Relatório 05 - Propriedades Gerais de Proteínas e Aminoácidos

June 13, 2018 | Author: Danielle Pessoa | Category: Amino Acid, Proteins, Solubility, Solution, Salt (Chemistry)
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Universidade De São PauloFaculdade De Zootecnia E Engenharia De Alimentos Engenharia De Biossistemas Bioquímica aplicada à Engenharia De Biossistemas Prof. Dr. Fernando G. Tonin Propriedades Gerais de Proteínas e Aminoácidos Jéssica Ciola Campos 7565240 Larissa Aparecida Augusto 7565107 Lisiane Brichi 7565195 Marcello Vinícius Da Silva Ferreira 6908048 Pirassununga, 2011 Sumário ...............1 Reação do Biureto...............................6 3.............................4 2...................................................................................2 Reagentes utilizados................8 6.....................................................................................7 3.1............................................................................................................3.........................................................2 Reação Xantoprotéica..........................................................................7 4..................6 3...... Conclusão...................................................3.......................................................................................................................4 Precipitação de Proteínas pelo Calor............................................6 3...... Metodologia......2 Reação Xantoprotéica.................................................6 3.................................3.................................................................................................................................................................................. Introdução............................6 3.......................3..........1 Materiais utilizados................3 Reação de Ninhidrina................6 3..............7 3.......................................................................................... Bibliografia....7 4...8 3 .......1 Reação do Biureto..................................8 5................................................................................................................................................................ Objetivos.............................................3 Procedimentos......................... Resultados e Discussão...........7 4........... “íon hibrido”). essas substancias são chamadas de anfóteras. Introdução A palavra proteína vem da palavra grega prótos que significa “a primeira” ou “a mais importante”. na qual o terminal amino de um aminoácido se liga ao terminal carboxil de outro. (NELSON. anticorpos. aminoácidos aromáticos. secundária. A solubilidade de proteínas em meio aquoso depende da distribuição de cargas elétricas ao longo da cadeia. hormônios. ele existe na solução como um íon bipolar ou “zwitterion” (do alemão. Podem agir como ácidos e bases. dando origem a um peptídeo. São constituídas de subunidades monoméricas – os aminoácidos – os quais se diferem em 20 tipos diferentes. Os aminoácidos formam ligações peptídicas. terciária e quaternária. onde seu grupo R possui um anel benzênico. a terciária. quanto maior for à interação entre as moléculas de agua e os grupos polares e/ou ionizados das moléculas proteicas maior será a solubilidade. transportadores. mantendo a estrutura primaria. pois está presente em diversas funções nos seres vivos.1. Em altas temperaturas as proteínas sofrem desnaturação – perda de sua conformação nativa. podendo ser α-hélice ou placas-β-pregueadas. possuem característica hidrofílica. podem ser aminoácidos não polares alifáticos. como sais neutros. Os aminoácidos podem ser classificados por uma de suas cadeias laterais (grupo R). aminoácidos carregados positivamente e carregados negativamente. aumentando assim sua precipitação em meio aquoso. ao arranjo espacial dos aminoácidos. os quais quando estão em solução ocorre um aumento da força iônica do 4 . pois contem cargas positivas ou negativas respectivamente e polares neutros. diferem entre si pelas diferentes cadeias laterais. terciaria e quaternária. possuem grupo R hidrofóbico