' 11I:t1i1,1Il;IO bisl )I'i(':\.., ' IIHli.' IIlI L 111 111 '1111 111111I 1'" i11i1l1llldl' d' , '1('1'1 ,111 I ,li ')( o, A \10111Id ,dI 's " 1ti,'lo 111ti 1 (1.11 lid,1I Obtém-se melhor resultado estabelecendo os fatos do passado quando is so é possível, e não por interpretações conjecturais baseadas em esqu 'mas preestabelecidos, nem recorrendo, mesmo com competência, a re 'il lI. historiográficas já prontas. Os dados do passado são úteis analiti am '111 ' quando podem nos surpreender e falsificar as nossas hipóteses; não s -lido assim, não vejo nenhuma razão para lhes conceder uma atenção privíl ' giada.31 1\ recusa em partir de tipologias das formas de família repousa por 011 1111IlI' numa posição mais teórica. A adoção de qualquer pré-recorte (011 N(' li, li' lima categorização a priori do mundo) torna quem a faz depend '111 ti I silllples observação das formas sociais. Essa é uma aplicação direta d \ 11 111 .\ hllrthiana em adotar uma explicação mecânica dos comportam nLOS, s laços entre os fatores que determinam uma situação e as formllS li 111 ti 'Ias decorrem não seguem uma lógica de necessidade pura LI J1)'l' 111 ('''; 'ssa conexão depende das disposições humanas para avaliar ' P,II \ pr 'v '1".,12 No 'aso presente, a adoção de uma tipologia a priori não p 'lIltil illll til I ( IliÍl os n canismos que afetam a evolução das famílias. P "Ii\O, liltll Idll\1 '111 " , mo m Barth, a questão da incerteza, onipresente -J1) I, 'I' 1//\ 11// 111 ,,11'1: " "lIm'l Ias razões que impedem a adoção, pelo autor, I, 1111111 I 111 11111111,111' 'ani 'ista. \I 1IIIIIIilII '1011, ill J>1'()' ·ss I/n I {01'111 in socia//ire;, p. 6-7. Tomaremos esse 11(1l'id ,111pllll 11 lillllllll 11 111111111 d' 110SS\IId ordagem. N sso úni'o objetivo é nos S 'rVil'IIIIIN lillll I I 11111 illllÍl'WI dI' 11111'111 PIII'\I 's 'lul'e' '1' o mérodo seguido pela mi ·I'O·l1iSI)I'ill li dillll\ r \111111111111 IIIIIS ',llIh 'I,' 'r I1g '11'ld(Wíll il11'I' 'lII\1l d 'St:l (dtil11l1, - Sill1 ti 'lIill1ll1 11111 1111111111111 1I11\III1'~ dI' S 'li IISp' 'IOS, I1 II1 111'1~'llIlIl" '1111111 IIll1f'OS,dis 'I'illlilllll ti 111/11111 11111 1111111111IIII! 'illilll 1I'ill dil('111 (' 1111"\' ,~\'II"illilitlll(k ('1111"1111, ',11111.1 111111 i111 110111111111"1111NII '11:/11 JlI\'NlllI ,1"11 I IIIIJlIII, 111111 lli'l 1111 "\'IIIJlilÍlI" IlIil'llI 111'111111111, I1 111 Illilllllltll 111111 1'11111 I' 1'11111"11111111 1'"1 IlillI, I 1/\111"1111111 I 'I' I IIl'i I 1 1111111 111 I' I Iillllll' 1111, 11"1 I 111,1111"" 1111111.111111 1111 111 I1 ( 1111111 1/1111 111111'11Í'i111l1i1l1i111 1111 111'11111 11It! I 111 111 I " 1111' 11111111111 I, II1 / "'11 ,/111//111 /lI /11 111 I,I! /1/1,JI \ I IIIIIIII.'1Esses princípios caracterizam todos os grupos 1'1I111iliares. Organizado ele também em torno da pr 'o I IIp:lção de apontar mecanismos generativos.inalidade. ou seja.l 11I11I1i('II.1\ lislll ' 1111. d'l'"II..'oll dll 1111111 11 111di "11111: 11 II1il1l11. iI dif'(.1 'm 'Ies. O trabalho de Maurizio Gribau li.. ·lIp.( 1111111 '. cujas trajetórias divergem.\I' indistinea. não derrogam esse princípio: I '. (.'\ I\l'i I '1'11' "I ' instaura tornam menos necessário o auxílio mútuo operário. 1'<-'" d I I I 1111' S 'us filhos. "111 '1"111111'110 lon 'o d' slIn vilill. dOi 's '11(1" IIS I1lldh 'I' 's do grupo (. I di I1 IIIII~Io do. I lilll 11111dos m '11 I)ros da sua amo tra. não estarão necessariamentI' Pl 's 'nr 's na amOstra observada). resultante da gama de mecanismos identificados. ('Ido pela ausência de infra-estrutura social. pela confusão dos papéis lil' \ dI! : pluriatividade.'10 ''''11('(' rico. f.3S ( s ':lSOS "e "tranhos".I corrente da pregnância da situação de migrante num bairro no li.''!) longe de refletir lima mística da margem.1''n . identificar a gama de mecanismos generativos capaz d' lar conta da totalidade das formas observadas.111111111/11\111"'/11\ I' 1'. Outras comparações podem ser estabeleci das entre o m6codo d. /. A observação dos habitantes do bairro leva a caracterizar o com' '0 do .d 1'1111'.ias' d ' tr() 'IIS illl('IÍII dl\ Idllll • fllI(' di 1i Clldll 11111d .1'/1111111//1"'/11111111 \\' . por grau til' pro ilni Ia le.1 III iI-': 'ns familiares.1" "d..:. 'om pr' 'isl ().'I. da heterogeneidade n"'1 listriIJIIit. e pelo nivelamento das diferenças de horizonte jndivi 1111111. I'. em torno de um tipo modal. No final. I1 li/) 1I '1!lIII" \111111111. 11111/. Concretam nl . ou da mal' II '" I I"III'pios ('III'I"spond '111 d' C 'l't:I nwn 'il'a lias pl'in 'ipai~ tipos d(. mas se declinam ao infinito segundo a posição social e as situa. s 'mpl" in' 'no. as formas de famílias são aqui IHII('l\cilllmente contínuas umas em relação às outras: elas são fruto de prol" Sos 'omuns. um bairr Oi> 'I I 110 d ' Turim passou em alguns anos do comunismo para o fascismo. um pouco à maneira de uma siIlIld:I.slIltndo. Mas outros fatores intervêm: a div 'I'Sit!llt! d. esmaecida entre os operários recém-imi Tac!os.d' 'olld II. os resultados da ill1dlise ele G.. PIlI\1 I11 dl\ Idll dil.1 P\II 1I 111 IOIIII:lS imediatas da descrição .I I'. V( 111. IV I 11111plilll 'im mom I to.1''. segundo a mais pllra lógica barthiana.'()('ildl' II 01111' iI harmonia operária . ini 'iais da percepção e impõe novos conteúdos. 1. 1':111tl.11 I11 "I idos. . 1'111111111 11 I J 11111/ ~I" 11' 111 di I' 1111111 1111111" """1111/ .'1111 dll' 11 "li 111 11111' 1111 1111111111. () trnb:llho le M. 'lIjo l'(.'( 's específicas.1\ linica solução que resta ao observador é portanto. assim como as re I's 'llI lI"(' 1. poderíamos traçar um arco contínuo pondo lado a lado.l 10.' I1 li Iiil dllN I ' 'ur:. '0. A famosa noção I' "1 l'('p('jonlll normal". Levi sobre as formas de famílias consistem verdadeiramente 1111'nul1ciação de oito princípios de funcionamento. 1'111('omparação que se explica o rompimento que marca o período S 'gllilll () IIIS 'ismo é em parte responsável por isso.'IO (I'Oc!'IS as formas potenciais. 11'1111. ' . com base num modelo de processo de interações. Gribaudi permite primeiro ilustrar a illlJlOIIIIIII.. no primeiro quartel do século XX. 1111 piO 'ura entender como.ia mais concreta da gama que podem percorrer as formas estuda Ias."'WIIII.1111. 1'(11'1 111' 1'111 iI~"". As instituições de assi. Contnriamente à abordagem tipológica."11" "."111 11111 I1 111111111111 d... '1'('11111(10(I . 101.IIdll 'XI)(IHi~'do.lIIi~oI\'IÚ). IIS formas extremas com' freqüência são muito preciosas metodologi ':1111 1111: IlIs ajudam a definir quais são os dois pólos do continuum..p. III'bill'III'. 11111':1 silll:~-Ios 11111)) 'spayO I. ~I (11111111111. 1)\1 111'sma forma.I i li 111111 1 ('lill W.s. I I 11t1d P 'I I .'I7 pod ' Iiltli nos servir de fio de Ariadne. I\s estruturas de sustentação da comunidade podem se definir por uma série ele relações não rígidas: cada situação individual pode ser descrita corno um caso numa série muito extensa de relações entre parâmetros. é no nível microscópico que podemos acompanh::tr :I 111I 11111I P 'Ia qual as famílias respondem a isso acionando solidarie lati '. :1 t 'I lIlllll Id .11'11 e a abordagem micro-histórica.'.11)// (:11 11111 1111 1 li I ItllIl 1 I tllI' 111111 11111 1 II I" 1111 dlllllll' 11111111 ti" nada mais é que a expressão desse princípio. reconstitui os percursos genealógi os 'Iliol'.'. De fato.i111. com efeito. 111\11 . Criball li s' esforç:l.'()('i. 1)('111 11111111111111" jlilL~ til' 11'10 . todas as formas possíveis. I':nqllilnco as abor lagel1s tf'lc\icion'lis tratal os Opt'I:~1 ion dI 1111111 I1 I 1'. combina duas operaç( 's SII(". a qual comanda a forma pilrti ular de sua conclusão . I d 11")( dillll 11111(iL 11111 11111 11111111111I .1' /H//I\loir 11/1villllg . inspirado no socia I iSI)\O.1 1I1i1111111 111111111 IIIlOlnl'('II. ti VII . I' 111"\. lJlllil V "I. "excepcionais". 1/I'vi.os. I li 1111 '/'/f"1I '11 '111 111111. ~J 1111 "11" li. 1\. (O·S.llIill:. 11111 'riormente mencionada. inrlll'ln .' IH'II' d. a 11 to r.:1I '(11) IIS 1'llIlIfli:ISnl () 'o-r 'sid<:nr(. faz surgirem progressivam '111 ' 1'1rias cadeias causais à medida que o estudo avança. 1 II I1I1 (f. 'nqlllll 111I1 ('olHrole policial que ele monta impede a regulação dos sist mas d(' p I )11 1'/ por llli1 discurso ideológico. ao se re '1ISar .a pesquisa dos processos causais r 'llI:111 lil \1 Illil/'. em lugar de serem separadas a priori em categorias distintas. que leva a certos agrupamentos das combinações de fatores.como as que sugere o dis 'IIrso .' dI 1111111 o ~ lesenvolvendo um discurso igualitário. cada forma de família concretamente observada constitui 1111111'ombinação particular. M. fazer parte do contÍnuum dos possíveis .' l'!111I1("S (i' llpar' 'cr numa das suas extremidades polares.t1 qlH' 111('.e têm grand '. .'oria.34 I~m suma. 1'11111 .1.i 1<':10 dlls \11 i d 1111.1'.~II li 1'1111111 1'''"1"1. com efcito.I 's 11111POI\lO I' viS!:I sobr' o 1111lIlll(). um dos pontos de partida da micro-história é um sentimento de insatisfação com I dimensão demasiado estática das abordagens macroestruturais. e mesmo institucionalizada.e outros .o seja generalizada. Isso leva à red 'f'il\j~ll!l d ' valores. 111d I pllplilll~'1 o ..'1111 '11111dill\V1 IIt I' 1111111 1 d 11 .41 () 1111' ~ Ilm. de acordo com um mecanismo que o autor chama de fc dl)//('/" I" os valores são dados estáveis que pesam sobre os atores. e podem assim afetar e modificar suas próprias P" i'()Ilt1 i Ç( es. a introdução de técnicas modernas de p S 'li 1'0111 l' '(I . M. '10 Voltamos aqui às premissas de nossa análise. de fato.011 Illllis ' nrnm nt' a 'onstrução onstante dcst' por 111111 . tlp '1111 I1 premissas e as limitações prévias das ações particulares: essas :I~( 's 1'11111 'feiro se repercutem por incrementação sobre esses códigos.38 Ao mes11\0 t 'mpo. G..I! !lI. a vida social' r'illl d( di I 1\ II('illi. os habitantes do bairro se comportam de maneira diferen'inda liante das possibilidades que lhe oferece um ambiente que. há boas chances de que sua d '(·i /"I. que não podem ser medidos com o m 's1110 111'11'0.a possibilidade de um emprego assalariado ( Il'I'. se institucionalize.IIII'III. I1 l"lIl1dll 1I11I Illlll!i 111111\11111('111111111 ('Olltillllidlld. Levi . no nort' da Noruega fez surgirem questões novas. Como para outras tendências em história social.. existem valor 's 1111' . 11'os e inclinam-se a reagir de maneira diferente diante do risco 'dll i11 i' 'rteza. 1:\111 I II ' 1111' P 'rmirern quc uma inovação. i'lI 'rnalista. valor .I. 'IIS IIIOS." IJlir I p"d(' 11('illl'i'[111 1111111 1\\lldllli~iI . 'ada 11m dos quais oferece uma possibilidadc d' nllld 111. O primeiro concerne à quesli o da mudança social. de recursos h " '111)'. dispõem.~rl 1111 . de início insignifi ant' 'plllll Ii di 1111didll.. O reslJlllldo social de conjunto..l jllSt'<l r'mun 'l'lIção p'Ha pescar. a iniciar processos que levar: () iI I d . da adesão de Turim ao fascismo. Longc de ser um todo coerente. para usar sua expressão. I1I Iil dll ItI 1'"11111' 1'11111: ItllllIlll 11II dI (1ll'ltlvllllll 111 f\llldl I 111 111 ild 111/' 1111111 1111 11. O interesse dos dois está voltado pal""l os processos efetivos que tornaram possíveis essas evoluções. à diversic/:. Os códigos. por todos ·ss 's asp' 'I'OS (a indivicillalií'. está apto a explicar por que. e se extraem dela um lucro que pare 'Silt i/"llll I rio a eles próprios e aos outros atores. entre os atores.'. quais são as equiv<ll"'n 'illll IIIOIll'lrtl'illc das di~'1' 'n ':IS I' 'ompet n 'ia. por outro Ia 10. os micro-historiadores dão prioridade ao estudo dos mecanismos concretos da mudança. <111 vida 110 IIII'? . E 6 por l\H'io di I 1111 I 1111." I1 Illi 'ro. os valores e os conhecimentos [.ldal' IUl'ante ano todo. como vimos.' ('.'I.'i' .1110 'ss 'n .não crê que o modelo da "modernização" baste para dar conta das transformações do Estado a plll't ir do século XVI. Gribaudi procura ir além de uma leitura ideológica. ao ofcre' 'I' p 'lu pril 'ira ve:t na região .111111ti 1I1t11111l I'llIilll.'.i 11'ia. I)i 'l'li d I1 dI' dos va lares.a 1111111 'irll p 'li 11"" 111111/ Vlllill. 11 '1I111plllll1lt111 ti' 1111111 1IIIIIilll'. e sua obra propõe váiilS r '1'I'amentas analíticas para enfrentá-Ia. Todas decorrem da sua recusa '111 (t'illar O mundo social como um todo homogêneo e coerente.~( 1I11I1I /1111 (. itlguns pioneiros a aceitam.rini-Ios. o autor. 111 Ildd I' 7 . 'lIdll . Essa integração sempre imperfeita confere potencialmente a todo /"Ii. V('I . qu:t1 6 () v'tlOI' elo t 'mpo liv!'(" dll 1IIIIOl\Olllill. diversidade das posições individuais. 1(. A maioria é capaz de recusar a nova transação proposta.'1-rela S cial uma dimensão processual e dinâmica. '1)1 uma geração. I Uma vez proposta essa transação 'ntão separados são postos em relação '( mparação pode ser uma transformação inédita. li 'nras' da Ia ~ liv 'rsidad " () 'onSl<inl" 'J1 I' '111 111 )'"" l"lll'llI'il" d' lodos os ·1 '1\1 'IIIOS d' 11m sist '11111. A palavra-chave qll ' S ' impõe aqui é modalidades..l 'valllll um com o outro. 11111. A razão pela {Jllill 11111111 11I1dil 'nsão microscópica a fonte da mudança social está ligadll illl 11111111\ 'ia que ele confere.Ic/('. Assim. ] não constituem. dois registros c. InversamenIi' COt\)O vi mos. 133rth também se interessou por esse problema. num segundo momento.' '('11 nhccimentos.1(" NII 1111111' 111/1'. I li 111 .': O granel 'Z:IS que as p 'SS():IS S) 'oll\'oi /111111I 11('OlllPIII'lllll ijlllllldo I' m qll' f.IZ 'I' o balan '() dos 1I1'/'OS' dilli Ios d' 1111111 1" II I 11 I 1111111 l'I'i111S:1 '10. o autor considera que o u n iV'L'O los valores nunca está integrado.o il'r 'dutíveis uns aos outros.ação I. liI' di I I Os indivíduos. 'm parte se transformou." Il'abalho. do ponto de vista funcionalista. da incerteza que pesa sobre as 'OIlS 'ti I 1111I1 dll' . ao final. " .1111'111 1111/ (til/li I " III '" (. Essas duas operações sucessivas permitem revelar dois paralelos essenciais entre a micro-história e o método de Barth. g 'n 'ralizc e. em lugar de se apoiar em esquemas lineares mecânicos e abstraIOS para explicar as grandes transformações sociais. às I' liIis .ia I que se opera a passagem do micr s 'ópi '() 110 11)111'111 1111'1<'11.'o 'iul . estes ol1lillll 1111\portanto aptos. 11('illl ('0111 0('. permanentemente.39 Em outros termos. IU.' I 1I1}) 1\111111 t1lilll I 111qll ' P 'I'Inic' p<tSS:lr lc LIma observação ItatJva 1(1 (~ na maneira de vincular a teoria à realidade que ela procura descrever quc 1'0 I mos esperar criar essa possibilidade de falsificação e de correção das h ipóc<.111 11111'11(11.\//1'1. t\ '~tatística clássica não pode desempenhar esse papel nas abol d. despreza relativamente os casos minoritános. espero. 111111111'. 1. por meio de procedimentos quantitativos.11/1111/1111 /11 . Cjll" '01110 111111 . mesmo úni 'os.\ P' illl'ipllis ('I li 'lI.11011111.10\'11111'" ". sol a 'ondição de construir indicadores adapta lo~ ao.11111111111 W/'I". ?I ~ I' . I1111111" p~. ?ra.1 vi.llI'illl I1'lIIiIy. Estas últimas partem do princípio de que a 'I 11' I1 lill' I'II!'mas so 'iais não pode.43 t\ poslçao de Barrh pode ser qualificada de popperiana: o autor V\ Id Id 'il'am 'ntc. JI. num caso '0. 1\111 d.. <.. e fala menos em falsificação do que em vali d:lção.. Uma vez construídos os modelos generativos. dos 1I110S 40. a estatística pode manc 'r S. As unidades de obs 'fVa \ . e conseqüentemcnc.111 I.:Darwin. indicar o que quer que seja soh!" 11'1 1111(' Illismos 11Ie as geram.'III" 1i I' 111 I 11111 ti Iti 1111111 1111o 11'.1111 " IIOSI'. 'f'iJ' /)11/11'/11/1111 11111" I 11"'111' 11111.li 1)11111'111 . considera-se que o comportamento pode ser duetamente I' 1111'. IIH I). ":1. '111 til I" 'IV:lr S u interesse aos agregados mais maciços. É assim que as abordagens macroest'rllt 111111 1"lIll'll1 ~imultaneamente conferir à estatística clássica uma função ti' I 'st'1i ~ll0.1111111P 'I'fudo '111</11' 1i "síl1t 's' 'vulll 'ioni. iJ·idlls pOI (. I 111 I I li 11111II 1111111 I..loriol'. ele submete cad I lima leias a um teste estatístico.( 1111outra categoria pode ser definido a priori e sem ambigüidade.l' pllplll'll" 11111 111111 1(111 li11111111 1III 1 I. à influência da posição social dos tios sobre a mobilidade Ho('ial cJ s sobrinhos) são resultantes.hegamos aqui a uma última grande semelhança entre os trabalhos de 1\. . pod<':/llos. Para entendermos mais precisamente o caráter dessa validação quanLil:lt iva.I'.. o au101 11lrlleguês considera que o pesquisador deve se assegurar da sua validade. .i roscó. separadas umas das outras e agru~adas m '. a importância considerável que ela atribui a esta últ il11 I . 1111111 I1 IIIi d. (. I 1'11111 'I li11 1111 111'. .1(111 1111P 'rrencimento a uma categoria: a estatística.ni 'I'OS'(\pi 'o" do mo leio d<. " <.'111 1111(1IIt'rO. '111 si 111( 11111. I~ IllId . ()II Il\il'IIi11i IIIIY.' 'llS '1Ipíllllos 4 '6. podemos comparar a maneira pela qual a estatística é utilizada respe civ. H. "ohn ('d. 11111/1/1\1111"\'1 \11 IIIIIIIIIIIII~IIIIIIIII 11I1i11l '1111 t 11 11 I di I. foi formado no início dos seus A segunda questão que o trabalho de M. c '1IIdo~. M:ryl'. NOl'mos CjU' FI' 'dl'il l'\anh.relativos a essa questão que eu me sinta mais diferente dc 11111i('osdos mcus colegas: pretendo trabalhar numa disciplina na qual a tcOIill 'os dados empíricos sejam confrontados em múltiplos níveis.1I1\'11111 1111/:1 dll.1 1lI'. 1'01 I'XCIlIplo (:. illid" p. I1 I I 1'"1' 1111"" \1111111'1111111111 ti 1111111. I 11 I I II IIi 11 11111 111111111"111111111 11111 d.. '~S.. .42 é bom lembrar.11. d' 'xplicação e de validação..11" 111111 111I'. essas abor 1:1' 'li pll' 11111111 I 'vaI' 'm eonta todos os casos. Mas'" I fal'val'd liniv 'l'silY p" .1. poli I dl'SV 'ndar um c njllnto de normas que regem um sistem:l. as segundas en falil'. 111111"1 di 1111l1l1ll\1l1( 'ontinuar a conferir à estatística uma função de 'X/)/I "\'/(1 1'. S 'II~ ('Si 11 tllI II1 1/1111111.11I'1"(' I'llIld. c em v. mesmo raros.1/11 111 '" / " 1111 • I' 111) .I leva a tratar a história como uma verdadeira ciência experimental. I1I 11111/' . I1 \ \ I li'. I': l'llIl I di 111111 lI" ' a observação dos casos modais não pode bastar.e. O autor ~l'I'" ' um método "experimental". em todos os casos.1 1 IlIl'SLrllturais. ( modo pelo qual estas últimas pensam o objeto é homogêneo ao fun iona 11\ '11[0 da estatística clássica. por exemplo..tt 111'nte pelas abordagens "generativas" e pelas abordagens macroestruCllflllS. (I...'\1111. em 11111\. I iamente com ele nesse ponto. ica. Talvez seja nos meus ideais .10'" 1111"llIrI"III""". 1'11I11~IIII" 1111111111111111"1" 1111""1 IlItI 111 li" li . A micro-história não concorda n fala SIII)mo'~~:I.1111 11111111 111.111 110 P 'nS11I1I'1110 dlllwiniano (v 'I' sob" 'SS' 1)(111111 A. As hipóteses que extrai (a que concer11('. ~I. qll:li~ é possível identificar correspondências diretas. Para validá-Ias.1(' /'11' ias monotéticas definidas ex ante: assim também.IO~. di.1. 1 \~" I IldltlllllH P 'Ia obs 'rvação n. nc longilq~'I11l1cnr. "qualitativamente". 1 I .101 II1 P"'IlriO I .lIillllO no CJual o autor." li/i" p.r'ril' I 011'11ti.46 alinha da à explicação. Ainda assim.10 S10 tratadas como átomos.. construindo em cada caso os indicadoIl'. 1)01 )." . I 11 ..II11111111111 til \ lI/h/llpTo das :lbor lag ns pr cssuais.O. I '>H.44 da necessidade de poder li\( 1(" os 1110d lo~ propostos (pois trata-se apenas.1 1'1 II~ "1'1'0 'c~sllais".1111111111. da observação intC'lIsiva le um número reduzido de casos. ill I .:mmeio a U/ll:r lil\ 1111111. )"111111011'IIIIVC'I~II 1"..). 'I l"li 111'1". i" I'/lu I . E sa dimensão é css '11 'Ial 11111111 " qu'~ I' .11'1.110 dll possessão dessa ou daquela característica intrínseca. 1'1'11). 1.1. hilrl's I (/(lIlillllllll '/'1 )'1111 \/\ 111'111111/1'/11 '11()llIli()III1(>'liJ(lII~iJr( l:rmbl'idg'. 11 1111os "representar" pelos casos típicos.g 'n. o pertenclmento li 1111\. 1. na l11inha prática . \ .ia dos sistemas sociais. p. '1.' IlIllil rlll'll1a~'1() '111"hiologia 'volll 'ionisla" r.1 I IIIIII.rI (: 111/ (:1'. Ambas constroem categorias distintas.47 ent'r ' :I...4R Além do mais. p.IIIphi' o 'Ivi 'IV. 1111'. le tl 10 I li I 'l1ltlLivtls I falsifi ação.1'\ Idll "( 11111111/'111111" " 11"1I I 11111 '11" li "" II"rI I' I il 11. a pnmclra ftll.:lO.s 111. I I" I I 111pl 110111llIlllllllti~'1 o 111 ~I. assim co~o as ab?rda. por si só. ). Gribaudi permite colocar é II da g neralização e da validação.scs sobre essa realidade.írias oporrunidades.:llldll I "O 'r'\n ."OV.111111.111h 'o da mÍcíOstoria. dos mecanismos generativos identificados pelo pesquisador.' :lprOI riados. E. 1'1. majoritários. o IIlill 111 li 11'" 1\ tll1. desajeitado./ li. ela decorre ao contrário. I 111 1I I111II1'lIisa" -: em iss o que exigia ser justificado.11 NIII'. o mais exaustivamente possível. Thompson achou que devia justificar IInl I Iltlll f'I/lIilSY. Processo e experiência: indivíduos.('i iv I. pelo deslocamento que ela impõe aos obj IlI'lI do hiSl'oriador. Não é mais "o que realmente aconteceu" que este últi1/111d('v . tio. ntr das suas preocupações. eu obj 'I i li 11.-s hllll1\IIII' 1 (':.I 11I I 1\1111. 11111 ('li'l!o. - a qual cons- Uma volta à obra de Barth é portanto valiosa para decifrar as caracte1 . I o 11() . pr·t ndcr reconstituir. . e sim "tudo o que produziu o que acontece/l 11111I1Iti 'ria I 'r a ontecido". Nada era m 'Il(U lill 111. I til Ij\ll li illllOI' . entendo um fenôm ·no fJiMIi ri 'o. Em seu espírito. na in lividualização de objete c n. Não vejo a classe como 1111\ I "!' I1I1 1III'a".(. Edward P. Iill 1'111.ti 'as e s objetivos da microstoria.1 r· 'onstruir \l' Irlán un processo ativo. 1. ao escrever a introdução de The making af cl1 ' I~I/I:I/'.I \'1111. num projeto positivisI I. deveríamos falar. IUC unifica uma série de acontecimentos díspares e apar '111'1111Illl d 'S 'on<: mdos. Ela permite esclarecer as divergências ti' 1'1111 10 existentes entre o que chamamos de "abordagem multiscópica" e . qu . Mais exatamente. 11111Ii 111'I '11\ il 'an."a classe' Ullla 1 . Ilh. O gerúndio making não era elegant'.11111111111.II 'J' elass.1 in I li ava lima mudanç'l le I ersp' '!iViI li . n -m mesmo como uma "categoria".'lllVil bilslllnr' 'ons 'j '111' .I los mi ro-historiadores italianos.i 10 de casos para a possibilidade 1illli v 'ruadeiramente o objetivo final da análise. IIHUn. '. tanto na matéria-prima da experiência como na '0l1S1 i 111 111.) '0111' 1 Ii 111'I 11\-I1L. II/H/ I li.de uma generalização I 't1I1i'. ti /111/'1\11111/\ 1/111 IIII/. i' II ..It. grupos identidades em Turim no século XVI] 1. mais que um objeto . que se deve tanto à ação humana [agencyJ 111111110 1111 'onui ionamentos [eonditioning] [00'] Por classe. I' I \ (1. ou seja.('. contornos b '111 1 '1IIli!l(l' . na pdti ':I historiográfica.1111. Em 1963.'1/1 lar 111 pro osso. '1l1lilf'll1. . Ia (1'1111. 1'111\ I~~ tlII I 1111111111 \ 1111/111/1"'/1 tllIl'!lI\\l' 11/1('111/111 11/ . /I ' "ssll1'iamente. em "neopositivismo". cujas especializações muil'as V'i'. Illsist n aráter histórico do fenômeno.pos listincos da vi Ia 50 'i'd (o econômi .L. ll1a. ti. assim como não traduz uma simples vontade de protillzir um feito de estrangement. hoj -. mas como algo qu . til 111111111. do desejo de dar conta. I'" I 'li llil. A adoção sistemática de uma escala de 1111lis' mais fina não corresponde para eles a uma experimentação particular 1111" ()llcras possíveis. I1 s 'aso.11/. uja ocorrência pode ser demonstrada) nas relaç. 1111'r 'n '\ na possibilidade efetiva de reconstituir as cadeias causais. verdadeiramente. 11 li '()I \I I'. Ih' somos d 'v '!l1I1 " I I I I' 111111111' 1111. '11111. lis' I 1'0' 'ssll. Il\' 'unismos de produção do real. rio.j" (l \Ii'l. 'ia traduzir corretamente a significação de seu trabalho.lllIi"lIllIl. 1\ mi rastoria se baseia assim. I 11 a~::( fragmentada de seu tecido social.'" 'Idll 1 'stas L'dtimas se desenvolveram lentamente e com dificullad '. por sua vez.p "lI11ilia situarem-se na hierarquia social da cidade.1 1I . o papel da mlll1it'ip. As 'orpt)l. mais do que a partir da posição 'lil' () '1lpavam formalmente na hierarquia social.'. IIIOIIl("1l10S '111 'lI' 'a 'i Ia I' . do ponto de vista destes últimos. A presença da linguag '111dll 1IIII>alho faz-se constante. . defilIil S 'us interesses a partir das possibilidades e das imposições que se p di 1111 apre. IlIllI das orporações.. I' 111. 11 I.'0111'('. Em Turim. 11:llIp. Insensíveis às pressões do OV'I 11 li l' 1111 ti 111111>"111: s I ressões mercantilistas dos anos 1670. 111\1 I I di I 1111 11 d.'.'111 d. ao lado da municipalidade.Ia hist6ria. mas ta1111)('111 d. 1111'..ira.ol 'IH'. A 'volução dos rituais urbanos mantém estreita relação con a do d. «1111 1"11111I('I\lOS ' Ias r 'Iaçõ s sociais. toda uma série de escolhas referentes à maneira d(' ahor lar as fontes e de interrogá-Ias.entar a eles ou influir sobre eles. uma linguagem <111 " 1111'.' 'sso in 'sI' 'ra 10.1I vim 'lHO das manufaturas e das indústrias.1 11111'111111. Tentei acompanhar os protagonistas daquele plll ' ·sso em seus percursos individuais a fim de reconstituir a variedade d '<lliI 'xperiêneia nos diferentes campos da vida social. era preciso renu neiar a " '(lI1I1 I1 1111111 1IIIIII'Id llvia IOlal ' imediata entre a esfera técnica c pr dutiva 'a do. um instrumento por meio do qual foi possível desi .a formação de grupos profissionais -. Após sua reintrodução no Piemonte no fim 10. em suma. A pril . e as designações dos contemporâneos são 'I1rillll' IIIIIIS 'om qualificações profissionais. seu dinamismo o\lt di 11 1'1111.ri 1111 '1IIIdl /'. /'1lilll " Mas bruscamente. ('lIqllllllo 1 pop~da 'do da 'idlld' o povo 110111 (" s r representada apenas por um único corpo: a municipalidad . o fato de praticar um ofício tornou-se um crit 'rio dll' 1Iali ri 'ação s ial. em suma.1/1/'1/" 1 I(I 111111/ I. portanto. pa.:: o sO 'i:1I simplil'i 'ada. ap 'li I' 1 lI\(dheres e os jovens têm um lugar ativo nas cerimônias urbanas.11110 a ritmos que não estão ligados ao desenvolvimentO' 'lIll 11111 li I 1'1111\111 ivo da . 'smaece.I opvé O ditou. nas primeiras décadas do século XVIII. sobr' as 's olhas 'lu tinham det rmina 10 'SS:I I' "I" 'hl'lI I I II dll l'idlld " sohr' as r 'sisl 'n . Niln 1111111 1':11'. desde o aumento da população até o d 's 'IIv. "1111 /11 \ '''1 I I /1\ 11/1 1/1 1\ Nal .ld " do An i Regime.'.':. av6ia. nUl11a . 11111 os illdivfull s. Il:l\il'i ':1(. Era necessário. '111/ .. e sobretudo nos anos 1730. . por umil !lI .f'1/1//.1111/. 11:1 <lllal ap 'Illl. por O asião dos ritllais 'dlls (' 11111Itll . A abordagem de Thompson era 1I1i1 'ro-histÓrica. 1111111 pl 'I '11(li 'onr'rir toda a sua importância.com um problema semeP'lssadas quase duas décadas. P. 10 l'olllnlrio. O "X 'r 'ito. 'I amada as' IT10strllr ' a d:1I 11111 1111111\1111 111 o.11/1 I . N: os' 11'11111 ('viII 11 I( 1: I 1Illt 1111".ou a itaram . tudo parece transformado. pois os dois processos de análise foram diferentes. a 111111 lIol)!( 101 11 II1I1 li I I 111111111111111. ra a Ia represcntaçõ's '1"1 I1 11111111111 's dn ~i(la I' 's olh 'ram . nessas imagens da cidade. que ela sofre alterações importantes.1 1I" 1\1I'lln .' associações de compagnons e de aprendizes.No ntro do meu trabalho está o processo social pelo qual.'1\1:1. I ) i11111 ' d ' 11 ma tal ronologia.dar ele'si m 'Sl110S 1111 '"111'11til 1I1I1P 'I o 10 I' 'iativam nl' cxt ns .'0 's da análise "processual" e me parece constituírem as principais conIliilui 'õ s da microanálise. No con '~'o do ~ 'Ido XVIII.i nar realmente nem poder desenvolver-se ao longo do S 'Idll . \ Minha dívida em relação à reflexão de E. I~studava um processo . e es'. os bairros dll . A imagem unitária da cidade é substituída. Já eu quis levar até o fim o que me parecia serem as impli. A análise processual entr II1'Oll-S ' assim com uma análise dos itinerários individuais dos protagonist'ls d 11111 ..\ di 11111 11'1111 1\. para as profissões e os ofícios. .1/1 di ') 111111 I dll 1'11 111111111 11>1 11'111'111111111 "111 1\ 111111'" 111" 1I1I' Illdllllllll \ 1'"1 I I di I IH' 11/111111111111 . ('m particular. 'ra I do processo foi ela própria modificada por isso.11.111 longo de todo o século XVII.1(1.' 11 IlIllill1as.IV. a entralidade do ofício pareceu-me de imediato s" 11111 kll 1\1'no qu ' estava longe de ser natural ou atemporal: ao contrário. l.'. Paralelamente.11 d' 11m su esso desconhecido: multiplicam-se e começam V'I(IIIII il I 1111 111("11d 's 'mpenhar um papel.':o P.i III '. estão ausentes delas. 1111111'I . 'llI l1io adora li lingllllg '11"1 dos ofí 'ios • das piO I1 i I 1111111' il" 111\\11 ". r~1I d"t'lll!' 'I' dos S 'Idos VI' Vrl. Essa representação unitária da população resistiu durante muilll 11111 po: não foi posta em questão pelas mudanças por que a cidade paSSOl1 .1 11"ira bastante brutal. É somente mais tarde. 11):1. a<. apil:d dll' I'" llldos I'. Resultou daí uma relação bastante diferente entre os com· plllllllll 'ncos individuais e o que Thompson chama de condi[ioning.ias ~ lingllag 'm 10 trabalho " d' " 11>1' tlll'. as corporações I 'S('1I1 pt'l1ham nessas ocasiões um papel de primeira importância. que devia portanto ser reconStillli dll 11111:1 s"l'i· ma i a ele evi lências caminhava nessa direção.'idndc ostentam as insígnias das corporações e dos mestres. ela não passa de uma entre muitas outras inslillril.11I1 I1 ~'1'/. ' a s('/'"il' . 'li . I 11' ) (1"111 .i Ia le.di 11. Gostaria aqui de evocar essas esco111:ls. Thompson ficará eviden1('.I. r '111111 'lill I 1111111 l'OIII'l'I'~'1 o "nllnlralista" Ias relaçõ s entre esses lois planos" 111"illll I 1111'.\(. . 11IHll I 111111 \ 111 1 I 1111 Idi I I( 11 \11 111>1 1"111d 1" I 1111111"11. I' 111''. 'lI 1 1.. a I1wgislralllra.IIIPIl S(" tkSI 1('11111.:vidente ficará também aquilo que separa as duas pesquisas.1lidnn(lo 'om um pI'O esso datável. Os 1i IIlIlis c as cerimônias abrem-se então a vários ofícios. Quis. defrontei-me 11111111 '. e a interpl ('. 11111 11 1111 11 1'1I1r11111/"'111/1/( 'I) \(ll / li! \1 111/ . (11 'H . como uma "construção social que encarna a realidade <Ia lifcrenciação material e a transforma em guia para a ação social".' 1(' 1. /11. 1'llIl'ft 111'''" 1\1111"11111 I" 111" 1\li <11111. ou seja. qllllOtlO II 11111 '1\0 d:ls 'Iassificações nascia diretamente da v ntacl' I' 'OIlf'I'Olllill dil 111111 I ':lli Ia Ics urbanas. impediu o ofício de desempenhar o papel d' 11m ritério de estratificação? O que.'. 'rsos muitas vezes mostrou ser uma operação forçada e de fra () I' 'lIdl 11111110.ll IHllli:lI11 scr muito diferentes. I . du. a indivíduos cujos estatutOs so 'i. a lasi li 'li '. n 'ia Ia llnális' hi.. I~sse procedimento. a tomada em consideração dos setores d :11i ItI Itll . 1IIIm 'rosas c ricas monografias rC'ionais 011 IIrballl.ll1gcr realidades locais que se mostravam irredutíveis em sua sin 'lilll IltI Id '.1dll I LI' dI! I 11 11111 illIll'lI 1111111 P.s mas de "ollh ccr que entre elas as relações são menos diretas do que nos faz crer lIossa obsolete market mentalit/' Em Turim.'!I/I 111 1'"\' 1/"11 1 \"11 I/JI. foi objeto ao longo dos (iII illlOS anos de críticas explícitas. A utilização das classificações profissionais como elementos descritivos !lI ' . ao que tudo illdi 'a.I': 'SSII 'sliI'KI/III'li/lltl)'i. os serviços) . como o eram as funções e as relaç 's '0111 \1 I'lIltlllv. () profissional desenharia a escala das hierarquias sociais. Essa descrição prévia foi muitas vezes con. A princípio baseados ap nas nos I1Sp' '1l1 :1'" I 'SS· f' 'sp 'ito.IN. 1/11/1/1" /I/ /11 1"11/1/11111 "'/111/11111111/111111/1 .1111 li I1i "i Ias referiam-se à incapacidade das categorias sócio-profi i n:lis <I. 'SP' ·t:tlm 'nl .11111 11I1t1111l111l1 11. das relações de dependênci'~ 'dll Illtll tI\1l1 ' cios ofícios contribuiu para produzir escalas cada vez mais ri 1111. I' " 11'11111:11111/1' I 11111I11II( 1I . imp rtantes trabalhos ti· lli. Foi apenas num momento preciso da história da cidade que elas se impuseram como um "idioma da 'slrati ficação". Bolranski '11) s 'U livro L<.' habitantes pelos diferentes setores da produção restituiria uma imagem ti lS VO 'fi ões econômicas da cidade (a indústria.tl I Llssificações profissionais revelaram contudo fraquezas dificilm nl' I'IU lilV 'is. I 1"111 11111'111. sinI . 111 .. I I1I Idl'lllI ti. II)Il7. esses cntenos pouco a pouco foram enriquecidos '0111 "1111 I' 'is sócio-econômicas. muitas categorias interme liárias '1111( 11 I1I1 'li 's • o jornaleiros desapareciam quando uma classifi açã I (lI' St'((11( til Illi ida" era adotada. Assim.loil.'011 p:lrativa era colocada no centro da pesquisa Oll S 'ja. Ic aí a análise detalhada dos diferentes aspectos da vida da cidade qll o p 'sqllisador se propõe examinar.Ic negar a relação entre divisões técnicas e divisões sociais.I'Tditllilo '111/'1/111/ 1/\ ( . as manufaturas. Foi também questionado por outras anCllis 's 1111. durante muito tempo não tiveram senão um papel limitado na designavi () da identidade e do estatuto dos habitantes.11 1 'I 'lill'l.lIl. os mestres parisienses.li 'amcnte. o.' 's~' l'lilll '111. Talvez não seja inútil reexaminar rapidamente esses ilin 'I:í 1 jll. pois.I Ii'/I 11'11 1 1 11I 1 1\1111111111 11)/ \ "lI I.'./.\10 NO!J. I.ildll VIII I('vi.'id 'ra Ia ao mesmo tempo eficaz e necessária.IIll'iJlli('IIII(/ /1111111'111 '('llIllillli '. C/lias' o ItI I Illdlll\\ 'm comum com os mestres lioneses.. As figuras profissionais registradas sob as mesmas categori'ls '011 's· IHIII<Iiam a Paris.1 1 I "" /I!. As críticas mais específicas que lh's fOi .11 \ / H 111./IIII/I ti. I I'. a Grenoble.I.\ 1 '.'siollais 111111I P 'l'Í ' ti ' r 1""111 1111\. nlO 1'11<It'lllIll '111111'111 o I IIIIIIII( .' 'Iassili ações sociais que enriqueceram nossa imagem da vida urbanl1 no 111 igo R gime.1111>1 1I >11111111111 1111. que por sua vez s I . Il'llt ·t 'ria ao mesmo tempo à estratificação social. 50 .7 I t 'tl) 'nrc desse processo ocupa um lugar central em meu trabalho: o que.'ist Icgitimam 'ntc p rgllntar s' 'SS:I ill. a Lyon. A distribuiçã( tllI. durante tanto tempo. 'd'lol (. I. I ItlllIJI (illltl.1/1\ I / 1'/1//1111 I 1 li'" /\ IIIt 11/'"1111'11' rll \ rll!. p. implicitamente. qOIl 11 ti I I 111 ~'" para dar onta I' r 'alitllld 's I 1IIIIIi' di 1'1 I 1 I III I 1111111 'van 'h' 1010 'al sobl .11111. (1II'O!JSOI'I'IllIlf'k'l Ill'I1[:tlil. 1'1 . 1i 1'"lIllIhl~ 11. ainda em Lyon. artesã os qualificados. tios níveis de riqueza ou de renda.1111111 II 1111'1111/l'S ti' 's apar de sua particlllarida I' .'t()lir:l: 1'111111 i11i/:11 1II til /\s 'tapas do debate 1'. I\.1 '10 Sl!> bastante eonhe que se travou em torno cI critérios I' 'Illssil'i.1'11 I. 11/70 1 11111 . 11(:11\" 111 11111 1\11111 N. as características fundamentais do espaço urbano. . idas. em especial num terreno em que realmente poderiam faz'r :lVIIII 'li I P 's luisa .1111111111 I I I 1111'1111/. 1IIIItlI .1 '111111\ 11111i"I.55. aparentemente neucro. 1/11111111111 (I til. 11Idm IlIilII111111 I I 1111 111111111111 I I IllIp qlll'l ('111'111111. já que permitiria registrar.1'111111\ i. .1"111I 1\1 111111. .qlll 111I1'. em seguida.':1. \ \ 111 111 /. as divisões técnicas.\11 I \\1/\ 1i/11l1I1/'IIIIII/I I \111'/111 11"111 111 11l/1I1 \ (I .ti lIll. I'11tH. as f'·fI 'XÕ 's li' L. I (1I1I1iilH 11 It ~ Pillhll 1111 til 111 1I I 1111111.:s '1Ic/f' 's.'I()li. 1111111 .9 Os mesmos problemas surgiam quan 10 a Plt'(H 11 I' I Il1 . IllI<I 'I'-S '·ia III I"Idi.o da comparação. 11\/\'1. 1l1'()f"i'sionais. :Ollllll'tlllll ~ 111.liI(1II 1ill'IIIIIII(' '/1('111" d I.di 'li 1111 111 "Olll 'r io. o 1'. 1{1I1111.11 1/11 I . Minlli" I <JH2).". imposição de um mesmo código sócio-profissional a conl ' (OS ti. 1111111111111iI11 I I I . quasc irrefletida que caracteriza um bom número de estudos de história urIll1lla. I !i11l111l11l111 so 'illl (l'lIf'is. o transformou num dos Ill'Ín 'ípios constitutivos dessa estratificação? A compreensão .lO Assim. Fazer essas perguntas significava pôr em questão uma atitude difusa . 1 p 'r' 'p ão que delas tinham tido os atores.'IIIIV"I\IIllIllllI./). 1\11111'1111 I.. IIl11 l1\OSlraVa. 11111../ . P 'IH I.111' dI' abor lagens. . G:lId 'li. um documento parti Ulal'l1ll'1I11 I wlador da imbricação entre valor social e realidade dos fatos".11 I l'lIll I ItI 'ntificavam grupos sociais aos quais era reconhecido um lugar esp '('111111II1I 1!l1 'rior da estratificação urbana.I 11111(/"1/1. estes últimos suscitavam novas interrogil 'o'. e SllS ('. 1'11 li 1I. S:lvoirs 'r r {sisl':ll1c 's .lilllllll I 1\ 1 11 I '/ (. (:. I'lIds.17 Por outro lado. lan \':Iva ltlZ sobre deslocamentos de sentido e deslocamentos no interior da hi ' larqllia social.illl1' dl'l '1'.111 XII/" \1 '/1 11'111. 111.\II"1/ 1 1I11:ft '111 1/'/11 I li' /I.7. de maneiras diversas ' n 'm sempre explícitas.i:1 li '11:1 '. 1111 '~I( 's ~' '11 'onlr:lIl1 nos 11'[11 :dhils d' 1\1. "I. categorias sociais que estavam muito presenc 's 1I11~I 1. a sim. 'H l() 11111/ 11 11181J) ( :111111111. Os estatutos civis ou criminais eram lidos. " I.p 'slIlIisa.I . o so 'ial levando em consideração a linguagem dos contemporâneos come aV:1 portanto a emergir. livo explícito era restituir a interpretação dos contemporâneos sobre a'. Natalie Zcmon Davis que num outro caml O e s 'm r' 'Ofl 'I . a abamos de lembrar. I' '11. 1(1111. ou ainda sobr' a 'stima social de que gozavam.: I '11:1P '111101 (nh.debate que não cessou nos últimos 20 anos .11 Creio que na verdade a questão não esta aí. assim como sobre as mud:1I1 'as 11.1I11 p 'Ias atividades produtivas. o historia 101' Il. I. sobre a imagem que os atores históricos podiam t 'I' I ' scu próprio universo social. Cabe aqui conferir um lugar à parte à monografia d ' J '.Iilll :1111/11 (I. ou sobre a utilidade social de cada ofício..' tll'í 'ios era construída a partir do vocabulário utilizado pelos próprios habil:ll1 I 's ti' aen nos séculos À'\111 e XVIII. 'ssidade de individualizar critérios de descrição da realidade próximos da . . abria caminho para uma pesquisa sobre os sistemas ti ' S('I1II1I11 111II'II( 'S à classificação.11'. ("O estudo das palavras só tem imporcân . entre o trabalho das classificações e os objetOs 'Ias.i '1. tilllll/I . f\1. a análise do vocabulário. 1I I (. mas antes uma formalização completamente estranha à experi "'n ia dos atores sociais. Iltil1ll1l1"'i\ SI. em momentos e em épocas diferem 's.1aprofundada das fontes tinha como efeito multiplicar os atorcs so 'ial \ Idl cI'. 1111. era já se interrogar.'llislllil(' .1\.'1I111111.11 IIlc s da baixa Idade Média."". 1i 7. Juridicamente. 12 Pela primeira vez o lj . Ik\'IH 11'11('. :III/()I/I/C (/c I'I\'NS lI' . 1(.1'111111. A taxinomi'l do. as categorias lli.dl j'llIlIvn' (1·170 1(.Slll I .111/1 '/1\11111 . 1/1'"/.\111 /1/1 \11/1/ 1'1'\ 1'1 1/1( l!lfll/l'S.14 Os objetos de sua pesqui -a '1. I.Iaude Perrot sobre Caen no século XVIII. sob modali I:ldn di \' I . ( Ilv!'i 'I'S '( 11111.já consideravam a n . Estes últimos não tratavam apenas d' 1'111)\'111 1111 I' ordens. IS A representação e a análise das estratificações sociais urbanas plll 111 II 1111 \Jio da linguagem dos próprios atores sociais .fi 'xão e várias das pesquisas que a alimentaram foram essenciais par:1 tl !lI 'U próprio trabalho. ou seja.).lliol1 SO'iOPI'Oi""iollll .1). algumas etapas decisivas enriqueceram 'ss I r .111ti. A possibilidade de reconstruir a estratificaç.mais que pela a 10\'.illl .111 1II I" 1lil'Ial<lllia so 'ial elo agentes".ill 11111 I':doardo Grendi voltava a esses temas. 1I1rilutos vinculados aos ofícios. no entro de todos esses trabalhos. Alguns anos depois. Por sua vez.1\ H.11111'1111\ 111'1 ti 'I p\ld 111111\ 'I I11 111 \ I.111111'11 . H Nesse caso.1'1(1)1 111 'S li' i:I \:odil'i '.lIi"l 1 1.111. '/'). I' postas por Natalie Z. Interrogar-se sobre as funções e o estatuto so ial dos mestres. lin:II:I: 1:1l'()SIIlI~.1.11 : rios níveis de análise fazia emergir a diferença entre "o V) 'al1ll1:lIl11 I .1:'111' '/'1/111 . "'111111/1/. ainda qll:1l1litalivo. I'I~ . I 11'111<111 'estas Interrogam e Ias mesmas as rea I'd 1 a des. 11101:1111's le repensar globalmente os critérios de construção des .11111. como "os segmentos de atividad' JlIIIIIIIII\ I 111111IlIlados no espírito dos contemporâneos são continuam 'IH ' 111\. ")16 A .1 1/111111/ 1I1'/I'lllIh.1 I 11" i 111'sma.'I II I 1. acima de tudo.' 1r:tlifi ação e a classificação social de sua própria cidade. de M.1.1 III 'lItais: os arquivos judiciais falavam tanto das mulheres e dos jovens <111:111111 doi 110\ reza e da ralé.11IIlil I 11 I. Id 'olo/!.11111.111111111 111('1' 's e jovens.1111 /11111"1//1(:"'1/11/1 \\///' /11/' (1"111 1. as distinções de sexo e de idade eram aí 1'1111(\. 1'1/1': I'!I. I<)7()." 11111. li I I IIp IIl. No caso de Caen.IIil'S I leitura exógenas .. li 1(. Ao longo dos anos 70-80..til Icsenvolvia r f1exães imponanl 's sol1l ' 1 I'slratificação social de uma cidade do Antigo Regime. 1\ J /11111111 J):lvis.111 (. i" 1.1111~ 'ni 'a".01 r' as transformações do tecido social. o '1'11". I" 11' .ia lia 1111 di ' . Olhando mais de perto.). 1117\ I'. 1I11I1I1 1111 1.lft 111/( :1( /111111.1111 . não S' sol 1l. /(1 \ 11/ lIi\ I1111'1/111'..11'.Iril: "m'i 'I: inclisei.70.encontravam-se portanto. IIIi I \ 11'ld 11 (iI I I I I'.SSlm. Garden) foram formuladas no momento em qll o cntusiasmo quantitativo estava no auge e a concordância era quase unânimc quanto ao fato de que não existia história social a não ser quantitativa. long' d ' S ' 1). Davis e Edoardo Grcndi. tanto mais que as críI i 'as mais ponderadas dos códigos sócio-profissionais (como por exemplo as li 11.IS. Não se tratava ele sub titLIir Silllpll 1I11111' lima classificação do historiador pela classificação dos conccmpOlnl\1 1I . /(.11. l?ifIJ -Is.I 'I. A aproximação das linguagens 'do. Por s a mesma épo a. l I/I/Ii /')ú. /. \ltilll'l I\IOlllili/!. '011111 "llIlla 'artografia cultural das relações sociais.I 11 "i.llIl 11 1':. o sexo não eram mais simples variáveis no interior de uma e 'al:\ 111I11d.1./I/lIlh 11111111'/:11111'. I{O':I. I' ''1 /'. I 111111.: Slill1l'ord.1. não era a formalização enquanto tal que estava em questão.s loi~ 11111 . na cidade de Lyon no século XVI. IljH ').11111 I'. 's cll/lllr -s (/11fl 'lIfll'. As primeiras intervenções no debate sobre o 'slatuto social atribuído às diferentes profissões e aos diferentes grupos s 'iais . periência dos contemporâneos. '1'II1Ic/' IIIII.lljHI 1'1111 I 1111. . '."\ Ir '"111/. 19H81.1 111111111'111111111: II'I'PI'''( 1111/111111 11111 1111. As análises das "representações" tendem a se fechar sobr si m 'snlllS. in Legral1d mnssl/ '/'e d'.' I. 'I/III/. (. I. Partir do vocabulário dos atores sociais implicava portanto que fossem reformulados os fundamentos do trabalho de classificação. seguramente. 1)lIIS.'t I{ '111('10idlldllOl'illl1 1 11111111 I II 1111 1 di 11"111d . que subtende a construç..'III . a linguagem é central: mas se.11I 'I 11 1IIIpl 'smente sugeridos por uma voz em oEE. I 11111.I 111'11 " /. Idll I t\hllllllll'lI. I " 11/.20 é um texCO apresentado como autônomo isol~ldll.IIi cnee à experiência dos protagonistas. n S si lido 111 IIi Il)lill so ial que citei. é difí 11 afirr))ill "11 . Illdllll ""1111/.: N 'W Vlld . Hio d' . I I II ( 11111111 I. 1':111111 dll 11.••. I'HI'I) 11111111111\ 11/ .) (\\'tul. J 'd. 'I"XI" 1I11lld IllIli 11111111111 I.11 'XI ('.\'1 1/'.11.I ortanco.11 1'II/r11l. /1111/111/1 (11'1\/111/('111 //. 1'. mas./lllilll I' /. nas linguagens e nos modos de designação dos contemporâne .111. a 11111 IlIliv'rs( ultural cuja coerência é preciso reconstruir rrad IZ-S .(ill int' 'rpr 'wlivII.. 11'/1 . 1 Iin Ia que de maneira intensiva. ela é reveladora de relações. A apropriação da linguagem dos protagonist'ls marcava o começo da pesquisa.l'1'. mas os recortavam. como as categorias que haviam orientado o' habitantes da cidade em sua apresentação das hierarquias profissionais e d s estatutos sociais.di' W. I 1" 111 111 lil I f'. ( pOSlldado se undo o qual cada expressão do social dá a 'esso.(coisc: Ia villt: com1TIt:tt:xte. . relação na qual o primeiro dos dois termos remete à il I ri 'a\'\ Ii dll V 'rsões conflituais ou consensuais que se defrontaram em Montp -11 iI. a descrição não é nl'roJlllllol 1111\1nenhuma oUtra fonte. evid 'nl ' ll1 'me. e que requer por conseguinte análises minll 'il) 1 1 1IIIilli lirnensionais. (.~ I11 'VIIII' Sill'l "I/lIll1 11 \ li'. ·SS· I 11I1IO.. I\olpp 'tis.\ 1'11.'111 1i 1. I r si s). As categ rias III il i1'. IlJHS.<. nos últimos ano "11 ' se referem à antropologia culrural americana e mais especificament .1 I 111111. 1/111 "" 1/1/1/1(1'. Um dos postulados da antropologia interpre ali va . IR Sob esse ângulo. a impressão de um fone consenso.iNIIIII. . I l'i('oS inspirados P ·111 11I111'Opolof. (IIIIIII/.1111' Fral1 c (Paris.omo se sabe. sua conclusão. elas podem 1"111 11I dlll 1. P '1'101. 7:IIH 1)./(' ti ."11:11. essas fone -s s: o anilli.' Irabalhos mencionados. 11""11\11 11.i 'o d 11111 IIllrguês da cidade. '1 i11 IlIivida. Laffont. na v 'r lati" pm 1111111 I 'iwl'a 'streit. IIIHI).22 acaba por legitimar uma atitude de passividad .·IOS Irabalhos de Clifford Geertz.\'/'1111 '. ele não se interrogou sobre a relação entre a rcalid:ld ' ( I IIII 'q retação. o leitor é prevenido da parcialidade do relato: ele não exprilll ' 111ill 01 11ali ade de Montpellier. IC (./.. 'ao mesmo tempo.11\.' /'. 'ti' I . III/d.11I11I di (:1111. com nenhuma outra leitura contemporân 'a. R.1'.\'I 11 \.. Penso esp ''ialmente nos trabalhos de historiadores .11/til/ 11111111 "111'11 1111111.11111 -il'O(.11 H. 'olll . esse novo olhar fazia r 'aparecer toda a variedade dos sistemas de representação simultaneament 'xpressos pelos contemporâneos.'''/lII'I) HIt 111I" ..!lllr[i 'I'. procedimento não é diferente daquele adotado por muitos hislorillllll 11'I qu ' se inspiraram na antropologia interpretativa.1'1/1/\ 11'. A distribuição dos indivíduos entre os setores de produçã aparecia por conseguinte como uma das representações possíveis da ci!::lde e não mais como a representação necessária.1 1" IH.: ) IJ. em cada forma do "vivid " social.as dos contemporâneos tanto quanto as dos historialores.IIjHIl "I 111111111111. 11111 11 i 1111'nOS a proximcmos da sociedade observada..IlilIH. I'IHII. I' iss com base na convicção de que. mesmo que os pontos de convergência teórica entre as P sClllisa. /1/1...'11/111 'd 11'11/11111 d. no entanto.1. Na realidade..I'1I11 plllilollpfllilo J 1'11111111 11 lI.às ordens e aos ofícios. 'IIIC/cm..I./tld. l'r I'WI/I/II('C.//I/ltI I. I. l'lil.\\. e não. I" I Ilplilll \'X :. alreridade qll ' pod' ser "capturada" pelo historiador por meio da decifração dos sistemas 1(' significação enraizados nos comportamentos. ' :.21 Há algo de p'lradllx:d 1\11 11[1) I' que o conceito de representação.• di 11111111111 -nle. sobre as relações com o espaço ou com os indivíduos 1111' 01 1Ii1()I'rnaram./. \111111111 plll 1I'os IllI. nem a interpretação de todos os indivíduos 011 dI 111 dll.l{ ): 1. criando grupos que escapavam das malhas das 'Iassificações habituais . 1985.1111 I' 1IIIIIilIIIIIIIIII di 'lllll'ld\ Idll I111 ". dos g:n s e outrOS <. "lIli:IJl\'oI 1111Il'XIO de Darncon sobre Montpellier as relações.S'(()I'. :.111111. 'i. restituída por Robert Darnton utilizando ". 11.\/11 /:/1'11111111 /1I1J1l1ll1l1l 1111 \'1'11/' \/f. a atençã S deslocava para as relações que a haviam produzido. o que acarreta importantes diferenças te6ri as. faz da preocupação em levar 'n conta as categorias dos atores sociais sua palavra de ordem.' V -zes se transformou num meio de reificação dos "dis ursos". a alreridade radical do objeto de estudo.. 'I) '11/.llll/. os trabalhos mencionados se distinguem de uma linh'l de pesquisa mais recente que. /\/lII/.1'111.· I I 1\ IIdoçl0 da linguagem dos atores sociais não permit." 1 '111 1/11H. O que fica para O I 'ilOl .'I s 'ejam diretamente aparenrados.11 117. Vejamos um exemplo: a I 'S\'II\I\II di lontpellier em 1768.11/"."1111" bOllrf.\.<. (. sem referência aos processos qu ' ti. . • 1 d. lida.~ das fontes.\1) t s fontes: de instrumento de desconstrução da realidade. los historiadores sociais e esses trabalhos sejam numerosos. Da classificação.111 1111. desenhando configusimplesmente ra -es específicas de relações. 11 d NI \ 1III. os conflitOs ' as ali. não considerou necessário interrogar-se sobre os modos d ' I IOdl1 ••111 I' a imagem. portanll). '111'111 11 I 1\1Ii/. ess' '1)1il'lllll 1111111.1\.pis6c1ios /11 iJ. Em suma.\' (/IIO.dl.\'SIIC/. IIHII) I lill 'I': 1111i!.HIIPPlIl'tS SO'illll 'I vill'. ('I' lit:\IS <\11' S' d 'scnvolv 'rllln 1ipllI'cir do livro d' It 1)111'11111111111 1I1 1111111111 Illlilllllm !li. I 'l1l'to 1 1111111 'il'lI I ·111 qlllll SIo IIlilizlldllS IISOIIS-'VII~'II's tio'. Mais precisamenrc. e repensados os ritérios de análise do historiador. 11. IlIilliilhllS d·. de toda forma. as metodologias '11\ pr -g<l Ias livergem.11 /'11111('(' . de conflicos. ( so 'i:iI I lllillllal le cada realidade.19 Em muitas dessas obras a atenção está focalizada.numerosos. .H: m·77.1l li' 'lanto.'. nos textos. IIlId li \ 1I1t""IIIIII/.' os grupos sociais. 'io . Entre e5la.i1ll\\ lil poli' 111 Id 1'. 'Ição ração S 'ja sld'i 'j '111'. constitui o principal limite das classificações sócio-profissionais exógenas: o pressuposto de que os grupos profissionais e os grupos sociais podem ser descritos antes mesmo que seja analisado o tecido das relações que os engendrou. em colaboração com L. afinal.lIl.1 I 111.1/11'''\/' 11/1//1 111/1I\Ii"111r 1. La storia urbana in Francia. I. O autor sublinha o momento da passagem da 'idad '. Paris.t1. p. I'. uma tal atitude reproduz aquilo que. I)' 1\110. (.'1110I '1l1pO 111)1 l':llIdllilll 1lill. Hauser et alii."11 111 soei ~c~ IIrl)aill ' . La Découverte.' si' '1 .1111111di I1 11111II 111111111 tI':1I I álisc para nos int rrogarmos SO!l1' .\'/II111 rlll' /1"'. IN$EI':/ Economica. 1984. li I' .) I'his(!)ir' . OCCUI IlIilllllti statuS in nineteenth-century French urban society. '"illIll./f. 5:6 9-66. Allli 'IIS '11 fi ÍI 11 I . ". I'IIH).. Sewell Jr.c/ ' (paris-I . Scenografia di uno spazi di ricer 'a. Sage. br. '"lIill pll [11 li II1 ntre os grupos e em particular críticas Bastará sistcmáti as alian 'as m~lIlilllilllt..11111 ('/111 • \1111'/\ 1/11/ '11'/. . J7ormuhlll. uma induzirá um cruzamento contínuo das f01l1 abran' oIl/-'. a :ll1ális das r~ I s d' r '1:1.11 . (.' '/I . Acepções diferentes do contexto urbano produzem orientações difc- 4.llIti) 'li. e mais particularmente o deste último. 'Or1\'XIII . Coxon & P./Ilc/ behavior. 1988). '~llIdll I hl 111111'dI 1111111111""1'1. 1960).1 IlIh. c/c 1. . a reflexão historiográfica revelou-se até o momento reticcn te em face das sugestões metodológicas oriundas das pesquisas sociológicas." XliII' '( XVlllc' si'{'ks. contribui para perpetuar uma imagem rígida da sociedade urbana.1. Paris. sobre outras leituras.11 •• 'ompatibilidacles" cntre "I'lOS glll(H1S. Illlllll'ill.1///111111/ 11//\ 1:111 1'. 155-231. Revue Française de Sociologie.II..assim como as empregadas pelos historiadores .':IO 1'"i11 ''1"1111 11111111111 I 011111. I) I' 111 II • HolI 11111I d l.I C 1" I1 11111 dll IIldl Idllll 1""1"1110.ltI. Histoire des formes: statistiques et sciences socialcs aVIlll1 1940.IIlI.I podl di 1 11 11 . É a definição do contexto urbano que está em jogo problema que não pode ser simplesmente resolvido pela adoção das classificações dos contemporâneos.1I11(~illl.1111111111 I" /tI / /" li' 111.011 \)"1'\ jul'amos que levá-Ias '11 'onsid'IiI.11/ XVII" si . p. . I' '1'1'01.\lJ('i. Nao rei./1. ou de renda. 11111111 III1I 111 para o seu nascimento. 11()latlalll 'm' os d' . A.:.'ll( . /'cs /l11/fIlI/II/lI "'1111 /' ". H. . Nesse sentido. 1)/(11'111 I 111ft· I' (/lI!' .o .(ar sobre a construção das categorias dos atores sociais qu ' ~I "dlll 1\ 1111 I 01 rc a construção das categorias atuais. Les ciltégories socioprofessionnelles. alOr 'omo lima importante virad<l entre as primciras mon granas IIrbanas (a" dI.lr 'a ti. \ 1111111' I I 11111"111101 1111111 111111 1111\'\\'1111111' I I" I I dllll 111. últimas.1 . '111'.II'S 'C I.24 A alternativa é ao mesmo tempo de ordem metodológica e teórica. 111 /\111 t IIlili Ia Ic de todas as categorias sócio-profissionais exógcnlls 011 111111/ III.iÍS . nU dl.1111/'1/'/11 11" II """"11 I \1I11"tI.f. é preciso inverter a perspectiva di "Il 111t I I interrogar sobre o modo pelo qual as relações criam soJidari 'Iali( I di 111 'IIS. Sobretudo.I~Il. 011de P. o '0111 II 111 11I 111li 1 I II "11111 111111 1111111 /1111111 :.isis Ir. Images ofsocial striltif/ciltion.11 /11111 1 11 'lIdll 'I 1"" em seguida os comportamentos..IOd" I /1111111 ('liSO.lId'I.. .c.:1600. 111 t t 'ra um caminho que me parecia sociais - importante It 1I1\l)S.I 'slava Illi 1. Acadcl11i· PI "".' 111 111 '.\ ·adres . in R. Essays in honour of "Villiam H. M. Social scrll('(1I .wd c1ass (Lonclon-Beverly I-lills. IIII. in Pour une histoire de Ia scatistique.. 26(2):277-310.. . Considerar a cidade como um ator social consiste portanlo ('1l1 1 1111I IIlJ.'111 1 le d'I':t1ilioll d'I':n" .IC tI'////. Th6v 'IIUI.:\S jll I se tratava de uma perspectiva no centro níveis das primeiras '011 11\1111 H. 1985. Sevpen. 111 II 1111111111 11 1 11. a reconstruir da classificação Renunsocial23 l(-nLes da pesquisa: III o contexto.1 "I" nova.:. Reconstituir tillll Em relação a esses temas. 111 11111 111 I 111 I 1'111111 I HI 1111 II 11 ../ l'IlII/I'(' c/li . P. 'riam.ia I a partir I1 I I 111' n" de mapas desenhados que essa o[ sobre a signifi por essas li 'al.?.lIlo1 . . IJI/III"/". Em lugar de consicl 'nll vilil lIl' 11 IH Ilcncimento dos indivíduos a grupos sociais (e de analisar as 1 1.'10 'al\\ 'lHO: ol 110. 011 IH 1111." /'11 /'111/1 \ / 11'.\(I ti 111li '1111111 I I 1 I li 11111' I IIl1l1l1l1ld I '1111 I' 1111' I I1 \ I 'I '" 1 ti. 1'/11 /'//' 1/// .:11 (:'"11 11111 I Oldlll" I "11 I I 11\'1'11 • I'I/IJ).1 ('id. É preciso de fato apre- ender a cidade como uma cena na qual se inscrevem os comportamentos. 1987. Til venot e de L.o los contemporâneos resultado de uma interpretação do mundo em redor que prevaleceu. I d I (I 11. (). Uma série de reflexões estimulantes para uma crítica das classificações profissilJ nais adotadas pelos historiadores pode ser encontrada em 'vv. pela intenção I 'm\)r." .i '( c S(orill.11 ri na 1m' n t "'1""1 n 'i I\I ('I) 111 ( 111.. () 1/1/11111111' I 11\ 1'11 1'11111 21 grupos sociais a partir das relações quc ligam o seguir./ lional strucwres . 111111 11 11 1111 I 11111111111111 1 . I . /.\'I'//.1fll I 1I lI(' sujeitos definidos a priori). Desrosieres (Éléments pour I'histoire ti 's nomenclatures socioprofessionnelles. IIIIlIft"II. (:1.11111 111111'11111 qlll I" 1111111 l '. ssário refletir <1" ' s' li 'S('j:1 dlll • 'I I hl( 1111. os 11111) 111111 lil 1IIIIIId lousnier..'III11a.. onrribucion. (Paris.1 '''. Davies. 11l'llllllllll1. cito especialmente os trabalhos de A.. M.crirá um desenv6lvimento da análise em dois tempos.' ti 'rillil .li Idl. os trabalhos de L. 1"1"11111101 de' Ilhlllrllol hll'id. 1'111 I 111/1'111) I 1i Irlll"i1I\(). 1". A proposição dirigidas illd. U(j//{'II :111.1 d 'Iillir s 'IIS il t 'r 'ss 's \1\11. IlCillll'. I1111 I I II 111 111111'" 1'1 111111I' \ \11 .' n)s de riqueza inspirados contudo. Boltanskisobre a classe média.lIn'. sol r' as molali lacl st\' 'OIISIIIl'. o trabalho que está provavelmente na origem diferentes.)0 til 111\1 I1 11111111111 111 lill I \1 1. 17 O. 111 ('IP' llid (:. hoje como 'nl.' li '.I \//h 111/'" /'" 111' (( I IIIt1. Sewell (New York.I 111/111 111111.o 's.1l às 'lassiril'.mas impregná-Ias das relações sociais que. grupos sociais.I.são ./" (I' 111 .1 disli"l/I" 1/0 I "1110 1111"I1.. ~iI 1111 . 19H2).I. num determinado ciar momento. M. o important' lltill. I (' 111. 1986).~ mais r" 'm's.I Uma renexão aprofuntlada sobre essa alternativa metodológica p ti./IIv. ser 'n 'Ol1ll'illhl '1l1B. OLl antes como uma parte integrante e indissociável desses comportamentos: como um ator social..epetit. 124-201. \ /1/. .11\. 1'llVlhllll1 "1111.p..a IIIIY " MUlllOlI. a meu ver. I eyon. 'ssa an:ílis' 11111111111111 IIIIt1" I I1 I 11111111 11111 I 1I1111i1111 1111 I II 11111 I li 11 'li I d d li 11 li 1111"1111 111 1111 lil 1111 •• '11111 Ir 1 1 1i 11 1'\11 li ti 111111II IlIliivílillO 'o "1'111 o '1" .jgncllI 'Ili S"Ji (ri '111.I<}I{J. d1.1 c I 'I) usadas. e.1. li I I 1/1/111 \. S.'sional é .'(11. cumpre exalal1\('liI( I I tarefa: como exprime um valor que não é próprio de nenhum elcm '11(0 11"111 II lar. 11o '. A ~x~erJ 'n '1:111 I.I.ólll 111111'. reentrou na competição com outras paix-es. que muitas operações analíticas desem111111 bo luem na produção de grupos para uso dos historiadores ou dos SCH 1111111'11 (1\ própria noção de média. que remetia a um vast leque de significações.Ia se tornou implícita na classificação: advogado. Nada mais efi(' 11". 28 Mas o entusiasmo suscitado pelo interesse enquanto instru111 'nt de interpretação das ações humanas apoiava-se sobretudo no efeito . Ela postula a existência de estruturas nOfl\\. I Illila 'ão entre experiência profissional.nos quais os ~ndiv d. em partil'ldlll'.)32 Sob um mesmo rótulo profissional são assim reunidos VIII ill" IlId. Contra a desordem das paixões que torna os indivíduos ingovernáveis .1111" '1"1 •.27 Esse deslocamento semântico permitiu ao dinheiro adquirir uma I 'gitimidade nova: "Logo que a ocupação de ganhar dinheiro passou a usar o I' ltltiO de 'interesses' e. O lugar ocupado na hierarquia socialda qual a organização profissiOilill ( Illna expressão . Se. li II( 1'1111 111. foi reduzida apenas à vantagem material e eco11 mi a.1111111'11111'. A força desse pOSllllllll1 I 'side no fato de que ele apresenta sólidas unidades de análise prontas pal.que podem ter aproxlllllltllI IlIdiví luos. nesse momento. por aqll " 's l" IlltllI qlll 1 'Ild 'm a assumir como dada a existência objetiva do grupo:> . O compartilhamento de um ofício ou de um estatuto so 'ia I '1111' 111111 111 denominador comum. experiência vivida. III l'Il'gorias que por si só remetem às experiências. foi inesperadamente aclamada e recebeu mesmo a tarefa de refrear aqll 'Ias paixões que por muito tempo haviam sido consideradas bem menos I' . Esses mesmos conceitos explicam. I.um bom exemplo de reificação do interesse e POli 1I1lO I 'ss' deslo amemo dos indivíduos para os grupos sociais que acabo ti ' 11\ '11'ional'. ness sentid . escrevia James •'I '1lare:lO.11i1111 'I I' 1111". I' ti· fato sua utilização se torna cada vez mais rara -. E evidente que uma 1iI1. Irtl rdinariamente reassegurador que lhe foi conferido: "Finalmente fora · " I" 29 E ssa 01' d em se '11'onerada uma b ase rea IIsta para uma 01' d'em socla I VIave. CI' 'vem e pelos quais são em seguida determinados. '1I(11~ I \\11/ "'11 ('" .t. '(O. p. pois "a incerteza. emre os séculos XVII e XVIII.li' 'ntre o indivíduo e o grupo e que torna portanto 'nqllanto instrumento de representação da sociedade. A classificação plOi'i. e portanto a seus próprios interesses. num artigo extremamente rico.I1IVI os grupos profissionais ou os estatutos sociais . assim disfarçada. aos interesses desenvolvidos pelo pr()lul-\llIiI taS.11 I' 1111. pois remete a uma experiência social qu ' s '111 . funcionário. 'spantar. não haveria possibilidade de governá-Io". a meu ver. Desrosieres. plausível a classificação Num livro célebre. o sucesso das clasi li '[lÇC 's sócio-profissionais junto aos historiadores. interesse' 'a 'XIIII I o ti· uma interpretação bastante precisa da vida social e da relaçao I 11\11 IlIlI'llHISc comportamentos. poder-se-ia dizer. e a inconstância do homem. bas ava na previsibilidade dos atores. tOrnaram-se portanto o arquiinimigo que era necessário exorcizar".I'. '11 suma. 1\lrlllll\ 11.1' I "11. grupo é um objeto de análise bem mais manejável que o indi1"10. 1""111 I' 11. Albert Hirschmann reconstituiu o processo pelo qllal. 111ft I)' I1 '/1 1'1111/1111 0'1111 • \ 1\1 1I 11111i . por conseguinte. comer ial1.parece-me . ao menos no caso em que . a 'Iasse reapare e amo uma "coisa": 1 1I11 ti \ f\Lt til 1"1111.111. torna-se a tradução subjetiva da condição obJeClvam 'nl' I Itlll I (()Illpartilhada pelos membros do mesmo grupo. ela nos confirma na idéia da existência do grupo enquanto reali I:\d '0111" I in lividual. I. Vduos.ti. Os homens pareciam finalmente ('()('i' "IH 's metódicos na busca de seus próprios interesses. / '111I11i11l 1 1/1/11 1/11 1'1/1111111 1'1/1111'1111/1'1'\.11 dll I . . o desenvolvim '1\111 . moserOll [11.1111111111'"1 .I 111. a noção de interesse.11 pc e comum. de um modo geral.1 d ·SI11·nt· alguns dos pressupostos fundamentais da intl(ldllC.. ancorada por sua vez numa suposta ('{)ilscân ia de seus comportamentos.1110 IIl11a abordagem "processual" como a proposta por I~. a palavra "interesse" desaparece dos r ' 'to. ('11\ {c)rmaç[ío /rI classe trabalhadora inglesa. é precisament' pOlqlll' (.31 I\s idéias de constância e de previsibilidade dos comportamentos estiveportanca na base do êxito que obteve a noção de interesse entre os séculos " II 'XVIII. I~ssa é a imagem elaborada. .a idéia de que eram os interesses que dirigiam as ações estava fadlllla a S carnal' um paradigma de sucesso.pl' cnsíveis"."Se um povo se tornasse completamente li 'sinrcressado.lIl11l. '1'11111111' I1 I 'slã fortemente impregnada por ela. segundo A. Wi 11 ia 111 Sewell.S' IOr! am objeto de uma utilização ampla e pouco refletida. IIIIIYIIIIII LI 1IIII'oIIqlll'IIII.é portanto considerado determinante da experiên 'iu illllivi dll<t1tanto quanto da reflexão sobre essa experiência. di '1"1 1111"111111 111II1 I'til'illl '1 I \ I l\p". de autoconsurnidor ou de comprador. O determinismo econômieo eontra o qual '1'llIill1pSOn lutou resulta apenas um pouco menos rígido. o liberalismo co1IIt'I('i:t1 promovido pelo Estado pontifical a partir do século XIX remetia à 1110.I.f. E isso porque a análise processual não foi seguida até o fim. 1'73. Em suma.lish 11111'11IIIYlh .ram. 1'11111111"101.'. mas apenas em reagir 1111111" '1:1.olnpradores.1/. 'I. 1'!Ii I'IIIIIIIIIIIH 11 NIIIIIlIOI I. La critique populaire concre le 11/11 '''/1111/' 'I!IlOllliljIlC:/1/ XVJIlc sii. ou '. Trata-se de um estudo que se propõe explieitaI.11 11111"1111111' 111 "'" 111111111 ITIIIIOIIl 11\ 111\111. ainda uma vez. Um exemplo dos mais expressivos desse procedimento de análise Ilod ' ser encontrado num trabalho que trata de um assunto próximo da ecoIIlIlIlia moral de Thompson. A classe existe portanto em si mesma. o modelo estrutura/super-estrutura permanece rigidamente prede1 'rmi nado. .111111111111111. A experiência vivida pelos indivídllll\ ~ línica. 11.. reconstituiu a experiência dos I" 111 .{". e. o ator social que ele desenha é I'11I1111l10um sujeito ativo. o le um modelo capitalista?35 Para enfrentar especialmente o primeiro d.1I1111'OS. H. I'."il 11111 1111 111111 1I1t.'1' não é um quadro conceitual específico do grande livro de Thomp1111 1':11'oncramo-Io também em trabalhos mais tardios dedicados à sociedade 1III 111 i '0 Regime. I1 11111 111111111'. Passion. LI guerrc du b/é:lU XVIlIc sii:c/e. e era esse I' til' I . Entre os comentários mais interessan11 . '<:'llIllllitl". vt. i'JHI). ~ltllllllI. 's f moral t:con my.lil vi Ia social e para a influência desse embaralhamento de experiências na 111\ mação das próprias estruturas. 1"0 (.I' '1/1. 1990).H:161·H. pois estes últimos conhecem II1l'I\ilS lima Lll1iea forma de relação. NI 11'\'11111'11 111'11 I. How classes are made: crirical reflections on E. 11l)ti "01'1"1'dos anos.'nl ' testar o modelo de relações elaborado por esse autor. Th' "moral' 'Ol1o/llY" IIl1d Ih' 1~11p. Esse ensaio 11" 111111. ( 1(/('1 Illltl tliwl1'I/'1' ill ':lr/)' IIIIII/II/I/:"I:/II/lt/ (:'lIlIhrid". A .sil 1"(". os interesses.'lllliv'. O povo reage aos preços determinados pelos grandes comerciantes.). ""'11' IIloral economy ofthe English crowd in the 18th century".aos comportamentos dos 111111 'S . relacionou os comportamentos no merea 10 di ('S atores 50 iais com os interesses e as relações sociais tecidas nos cam1111 t liaS grandes propriedades.:n ledor. I' 1/1/ . "11 Illidor parre Ia população podia se encontrar. um animado debate. SI 'v 'I1S011 ('tis. mributi n tO a dt:hate. Thompson's theory "I 1\'1111 1111'. está apta 1 determinar os últimos.'ollling 'llI ' 'lU'. \ Ii t'1I1am 'n te interessantes. A primeira. SI 'V'l1son. Mas é a concepção daquilo que faz I Jl 'ri{. I\' \'lItI . que '(' deveria ter voltado para a articulação da experiência nos diferentes campos . é porque sua ex- Sem dúvida Thompson dedica à agency .11111. Como sublinha ainda uma vez Sewell nellilllll\ 'Iemento de ordem extra-econômica é introduzido para dar cont~ do I'" '11\\ 'nto de uma consciência de classe. Thompson. em momentos diferenI1 .34 É apoiado na idéia de uma experiência única compartilhada que Thompson pode postular aí a existência de uma cultura moral específica e própria das classes popuItlres.).c1c (l'V[ontreuil. Mais uma vez.. reconstituiu a fisionomia social e a atividade dos comerciantes e dll'. Renata Ago analisou o funcionamento do mercado de ". R. Para além das proposições téoricas que Thompson . i (t:ds.lr. P.uma parte importante de sua análise. estrutura e comportamentos situam-se em planos diferentes.}I('lIli ill 1 '111/11 c/i 11/11 I. 31-92. "li I procedimento só teria sido possível à custa de uma análise das inter-rela~'o '5 das quais os indivíduos são os protagonistas. e é ditada pelas relações de produção que eles inevitavelmente I llIlil ' '(. Temple University Press. opondo-Ihes uma cultura moral do "preço justo" cuja existência atesta uma 'xperiência difusa da subordinação. 111/ I I"'" NIII' 1/11'" . li. Ago decidiu acompanhar os protagonistas dessas troca I IlIlil'\ 'iais.ia.I I I':. portanto. finalmente. na situação analisad. sendo preexistente. A estrutura se situa num plano distinto em relação aos comporta1111 IIIOS individuais. transformando-se em consciência de classe.I"'1I/"" 1'111'11. pl:riência é uma experiência de classe" . ele certamente não 1111111 t ra passado na sua análise. '110V'S'. p. 1'11 1I11i1. 'I'11t: m<lny fa . sug 'ria a cada ator uma conduta pe111111 I' lIil'l 'lido. antes que qualquer outro tipo de consciência. P. a partir de uma pergunta específica: a polí11.'1/'' 1111/'/1/1111 111/1. que pode interpretar· o mundo que o cerca e é ca1'. :0!110 II:tO havia pap 'is pr -(\ 'c rminados. FI 'I 'h 'r ~ J. pr' 'isam nc . I I'" 1111. 11 li. 1988). 's problemas R.11 li 1 I '.110 111'1) 'I I. in I-L J.11os 'n Roma no século XVIII. ill A.1/11" 111"/1 '''"1.: I J ' 'onomic morale de Ia fonte dans l'Angleterre du XVlIIc siecle. Kaye & K. in F Gau11111 1 \ ' H. I I I .. E. (. ela está presente na estru1111 I1 "onômica e está latente nos indivíduos.di! .111 . e a racionaIld 1111'dos atores não consiste em interagir com ela. A posição na hierarquia social e econômica. Ago percebeu que.OI1iSIas nos diversos planos da vida social. S 'wt:II. não resultou numa tomada em consideração da noção de experiência.tl'. PenI1 I' !lct'ialmente num dos artigos mais conhecidos do historiador inglês.'xprimiu na introdução de A formação da classe operária inglesa (mas não so111'nte aí).V 1'10 111I1i1l .•1111 t ti. 56. em que o problema central era o de estudar os mecanis11111'111' I' 'guiavam uma sociedade dominada por relàções paternalistas.11111 1111111. Criti1 li /11/1/1(' 'Iil/' (Philadclphia. reeonhecido de II \ . II 111111"1 1111 111. p. 1':.'. 'l'hllllql~1I111IIII. embora num 11111l'xto diferente."l'IIII. estão estreitamente assoeiados uns 111'. Os resultados dessa análise 11 . ela é ao mesmo tempo externa e preexistente.l. Uma análise. a I li' 1i 'n 'ia.de classe. 'li/ti /I. .ncia que parece redutora. d ' articular uma consciência de grupo. inversamente.111 :1/1/11111 11/ 111/1/11/1111 N..). McClelland (eds.1 IInonária realizada pela autoridade pontifícia se conformava ao modelo dll (' 'onomia moral das classes populares? E.33 .ISSformation. e foi pr ." '. d 'finir a noção de experiência. de reciprocida I s.IIIIIHO. 1I0S diferentes contextos sociais . de seu dia. Numa tal perspectiva. ou às relações de mercado eL '.li".mutáveis e instáveis entre compradores e vendedores. 1l\i1í. (.IYI . :OllIIIIOIT\~ . A. O fato de reconstituir as inl "-. ( illtliv 111111 pode ser visto como um ser racional e social que persegue obj 't ivo. de outro.'I'N.d( . ou ainda agregados humanos li.). (n'd ('I'y·l. em lugar de sistem:ls tI( 111 !t'I:\ções que envolvem os indivíduos. I. a atenção se desloca para os processo' as i!ll I li \'( 's. !l' "1 I.111111011. .\\ '. IIIIII'II"IIY 01 (:1111'11/'0. mas também a família 011 ti .1111111. mercado.Ias [ r6prias relações sociais. . l)al1l 'l1dor! ( S\II'. de expectativas. Eles S' .'O 'iol) i 'o ' (:id(kl\.falar de uma adesão a lima vez por todas e por todos. Em primeiro lugar. 1.\1/111111111/11"1 "..como acabal lO.'11 tllí 10 pelo próprio processo sociale portanto pelas interações indivi 111.( 1111I' 11111111.1 1"1 hllllll 11111111 I '1'"11111 1\111111 I 111 111 111111 '11'1 . I'IH I1.1. II/HI . As "leis do mercado" não existem para além da experiên'ia I mercado.I Iil I normas). ti 11' (' 1 liI ·teriza a vida social.1 d. 'pçã das normas. o centro da análise 'rá '011. ainda que os efeitos de tais relaçõ 's 1\ 'IT\ S mpre sejam buscados ou previstos. 'ornp nentes e suas relações recíprocas.36 No caso romano. 1111111111 1II1/I'UIIII. o ('(IIII! III Iil 1111 1is ' s 'rá defi n ido pelos percursos individuais nas d ifcr 111's ('.os Anf. .1 11.1 \ IIlit NO'ia i (o trabalho.1111. \ 1'. 'ncialmente inscritos nas relações sociais que ele mantém.'111111111 portanto na rede de obrigações. I. I1 11111111111 III IIIt I IV I~'n N Il'I'lI I'IIN111111 1'11111111 1I '11111111111111'. Ela permil " til I11 di .. 111/ : I ('(I. Os procedimentos de análise seguidos por R.3R Dissolve-se assim o que Gregory Bateson considerava O prill . I1 1.