e não polar. a partir delas o organismo é capaz de sintetizar enzimas. A principal classificação para proteínas é quando se diz respeito a suas estruturas. outros agentes podem influenciar na precipitação das proteínas. a estrutura primária diz respeito à sequência de resíduos de aminoácidos. que contém um grupo carboxila e um grupo amina ligados a um mesmo carbono. sem a quebra das ligações peptídicas – ocorre uma diminuição da solubilidade. et al 2002). dando características diferentes a cada proteína formada. ao arranjo espacial das estruturas secundárias e a estrutura quaternária como estão dispostas no espaço e entre si as estruturas anteriores. músculos entre outras tantas coisas. podendo ser classificada em estrutura primária. a secundária. et al 2002). (NELSON. pois quando dissolvido em agua. Estes possuem uma estrutura característica. perda das estruturas secundaria. sendo a macromolécula mais importante. isso faz com que aumente a solubilidade. A reação do biureto é devida às ligações peptídicas.sistema. a cor do produto de reação a presença do biureto varia substancialmente proteínas dão coloração violeta. peptídios dão coloração rosa. 2003). ocorrendo assim à precipitação das proteínas. O biureto reage com íons cúpricos. como a reação de precipitação por calor – nesta reação ocorre a desnaturação das proteínas devido ao aquecimento. na qual se pode verificar a presença de aminoácidos que contenham como cadeia lateral anéis benzênicos. A solubilidade das proteínas em solventes orgânicos é bem menor do que em meio aquoso. o que faz com que estas percam suas conformações nativas. Para que a reação do biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo menos duas ligações peptídicas na molécula. A reação também é positiva para substâncias que contêm duas carbonilas ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. dando positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. para agua essa constante é de aproximadamente 80. aminoácidos e dipeptídeos não dão reação do biureto positiva (MOTA. porem em condições de elevada força iônica. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão. a reação xantoproteica. (NEVES et al. com exceção da prolina e da hidroxiprolina. a qual é chamada constante dielétrica. porque capacidade de interação com as partículas de soluto é diferente para cada solvente. o qual quando está em meio alcalino dá coloração amarela a solução e quando está em meio acido apresenta uma coloração alaranjada. existe uma grandeza que mede essa interação. fazendo com que haja maior interação da proteína-agua. começam ocorrer interações entre a agua e as cargas provenientes dos sais. formando o nitrobenzeno. a qual adquire uma coloração 5 . decorrentes de grandes quantidades de sais. a precipitação pode ser explicada pela exposição de radicais hidrofóbicos e outros que prejudicam a interação proteína-agua e favorecem a interação proteína-proteína. enquanto isso em solventes orgânicos está constante é bem menor.2006). Na reação de ninhidrina pode-se verificar a presença de proteínas ou aminoácidos que contenham um grupo amina em uma de suas extremidades. reagindo e produzindo uma coloração purpura. as cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com as moléculas proteicas. portanto. esses anéis benzênicos se ligam ao acido nítrico. ocorrendo um fenômeno chamado “salting-in”. Algumas reações são importantes para a caracterização das proteínas ou dos aminoácidos presentes em sua composição. em meio alcalino. formando um produto de coloração violáceo. Em ambos os tubos. 2.1 Materiais utilizados Banho-Maria Pêra de Borracha Pipetador Pipetas Graduadas Pipeta Pasteur Suporte para Tubos de Ensaio Tubos de Ensaio 3. que é uma mistura de SnCl2 em tampão citrato + ninhidrina em metil celosolve (NEVES et al. Metodologia 3.1%.3. 3.1% Solução de NaOH 10% Solução de NaOH 40% Solução de Ninhidrina 0.2006). neste é usado o reagente de ninhidrina.1 Reação do Biureto Em um tubo de ensaio enumerado (tubo 1) adicionou-se 2 mL de Solução de Albumina de Ovo e em outro tubo de ensaio enumerado (tubo 2) adicionou-se 2 mL de Solução de Glicina 0. Objetivos Reconhecer algumas propriedades químicas e físicas das proteínas e aminoácidos.amarela.1% 3. Após agitá- 6 .1% Solução de Sulfato de Cobre 0. foi pipetado 2 mL de Solução de NaOH 10%.2 Reagentes utilizados Solução de Ácido Nítrico Concentrado Solução de Albumina de Ovo Solução Saturada de Cloreto de Cálcio Solução de Glicina 0.3 Procedimentos 3. 