é analisado em s 'lI. IllIt u ras e das instituições. Elas são determinadas pelas relações .ls V'i'..1111111111.jl"t1 ('lJllívoco da ciência ocidental.) I I hilll 'IHlod'.I (:1111'1/'0 1. a reconstituição. I' \' I~ "1. a economia moral não é portanto a expressão da exvivida por um grupo social. mas antes uma forma de reivindicação I 'gitimada pela posição ocupada. ) ial governada por normas exteriores (e portanto a uma visã 10 '(11111""1 I rnento individual como expressão de uma adesão ou de uma r' 'li .1111111 I.SI o d ' lil\idas p .'o·i r' incl/lsrri'II .'(I( 11 ti 111 1 Ii. (~ justamente \'\ (I Illllis importante 10 <111' o "para ligma d '1>111('.'/III'11I/ICOIJI'/IIS in SCi ·il//I" '111\': '"1111/1.111il'da I o'ição formal ocupada pelos indivíduos na escala so ial. A difer 'nça em relação à interpretação de Thompson é evidentemente muito importante: no exemplo inglês. o objeto .ou.37 A uma ilTla '111 Iill \ llil . no mercado.lllicl. 1111'.1". que os métodos de análise influíram aqui fortem '11 1 ' sol r os resultados. não se pode portanto 11m sistema ideológico preciso. 1111111111.uma reformulação da relação entre conditioning e agcncy ( pri 1\1 'in d sses dois termos não é nem exterior nem preexistent à ativi Ia I dos alor 's. Além disso.11.IO '1\11\' 'S."Iação existente entre os indivíduos e o mundo circundante.'('S doi" 1I10tl('loN II1I I~s'a perspectiva relacional permite reformular a relação exiSI '111(' 11 11( IIS normas e os comportamentos. P 'riência pregnou no Ocidente a teoria social como um todo. a individualização dos sujeitos que atuam 110 (. 1'/1111'111 • 1III. 1(II11111dl'I I I I 1II l'IIt1.1I11i1I'" (11111~ old~. ••1 1111\.'\ 'I as de relações entre seus componentes e entre estes e o mundo '1\\ I( tlOI. A mesma mistura de posições se enconlrn tanto no fazendeiro do Estado de Castro quanto no pobre camponês de Monteromano" . 1(ldll 11 .': S reh Õ s de produção. 1111/' 11111/ II/UI'('. CI1ISS '01' 'I C )I1l7i1's c/c '/:1. ti ' v 'r .idas c negociadas nas relações que eles mantêm. O d' tipo "processual". 'isam '111 ' n 'ss ' pOI\ inl'rpr'lalivo" S' o'pôs ao "~I aradigma norl11t1li o" IUI al1lropol )gi'o a partir los al10s SO. melhor dizendo.e não apenas pelas instituições. opôs-se uma concepção muito menos linear mas bem 11111i.tiva profundamente diferente sobre a relação existente entre estrutura ' comportamentos. A O s..limpo social. I I l'ras e os limites impostos às suas próprias capacidades de esc lha 'sI.1'fll IllIplir:l til' ' não sc pode delimitar a priori os planos da pe (1'Iis:I lillll"l II1 Ipl 11.1S 11 n idades de análise: unidades individuais. a mais pontual possível.lld r~III\lId. ou até mesmo. as regras do jo O . A análise segue essencialmcl 1(' dois 'aminhos: de um lado.I11 I li I . ela enri lU' . O resultado é .OIl ill . (I .t" .i1j ') .. pois estas não são definidas de uma vez por I(ld. as obrigações .r. 'I'ir <1" '11 'old'I'()I1I:1C. sua tendência a individll:lli~:I1 1.'. I ()S9)..idd 'I N.'W I É legítimo nos perguntarmos se interpretações tão diferentes não assi. Penso.1'.!. de sua pl ) pl ill '.(' 1I111'IIP:lSS'm a vontade ou a consciência dada indivíduo. Univ 'ISilY 111' : 1111111 IIII 1'11 . qual seja. de modo contingente. o estudo de Renata Ago propõe uma persp .'1(1. I 11.11)/11) 1'1111\ 1111111 111111111 '~(' solll ' II~ . 1\l\llIm apenas a existência de realidades sociais na verdade irredutíveis UI as S Olltras. II 1.ortllll a essa evidência fundamental C/U' 'onstitlli a 'ol1lrilllli hs análises pI'O essuais. 1111. 110 limite.'1)('. 11'11111\ 111 11111111111' 1111 1111di '11 !lll" (dllllllllll. o discurso moral é revelador da coesão e da 'on iência de um grupo.' ch('I'.: Slllnl'ol'd.1' c/:II1S 1:1 . (Pill iN 1. II Jlllltlll:.1\ II. o papel de comprador ou de vendedor induz a r ivindicação de um controle sobre a definição do 'preço justo' ou então a r 'ivindicação de um direito ao lucro. antes. ele desvenda a existência d JIf:íricas realizadas por pessoas variadas ao longo de sua vida.periência nos diferentes contextos. mesmo que seu d it muil. H. /'11111 1111 1111111111 11/llllIltll 1./.o mercado de grãos .11 . no exemplo romano. I (. sobre a exist'\n '11. ibid. '''rir''n. datável .\ I)ijoll. IHlI I l'llll IlllIi! 11:1l11I~':'o ~".i 'I iVII ela 'srrarifi 'ti . Era necessário reconsrrllil a. que enfatiza o aSf) . ~(II' 11 I 1111111 "IIIH '1111(llllll 11 .IOS riemos do desenvolvimento produtivo . as corporações aparecem como um objeto fugidio. finalmente. para além da 'SI' 'ili I'ida I do ofício./.0.111111 .I 111. old '(I'illl II'lltI . 'ram na prática de um ofício um critério da organização social? Por que os ill( 'r<.'II('pll 1IlI."0 Nllma r:tI p 'rsl TI iVil.\.1 'I'aç::í social em torno do ofício esteve portanto no centro da ~inha análi '. 'onsegue emergir por aproximação ou por oposição às outras formas d(' organ iza ão social e às outras instituições urbanas.'1111111'. 1111'nção de reconstituir os grupos sociais a partir das relações realmente esta'idas entre os indivíduos não poderia se reduzir à constatação de compatihlll. para além do estatuto funcional '111' . Nesse sentido . S 'gllntio 'ssa ine 'rpr'ea . 11111 1111'111'I oIlItI". li/H'/ . 1700 1790. Elas permanecem muitas vezes confinadas: '.1I11forma) na idade. E nq uanto instituições econôm i ·tlS I' PHld111 ivas por ex elência. I' I . em geral esperamos delas que encarnem aráll'l "lIll\llral" Ia lig'~ção enne as divisões técnicas e as divisões sociais. slIbr ' suas relações com as outras instituições urbanas. a d ti I 'neiol da época moderna -. 111 li I' 1I 111 I. a noção de interesse. I ar um longo silêncio e depois por um súbito sucesso.11111 li 1'1("( 11101111111 111111111111"11111' Wlldll 111Ilvli I.(OS ti· 'Jlirim nos séculos XVII e XVIII. 111111 i il.fenômeno I' ('1111 illlHO que diz respeito a todos os corpos e parece ser relativament in lir'lllI 11 . ' análises mais articuladas..) 111." 's. os habitantes de Turim não recoIlllt' .está na origem de li 111[1 " 'I it d.:ss' I ro' dimel to im[licou uma reformulação das perglllll:I.() 111'11.(hl' '11Ih-c "111111)' 1'llIld 11 I1 111 "11 IlIlirly~i\ 01' ). Uma vez isoladas das grandes 'rolllllll pias sugeridas pela história política e tidas como responsáveis pela fisiollOllll./. 'sua prerrogativas aproximadas das dos outros grtlpO 11111 111I1i..11111 "11. I . remetem. So ·j:1IillI<I "0 '1':11 hi 'ai l11ohilil)' 01' til' ·i/. 111lIi disso. ( 7· UO: 011 dI (: ~ I 11111111. aso de Turim.' I 111 CtlS e divisões sociais. de gestão' '011 1. dI ~I .'"11 11 I1 '1'11 111 111111.. durante um longo período.1111" lI'tII/..I( 11\ dlls relações econômicas e produtivas.o.41 As características do caso de Turim me sugeriram uma outra l1\all 'li I dI llal alhar.: 111'''''''/ 1I11\'.I '. Às V"'. " 1IIIIIIi 'd.. o das relações de pro 111': o. O longo silêncio das ('1I1poraçõ s durante o século XVII suscita indagações sobre suas prerro ali 1'. Jlor "X 'I11Jllo. .' na outras instituições urbanas aos mesmos grupos sociais.d..1 1111'( I ia. sem ' p 1111" I 1Il. lima "rllxonomia so 'i:d" . estes últimos são reintroduzidos.'. cs ligados ao trabalho só se traduziram bastante tardiamente . as corpol I~'t t 11111 afetado senão uma pequena parte da população dos ofí 'ios I'. as corporações deviam ser reintegradas na g ograll:1 dll" 1111 1"1 til !lanos.. A evolução irregular dos corpos de ofício . na Paris do sé ulo I VIII.~. (:11 '/'.( :111111111 t1'\1 11111\(I HY I'" '. I1 Il'llç< o é sugerida e introduzida.' Iilll 11111i1l1. 'm 'smo a afirmar re entemente que.jICS" i. o monopt'llill 1111.1 "IIII.' 'Iiil. como disS('lllOS.lIid. j. sua função social pare iam ól Vi:l. que a i le logia rp rativa ra a cxpr 'ss:'o d.\lIild I ' • 'plilllh i.1111-. O acesso mais ou menos fácil ao corpo. Escolher essa abordagem comparativa.1111111111111 111111'"11'""111 11111 1I1"lllIld 11111 111111111 Idlll 'j j .b.' '11lados.1i.IIIIlI jlll I 1111(' s N Mas mesmo sem postular uma ligação tão direta entre diviso ~. ali:'ís 1111J1I'O illll'l '~IIIIII . Por isso. 1)1 'I OS analisado. escolhi acompanhar a história das corporações de ofício de Turim.SS procedimento muitas vezes se choca com as características qu po I '111 IIlar ar uma corporação. S '11\ dllvida.1 . 111 'i I "plillll (: 1111pp (. e conI ' 'llIalizar.I. uo ((li' II1 10 illdi 'a.'í implica que nos afastemos da tra liç: o I li Ioriogr:'í fi a própria das corporações.por investimentos em suas instituições? Para responder a essas perguntas.a idade de ouro da Idade Média.'.la les sociais. . O problema Ia 111'."111li> .11111 I' 1111 "H IlIlli illNOI 11111011111 )'111 11. ".lis além as relações com as outras instituições urbanas.111 I 11111 ftll 11111.li 1por'lç'õ 's 'seão entre as instituições cujo processo de formação fOÍ. " o :1<1rado p '!as I t:squisas. d .11 . A atenção voltada para as relações pressupõe uma ambição 11111110 maior: é preciso reformular as noções de norma e de experiência. di 11pll'S "IHa·ã social que a cidade havia oferecido a esses grupos so ·iliÍ\ J. ' isso 'lllbOr. III IL'S( 'iarivo dos corpos de ofício.ao contrário.para voltar às considerações que abriram esta seção-.' I. às possibilidades de movimento e de mobilidade o 'ial:II I I 1. //1 /'/1/1111 I' 11 I' I pllll' 'dilll 'lHO. A ord '111 '01 Plll'lliva .1~siri 'a 'o 's q rativas as clas ifi ações so iais se sobrepul ham na p 'I ( p~': o los atOr 's so iais.i. 1111111 111 I I 1101 111 '111I d 1I1 lIiI '1111111 .. mas a análise pára nas fronteiras da '0'1 01 li .'(Jl'S tI" ' I 'varam il1tiiv!tillos as" 'ol1stilllir '111 '1I1po 11. o t 1':II1.num IllOm 'nt preciso. Sua presença.\Ii. d h:! ' 10 não tenha de fato passado de um fenômeno limitado.11111\ 111 di I1 " "1111'"1111111"10111'" 1111 1111111 I " 1'111"1'" "I I IIII~'I "" 11111"1(1". 11111/111/1: . no universo técnico e produtivo ao qual estas se referem. de lugares onde os comerciantes e os artesãos pudessem S'I I 'pl '. indagações sobre que escolhas poderiam ser as dos comerciant 's "doN 111 Ii .p I \ I 7 .1111111 li I "" 111111 I .1 dos orpos e comunidades .'P' 'liva.. somos muitas vezes forçados a recusar às COI'P!1I11" . 1"1 illilida I 's il stitucionais e informais de agregação.. ou até mesmo (ill 'li dos a entrar num quadro de análise específico. Por que. que foi sucessivamente caracterizada.\l I' das aspira'5 s so 'iais os m 'mbros d~IS juran Ias". a circulação dos cargos etc. I1 (1.1/ 11 \. /lItlI(lI' 1//111 1//1• /1'//11I /111t" .(! :1111 llIIIliVI . I IH'I.'" li! It ". nem todos os ofícios tenham conhecido uma organização orpol 1111'11 t 'nham 6. )'. 1111111dI 1IlIl'llltllIl'llltll. I IlItilt"IV.I11111 i .111i11 1111 Itlh III f\ltls .olllol'kial los iJ11 'r 'ss 's ' da i I '111i lad .invisíveis quando adotamos as categori:ls plllll 'lilllll t vomo quadro de análise -. 111' IIII'IIIIIII~' . mas estávamos diante de uma verdadeira inter-r 'Iaç:ío.1/. cerca d LI11\li centena. Ao mesmo tempo.11 1111/111/10 111 /1110'1" 11111 .1'1. tentei confrontar seus próprios comportamentos e os de seus filhos. ('. Iljllllllln " vig()ros~lm 'l1tt.1111111.N.. concretamente. A linguagem do trabalho estando ausente das representações da cidade. privilégios realizada pelas famílias não era apenas o eSI ·1ho 11.43 Melhor: comparada a essas categori~. As alianças e a comunicação entre os indiví luas 0:10 seguiam lógicas ligadas à homogeneidade profissional. (JI li 1111 r 1\ 1Ir1 1IIIilII 11\' 1'11 .onfrOlllildo' com o grave conflito que naqueles anos marcou as relações enlr' o 'OVt'lIll1 'ntral as instituições locais.1I1 111'1111111111'111111111111111111 1'11111111 I.I 's hal iranr 's d' 'lllrim iltlslnl 11111 11 1111 \ 1011111'11111 '.1'111'"1111./". .1111di 111111111 illljll'ováv 'is investimentos continuados em instituiçõ S '01\NoIl'. o problema era entender o lugar que o ofício podia ocupar na definição e na identidade dos indivíduos e na construção das alianças e dos grupos.III.l ( II1 di I 1I'. grupos especificamente urbanos.ou seja.1S.IO los comportamentos observados. ill I1 111'jonais. 'man'~dos da autori Ia le sol 'rana.IIII 11111..III' 1111111111."l(lo a peste destruiu as configurações familiares híbri Ias <111 ~ 'li Ilill'lll I II1 11111 1':110. a 'OOSIIII ção de configurações familiares onde coexistissem orientações profissiol1 li.li 1111 ti 11111'1111111 111'"11111. às redes de dívidas e de créditos e aos investimentos econômicos. so 'i:1I dos '0111 'I 'j.1Iill 11 11. o ideal perseguido era o I. 1'11111 1" I 1l('Í. I\qll . na primeira metad' do " '1IilII VII.I.ss:1 'srratifi ação social esp.indir 'l. rilldo 11"1 111111 I ·itura comum dos recursos da cidade.1'. ' -m parti ular O estudo da rnllni 'ipalid. As fontes notariais . prestei atenção à sua escolha de residência e às alianças por casamento ou compadrio.io: Illlll1i 'il ais. Nessa amostra da população urbana. uma significação ao que chamamos I.'111'1111111111 1111/"'<llIlllllllllllllltilltilllllllllllllllllllltl (1/11 1/1111""1) 11 1. ao mesmo tempo.lllIl' I 111 .pareceu-me mllilo illil 1111 1 1I1 I ': ela constitui uma chave de leitura da estratificação social qu' . 1'111I 1111 -11 ler as características do conflito que.1 111111111 II\:lis próxima da experiência dos contemporâneos do que categOli:1 1.1'1111/1 di l'tllporaçõ 's: uma diferenciação profissional tão difusa linha di 1.I ção urbana se esboçou. Recorri a uma perspectiva biográfica.s.' rJ 1'.' IH 111'. assim como as corporações estavam ausentes da cena urbana durante a maior parte do século XVII. '("01 ·i P '1(' o\) -r IIS Illo(i II\'O'S d' 11111:1 1:11il1 '0I11P:I(iililill.I 11.. e a capacidade de ter acesso aos recursos . essa variável fazia emergir a relaç. Ela teve de agir ativamente e 'onsl il tlil 111111 I P ri. I' I 'I \ I .1 I 1IIIilll'I~111 ""11111. pois abre um espaço aos elementos de poder de que é r 'il" .ld li 1'1\1'11111111 I!. a pesquisa t '\Il' contudo de se restringir a um número limitado de pessoas.ll10S. I \ 11 ti ' lIlT'Ia configuração de poder distante e estranha.\ til II~ t'lIrimas.1. SII:I história.11 111\ do~ plivilt~l'. SII:I bIIS"" d ' li) '<\i:l\':lo 'llIr' o.tl1 inho a seguir: o estudo dos sisten as li' jllll'ill 1'11 " 111 '111.1 111\1novo '. .1'11111. . I\S:illl 111/'11111 I'rupos específicos . era necessário levar em c nsid '111'11(1 I dillIS..n tlo~ pod 'r'S III'b. opôs a municipalidade à corte. uma imagem particular da e tratifi '. os grupos familiares qu xamin'i 'sl()I\':I :111\ S' p:lr:l r '1Inir m seu interior ofícios qu eram formalmcnt' pr()1 "ido. O resultado é uma reflexão sobre os conteúdos presentes no interior da linguagem do trabalho e. 1111111 diferenciação profissional no interior de cada família.Ia I's 'nhava também um novo campo de pertin J1 'i:l 11. '1t1. Não apenas os primeiros eram uma expressão . Tentei portanto reconstituir.111 '1/111\11/11"". De fato.i~1 Illas de privilégios provavelmente tinha como objetivo asse lIr:11 1111\01 1111111 ~':lO ideal e dar acesso a campos de recursos diversificados. de regulação. Essa nova variável que emergia da pesquisa . uma série de percursos individuais na cidade. uma reflexão sobre os contextos de análise que é necessário introduzir para acompanhar a história dessas organizações. ao I's 'nvolvirnenro Ias orporaçõ 'S. Nessa primeira fase do trabalho. 1'. esses conflitos iriam eclodir algumas d6 'ad:ls dI 11111.ld '1111. 1111111" I I \ "11111111111 (I d' ).as semelhanças e as diferenças entre os objetos de análise e a maneira de compar-los.1111 110.'. I1 f 1 t Iljlla a dar. o "1111IIII I 'isl -lHe entre o nível dos comportamentos sociais e o das din:tmi 'I. especialmente na primeira parte da minha pesquisa. mas antagônicas na escala da cida I'. de limitação dos conflitos de juris li ões ' dt. pl ivil ~ 'ios dll 'lIis. mais ainda. foram tratadas de maneira intensiva.. não apenas diferentes.11./11 /1111111/.'. mas antes rcfl 'I i:llll uma leitura dos recursos oferecidos pela cidade num momento prc iso I.I'.muito ri as em Turim e suscetíveis de permitir análises biográficas42 -.11 111 1110li riqueza ou a profissão. A mediação entre Os lir'H 1111 .I.. til 10 /""11. Acompanhei sua chegada à cidade desde seu lugar de origem. . com o máximo de precisão possível. Donde a decisão de observar de perto os comportamentos de um" pequena parte da população urbana. II pn'. 'ol! 'ins <1"' 'Oí'."tipOS I.' dni. assim como os registros paroquiais.I 1 11 I I d'i 'ação social e que são responsáveis por sua variação.11111\1 I'" 1"111\1.111/.'. os habitantes de dois bairros de Turim entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do XVII.ecificamente urbana expli 'av:l . "I illIlIllll o 'ia I".ti~ 'Ia 'Slava li 'a Ia. 11'1111'" "l'II'llIlilllllllllllll~ 1IIIIIIIIj~ldlllllllllti. mesmo '111 1 t 11111111 1II\IiLO curtos. mas 0111ri \)11 :1 1111111 til Il'IIl1inar suas carac~erísticas.. IIIVOIIIV. 1. não se referia apenas ao que os membros da municipalidade reivindicavam. freqiientemente muito diferentes uns dos outros. '1)'lllilva-s' d' Ilnl Ill'oj 'to d(' I'rllp. a seguir.).I tentei medir sua importância na determinação Ias Calil\'ll I I I I I1 dils novas organizações. eu quis percorrer todos os nfv 'is al"l:1 dos por essa competição em torno da classificação social. 11" 111111 rllll i 'idllsiv:lm 'ntc c 'onômicas. tornava-se possível medir a gravidade das ameaças inscri li\" na introdução do sistema corporativo proposto pelo governo central: ou s 'ja. de outros grupos sociais aparentem<. funcionários e comerciantes). 11"1 111 111m dotados de privilégios <lnálogos. 101' meio do estudo de uma corporação . econômica.e devia apresentar-se . 1)0 vos pertencimentos jurídicos e institucionais.I" IIII \'omposição do governo municipal que podem explicar o SLlbilO Sll('( il 1111 'orporações nas décadas posteriores. I -smentielos. Simultaneamente. ele modo '1"1 illlldtâneo. mas reconstituí também seus percursos biográficos. a história militar etc. na verdade.social da elite ela corporação. ins rc'ver as vi 'issit I1 I 's lus 'OI\)(IIII~' no s' 'Iilo XVII rlllm proj '10 mais amplo. i'lIll1 II 111. !\ parrir d 'ssa an5lise. na qual se baseava sua pretensão de representar toda a população da cidade.'.illlt-Ili('o. as mudanças que ele teria introduzido no interior de uma elite sem dúvida compósita (reunindo advogados. Analis i as 1J"l'II0 gativas e os privilégios a que davam acesso os direitos dc 'i Ia lallia dOI! quais a municipalidade era a depositária. surgem compatibili\liltl( Illlrcntescos que me parecem ser fortemente explicativos. políl i 'o iI 'iona los p ·10 gov orno .11 (Iilll III~'O" d(' lid( li lad' p.44 As prerrogativas oferecidas à população de Turim por interm 'd io 1111 tlir' 'itos de cidadania.a dos alfaiat 'S. em primeiro lugar.lIs <1"' i1lrafram parei iI corpora ão grandes om -I' 'j:III('S.' ('OlllpOl'lillll 'lHos so 'iais 'o dos dI'. em suma. llilldll 11. as c I scqü n ·i:l. mas uma coesão pI'O I11Zid11 pelas interações sociais. li possibilida I' Ic s' furtar aos novos organiSI1lOS d ' ('1)111111 II 111111 IIli\'o . 's grupos sugere portanto uma npva definição dos "campos dc p 'li iI1 111111" da comparação. teria criado novas divisões internas. 1\0 contrário. i. Mas é a mu lança d(.' d(' '1111111. podiam viver juntos dentro da mesma instituição. pOlldilllll 1s dil"r 'llI '.io. e também para 'nl 'Ild( I 11 II !l'asso do projeto ducal de criação das corporações.IlI('IlII~' o do ('01\111 1i0cl ti 1111111110 11111'vi IIVI. A análise do processo de f01'l1l 1 'I o di . Em seguida. NI O ('I 1111(' 1 1IIIIIIIIi '. no início do século XVIII. I IIlt'smflS condições e. contemporâneo.I 111 I I" dll 111I111'1tllI~ I " I 111I' I\111 til. são as importantes modifica õ s ) '011id. que a nova classificação bas 'ada IlO 01' ('10 iria impli ar para O comer iantes e os artesãos ch i lad '. d ' I'ato. Em suma. pu I. identificando as alianças e os interesses econômicos para verificar como um certo número de indivíduos. (10 1(' di p011l11l1 111. O discurso da "unidade urbana" ganhava sentido uma vez considerada a coesão. no caso dos alfailll '. II I 1111 1I I I 1111111 dll ill Iilllil. ('I 11'1 ti 11111 1I11)'jill$tilll 'iolluis pll1' '('Í 1111('SIIII ('Sll 'ilalll '111' ligados. cruzamento continuado entre biografias e ideologia da instituição foi útil.il:l rio.. assim como as proposições apresentadas por este último no interesse da população de Turim. formola 10 por \111\IloV '1'110 (' '111IltI 1('l:lIivlllIl('III(' 1('('('1\1('.1111 1 1'011 i(. illl ('011('. a instituição municipal e os corpos de ofício pareciam ser irredutíveis? Que tipo de classificação urbana se desenhava nos rituais urbanos em que essas duas organizações sociais se sucediam no tempo? Tentei entender. 11 1111111111 1 11\111111111111 11111111(11 111111 rilade.:nl 'd I' 111 os soldados do duque de Savóia e o corpo de fornecedores da '()I'I('.' d' (11 dem fiscal. entre os conselheiros. em especial.como um corpo 111. teria fragmentado um corpo que se pensava . um novo investimento desses grupos sociais IHS 'orpOI:l~'11I i \ 111\1 lisc desse processo de exclusão ocupa uma parte importanl ' do 1111 11 II Illlllho.. foram exatam '01' pH 11111'. É assim que o nascimento das corporações parece estar li lado 111 I11 gimento. Se não nos limitarmos a constatar as diferenças 'x i I 1II 'rllre o estatuto funcional de cada objeto (que remete a campos' a di'l 'I til IIIIS específicas: a história econômica. ' ·1I.11 .11 I II'II~ I I 111111111111 111. se dedicava ao 01' 'io. I 111111 O('1l(. mas estr 'illl mente unida por laços de parentesco e pelo compartilhamento de inter 'ss " econômicos. a meu ver. no interior do Conselho Municipal.ia es olha ele se associar se baseava em mútivllyfk. 'nem!. qual poderia ser a significação da ideologia da "unidade urbana" proposta pela municipalidade.rIIil'lillll. 1111 1111 111111das primei"ras a experimentar um verdadeiro renascimenco 110 l'illl dll I Ido XVI. Analisei os discursos dos membros dessa elite. mas elO ('( 11111111111 Illlalisarmos as modalidades de seu nascimento. I1 ( 1111"1 1111\11 I 'olli 'U 'm scu seio indivíduos que não estavam dir 'tarll '1111 111'11111 1I1 Itlftoio.1111I I 1/11//111/ 1I 1/1~fll /11//1/1 I . . Durante um longo período de sua li ist )Ii I. forn ' "11111111 IIIIS' para interpretar as razões do consenso de que a municipal ida "S' 111I1i11 111'11 'ficiado durante grande parte do século XVII. Illll. Comparei os comportamentos sacia is do ('(111/1111 1111111 poplda 'ão que. estatutária. A pergunta que me coloquei. 1('( 1111'. À progressiva exclusão Ia 'liI( i li 1lll'l('iante e artesã dos centros de poder urbanos correspondeu. Ilil 111I'jl11l1I 1111"'.I1Iid:\ I . A introdução das corpo rações de ofício teria suscitado novas hi ' rarquias no corpo dos conselheiros. para esclarecer alguns dos problemas colocados. por I\\('io dll Iltl'iillli~' (I d(' ptiviICoI'. mas também a como lhes era possível apr sentar reivindicações às vezes contraditórias com sua própria experiência. o 'ar{tt 'r "natural" da associação foram. A sobreposição entre ol'ício (' ('( '11111 II 1111. 1111 1111 111111 ('1:1. Essa análise permitiu-me refletir sobre a existência de fornlas cI ' sol id I riedade cuja base não é uma homogeneidade.tre corpos de ofício e governo urbano. illdll IIlllil v'/" o nív 'I do. assim como a composição da elite urbana. Por que.' !'tIl'('111 d "1" I '1111 11 1I1 til li 11111'. bjeto, São as diferentes relações de escalas que geram decala11111111'sn, /' 'ns k informações entre indivíduos que ocupam posições diferentes na l1i 'rarqui'l social, assim como entre indivíduos e grupos ou instituições. A di("rcl ça de escala, portanto, não é apenas resultado de um processo de 'Ol\serução do objeto pelo historiador (a escolha de objetos de dimensões ti i r 'rentes); ela é também "uma prerrogativa do próprio objeto" .45 Escalas di ("rcl1tes implicam informações diferentes, possibilidades diversas de interpr 'l'ação e de ação. Essa leitura estratificada da realidade social contribui paI'U r 'sticuir a pluralidade das vozes que a compõem. Mas ela tem uma outra t'OllS 'qüência que se revelou importante, A adoção de uma pluralidade de 11 v 'is de análise ilumina laços entre processos que pertencem a campos de 1\:lllII'eza diferente: o político e o econômico, por exemplo. A nova vitalidade 1)$ 'orpos de ofício, que não se calca exatamente na cronologia das relações d' produção, parece ao contrário estritamente ligada a processos que se pod -ria qualificar de políticos. Ela se manifesta no momento em que eles se [ornam, para os comerciantes e os artesãos, importantes sedes de governo poI [i .() c e 'onâmico, em face de um encolhimento efetivo das outras possibilida I's insticucionais. 1\ experiência vivida numa pluralidade de campos sociais explica porI II\tO '55a,' escolhas de associação que de outra forma teriam sido definidas 1'011\0 'xpressões naturais da divisão do trabalho social. Fi nalmente, uma vez individualizados os domínios nos quais se traduo "1' 'baixamento social" sofrido pelos comerciantes e os artesãos a partir do rilll 10 século XVII, tentei medir sua importância e suas conseqüências IIIL' p 'r 'ursos individuais desses atores. Mais uma vez, adotei portanto uma l!>ordug 'm biográfica; e, mais uma vez, as escolhas operadas pelos diferen[t's p 'rsonagens - nesse caso uma amostra de uma centena de comercianI ',' P 're 'ncentes a urna confraria de 111rim - esclareceram a significação do ('01\( 'xt:o instituciona!. Um problema, em particular, esteve no centro da mi1\1111 aMílise: a natureza e as características da nova solidariedade que, a partir tio,' anos 1730, se manifesta entre os membros desse grupo socia!. /,ill menos no processo de sua fixação e nas solidariedades que po I '111 1I I' 1 f I em seu interior.47 Em torno desses temas, as interpretações le <lllt til 1 pomos são a um só tempo polarizadas e insuficientes, De um 111 dll, 1111 defrontamos com respostas de tipo normativo - de matriz durkh 'illlill na -, em que a solidariedade é função de uma profunda comunidad' I, 111 I1 samento entre os membros do grupo e uma interiorização de suas IHllllliI , de outro, são-nos propostas respostas individualistas, que sublinhan\ () ('111I ter instrumental das estratégias pessoais e, por conseqüência, o aspe(:lo I mero dos compromissos coletivos. Nesta última perspectiva, a form,lç: o til solidariedades e de identidades coletivas é um processo que pel'l 1111 '('( por explorar.48 Essa insuficiência na análise é a prova, a meu ver, de (111' 11: análises das redes sociais, assim como as análises interacionistas de inspi, 1 ção goffmaniana, permaneceram prisioneiras do objetivo fundamel ('aI, 1\111' ao mesmo tempo limitado, que se tinham atribuído. Elas contribufl'lll\l 11" ra pôr em questão o conceito de "papel social", enquanto definição Illrillll da ao indivíduo e ditada por sua posição na hierarquia social e I rotillliv I Para E. Goffman, o homem pertence a situações, antes que a gl'l'l)!),'1 'f I ciais.49 Mas o processo pelo qual indivíduos com histórias e estral ')' i" til ferentes podem formar um grupo social e compartilhar lealdad 'S IIIHI I111 explorado. O caráter instrumental das estratégias pessoais, que sub '1\1('11111 a ausência de qualquer coesão real de grupo, opõe-se à hipótcs' d ' 11111 I verdadeira coerência de seus membros mas não abre novas perSI "I iy I, di leitura, É nessa inadequação das análises das redes sociais e Ins 11 Il Ii ( interacionistas que se baseia, ao menos em parte, creio, o sueesso d:1 11111111 pologia cultural entre muitos historiadores, Diante da disperSe o dll, ( til tégias e dos comportamentos individuais, a abordagem h tlllll "11111111' iI interpretativa lhes parece fornecer instrumentos teóricos I' r '('OIlIJ 111' li, 11 das diferenças no interior de um mesmo universo culcura!. (';,',11 idl 111til oerência e de coesão - interpretada numa acepção que 'onsid('11l 111 11 I Traea-se de um tema a propósito do qual as análises interacionistas qll' foram ss 'nciais para minha pesquisa - mostram seus limit s, Elas , I ' , 46 ' 'on "nrraram no m mento d'l formaça os grupos soela1S, e n UICO 47 s trabalh s de S, E, Eisenstadt, ainda que forcemente marcados pelas '01\(' 'P 'I I 11111 'ic)I1;disws, estão entre os que trataram mais diretamente desses probl '11i:lN,1':1111 1."1111 prodllç: O :lbllndante, cl'. Essa)'s 011 'olll/>lI('aci\l1,; illsLÍcuLÍolls (New Yor! -I ,0ndOII, .I, WIIt v, I\)(lS), IIH Pil1'lI Ilmil II I'~ 1\ 11 til {tod, , S('III· 1I1lc/ so6111 (i/:lflllli7.lIrioll «( slo·Bel'g 'n, IlJ7H), 11,11 11, 11, litlllltlllll 1I111'llill'II',II'11 (' 1IIIII'IIp"I("I',I('11 1111I('l'i('IIIIII, 110111 '1111'/11 pllllll dll 1'111di 1 d(~('lIdll til (l, 1111111 1111/111 11 111111 li lillllIl"'1I1 ' II("I~I' 1('11111, 11 111,1 i 1111111111" \ 11/1/1//11/ \' 11\',/11'/11/111/1,\ ( 11('11 111'1"1 1111 1111111 IIdlllllll 1'11111 1111111 11~IIIIIII 1111'1 IIIIIIIIIIIII~11111I LI 1111,11 I I, I':, I\III\VII, 1:1111"111111111111111 1111,1111" 11I11Iillll,(:111/1lIf 1111"'/1/'/111, \, II( I) 'I) ',1'1/1 'I'!tie:l d:ls dll:lS \11Ol'dill','I\S. slIllli'lhilnclo sells r 'spe 'Iivo,' lilllil ~s, 1-1',1 1111 . 'IVil\1 's 11· M, 11 '('hl 'I', l'l'ill/'ifll's 01'/'/(11//; ,\'o/i(/II/'il)' (l\'rI 'I'Y, Ilniv('lsily (11'(:lilill 1 ltill P'IS/" 11!H7, p, I SH. '1'/ I':, (;111'1'1111111, /I'IIl'I//lII/I'/,\': 111'/1 ,111/1//1 11111/1' \fll'/I,fll/ll' oJ'i11l '/1/('11011 IlIlIillllllpoll/I,llliltlll t\11,tlll, 111/10/1),I' 11. ":'11111111(1'1\ 1 111111111 111 I1Idlll 1111'1"1 (/11111111111 l'lltil'll 11111/ I I'lh 1111111 11111111111111111 111"1'1'1" 1 ~1I11,11" (I' tU 'I) litl ItI ' r 'c.Iutora em relação I illl 'lHO d' 10 tema 111':1(,:1 o ~o j.~l. I' ,I do~ itisloria dis '1lr~o C'(1I1S 'nsual 'lllllO ',ll 'illl l.Il'joll:di dll,' à proposição entre de C. Geertz sociais - explica o renasda estratitoda forma o papel des e 11Ição a eles. 'rupo social a 'ompanhar 'onstituir, Pode ser útil voltar ao assunto. Para analisar de Turim, no interior a form:ly:lo esforcei-m' dll P,II,I do consenso os atores cultural Estes, em torno dos comerciantes os protagonistas na hierarquia sociais, Nesse e dos artesãos em suas escolhas econômica A idéia de um universo e das dissonâncias. no qual se inscreve da cidade; a partir I :11;11 'xpr 'SS10 (os comportamentos, onflitos omum. as ideologias ... ) abafou, enquanto partes nas análises, integrantes em suma, sua experiência, tornaram-se sentido, antes que postulá-Ia ela posi " o as r 'laço " as I, 'llI no . '0ia I' ' dll influir mais uma vez, são evocados IIlle ocupavam 'us horizontes lias escolhas. lI"al 'r ' 11 lima e social. Seus itinerários, que podiam I r mas não são jamais explorados No final, o que é produzido cultural; sociais outrora qlle estabeleceram, sinais da amplitude das limitações e das caraeterísti é a imagem de uma participação no fundo, da imagem Mousnier.50 compreend podem de 'ientr' assim como 1111: nin e no universo Parece-me in livíduos, 'omum. Ia I 'Ollrra Ics 'ele Em dil s' r 'unir que quase não nos afastamos, propostas problema as relações sociais tornaram-se a experiência suficiente social um eontexlO das relações Ias hierarquias por R. o verdadeiro é, ao contrário, inscrever as biografias. No caso dos comerciantes consciência de grupo. de Turim, cujas histórias resumo, e experiências são diferentes, 11 micas e produtivas 1I11liscontraditória. não foi uma condição Sua experiência Eles já tinham para a emergên era muito grande e, mais ainda, se reconhecer trata-se individual e a identidade - por intermédio coletiva. de uma identidad dos testamenLOS com a parenrc!:l, de s lli mais vasta de se interrogar sobre a relação compartilhado, em relação a outros do Estado durante grupos I al'l' A análise 'ltlO XVII, uma certa fraqueza dos na escala social (os funcionários I.llItO, eles gozavam onsciência mais bem Silll1l" os nobres); de preemin 'nll(' l\ 'i,1 '011 xp 'I i 11 ão I' plurali 'omo 'omo 111\\ lad ' IlIlIa 11 11 \lI e portanto de ofício hierarquia de sua relação introduziu-me com a família, piemontês, (1I1l 11 'ol11uniciade d.1I i 'dll I' nesse entrelaçamento de um prestígio de instituições, e de uma condição principalmente diante social. 111\ lima variedade as instituições solicitada pela polfli(':\', t Illla do grupo só se manifestou estrutural, urbana do encolhimcnw, 7, 1,lIil.' ~ níveis de análise foram portanto que múltiplos: à proporção diversos, d em qu I I\\porâneo, Cju ' ,'I' . nfv 'i~ a lill I lI\pol til I I' tia de várias frentes. contingente Ela não foi portanto elas possibilidades dI ,dll!ll :11'11111, a pesq u isa foi orientada dil' 'r 'n es. Po ler-se-ia objetar 111 1.1 li :I ori 'il ali Ia le do caso de Turim 1',11 I)', '111do trabalho Ilillll II para problemas objeLO.' I 11,1('ompartilhada reeimento sociais, t'ampos de uma condição mas pela constata de ação numa e portanto essa multiplicidade uma história em relação a contextos tiveram A estratifieação seria definida para negociar produto não apare e suas organizações remete que mais lin ':tI'. Irl dos obje os, dll' para nl'nd '1,1 'uja estrutura incessante ionais 'li de uma vez por to Ias, mas sua forma sua '()lllposiç:IO, ,t'in\t'lIlo '~ilO 1'1111, 'I ',I 'rilll aram no 'mpol>r IlI' llhl' ti' 'onlll 10 a uma outra -ontextos interpretação. A variedade explorar 1IIIIlp 'lição I)'j instilU d'l I'lllllp I I 111.1.,das 's ':II:I~ de observação os lir'rcnlc~ IlIlI r'n II/tl's sobretudo, necessário muito Mas a lif tempo, a meu ver, a u n"la r ,li ' as divisões li~ 'ipli1lil I Ido, o~ pro essos sociais que desembo não foram nem 11111111 r 'sultado totalment· POI Ollllll do, 1','IlIl é l' forças indiv 1I10Iil)',IIIII'd.I, 1111111111111 11 >111 'no so -ia I. Durante pr 'ViSIO, 11'Ill 1011111111111 iJll'llIdll 11' 1'111(" '1:lm nos di~p 'n~"r c.I'ssa rarcfa. renciação Ias r -ali Iildl ão entre esses mesmos 1110,'111", '" 111.11111l'.I', a pallir Ias runç< 's <lU' 'Ias s atribllíram, ou qu Ih'~ ror:llll ,1111 111Itil • V I('ila 110 11)()11) 'lHO '11) qu' as olhamos de perco; c, prin 'ip:1I11I '1111 , 1111 1111"11111111 '1111111' 'nrr 'nlaI1)O~ o prol 1 'ma 111111 I 11, I plllc 1I('i.llid:ld'~ in~ 'rila~ na~ anális'~ dfvid:1 ti, SII<l formaç: >. S: II I' 1iI\\as. /\ int 'r \'p lellI li' 'o 'n \':.n ia ' ist 'nt' inslilll 'ioll;li '11111'tI 111\'1 I dll "1I""I' 1111111"11101111111111 111111 1111111 11111111 I 1111\1111111111 I I" ,I , I Ias r 'I:lçõ'~ ti· qll' 1111111111111 111111111'" di pro "ssuais. d' 11 I', 1IIllo, S lbl"llIdo, I tloi~ 1\ O 1I11t' li\(, 11"111' I \1111 1I I os insll'llIll I' 111 I Illl I'llllll','ll 1111111'11 1111,I 'n\ minha '1\1 r 'Iaç: O aOs 1ra!>:dlllls ·~tab ,I ' "1':11\1 :l S' 'lIil I':, I', '11111 I IIlII, IIIII,'I!O 11Illltllito illl 1'(lIllll dllS di~t. 11'ias 1111 ' S' ,i,' nl O poli 'nl,' il\StÍlIll'illllltl t 11'llIl 111,1111IIIIIlIIIIII '1I10'j ell 11111111 111111 11111111111 11111111011 di 'I dikllltll ,NIlI I 11di 11111"111 11 lil '1111111, I IIIIl I n:10 1I11t11 11.1 I1 11111 IIdlllll I 11 \,1 1I1i11 I ,li 1111011"11111111 11111 I li, li 1 IllI 0111 I~ 1'111 'I',od \,' 1111' , ' 1t,IVII I 11111111'1IIn 1I,llIilllldll~' 11I11I1i11l1tll~III, 111111 ~Id hl1'1111 t", 111111111111 1111111,1111 1'1111111 111',1 11111 li, (\11111 Irlll " 11111 IV 111 .lIdl I " 111 I 111,11111111 111 I 11 111111" Nl Illllllill « 111111111 til 111 II I dlll I II lIlllIlll "li 1110, I C'C' 111 til I 1"111111111 11111 I 1111111lllillIllIllllllll: I1 11 \11 1111111 l'Il\'I'I',C'11I d I 111 111dl~1 I 111111 1 11 '1lll II I I 1IIIIIIIIlIIIl\ItlI I dll 1111111 t 1111111111111111111II1 11\'11111 1111 1 I 11, 1111111111\"I1 I 111,11111 I di IIIlIlIlllllllltll 'vi lente entre, de um lado, as formas dessas mesmas evidentemente, de consciência, as motivações e as inque as evitar a te, esse exemplo instrumentos duzir mostra, a meu pode ver, que apenas a adoção dos 11\ "1111 t '11'ões que estão na base das ações individuais ,ias " umulativas" listâncias 'ol1fusão, podem, Para ações, e, de outro, as conseqüên- de análise É entre esses dois níveis Mas é preciso lima vez, é a decodificação nas características explicar os dois momentos, 11111 I da experiência52 individual que pod 1 os i 111111 sociais, Indivíduos e instieuil;n 1I permitir ser muito grandes. das agregações matéria. F. Barth,51 é a constatação os pesquisadores "macro". distintos, dessa descontinuidade de categorias de objetos próprios oculta, que muitas e de instru"micro" e do as rela- r 'itos, em suma, da mesma v 'zes legitima os outros, entre a utilização 111 'lHOS de análise c;( 's existentes uns considerados Essa separação de objetos entre na realidade, os dois momentos: ela transforma em propriedade ohj 'to as etapas de sua formação. Gostaria 1'lIdo ainda de propor um exemplo pesquisa. entre como concreto do que acaba de ser dito, de Turim ti- uma vez da minha de grupo XVIII. Ele se refere à análise da formação na primeira insticucionais I n Ias nas ins raras 'Il\ ti' lima identidade os comerciantes efeito então criar menos 111 'r<I le do século IÇ 'ss!v 111 'mbros I i( II i '( '$ O teve empobrecimento dos espaços uma nova freqüente cada foram ponto vez is a esses atores das famílias; statais, hoÍnogeneida encontrar mais 110 inl 'rior tornou-se que não estivessem envolvidos no comércio. As carreiras particularmente, precedente, das famílias social. a distinguir menos tornaram-se e dos indivíduos, que, do ('Oll\ pa ra ão com a geração 1111'I,llva os percursos I 'j'ias illtli ti, dllo, distinção visavam A essa homogeneidade, de que uni fOi eSlI:l de 'ad,1 pr 'sti vista mai contu contrapostas Estratégias sua própria do mesmo linhagem ofício. (em geral I"jo ':1) los ramos IIH', honoráveis da parentela, aproximados Essa vontade 10 1\(1 011 1110mom ntO pela prática de dislillc;lo '1110 d(' ,( 1llll 11 i 'SLOlI, r m várias famíl ias, por uma "verticalização" sucessórias); membros maciços da sucessão ( j", p 'Ia opçã( de restringir as linhagens ,I'" 'lll:\S I, patronagem destinados aos I' 110 01' ·jo; p 'Ios investimentos I ill,III(' 11:1 'I Ia I,. ( 1I, 10 los di"'" di 111', 'qIHIS' pelo a ionam nas institui mais frágeis Ia par '/11 ,LI de prestígio 'õ 's ti ' ('" 'SS'S 'omportal ')ntl'<1 lit6rias: I 'viII lHOs leviam vistos assumir signil'i 'f1ÇÕ 's ll11dlo 1""1 ILI'. d' I '0111'I'eillnl's 10 'xr 'rior, slla pr 's 'nçll 'm Illldtl'. 'onfirmar a 'xist '\n 'ia I' um p;rupo ,'O( li" O 'xprimiarn, ao 'Ol\ll'iído, 'i:d, I1 ill , tJII 11111111 '1\111 d' IlIlpJilliÍl ','I' H', 111.111111111111111111111111111 111111 11111 1111 li 11111" ItllI 1i I, tI'l 1111)'" di I, \V" '1'1111, "'11' (' id I\I( 1111 1111111111 11/1/1" / 111/111/1 I /I \ '/1,1'1'11 I ,1I111i1di 111\' 11111 idllll~'11 '1 I1 IÍlII'1 111111 111111 \11til 1"11 111I 11II I' 1IIIIIIql 1111 111111111111"1111111 tllllqlll di 1111'11111111111111 (,"11111"" IjlllI I ti, 1111111111111 1til 1111 I I, , \ '~IIIII I Iil I1 I 111111 111' \I 1'IIIIIIIId '1111 111.ti 11 11 til 111 IIIi I 1111 I 1111 111. 11\11 1'" 11di 1,," 111'lijlll li' 11li 11111 'I.dll 1'"1 lil 1I1J111i 1111 I di 11111 I 1111'1 tllI I 11,111" .1/'1 11 1111 11,1111111111'1111)10,' osl '1I1:IVIIl1\ lIma 1'01'1' 'o 'r 'n ,ia, Mas vivi los 11, 111'11 1111. I 111111111' ('IIIII\101t:1I11 'llIOs d' dislinç: 11I1I1I'ldllllll 11' 1\:o S('I 'Ill i I 'Illil'i 1I II 111 dll 'lIdos '0111l'SS' glupo,'o 111 IIIIIIIIIIIIII"d( li '1111('11,'illl '11,'0(',' do,' 11101' ',' '11,' ('I'(,jlo,' ('lllllIilllIl 1""1( 11 li I III1Ij 11 111 11111 1111) plld '11\ 11()11:III(O,' 'I 1IIIIilO 1'1111 '" "III.d( recursos. 1 .ío anta na presume-se daí <1" 'a'lo a Isais I va los elTl do. '1"1 I1li 11 . I \ I I 11111"11 dos fenômenos tabelecido. 01 S'r il\' Ii ..'il IlIdo.' '111IIIHI 111111 11111 11111 11111 111( 1111111\11 1)('11 11I1 1 II '1I1'lllil 111111 11111 lugar. significação Obter simplificações terpretações menos A escala não .11110 (1111Ii li I lllfll do <111' '1I('IId '111\\'1IlO 1110 pill '.11111 ttl" ti" 1IiIltlllll 11'11 I I 1I1111 11111'111 \.'. que há alguns I I' p I1II os pesquisadores um instrumento não está inscrita da micro-história uma escala torná-Ios do fato de que escolher analítico na realidade.d -POI. Elc lida.' r'lI Ia los - 'OITlO 11 'onr ri" num I' l:tI)Oral lrill ÇIO 'lIl1SlIS!'OJ1S 'qO 'I) 'ias (j1l1lJ110:1 I 'I -rmina as 'OI)S 'qO '1) 'ias logi 'am 'l)I ' 'sp 'radas.ll. . neia illdo til! Ias '1IIIsas 11:o '1111'. ( qll' 'ilm 'lIl' 'onsid -r:ldo III1\il 'OIlS 'q dl'lIlll.Comportamentos. I1 1111 '1111 111 \lI 1 11 ~~It11111 Illl 11111 111111 11111111 I I1til 11111 111. om f. Não considero num frente nifica nível microanalítico. do historiador i 'nl '1\1 '111" 1111'I I 1I defensáveis O trabalho apresenta duas cara t rísli '11. polil' lil'.l(oS passlldll te são objeto seqüências s: () invali de uma conceituação que específica Resulta 'na CXlli r 'se' graves problema.lo 'Ollsllll -1\\ 1111( 'S. em primeiro 'onhcçamos. processos: antes da "revolução" do consumo:l(' 1. I' <111 ' 1 ( l'ldll 'nvolv' 'ssalillllll 11plllplll /11.IH111111 111 11 '(1)1' . conscientes a frente escolher que todo problema em torno histórico o debate ganhe 'rn s' 'onlrilwill 11111 11111 1IIIIl De toda forma.'<111 111111111 I1 qu' no 'o.I)' que não é neutro. mas resulta da pesquisa: de uma escolha o que vemos dar origem - estratégica é aquilo (e fornecer) a visão global de um problema a verdadeiras ou mesmo passa n" cons que podem - ilusõ 'S ti' 'pl il'll I li 111 inconscientemente errôneas. I 1\11111 \1' I1 1111 1I () 1I I 111111111. '0111. 11m d Ido pl I I qu' que es 'olh -mo. Icscriçi. 2 especialmenl " di.11111 Iam.i n ias so 'iais não apcl as I monsrran slla fra11111 /. I Ia onstaração d' 'lU' os 11'0 e limentos de en ralização ltillllldo .1. 1\[1 V('I Iltll .: tI'/'c/il 'rnll1r.ílis minuciosa ela eomplexidade 11 1ti 1.'11 'lIi1.( 1/11( 1I1111111111l1l «llIllilllIlll 1'11111 'dllll'liIJ 1. ao mesmo tempo "li 111' propunha uma série de pontos fundamentais a partir dos quais pod 1111111 tentar estabelecer uma comparação em escala mundial. mas Si o I"aml) '11) r 'sI'tlll. 'li (/ /'/1//11'/" /1/1'11i11 /I (I' I 11·1 I'is.' '(111 Idl 11111111 1 variação de escala de observação dos fenômenos '(lIlSlillli 1111\ill'lllllIll 11111 I F. JlOII.1 111111 1111111111IIIIIdl 11111 dll 1111111111/1.nas . modos de operação. I.\'\1. . ou pode. ('IIII1S .IIIIl ralO e outro é. e perseguem o!ll '1IVO~ pra.'I(OJiol'.:1I })Ii 'li c/ ' Vi/i}) • lI. (:'''111.a qual. m 'Sl1l0 <1"(' 11 1 '111itl (I das transformações da cultura material seja tal que "o t 'mpo.I v 'rrflcação suscetível de ser invalidada. d 11111111.'1111111 entre camadas ou grupos sociais. mais próxima dos fatos .ti do mundo mediterrânico na época moderna. I1 gerem que a complexidade social afinal quase não pesa no IlI' cI i~. em que a ampliação no mi1111 '()pio P 'J'mic' sublinhar a multiplici lade dos elementos em jogo. ('lllplll d' /'11111 i11 1 'll1l1l1l1ll1 Illlti 11(11(111.l . . (. com sua trama fechada. 131':111(1<. como fenômenos muito POII('O ('oldll tuosos. I' IH « :1111111' di \1111/ /1' 'H) I Illid.11 1\111\/'111111111:1.' Olllllll de Civilização material.' ~a.1 :0111lido.. 11\[1. de tipo voluntarista: é criada pelo historiador S 'gundo as regras do bom senso e da plausibilidade. S ll'. o ill~istir nesse ponto. Essa era.. já que a escala de 1111" I 1(. 1I1011c/<... ni () s 'ria ri o grav '-. sintetizar o longo trabalho da pesquisa em algumas centenas de I' I '. pOI' si/. 1949) IN. /'''/''"1"1.~"i/)/c 'I 11/111/(/11 ". I H 1111 às transformações lentas do mundo.: O 111\1 h0111 ('.!. m '(fi r 'ml/1 < '/I:) /'</l(I(/I/{. II)HJ I. N 0111 i'lIil'i 11(. I' 1'1 .' 'n Ia ~ L. 11 analisadas.111. 'Iill/. .lma descrição que se pretende a mais realista possível _ ('li ' pll '<) o habIto que os historiadores têm de voltar aos mesmos temas do. L:/ f\Il{c/ir 'rr:lI1é' 'r /(. entregar-s ao pra~ 'I I I11 do tempo estreito. \ I' 1\'111111 I.' 111111 dei e a razão de seu gosto pela história: "Sim.i'lillll'. ~t' 1'"111".que requer uma exposição clara . se~unda característica liga-se à relação equívoca que existe entre a ('OI.1(1.. eliminar os detalhes tlp 'I/'IIIOS.tleos dIferentes.llIlpli:ll1\ a p 'rspeetiva temporal e espacial.011 propõem uma versão fortemente funcionalista dos processos 'vollll ivo \ difusão e a transmissão dos elementos da cultura material. " )I" 'a nas formas de comunicação dos resultados. economia e capitalismo. algumas das sínteses em que corajosamenL' s' 1. /. l\IIil1ha I)I'Ó' ria 's 'olha de IITla an. do '1:: trad. não pretendo privilegiar exclusivamente o pat II 1 ti I . J'vbrrins FOl1l 'S. Fernand Braudel construiu sobre bases sólidas uma imag '111 dol). /)().I 1" I zo são entendidas em termos exageradamente mecânieos..111/0). por' '1IIplll. Esses volumes. no fundo. Estamos na situação de um inquérito polI 'I:ti sobre um crime cujo autor seria conhecido desde o início.1//111 " XII' X\III/" ('('IIIIIIIIIi" SIII/('(III i'illillllssi/l/C :il'ilil.I"liO I>as -.II./1111'' (1'111.1 di 1 I 'vi .111111IIIIIdl 1I111 t '1IIl Ilti . 'Illplo disso.~I"lill ti' 111(' d('hlll.. <Illais 'sempre possível dar uma interpretação nova.I)lInl 'açao dos resultados do inquérito . ".11.I los em observações minuciosas.lllll" ('1/11 \111 1. . 1111hisl )ria . h '111 .\1\'1//. que visam um püblico aberto aos não-esp' 'i:"i t". ser sensibilizado I'llliI I1 '(1)11"1 'xi lade ele um problema por meio de procedimentos de geneI i11/.tlll 1. ('IIJlilll/i. 'Ol1las.4 ainda assim é por meio de diferenças mínimas nos '(11111)(1111111 11 tos cotidianos que são construídas a complexidade so 'i~11. .af'inal I. pode-se dizer. I': Brlllld -I. :illi/islllillll 11/:11 ri '/I'.: I. por exemplo.a los s~~uem tempos de realização. Mas a retórica eonstitui um I I' 1111 11\11orlante: o leitor pode obter a informação por meio de sínteses ti"t . 11111 11111111111 (I nlll f"lI I 11 1'ld'llIlllI. e deve portanto simplificar.1 111111 11111II/IIIIItllIll.1"0 le falsear as coisas. e não a partir de III~\[. o 2.1 1:111)1) -.1 \' IIN... do 'I:: 11.e a relação que um autor 1I1""( ~II 'om seu leitor .' 11111 ('. lIS di!'('I' 11('111 (I' locais nas quais se enraízam histórias que são elas n "sl11as i" 'dlll iVI I1I1 1111 diferentes e nas quais se exprimem as capacidad 's inv '11Ii ll~ do' 1111111111 Não oponho aqui termo a termo macro e micro-história. Pens tlllt' ho 1 pal'l' 10 I bate "mi ro"/"ma 1'0" pode ser entendida nessa persli 11i I.ir 1/' / /1 :olill. mas que obedecem a técni('IIS ' a lógicas cuja coerência não é automática: a pesquisa e a escrita dos 1('. til I11 de O Mediterrâneo. I\s 1'1I1SilS i1llulogillS PIOI oSlas 'In 110111' 10 'ol11paralivismo 1" "I Id. à oposição entre ricos e pobres) e uma con p ':to d '111I 1I1 do mecânica dos fenômenos de difusão cultural entre país s.Ili I'i 'al. I abolido". Qualquer que seja a causa ad11111. porque mais com~ pl(' li ' mais realista.1 o ~ I'finida desde o nível da pesquisa. 1111 mo que o mundo assim evocado seja bastante real. em virtud do <111 ' o ili. deve recorrer a uma retórica IIIH' 1'11 'ilil' a ompreensão.1 . 'lloIlI '1111/.llllIlIllll percebe mais as aparências que as realidades do passadc.11 (l (/11 '. A. as conseqüências não mudam. 1011l1illl~ in 11. a filosof'i:1 d. por trás de um impressionante acümulo de leituras e d' il1rOllll1 uma visão que me parece demasiado simplificada do mundo O 'i'lI 1(' '(III( 11 do.I'III . :1 1111' 111 (' ('I'/!IIII/IIIII" I ('illl n. por!'. /'11/" //111 /1/1111" ri. em sua lenta transformação.e a complexidade da realidade estudada. 11111111111 1111'"I (11). O trabalho do historiadOI ~ r'ito le fases sucessivas e ligadas entre si. 11111•• 1.< 's I I' 'nh 's I' 'ons 'qU n 'ias i 1 'ol6gi 'as ' aI' 111 1110 polli " .isboll. 's (/11 1/IIIHil/i-II: ('IIJl. 1'1/11..'ljo t/ll . ao contrário. Existe assim uma contradição entre a sempiter11 I oh -d.i .11 lI.olin.IÇilllllllll 1':I1i"A.111.iolli.! No nlalllo. slmpl 's . e conseqüentemente as modificações que elas induz m no 10111'. mas trazem o risco da simplilit'II. ('(IlIlIlIli('. por definição. 11 gação de dados. di.1111 ri11dI" . 11I.por exemplo na análise da cultura material que nos 111111's. que são respons: v . '111 'Ol1lrllsl" specialmente. distribuição ' '1111'.1'.\dil('I('11I1 d. dos sociólogos e dos antropólogos.111. P 'lIaram para analisar em conjunto os dados agregados.' '1\l'OI 111111 o '"1 I.'1 o ti '.'!lil)llj '10 ' 'onSlImo. NIIIlI I d I '1111 ma. 1111/111//"1 I . A convicção de que a sociedade se estrutura em função das r lar. pr .' '0I1SlII110S. 1111 1IIIhi ti lI('i I. quando. Um debate importante e frucrl' 'ro 1'11 I' sim travado em torno da lei dita de Kuznets e da curva homônima:' 1111111111 1 fase moderna do crescimento econômico.: o" do 'Of)S11l110(011 d' 'onslImisl11o.1111I1 . e os historiad r 's 'OIlH. d. uma preliminar obrigatóri'a da anrtlis ' 111111 xista em termos de classes. 'sI' J. " I 11 I1I '1I0~ I JlllllÍl "" 11 .lial. a inovação e a evolu.'10 pOSIO.11111'1 li IIlld 1111 '111111111 '1" dlIY. "on n i 'a linâmi 'a 'om () iní 'in Ia R volução Industrial.Ias I '11ti 11 funcionalistas: de qualquer maneira. 4. 111 questão com a crise das economias "comunistas". lima so .' d' d '111011 1111111 'ar{tl 'r in 'vil':ív .'1/11 /"'lIlIlIlIli.ia 11hi. '111' 1 ' 1111 1111111111 Il'illllll 11111ilOid 'ldol'. Associada a uma per pe Liv" d' IOIl/'. Esse esquema simplista fe i po 111. em vez de procurar definir as I 1111 1'iI\IIra<:< 's mutáveis das transformações sociais e das transformações cul1111iÍ~.' 1'11/11 'H.I. \1111'1/. 'I' P 'rman -ce inv stido de uma carga ideológica e política tão pe\Ill.~). 1111111.'j '111" 'ssld!al' Slll\ :111li i '!lida " I'IIIldam '!lI ti. Essas for as 'Sllll'i 11111'I'.I d' 11I11aral 'volllç.11 ·. o comportamento dos consu1111111111 . 'ld:1 11111nc. que oscila entre a constatação de permanências monóto1111'I' 1 d 's 'O i) 'rta de questionamentos radicais. 1I 1 minou por subordinar a distribuição da renda e o consumo à I re 111' li. os comporta11 \l 11111. duas maneiras. ou então a transição de um regim I mo "dli 'o "1l1I111'. o caráter muito lacunar de nossa informaç10 sobr' o 11 ·1 dil. A ênfase dada à Europa industrial e às sllas lraf)s/()IIIIII.111111111'11111111 di 11111 Illdlldllll I 111('111.illIl 11. mas também no nível polfl i '0. Partamos portanto da relação entre produção. 111111 1 IIzn 'rs n 'm os hiscoria lor's qu' 'I' inspirOIl foram 'apaz '.OIl I' mar 'rialismo n o 1'1'1111.I k'o 'ss 'n 'ial . 1\IlI.j" P 'li 11'. abe perguntar por que o tema fez tanto sucesso sem '1111 (' 1I'IIhal11 produzido resultados sistemáticos convincentes. '11 " plOhl 'mas I 'v 'm ser prioritariamcnte abordados: a) a relação entre 1"lItlll '10.\0 abordar I I1 ~ '111'. .'i 11 I ivi IlIais. I': mais. contam apenas as forças econômicas. seja I I1 1 111'lIdidll 'omo IlIl1a '1IIIsa 011 '01110 lIl"'I of'ito.'o 'j 'dllll's 11111 "ti. o. A primeira consistiu em estudar a lisllilllli . lt 's' "011 mi 'a d ' IOf)/'a dlll':lr.(' 're privilegiar a transmissão e a difusão. 1'. 1. 1\1111111 1. assim como a importância das escolhas políticas lis '1Iis.dll lho. (1'.ssiI uma das . com algumas raras t 'IHativils d '111 11'1i ração apenas para os séculos XVII e XVIII (como as estimarivas 1 '1I111dI' plll Gregory King). 1I111il11'1i1l1. NI \ 11 1\. produção não constitui. /. c) o fato le que 'Ia falar ti 111111"I('VOItII.111 1111os ti 'sejos dos indivíduos.lreas em que. produção em sua dimensão econômica. li. I 11111 assumiria a forma de um U invertido. I:td ' il1t ' 'r<I Ia.111111111111 1'.' .' I ram então a se interessar pelos problemas de distribuição. que era de facto considerado uma conseqüência "01\ lllil. a desigualdade teria aum I1la 10 di 1111 ma espetacular durante a primeira fase da industrialização. ela contribuiu para esvaziar o papel das organizações' los 'o1111illl'/ 1111Il.':o ti '1111.i. . 'ialmente el11 As estruturas do cotidiano que a leitura de Braud I 111' par'" menos convincente. li) I (:1 Y !.l psicológica das variações da produção. I~. as transformações objetivamente mensuráveis e as estra11/'.1111"1111 1 1111\I I 11\' 1'11 . por que.I' '1\1111111I.\. como tentarei mostrar.11) '" 'lllP('lIhlll 111('. e as -gllil ! 'I" 111 fortemente reduzido durante a primeira metade do século XX. /111 11111 1// /1//'11/11111 /11 /1/ 1"' 'li.1I"pllll 11m outrO que é qualificado con"'lO "novo". ~1't11/~ . Sugerirei que uma modificação da escala di (11) 'I a 'rio tOrna possível uma leitura mais densa e mais rica do que a de 1111/11Illordag '111 globalizante da longa duração e do que um comparativismo 111I'. Fiz rlll11 IIl) d. I1 da renda numa perspectiva histórica. fortunas e dos rendimentos na época moderna tiveram como 'ons 'li ( IIl'1 I I1 mitar a análise aos séculos XIX e XX. Os historiadores I II1 I t1l'di 'a 10 'ada vez mais a essa tarefa desde o início dos anos 70. I IHI"i.' 11' di formou nosso ponto de vista. a curva das desigualda I 's dt. Os I 1'lllIlllIiÍHI IS il1l 'r 'ssam-se por ela há muito mais tempo. Devemos começar reconhecendo que praticamente não lispOlll1l d. I 1I1t11l111. o <1" 'se hamou de "revolução" do consumo. desde que Keynes I Idlll 11111111 "!llro de sua análise o difícil problema do papel da função de 1'111 111110.11 I . illIllI 111 "na na <l11:d s' b:IS . mas que foi objeto de um \11111111('1110ambíguo e incerto por parte não só dos historiadores como tam11111 rllI '('of)omist'ls. o. medidas para o período que antecede o século XVIII.11)'11) .il'll d. 'I 11" {-' d' 11111Lema fartamente documentado. principalmente. e foi aliás amplamente compartilhada p . 1'.sl'olhi 'xaminar aqui o consumo na sociedade do Antigo Regime. Lal 'omo podemos apreendê-Ia por intermédio de uma histó11I1do.11 mo.' il1lpli 'ilal11 '111 'a is: o I.11"".'. com a ênfase tradicionalmente dada pe111 lti 1li! iado ·s marxistas à produção. ll'I'Í1111110. b)'( afirmação ele que o consumo só se torna 1IIIIil I 'did I I.. I'.. O nível 'xi lido dI' 1/'. foi suficientemente forte para <111 ' WJ 111 toriadores durante muito tempo se desinteressassem do comportam '1110 do consumidores.illtlll 1111\ b 'm por trás das poifti as 011 Ias açõ s ins ricas no '111'10 pI'IIY.il dlll I. as ciências sociais 111111'. 111 de um sistema dominado pela agricultura para um utro '111 <111' 1 111 ti 111111 \ I redominante. 1I1 v:íl'ias razões para estudar o consumo.1 I ~I "llIilllIl I d ).'1I11l IIIIl IllIdllllll' I III VI III II I 1111111 1111111 VII \ 111. a meu ver.()I I.:l 10 '11111 '11111. como se a sociedade inteira tiv 's:.(:h 'galos aqui ao ceme do nosso problema.'{H/I 's 1I1t1 . I .111 11111/1111111 11iI 11111 li.)'i Ia I'.'lsl 11\ 11 I que. ele também.1111111111 rJI II l.lIn1O ('011 fi 11111 das classes superiores. .I 111 compensação.' '111 'I idll supondo-se que isso fosse possível . as formas passadas de consumo correriam () Iis '(I di Ir apreendidas fora de qualquer contexto. II!lN'I I1 111'NII' I( li <1"' 'S~ I I '1i1~'11I'/.1111 1111 11111/'.l. enq uanto se m IdI I"I 1('\1111.11 1111// 11/I' '111'1' Ill/tI \1'11/. i S V'/I 1I1 t 111 análises menos elaboradas de realidades concempor:'ln '. Preci:. por conseguinte.a não ser na medida em que uma tal distribuição produz I I 'ilo. 101l1ldllll fazem da história do consumo em suas diversas interpretaç( ':. Em SI1<1inll'odll' (I \ l'ltll 11111I1 onsumptíon ill1 I che world of 7oods/. Não existiu portanto consumo de massa antes da Revolução Industrial? Penso. lI/H I 1\ I 1\1 \\'11 I !l 1'111111 (\ ti (.'111 I1I lha: do contrário.'1111111d.I' ' .induzidas no curto prazo pela ação política.l 111I11'1I'llIlIllIltI'. 11)1) lI. rn:lis num rosos no interior le uma população é um fenômeno relati1'1111\ 'l1t ' 1" "nt·. não mais do que as significações simbólicas ligadas às esrrat 'gi:ls dI' 111111 mo ou os efeitos de hierarquização e de prestígio ligados a oP(. viabilidad ' d' um r 'gil no mundo 'onl 'llll)(lI. 1)111\1 IltI I I 1II seria ao mesmo telTlpo superficial e errônea.tly.01'1'11 1I111t1 1'11'11.1111"'111.i rualdade. eI :. llIli'llllI ~l 111111111111111 1I1I.mo. I' I I 'I IIl1d . () Século XVIII.alldo 11 II1I11di que elas também tinham a função de controlar o consumo.( ':. vém também marcar nitidamente que as estratégias de consumo I11IIlIld I aí as das classes populares) são produtos de uma cultura compl' 'li 11111 1I 11 poderia ser reduzida a uma lógica da subsistência. N 11 1111 11 ti I\III~'I'II 111' ":1'11111111111' I I 'I 1111'11.N \ )'11". assim como estudo das mudanças a mensuração comparada das diferenças nacionais em matéria de desigualdade da renda . . on- li III1Vi:1 SlI hlinl1ado os I'lIl1d. ao contrário.11IlIIlIlil 1"lIlilll. pobres." Ij.l. 'li 'ntli:t. no S 'ntido mais lil 'ral.6 O debate histórico sobre a distribuição da renda centrou-se assim no período da Revolução Industrial.1I I '1. também elas. Ii "li 11111 111'"1.11 1.01/11/ .\ 01' 1111.hias foram assim 'Il[ '1l\lid. 1 1111111111" 1111 tlllIl 11111111 \ 11 1111dll 1I I I 1"'1"111""111 11111 1111111 " I I Y"('/' 7 <:. a illlilil. "111'"11 I 11 I11I 'I til "111I11I11I~'11I1 llil 11111111 I 1'"111111111 I I 1'111 I Iil 1'"1 11111111111111 11I1I!l111" Idl "I I'IIIII""I~II. ti. A segunda idéia corrente é de que a estrita hi 'rarqlli I d. 11101 . '11 'r. 1111 ".li . da necessida I. mas seri'l fala ioso querer atribuir-lhe um início preciso11"1 " 'Illpl).\: 1.' Brewer e PorL 'r al'írllllllll '111 . As próprias leis suntu. [). as possibilidades de escolha não teriam nlll ilo ('111Idll.Ow 'li IllIgl1 '~. os comportamentos dos consumidores são afetados por essas variações de curto prazo de uma maneira diferente das eVoluções de longa duração. I 'SI di a 1.amos portanto de indicadores que tornem possível uma mensuração dessa ti ':.I' I I1 mo obstáculos destinados a proteger barreiras sociais. mas numa perspectiva dinâmica: a da diferença relativa e mutáv'l los níveis de renda como ela foi percebida pelos atores sociais. "disrribllir b 'ns". 1111111'. !li.11 11 II d isiva I. 11'<'11(:lIlIlilllll/" (:'1111 1111111'1' 11111l'lsily 1'1 '".1I1l.IIill1l' ill H '11. mais do que na distri11Id. NII til 111111 '111 1 11\11111 \11111 111'11'1111111111'111'.11 '1111 {I. .1 11I 11 mo de subsistência para as classes populares. que a maneira pela qual a desigualdade da renda variou é uma realidade determinante para quem quer 'ompreender a dinâmica social das sociedades medievais e modernas.1I11 'lHOS psi '01 )I!:i'os I1111\111111 ' I 'lId. até mesmo a bloquear./III1. não apenas por intermédio de uma oposição estática entre ri'o:.).11 'IN j.{. A scgunda abordagem centra-se no consumo. que en ontramo:..II 1111 '1\" 1111 p'l 111111 illl 'dlollollll'I1(' (tlll 'Iilll . Se partimos da idéia de 1111\I I'./'1/'\' IIIII//II//IIJ/I/ II'/I/Iil/III .'11111111111''''11111111/ t/II Inl//" II/t'Ii/i//' 1. os resultados não podem ser senão paradoxais.1 I1II nInas e das rendas era a única a frear..111 'I Il. os estudos dedicados às formas opulentas de '011. Supõe-se assim uma eoncinllidnd 11111 modelos de comportamentos. IVlclhor seria levar em conta o longo [eríodo '111 JlI 'PlilOIl 'SSa lI'ansformaçu) . !lllllll I I postula que antes do século XVIII o consumo das classes popul:II" I I II tado submetido de modo quase exclusivo às imposições ela :.exceto para a época mais recente..' obs 'rváveis sobre as formas econômicas.'. I1 oS.11111111 I 111I l'illl 1 11111 111"liI 1.dização da emulação social no interior de uma sociedade diferen1IIIdll S '!'"ndo os níveis de fortuna ou em classes.ll1 I 11 tre os diferentes grupos sociais. como iremos ver. IIIH. 1'.I I 11 da renda familiar. a referência essencial na concepção omum do consumo que os historiadores produziram: o consumo de massa foi. 1110 11I I I p.IS. Ora. É essa.11 P'II/.! aristocracias. o 'o dI 'lfll I dício aristocráticos. nessa perspectiva teleológica. 1\11/. !lI 1111 li 1'1' I. que permanecem pouco visíveis para nós. .\(. 111I 1\11 I ('11.l/l I1 I l:I)' 111. de fato.7 O resultado de uma tal leitura é uma visão maL 'ri:disl I dl'II111 1. mas que partilharia a mes11111'Idlura do eonsumo. e mesmo as raras tentativas de remontar mais atrás no ternpo inscreveram-se claramente..se nivelar pelo on:.11. sociais e culturais de consu11111. 1.11111111 mostraram os re entes acontecimentOs na Europa' 'nlral '0111'111.1 11111 i. o Iil.r dei o objeto le nosso 'Stll 10. 11111 11111111" 11111. fa'l.'lo Ia renda .'1 \11111\ lltl 111/1111111.'ão dos modos de consumo de uma elite para grupos progressiva1111'111 .ICU/CIIlCII(.a. Duas idéias dominam. a leitura comum que ):.1 11111 I atenção inteiramente voltada para a necessidade de assegurar um li 1.tI. uma revolução cujo início teria estado ligado à intensifiação da comercialização.I.1\\1 111111 '"l'i.l'dll/Íl11 I ' SIIIIIIIiIIlII 11111'Ililll.I\/(. A I'. SllIllllIlI. (I.1111 mente vulgar dos fenômenos de consu.1 r ':t. 1.11I '1'. I\h'l(l'lIdl'i 'I.11'1 talista. /IIII.a época da Revolução Industrial -.IiI.\ dll imitação social.lIlieJII 111' 'ilJ. (~ pr' 'iso li 11' 01. que ele vincula à intensificação das I It H'II~ t'Olll 'r 'iais na Inglaterra do século XVIII. 1'111111111. Ii nham razões para imitar. t 1111111111 : s 'Iir 's c às massas.d:1I assim.l.VII 1'11\1.'. N:lo ~ verdade que tenha existido um único modelo de consumo . um mon 'nto ti "isi o III ' P. Vemos novamente como um viés ideológico leva a confundir I'.' 'p:lriív 'I da realidade cujas transformações no tempo procuramos en11 1111'I. assim '01110 1\ I /'. No 1111111 ItI '. 11.1111 NII! 1111/ 111'Ihlillll. matriz interpretativa propõe um segundo argumento ao fazer dtl 'ollSlln o uma revolução à qual podemos atribuir um momento originário: ( I1 ~ 11111 "/wppy ellenc". ao contrário.11111111/. . 1117 .li t/'//". Para entender o I'in la:ll illld ' I ' 0111 'ioll Illi1 da classe operária na Europa (mas a observação vai 'ria lLIlnl '/lI plllll 1i 11111" guesia em sua competição com a aristocracia). IIllll1 . ')' 7. I Ili' I' 'III.ISS:i1:lli.1 >tlllllllltle' e/.1 11/ / (111111111. A partir de tais hipóteses.11111./01"11/'1"'111111111/1/1111 '111/1'1111//1110111 1/1/1/(111111111I.1 . M .1' H'Iltd . não é absolutamente ponto pacífi '0.'llIl1ismo -.l'Illl 'IlLO" da sociedade de consumo.' P ·10 progr 'sso e 'onômi o c tecnoló lico.111U UllIlIllllll (111).. rio /llO I 'ltI dI consumo e se atribui como projeto a reivindicação de poder ai in . 11111111.'1111/. o I>i 'Jlllio 1(1\\11 12 italiano e o fracasso da greve geral na Inglaterra em 1926. o' 1I1t11011111 dores do modelo burguês. Podería11111. J. /11//lIdl 1// 1/111/1/ 111111/11/1/1 I/ (1\111. 1'1/. euja homogeneização teria sido determinada ''1u 1\ I. (:1 "1'11\11.1'1/ o. IlIl1:1 maior igualdade na distribuição de renda.entre a Revolução Russa de 1917.110 le que eles não foram capazes de garantir a qualidade do consumo. IIIH 1 I \ )o. por analogia. Podemos situar esse n 0111 'nlo ( gundo Viuorio Foa . palavras de Brewer e Por1I I.11111 I 11111110.t!l. ou para intervir no mercado. os mendigos do modelo 10 . durante a qual as forças produtivas não foram as únicas . /'1/ .18. Ela é inseparável da convi çã( \' <111' 1111111fi ciedade está pronta para consumir a partir do momento '111 li 11.'('111'1//'111111' /. "/lI 111111 reunidas as condições materiais (da mesma maneira que 1111'11111' 1I1llilll 1 111 po se considerou que todo ator estava pronto para entrar. 11 I" ~ neeessano quantitativo 111111111\IllO I '10 qualitativo. O interesse b'ísi 'o le um CStll 10 do 'onSllmO I\l' PIII('I" I Idll 1111 fato de que Ic nos obriga a I 'vaI' '11) 'onla 'lel11 ·ntOS '111iIIl':d. 111:1'.1.'OS.IIj 'it'''' illl'llIll' IUIle/('1I1 !I'/I/:/IIIle/ ()Xl'llld. I//i/i IlIl:h'. I H. . foi entre as duas guerras que o consumo começ u a ab ·tI ' "I I 11111 modelo unificado.I( 'ndri 'I.11111111 11011111111 1111. Sua segmentação se baseava tamb 'm 11:1 'xi. I que consiste em imaginar uma descida social do consumo 10 IOpO '111 dlll ção à base da escala social. partindo da hipótese de que a cultura de consu11111 (' ill.'I'ltil. mais uma vez. in N. É nccessário. (.13 Ora.' lIlIl 1111111'\1 'an nossa imag '11) 1:\ 'stralifi 'ilÇ.'I IIi I. os homens teriam sido su1IIIIIIll 'nte tomados pela paixão de adquirir e ao mesmo tempo liberados das 1lllIila~õ 's tecnológicas do passado.1I111I II I II pena ele nos in.1. 1\ mesma ponto que deve nos ocupar é a hipóres' lil'usiolli I1 I.1til.11\' parece ser fruto de uma espantosa cegueira historiográfica.ou em um P"IlIIl'OII. '1'1/ ' I)il'1\'Il/~iJllle/ (1. 0. 1\ I'rll "/lI 'Ill:\~': () ('011\ IIIJIIII 111I1 "111111')' /lIJ!i 11.() so 'i:d. em eompensa. 1'/(111111/1/. )0'1111. 'SI il11ulando um crescimento das trocas.llI{'('III/1 dllll. 11\tIS Olltros historiadores as utilizaram. li 0. 1111 I'() ti 11 'Iion. Vejamos um exemplo. a . de formas \c '( nSUl110 dil '11 1I1I' 11 devemos imaginar a burguesia em busca do mo I 10 al'isl()" til O. (" 11111111 111. 'I . 10 Julgo. As sociedades medievais c mod 'I'n. ser neI lido i 1'l1lifi 'ar o processo que preparou essa virada quantitativa. um controle social dos meios d ' pro lução.. O terceiro 111 N.11 '11 I1 I V. til 11'1 1IIUIIUI/I/ /l1e//I/l111 " I 'I /1 /lllItll/II!/ \ I/ 11 /.(.1111. em uma longa fase de acumulação . de estratégias de sobrevivência. o (" 1111I III1 tificadas apenas em função dos níveis de fortuna 011 Ias b:II'I' 'illl' jlll dl(" '1111 definiam estatutos."\.I rece ser aquele em que ela renuncia a impor seu pró. 111111\ 1 '\11 '\111 doi ria I..pedirmos de enten I r os fel ômenos d ' 11)01 ilid 111 111111 6.1\1 . /Ú'flIlIIIOil' 'I' " J. '\'Idldl. ('III~'II I 'r 'orno 'S$ mo 1"10 POII'O a pOIlCO se unificou. Essas são. ' su b"stltulr um mo d elo estrItamente .1I tilhar o modelo burguês de consumo.0111I11e//llli IIi \ 1'/111'111 '1IIuI'II III/H) /'umllU. distribuição e consumo orientada para a hlp II 's' de uma maximização quantitativa. N. 1 11 '111111/. ':!llsas c os efeitos a partir de uma leitura neoclássica dos comportamenIti ' Ia relação entre produção. uma tal uniformidade dos comportamentOs. II (:1.1).dis' histórica parece mover-se no espaço da science fiction: num dado 111IIIll '11l0 .1 11('101 di 1111 turas. !lI 11111 b. 111' 'W /iI 11111 ('/11181111/('1 8111'i '/ ~ '1'1/ ' 1'lIlIlIllt'lrillli'/. O fracasso los regimes comunistas certamente não deve ser buscado em sua incapacid:\ I' de garantir um determinado nível quantitativo de consumo.111111'111111111 11.I1 111111 '11111'111\1 oI~lllIljlll 11'1111111 11111 1\1 \11'11111111 111111111 (:1 1\111 1 1111'111 \V I 1111.ir' 'Olllp. '1'''(' :1111 'lIdllll !lI 'N.p.1'. McKendrick fala assim em um "11. . mas também evoluíram as Iltllllo' ('\ dlll ra is relacionadas ao consumo e às representações sociais do uso .'Ojl)1 . É preciso portanto repetir: a imagem da r 'volll ': o ItI ('1111 sumo como um feliz acontecimento impede que se entenda pro' 's 'ti ( 111 tural subjacente aos comportamentos dos consumi lores. ":111111111. a partir do mom nro '111 1l1':1 ol'( 11I \111 fosse apresentada).\s li. e sim no 1'. IS. pelo problema.'. se o valor marginal quando aumenta).'t'lIdas nas rela oes de produção. '1Iqlllllllll I 111I esferas separadas de consumo os trabalhadores de rendimentos o consumo '111" m '110" (lll.11\1 ' IIIIm 'nl'lIr 11111'1 11111111 inferior a esse aumento.'1111. e que a propensão o que significa a renda elevados n til' 'il1:1111 ('1111'111 :l ('()I\. de uma imensa Esses estudos. alimentação P" esqUlsas ver d ade. 11HltI '1(IS ~'.'('11111111 E nessa perspectiva nos permitir a solidariedade que o estudo sões coneernentes cIusive não se interessaram dessa evolução.' e agia-se em termos consciência de uma transformaeram lentas e muitas vaPara fragmentada. XIX l1ii 'romudanças XX.1111 1'11111.I VII 11111"" 111 (:. 'onsumo étnicos e culturais. uma r nex:ío sobr uma so .li 'I'HI'<I'II~a Ias e Intensamente 1 '11<10.'llIldl 110li lilll I não se coloca portanto para quem é positiva quiser caracterizar formas de estrati14 se propõel~ inferior à propensão média (de fato. 1'/11 11/' 11/lIi/lIIlIII"IIII\/I/l11 1 /11 11'111:/11/1" 1/1111 \/1/1111'11 () 111111.do 1IIIIIIdo . Não procuraram quanto nl'a Ia. '.gm a imitação.IMO 17(d) 1/1111 111111 NI li' 111111." 111111.'11110 10 onsumo IIldll 1111.i 11/111111111111. ()'I.I )'.'1""1111.'1111111111 .'. I': 'r:t1 'Ill div 'I'SOSJl1011l'lHOS hiSl6ria do mllndo indivi~lillli. I'IHH. () qu 'onta aqui não é a introdução de produtos de novos bens de consumo dio..'.lIllI nos s 'gllillll'. '1"1 11111111111111111111 111'11 \1'.I '(I: que.'P 'CIIII'I:IS po le não ter tido senão uma importância 'OIl1. 1(1111111 111\1 I' I 11'. 1111 II 111. () '. 1111IS ('. 1111111 .111'1/ "I'I'/lIiIl!'II//i'I'IIIIIi/II\\ I.. 1{1II'1SSlm:1I11entepensava-se " (I (lil VI f. aumentaria. ncc não teve a mesma significação à unidade em relação ao aum nco 1.S I' -/:1<.'o '1:11HO menos tem o mérito « de nos obrigar a refletir sobre c orno ('(111.'ara 'tenzava pela existência de formas de consumo organizad. em função da ren IlI. til 11'Ill llS solidariedades sociais.11111 ti a IIIII()I'. que. a pergunta I'IIIISIII 11111:I. 110i 1111 11111 da sociedade? as pesquisas no século SHa '. 'I 'I \{.i1~'o.so 'I 'da I l1a qllal o 'onsumo s 'ria unifi'a 10. (:1111111111111 1'11 ~. 11tio IIllIilll uma grande dispersão onsumo.11 K yn 's r 'f'r '·S(' 1 1'1111 '1111'.( em ordens sociais distintas investidas de valores diante simbólicos.III1111 111 P I 1111111 111 ('11111 1IIIIdllllllllll. I"IIS'~O progressiva '~t'n I'~ de como ochá ou o açúcar.avan I 111ItI' I: . estes competiam no interior de um segmento dlldo 1.. \'1'1 11111"1/111 I1ItllIll 1IIIIIIIIIIIIIIIwlllll 1 dI (: 11111111111111 . .' .'1/1' .' dos rendimentos. este último mir tende baixa tendem que dispõem outros termos: proporção inferior ficuldade. que dados sobre Veneza sugerem culturalmente com o tempo? familiares. é decrescente. 10 ./11/1/11111 (. 1111111111111 IlIlitl. tada juridicamente de as barreiras Meus se suSC'1111111\ 111 11'iI1i' 111\1 llil r a ('IOlllllilj'. o. li._ 1111. 111111' \". I1 I.16 Mas os historiadores estabelec p. ':11. o impornas quais a presença de totalmente daquele limitaque.i11 111/ 1111 I1 I 6 deeisivo: a inveja.:1 '\'\. /(..11111111 lill I}'. Os mecanismos da distribuição ro _ 111 I11 1I 1IIIl/()I'I. 11 I" \VI 1111. '1111Id:oIIIIY111' I Illpitil'l" 11111111.:< 'S d' produção antes a tornar-se o rei dos mendi- como verificações mas inferior da formulação kcynesiana: marginal é in~'ri()I' i(/ {i I I'. 'ra toma 10 pelos aristocratas em seus salões. 