1%. Após agitá-los. Agitou-se cuidadosamente o tubo 1. De modo semelhante. deixando-os esfriar após 15 minutos de aquecimento. por conter uma proteína (albumina) que possui várias resíduos de aminoácidos e várias pares de carbonilas ligadas diretamente o ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. novamente agitou-se os tubos de ensaio. no tubo 1 foi adicionado pelas paredes do tubo 2 mL de Solução de Albumina de Ovo.1% e.4 Precipitação de Proteínas pelo Calor Em um tubo de ensaio enumerado (tubo 1) adicionou-se 2 mL de Solução de Albumina de Ovo e em outro tubo de ensaio enumerado (tubo 2) adicionou-se 2 mL de Solução de Albumina de Ovo e 5 gotas de Solução Saturada de Cloreto de Cálcio.3. o conteúdo torna-se violáceo.3.1%. deixando-os esfriar após 15 minutos de aquecimento.1 Reação do Biureto Após a adição da Solução NaOH 10% e da Solução de Sulfato de Cobre 0. Resultados e Discussão 4. como explica pela literatura citada. foi pipetado 2 mL de Solução de Ninhidrina 0. 4. Ambos os tubos foram aquecidos a 95 ºC por 5 minutos no banho-maria. Findado o aquecimento. Cuidadosamente.1%. devido à resposta positiva à Reação do Biureto. pingou-se 2 gotas de Solução de Sulfato de Cobre 0. foi pipetado 1 mL de Solução de Ácido Nítrico Concentrado. Agitou-se cuidadosamente o tubo 2.los.3. ao tubo 2 adicionou-se pelas paredes do 2 mL de Solução de Glicina 0. adicionou-se Solução de NaOH 40% até que percebesse algum sinal de reação química. os tubos foram aquecidos a 95 ºC em banho-maria.1%. notou-se que no tubo 1. 3. 3.3 Reação de Ninhidrina Em um tubo de ensaio enumerado (tubo 1) adicionou-se 2 mL de Solução de Albumina de Ovo e em outro tubo de ensaio enumerado (tubo 2) adicionou-se 2 mL de Solução de Glicina 0.2 Reação Xantoprotéica Em dois tubos de ensaio enumerados (tubo 1 e tubo 2). 3. Os tubos foram aquecidos a 95 ºC em banho-maria. O tubo 2 continha apenas aminoácidos simples que não 7 . Em ambos os tubos. a coloração se intensificou no tubo 2. 3ª Edição – São Paulo: Sarvier.pdf. não houve nenhuma alteração de cor mas ocorreu um aumento de temperatura devido alguma reação secundária (Checa isso por favor Lisi). VALIM. Bibliografia COX.. (Não sei onde a Lari usou isso) 8 . L. 2011...fcfrp.usp. 2002. 4. e havendo liberação de calor e vapor. Y. 9. a reação está descrita a baixo: A solução foi aquecida para acelerar a reação. após o aquecimento foi possível observar a separação em duas fases no tubo 2. Após a adição de NaOH.br/dfq/Bioquimica-Odonto/APO_BIOQUIMICA_ Conceitos_Gerais ODONTO . pois o nitrobenzeno em meio ácido apresenta uma coloração amarela. enquanto no tubo 1 não houve reação. Acesso em: 10 out. M. Disponível em: http://www. logo não havia como formar o complexo junto ao íon Cu 2+ que alteraria o tom da solução como no tubo 1. M. Práticas de Bioquímica e Conceitos Gerais. dando origem a um nitrobenzeno.2 Reação Xantoprotéica Após a adição do acido nítrico no tubo 1. L. p. e coloração alaranjada em meio básico. M. et al. 2008.1o_sem_2008. visto que a glicina não contém anel benzeno em sua cadeia. Cap. 5. Conclusão Blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla blablabla 6. D. ficando em um tom alaranjado. ocorreu uma coloração amarelada.possuía resíduos de aminoácidos. devido a reação do acido nítrico com um anel benzeno contido na estrutura da albumina (composta de aminoácidos diversos). No tubo 2. NELSON. Lehninger Princípios de Bioquímica: Carboidratos e Glicoconjugados. 89-112. br/cbb/professores/19/Nutricao/Bioquimica/Reacao%20de%20Biureto. I..br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/reacoes_coradastres. A. 2011 9 .unesp. 2006. Disponível em: <www. Disponível em: <www2..ucg.NEVES. V.pdf> Acesso em : 11 Out. 2011 MOTA. C. Experimentos de bioquímica. S. Reação de Caracterização de Proteínas.htm> Acesso em : 11 Out.fcfar. 2003. et al.


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