11m mendigo aspirava '.dd'l . I)('i:". mas '1"' Ia 'm s 'gui III foi apli '(I 1:1 I. 111 11. familiares m corno d' parei 'Idar 's: "i. 111111.111 ' S· .'0/111 1i e mllll illlil' 11111 '11' <Iil'llllIllIllI a já realizada.IIII 1i para uma so 'i 'dlllll nt' ill. Ii Ia m "(lill. modo l1lol! 'rno: '0111O mas tan bém ~s variaçõ 's Ia r 'nda global e não a 'omporTam 'MOS d<.(':. 15 a parte relativa a vestuário mostraram das despesas com alim 'Ilil e equipamento a educação..11111 'I 11Iill illl.i' lad' I li) '(' /1(' I. As modificações no interior dessa sociedade S .'I.'o 'llIlS atllam IIl'I '<IlId 's'. sem que se tivesse disso. ./111/1/11111111"1'111111/11/1' /'/(1'/1/11/11'. os pertencimentos 11111111:11 's I: O ol'lg 'm_a formas de solid~riedade IIIS hll. ele pode para os períodos mais recentes. <Il1 ' (ili proposta a pllI'lir I. como a de WeatherhilI. 11 traI era que o consumo como uma alternativa ao es- é função da renda e que a propensão a um. I '11(/I 11111 li. 111' . portanto que a propenso o m 'dill 11('1111 11 As famílias d 11111 1\'1-(/110 n~I. 'onsumo 1I111i."ltij. 11.11ida le social engendrada pela produção.111 1IIIIJlI111I d 1111111 111 . IIIIH. Os 'su los.lit~ nas abordagens IH'IIIIII'III"'III' 1 1111 ' (' I1 di: (I '''. As relações entre . e decrescente a propensão 1\ 'onSIII1\i. I11 . J. C. 1\ '(')'. os conflitos e as solidariedades nem determinar sociais existem se ela valia tanto para uma sacie "1t1 ' SI')'. na e moradia. I{ 1"1 li 1I01.110111. '. I~.1"111/111/1/1"'11/. '1'lIt. Como medir a validade A primeira mas não quando culdade de portanto prende-se - dessa hipótese? Encontramos :lIpti 111111 lilll'"1 lli d 11111 é que a hipótese dos comportamentos po Ic ser váli Ia 'm 11'1'1111lI Ii.'~clIl() fI. Como de fato sem estarem reformular explicitam 11lt'1\1(' O('OI'I'I:lm 'ntre IgWlJS. 'sl". homogêneos Consideremos 'omo um todo. (:/1//'\///111'/1II'i/lll'l/ll/I lI/ltI /1111/1'//111 1'/1111/11' //1 1Ii/111///.1r 'nll IHI 11\'. as tradições àquedos em que Numa freqüenteque não se sobrepõem entender e o conflito.'1110rllom 'lHO.111 <111 <111 '11111 'oll1erciantc pobre. I. para complementar a gastar uma parte mais important' gastam relativam com o aumente marginal médio aumenta 'Ia. a parte destinada enquanto ao primeiro posteriores dom ~sli('(l " I t' a correspondente item.I11b'm uma ligação de solidariedade 'Sll'lIlllra so 'ial dos outros corpos ou mos: como as despesas com o consumo de segmentos se deformou orçamentos no século e recebidos mir variam. I'jll!)). '111' 1/. sa(ld' H '1111 11 I I diminui. . . em ligação com a Lei foram amplam 11 II 11111:1 1Il1llg 'm.1111111 :11)01lag ."lIqlll '1\111 111 "1I11~111I"1I I 1111111111111 1'11111111 (JIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII'i1llllllllllllll'IIII'II/'"I' 1'111\. .It". m corpos. da r 'ntlll. estável.I I d(' 11:11'. .IIÇIÍ 'ar que bebiam 'ertam manuais I 111('/'. a decrescer I. I 'ns"mos na I .' '111positivista ' neo 'Iássiea que nos sU1erc a imag m se trata de orçamentos ao fato ele que a anális 111 11('11 li. crescimento moradia maneceria . empíricas surgidos de Engel. 1111 d 1 H. le Vida. lhlliÍ '11('( ':.pli dl)'."""111111.ANTES DA "REVOLUÇÃO" DO CONSUMO 1111'1110.1'1. '11I. 111111 1111/1' I par:1 111\\<111:111111 11111/ 1111 1 11/ 11111 111 decepcionantes.illlIlIl hi.Ii. o nlllllO (' II irr 'v 'rsfv 'I. a '01' 10 '0111a minha hipótese.1'1111).11('1\11 1)11 1111 IIII11I1 I111 I 1\ I 's 'l11p 'nha UI11 pai '/!. 1/ Ill\li~1 lillll 111 I': 1\1111111'. novamentc.11111111 1'11111111111111 1111 /11111111111. <111 '(/11 da I '11dll.~ los I' 'n limentos rendimentos tirede tada.111. ' 'onsumo.1' \1\. Para aLia Ill11a klas.'..'11/"" 'I I' "11II1II'. e não da evolução da renda global. I. sc tenta perccbê-Io 110. 111111/ O f'ra '111('111 11111.I. III 111 \11 '010 'adas. \ fl IIIIIIi 111111. A relação cntre IR 111 1I l"illl! os k -ynesianos. 1)11~ Id lI 11" /111'11111 " 'I \ . Ili li' A. 1111')).22 em ria o consumo 'onsideradas sociedade mentos.1111 'Ilwl 'voea Ia por Keyncs.rllpos:.': 1 f' 'Ia('ão entre renda e eonsumo é mais forte no longo prazo IOIIlIl JO.: 'Ia IUt:.a d:l /l'lldas.1I11 's j"dl\ IU:lIHIII 1'1" dllll é conscqüência da renda absoluta apenas mas antes da das outras porque n s a um novo elemento na parte central a consumir \'. mas porquc ra social 'lhtt<l-sC ou seja.. 'd.21 a crescer média 10 '011 1111111 11 (111 t'llli(II/'l11J111 I. ' rnente. o 'onsumo em sua 'VOlll\I~O IIi.1. 111I 11111111111 (111 . 1IIIItI essa confrontação cUltural à renda) Esse fenômeno da socicdade que podc em seu conjunto existência ou apenas de um segmenro como na baixa.11'1'\'1 '~~.IIIV.'('1 '1II1U1II11 r '1:1/i 11. coloca 1 roblcmas imporWl11 's (/11. IH(.1. definido "OIlIP11I'lll!lado. Essa difercnça de comportamenL) -nt r' r '11 Iil. de explicação. Illlil 1III dI'. I'II~I 1\1\'II/'\hlll 11111111111/1' (r~l \ 1111111 wlll . ('I:í. 11/11111111111111111 1111111\ rllll \1"1. Illriador . Essa estratégia 1o~lvida .1111 lias."ldlt '/11111/1 (1'11111111111. P:lra (l historiador. ' Pl I 11 til 'da:.111110 Jl '1'1ll1111 ' " 'Sl:ív '1011 s l S ' mov ' /111 11\ a proporç: 1I I .ISO do 1111 ' no primeiro. e mais forte (chegan daria conta da inércia da renda. 011 ai n Ia. a igualar tendem com Brumberg. a propensão margi nal ao consumo é mais fra a no s '141111 I . O problema central foi registrado IlIlI I 11~III'I. junto inclinam-se dimentos depois.I1i111Í I' I{ IIIIIIIIIH 'I'. 'I' 11l' I)ld 'ns Ia I' 'omplexa na me Ii Ia '111q 11~ . •••. Ilhll'.' torllar I. 1. pOli 11111/. mo ao longo do ciclo de vida.:1'. mai' inerte.111I I1 1111 do li punir I uma constatação empírica: os dados relativos ao comporl:i 1111 11111 dos' )I1S1111 idores não são fáceis de interpretar no quadro das t 'ori I. Ildlll 1111 (( :1111111.' 1:lll1iliar 's registram como o consumo varia em função de diferentes po. qu' 1957. parece-me familiares sugeriu necessário em relação levar em conta a outros contribui a variação a variação I. I 11111IlIi('IIS. 'ia de simplifieações quando a uma certa 0'1' '11'ill apc'l. I' '. pl'.'Oll:. 1111'/11\' 111'('/1/1\11111 1 11( 11//1111( (1. O 'OnSUl110 'I' '.'lil'a.1'1111111"'11'"1 \ " I1 \ 1'11 I.'(". como não Duesenberry.11111\1.lÍei" 111110. de renda 10:1. ~Ol v '(11.17 da variação para determinar dos comportamentos de imitação atua mesmo Llln os 'ol11portarnentos d ' .itlo 11:. I I 'r 'rminal1t· na lIf'irl11ill'.'l/tli. I\IIIN " . da relação com os rendime~tos de pesquisa não é importante a nos interrogarmos da qual ocorre comportamentos dos fatores seu consumo ao longo da vida mesmo do ciclo seria portanto 11 /I 11 I p:lla d I 11 I '111(' 1IIIIi I na análise sociológico entr' distinto A propensão no segundo. I) '<1. 11 1'11 . /) . /1 \li"ltll.I do. a xistêl) 'ia " II1 dI l'OIl. de vida relativam rvI( di/. I\IIl o :111111 'lHO da r 'nda.'ul: !I/ltlllI' "111'. 1'." IllII 1I111i111 " IIII'UIII " .'. ao lon o do I '1111". IIIIHO H'II). assim como não é fácil medir dos consumos nem mesmo de uma documelHaç< foram a evolução O nfv '.\ /I . . TIl<' C'ol/('I'/t'tillllll '''8 01' 1"/1111 'o f\lulf.o 'iais. 'j V" r 'lonnr a propósito duma soeiedade do Antigo R 'gim " sollll 10 'a probl 'mas d ifí 'eis c contraditórios III '01110 urna reali lade IIniform 1\(1plurali 11\01'.' d ' I 'l1dim 'MOS. po ler-se-ia pôr i) prova ilS tlil 11111('. IIII""J.'" s' li' 'ilar. esses modelos sofisticados muitas vezes foram ons do Antigo não é fácil pôr à prova essas diversas Regime. Il dlllll ti" 110('1/110. . as variações do consumo em compensação. 'sf p 11'01Igl 'os.i:l~':l() da r 'nela relativa. 1 li\'. AlI( I.1 I ti 11111/ o nív ·1 do ('OIl.' l'ompkxos consumo e renda é muito do consumo geral remetem mais complexa no século do suas variações.umo dos consumidores: vê sua renda e não todos. dos rendimentos ele. global dependem segundo Em avançou a hipótese I' qll' r 'I:li iVII I1 1"1 I 11.1'1'1) to "I 1'111 tllI\llIl. 'j 'da le. 1954.111111111" 11. pois que o efeito aumentar.111 dos consumidores são interdependentes e de que.111 11'11). a partir acontece é que essas questões tanto s: O essenciais '1" ' '.:1 r 'introduzir 1111111 'í".111. pôs. Na r 'ali lade. \ "'111/\ /11111' /111 11111111111/1 IIIIIIIH'I/ (1'11111111111. 'qllên Se nos eolocamos na interseção chegamos desses dois ponlos d' Tanto i. II nos obriga no interior pcla sobre o tamanho ca (e inferior à renda) no primeiro caso.20 ferências absolutos: reversível. HIIII" 1 1111111 I li\' 1'11 . propostas 'lU" 'om I 'Ild' para l:lr 'OlHa I 'sses fCl1ôl11 'nos. I !tllll\' 11I1ll1V'II'1 11111 d\( l'IIII'/IIIIIPIÍIIII l'tlllllillll .11111111111 I IlIllIl'lilv 1'11 s. 6t 's 's Il"il envolver os atores em relações de solidariedad e uma transitórias )? e não afetariam imediatamente Obviamente I). 11. 1'1111111111. 110 'aso Ili>:.'/:f.1 O aumento XX 10 '011 para os historiadores sociais como para os "011111111 II quc de modo a uma Ici psicológi /11/111.19 Duesenberry. o crescimento quando familia- seria isso que tornaria. por '011 )'1111111. '"\ /111 1 111 li' 1'/111/11 1/11. do consumo em face das variações uma parte permanente aleatória: as quedas d 'sSlI so.1'1 1111 I li\( 1111 111 11' \1111.'1 '.. 11111til los mo I -Ios CllltLlI"li' . distinguiu parte da ren Ia CJII' ('1111111111111 s 'ri:11I1 '111 1'.S e o do eeonomista.: o di" 111'1I I1Iilll'. dI I'Oltlp 'liç< de um modelo .'llIllO S 'para Ias. 'rv:lVlI '"r c homo rên 'a. 11".11\1tli I !Cri 'dllllll. " ('ontas 'lllTIentc de vista social. NII 10. é preciso enfatizar. 11/1//'11111/ (NIII' \'11 rI\ .I litl' C\ . 11111. 11'11 d011l .'11.1 \.llltU) \'11111/1/111111 \ (I I/ I I 11111'111. minante mais global: cada vez mais i ntcnsilS.('I . 111 I cll I II '11'1 11/'.li.I: paI'(' da popltla\.'JIItIIIIl'11 so 'ial: as lógicas que comandam 'ill '1'1 l1i O apenas em contextos It"ill 's no intcl'ior da mesma sociedade.'('lllitill c .' POI 1111 ill i11 1'011111. r '11 u n 'iando 11H'1I1 ' S 'pilrnuas à hipótese de uma dicotomia dos consumos.' di' ('1111 ('i'.Õ 's I. Quanto mais importantes eram esses fw)l' 's. é acompanhado que podem o d' talllll M IS 11"1111 I 111111 /'111111 Iil till 11111111 lil 1'. d' 1llIlIlldill. I 1 \ I .111'.11 Illmbém no século XVIII. lilVI dll orno das relações a rclação entre dos bens de mercado ele traduz.l e os elementos ('111111. e vcrifica s I bastanll' los pOI 'OnllO pupilo" di 111I'III'i Ido. a 10 ação ou g 'SI: o dll' qualifi los n 'g > 'ios. 1 11111 . incapazes a aquisição Cabia-lhe. '. de qualidade antes obtidos vez. do millH dos recursos disponíveis.'.' pohr '1'1il1lrO IIIi'. 'sscs problemas. de balanço". de unie dos modos de gestão da renImporta d.1 pl 'SIII\. s que 'eriam "ral entre outras tarefas. isso qlle.25 A introdução quantitativo maciça da nova cultllrll e de hipóteses suficientemente concernentes.~'Ii/OS V. duas fases nitida- que constatamos para o campo. le bens ullráv 'is. 'io.. cm compcnsação. 'nte rica e coerentc: algumas dispomos centcnas de uma série origillal. il'r p 11'11 1'1 'r '/11 apresentadas poneses.'1111 1 qüentemente. (:IIIII1I1Ir1I'. 1\I I"li 1111. tiS >pol'cuni Ia les e as expectativas i /.11111 dlld ' 1111 ' 111 o ~ 'ollsid '1':ldo na 1'1'01'1' 'SSI o 1 'sfas S ''lIndo 111 . Elas mc parecem.(. do ('1111'/1111111 li pccizion). li. rápido na Ingllll: '1'1'11.'omllm encontrar na maiol'ill de cont'lS cilt' VI'I'. v 'sl'ullrio.1'/11/1/(1) /111 11/\ .1111'1 '1'1 1" 'hauas. IIIH'. que iria dali em diante engordar a 10 propri 'llÍrio " . fosse I'clativamcnte inas do qu o pão na lngllll mcsmo '1'1':'('01110 I11 V I1 a pllll ' di pod 'I' I' tillIilll. mas.1 I.'10 11\'I' 'ullIil. Trata-se Um exemplo tação popular provocou 'stOlI realizando XVIII.'por '\ (:1 1\1. 111/11) 'I '/lIII'IIII/IIIIII/lI/II/l/II//I//P'1//11/1I 111 11.'.1\' .1 o qll ' po lia 'Ol1tlll' '01111111\1111 1111 I d ' 1111111 'irl! 11'!l11 i VIII1\ 'lI( 'lIlIl 11011\11.1'11\ '11(0 d' illl 1'. lI'III"/l/l'i:IIII"I.I' 100.i.l' dil se é que ele deve acabar algum dia. viu ('illid"d' pOI illl 'I'll1~dio 1I111i. familiares conservam familiares em Veneza conclu na Venécia. os patrim6ni sobr '.'.1 li 1'11 \\ 1\ . assim 111111111110 I 's 'obrir dir.' 1111 11111\' 1'11 . . :lllIrllllrI/ll. não tirar unfvo 'o no . IIIIC'III'CIIIII. //II!.I () . a disponibiliz'aç.IITlacla inferior SlIS 'om alil os novos entação da escala social se dcgradou. a ITleu ver. '. 'illO. '. Vil. pelo progresso o regime (os loucos. uma grande :\0 qual faltavam do d' parcela da população várias vitaminas poderia iria basear-se dali 'm lianl' 'ons' llillll I" 11. em qualidade.' 111 Ih d I'ICIVI dll 11" ti podi I di.' P '!o IlIlIOpl'ovinl 011 lIindll eram mais I aratos e eCJuiv.~ /1"'/11111 1"11111/. deve nos estimular a deslocar nosso ponto entre de obao peração distância quanto recíproca.ia 1111 'sCrutllrll Ias U 'SI 'sas 11m . "11/1/. Sua base documental balanços quc é uma fonte de exploração II l!lil II~". sobrc os orçamentos mais de intuições contudo.t1ent 's a import'1n II\i1is I obr 's 'n '0l1S111110' d 'sp 'SII.tlllli" conclusão mecanicamenl" meios sO 'iais.'ll'tI 10 (o gil/C/i" Iill 11. que foram reunidos lagra~. 1IIIIIdiil:tI'iail1 I~m Veneza. (:onSllIlIO illll. NIIIIII 1/1/111111r1. u alividlld' "Oll )111 i 'U.2.\1'11 lill IIilll '111U. IIJ/'I .il I'al'nflias aristocráticas I I r 'cursos em grãos. 1111111'1 '1lllodllS. em que as trocas mercantis crescente uma melhoria recimento qualidade tante. Ao. lil liol 11111"prim . Viii P WIIII\ '1110d('.ira lislinylO 'nlr' nlll)) 'rosos b 'nS I.i1 essenciais (com a difusão 'lItiVlI di JI li' illqllivos. a loju 'ill.'I".': O. I llllll:lilll I'\' lI.' 111'11111 d vários qu' 'Jl) 'OlHas de tutor I vi Ia caracterizada quc.I~.' do ponto 11111 11I1'I'. em nossas fontes ele tem importantes se tornavam não tem em geral. J I I \'tll illlll " ) ~ IlpllclV .i ti ' 1'.\ le tri'o e 1 na Ia no 01' '11I1\('lltCI 1111111111 "nl Iil/.' vitl\1 ~onv 'm notar tlIml ém qlle signifi 'ava alirn 'nco ia Ia 'ari lati' "ononlia l1i o '1'<1111 adquiri d' 011 'nl'l () abrigo 1111111111111. ranto em varicdade produtOs so!>r' os gasros liga los ~ instrução' à 1T1aislimit. de consumo os comportamentos mas também subjetivos E li tllllr til 1111 das práticas de consumo as formas diferentes. de bens superior uma subsl'illdl As coisas são investidas que governam para diferenciar resultados por meio de práticas não m 'r . 1111' il 1111111\ .'1/1'11 /1 •••. .111111111 jlo. ( . nos diferentes disso é dado pela difusão da disponibilidade da terra privados pllll IIida I. I~. r' rilll 'Iililll 111111 I. e esse fato.1 e a segmentação com os bens e as mercadorias. li/I 1/1 1'/11 111I1I"i/lr/lilltll/lI'(( ."!lI dlll'llill 11 esferas sociais e culturais.'1/11/11111"1111 III/r/l'II/'11/111t1l11 ( 111'11111111111 NIII' 'I/rI. inferior uma entre as despcsas qu' conseqüências um efeito por uma revolução Mais vale nos atermos tram e o consumo real. seus livros do CJu d' pou 'li 'il\ um crescimento alim '11(:11' dllli 1'\1111 de umll 1'111'( 'til (11 ('1111 . por excmplo) diárias ou aus nl 's. as I'sp 'sas ('0111 o profissional.II~'to sO 'ial dos bens das diversas contribuem alguns multiplicação e da diversificação significativo p is o q ti' I' tlc 11I 111Iilillll .'m informa 'ões em lia '.24 utilizarei de uma p 'senll" 1 'li são as formas da apropriação I'lII'll illlsl'l'al' 1J11i. 111 I I' 1111111111 rll I 'tIO(). têm valências em meios sociais de uma as esa vaIo- mais ampla de bens entre os quais escolher. I: 111111111/ J 11111 rll 111\ I 11/111111 rll I 11111 I 11 IIi I' 1111 I 1I1f'. grcssiva dos contratos estes se viram - graças a uma rl'lInSfOlllll1 '111JlIII aqui. 111\ '. '1'1. Um outro exemplo ser o da difusão. ainda inacabado IIIIIlIi'/'OÇlO progressiva dll rlllllili~lr. inversamente. d ' significações. quanto alimentar 'rllpOIJ illllltill tll 111 1111 11'Ili'."Ill 'sll"" 'r os inv 'stim 'nros ' il g 'stão IIl1ldo IlIlis g 'I'al. vale tanto pai' I 11('Itlltil nUllll1 i/O IlItlgo pl'O' 'sso. J!JHI. as quantidades em circulação no mercado.IÇ: há e do açúcar em detrimento do pão: ele revela uma m 'Ihori 1 lu (1'1i11111 de novos prod 111 o. 1111111 11 11111 1II I1111 1 11 111111111 \'\1111\1111111. 11:1I('OlllrllllOs 111111'11 lI\od\'lIlil. ( 1. tic' IH'" o IS jlll'idi 111'111. fi 1111' ser parcialmente mas dispomos fontes. 1111. empréstimos numa sociedade dade global. onstantemente eram confrontados asseguradas ou as com o subemprego mais ou menos ou o desemprego.'I/ 1 (1\111111111 11I.( I I1 til 1I'. pudessem em quantidades de vida quanto que parecem utilizados IHIII(.)s de orig n .\\1) 1'11.11 11111['1111 11111( 11 111 I tlll '111'1'11 .(H'ii em blo '0: '1. ('111 1)0. I' 11111111. dllN li. I " . mas ela pode nos ajudar. Eles visam a mostrar dos patrimônios na ausência familiares portanto que é difícil em seu nível e a lógica das desp(. .'pld'l'flld. 'l'édito em pequena escala é um dos aspectos da existência e conhecemos dos séculos modernos. do con' el11 que por sua vez davam lugar a despesas ocasionais. H 1'. primeiro caso di/ respeitO a lois m 'ninos .illl1as)." e mais homogênea. 1':Sla " '1)( I11I É isso sem dúvida de venezianas de trabalho.\VII' • 'VIIII' :111 l'li . 1I'ata-s' I' I'anl lills (.lIsionais. lemos ylobal. As 'ont'lIs '[ I" I' li cidos pelas mais diversas de trabalhadores rOI'111I1 \111(11 lilll O ' di' F. o diária das despesas com cada um cios filhos. '/'.1' 1/"1\ di IIII 11111111 I di I" I1 111111 1111111 11III \11 (\111 1'1I' di . S/I/I IiI/.' I iral li. a pes(l'lisa I Bill "Villi. 1111111111 1 111111111 I 1II V.i(' 11 I tllI II1II I () 1"11111 1111 II 'i( 111'''11\'0. //1 ul//I.11110. 1111 IlIillllI 'ill\ o!>. o . Os que mendigavam o(. l'il1s. of'r r ao resto.1'111/1/8.'isl '1111 'I o PI'\'l'I I social. 1111 11S 'IIS propri 1 lilll IWllhllm ' .1. :1. '11' 1(111111 1111.1101'dlll'lIl1l lias ant 's d' 'slilll(-105 111I11H'111:II' Sllll li(lIiÍ 'Z. no século se tornaram oper'Íri 'd'ld' Xl .II I '1:ly~O com o que constitui 111 'Il\Cl. que os dotes jóias de valor. ce. simplificando os dados.. 'SSIlS 'I'am so 'i 'datl 's '111(111('11:III! ' 1 stinil 10 a LI 111'1'arreira de comer i~lI te 11\'r 'iais 1" .Iljll 111 rreu 111 'Ihor dlldos quando forma (cf. c luna recapitula I lI)li('11 n ~ss' "ntro ti. I' 'I' 1'1 'li 1\ \V 11/11111 . . 1('(' 'I' aOs O anos d ' i Ia I'.. 110' I I.lIN (:1. Os livros te contas . muito numa sociedade dos bens dos pobres.~ils uil ('1111111 de uma contextualiza pal'li '111111. mantiveram a propri 221). I1 . I"(H '/'. "I I /1\'1111 di ('li dll 1111':11111111'.. . familiar. 7 Assim tlln b6m. Pod ' para Cl. dada. p. horizontalmente ou. 111 .l'illidil 'Olttlllll 11111 Isso não significa que. segllndo' ti 'stina 'X/l 'I'/ '111mar ria ti. lida verticalmente. o que mas para expli '(I I 'I t' . I" )llIlIll"II('. em tempos nos inventários não para seu próprio de vida o. no iní io 10 s' '1110 sido 'nrrep. / 1111 I /1 Ii. 'nlos 'm ti . 1620. 1'.I ou nas contas seu estilo pobres análises mais pertinentes. !Ill:1is seria difícil IOS familiares I 'fl) provavelmente I~nfim. \111111 11. tên de consun I ido. ond(' 10 ~s finnll f' -ira 'li. Isto para dizer que a estrutura do Antigo Regime. 'fiml io 'nl'l" V'n 'za 'a . extrair Scuole grandi (as poderosas dispor essas estranhas ob 'rt':1s 110~ illv 'nl dll nas ruas podiam também de rendimentos a respeito dos orçamenmais baixo. lençóis.'.1I11\anl 'nillll.1I 's para laval 'l~rios.1 d( v.1')')1. estratégia de um conjunto ou de uma garantia qualquer.tI IIU' Ih 's hilviilm I' IH . Passemos ao estudo de um caso concreto familiares feitos em torno de a parti r I' tloi~ Il:d 111. menos estlldll de umll ti 'li igualm '111 UI ili 10 o'. lho. IIllil'..j para cada segmento e uma mesma sendo os .'0111( (I' op 'li l'ios ju I 'us IIIV Id('il ti."11' li 'I 's na lcspesa pal'li 'ipa '110dI ('11111 I 111 stim '1110 ('011 .s 'u pai mantinha '(lm AI 'xandria.1111111 11111111111 11 I 1 d I'idltlll 1)'. A 1111 1111111. Quan si' o patrimônio a última <111' 'Sll~ I. que esp 'ravam po I 'I' l'llIl" lI!till pllri! ohl 'I' 'r6dito. h'I'II'tll"WSII!'llll('I.' (':1. aparecem a organização apenas a grup s situa los na 'llltt ItI 1 In 'slildar o .Ias tutores legais encarregados de velar sobre SU'I '<.' tI:ulo. para muitos na 'apa 'itlad ' ti.1'1/111. poli 'lHO. no Piemonte. no interior de um grupo e numa situação aplicar a Lei de Engel recusá-Ia a predominância de um sistema na possibilidade Não poderíamos ser posta à prova como os grupos mesmo estilo uma hipótese tal e qual I1 IlIttll . 101' 1110ap:lI O 'IISIII)\ '1\10 (\ 'V' ( 'r sido pOS( 'rior [10 p 'r ollo li' I' d' V.'('IVII\.'t'1 lti" (:.dos.' ('1I(\a ttm com o objetivo ele asse YLWU sell lestino prof'issiolllll.' d' r 'rrll 'm suas aldei. (.111 SIII11I1.. !Iualida IllIlI tio. dI! 1'('ol1omia d' 1IIIIIIId 1111 'S. I h /1111 11IIlIldll'l 11111 I) 1111\11 I.' . cobrem em ambos os casos mai~ I' 1011IIOS ti.IIV 1111 ('0111 frllncle de valor para obter crédito.1 'I" I'.h 'SI' 'I' mostra Os I 'nç6is fllns 1 orno. illHlginar Ic. de boa qualidade. . os filhos possível ainda eram pequenos. /' /(1 !. uma lei. \111111' 1111111. IIIHI. 11:1 f:ltia relativamente 'mpenhados 'n 'ontrem pobre da população difíceis. 1'1'1:. 1\ 11111 '(:.26 contra objetos prcc de testemlll1ll(1. /'//1 IIlitl 1/1/' 11/ /lItI /Ii li / /1 \11\. /. I' Man .Ititll I 111 1111111 diillllll.10 !lU ' par" "O p()Iqll' lilho 'iI r 'IOI1WI' 11. 11 I'~ '11 111".lIt1s . informal de se obter veneziana.cgm social. I./.. 1\111111111 111 'I. um penhor di I> 'IIS duráveis "11'11) lj!1 ' .ft /'11/1 1I/l'!1/ I' /lII/lI//illlllll/I/I'//1I1 1/1/01 111 li' hlllllll/II ('11111111. p nso 'tt. O tOtal o inv Ias d 'sp II ( 1I1llH)lt('S 's da regi'ío de Biella. bem por instituições confrarias a cade venedas da sobrevivência ligadas ao ciclo baseava-se de vida.'11l11I11'1111I11l 11 d( \I( II '1111 (1IIitlll. .hl'.í NOluadro ti I . no interior que seja preciso social.ti 'SI il1l1da ao ':ISal11'lHO (n1l1s S'II '('\Ipillillldos no !I"lldl'O. Os exemplos dados referem-se ferior da hierarquia do consumo.': 1011111' 'I'(' d' 1\01:1. um caráter aleatório mais mercantil baseado diferente difuso da estrutura de crédito nos balanços 111110 I lima sociedade ti ' p 'qu 'na escala. r.I" 11" 1111)( 111.'lIrr)l'eendentes pobres que.1i111111 1I1 hdll 11111 no I~gilo.'IIII\( " \ '()Itt \'1111 \ 1 I('dl' I IIlplo. se se preferir. 11'1 i 'roem préstimos habilidade industrial penhor P ."1 ('1111 conjuntllrais d s ou das 'V('nllllllid:ldl' 11m ' a mesa tra a ameaça permanente das flutuações Donde (' lI'i lade como os hospitais :I. sugere que pode ter exisrazões para adCJlliconsumo. dos balanços permanece • I'asla-:.l~{. 1'" '11/ 1i \. I'.1 "li . também foi (lI 50 M'6) 30 (7%) 20 ((/j. avaliar. I '1'111./ • () 11111111 :1'. / '()() It\()() (: IIllhrldl'" (:11111 ..) I. (:lIl1ll1dllll 1'1 I'IW.) 11 'li I <1" i Id '/lI 's.11///.!tI. a riqueza Seriam portanto e os r ou à p 2HO (21%) 200 (lS%) 100 (7' /) t .1 (13%) 30 (lS%) 30 (17%) 1'0 (_S%) 70 (27%) 40 ( 0%) 30 (l7~{.I' 'I '. 1\1111 1111111' 1111111111111111111111 11111111'/'1111 II 111111 d 111111 11I 111 IlIl>rI 1\'1111111 1 '"11 I 1'111111 11/ 111111 11'11' lil li 111111 "1 . int menos com a alimentação o investimento da filha. dedicaram realizada e podemos elementos foi somente atenção por razõ do Jazer e o dinheiro os historiadores à acumulação aberto._ a SI (I "I /'1 I () I mos dizer ' O inv'stimento mos. nitidamente àquel PERCENTAGEM DE CADA TIpo DE DESPESA >li< Pllrlamos dI' 1111111 ( 'J') I 'n d.I 1/ . (li' . / . 11111('.a I11:lior ri 'i I 'Z tio 175 (111%) lHO (1/ ~(.~1I "'"1.O ' ) "I I. I')HI: II I '~llíl'llll di I\llIdl /dhllllllllllld\1 "I I.'.\ d) de bens de geração dos patrimônios.) (lll 111 I~II 111111111 11111 1I 1111/1 111111. alguns . 11 o ':> 'Jn 'lHO' i 10 I vi Ia r 'spon IClvida um prol lin IIp "li 01 1 -11111"llllld.a 'xisl O (I.1 \11 111 I 1':1I11i111111 o ciclo tirar O probJ '111[1. IWlis já que caras os dois para meninos foram internados não acontece nem em dois com com mais convenas roupas muiábacos são tema econômico e das estruturas transmitida sociais aumentaram ainda mais a i"'1HIII 11 tos dif 'r 'ntes) I))ais disp são comparáveis.'/\ 'li '1'IIliOIl:d I"IIII.i '10 1954 - a poupança 'riadl). \ 11li. Sab 10 11' 11111 ti 'b:lt. Ia riqll I otlikoff 'on~ritllfda 'nl'.) 40 (I.111/11/1//1 (11' 1 11/i.N '1\/11.il ('Yí 1('. . "I I illtlo '111 ' 1i I ollpança dlll'anr Est. 111111 11I1I11111I1I~nldi I' I\llIdl/'llll/lI. I'lil 11' 11111\\'11.IHO aos filhos: na soci . essa questão . 1'/1111/ 1/1/11\ 111\\~ /lIIi 1':111111"'. 1..i ' ' 1 le run 10. 'nlirn '" 1'01 11111 qllilllO 'í'. 1111/1 (//1/' r!ll 1/111/111///011111/ 1/1lr1 1"'/11/1/11/1111 111' li I'II/r" () IlIld.).11 i' I. .1:1 part· ~/iI) 'llll IIUI I '(l 'ltill '1 (I 1IIIItI '10 proposto 11111 1111(' o .'11111\111". ('Olltllllll. !'ollilol'l' '.. 1111I tlllil~ 11 IIlpO.p 's \ da hipótese ia à igualação ' p ssibilidades que nos sugere das condições comparáveis. ~ll /1 II . \I:dor poli. que os pais inclinam-se em humano debate destinada realizada que a eonceder-Ihes autorizam recentemente conseqüentemente.'(1/111/\ () IllId. 'VII 1'11111 11 111111111 I (:llIlIly.111".) \'11 Ip 'Ill~ 111. 'I '1111111111 1111111111 111I1111 '/'1 111 11/11'11 "li 111111 Ii I 111 111111/ I I lilill II 11 /.11111 '"!llIIlI'II.':'o ti' 11m onjunto ao consumo para geração. IlIld/'1 I !tdl'II'''I\' 1'11 /. d 'I I '11111. o futuro o qual para o cambista. no entanto. 'I'hl' I()le 01' 1111 '. :1111 IIdllll 1'11i 1 IIIHH) . umtner29 inv<. e para O mesmo que cia relativa difícil da parte pelas gerações para os dados Não maior durante esperar sucessivas.' 111111111 I.1I Ihlil'lllllíllh' WI IIlh 01'1111111111'" '\/II'lil'I/I/ /<r 1111111/111 I'.I'("~ 111"1'1\111"111 1 1111'1111/ 1II'I'lllIllIllIlioll.) 11 1:11111)('11\ 1\1i ~I Ol'a 1110 I 'rna.' I vida 1111p 11 ti III n io do q ua I provém l()Ill 's 'sscn I I 'oria 11111 1I1i. I" 11. d' q(l lispor livremente s beneficiam situam-se num seus irmãos.. ('Ollll'lI 0%.1(64%) lHO (Sr. '1'11111111' 11111d ).írio. I' 1\ r. (Mas prati '11) <1"11111111'/ '1IIlH'illI 110111 s Im'llJ 1li "1111 comerciante) faz estudos é preciso para a educação livros. IV' 'li f' 'lu . IllIlIl.) . EITlI9tll.~ SI () "li dll('lldos • ··1'('11'("1111/'. 10 (.. 11111111 11111'111 I'lIdl I /"II/lI/II'/I//I/III/lIl/r'/I/lI."IlIlIl(l.%) SSS (5H%) Ia distribuição limitada vi h til" por Mocligliani herdada r pr ~ 'nl" segun ursos 3.1n 11'Si' 1. '0/111111111/\11/ Ji/II[ 1ft.1"."IiI/llil. capital que o senso comum oferecidas e que.:rtcnm ssa r 'Iaçl o.'.'amflia n filho mais velho sL:gllnc\o filho tL:1" 'L:iro filho quano filho 101:11 t40 (S4%) 120 (ÓO%) 11. ti 'sigll:tis. IIIHI"II li 111111 il'" '1'1\1111111 VOIIIIlI! dlllldll il"l I I ••dI 1 1 1\11 1111.ptll'lIt1am 1l11li() 10 mais 'I '. na educação e o dinheiro do estudo de resposta.~II. mlli(o 1011 I. S sua parte mais substar ial: liglllllO' ' .. . que dos hoje em dia oportllni- li Alimentação e moradia Família A filho mais velho segundo filho filha total 270 (52%) 270 (óO%) 230 (ÓO%) 770 (S7%) Roupas 130 (2S%) 60 (13%) 90 (23%) Educação 70 (40%) 90 (20%) 40 (11%) Ouln. "'/1 11111111/"/ 1/1. 'nte.. I 111111111 I I" 11 . ( <J' 'omporiam HO"t.i('lI/ 1':('(III(I(lI\~ <'N/OI/ \ . I. ini 'inis dI '. nível o item roupas apresenta de que inferior um ela ' venezianos rmedi.:. o chamado a renda iais: a acumulação consi em lerou "20%-80%". aos sistemas de vida. já que mesmo refinar contemporâneos ndiosa usta de matemática miúdas também intensivos comprar despesas se consegue que que as hipóteses).1'111 1111 1I('~Ill'. A ao longo de uma Durante - forrnaçllo 'pIl11(. 10d. 111\'" in livisível. de vida eompar:'!portanto '()I'- nos encontramos 111111 1I vOlltad ' de asse urar aos filhos I' IN o. extraio dela a seguinr' ((111(111. 'to do debate e Tomes. 10 sist 'ma d' 'XiSLil1 11m pro' 'sso d ' i IlIlila\'lio 1 'n "n v li 1IIIlÍlo 111 '111da sil11pl 's i '1I:"dad ' mon 'I(lria das transf'r 11.'110: lia longa duração I1 111'1" ' o dlls I I IlIllil I parece que passamos de uma estratégia homens de uma mesma de início (ou para uma diferenciação de li~'pa- de consumo em função são ri '0111 . uma maior desigualdade Mas uma tal hipótese Ela confirma (que." .111 i( 11li.~ dif"I' entre os filhos ou ao menos à capacidade das partes e as lições são elas também aqui diante não-igualitária.' l'illllIl 111111". trata-se momento pelo código mas aqui a h '1'1111\'11 IH'III1IIII1 para a Igr 'ja.31 xistentes te pareça ser comum. .11111. traços patrimoniais P" '. o que foi dito acima: se tornarão indica. n c1if'r 'n aios onsumos 'u muito para a Ia setor lenra ( Ia alin1 '111. o problema é duplo: é preciso P . til ti. I 11111111'1li 111"J'1I1111 111/1 I \llllill 111' 11111'.11 11/1'.i1\'. s mpre signifique I 'vada nos herdci ros homens.1 11"' "'I:í 1(111 (I e so iais <)IIC r m 't 'm a 11111:1 ('IHII I p.' 110 :11/\'111'111/\11 'voltl\'.1~IIOS 111 -ninos '. da herança para ate- ou um mosteiro indivisa francis 'ano. 1'. muito diversas. tI(' ('/1111111111 11'1.111111 1"'1"11 111. ao morrer. Não é CCrto tampouco Ill('i(l do dot.ill 11111 ti 1111I 111111.//.1111' L e fato.. nem sempre com uma preeminência que a exclusão um valor menor a ser o herdeiro interessante marcada gestão pessoal do patrimônio principal. (). 1')/t.I(lltlO ((lII.'1I11i~1I1os ()\)it'li o. pi'('lpdll) '1"1 I' dI em toda a sua complexidade.lIlillll('1I1 ' os dois S 'xos. Ipll I 1II11I como o eram para a primeira graças à exclusão num da obrigação mutação individuais.' o. .1 'I 1111111111111 ('1\11(' /111111 111 1111111111.'\tI) il1. I 1'0 luzem. 1 di da entre os filhos. I "l'/"lInda 'on 'Iusão: a igualação das condições e das possibilida I 's 01" 111'It1.SSlI igualação das oportunidades seria hoje a prática mais d ifu n' dltlll.mais I 'I1tO. efetiva da primodiante indícios para o fisobre esse por igualitário. um cargo público é o quarto tas durante irmãos que implica filho Os três primeiros ao que tudo e roupas que é destinado frades e único 10 patrimônio. nawreza 111 . til' 11I11 lado. I 1111 U111:1'li I tlllIlll 1'. tio ('olljunto 1. 1'.'" IIlli. '1'11'11111\' '11111 '11111111\ "I 11111 1\111 1)111'1'. c não s' d' I' illl '/'. presente não-igualitária.o 'ial da '1I!t'Il:\ I1111ilOI 'I11PO 'Sl i '1:11111"1 itl.1111 II 'li\( 1'lIlllpll dI I' I I I I' . das filhas da herança eles se destinam religios:ls e d'l deste em relação à parte rcSeo r _ da uma diferenciação familiar de uma estratégia me parece ser particularmente da vida os pais intervêm eles se utilizam quanto a intenção.. lIl'il'cllti • 11 . Ias patrimônios em geral não leva em con- não exercerá 'I. também convento que seu d 'SI i 1111 11 t 11111 dll. ti' . 11I1. das mentalidades de processos upações long "I' 111 1111'.110 .llIl\'1 o 'o.illllJ qll' 'Ia r "1'1 'te à generali/..1il 'Sll'Illllra IIIO~lln')l qll(.lllnO ( 111 ~(I: 11. no quadro e que conc 1'11' :I 11111111 li I diferença das regras está estreitamenos sistemas os filhos Alguns coincide." ('(l1\. ". - 'nd compensatória). passam por uma ruptura aí as preo ulturais definitiva mas 101' P 'r odo.ío I '111I t' 11111 'Ili Ill11a IIniformil'. I'ia. eerá indivisa to I'nta em virtude Eles implicam prestigiosa custos e consumos ao longo se trate de um elegante menos de agostinianos. rrallsI'CHIIIII\'1 das J11ulh 'r 's ' los IHJI)l '11\.. importante.' qllV dllllllll(' d(' '1Il'Í\llill.i 'dali' lil'r 'i/ abor lar 11I'li l '.IIIIO.' m 'ninos ' 111 'lIina. O 'staruto d ' prnl" . é mais pobre e L '1111111111111111 11I uma di/' 'I '11' I lllilll t 'r' e para ~il() di qlllll ) qll.' til '111 11 c de uma 'SIIi\l 1'1'111 1111111 1I.'IIIIIII( tlift'l 1IIIIIlI/l ('slil/l.' 'XI)('I'I"III'III I i/ll di' 111111 1111'. .j.1111 N /I 1'0111111 1IIIIIIIdll I1 1/1111111111/1 dI 1111\11Z I 11/1 1I I1I 11 1 .i '10 d' vid". 'n r 'nda dos filhos. pesas com alimentação mais velhos: mas não com educação notar a diferença a três ordens das relações mesmo .1 1I 11 1111 111 di/' I 1111.11..' (' 11.ANTES DA "REVOLUÇÃO" DO CONSUMO (:OIlV '1)1 nos determos 1(" d ssa lis 'IIS 'ã . II liga Ia . É JlIII i'l1 n io..'11 P 'rman" force até um perío 10 I>ailal\ll mllilo v<llor 's.'I 1\1.'. ~S'olhas misturam provi los. Ilcio s' tr·lta .ação de um sistema de herançn qll ' 11'1/1 1 I 'V:II' ('111 ção dos destinos 1111' nã s ' '1"'III'a"/\ ' o 11. I 1 fJ /111//11. maior leva de uma estrategla a um modelo família A segunda de meninos.1111' ('ol/\pl .' pllis 111'.11 Itll 1 .11.q enas de uma realidade jurídica.1 condições desiguais de dividir a herança entr levar'í os 11" '11 '1111 111 tllIl a IlIlla essas condições e procuram clue será instituída mas tamb "11 1 ('I/"/'I li" .'11111". li. 'nças 'SI' S 'ria O efeito. "OS psi 016 ri os.I ".i IS d ' I i 110.'('11111 1111/ " .II1 qlll 01111'0Ia 10. 1/'.Ill 'lItoS .11 1'.111\'1 .'Ii1!:11110Slalllh 1'. 'nlr' '11111'" '~'. 11111 01111'0.1I11 111' I " I'.1.tI 'JlII' trad i ' I' que beneficiam pelo princípio é claro. S 'jll dllrunl 'o .. 1. 'lida IIJlI dos filhos. a lransformação '111Ia) d:1 so ..'(J('i. tais corno a pr 'o 'upação 1I111n10 ou d 'I 'rminam IOIlIlI-S' II:IS p: ginas p.Jl('Ollll.1.11 111(1 lIII ' ~ S 'u herdeiro a adolescência..l til I 'spesas entre os herdeiros -n ia i uaJitária 'onsi leram família dos que entrarão intermediário Napoleão.I 111111111.1/111111 11I11"tiI () t I I li' 11111 ti llil tI/I til 1111 I 11111\/1 11'1'11111 .//111/111. no interior Todos do grupo de uma herança os itens familiar família - 11(.111111111 de 1111111 '. 1.1 dI 1'. AllllÍ. 1\11111 .S meninas é um processo de duração ainda mais 1011 I'. I I" 11111 (11111.L 1'111 '1\1 idl'. ga que mulheres.' 1II/\lIIlIIHII. cllI '/111IllIlil ."111 pI'O 'lIrar penetrar mais nessa discussão. para igualar de obter desiguais conforme de diversificação. nicana um pouco com os livros Estamos gorosamente hierarquizados mum. . IIlI illli /10 qlllcll/l qlll '" '111 1> 'n '/ 'io I.)) asp 1\ ' 'k 'r . ainda num aspecto particular de recursos entre filho os filhos dos bens: entre de transmissão um linico surgido no decorde J\. de urna longa IllIjelllll.'I/li \ 11'.( :lillll 111111111'1111111' 11111 tlll .1/11" . NI asp' '10 ql1 ' foi v.1 11('1\111 'li. 11111'. e profunda Em resumo.' 'iro I '111'S: s' 1/. <ds 10'111"1 '1\\ I <)().1111111 .i:1 FI':IIH. I' 11111111111 11. pIIII"1 111'11'11111 I'~ 11'11111( 111"1111111 I..'.) .liil.'. dos historia s '11pr' nt· O qlli\1 VOIIOII foi !lil.1 POII('OII :011111110.\ 111. . Nos 11I10S ant 'riol' 1110 10 liam toda 's. '1"1 1111111I11\'11 di I' 1'\1111111 I I' ~II di 111111 1111\1\11 (:1. ~'37 sua lmportancla. 1 I111 111\ i\ 111\\I 1i VII\I\IIII IlliÍl I (l.( 1I1 qll:lI\1 il:1I iVlI: COIllO di:t.lIo. I'.d do.'01 servam igll:dar par' l'armos 'stilos qll' eram. 1I I' "" "11 . d ' I'lilll. assistimos elc desgraça. 1111I1I d. Após interessaram 11m lugar 'i11)\IO .11111111'411111'\1 11"1 I I 111111'/. a mllioria s -r olj 101' '.1. il al('ll~'ilO 1'1111\111 I' 1111 I.1'11 111111. 'nl ' :\ (' pl I i 1I1 lil 'Iivid:ld POPUllll' d' 'H A 'reelescoberta '1Yl1 10.I 1111'1111 11II 1'111 a esse ponto. - Resta entre o f ato os grupos de que os consumos sociais bem será preciso como um tendem a se desa- e de que Para ao estudo de vida as barreiras entender progressivamente esta última sociais. 11' /I{1I11 1/111111111 I.. /l1( \) I 11' 1111 di 1111 111 1'( 11I11j1l\111111" 1111. 1\111I111i.1 11 10 plano h m 'm6ria. o ti '\)al ' sol r' o ri 'o. . (1'111 .' illlO 70 (' () (llIlll'~'I) do" HO.. Il\lilh llioJ(f: da central história i's elTI suas preocupações.. :.'("I 1\11111111111111111 :ll1ollilll.1/1/111 I . ( os 'x '!tlf los 01111\ 11 estender . sobre ampo r 'abriu '[() rll li aI.. 111/0) 111111' olill. 11 1111111111111 I .1\11111111.(: 1'11 111111. 111111 '. ("V\H'aVII Ia hisl )rill :1 Ili o . 111/11).lIh 11111111111'111111111. do consumo Existiu realmente nos dedidos feliz" das modalidades do consumo? à evolução "momento e dos valores seria o da revolução A biografia como problema "Numa verdadeira o herói trag'\<. 1'1111('0 I 11 1'. IUC n ()rr'.111' I .'il" 11111111 " 1.Idi 1111/111 1/1111(:1/ I/'{1I1 111/11/1' 1/1/ {li 11111 11/(1'1111. (. /111111111'"111 11111 I/li 111/' 1/1/ \ ""11 11'.. 1'>11"111111 \\11111111 1'.' ilt'lI~ il ('1i1.' lIi 11111. a história 'r 's. 1111() . '11'1 1\ 1i 1" I idol 110 1111 1111111 1 11'" . s' fronteira Em relação um que longo pelos separa período destinos Ia biografia atentas ralos 'jo d' ao studos o a biografia da históri''J re enten durante o indivíduo principalm a "subj a ultura da hisl6ria. 111'11' 1111 d. remcte " otidiano". o di' 1111111 id"ia di' qll\lIllid:IlI' 'ti' \' '111'1 1I 1111'11. 1'IIt \ .li li. 1I 1111111111 11I 11 11111 Il'a:l.l 1111111111 \ 1'1111 di 11111 d. coletivos.'l:S poptilal"s IlIill '111. 111"111111 d. transformação. A aposta biográfica A pr 'cisa. a narrativa). II 11I1i111 111I I11 lillll . \ I 1111IIIIH " 11 ~jI 11 • "111111' 1/. I .lllllIl dessas motivações a redescoberta Alguns numa quase como de amor s 'm III)\()I". 111 1'l/llIlt 111" " 1111 . Ic p s luisl1.1 1'1 111111111 '111' 'I'olológi IllOs[l'ar do loi 11P:lllil a.\ CIII/I. Albjerg em de uma retórica seria algo como uma Quase 'm r .I{'/IITlioll 0111111'1 oltl Iti.irl .:s. mo "uma t'cndências a história preliminar 'stabelecidas a biografia foi apresentada que ajuda corno algo q LI S' po I ia "ti 1111111 111 a melhor 'rVllr 0\1 i"l 11111I 111111 oltlll' d( I IIlpol':d 1I('lfll \'Id I ti' '. 61 'S'. II)H. I' 1 (. Ili.Ia 1111\(11111. I 1'111 111111 11111 II I'hl 111111 1'1111"11111. '/ Vi('lo.llís. nllX. (mais ou menos os destinos unicam um repouso por ligada história Ol1s . quc se sacrifica ação histórica Ia so iolo a 'usou ia lU' 'om a uma psicologia le uma vida foram formuladas 'omul1..ltll'. em que os perigos determinista no duplo uma s ntitlo d 1i 111111 I di 1111 11111111 E. 11111111 II 11111111111111 111 til 11 111 11111"111 1(111 I1 I ti ). . ou seja. 1 80'11seria de alguma coroando I'odo . 1(/711. lima () -6 ):69.I'/.111111. 's.'i()('.I d 11 11111111 I idll". de vida como o sinal de um cansaço. suas '1IIhost'II Ias 11IIIck Passcron. in lividlllli 'nL' :to "vi 111 li.JH: '·11(" 1111 11). na atllal de biografias"./11.1.' I.I.11111\ 1111 I "hl 1111111 1111111111'11" 11 "11111\111' 111111 I.):1. IlIt 11'. uma função s Ig 'si iva S: o I . 'I'.:. 10' Il1l(lIlgl1 hio 'l':lpl1i '111 1'l1s 'S.!o/l1'l11il ()I' IlIr 'n/.111111111111 11I1 1'111/ 11/'/ li.le conômica e política 1111 .111111 I 1I uma a I' avanca Inte Iect Ia. li I'i '11" BOIII' li 'u 111111 1111.III11 ' /1l. ou do operário ou dominadas Como o sugeriu para a reLaw- ço ('uma objetivo". I <JHI. IIIH I). illlri p 111 11 I'. 1'11'.:j".2 A crise. illl'i! 1\111. Mil 's I'~SItOI".1)11 I 1111111j1 til 11/1/11/1 ~ 1I111 11111/11111'1111 1I 111 11111" '1111 1I 11111111 ti '11 11/\11111 . indivi as qu' 'ompo ríti ultrapassa d' do problema) (nes e caso as hi.11/\ //1\1111/1/11 \ \ I 17I. 1986. 11 1'1li ('\111(ullla além do mais.IIlI 11111.' d ' UI11i1illlsão o ví 'jo 1111' 'za as . li vil'l'ud ').i 'nt'.190. li' VI I I'.17. Biogrllphit.:lI. 1'11\ \).tllllllhil tllllldl\'IIII'-1\1I11111 1\ P 11(1111. H : I '1.'lItllIlIlIll. da interpretação estimulou e insatisfeitos desde já qll' .. ' 'liol1 6trica de argumentações as razões profundas à frente 111I 10)'.1 11. Acres de /:/ n ··Ii '1'('"'' t'lJ .1.] das formas n'l'lis 111 " 1'. Parece-me se alimentaram raras exceções.r~111t111 'I'I\II(II\' . .>1 11I1\1~1_ljlhl' jI 111 (11r 1011 'I 11.'IIII.' '\'I\IIlIIIIIIIII\ 1111111111 jllllillIll ?. complexas assinalar utilizadas do palco às qllais em favor r '101111111 I 1111I Idl I 'siguais."':. I'" reconduziram em benefício sem a biografia sem gosto. modesta longas.. illdl I iVII SlOn " I 'Iil/iam II .o" h 'goll-s' 01. ' a lima cronológica.ira 'om SllilS 'n '1'IIzill1a 1:ls II 11111 ('Oll\( (. I'hllllllllllllll. I 'sp 'it II d. pltll H. 1'11/11/1/11 11111.1:1:- 11111111 \ 1'11 qlll 11I 1\ I.<""1 h 111 I . r:lisooo'IJJ'nr so'.6 Claude conversão abstratas estréia Passeron de um na vida').I'tt' 1'1111. as mais. j1i 'ITC 130llrdit. os próprios historiadores I1 'lHOS à limensão coletiva da experiência individuais. · 'd 'o dena preten er tornar-se as forças de peso. t< '1'11/'/-'/illi\ill. lima 111111 'llIl' . I ' epcionados com o uso de categorias sociais. 11'11'.11 li! rlli por vezes vista como uma capitulação. Ia.1 /Iil (~IIIIIIII.:s. 1.\1/'1. que se as subtraia". l'll ~ tlll (:1111111111 . se superou. 1 . de gravidade e de immarxista. I.'1111\('. historiadores 1947.I" tO N 'ss I pl'l III I 11 ".ia 'u nesse ponto levemos a reduzir naturalismo incJis '111 j 110111111 [1111 ver aí uma conseqüência avanço teórico. . til 1(1):4. tl'lIj' 'lOi. 11 1'1 li I1'1111 1/11111"1 1111 11 '11Iill..1'111'1. artigo sublinhou etapas e um fim. histórica.'oli! 11' I" o IlIlia p 11'.' 111111 1'11 \1111.' ' luaJ.1ti 111.iga 1::l às pesquisas sobre as culturas a motivações metodológicos constitui li X.11I 'li hislld.~ profundas.ltllel'. 1I II1 '()Il1ido Itil. dissimulada./111/1 11)1) I).•••• 'lIeI.1. temente quecidas história comida Victor mas sob a condição de que se faça melhor regras e limit 7 10 's: 1111111111 11"' 11'" I I 1\11 I I"..11(.:tiit:ttio t. 11111 ('11111'11 1I 1i d('11111!tI \ li ti '1" ' s' estava correndo história 'on cituação 'xprimiu o risco de abandonar baseada a "história-problem')" conceituação na Sorbonne. Q I '11111 I an ' III i 'I. 1I(:1'.9 40 anos depois. não que se volte Estamos ante..'O!>I" os destinos I 'r 'I'minadas." as estruturas.w'. 'ara 't 'rísti 'a 10 s ns( 'scl'ilda. do camponês subalternas profundas. I'·t.:111 L. 11111 li. lil 111 I."III\~ / 11) H'I 11. num biográfica: transparece "1'1'111111\1111'. do modelo estrutural e da d a estender e a aprofundar a noção histórica interpretaa reIa assifrágil à finali ' laUIllI '111' tradicionalmente começaram recente atrás.'i/).1'[lnSIIt'Ílllof.1 lIlll illll 1111 111 11 I . "é que muitas superficial. científi- "A superação [ ./l1 .4 recentemente." dlIO. 11111I 1 11\'1 I asi.'"" 1li. sua perplexidade proliferação vol a pura e simples a signifi 'ampo diante teria simplesmente ou ilustrativa d (.1I 'spond II Ul' Ifll(' pllll..l I 'a 1'1' . de que se acrescente aí diante porém de objeções importante o sentido das ações humanas apenas a um subprodu~ e de meios culturais.olll/:. lill '1"1 1. falta de coisa melhor. I\lhi "g./1. IIIHII 1C:/ 111.. 1... L'illllsion biographiqllt. itinérairt. e ferramenta.lo sobl' ' a subj tividade logo se estendeu a toda a disciplina da crise da "história his~órica. . I1I1IIIh 'li 111\11111. em meio Foi sem dúvida enquanto do novo furor cscreve tradicional ele próprio '1" ' estrutura Ciorr por essas razões (íll ' escrevi'l biográfico.1'1 1':. à biografia geral ele.\. '1'111' 1(' i 111 Orllilll:lli . I 11 II 1111t1'. I' I 1111 I~ li/li li. \ 1111111 11111 '11Iííi1l110.111 '1111 di! :llivida<. lIiol-:l':Ipl1y in til' 19HOs. em hip)1 's' :d". Illlil . I)[IS 'lI Ia nos conceitos 111d ' 1()l'ças produtivas totaJizantes de classe social ou de mentalidade ou seja. I :111'1111111111 rlll 11111 I 1111/1\ IIl'lill . IlIl . ul>j '( ivi Ia le c seu "vivido".'" graças a outros mal)eira procedimentos um enfeite • i! .111. ".i 'n 'ias so iais d ' s 'I' '111 111 i "d 's 'I"V' IlIndo id./. /11111:///11111 11111111 '1. 1I il I I . 111//'1/1//"1111\1 /11111' (I'''II~.1I1'f:IIY.' 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I I 1/111 Id.: li o itl'loi P illlslr:llivo.llilll' I l'1 iolll/'. H).I . 1'1/1 (1'. I'('{ '111001111 I IIiHII'liÍll '1.111. a I\j'O.ill(. P 1111 1\1' 1 orqll' 'a a orig'm . 111 11111111 \1111011". I.1. '1I1P '111111.1.llil'.'11. '111 p./1/1 /1/11\111/1/ 111'.ir.'1 " '1111' 1111'1111111 I 11101111111 11)'1111 1I1.11 11IIII.IH '111' 11111111. '111 'Iill .I 11111111'111/ I 1I liÍslOli.1111\' 111'/11 (..'1 '011 '11('itlo 11111 1'"1( I II 1[1 ain l.~. '('I. 111 '1111 I " '.11110 '110 '111H' 'ilol. na 'po 'a 11.i I ItI.' S 'li d 'SPI I oi.I.11.1. (:llrI '1111 d' '111 III:IÍ (' plllll '\'. o pro '('1111 11111 110 a. 11111 v.NII llillllll til I "til.1111 11 1'01 Slla Ildor I 1IIIIpl 'S. 1'/11 IIll1( li' 111111 li 1" I I 1111 W. 'lllO. • li mort 'ml tI. OIIlIÍ'.1I ". COII( I IlIdll o di I () 111m o IIClJI\ '111 p:llollll'.'(O g l1elO da I 'OIi11 1(lIl1lll1l1d Il'/os lIisloiÍadol(':. ." Is.11111111'" 1'1'/( ~ (' .I li I'.111111.lIil I io 'I.' ' h lixo. .' 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Sua atitude teve porém outra 'ons 'qO 11'111('Illt\ I 1111 11 importante que foi a de purificar o passado.a 11('111 1\111I \1 . em 1857.ti ~1I1 10 '"so individual.IVII pr 's 'nte num breve estudo sobre a finalidade da história escrito em I IH. 1'/"11111 /1/1///1/1. apenas o rosto do II( loi. não bastavam para cxpiJ '..).).i1\111'I 1(. 20 1"11111 :t Igo (1'1' e Ies nao Iam nem mesmo compreen I.\'1. os il livíduos apareceram como instrumentos da razão. os Sll1alS Ia alma I .\ '. 1110 a' '111\ \11'11\'1111'111 lIS 11I1i('nrmj 11I I 'S '11")d 'lI'in) 'lHO Ias parti 'Idari lall's \0 Pilo.1 I.'1111111111' . a geração etc. para a 11.1110 .I' \\1 .li " 11"1 I I I pr' 'iso prin -ira niv -lar e I 'pOIS 'itn lI1ar..v. 'I 11I11111l11I( I 1'11111. por ocasião I' 1111111 plll li 1111 I 11111 William James. as .id $ por IJ' 'el a "ninharias".). que cum. .(11).II)ll. P)I' . 'li (:1 I . I1I 1/'111 '/(' ..()s 10. ( ) I sqll .dOlI. I' 11)111.\('"il'llfSJI"iltlwl.' Ikllly'l' 11111'11'. 1:111 IlillI " Illd 111 /11 1\ 11111111. Idl'. I:llp.lli:ill) 'l1l' n< acontece o que é verossímil".111 .\ I .I 1111 11111.1 1I1I.11111\1I ti" "I (:111111'.21 111(:1 1. a nação.ds ll\r<. Como ~bs 'rva.1(. I H l:i. e era preciso levar em consideração as instituiç( 'S 'o ~IH III ( I 10\ I..av~m-~~ "idiossin 'rasias p'" o. que a história era "algo mais que a biografia": I. Jo' Ilx 1\1 11\". \ n. I da glória". \' 11I1 ções.i."i -.1 tlll .o ~111 111 1111 tecimentos.'lItHI ill/'. 1:111\/111/111/1 /1/\/1/1111/1/'1\11111/1111'11 111////11'11111 111/1/(11/11 I \Ii I1I. Rousseau e Goeth .ltI plll It \\ 111111 (1'11 .. exprimia o Zeit: '.I-S ' 1\ '11 Ildll di não ter entendido as "razões que tinham impedido os gr'f.. I .III/I//I/II/I//lI'''/II/II'"11/1/'111.. -d.11 '1'\ -I \dl. tão admirado por Montaigne.111\/1/1\'1//11\11/ . '111 'rgindo da multidão anônima que ocupa o fundo. I' r 'alizar seus próprios fins: a história devia mudar de escala para 11 . tantas vezes evocados pelos lil ). num enfoque evolucionista era indispensável renun 'tar 1s dtl 'I 'II~'II . o 'spfrico da época.\ " ciais relegava a segundo plano "a observação das cons lcn 'Ias IIldl Idll\l I crítica sociológica atingia até mesmo Plutarco: o grande m '~t1' . ('irnl() fi pllrrir dll Il'IIdllI1I1Ilidilllll.l1. p.I( I 1111 d vulgadores de mundanidades".1111'1.0111(. Quando os acontecimentos do mundo.(os d' 1'011'11111111 . num I' 1110 Il'iIbalhoso. '01.19 A dimensão biográfica 1)( Id -li :Iin Ia mais seu interesse com a preferência dada a uma visão provilil I\('i " d:\ liÍsc >ria. I 11 11 11111111 d limpeza não terminava aí. 111111 ' Buckle afirmava.1I11 historiadores também deixaram de lado os destinos indivi IlIai" 1'11111111I historiadores positivistas que se revelaram os mais dispostos" S I 'I i II I1111 I ráter finito e pessoal da vida humana em nome da continlli lati d. I': ('.t\' \ II 11 volução darwiniana. 111111 111111 f til 1 111/1 \I li 1/1' 1/l1~11I1 I (1'111 " . IIlh 1 11. que representava o homem como um meio.1'11 .lR I I () fosso -ntrc biografia e história se aprofundou ao longo do século os filósofos. pois aquilo que.2Tnnta anos depOIS.fll.st. 1')7 \). aparecia na totalidade da espécie como uma suI ( : 10 hOl1)og'\nea c coerente de acontecimentos.1/' 11\1 P r um curioso d slo amento vocabular. wrn. VI.IU ' . "por il1l rlTI 'dio I S5 ruído da fala humana que fala ao mcs11\11li II\PO todas as I nguàs por t Ias as b cas".('. enquanto o segundo escrevia. cronis~as de ·~)J't.. mas "CiU les pi n os d 'água ti nham sido enviados peja proI'ld 1I('i I hist )ri ·tI. : Vnlillir -.. '/11 11/111' Ít 'Iti 11111 li/(' 11//1111// (11 1'//1111\11/1/1\' 11/ /1/ 1111\ (:11" 1'111. 111111 I'II/ili/" ~-d.."1111111'. aos cortes morfológicos: o historia~o~ ~Ievia es 'olh 'r 111 '111 I 1. /)i'/IIl(SIUlillllt:(/-sllisrol'isIJJIIS. LOlllS I\olllli 111I 1111111 Fiske faziam-lhe eco..71 11.II 1I dll I. IHI I 'I 1.Il': 11111. "I) 01'.HII. Como aconteceria um pouI lI 1I1... realizava seus fins superiores. foram integrados dialeticamente numa perspectiva I I' 1101 ) ·i -a (a Ic um desenvolvimento infinito e necessário do gênero 1111111.ta: "Deus I rmanece calmo e faz sua obra" mesm V. 's 'hi '''I . 1111Iil. 1IIIIIIdllll/. I'Ilp \ '1\ItIIIIIIlI. genealogistas e colecionadores d?e a~edotas.'II1II\IIIIIII'ltI(IH\I).) sua I arcial depreciação: o resultado da batalha de vVater1(111roi t' '11:11)) 'nl ' -01 dicionado pela chuva que caiu na noite de 17 para 18 1\1 i IIllho ti .1111 I' 1 I .1 :t '011fi ISO ' irregular. Uma certa redução do lugar do indivíduo já I.". lido.177 H).\ on ep ão teleológica do devir. '111'ill "I .qllalttlad' IlI' 11111 .I I\. 1. IHHH).' I 'I 11111111. 'il11 'nco Ia pc soa coincidia quase sempre com a negação do acaso llll. ' coerente " .~.H Olli 'lill(lllI/'" 1i ú. . I.I por 111 manuel Kant.' 1I11lis ab 'rrantcs. 11.'llldd('ill\l-ill'('I'.. As palavras de Victor r-Jugo.fiZ -n~lll 1i 1IIIIIIIIIIId tdl (ou a espécie) avançar na direção de seu \rerdadc~ro . IH 7. llllla I 'i dramática e implacável. quando se começou a procurar o sentido da história I IIIJl I i 'i1 I a história filosófica.:lrlllinri'hs(Mfln111111. alguns anos mais tarde.1 I11 Ifllll Com o intuito de estabelecer as leis do desenvolvimento IIl\iv('1 ti.Ir o '111'.11"" 111'11111 tante que seja o homem. Pascal. . Mas a rrHlioria los hiswria 101' -s 10 s' 'Ido I. Para os historiadores pOSltlVlstas. "seus pensamentos ~ suas aç~ 's I.11 tii. 10 11\ -IIOS. o prelúdio a uma "grande revolução ~i. /1 .'III:I~'1I1 1'"I1. dos mais diversos 111 o. Jcm11111111'ss' pontO d' vi::.23 um conjunto po I' ItlCO O sacrifício da dimensão individual tornou-sc assim uma ('11111/1//11\"11 qua non. em indivíduos singulares. porque isenta de toda contingência.ill W -h·1>OI 'oIi(''''' h i('''1 I/H I . I1 11 I . ' 'lIp. O primeiro ameaçava afastar d 'na "\I 1111111\I 11. em que a humanidade. o indivíduo era esmagado peI I I . 11'11 h. di" 01'.11. querer arrancar a história das m.1\ 111" aprimoraram a organização social e as IniCiativas C. inclusive as dos grandes homens.I li 111 1 1II.1 d. fi *1: 1111111(..• ("/. \ /'/111'. nacional: era uma das numerosas sob a direção p 'rsollldiY. 1/.lIil'i ':IIIl(' II\aS 1\: o .l ..tI 'nrc vivas na merade Ia história.1111\ I til ". os herdeiros Historische Zeitschrift (e a importância A periodização.1'111 n. I 1\(·i:1 pc.ttl são assim pontuados principalm de nc' no 'W Ia. 'I1 Macaulay '111 'xtremamente (:i11'i I. pequenino a saber.1IIpoll von 1{i1l1k" I\I/S 1-11. podia 11\IIIHlo o ·id 'Ill:d..111( 1111111111 I uma delas. imaginar a explicação de seu caso pelas I 'i~ 111 t'sllll f III( 11. p. S 'U I O( 'n 'ial I. 1'. o minús ulo x ( '11111111 11 (I dt a não ser por intermédio Mesmo qualificando que contém todo o valor moral da pessoa . 11I1~ 01111. onde a representa tudo o que lhe v '111do.H." 1111" /'.h .\Ill 11 11 1I1d\ IIllltilllld . . e entre essas 20 ou 30 infelizes. egotista. ( 1(1 'l1bolll'g. 1:lllvio 'I"sSilOl".11 " l. 'I.!ohal\ As tonalidades heróicas. observava individuais de inúmeras que compõem que "a vida a soeiedaa única ma- do século XX.I 1. 'I. (:111'111111111 I 111111. e declarava I1 '~sa perspectiva 11" • Ilcgel IlIli 'ri'ldor tinha que eram afirmadas desdenhosamente uma potência Macaulay as particularidades de "ninharias": chamado animadora. ação.11)/)1). . o:tI 11111)'. '0111 111111 1111I vre. /\~ \I(}fI'sl/l1~s 'ilJl'iuI/IM '1/.11. ('d..lp. 'd. quas maneiras I da Lcopold VOII I 11 ti I . o a c nt 'nl1:1 1(ldll'l I1 11\1111\1 11 tos que explicam como. I I 'I 1/1/1/1/1 1.. 1'111 VII1\ I Doll 'IIV 'j'l1 'W. 1. no máxin () :W.' 11I<\liIa I. 11111 'I r-. (). Por menor que seja esse x. Por opasi ." "I 1'1111111111 (:11111'11. p. na fórmula . '/1.1I1 ...t. \('1111Itlllll 1111 I do casamento . 'I( 1111/"1'1 '1'111 H(llItl. 11111\1 11111 I teriores.~.1/11 " I t)() t' .il.:lO a base da hisrória heróis de Percy pelos hom 'n~.27 refinado.~~II remorsos e nas lágrimas de suas noites. "a história Ilt'il I ti' p nerrar biografias": dos homens os célebres.'li IIIII( 1111\ I. 1I1 /111/1 1111'1 II lI/li I "'" I!. em mil mães.111°\/''''('II/I\'. FI:II11Ill:lfilll1. 1975). feitos em no começo torno da seu ponto de vista e.11\'nre das especificidades '1\ "r rica dos povos Ni 'buhr afirmava: nacionais. de seu país. I al11 ' 011 LlIl ti 'vial11 Ilpli ':tr s' a lodos dos l1\orlllis.1'1111'1/. de uma época ou de uma da realização de "jo- A = a+ x. H7: Il. 'J'IIIIIIII~ (:lIlyll"~ IiI~lllIi\'lil pltil(l. 11 1111 11" I IIVIS a princípio 'onlll I:. il1 () 'I/\II'\'S ('(IJI//lh ICS./li('11 . 20.1 r-. 1(n/I . :.1 'lIl1lil'. r.111'"1111 () 1111111 11111 . em 1830.'1'1\: unc/ :1 'hlass.1111 '11111 I . lVI anh celebra mas continuaram Numa eélebre a ser igualmenre página do seu país 's da Europa.1 '. 2R Thomas Ainda reunidos França). ser entendido protagonistas.~.\I 11(1 '1Impo~ le baralha.'.cada caso tem sua história.IIII'. de que.(llll 1. il'.I. d. n" "i~tOriadores "0111 'n 111 indivi IOlllil em valorizar no hom '111SlIaS '. sua contribuição pessoal. I'llf I' IltlllllI'ix (l'llli. de todas as vidas é a essência sublinhavam dos acontecimenlos sempr' d' Laviss' ully d •••. I li I \). 1.l 'idlld .' pelas figuras I i . I'I'~J'II~' d IH(.().I 'I. Micheler realizado . a '\111' I lis/IIJ 'Sl~' 'lIi 'o 11/1/1 I 111 tlll IllIill /1 11)11.l. será difícil que POSS:II\\tHI.1. . 11\ .11111.11 ' \11 11 .Ip 'nas li onteeimentos Révolution. ele tem um valor infinilo 1 •.I. no parlamento fortuitos reais produziam- 18 volumes publicados Histoire de France d pllis de Ernesr de imponentes I 's urit(ill 'nll" 's //1·. !\Ifred 11\ 11I 'li' 1111'Olllro~ :11. obsrinou-se do século XIX.\vi '11.I.2S Do lado de cá do Reno. '0111 11111 ll'alal1l'Il10 os povo. /I/II'O(/I/:ÚOI1' /lI/o SI )ricisl/lO I 11111. 11I' \ l>io/'. .I 111111111111 tllI ~ I 1111111' 1 I roysl:n insistia no "peso lesmedido do minús ulo x": ri. cada uma 'Slar(1 !lIOl'llIldllllll 1111 convencida medido.I \(HI.1'111"I \ I Iill mado de a + x.'1/1/1'11/1/"" 1111111 """1111/1 I \\lll'v (1. cada LI111:1 'OIIIIIVI 111I I 11Ij'l ca.' P 11:1II1('dill. baseada n ar6 mesmo tirânicas..I. posslli . p.'I/I'/'/1 1111 111. Leopold devida von Ranke lembrava a "ação e dos Estados "Cada à sua especificidade" de Deus sua própria e Barthold voeação e sua Se designamos por A tudo o que um homem 6. 11 \0/1 I . P:\I:I 1~:l11I " .".111111"111. ·.1 111111. Shclley.1111111111. 'I (:1 'J'lilllllll~ IIllhillj'.ill. ilHli '\11 ()' tlllt 11l! til! 'OI'IIVO. da arll'ld:1(1. ':1 lO"\!' os O. o homem dinâmico. Ii I [Ira ele.26 Era aquelas era obr:1 dt. 10'11 'l1s (1'vlilll'li ·11. ()II 11I~IiIlV. A = a + x. Ni '1111111'.C.~o a 1111111 ('011". de seu povo. II Illdllillllllll'.sllIil" elc 1"1'111/1' '.I \I I"lillll (011111 1)1111' 111.llilIi'. I.I '111 11111' . fi I' SII:I 11111111 I 1I . no dos reinados. mesmo que nessa fórmula. .011.tIlIO·.1"/1I/III! 1I tll'"/II/11 '11 1I1 \/). 11 I \ I .v.1 11111111 II1I ~ ( na intimidade do passado era se interessar ou nas antecâmaras e superficiais.itaram-~' 'onl 'I\(:II'·S' 10 a r·i 'm).lIlId(lll. 'ompartilhava ~o 'i:i1 r sulcado desesperadamente convencional". ligada a seu destino" .li '111111 (:01111I1 constituíam pelos povoado Tennyson. Babington uma força viva outros menos da hisrória.1 11111 I III1I1 I ( 111111\11 li. I. Hiscorik.I 'o tlll t <til' faz a l1isl Iria (Maol11 '. alcava o elemento 11'Ia~ nações.I1 111111 '1111 x constitui as estatísticas mostrem que num determinado país h:'! 11\1\10 I" 1111"I "111 mos. I 1I povo recebeu l\iar 'a particular.1 "('xi. conhecido P:lnl 'I'homas e para muitos o espírito ('omo James Gairdner 'ivili~ação p 'ssoal não podia Ias grandes ou John Morley). que o "vigoroso "o homem trabalho de si sobre si' é seu próprio Prometeu" pessoais. . I\~ações individuais 1111 IlIdo a nglo-~axão. lOI'IHII:1I11 1 1'11111111111 '~~i lati'. Daí brot'llYI ai ]umas c nsid 'raç( " 'I' 'ssalll' 's sobre a narração hist6ri a. qllt Recusando-se a cair na armadilha da história rol1ol 11'. I.llIdH (:11/1\ 1111I1 I'IIIÍ. \ \'1111'11111111 ra ele não confundir o objetivo de urna vida eom "aquilo <111' {'O i /('11 1111 II I seu ponto de partida" . na Alemanha. 'r estranho que alguns historiadores do século XIX tenham podido ver Ilil biografia um instrumento para escapar da fascinação dos fatos. enqu'lnt es rita triclimensiOl1al.. 111' I' 1111111111 (: 111 vii. C. N(lI'.. após a polêmica contra "a história historizante" que fez da bioI. opondo-se àqueles que "tomam as medidas do "ornem" e fazem dele "um produto da sua época" (Helvécio à frente).. p. . expressão do livre-arbítrio.'('o d I \ill 1\1/ . na progressão \0 I 'l\íPO. e é por isso que sua observação tende a ser cronológi '11 100. I) IH.40 Menos inclinado que o hist riador {'rllI1C. N:I história escrita. 11. U). () 1'11111 III1 v\lIdlY 1'1". perpetuamente ativo ['00] que se reproduz a partir de inúm '. .11 "I() 1'( '/1\1/"(/- 171.lllpll : li\(' IIdH~11\1'. 11" IHIJ\ li. 11 I I' toriador.11111.35 e visava ao "IOS subjacente. I' p"lIdllÍ\ido dll 1111111.\ 11'11'. e se combinarrt por sua vez com todos os outros para dar origem a um fato novo.11111\11111111 nele nosso próprio ser".1'. IIl. ·jll .\'/I/Il. que o melhor dentre todos pode apenas reme d" lar maiS 01\ 1111'111'I 11111\ homem mais bem dotado não pode senão organizar em série suas próprias impressões..39 Semelhante atitude.'lI/IIIS.1) 'O. "111' II/O."I.IIII!.): os fatos não se encadeiam numa seqüência. 1H'JH). ( " 1)(111)(11 tllI passado forneciam uma ocasião privilegiada de intervir na hisl )I i 1 I1 I I moldado por ela: "A história". em que minhas g '11 'I'ldid Itll 1111 nam-se paixões. 11/.' o illllilln:l.:stão simplesmente ligados uns aos outros como o estão pais e fill Os.. dll'III/HI \' (:1. 111I'ddcl1 rvl ·/lIJlIl" '111 IIn' c/'s IlisIOI'i. por assim dizer.11 H/'I'II'Il. In / .i<.'11(11 I . ô.] É que a história.olldoll. \(" '11 '1'11111'11/ <:""yll.111 (j11'S . ':1 1:1 ::t ontecimento é fruto não de um acontecimento particular. p. em Les faLlx-monnayems): no campo litedrio 1)(11 .i' I \ I. em JII' (l 1\1'li I II VIIIIII 1 animar os povos"../m/lI/1 ./11 /" 1111/IlI/' .34 pode nos paI ' .'\6 lIili< illl :ol1sid 'rava a 01' lem cronológica L)ma simpl s aparência c tinhn 'OIIW I ivo Iransmitir O volum da história. Meu livro I 'ri< 11.(I'III'i" . profundo e obscuro do devir: seriam retomadas algumas décadas depois exemplo. 11)1). amar. que.41 A simpatia Ih par 'ia ser.1'1' 1'11" d' I Hú'). iria I 'VIII ~IIIII let a definir a história como uma poderosa química moral.11)/\. freqüentemente aconteceu de maneira si· mil/nine. em linhl/s.I. na verdade mesmo. É 1111) (:aos 10 Ser. Mas assim I()i. que alguns anos depois iria de 'Iarar alto' IIlIIII 11111 ter exumado "muitos mortos. p. '1'/101111/8 :1/1'/11c 1111 / JlU)lIlt 1/1«(' ('/11'1". escrevia Michelet.. 11 IIIIJI tiva defendida na mesma época por Ranke.. 1111 1"1\" l'itlllil'll trl.'11//111111\1/111/: /"/1/1/11\1//1/'.] a encarnação dos pensamentos nascidos no espírito dos grandes homens". 33 Hoje.1111111 1111 (: Itlyh. lodos os acontecimentos precedentes ou contemporâneos.42 arlyle nun 'a leixav'a I I 'mbrllr (l Ji.l. I' ! :1111.I111's Mkl1 '1'.1 cnquanto o que aconteceu. I •• pllllllll1 'i:tdo -111 o.. esquecidos depressa demais". 11/1/111111.c il'IIIS(' . Nl li' 1.1' .32 Mas o intérprete mais apaixonado da biograf'ill heróica foi Carlyle. Ill• h'ss li Sll/ /1/1/1/1 I IIi \ \ 'I '1111111 IH(:111'11t'. 111111.i:lll 'il'O d' 1<).111. 1'111111111 (. /11/(" I 1'111111111 (:llllyl \ . 111 mesmo tempo que seus personagens. I'OS .. mas se agrupam. 4l1. um volume: donde um defeito fundamental e incuráv ·11111 1111(lil rJ.ruria um emblema da história tradicional e événementielle.10'. 11:11( '1111 1111 obra dele". " 'I'() \\'(IJ. p.38 Nesse ponto ao rn 'no. jI. mas ti .111'11111 (:11111111.'I.11\ 'nsão histórica universal" . 11. I' k . 1%7).. i' \'. J. ( 11" 'I'() '. 11)11). rir. p. 11/11i111/'11111'( p~'111 11111111111'11 lill 11111'. 1'111111111 1111'111'11 1111111111('" 1I!11l11( \ 11"1/111111111 ./1/1'/' /111'"~/ '1111 /11111 I I I /11/1111/11. afirIllava que apenas o grande homem..111 I I' 1<11111'1111" Ililll'.:. 'illldll pllllll :\7 T :\K arlyll.tis n: () <.1111.11 .I " I. úlrlyle desconfiava daqueles que pretendiam compreender o passado "('01 tando os fatos como se fossem as pérolas de um colar" .vo 110(' '. .1111' tvli('III'I". se pI'O '11I'1I1111W1I11 11111I .I' '\ I. Tomara 'Oj)IO 11)(lllt III 1111 II tauro Quiron: o historiador devia "chorar. 'l1pold von H:lnkl.11111 Um historiador deve escrever. M llhod 11'/'.. se mostrava ':Ipaz le enfrentar a multidão passiva. em que meus povos tornam-se eu. m <.1(' I.I') . IIJ7d. IHII). I 111111111 I I inevitáveis trocas de identidade em todo trabalho h ist ri 'o. . (li! IIi 1111". I 's '.'.11. "'1\\ 11111'Iltlldlll' paixões individuais viram generalidades.\ dI. 1i (:1.Iwo! 8 (N 'Vo' Ynd . 1111(1 I/IC "wllh' /0 111. 1'1/1'. {'alO.II1I/IIII//(l'lId .: n tos" . 11lllr \' til I 1IIIIilI I I mento é uma superfície. 1'"1 1."'I/d/ \ !l/..'pl'l 111 I". prisioneira da necessidade: "Tudo o 1111' observamos de firmemente estabelecido não é senão [00. IIY 1I dlll . ( : 111 Ii 1'1 1'1111 zava ainda assim que "não devemos apenas julg'lr O h '1' li. . p. 1 (I ('d. (:1111 11 11111 cordava com Michelet.()lIllillllll".111 1. não é como na história vivida: os acontecimentos rc.aball. 011. li 'Iv1I11 11II puritano" (como o chamavam seus contemporâneos) a 'I' 'di! I Ii 11111 I 1" meira qualidade do historiador era a compaixão. <J. no extremo opostO Ia 'Ol\ípr' ll\. muito mais do que é feita por ele.'. e "o hisrorilld()I: 1111111 rám nesse confronto [00. 'fI. 11111. /II//. pa!'o iluminar a relação existente entre a imaginação individual e o 111111'(1. arlylc desejava atin ir esse universo essencial do esI' lilll 1111<1' ")S I 'nS~lIn 'l)toS os s 'ntimentos n10 podem ser encerrado no ( 11111111 f' 10 1:1p 'rsonali Ia 1. Enquanto o grande indivíduo históricoIll\i 'I'sal ti ' II 'gel (César ou Napoleão.)(' 111'11I//Ic/ mh'/ .. 'f'h()lIl.lido 1':111 rson45 durante sua segunda viagem à Inglaterra. de eliminação de IIHlo " I . .1' I ainda poder manter uma dupla contabilidade dos homens. 1\1 I).'0.1~. mas tratava-se de uma alteI I'. /i/l/l/i"h IIllic"..I(I('. 1'1 IIdllllllllli'idlll.(\11 \ li I I N I história. 1('/)/ 'St'/Icl/(i..1111111 I '''li 50 Ibid.PI 1. p. vários d' . Penso.tivo ra ultrapassar a lei da pe - · f'" .1.11/1'/1/lll /1 /'111/11' "n'h:lfn~ . H. I1 4. em 1847 .1'/111111111 .' asp "('OS 'orporais pod iam. IIt /11"11//1 1\ 111di 1 ""1'1 . 11\11111 ligadas a um único objetivo metafísico (do Frédéric MoI' 'ali I' 1"\'111111I 111 homem do subterrâneo de Dostoievski). S 'r 's 'ons ientes das relações de força e de sua culpa (como nas tragédi I~ d . nas reflexões d ']a ob Bur . '1I1l1( 111•. 17 •• .. e o destino de uma tripulação nlllll'r:ll'.(1. COIIIII I" I til via Lorenzo Da Ponte. o. I 1(1111'''\V. "llp .11111'"'' li. e sim como o homem singular podia transcender o mundo ' I 'S 'lI1p 'nhal' um papel cósmico.//11 1\11111111I.. que mere 'em ar 'nç./lI'/'/I'"I'I//I'/I/11I1t (I'lliI.:oria d) 'SI' 'lho'l11 1\ li.1).hlh /1. /:il/ "h"/I 1/111:1111" h'c/lc/c' \/" .'(' distinguiam todos por uma intensa capacidade de discernimento: não ( 1111\1 o. 51 Sobre:l n. 168. \wilh.. li.11./..011<1011.11111"1111 1. 111 . imortalizado no campo de batalha de I 11\ I ':lIizava inconscientemente um objetivo geral. :I lit 'I 11111" I 1"1 voava cada vez mais de figuras comuns. !. /"/lI.4lJ.111 'I'SOI1."I:/ish (1IIi(~.:'i4 EnquantO a lIisl "i I './l"PII'I/II/ldl/lldl//l 11111//111/ "'/1111/1/1/)'/1//11' 1I111t11\1I11. 1'/IIIIlI '/1 I 1111/11/1/11 '" 111 li. 1'. A biografia proniet ilnllll pilll I 1111 tlldl de: e mesmo quando não se apóia no princípio da necessidad' . 111d. "Que catarse para um povo de pigmeus!". o latli 'ai los fatos.' simpl's mensageiros de uma idéia universal.\SII 's (1.11111 li. . p.\.'17 I':m sum').44 os personagens de CarI " . 11 1>1111111111 I1 11I"111" 1111111.11" Assim despersonalizado e desencarnado. podia parecer que Oliver Cromwell tinha dI Idi<!o IOl'lwr-sc I rde protetor da Inglaterra assim que começara a lavrar li' I '1IilS pantanosas da província de Cambridge.s(l'lilo). ()II hl'II)("I. 1(. para Iaval' os o lhos do egotlsl\\O.lIn a "essência enorme. '1. \lIIHI.. mas os profetas da realid.tll''' WillillI I 1111 I 1111. para os grandes romancistas europ 'IIS li 111011111. .111 'IMII!. apenas aparente. comentava Ralph \ .1111I 111\ quando ele confessava admirar acima de tudo o herói "capa!'. il'. 111.43 () nllXO caótico e aleatório da vida. IH 111)./1/'/1 111. mais ou menos na mesma época.ll' os indivíduos..\ 110.'lIll1l "1'"111 "d. f azer da blOgra Ia um co I' mo culto dos heróis baseava-se na renúncia a si mesmo. /111111//1 II/CII111111/ 1\111. 1). lI.'. ela pressupõe a unidade indivisív'l di civil 11 I!."p. I vava arlyle a limitar o princípio de necessidade: era sem dúvidi 1\ 'ss 'ponto lue seu herói mais se afastava do homem providencial dos fiIOSld()s./. 5 Ibl.I'I/ll." li' I. as conjecturas e as incertezas. no campo da litcralllra. 1'111111111 :111>\1. 1/ (:1 111. C/I :arlyl'.típi o do herói (Napoleão em Santa Helena repre'I 1\I.ti uloso trabalho de purificação.1 :.0 I II1I1111 soa. ' " . desvendado por suas reflexões sobre I'. (:111111111.lIdo 1'..l.46 Para I 11.'a<io IIU gozavam de uma dignidade pessoal tinham de fato muito Iltlll 'I hlllllllnidad ': mais que homens.. 1('/11 '. p. . '\I 1111111 III porâneos de se terem liberta 10 do heroísmo onfi!'ma li 1111' o' 1'.li 111i 11 1111 I nito. Antes propunha uma nova verSi O d -k: : Illvll II I1 nia no heroísmo os elementos esparsos que Hegel tinha sul nlcl . ou melhor..1'111 I.\ til um velho abandonado pela sorte não era "menos inter ssanl' 111' 11d. 'I\I'S ram de fato bastante ambíguas. e visava à universalidade.11'111111.."/ .' '/Il1l1il'(' /lI 'li" •• p. 1(1·170 \ <:1'.io '(ll'poral.9. hiografias..ti 111 I : ('OIl\O obs 'rvava em 1841. hl'lII 11111.1111111 tramos aqui e ali sinais interessantes.lIlIlIllld. essa é uma tentação recorrente. II (:1 1. talvez mesmo mais in.4R )lor m 'io "lIn m .Ido '01110 un Pr m 't u a orrentado). his!' riador inglês não se perguntava como o espírito universal podia 11Iilil.I 11111111 (I 1II 111 riador originário da Basiléia ironizava a pr tenS10 I. II V 'I <!llcl 'ira art d'~ biografia ia muito além daquilo que é particular da \. Ili. a essa parte do espelho 1111' I . desmedida.(\111111 111111 11 caótico e aleatório da vida. mesmo que a vida humana lhe parecesse algo insigni1"'111\li" o. deviam ser postos à parte 1'11111'Xillla!' o t 'n1Cl ar lU .)h W1I1(io 1'. 11. polYl' 'Ihill'.. Mas nem todos foram ti'ío 'ons 'rvndoll' 1'.li I I. I" ( 1111111.111 . u obj . do pensamento". aparentemente in111111. II\'I 1\111 I I I menos importante que o de seu almirante.'1/"1'1' 1""1'/. pareciam ser almas.1//1' 1111 1I . IIIIOHI .. I' 10'1 .tll( 11/111).<1. era claramente expr 'sso plll 1'.I11'qll's (::11)1111. em primeiro lugar.').·\O<>.51 O paradoxo. 1(1.'ai/1'11 /111/. 14.1 '011.'l(j t'i . o herói não S ' 01 111 tllll 111I 11II to da filosofia clássica alemã. fllcllllil1l( i" hisc(JI>~. I II I'J (:1.!II : 111111.111\11I11I1I. I' I \ I.l di 1111 ta de um grande general.11111.\. -r.1. realizada ex pose facto por um historiador pouco sério d' 'joso ti ' apagar do passado as esperanças. O atraso de lio foi i1l11H111 11111 I1 heroísmo ainda hoje continua a influenciar. mais ou menos 'OIlS 'it'lIl( 11111111 o trabalho dos historiadores. no 'Sllll 'I 11111 1II11 d \ pessoa."111 'Ihant argumentações em favor da biografia.1. ('.I./1 111/. d" 11.c)O I. verdadeiras apa11 li(' divil\as.. O homem patológico Essas celebrações heróicas do passado contrastavam 'om o 11'11 111111111 cia. arlyle o tinha concretamente explicitado: os grandes ho11111\ 'li 'ilrnaV. Aqueles poucos personagens dll Illl. 111I111('IlS s: o in lispcnsáveis 1,ltll '111. s' libcrtar «IIl\l) para que "o movimento de vida puramente ,55 A exemplo um "enfrentamento para evocar o da história exteriores final entre possa periodie mortas, assim defie o mistas mem À história do espírito concreta (e da liberdade), opunha-se enraizada que de enrolavll para 1 tlll'.t.11111 1111 das formas raciocinante" como da evolução uma história do mundo, portanto vida". do palavr6ri de Carlyle, ele também o homem na existência, eram enten ,1, li l1i'lllIll tlll 1111 I 'i[1 I, (111111,1 I1I 1I , , dll 11111111hi, 111[111111 tllll li Ias plll 1\111 ,\ )'l'[ln I 'za histórica II IIlpO", 1II'IIIdo), SlI ri 'j ntemente ' 1" nhecia de a~orias inexplicáveis e de paradoxos: ;'nossa própria metafísicos, As vi"issilllti misterioso icros gamos (o casamento de uma époe aparente, produzir A seIdeoera um à luz dos projetos no herói uma força vital permanecia (a cultura e uma tensão capazes de reou a encarnação incerta uma não podia ( 11,11 o lilllndo 11)',111 I do em redor, mais que a expressão da grandeza dos destinos individuais, marcados pela angústia da lib 'rdlld ' (' di Idll I I' ta é a intuição fundamental do método patológico. Para I1lll' 'I 11111 di (/111\11 I' 1I I Soren Kierkegaard, ralmente sofredor, o centro "o homem permanente da história era () 110111 '1111111111 ,d, I1 's ','111.1 IIhlll • I ti t11111 com suas dores, suas ambiç( Não o homem da provi romântica 1'\1, " • '11:1 d 'f'sa contudo moderna h 'r6i lhe I arecia inatual limites " Iíí 'c\" "\ a de mc . Iia d" ' vezes mesmo I1 o 1111111 IOCI'I a )S7 " e as 10/'.i1'I l'lljos dramáticos 'onsid humanos eram forçados indivíduos mortal ., Impostura como ele foi, é e será sempre".61 e nem mesmo independente, dência Burckhardt emocionais "um essa impostura livre esperava muito I Ilcill do,' lilll'Hdl a Imil 'slll\ ao silêncio: que é o herói, mas tini 's o illtliv que conhece gerais do mundo. momento tomado 1Ii11i tlll I p:lI:t lrarar os "sofrimentos 'lIy:t, :(1)) de inúmeros tentação [ ...) com uma fria inera a idéia da reflexão era seu indi- em seu ser limitado, ir além li 1'111 rados como uma 'desgraça passageira",.58 da decadência, em relação aos acontecimentos dos acontecimentos, estranho": Num tinha I 01' inl '1111dto di 11, o,' li, pc 1111' :1 noção de exceção, dos fatos consumados c des 'obrir ia lido d d 1'1o!',\' 'sso que estava sob acusação, Um dos traços destacados 1\111" !lllr It, que detestava "o orgulhoso no sofrimento a "teoria com o progresso, nariz torcido dos homens, era ridícula da sua vi h, li '0111'('t 1 1 1111 consciên e enten dos hom dos filósofos",59 As existências e pretensiosa: fenômeno da S(II>IIII d""ldll lIlI 1 ' 'II,'~I III( das c odi éias (em especial o quanto a de Hegel), às quais ele opunha ção de todos os dados históricos tante trabalhar Tratava-se narrativo: indicação puros e simples '011\0 '1,1111111111 10 1)()lllt' lil VI'lhl I I lodo p~1101 )gi ,baseado com os desejos e as imaginações aí de uma etapa realmente patológico poderia ns.(' \'ltlll li, d 'lí1onscravam da perfectibilidade crescente", decisiva m 'smo '111/ id '111 i ri 'li va o presente o homem explícita italiana se tornar um obstá 'ulo :1 I' 'I liÍt'l ( 1111111 duzir ao menos alguns elementos a esse respeito, pintura do século de sensações concretas. mas as observações especialmente é contrapo sublimes cla no qu' N: o ' L'I ' IlIlIdqlll d' Bur 'I 11111 di IIhll '011' 'li\(' 1\1'111' hun ana não esperou o passar dos anos para conhecer a plenicu- XVI são esclarecedoras I1I 1111 1I1t111 11111111111 I di" lI;1n[() l pt:sCjuisa sobre os moral progresses, deixamo-Ia de bom gra- de pesquisa neidade da histórica.6~ Refiro-me às páginas ta 'IOS ' d 'di 'Id'lll já qu' o JlIOJ'''''sso moral n10 p dcria se aplicar a um período, mas somente à vida ti' 1111) in livfduo, Já na Anti üidade, a ontecia de um homem se sa rirido I1 1111 '1<1 " qllC se cspanta ingenuamente de não constatá-Ias, ('111 por ()lIrr 'm; não onseguimos fazer melhor em no sos dias,60 ção do uso da metáfora paisagem da c Miguel %0 na arte do século cio Renas im '11(0, '1\111'11'\I "s,'o, 1'11111 I Estância da Assinatura Gioconda e aos efeitos o "homem ,tlt ",1111111 ti I hardt, Leonardo Ângelo, (efeitO" ainda estava profundamente do lestino", prometeano impr 'gnlltio ,lP 'Ia ,S'isrillll" '1'1',11111111111111\ 111' I' 11111 tli "1111111, 'Sp:I\O :111.illlllll\1I11 11/11/ I 111 11111 clava muito final era um tema demasiado ligava-se sobrerud dos santOs, dos Rnfa I rinha para s 'I' ti :,' '.I: I. 11II', 1111111111 Ilt 111101, 1111 '1IliIrdl, :lInsi(/~l'IIli()//s Slll' 1'!J;sroil" t\lillllllld I'I';~, 1'0 Ol, I( 71), p. 75 (I 'd.: 1(06), I, 111111 ,11, ,I, 7" I (:1 1 1111 I, willi, S (1//1 (iel/(' SeI/I'if)e", \1/1, .loco/) IJ"re/dl/m(l. I '1' /\If '/I,'i(.!J ;/lII"iIlC'" ,!lI (,'I\ldlidilC' .'lllllg:If'I,.I,II.M,tzl'I'~'I1',I(JHI), '1'1" (I 'd.: 19,11: 'irnc;dos'/',llIlIlo I I1 11111\'111 Illtl lilllll, 1,111 '1/,\1, 11)1)I, lI, " ,,'11ill' , o pl 01''I iS1\1O fi 's~il\l iS111 ti ' 1\II1 'I li 11 di, I I (li 111111111 ,'II~~II, '1/,11111111111 di '111 11 Iilll, I :i!1 'li di "(1/11/:' 'S.III" fi.1 )(((1(' '''111 (' NOI'!'('(""" 11111111\1111,11 t\ildll\lI, liIH'I), 1,71 H'I; I: IIx (:t111 li, lli"'II/)': IlIililil'l (11 ',Jil"'(', /( II"'I/om /111 /(1111/, "/1/ /l1I1i'/,/Wtlt I'dlll'( tlll', 1'1111('( 11111 lilli ",/1 11, ,~, I'I')() ,1'1111, ,I ( " 11 '11Idl 1\11111 Ili11 til , (:,,/11/11< "111t1l11 ,I/li I'ft/"",,1I "'I p, ~H,, 'I (:1 I 1111 1,llI'lill, 11/1 li/I 1I/lII'/,ftlllt/1 ,I'IIJI I (Iltil\ lil 11'111111111\ 11,111 IlliI, JI HIl 1,11 1111111 111I1111t.odt, '''li 1'/'1"1/11111 1//1 /'//1 1111/1 ,I' I I " '1'1, 'H' I (:t, IlIltI'lllI 11111111111.11 1111 /,,\ 111 //1 /111/'/'11 (" 111"I )111 , 111/,d, 1I1'1111 11111 Ilu H 1 "j!;rande à ausên ,ia de tlif"r ti, 'I\ça vi v( II 1\1 ti '(),Idll' '(1I1i1\liÍo lividualidades b m-av 'ntllrados ou dos lll\llIldi 10 inverso, simbolismo' 1\'olll" inv 'nC'1 10 11m pomo lli de 1111111111 hisc6rill; pintav:1 'om um r 'alisli\() da vldj!;l\ri Ia I' 1111' '01 sisti:1 'Iii ,", I ()I'lI\1 ' ,"p~III1VII 'Ol\l 'x' 'P 'iOlllll, 110 ',11 '11101'1"1'\lI "1(11'1)1\1' \, ..tI til 10 O 1111' ',L'l' , IlltlO II 11111 H'I"I o' t '1\1:1.'ri: ssico,,, 't'lI to t'lll jlt. i 1,101111 ,>I .Ill1'lIlJ 111111,1 11111 IIi , (,'1111"1/1 IIII/PIII /11 /'/I/~/III" "I' \\ '1 , ,,' (:1 I 11111.\\'1111, /1/1'11/1/11/11 / /1"1/// ,11'1' 1(1Itil~11I 1IIIIIdilll 1111.1 li 111 ,JI Iflfl) 1,\ (:1 111"dlll \ 11111, 111,tllh/1I11 I\ltllllIllIlI 1.1111111111, Ildlll 11111'1111 11111\11IV 1'11 111/ \ , I 'I' I Id)I)I(III~ '111in livi lua!. Com esse procedimento, "o detalhe ganha uma tal força do conjunto reside Encontramos impregna histórico biografia estudo, histórica incluía no campo igualmente algumas considerações Taine intcr 'SSI1I1I('/ '1111111 I S 'IIS !,Ioi( I11 dr 1111' IlpIII" ". omo. a I ~rte essencial; no entanto, o encanto 1'11\,'tI:I <Illall lade mfll1Jtamente mais característica",64 A I)()st:li ladc cm relação aos excessos alegóricos e tudo indica a capacidade do mundo,65 e simbólicos de diluir na obra de Hippolyte que, entrc 11)(11\ i\ ~',/1 ')(ao de .13urckhardt, di' ('()1I1 'I':lS 'ara terizações que mesmo Como '1111s 111-':11I':lS In IIVI luais que ele atribuía metafóricas ('illl '111,0,11:1 reeonstituição I 11()~ 1:lIos hlstóncos ll, 11I1IV'rso, r ou, ao menos, não tranecessapelo "serproe se Veneza entre em 1878 Alexandria, no Egito, no século lU, U 1'['PIII>l1I11 til 1520 e 1576, o Século de Ouro espanhol e um r '( ra!o ,'I 111 11li. na arte do Renas- do passado as formas humanas a matéria Numa os histórica permitiriam Voltaire em relação ao século XVIII, este era o único cema qll( 1111111 teressava, por suas "aptidões desconhecidas e profundas",70 (:()Ill() (11 !,III prio havia sublinhado alguns anos antes, os sentimentos "nos indivíduos, c as id ti\l, di \'1\111 ser observados, em sua variedade, atrav6s Ias d i I 1\ 1111 como se fossem manifestações e individualizar de forças morais dirigindo não significava S 'parar 11111 '/lI' rn '~' u/.har no efêmero. naquilo desejado época que se caracterizava IOllll(lo-provlsóno", O', 11I1/}'lm pensado, !t'II"! • •,(1(' (I ) I S. ,', J I, o em que triunfavam e sofrido, aggiomamentos, ao que Burckhardt é durável épocas e raças, seguindo o exemplo do verdadeiro zoólogo ou 10 I li II 1IIIr li, que passam a vida construindo monografias", Para Taine, a úni 'a li/, 1111111 \I lida devia basear-se na psicologia, de partida, e não existia confessava contradição cntr ' o Pllllil dl' Inas 'I e o geral. Seu ponto não era uma idéia ção experimental: de uma situação O historiador cum de um herói, concreto toriadores símbolo ele em 19 de sccemhl'fl sobre a naturcza, concreto,71 n, o 'S!II 11 I 111 '1'11 o III<Iiv <11111 111 11 t'I II oil ( 11\ '11\, l'IIIIIVI~ lIS " 'c 'rnizações": que os homens, como indivíduos e como po- ele visava I ti 111 I H'II, 1\11 "'d '7 ReI ea I dI' e pessoa ocu to no mais fundo de cada um" ," ambição, alguns anos mais tarde, na obra de Maro indi~íduo num princípio unificador ideal.6R Apoiando-se sempre em suas em apreender a priori ou uma hipótese toda noção abstrata particular menos "científico" ainda (1)11( ( Ill'lllllrar I' " 'mos essa mesma 'mp nhado devia ser separada c analislld I I1 P 11II1 "('/I,W;>I>, ou de um indivíduo admirado de Prometeu, I (11,1111' 1-/0 sobrc II.n pano de fundo por Stefan Zwcig Ao contrário, o hábito decidi 11111, I I '111 'o 'S sobre a pintura, como exemplo de sua concepção historiográfiI I, IlIHI('1l1oS IlTIagln<u que o objetivo de Burckhardt visava à capacidade de su1""1111,'11<) d' ~ IlIdollll,' I1 I,'ll ('Ir que lhe interessava, de transformar de uma civilização, Ele detestava que cinhall1 (III!O da provitl 10 H,lfaeJ (uma rehção sublimaç~o a Miguel Jesus existencial mulher e e não moral - diferença em suas uma pessoa em missionária e estava bastante seus escritórios, 1111111111\ 'li! 11 'm Angelo): "o que ele apresenta do efêmero",69 :J ir pro '111'111 o 1111 \lI Ii I '1I1l1pOI1li il( , 'm seus Mcninos 1('( 'rfsci 'o daquilo éa a criança, pois sabe separar o mens em suas oficinas, para analisar suas paixões, tumes, ao ar livre c à luz do sol, era um o hom m 'lU' viv' quc é acidental e o eterno ra e em suas casas, Convencido a pessoa, procurava seus hábitos, de que a história nela decifrar acabamos I',i 11111 111' • 11/',1 , 111111 sua voz e sua fisionomia, com quem S 'us g 'S!O, [' lI< \I j 1\111 ,I 1i:ll'dl', I 'r i "'/'0/1", rc/'/l" v EJ'Jl1c'c C el1u b cIel' Jr Ii:C I v v c 1,U/ 1g, zlIm \ ul1scwer .C;.//11 1/" I11(,' ""IIIIIIIIIIS~"b .. (SfliCCgllft, I l;lltSchl; Vl;r!a 'sanstalt, 1929-34), v. 3-4 (l cd.: 1855; 1 1111,'1111 N '1',111)(111 11 1'1':1<1. Ital., Libl'i & 'I'an li Pl;I'l;, 1994, p. 979). I ('I ' " 1'/ 11\1 'I 'SSlIllI 'S obs 'I'V:IÇÕ'Ssobr' a lingllagl;01 tit; Burckhar Ir, sobrl; seu af"asl::i' 111111111 "(llllpl'w dll I' 'lól'i ':1 l; SU:l Irl;dik:ç~o pl;I:ls l;xpr 'SSÕl;S da vida pr{Irica in 1 al'I ,'/ 11'1111, ,/11('0/) 11111'('/\/1111'(/("" 'lIp, ('it:lç: () s 'gllndo a tl':id. itHl., p, 51.84), '; Ihlll .• 'IIP,'\ l'illlÇ os 'gllnelO:i trad, it:i1., p, I _,), f, 'liltl .• \'i!fl, 'I (('IIIII,'lí()S'1'lIndo :1Ir:id, it:1I" p, 17, -4), ' ,,/I ~IIIII'~'I ':"'IWlill, 1::11'1 d' 111 hioJ;l'lIphi', pl' ,r: 'iO:l \li os illltl,l!,'illtlil' 's (Paris, C, :hllrp 'n11II I'\: I'•. I, IISqll '11:, I H()(), Sobl" il I -ndCnci:1 d' 11111' 'I h:II'dl' 11'1111)(11'111' "qlllldl'l)s" '111() "I "I'"11!l1111I('O" 1111111 (' I' , 11"\ 'eI'IIO :I'()", /,11s(ol'i" ('01/1' /I('/lsi '('fi , '01/1{' tI:t.lo/l' (1\1111, f,l lill'lIli 1,111\ 1/11, 11) como o indivíduo de CfllZlIr 1111 1'I11.~ A dimensão antianedótica da pesquisa biográfi 'a, jlÍ r 'ivindi '11d" 1'111 Carlyle e por Burckhardt (imaginando uma gigantes 'li 'sll'lIlij',llll'ill tllI ( I' li to), era compartilhad'a por Taine, que, elTI 1878, durant' 11111 hllilljlll II 1111 1,1 ceu Condorcet, declarava "adivinhar a verdadeira histJria, \ tll!'1 Idllllll, I1 profunda altcração quc sofrcm s oraçõcs c I enc s I' a '01'(10 ('(1111 11 11111 danças do mcio físi 'o c n oral em q uc esc, o mcrgulha los", 7,\ Assi 111, 1i 1111 ,11 d fato sc transformllva (para '1" 1111'1 sonho ou uma falHasi" '1'\111dlldll' 111, jctivos e 'on 'retos), • () impoJ'lllnf' n: o'ra mais a an:'ílis ' d[\ II~': o '111/ 1,11111 I' tu 10 o <111 ' a h:lvia pr" '<lido, (:0Il10 'S('I' 'v 'li 1)11111:1 ':11'(11 dil il',ld'I I 11 1.\), p, n, ' II, ,/111'0/' /11111''''1111(/(,,,, I1III ,1\111 ('111" ('i1111,:1111 S'1',II11d(l 1\11Id, II d" p, !111 (10 , (:1', /11 11111 IIIIII'Ibllldl, (,',/,1'/';,\'1'111'11 /'/1/(11/1:1',\1'/';1'111'" 111(,',,,\1/11111111,1/11//11 (. '11111/',1111 1\1d,ill, I li 111 llil VI 1111/', '111111/1, 1'1''I \,1), \', H "I lellI 11',1111111111 IlltI 11111,1.11 NIIIII'II 11111111, 11)','1, \ I, p I')), IIl1dl 111til 1111111 I 1'111 111111111111 1/111 I '11111111' I 111"( 1111'"11111111", PIIII'III1 dll 1/111 • ","11 ti, 11111'1 "111 \111\ 11111 ""1, I 11111 di 11111 ~llIljlll 111'"1" I,", 711 '1Ippol It' 'I'dll(', 1'111: ", l'llUl,lll', d, 1'"1 Vi, 1111 ( 11111111 (1'11111,11111'11111\, III()I)), I' /I 11 JlpolYlt 'I\lill!, /," l'il' /,( \1/ I'U"I ~/'U/IlIiIlIl'1 (1'1111,1111111111\, 1'1() 7,1', ,I I' 1I '111111 , 1iI',fU/1I 111/tI /ltllllllll/l 11/1 ,/,1/\/ (1'111,11111111111, IHI'\ ,\' I, I' V VII 1\ 11 'Iltlll', /'11/'1 1"11/ /1 ,I' li Hndre Dumas, pa~a além d,as intrigas palacianas 'I . procurava reumr os movimentos da emoção: e dos debates ideológicos, núsculos autênticos e as anedotas, as "praerogative fragmentos de vida, extraídos sentCIlLi:II'III1I, dirctam 'nl' ('1111111 dlil:ll 1i I' 1111 \tI I( ,11111.111, " ", Estamos tentando neste momento fazer na hi~tória algo semelhante ao que V. faz no teatro, ou seja, psicologia aplicada, E muito mais difícil do que a antiga 11lStóna, muito mais difícil de fazer para o autor e muito mais difícil de entender para o público, Mas, em suma, os mecanismos das idéias e dos sentim~ntos s~o a verdadeira causa das ações humanas, os espetáculos polítiCOS sao mtelfamente secundários, Por exemplo, neste momento se eu conseguir construir de modo que me satisfaça o estado mental de u:n Jacobmo, todo o meu volume estará pronto; mas é um trabalho diabólico.?4 Influen~i~do pelas pesquisas de Cabanis e de Esquirol sobre os laços qll' Ilncm O flslco e o moral, Taine estava particularmente interessado nas ('ollui õcs materiais da psicologia individual e queria aplicar à história moral os 111,to~los da história ,natural. O processo de compreensão biográfica lemhl'llva, afirmava ele, a dissecação dos corpos, Ao "eu" sublime e infinito evo('li 10 P 'I?s românticos, era contraposta lima pequena parcela, um produto, 11I1\l\ r 'aIJzação, um af1oramento: A 'abo de reler Hugo, Vigny, Lamartine, Musset, Gautier, Sainte-Beuve, 'omo fi uras, da plêiade poética de 1830, Como toda essa gente se enganou! uc ,dela falsa eles têm do homem e da vida! (.. ,] Como a educação ,i 'nrffi 'a c histórica muda o ponto de vista! Materialmente e moralmenI " sou um átomo num infinito de espaço e tempo, um broto num baob'Í, ullla ponta florida num polipeiro prodigioso que ocupa o Oceano inteiro, c I ' g 'f;I 'ão em geração emerge, deixando suas inúmeras bases e ramifi a!t< 's Li ~baixo d'á ua; o que sou chegou-me e chega-me pelo tronco, O alho 111:11$ gros o, O ramo, a haste da qual sou a extremidade; sou por um II10m 'nw O resultado, o afloramcnro de um mundo paleontol 'gico engoli10, ~Ia hllmanidad ' inferior fós il, lc tOdas as sociedades sobrepostas <jll' s 'I'Vlf[111 I, I as' 1 ara a so ,i, lad mo Icrna, Ia Fran~a de t d s os s~ 'uIl)s, 10 s 'ltlO IX, tio 111'U grupo, Ia minha família? No começo do século XX, algumas dessas int,dço ',' 1111,1111 1 11111\ 11\1 estudadas pelos historiadores prosopógrafos, O prim 'iro I 'I " ''', I I 1 I mier, procurou descobrir a verdade objetiva por m 'io ti ' 1111111 I pl I li ti, 1"'" tilhismo, Como observou Isaiah Berlin, o historia 101' :1111',10111 111111 11111111 t I a história, "dividia e reduzia realmente seus dados a fru '11\('111(1'1111II 11\11 d, pois os recompunha com uma rara capacidade de imap,il\\I\, 111I ti, 1111" Seu empirismo tinha algo de profundamente inova l(lr: '1\1 11111111I1111 111111 as idéias revolucionárias dos filósofos do círculo de Vi 'na, li" IÍldllllll I d, lecido o princípio de verificação como meio de lutar 'olllla i IIldl [I 111111111 \11 da metafísica, Namier queria "eliminar o elemcnco 'spititll,d d,l 111111111", Desconfiava da filosofia da história e mesmo da hist )('i:1 da, Idll.l I I I I I convencido de que, para explicar os fatos sociais, '(';I pr' 'i.'o ',pllll 1111,1 dlll damente as raízes do comportamento individualr:t:t,: (1)('1:11111 ti 1111\ I1I1 I a história à partir da psicologia e não da sociologia, S 'li 11\"\IIdll d 1111\11I pontilhista previa a separação dos fenômenos so iais 'm [1111:1 II\il ,1111111 I I tências particulares que era preciso recompor sucessival 1 'I\t ' 1'11\ 111111"11111 mais amplos: o objetivo era "conhecer bem a vida I, milh:1I ',' 11 il\lIl\' dllll um formigu~iro em sua totalidade, ver as colunas I formigll, 'p,dh,lll 111 I em diferentes direções, entender suas articulações' SlItlS COII('!.Il;ll " 11\1 1 I var cada formiga e todavia jamais esquecer o formigll 'im",7'1 Mas a idéia de fragmentar o real, de cstli lar Sllas 'Iival',( 1\ • 111,1 I I aprofundada fora do campo da história, A psicanális' roi :I ptillH'illl ,I '( \'111111 para uma abordagem detalhada e não maciça: re IlIzint\o a 11 li!',:tI I 111',1i 11111111 são dos sonhos, Freud concebia o infinitamcnt' p '(jll 'no 11 I) Ilpl 11\1111111111 um índice indispensável, urna pista que pcrmil' 'n 'Olllt'al I) 1'1i11c111 ",I I ti mas como um ponto nodal, "sobredctcrminado", P;II'H (l <i11il1 11111 , 1111 muitas motivações e pulsões,80 Na mesma 6po a, a r ,:tlid:lll(' illl 11111111111I tada por certos romancistas como um corpo '\ s r allntonlÍzlldl) 11111111111'111111 'I" 7(, [I. 'l~linc, iI vi' '1' S:I corr 'SJ'01l d:l 11 , v,4, 'arrll a 1"l'l1lW, 1\, '11111111/, 1I \ 1HIII 77 ISl1illh f) 'r\in, P '/'SOf):1! Ílllpr 'ssiaM, 'd, por 11'1 ry Illll'dy (I ,olldllll, IIII/'lillll I' I ''''1 19HZ), p, 8Z, 7Hlbitl,lp,HI,Snbl"NiI1l)i'I', 'f.r:llllb'll1l,ind:1 ;oll'y,I"ll'i8N/I/I';cI 1,llIltllllI,\ IliI'll N 'SS:I P 'rSI "Iiva, 'Iilin' insisli:1 11:1iml OI'lGn ,ia '011' 'illl:ll I' IOt\:I,' I lIillli tli:l.' illtiivitillltiS d 'st! 'niladas pOl' II 'g, ,I " '111 IlIgal ti ' l);Is~'ar 11111111 1I ( 11I\loti 'iI '111 11IdllS 11 11 i1'111 11\ 's ' 111 ~dill,', pl ,r'li:1 !l1()('11I:1I li,' 1'11111,' IlIi. r'ld "'I ' Ni 'olsol1, 1<)1{9), 1 11 11 ti ti • I' I (I 1 111111, I' \ 1 '1 I, 'wis 1\, Nilllli '," 'I'h~' Iliol'"lph 111' oldin,IIY 111 '1\, il) 8/')'8('1/1/1('1' 1//11/111/11 I 1 ~ 1/1 N w \'lId f'vhl'f'vlill.lll, I%H), p, .1(\ / I ti,: 11)\1), ,\(I ,'il',IIIIIIIIII"'('IIII, I)i '/L/lII/II/III/IIIII', 111(;"'ll/lIl1ll'//(' \I'(',/d', Id plll 111111111111\11 \t111 \0'11111111111 II111 1\1 111,1'1llil', 1'1("" \ ' I, P '/, 1,'1 I (I ti IHI)I)) ,'11111/"1'1111 I plll tI,l 111111 til 11111111111\,", I1 111111111111 ';"'111111111 1'lIl1d, 1I/lllft,'i/r/, r 1111' /11 /,1/' 111111, ", il"tI, \ 1 1 1 11 1'11I1I1i IllItI" r-. 1.11 111 1.11 ""1111, I", llil, I,dl 1/1/1//11111 1/1'" (111111111,1111111111, I'IH,),I' I" ,,','I" 'ti, IH\ / 85 Ao longo deste século. III'I/).h'lIl U '/'''''1'. p.wis ivllllnl'ord. d. plll 011111 (. ./' 'Ill-pal'tf 'ulaB2 de "explicar seis ou sete 'eus'. no senlido "'ollológICO.j~: . I 1 'I I' (:1.!lish . de André Croce e sobretudo infelizmente. p." 'li . 1984). Giambattista Chiesa ou }acques Louis 1\11111 (I I Silo v -r Ia I 'iramente hom ns comuns. "("'1111 \ 11/1 1111 II/hl I /1111/1111 1/'11/11 "1111'1111//11\ 11'1'11 11111/11 1111 \ \ I/"~'I'I'/I (1'111/ . lfichilislIlO flt'lfl/ IcU('1'I1111'!1 1II(}1!c'11f1l (111111111.dw 11111 '" não oferece de xadrez deste ao personagem-hom da necessidacl aparecem alternativa: VOam tantos desempenhar livros de um ser conscient' século " 'oç. /ti I11 I. enquanto Robert Mu'lHa p'ua '11>1:1:l lil 'ratura Essa transformação sa. '/11111'111111'. numerosos historiador 's s." Illdl. Glllli1l111l'd-Flal11l11:lrion.'llIrissl'. (.111111111. é obrigado a ceder lugar ao perso11. p. ipli 'id. e m smo pl't. A biografia experiência biógrafos milhares mem reivindicada democrática por Virginia mostrou. biográficos comparava '~'rfl.1'. t.' 'vi 'WII: 11'1'(111 11111 . . alguns historiadores foIillll llilldll Ill:lis 101g ': seM 'nocchio ainda deixa transparecerem alguns si11111d. anunciada por Carlyle.I SCI'II//i XIX illO. .1i10Nilld/v dll". 1111\11.0Iltllll1. cintura critos estavam de ol'alivo" f1nlp~lllIdo penteados. 1111111111111 IrI. (1'111 i'/.8:1 para baixo". P' 'ti . suas proposiç •. . quando uma pessoa pod(' 1'"' '1Iil deles".: I ') H). '.~t )I'i:l Ias mulheres. sol> ('I 1111 (J.'111111 I: 11111111 dll 1111111111111111. 'li 10 I de Francis com Guido ou d ' I'. J) 'N111()1I11 1111I'111NW()I'lh. fII( :1'. Woolf e ainda mostra. (:111 '01110 I) .:i() II()/Il() (MiIIlIlO. /111111111111/1111. rllll1do (Pal'i~.d. "possui ao mesmo ti 1111 didade: o indivíduo tal como era concebido outrora. 1/11 1'11 'OlHO 1\\('111)/ 111111 lIi 11(1" Cld" I. e talvez nem mesmo sejam mais 'I V( IS. às víti1111' d" p I. 1 '11111\' .84 A dupla mudança (para o homem comum ' pai I I1 1111 foi claramente escrevia enunciada. 184 (I '(I. cuidadosamente a mesma I-Iackett da Verona.\.'I o novo [ . Desde então. H.11I11I1l 111 WII1ItIl" NOI" I 'il1..II1I1/" I. o 1'1' i lIla no do sé u 10 XVI.1\111111. 'I '1IOIlIJ>. l'.'1111111(11)(1'11 .ill~. I'!H'I).~ 'Nllldlldll. 'ad '1'110 'I. ti 'volveu sua dignidade pessoal aos vencidos da história.: 1'1/(.1:1li. Este último é o objetivo 1"lllI'i" 11 dos 'seu dos sobre a cultura popular. 1 111 ') ' Vil'ginia Wooll'. ". os homens que faIi 111II Idsl lria.li 1. 1. '. 1982. j\ IlH)ltc Illdi dllllS. Iillllll/I:<' 1'1 !c'.111". por Edwar I I'. Carlo Ginzburg invocava a célebre pergunta de Bertolt 1111 ('111(" 11'11) 'onstruiu Tebas das sete portas?") para dar a palavra a um 1II/lI('i. ele. não são mais convincentes. I.I.'/1/'/1 ' PilIIN.. 111111'. I'!. IIIHO: I I d.I' FI/li '-I'''''OI1I1I1 'IIf'S (pnri~. 1I ('llIrllIl 1\1 1)111111 \' I. 111/1111 I\llINil. 11\1(1/111111 11I. a mul caçoava S 'r 111"11111111 11 i Il v si próprio "o belo nome de o contemporânea afirma a ausência a multiplicidade senhor vivisseccionista" de sentido unitário e descobre coral deveria empenhar-se em exprimir quando 181 da vias- ti I \0 111111111 ti. Gallim:lI'd."IIVI)! "o.. Os A1enschen die Geschichte machen.c/ 'lIi.87 em moda na Itália nos anos 20!)..I' 11'111111 rt. nltl de personagens dirigir "lisos. 1(70).' 'nte em cena as unidades mínimas: o personagem-homem. Um choque psí~uico introduz 11.11) 1976.'Alillll1l (. mas "na largura. 3. Marein Guerre.\ ~I/II l'iof1 o( 1111 '(ill' '/ 'c/II1'. Iloj cio herói não eliminou contudo a exigência de se estudar os a aposta não é mais no grande homem (conceito banido e da integridade Para Havelock povoados individual é um empreendllll Ellis.111I111 ram a importância ao simulacro complicado.1 11111/"/'111111 11/1111.). \111 li. há 40 anos.11/1. atingiu desde então um I'1I11!O 'XI I' 'mo.( 1111 " IliNllllY 1\1It1lh' III'W hilll'. múltiplo) rvlt 11 1illIlI I 'pll "O novo sujeito". VI. a noção de experiência começou a erodir a de I IIIIIIII!!.. " ('Z '" ti 'sprczaclo).'('11\11 IIIII1 (que.. /fI I 11\ 1I11111'1/\'.IIllIllId.\ . os artigos do DiccÍ(. Norma e possibilidade aspectos. "llIlilll 11//1 1/1111' //111111111/. H7 :1'. 11 mo uma onda".11111 I 1(111111 (I'IIli .'SII lo.1111111 1\1 (. NlIílll sobr' "i[ll 'llI ".mil I ". Benederro costureirinhas". deixou-nos páginas muito ingênuas a elegância e o individualismo dos pares ingleses. e sim no homem comum. I') (. 111\I Hf> ("'v ·10'k 1~lIiN.1 iI"".111 /Ir 111/1.t. :1'. 'uil. IIIHII. . I I d II/li). c/el/II . NI 11' 8111.)).' mIJIIl.d. in \li "\lS 11. . '111(' 011 I 1111\11 '. por Philipp' . ('11111 (' 1 freqüência nunciar mínimo permaneceram aceitar as incertezas do pa~slldll j\ 'ris' 10 heroísmo.'on qll" em oposição tanto ao marxismo ortodoxo quanto ao estru1111 iliNIlIO.llplty.\1.I ri 11"1I ). nos anos segui ntes. 86 Podemos. Maurois. nos anos 60. era como o universo newtoniano. 1'j\'"11~"1'.~.1:1''()tI"1' (pari~.(.1/.A BIOGAAflA COMO PAOBLEMA 1:IIIIIIIII'lI mole u!ar: André Gide relata a vida não "no comprimento". 11). letra morta: No entanto. 11111 I il hlll/lll I 1/1/11 /1fll /1.1\'(". um ser feito ti ' I I'" 111.' 11'/"1 I 1.11 ('I 111'\1 ti.1I1 11. 1"/111111/11. C:IIIII dlll 1\11I'. I 11'1 di /111111 I Iillolrll'lilllll" '1'111 11111111 I I" IlIilllIl. O caminho foi aberto.c. Til' I':\sl (lI' lTIod'l'I1 hiogl'aplly. valor ao qual vincular da experiência illl (/11' o h mem é um arquipélago. p. sob 011 I IO~j. L(.11111\111111111. rI'. '. (./1'/111 /1i'IIl. I..( 1IIIIhll'IIII.88 Parece-me cepção kiana aritmética concepção que o estudo do indivíduo.II'/11I i'll/illl1l/ 11. i() 17).ltll dll. 1 )11) ' H4 H" ./111/1'/111/.lIl1li. 11'n'tI '110 :1'() 'r. p.. que haVIII IIlflllo levava uma existência miserável.: Nlllitll 11111111 I llll'l'I. . 1981). lI/H 'l: (11111'1111111 I. bem dessa passagem. Irad. I'.1 le\''''Il'. em profundidade".' II '1'0 Sll)O. ('-1'1/111/(' slil.: 1. gor e reflexão. se comporta como um corpúsculo em movlm~nto e. (. por Lewis tempo sup rff 'j. 8111ri.1'III/'ioJ.~ 11'1111 1I/I'11I1!t'1 1111 \'\'1" S.ieh's (I .I. que o papel do passado continua a pl'ivil pré-psicanalítica. 19 . 1 1Illldi'IlIII."1111 . 1 '(I.I/f. . /"1/11('110 lIi .1111111 li.H) o de um peão no tabuleiro de história OS S('I('. I{ '(li'.1\111 li lII/'. /1)1111 I1'1." "l'lIplli 'N Illd 111 '1111. lI'ICl'S()I1I1~/. (IH.111111."11111 . '1110 1111 01' 1/11 ('1111 dll tional biography vencionais..'1 "'Ii( 1/l1/f1l/1/1!' /1 WfI/ 1111. III\().111111111. dos trabalhos de história oral 1111 di "i.III'~.An op '11l'l't'l' to i>iogl'llpll 'I'~ (1896). . O próprio de admirador de Freud. .hh'o lI): 17.11.I 1111'11. ainda mais porque. para se interrogar n: o apenas sobre o que foi. ~IIIIII. e o enunciado biográfico não tende sem11" . Gide.11 Irlll 11'11I I11 di I 11 11111 1(11111111.'( 11///11/1( /U'{\"/IIII " 1// \\"\\1 //I( 11111/\11 /1/.i Ia 11 illdl\ I dual.IIIHIII' li .1 1. essa . sobre o que aconteceu. de modo inquietante. llil /1/1 1//1(/1/\ (~~III' 11i11'1 li. 1)1111'1111111111 na prática histórica limitar. e "indivíduos indiferentes". mas são.. as considerações de Bourdieu sobre a ilusão biográfica . .lli'lillhe . 1. prisioneiros de uma unidade de sentido ficI ('ia. 1111(111I (I d . Enclausurar a existência (como freqüente1111'111 ' () fazem os historiadores) em busca de uma improvável unidade de '111i 10 . '. não está inscrito no gênero biográfico: como me I 1111('. escrevia I ' (. 1..1\IIII'.1 II. eles pI'O uravam revelar o virtual e 11 IIIjUII 1i 'o. Trata-se de um princípio fundamental.Ii"'"I1.1111111( 11 :. I para 'icar apenas os mais representativos) cricieavam a biografia com .tI di 1111 tiea a fim de serem historicamente interessantes.1') 1/. eles também. eles hoje aparecem como comuns. enquanto "elementOs 'ti 11. 11I ser ~enão homens típicos e próximos da média estatísti aYs Todos os que trabalharam com fontes biográfi 'a~ (dirtlio' lltilllll. na maioria das vezes. 1. os d I oim "110. MusiJ ou Vd.111. A razão profunda dessa obsessão pela r 'pl' 's '111111 i " 1 ~ .proc dimento que lembra a liminação das i liossin '1. as ciências sociais não produziram 11111 I . a história deve reconstituir um tecido so 'ial 'l'ltllll ral mais vasto.IIIIHI. événemen/I /I. . quando não corrigir.I' \H I . pois o caso pessoal não tem a mesma função na literatura e na 111 IlId. A 1111' 'fluade pessoal não tem mais nada de excepcional.lIillj:l>lphi -~. pl IIIIl 11 gllar lados no d 'urso da pesqui a do umcnl'al c a 'citos '011\0 '11'1111111111111 lI':ll'ivos (.'III.\111I li 1 IltllllI 11'11 1 1111 Il\dll\l 111 111. imersos numa norma 'ólida I' ~I 111I1 lha. I)()ll o problemática. N 'ss ' ~ 'ncido.I I .'lIllillll'llIl 111111(. Iilo. Nesse sentido.o panll Io 'o I I" o . 111 I. :lIhins/ll/rlf("r.) sabem o quanto é frus 1':101' 'SS:I !lll I' 1 til normalidade. (:/1/11/11 /". 1'011 textualização parece então..1/'. os "pigm 'IIS" n: o pIHI.( " I' 11 quais os historiadores têm dificuldades em elaborar a multipli . a força do habiws. <)1 Por outro latI'l. 1:7" 1'/7\11(). \'111 1 11 ti 1'11 IV 1'11 I11\ ' 111\ '1'11 1. .\'11 IIldl\ 1 duais pr posca pelos positivistas. 'ti 'r '11 'ia 10 di~ 'ur~o hiscóri '0. IIl1dl I 1111 di IIdll i 11111111 11111 1I'IIIIIdll li 11111"/11 11111'111111 '111/1'Idll 11 I lI' 11\ :1'. FOllcault). li d uma cadeia real".A BIOGAAFIA COMO PAOBLEMA 11\('1I0~ ilustres que seus ancestrais do século XIX (Emerson os chamaria de l'il'.11111"'//11 ""/11 '/.': o I. utilizar O eu para romp r 11 I ('('.Em primeiro lugar. considerados ai '111\. que permite traçar as caraeterfsti 'as I' 11111 1'. podem às vezes se inscrever num julgamento crítico sobr' I I' 11111 \11 histórica (como na célebre "biografia" de Pierre Rivicr' ('mil '('iILI 11111 M.III/Ii (11d'. . (:1 1111111 1)111111111.<)4 Uma vez privados de sua faculdade de agir. I" I I" m 'nL' lIl'iliz:! los p:tl'a :tpl" 'n I 'I" os atos so 'I:IIS. o I. previsíveis.. é apenas um produ10 I· s-':rie. 'mplo d' lima argum 'ol'aç: ) g ·ral).. Os pequenos homens coerentes. mesmo sendo fundamental.ia.I ) <)0 P IH I' "uC. Em tod aso. E isso por duas raI( .'/lI 11/11111/111 (1'111 ~IIIIIIII. I' II!() I 11111i I Illi 11111'1"1 1I111111li 11d. \ 1!lII. mas também SO"I ':1 11111I Devemos provavelmente procurar em outra parte as . a divisão do olhar indivi lual. eles são o simples resull:\do d 1111111 antiga regra do ofício que impõe que se enraíze a pessoa en s 'li llllllJi 1111 Ao contrário da biografia. que no '111:lIllO 1111 muitas vezes confundido com o da representatividade: o trabalho I.1 ()I"'I I.1111.11\ 'U:).llli!' 1'.('. correspondência. ('1111111 u~ locLIs de conhecimento. Ia vontade.1 ~111l1I. le SU:I ('Ort.\ dlllllll rafia .' '111 :l. analisando II di tinção entre personagens "operantes". I' '1.to ' (r 'mamente pertinentes.'Í(/'. o campo crítico de Bourdieu é profundamente di'1 II 111' 10 uos grandes romancistas do início do século XX. é possível tirar I suas obras um ensinamenc IIHlllo di!"r '111' do proposLO por Bourdi 'li: a sab r.••. (I' 111111'.l 1111'11 111111 11111111 1\'1111 11111/11111111111 1111IIIIH 1'111111/11/111 /1/. Por intermédio 111 li I 'I' li 'a. :\dli'l.iIpl\ll '1.1"11 I 11111""i 111 1I 111\111i 1I11II 1'1/\11111' dll .pl'l'illl HIII de dos destinos pessoais: de maneira aparentemente ioo~'nsivi\. arece-me no entanto que. gênero literário serenamente baseado l1a IIl1i 'ltlll de de uma existência.1 r:IIIJi('/I til l'hilu. tezas do passado e as possibilidades perdidas. É sem dúvida por isso que é tão tencador 'mbolar:l '." 1/ '~':10 'orre o risco de nos atrair para uma armadilha. com a h molo '[I '110 d uma amostra estatística. .\ (\. para a forma tradicional da biografia.l " I' toda forma. 111 (.III '" Illli('llliÍl 'I •• ."I' . . passivos.. Mas 'I 01111 llilll .111 po social. :1 111''ratura não se cansou de revelar a natureza descontínua e provisó1111do "'ai ("Repugna-me fazer o sumário das minhas impressões". memórias etc. 1. neste sé.I :111111111 111i I illI 11111 111I/\lllpll I li /'"111'1111 . a diferença residindo em seu grau de normaIld Id '. ou s~. o perigo de cair na história cronológica.l)lI '1.1 (11111. IIIHO). o sociólogo tende a homologar as condutas individuais e a ren 1111\'1I os laços normativos. sei n "' (OS -goli. Enquanto os personagens celebrados pOr Car1yle eram expressões plll as .. Ao contrário. "111ol11:tticamente.o ' (1I1i a figura de indivíduo. mas.ompartilham o mesmo destino aritmético: pensar com frases que I '11I)ll1am com um ponto final. aprofundar as variações do eu: uma vez admitidas a fragmenta'ilo do .11/11 . .r vela uma ingenuidade imperdoável. I . guisa I' . 11I I).j p:lra 'ublinhar nas linhas acima.111. I (. P 1I "11\". d'I.!' 'I' n ia à literatura tal como nos é apresentada me parece pouco li 11111('111 .'11 vidade (definida por Jean-Claude Passeron como exce enCla ) 'I ':I I manifesta claramente num texto célebre de Max Weber.II'I·Ii(-I)'"II('.'a:l. Cf.111I1 indivíduo não tem como missão revelar a essência da humanidatl '. uma simples extensão. adotada pelos historiadores reunidos em torno de Pierre Nora . . AllniJ/es ESC. :\ Po 1 '11)0. moldam e mo d'fi I Icam as re Iaçoes As vozes dos homens patológicos não são sempre concordanl '. IIII "façam" eles ou não a hlstona.. ao c I rário. mas reduz a existência individual a um curriculum vitae. vidas que se afastam da média levam talvez a refletir melhor sobrc O 'quilíbrio entre a especificidade do destino pessoal e o conjunto do sistema so- cial. Há mais de 20 anos. (I'!I. que bane abertamente o eu da reflexão sobre o passado..p. II)HI) 10\ Sobre esse problema ef. SoldiJrs. S. 1970).HlIlIil'lI 1.'. que esporadicamente transforma seu sofrimento em ação. I.1' di 1'1111" di l'III~lllill /111 /I/ d. ao 1'111111 rio. The history in men's livcs. jamais lin 'ar. a instituição. Esse é um passo ess 'n '1:111111"11111 no plano narrativo. Vilf.. assim como entre as partes e o todo. 11" 10 \ .' '/('. 'I 11111111. Iil "1'1111/1/111 //1 . 96 O resultado desse trabalho cotidiano de censura é melancólico: o tempo histórico aparece como um fundo de cena fixo. /11111 (" 'til'" III1111/. o discurso histórico roi '011'11.claramente expressa por Georges Duby quando ele declara de saída que esse "eu" não é "eu" _97 é sob certos aspectos louvável. IIIR . I'IHI) 111 />'1\11/1 111111/111 I 1\ / I 1'//11. mas também as potencialidadcs do pas ado. a biografia coral concebe o singular como um elemen () ti ' I '11'. também Oscar Handlin. 97 Pierre Nora (ed. " . I .1<7./11//1 '111 1'. escrevia Paul ValéryYs Trata-se aí de uma mutilação violenta. experiências permite levar em consideração Apenas um gran I. IlIrii Lotl11an.'L . E. 11111. 1940. poder-se-ia dizer.l/l1i 'rs (I HCJ I)(Paris.111"" I penso nas inércias e na ineficácia normativas.I zes ir além dos fatos consumados (a face explorada. (:om ·11lllliv'. Biography and history. . 111 9ó \00 Cf." III'LI que existem entre as diferentes normas. Modern Lilngu:lge QII:/rcerl. hom 'ns P. 1. Codfrey Davies. Les lIsages de Ia biographie. NII1"IIIIII\'~IY 1 A. L'Âge d'Homme. 11tH 1I 1O epílogo da história gostaria de relegar para todo o sempre. Vil liJboracoire dis ipliIlIlÍt'C: /'1111'111 /1/1 moncaise .' " II 11 vamcnte lug~r. S '''. incertos.111" 'I 1IIi.:Ítl:l . mas para uma unidade na qual se imbricariam as diferentes contribuições humanas". e na maneira pela qual os II\dlv 111111'. por m 'jo " 11 11 rentes movimentos individuais. Mentha. r. p. \ \ 99Wilh 'Im VOIl1IIIIllilOltlI. Encontraremos um exemplo particularmente significativo disso na experiência francesa da ego-história. Muitas vez s. Scon~ Nakhil110vsky (Itha 'a-London. mas também nas il~'(). 'I \ '<lI (:1 11111111( 111 \Villll I111 1)11 111 ".. Mikha'il Bakhtine. (). um tempo complexo.11 . I{/~~I'. elaborada nos últimos anos pela mi ro-hiSl )ria. p. sem impressões digitais. ao menos como r '''1111ISI' 111 I1I ou con. Enquanto a biografia heróica coloca como óbvia uma haFl1'Ollill 1111/11 particular e o geral (e. sobr. e alguns pro uram até hoje. ' I. Icscascar a rcalidadc históri 'a I ara examinar seus laços e eus a::qect s parei uhlres.o motivo de nostalgia. Cf. 30:534-41. Wilhelm von Humboldt fazia alusão a isso quando declarava que se sentia "atraído não para o Um. 1\111111111 lil duas dimensões 1'111\(/1111\ 111111 da história: os conflitos e as potencialidades. não é necessário que o indivíduo represente um caso típico. importa a verdade. 1~les quer 'm ir ai m Ia ontinuidade aparente do devi r para rccuperar os d svios. 11:11'1 '1'1' U '\li '\I'. A discrição relativa à sua vida pessoal. \02 Cf. o historiador da guerra civil inglesa): um pouco de contexto. /I. lI!' '11 r'l/WI '/11' //1'1/'1111 Ifwlllf' 1/1111 1"1:."r11 /'1" hll1l1l'". 11I 'I). à plenitude da lei que diz que só o que se reallzoll I. Giovanni Levi. quc opõe à totalidade a multiplicidade da experiência. Com o homem patológico desaparece o sentido mais profundo da biografia coral: o fato de repensar os laços entre as partes. JI. p. Loriga. Contrariamente a Carlyle.11 penskii The semioeics or RlIssiall clIlrlll'lll hiswr ( I\'SSII. que visava o todo. a comunidade ou o grupo so 'ial) 'I v~ lar os conflitos que presidiram à formação e à edificação das prátl as . !lI 11 samentos provisórios. 9R Paul Vai~ry. Gallilll:II'<I. I()H7).cI ' I m I' I. 1:71 _1)11. ao menos.1 111\ doque).1954. próprios dos. il PI '~s. LOCI11:ln. in 1urii M.11111111 com o discurso psicótico104 (todos os dois esquecem as ne ]'IÇÕ 'sl . as fissuras ' os a 'id 'ntes. ele deve permanecer particular e fragmentado. . 1111 102 têm sempre uma estrutura melódica uniforme. I). um pouco de existência individual e outra camada de contexto . que acarreta não apenas a morte do herói mas também a do homem patológico (descoberto por Burckhardt).p. nebulosos. Problc'::mes de Ia poéeiqlle de Doscoi' 'vsky..1/.111 1I r-. (.. Só assim.idi:l Ia. é que se pode romper as homog '11'1 1. por A.1I11 podem talvez servir de obstáculo a essa tentação afirmativa qll' 'SI I '111 11/1' sa disciplina. 'ri "I' .. '()IHO11. 1111 1(liIIIld 1\111111 '~./). 1991). Esse gênero de biografia não tem (não deveria ter) senão um valor democrático: seu verdadeiro objetivo é refletir sobre tudo o que a generalização não consegue perceber.99 Suas palavras anunciavam um conflito recorrente na historiografia moderna. ". "a força de um espírito num resultado".l-R . li (.).100 Mais que o tipo. ('()IIII I ponto contribui para desvendar todos esses atos evocados por TolslOl. uma minoria heterogênea de escritores do século XIX procurou. 219-29. novo conceito errôneo.\(1. ('d.' '11'11 II entre o que ficou e o que foi imaginado. 11':111. que seria um todo.' . pOI (" ':1111 I (Lallsanne. 11)1) I).(assim o chamava CharIes Firth. . Numa tal perspectiva..I' "I.. consumlda. N i '01' :11 i:II'OIlHlIlI " :.lU XVIIF sic'::cJe(Paris. 'd. 1. plll W.1111 aparentes (por exemplo. restituindo assim ao passado."li 1111 111 18th-century RlIssian Clllture.\I(~IO!. 'oi)r' 'I' IstOi. (17 I) I 1. 44(6): IJ ~.~s:/is d' '~o-his/'Oir' (Paris.:dlim:II<1.1'h' poccics 01' 'V'I <I1l I) '. \ '.111'11'I1Ililll. . I(lI) I(l.insllll'l' :x 1\0...1). (. 10 I 'SIIlHIIII tó~ico) e nos interrogar sobre o que foi possível ou.I'S. Repensar a micro-história?'*' o caráter italiana prática..11)1)1.\1.l se colocava de maneira tinha que se espera dor.IIIII em migalhas"'. Slor.. ~1I1l1('11 'slildll 11\lIld dll IIli '111lIillllltill IltlllllIllI . com ill 'lilll~. 10 I. I' 1 ('li 'I. I1I itlllillllil 1111(/'/'11. coerência com Esta última a definição seculares -. O novo "estilo" na proposição d' 1111111 I tlll li '" l~sl . '11 'ill111('. em perfeita prete autorizado de uma síntese.11 1111111111111 'llI 111111111 I 111111 11 11111111 1111111 1111I 1111 I" 111 da historiografia In.ci.1'111 11111111 or·I"'·1' 11111 p01110d' iS11 illlllllll. Essa visão num se opunha 'P 'tO I 'I!IIIIII l '1111o '~I profissão./11).11111111111'1111111" I1 1IIIIIIilIIII 11 di 1\ hllltlllll'l 111111111 I1 dll 11111 111111. retórica do hislOl'i I I()I 's h1l1\1111111 das evoluções contemporâneas sociais das socieclad das dinâmicas cialistas e~cluindo assim ao 11'1 'Sl110 I '1111111 Ii I 1" nl'S '11\ 0111 li" 1111111 das ciências e os maí'cres à penser pres n arnou-s tos nacionais. sentido. com baseou-se apoiada resultados coletivo da proposição numa microanalítica comunidade forte no seio dc estilo: Ia h iSlorilll'. • 11""1111111'1 1'11I111'lIl1iI11.'(' ('1111111111 til . [\1 'di 'I. das ideologias ligadas à herança uma do idealismo' evident· S'" 1 11111 til 11 ti I JlIIIII político solidamente Nesse enraizado. lução mais ampla "história essa proposição européia.1111111 Idllllll Illtllilllll 1"11 I HI 1'11 11. t 'XI'O.'1\'11111 1111111 11 1'111'1111111111\11111 11 di 1)(1111.l"lIi '. li '/(I "i"III/! t 111 1'/111'" /11 ti/!' .\1'" i('/II •• )"III!IIIIIII.1 V 11111 d' S 'IIS pl'illl~'illl.1111 I 1 di 11'1111 111111I1'"lhllll li 1i "lI/lI/li 1til 11111 1/111'/1/111111/11 11 di .1I11 . encontrou cujo resulta explí servi 1111'.I(I história-síntese. IlIbli ':Ido 11:1 I 'vi. H 11.() 11111111 I 1I I dllill I '11111111111 I I hll\1 [\Irdill 11111 I 111 IllIdlllllllllll 1111111111 11111 li 1'1111111'1\1 \ 1'1111111111111 11. <1"' .lIi1lil a his! li i\1 \'!IIIIII 'ss '1\ 'ililllll 1III li \ inicialmente numa exigência teórica e preocupa a uma 'on' Ia analíticos.ira PlIl'lilil'. 1111 I' '111. metido mo tal como ao reinado ela existia país que durante muitO 'v liI. 1111 vermes foi publicado ao trabalho de Cado Ginzburg ( ) 1" "/11 " 1976). por outro Ia 10. um problema historiográfi 'o exemplo. Mais que qualquer outro. A escolha. inovadora. 11111 . aliás.11 1111 rizava mais fortemente a pesquisa micro-hist6ri a.I'. Illll'. antes de abandoná-Io em nome de uma ilO.hlll'j'. ins 'rita na dctcrminação topográfica e econômica quc 2 IIIII~' illtl I '11'1\'( 'rfSI i '11original Ia local hisWfY inglcsa. / /I '!I/I //I".I.'" 11'" /111111 /111/\" 1/\ .I\"ld. -r qll' () \' I 11111 11.11111I i1111ti.1\11111 (. Ic fato.. aqll . aspecto mais conforme ao gosto da época pela proposi ': o Illil'l 1111ti 11fi 11 I1 ao encontro de uma "história vista de baixo": história fr 'q( '111 '111 1111 '111 cada naqueles anos. 'SSa mu lança dcliberada de escala. inl rotl 11. 'orno o "ponto Ic vista so ." 'pi.:\ Não -: Pl" 'iso di. r'tI o.tanto mais rico na medida que permitia reconstruí-Io histórico-cultural. 1'0111. a família." 'ons 'i 'ntcmcnte numa evolução temática própria da historiografia il tli Illa. de uma época aqui. '111 'ndi Ia 'omo uma prioridadc imprcscritívcl.j'W. I/ 1'11 I'. mas. \1 '" .' que partiria em busca do nome próprio 1\ ) I 111111 11"lliI'I das fontes. provo 'a lar. 111/' I 111111'11111111' 11111' r~11I11111111111'''1 . 1'/f. uma " p ~ 'j .'/11111/11/111// '1'11111' tI-/.1 " ti (fi 'o . I"~ .. eles se interessariam pela reconstrução '() 11II . I tI 11 I 1 1/1111'11 Iy I 'I' I IIIHlI ti :. um proi '10 Jrlob:1i -tc. de caráter muito geral. na sua perspectiva. E. por exemplo.1i"111 111111111 'as 'ral p 10 m 'nos IlIllS.'1/111/11 (IIIIIIIIIIIIH. a despeito de sua vontade.'oais 'on o O vcr ladciro objeto da análise 11'\ '111'. precijá ha- ções e pela identificação de escolhas específicas (indivi itlllis 011 ('01 I 1'11 ).. 'scudcria. se observarmos que til' ' '110 111's faltava o conjunto de pontos de acordo (bases teóricas.' " . por exemplo relacionando segm ntos I' Vitlll I di experiência a fim de reconstruir a existência histórico-instilll 'ioll ti dI' 11111 5 determinado grupo social. E era nessa vcrtcntc <111' s ' pod i 1111lt II11 1I procedimentos analíticos da antropologia social I' 1111111 . tais como. 'l1i1v ''I. II 11'1111111'11 li 1'. que s m 1(lvid I ~ 1111111111111 de um conteúdo hiper-racionalista mas. 'Iornoll-S . o Estado. os "micro111 lori~ld Hes" dcscobriram que formavam.S ' 111111111 I. PII lial1 lams '-finill. li.11I1I1'htl. 11 I I " em que se fornecia a crôni -<I(jlltlit'lld 1111"1111 1I .11111111I 11111.' . situação que a historiografia clássica reservava apcnas às -lil -s.// .i tal". enquanto tal e de modo 111111.1'. l1iSl('1Ii 'I 1 da contextualização social. :. JlIoI servia para ilustrar. li.'\1/111' 1..' .I /1111/1/'11/(1 1. donde o destino ambíguo do termo "estratégia".:.1. das relações illf('1 P 's. !\ centralidadc das Ii 1.'.1 II 111. que se dedicaria . 10 ti 11111111 I ponto.I"'I! I. até 1111 pl )pria ' 'plosão institucional e talvez mesmo para além dela. esse procedimento 11\(" I1ava-s' 'apaz dc tornar operacional. de um lado. I/III//dl/I-J "'lIp/1 /1 /'11'11//.Ir.111 tlllildll 1 1111. no trabalho do historiador. a I 1111(ii'j '11~':() so 'ial.' . uma (' ('0111 '111'. OU scja.. exatamente a cscolha de um "mcio" so ial p:ll'li 'Ilillo '1111 1.IHI 'm.' "mi 'ro". de ir buscar nesta última os instrumentos 1111' P '1I1lil iriam scapar da lógica essencialista das categorias costumeiras 110 tiL' 'IIrso l1istóri () gcral.\1Ill'tll'it' 111. /'. 'di I di maneiras diferentes.11" lIi.I ' 0 '1"1 1111'1 IÍiI IIIlIil 1111)11 P -I'SP' '.t1I('1I(' /11'1111111111 di "1'" 11" 111/(/ '/1'. 1':11\ l(ltill I I so. (mais que a de um grupo social csp evidentemente. 1111d. saída.. (. ror ocasião prccisamcntc dc uma r I1I II 11111(' 1 l1i. quer se trate de 1(' 'IOS I' )ri 'os ou de pesquisas exemplares_ O "discurso micro-histórico" 11 11 ' 'om 'çou a ircular de modo informal no meado da década de 70 inscrel'i:1 .. II/HI (:1 (: PIIIIIIIIII. I//t/'I/I/ ••••'111/' r. para distingui-Ia da contcxtualizllç: o 'lilllIl ti di Ginzburg -. nesse à "reconstrução do vivido".. /(). G.. (jU' kv 'ria succ I'r:) "':IS' 'Iássi 'a 111111111 Iil 11111"1111111' . I ililiad ' d ' 'lara Ia às fórmulas.1. Na outra vertente da microanális .1 h'l '/111. Em conseqüência. ou seja.1\11 .'o('iais. aprofundava o diagnóstico oferecido so111' I 'volllção em curso com a proposição. as relações entre cultura de elite e cultura popullll' cultura dindo pesquisa. li)1I1I I .iv:1 nova.IIssim.: 1/1(' 11. tratava-se de uma inferência lógica baseada no rc onh' 'illl '11(11dll 1"11111 do das relações interpessoais.i 111 ti . muito ampliada -.1. P 'ri 11'ia hiSLOriográl'i ':1. a lição tlll 11l11()pologia social. em Evidentemente i 'I li 11 1'111 11111111. 'vid nr' qu ' as proposi 'I '. de uma mudança ratli(' li dll 's 'ala de obscrvação. .'1I \ I: I'lillh tlll '''til I. Por isso é tlil 'il -n 'onuar os "tcxtos fundadores" da micro-história. ratificava a dissolução da história-síntese e causava ao mes1110 I 'IllPO uma cspécie de escândalo na corporação. é impossível identificar por trás desse rótulo.Oll('rll "'IIIII1I"1i1" 11\ ':1111(1'1"1 I II S' li 's onh ça quc o local historian W. fr 'nl"<': ~ qual cle se situava.' di 11Iil histórica inglês implicava. corrcspon Ic 11 1''11 111 'I'" C. "pOlI lu \1 111 1111 11111 tempo a uma críti a significativa cxpressa p Ia hisc6rill-sflll '. o mercado.'//I/\II"\. que. seriam outros tipos de procedimento analíti riam operacionais. sua pertinência era pelo m '1lUN dlllllll . II 11111111 I ti 11111111\1 1111111 ·i1ll1illl'l. '""11 11111'1111'1 IllIil'lI lliy I'H .era projetado sobre um conl'.1\1 I 11 ti li/(' li'llll '.'1 )ria 10 'ai ingl 'sa. o objeto visa 10 I1I II ('Ollllll1idlld'..111111111 IIi 1It111 • / I /11/1111.I.) quc teria podido lhes dar o sentimento de constitui. IIdlll. . 1'1/11. que então elaborava scu pr )prio 1I 1jl 111111 a análise de casos históricos po I ia pI'O . 1111111 "so 'ial" .'" 11'1111 plllllll m q Icstão a r pr s nt:ltivida Ic 10 aso stu lado.iril 111ti' 11/\1111 1 Era.dl\ 1'1. Esse traço é em parte paradoxal.'/11 1111\' 1/1111 1/11' /11. I'./ I 1\ ti.'/lIIil'i. I-Ioskins \' I P 'I\S 1 10 no I -rmo micfohisCOf)'. enquanto a opção 11 i 'ro-Iti (011 1i ( 1111111 a se exprimir no privilégio podiam dado ao esCLI 10 111"('OIllilllldlldl do me) 1 '10 pl ')'Il.'1/111(.) eram cedimento naturalmente Muitos jovens da história muito parli '\Ilill. constituiu um ponto os trabalhos verificar mente à visão de uma construção progr til! I': 1111111 l. /. I'JHI.).:1 filllld 11111.1 i11'ldllll e eomunidade".\'\'/1" dill i. 1111 111111111 11 1 11111111 1 do número Menocchio dos QUéldemi Storici6 dedicado ao tema ção.II/HI. da "moeda ('()I11 fllnçl o 'specífica" etc" não suscitaram prolongamentos dignos de noI I. 1ti li .10 • ('li 1111i 1'1111. /'1/1/1'''''1/' 'JlI 's '11l11"IIIIIN'iI'I'1 p. "Nl II1 I11 II'1I I s LISOS f'.itl ". a existência de circuitos de troca distintos."1 111111 1111111111.ln 'i:io das proposições I <. '( '( IN" "• 'I' 111' 11111/' {. p r sua V''/" P '11I1hl 1I construir os dispositivos locais. cécnicas. n sse senti 10. fi asa <lU I rovavelmente do 'lua 11'0 d lima história do crabalho tlll' plllllll 11'I I1 . ( . /. II 1111 11 d (1111111 ~IIIIIII . as frentes de conflito 's 'IIS d 'slo '11111111111 . II 1111111 II1 111 0111 11l1i tOIII//'. onStnllf . I I d. UII)igos e conhecidos dlllil".1. em termos substantivismo importante sobre o nesse imediatamente ser investidn v d011 I 11111111 1111111 1i 'os. etnocêntrica como já foi dito. '"t'VI '((lIil'!. melhor mais punha-se antropológicas d . sigl ifi 'ari- De iníeio. ('\/1/1'/1((' I.(li " 11 11 11 11I . 'CIVOS. 11' '{'lld 111' dlllll. Vale a pena observar que a oposição elementar que acaba de ser forII1Iila Ia entre o "social" e o "cultural" teve desenvolvimentos autônomos ( 11\ virul le da importante influência que foi a da antropologia cultural: esI I.. 111111. . imprecisa). 01 on lo-s(' di 11111 1 1111 'ssi VII ('111 1'. " pr' 'Isam 'nc' :IS '" I'" li 'IS. IlIp. Mas há uma fórmula li 11" 11I1 111111 111 dos Quaderni Storici dedicado aos "idiomas políti os". d. "pcionais que. É preciso t1i. licos.. I .' 'I ltilll.llIlpll " . I articipa fosse fugidia e permanecesse especial lemos [o moleiro conhecer geral./. (111S j:J.tI que explicitamente a im- 111 i '\1\10 social da troca econômica . da intuição (' '011 i 'o. participam constituem uma 10 geral. I(lir lima boa parte da historiografia recente. HHI 'li . quc i10 proj '1'0 microanalítico? 111'I 'a 10 Ia terra no entanto de G. no campo e de um debate referências etc.111 do m"r 'ado. '\llIlill. 1. I~.'111 111 I "11 11111 111\1111111.III muito na moda) dos fenômenos de comunicação. bastante já antiga Podemos que se configurou Qual origem a uma acumulação notável das fontes.Ollllllll . dúvida de seu de referência citar se propôs aliás outros contexto. I11 11 11 1 1 'ia com a prnposiçlío 1IIII'IIIIIIIIilII I 1 est v :1ss()cillu I 11I 111111dll .1'1111. Exist 'n I pr~ I i '\S III 1I I pll que são de nal.1'17(. 6 provavelm nte um elemento decisivo da ( 1H'li 11 'ill hisloriogrHi 'a da (tlri.'111/111(' "'''11 rllllIl It /'/tllllllll ~IIIII" li" 11. le uma I roblemátiea da produção e da troca para a da li "/'. por fim. A pesquisa foi elaborada. hiSlorill(!OIl' I!II( di 11 /.'. d do I\SIII 10."111 Ilívi 1:1.1'"1 local ao m 'SnlO t '1111111II11 11111 são as formas I' 11111 \ 1111/1111'1111 acelerada d 'ssa r 111I1Iill. r 'li 11'I 111111111111 11 tário: trata-se da expressão "práticas líticas. I" ('.'1111111>'m (. reconstrução dos "idiomas políticos". "I 111111111111 1'. 11Vfl 11111111 I pll pdll 1'011111111111.ixarmos odlli. sobre tenha Nesse sido mais caso j'.'so lJlI . Esta. vo que vinha a inspiração também mieroanalítica política. (p.1 divisória 1111introdução "fllmília lIll . so 'ial que seria preciso .I1I 1/1. / (I 1.H institucionalista Deter-me-ei aqui sobre a difusão e. O. a 11111.1'111. (.I 's 'nvolvimentos 111 e das tentativas diversificados. 'I 01'til I'1( . o projeto }'. que de lado a história essas uma temáticas orientação econômica mais sofreu um refluxo dessa como a concebia a história-síntese. recortando que. a d' 'ada.? Temas historiográficos como o lu/'.\lr ''/. 11//11.1' . de Karl sem da antropologia Polanyi. cotidiano". foi o eco.I'. o t 'rmo IIp:\r' "11 pril)) 'iro nOS I ' (OS I. di 111'1 " micro-historiadores se servir . '/ . sociais". 891) esta observação: "A sociabilidade de do Queijo e os vermes]. I' 'onhecimento de certa maneira de uso mais flexível. testemunhos pode - sem falar da rôni '. rcqll 'ri lill 1I1 11I1 \111/ 1"" demonstrativo rigoroso. 1'111(1\11111Ildl'. 'Iil 'NP . Levi..1 dll li ' (.(11111 111111 ti.11 11' 'li) • 1:1 r 'prL:s 'ntaçiio. 'l1l 'ndida como antropologia simbólica e interpretativa. nesse ínterim.. De maneira que ele eita em seus depoimentos. acionadas pelas comunidades.1111. 1.:('.IVI.IIlI( assLl' indo 'OlHO IIlll' 111 I como O I' 'Sldllldo ti 1111111 A 11)iCI'O('1I1l111l1l11 's "lIlll1i~. verdade JlI permaneceram exteriores isso. (I " I) '1111 ('. lização plenamente da cultura forma de comunicação: III S' I .mas devemos reconhecer que eles 1)('11111111 "'ram praticamente isolados. Não é por acaso que.'. I lI/li!).11plll 11111111' ! 11 11111.'O deixando de lado o "indivíduo do historiador". os cerca de 10 remetem sua aventura aí a escolha limita a uma reindivide casos o "espapara avaliar em questão de uma confrontação antigo (em termos continuada a formação de clientelas. entendidos interação lidade entre local culturas locais e instâncias consecutivas e as intervenções de legitimaçãoY das aucoridad acabou reconhecer por seu lado social.1 plllll I .1l1'l'.111111 di li 1111I 1111111<111 I di III \I I. sua eventual coerên a palavra d ntm "práticas" 1':sslI passag 'm. ". por inalém antes deu lu- microanalítico. IIIH' 1\111 1'11111111111 \11(: 1'1111. particulares assim referência claramente crítica. 1I (: W 1\1'1111l1I. Thompson no 1 '11111 lil \\'il' l/I .111 1'1I1( ~lltll'. microanalíticas./ 1'1. /"11\\11 1'1/11"11)'111/11111 "'11111/1 1.1\11('111 111I1tI.tlllllllll. 111\\1 1 1111111 simbólica. 1'1111111" 11111111 ""1'11111 ''111Il 1IIIIIIlh I \ I'. de tipo classificatório. I 11 I III I i '10 i '10 vII' II ti' hisrória mais pode." . li \111111 r 'sultados comparáv 'is. pontual e particularizada./11/." I) 1 1111111 \111 I ti . 'om uma a 'uida I ' sinJ.1. //11"1111/ . 11.11/111/1 / '1/1/1i.I/III'i1l'l/l 1101111'1111 II 1\IlilIIIO. aquelas por m .' I'llllllll di I 11 explícitas. I( illl 11(1)'. que 1111. Fazer dela formas diversas da possessão de bens. ao mesmo 1'Iln/' '111 tlllL: 'onvinha tempo.. de uma detectar crônica "práticas demasiado alusivo. supõe interpretação práticas sociais. E vale a pena notar até que ponto todas 'ss 1. \tllltll I' 11/1'/11'11/(1):11/.1'111~I .' I. que postulam esquemas (donde a importância de não reduzir e valores socialm '111' 'llllll' 111111111111 o "cultural" ao "m 11111".11 . 'Iu/'. I um caso freqüente. aparece como uma operação tipicamente realista. ao território. () plll' 11111111111 não é tão diferente daquele que consistiu em retomar () m:1I 'rilll 1'111('1(111111 1111 ma perspectiva histórica. Nesse senrido. freqüentemente pesquisa que ele supõe. limento dos artesãos." " 'mpre .II I II que esta p d' s 'r 1I1l1. s 'n ql.1111111 Ir I' 111(.12 Mas encontramos 1:lIl\h~lll. I I~ I'. uma notável capacidade de observação social. 1'. qll 1. uma reali Ia I. práticas arquidocumentadas.11 li'! 1/. 'riva tiu se dcsenha aqui é bem 11 ('I 'v' () indivi 111:1li. '1'11111111' 1111. P. mas também os valores culturais 1'. 1111//11/1I" ti li 1.) pouco sociais". da :111'dtlld "r -ri' I para a experiência dos casos.'11\ Illj '1(11111 ti 111 I concenrrando-nos 11111\\I( 11111 11111111 diferente daquela parte das relações emos 'ultura 'mplo. I I '11I1t/11I11 11 qüentemente desprezadas pela tradição historiográfica. da história torna-se disso. de uma abordagem ser a garantia de uma prática '. Par" . de uma histórica histórica. 11'"1 I que seja dada das relações na restituição de um contexto. 1\li tlllI 11/'11 111/111111111 I" I I Iillll 11I 11 I 111' I. 'Ia 1IIIa 'm lom( . os vestígios ti ' pn 1i 'as I1 . desembaraçando-o do se I 'xorisnw p 11I I( 'flll I1li 111 no seu contexto relacional e social.. I I '( 11111Ili ção de outras nhas. um implica além ao estudo "sítio") comunidade: tamente associadas ao espaço. e a lininicialum obem ser obIsso a esse tipo de pesquisa em história É evidente qll ' 1I obs 'rvação de um vestígio ou de uma forma cultural constitui 111'11l ' il pisca.:jo d' 1:1i. que dll I1 I". para as práticas ou a uma pressupostos topográfica notar. W til ('I II 1111111 11 11 'n )nrrou t sour IS do '1101 'nwis n) I' 'orr r I. 11111\ 111/\/ /1/11/111/\I/ / I '!tI . muitas vezes f.'((lIil'i. 11111/ "'1111(".111qualquer pm" a um grupo a certos Podemos associada sobre em geral e a reconstrução se contrapõe sua dimensão tipo. I'HI' l. " ' S '111i 10.//111' (I. n .0(. arqueológico e às práticas uma Nes- Parece-me portanto útil registrar a existência de p 'rsp 'I i I: ti i II I1 11 teso A reconstrução das práticas de trabalho. 'as so 'iais. por mais na moda que esteja.dlllllll 11'11 I'HU 111//1I I/ .l.I ~ orto loxia agronômica.llil'i 'açi o cu/tural. I'r 'nl 's.in d 11 '1"11 I I I" mem ao mesmo tempo o "pertencimento" e a mi ro 'ol1llillllll!d 1111 11 1I toriais etc. f()I11 's hasllll1l' onh' 'idas.qll' 1'11111111111 1111111 I1 1111\11. falar em "saberes camponeses" é sem dúvida III 'st))o que seja uma maneira de reivindicar a existência I '(1111 v .ti 'S. I rman' de uma por l.mo 1T1erodológico. I'JII/. com freqüência efetuada a pa ri i I' ti 'I I 11111 em compensação uma leitura das condutas reais.Itill'. sua p 'sqlli. I\lém lisso.vldv 'Inll1. 11 I '11' til //11"1/1/' . I ara romarmos um 'x 'n pio. de um trabalho.ia.11'/1/111/ //1/1111111/111/111 11/1/1/1/1/11'1. ao lugar. II I) 1\11111111"'I11 ti I I 111'11 '1I111p.~iV:IS da )gi o": a r' 'onsrrllção 'on '(lrr n 'in 1 'rrilori:1I por meio n I 'r as formas 'stcmunhos literário produzidos p r um grupo sO 'ial dll(lO. C.'\ não poderemos negar que a tomada em consideraç.isll I IlIs ' rrans riras). Sllblinh ('lll 'Iiv:l.illll11 '111' ligados à exprcssão política (e não apenas qll' 11 p' sp .lll (.il'. Id( 11111111111 ti11i ela permanece habitualmente calada.. ( I . ou s '. 11. é claro. I. /l1I'o1'!1/.1'.iw il Pllllil dll 1111 jetos. :111/11111 1/1111/11/1/11/1 . 'ontextualizações ou seja. 11101'0. (' I11 ti 1 (li' lil. )'. como um resultado sem dificuldade específi que. rão a ela).:. I'. 1111 I !dl 1111 que esse tipo de análise periência que pode é inseparável de uma percepção do passado como exegética correta.. de uma cultura irsignificativamente (policial. judicial). sociais mas elas podem como I. bastante a generalização Na desordem podemos da expressão. camponesa faz-se passar pela inserção - de tais realidades também (platlros Tcrais. . em apr ti' rodo I' IllIpO "lIl1tropol IIlI d 111pdli ( PI" .111I) 1\11111 1111.1' rill Ou da geografia 111\1Jn 'io de afinar 1111111 p 'squisa II IIn-s' !lI iOI'i lad ti' I ' 'onsrrução desse portanto à análise da paisagem. .).(' '" : "I P.i h.!.(lliar.ll pontual.' pl ri(' I1 plIlI apresentada re onheceremos t alusiva. '1.0. Se uma tal operaçfío sup (' 1111111 I1I 111111 vista "de baixo" (pensemos em E.tlll o/etivas cuja not<ível pertinência simbólica permire caracrerizar I . n diações (~ possível 'tc. Constato simbólica qll' . acrescente muita 'ois. I . É evident na qual s int q 'sasa num 10 inv 'ndI'ronl 'iras . ou as lógicas cações do oxímoro excepcional/normal: o testemunho-do 'IInWllIII Plltll I I excepcional porque evoca uma normalidade. assim. o da a orda).' 1'..I.'Út///I" /11. a palavra "costumes" evoca esponta'111 ' :IS pdricas jurídicas mais canônicas (na medida em que foram redo cerimonial . 11. locais. III/H 111I'.11111'1' 'd" N·\\'I.11'1 . 'lill'l~ 11111'11111111111 1 li\" 1'11 . afinal. 1/1111 :('11111'/ i/I "'1(111111///11 1 /" .1 1I11i/.HOI '1. 'ligiUJ popular". dos procedirn duplo qllt' I 1'1 IIlfl I1 1I1 d um IlIdo. havia [ermanecido rclativam 'lIl' d). ao rn nos 1 ar .lh 1'IIIIII'IIIIIIIItlllltlII 1111 IIhllll' 11I1. '11 .1 VI. IIIJ I I' di 1111111 1/1/ . I.f..II. .) '~p.1I11 '1IdlOl ttll em outros contextos e estão menos ligadas à " sp' 'iri·j IlId' Illil'l lIllIllIlll ca": por exemplo.'tlld \ I 11\ 1II Convém.i I 1111t'l li. associada a abordagens e a técni as '1"' r()l.que acaba de ser dito pode servir para esclarecer minha própria po- ticulares ("as religiões populares") que fazem a pa r •. de uma fórmula que ele encontrou no caminho. na ausência de um paradigma explf 'ilo • 11I1'1Ilil di pesquisas modelos. aliás. .~11 11\1 I 1I1t111 a Lima sLlperaçã .! I 1111111 tualização cultural s 'guir ce lido lugar são Ia I roposi ão.111 I 1I1t111 til I II 111111111 ti 111111di 1111111 11111 \ 11li I /'"11 1'1'101.'iç: () sobre a matéria: a microanálise representou 11I" para uma história social mais elaborada I 'ori 'amente) num contexto particular. Essa dualidad' n: o irl1pl" lill. 'I 1I ". 11\i 'I'o-h istória Podemos. .. como uma relação de duplo sentido \'1111" b 'nr'itores e beneficiários da caridade: "Esses casos podem ser to11\Idol' 'omo 'xemplos IIporl ' in lisp 'nsável I ". dando lugar a uma. Cado Ginzburg me parece confirmar a análise <111' faço da sua "vocação" para a micro-história:15 trata-se para ele de uma . I 11111 1111111 . do caráter profundamente informal do grupo lIil'l Iria lores". Mllh'r '. d 'b'l'd d" .IIIII/CIl/lI'litill: (I IlIld. I'IIIIIY 1'1( ~.'Impl 's indicação de trabalho. na Europa do Antigo I{ '1'1111 ti 111I I II ses dominantes e classes subalternas no terreno rei igil)l'() ti.1 I I1 I1 nqulsslma gama e pOSSI I I a es associa a a essas r' I:l') '/ I rou também a proposição de um grupo de historiadoras . (.·/.. (. de maneira nas páginas da revista mais geral. i\ "'11 i. em compensação. (11 1IIII'IIIlii'IIII'. de outro lado.11111 existisse toda uma dialética de empréstimo' . precisamente porque pro 11 :1" 1111111'1 I I11 \ 11 postular por trás dessas proposições uma inspiração unfvo' I./f\ I 1\ llli"1111 . I" ./111 /I'/lIIII.' i. progr~ssivllm '111' . apresenta desde às condições insistir no caráter o início.IIIIH) 'I (1111111111111 1. . como os empreendimentos agrícolas senhoriais 1111t'lstria. preferiu '. //."'111111/.11111111111''(\" I'IIJ(J • 11I11I('l'IIil • 1\1111. .j:t1. à gravidez e ao parto... I1 tlllI I mais.IJlC·C'lil'·.'i1Il'1111 li.11'11// i1dhl /. mas à qual. '1IIdl'l. 11)1) •• 1'. V. d d . ujos interesses cruzavam (e continuam a cruzar) com as temáticas tlll' a ':lbo te evocar (como a reflexão sobre as práticas sociais). I d . ('Si 111111I li I I so dedicados à sedução-iniciação. digamos entre 1976 e 1983? Poderíamos adiantar que '111 S 'rvill I ara reinterpretar os sistemas de assistência da Europa préIlldllSI rial 'm termos políticos. ~ pl illl 11I IltI 11111 e ao aleitamento. fechado do por uma ortodoxia historiográfica jmportância dos objetos. qlle lhe agradou e que estava em harmonia com a sua própria direção I' P squisa. Il 11111 d l'IIt1I!.\ 11 \. 111111 I11 11 ntos 111p '. A versão que dela propôs Giovanni Levi ao evocar sua própria "biografia científica" 16 é muito diferente e muito mais idiossincrática: traIa-s' U um historiador experimentador por vocação./' '"" Ir I. IIIH \ li. (/11 1111 d.I'lIld.ida I. 1/.tlc"/Il.'1 'n I r analogicamente a abordagem a temas característicos "(1) mi a. O próprio Car10 Poni. aos momentos mais signifi iltivol' I' lillll 1111 til Num texto recente..l '10 I' I1 está. que não se sente 'ollsrrangido pela trajetória longa de um tema de pesquisa.>11 1I . como a alternativa original entr 'onl" 'xIII:tli/'. . 'ri ' d . 111/1) li L.17 Encontraremos aí uma confirmação suplementar I'.. I I1 induz portanto urna atenção particular às 1110dalida I S U:l l'rllOI\' Ir."~( I lll/I /111111 /lI 1/1 fll 111 li I/II( 1'11li 1:'"11. ..('111' a I1(lS rad iosos.fll. que uma espécie de "via italia(e mais bem fundamentada às ciências sociais e dominade maneira rígida a hierarquizava variedade das relações existentes. 1/ :. por analogia com os esquemas operacionais da anrropolol'.d· 111111'llIih'/l/Ilei. ou seja. 11 \11 li I1\ I . \ IIIr li" \ /1/. especialmente IlltllI I . talvez não se deva conferir uma importân'ia ti· isiva. 111111. d )1'1 I'. política e simbólica dade" femininas?20 teria contudo muito ou seja. cuja a atenção dada analítica aos "episódios é certa iluSlrlllÍvo.ti 11• . I " 1111111'11ti 11\11I n 'ontramos o 'f'ito. IR !\ e a própna realida e a canc a e Instltuclona serviu I ara pôr -a a uma série m questão d asos a noção de situa an bígua Õ de caso". /I il. !\ 011 I I I1I 11 11 sentido.lc. d' lroC:\" 1(" pro I I I' mos.IIIHO. micro-histórica ção continuada teóricas tória. .11111'11111 leill illl '1I'Ogl1 " o mi ro-histórica vin uland 'S par1111(/ 11.11. importância mas r'm a 011111 111\\111I I~ outros paradigmas historiográficos.I. 'dll "li' 11111111 Poderíamos multiplicar os exemplos.1111' li a influência Quademi Storici. como foi dito.i'j 1111I 1111111 .llIiz 11111 11Ill I': 1\11111 I I 111'1'1'li. 11111111I ram deliberadamente à margem da revista d 'Sltlei:11 "11\11111111111 históricos da biografia feminina". Ela traduz. in 1'. 11. de uma prática interpessoal da caridade que foi () . I\. ' '(. "11111 1I 111111111 111til "li 1I/\IIt1111 1IIIItlllI": 11111 I 1Illplll til 111I 111 111 di 11111 1I 11\1 1IIItlII Il 1111 11 11i. Ili "I'~IIIIII'. reconhecer da história ou a protoda heterodos "microda nos em torno do controle da sexuali Ia I. 'I' ". I' 111 di' 111111 I IrllIl di 111I11I1I1i11.111111111 111"111111 1111"" 1111111 .' rOI mas e aquelas que elas engendram. centrados cada um num tema pllll i 'Idar: a biografia de uma freira ou de um jovem pintor.11 a 1 111'111 ' inlpor111111'. liberada sobretudo das temáticas tradil.lS 111' rlllllH' 'Iil I das "formas 11 II I ai ~m 10 quadro de especialistas.lld'ia iraliana neste ou naquele setor de estudos. exigente. que hoje conta 22 títulos. rllllllll 111111 111"1 1111111 111 11111 111Iil Illd.11111l.OpÇ('S e as estratégias de pesquisa viam-se de agora em diante defiItld I liv/' '111-nte a partir de escolhas analíticas específicas. Essa libertação 1111 I '11\': () :I)s rituais 111 di IIli 'ro-história 'mos acadêmicos sua significação não teria e ideológicos particular. 11111'1 11111111 1111 111111111 11111.It'lo que a melhor defesa analítica da realidade histórica poderia I :. dI dll/. " li /' '110 a\'do dos pro' '(lilll 'lHo.11)'11 . Tínhamos adquirido o hábito de diagnosticar os atrasos da hisIIl1ill/'. uma "micro-história cu\w 23 cujos traços seriam específicos. qll . me parece. com as "relações interpessoais": seu discurso 1 ce interno às formas expressivas. Trata-se em geral dI' Ilabalhos pequenos ou de tamanho médio. I'" I' .' I lIolTlog0neos: o título "Microstorie" desempenhou seu papel de I 11di. entre os historiadores pesada. a configurações episódilll' ' alam 'nte aquelas que evocava a proposição de uma escala parri111111 I. I 11. historiador e teórico do ofício de historiadol'. ' 1111111 I I apoiar. .'o 11111111111" I.24 Não poderíamos no. talvez único. à relação complexa entre cultura J' cultura popular.tl1I.'11('11111111111 I 11111 ~ 111" 1111 li. inventar também procedimentos de an~lise. à análise e à reconstrução das articulações entre 'sSII.(llli.p 'sCjllisa: i1'.1111111111 1111 . "11"1/ "I 11111 11111 1IIItlI 'lIll\jlll.lr p . Ele o fará tanto m -1Il()1 .' NI' -100 1 para tornar esses processos inteligíveis. no mundo editorial italiano: 1(' Ir 'ra Ia no plano científico por três historiadores uma operação profissionais. dividualizando ao mesmo tempo. não um atalho microanalítica era uma opção anacrônico para a reconstrução como já disse. Nu illllO(ll1 pôr à prova esquemas interpretativos por meio los qUlli. gráfico com sua tensão sempre que se inscreve culturais". Um tal diagnó tico pode parecer redutor.. . no 'om 'ço d 'sta anális .' 11101 ger contra esse relativismo ambiente ignorando as formas expr ssi li. para fazê-Io.toriadores: a coleção "Microstorie".'s:l ' colha se inscrevia.1 "11'. .' 1IIIId I i.III 11' disso é a apreensão da fonte come "i 'XiO" a percepção da realidade histórica como ilusão. Uma idéia da história certamenli' lIova 111' 'pll I ('('liam para a Itália.ISS. do "vivido". il1 IIlstriais ou as dinâmicas sócio-políticas de um vale. P 'sqllisll.22 ção à antologia de trabalhos micro-históricos que publicou com G.ir Illdo I IIlIl ti 'slo 'am 'nto ma 'iyo los ohj '(Os li .1111 11111111111111111. \ 1111111 1111 1':\'0 ' :llrllI :111/. O que contou II'I11i roi () onvite implícito a uma percepção mais aberta da história. feito muito sentido esperar trajetos de conferiu à experiência italia- ~ b -m por que 1'1 '. Eis que a lamentação podia ter 11111. adaptar.111illl! gração dessas formas na análise de processos sociais dos q ua is IIS Iy " ( II expressões são aspectos essenciais: uma imagem não é apenas o plO!lll\l1 di uma outra e organiza depois imagem. Entr t. O historiador a uma situação 'lU' pode.'. que tenha estado pessoalmente interessado numa abordagem analítica diações com o "social".o . na segunda iniciativa dos miI 10 11 i:.'llll1l1 'SS 'li 'illl '1\1IOfI1l1d' I 'XIOI< d (:111/1111'1 l'lId 'r-s '-I sOl'lir d' '111'11111111 11 Iilll ''<l"llIplll li' 1111\ 111IOdll r'.illlll I I'.('11\ d(lvida devemos nos regozijar por isso -. Ruggi '111. Ill'lo III '1I0S. \. característica inteiramente Somos e sua formulação nu problema nele. -I I '.111111'. obs ·rvaçeo. ligadas histórico à afirmação WllIpr' 'onseguiu propor itinerários de pesquisa originais. sugestivam me pareceram estar estreitamente sensíveis.l 111111111111111 11111111 ri.lIll "111 11111111 1111 ~lIh \lI 'I" III ti' qll' 11'. I 111111 /111111 "I 1111I rll dll "1"11" "lilll I' 1IIIItI ". mas n 111111'1"dllr '(lnca Ia lefinição mínim" que I 'i. está também associada ao mesmo tempo. Idor faz 'nelo apelo a temáticas circunstanciadas. nstruir todo um itinedrio le p squisa unívoco e estanqll " 1'.id() grHnde portador de inovações. o historiador norte-americano Edward Muir nos propõe uma espécie d' lebração de Cado Ginzburg. Não acredito.I ('1111. publicada pela Editora Einaudi. b '10 mpreendimento.!. I 11. que em outros lugares 11111111 . " ill li" I. conjuntura l\lll ('IIIOP ia. uma festa política carnavalesca etc. constitui um exeminteiramene que quase plo rllf'O. d s· 11"1 ('011" Cjll ' /111/1'a foi lima 's '01:'1. de que a escolha 'I1U. e 11:o n ' ". da velha hierarquia da importância. com prov'ilo. 1'1 / IlItI 1'11 '"1. N: O po I 'ríamos por -m r .11111 'I VII I. !. as transforma.ira ele um exorcista.pllllll IIIIII/'. um caso criminal.r. numa de uma rigorosa honestidade exegética: a coerência consigo mesmo c riência da "auto-revelação". em compensação. e que autorizou a convicção. na tradição das ciências sociais: é pr -ci. '111 ' ao seu traba e hisrorio inequívo 'li a • P' in. historiográs. \ Illidll . baseada 111 'x 'mplos com valor de ilustração e capaz de atingir um público amplo. As proposições teóricas e metodológi 'as Ginzburg alternativa lho próprio.\'idll 1111I': lido.' 'o problemas de interpretação histórica que elas colocam. Uma das tendências mais visív 'is II 111 toriografia representações: atual é o interesse a versão extrema que ela exibe pela expressividad' . lIlill. 'I qll I 11111111 Iil 111111 111111111111111111111.. ':. n: () pro luzill n 'nhllm In-lnif 'sro 11111\ 11I111'lI [raçoll pmgraJ11a I.illlilriS . reduzi-Ia apenas ao movimento da historiografia geral. é fazer a sua história. Como acontece com freqüência. irmãos através do na experiência ita- liana. hoje. e parece-me insuficiente. A passagem determinante. evidente desde o início. e menos ainda a um debate. parece-me evidente que a prática micro-histórica é hoje uma das mais vivas e uma das mais fecundas do ponto de vista analítico: a escolha essencial de uma escala de observação se baseia na convicção central de que ela oferece a possibilidade de enriquecer as significações dos processos históricos por meio de uma renovação radical das categorias interpretativas e de sua verificação experimental. torna uma ciência social que se constrói no tempo e no espaço. é o fato de ter renunciado a um compromisso exigente que pode explicar por que uma experiência coletiva chegou ao fim. É finaLnente paradoxál que a dupla inspiração desse movimento historiográfico. não tenha dado lugar a uma clarificação. É mais que provável que os micro-historiadores tenham. Nesse campo. Mas felizmente. a história dos microhistoriadores. nesse sentido. . ela teria sido importante não para definir uma ortodoxia mas para esboçar uma verdadeira dialética. numerosos mundo que ainda ignoramos. sem levar em conta o contexto italiano.ção não ocorre entre os micro-historiadores. terá sido a da historiografia para uma prática historiográfica combinada a uma forte exigência teórica. Quanto ao mais. nesse sentido. o debate pode continuar: a história s . não se trata de "repensar" nem de relançar o que quer que seja. "Repensar a micro-história".
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Report "REVEL, Jacques. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro FGV, 1998."