sabbag redação lfg juridica dica
May 4, 2018 | Author: Anonymous |
Category:
Documents
Description
W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 1 MATERIAL DE AULA (4/4) CURSO DE PORTUGUÃS APLICADO (2011.1) PROF. EDUARDO SABBAG REDE LFG/ANHANGUERA 1. TEMA DO MACKENZIE â PROVA APLICADA ONTEM, 17-11-2010 (VESTIBULAR DE INVERNO) Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo. Texto I Cartão-postal brasileiro, o vasto litoral do Rio de Janeiro virou um caso emblemático de regressão a estágios civilizacionais mais primitivos. Para se ter uma ideia, só no mês de janeiro 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas. Empilhadas, essas toneladas são evidências de vida pouco inteligente e lotariam cinco piscinas olÃmpicas. (Sandra Brasil) Texto II Pensar a questão do gerenciamento do lixo urbano no Brasil é colocar em jogo um retrato da falta de ação governamental. Assim, pensar o papel do Estado, sobretudo a sua condição de impulsionador de polÃticas públicas, é obrigação de primeira ordem. Uma das soluções mais comuns para a questão do lixo urbano é a expansão dos aterros sanitários e, especialmente, o reaproveitamento do lixo. A ausência de uma postura mais ativa por parte do Estado quanto ao gerenciamento de resÃduos, não raras vezes, impede a adoção de uma série de medidas que gerariam ganhos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente de um modo geral. Adaptado de M.V. Souza, S.L. Boeira, W.V.K. Matos Silva, R.V. Junkes Texto III http://querorir.com.br/wp-content/uploads/2009/12/0663.gif MACKENZIIE W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 2 1. Leitura dos três textos que foram base para a prova do vestibular do Mackenzie. Base textual produzida: - A perspectiva do lixo perante a postura dos homens. - O ato de separar o lixo doméstico para a reciclagem é incipiente no Brasil. - O papel Estatal de gerenciamento do lixo urbano é claudicante. - As ações governamentais voltadas para o tratamento do lixo urbano são obrigações inafastáveis por parte daquele que, para além dos comportamentos individuais, deve exteriorizar a preocupação coletiva de um ambiente ecologicamente equilibrado. - As soluções propostas para o problema do lixo urbano caracterizam-se pela mesmice de ações que passam pela expansão de aterros sanitários e reaproveitamento de resÃduos. Ocorre, porém, que o ambiente do âlixãoâ retrata a desigualdade social quando abriga famÃlias que dele se alimentam, além de apontar o grave problema de emissão de gases provocadores do efeito estufa. Desse modo, as soluções adequadas à questão do lixo urbano requerem possibilidades abrangentes. - O descomprometimento do Estado e dos cidadãos com relação a uma eficiente gestão do lixo denota a falta de cultura, própria de estágios civilizacionais primitivos, e insere todos no contexto de catastróficas consequências naturais, comuns nos tempos atuais/ hodiernos. Sugestão para a redação : Parágrafo introdutório: - Demonstrar que o gerenciamento do lixo é um problema que deve ser analisado na perspectiva individual e no contexto do espaço público, em que será colocada à prova a gestão estatal. - Inserir também a não individualização das consequências desse descomprometimento, que afeta os cidadãos e o próprio Estado, perante aqueles. Segundo parágrafo: - O lixo na perspectiva dos cidadãos (falta de civilidade e falta de cultura; descaso com a reciclagem; consumismo desenfreado que provoca o aumento da produção de lixo). W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 3 Terceiro parágrafo: - O lixo na perspectiva da gestão estatal (postura claudicante do Estado; falta de criatividade na busca de soluções: o problema daqueles que buscam a sobrevivência no âlixãoâ e o da emissão de gases do efeito estufa). Quarto parágrafo (conclusão): - A gestão do lixo requer iniciativa do particular e do Estado sob pena de ambos afundarem na polÃtica que dá as costas à busca de soluções para os cataclismos/hecatombes/ oscilações meteorológicas. 2. TEMA DA UEL: PREGUIÃA versus PROGRESSO (UEL) âA preguiça é a mãe do progresso; se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.â (A frase é do escritor Mário Quintana. Trata-se apenas de um pensamento bem- humorado ou de uma antiga verdade, que a tecnologia moderna vem confirmando?) REDAÃÃO GABARITADA PELO PROF. SABBAG A ideia de que a preguiça é a âmãeâ do progresso mostra-se convincente, na medida em que o ser preguiçoso tende a buscar a sua evolução em recursos de facilitação, que são ofertados por inovações tecnológicas. A sensação de preguiça é, em princÃpio, um empecilho à tomada de decisões que deflagrariam mudança do âstatus quoâ. De fato, quando se tem tal sensação, sobressai o desejo de nada fazer. Curiosamente, a busca de meios que facilitem a obtenção de resultados poderá transformar a estática âpreguiçaâ em dinâmica âpreguiça-progressoâ. O ato de progredir, ao propiciar a mudança de direção, será responsável pela evolução do ser. à semelhança da mãe que gera o filho, a preguiça poderá ser o elemento provocador do progresso. Assim, muitas ârodasâ do futuro ainda serão descobertas por conta daquela âpreguiça-progressoâ, na busca constante do bem estar oferecido pelas inovações tecnológicas. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 4 3. TEMA DA UNICAMP 2010 (COLETÃNEA DE TEXTOS E IMAGEM) O tema geral da prova da primeira fase é Gerações. A redação propõe três recortes desse tema. Coletânea de textos: A coletânea é única e válida para as três propostas. Leia toda a coletânea e selecione o que julgar pertinente para a realização da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experiência de leitura e reflexão. O uso da coletânea é obrigatório. ATENÃÃO - sua redação será anulada se você desconsiderar a coletânea ou fugir ao recorte temático ou não atender ao tipo de texto da proposta escolhida. PROPOSTA A Leia a coletânea e elabore sua dissertação a partir do seguinte recorte temático: A relação entre gerações é frequentemente caracterizada pelo conflito. Entretanto, há outras formas de relacionamento que podem ganhar novos contornos em decorrência de mudanças sociais, tecnológicas, polÃticas e culturais. Instruções: 1. Discuta formas pelas quais se estabelecem as relações entre as gerações. 2. Argumente no sentido de mostrar que essas diferentes formas coexistem. 3. Trabalhe seus argumentos de modo a sustentar seu ponto de vista. APRESENTAÃÃO DA COLETÃNEA 1) Em toda sociedade convivem gerações diversas, que se relacionam de formas distintas, exigindo de todos o exercÃcio contÃnuo de lidar com a diferença. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 5 2) Para o sociólogo húngaro Karl Mannheim, a geração consiste em um grupo de pessoas nascidas na mesma época, que viveram os mesmos acontecimentos sociais durante a sua formação e crescimento e que partilham a mesma experiência histórica, sendo esta significativa para todo o grupo. Estes fatores dão origem a uma consciência comum, que permanece ao longo do respectivo curso de vida. A interação de uma geração mais nova com as precedentes origina tensões potencializadoras de mudança social. O conceito que aqui está patente atribui à geração uma forte identidade histórica, visÃvel quando nos referimos, por exemplo, à âgeração do pós-guerraâ. O conceito de âgeraçãoâ impõe a consideração da complexidade dos fatores de estratificação social e da convergência sincrônica de todos eles; a geração não dilui os efeitos de classe, de gênero ou de raça na caracterização das posições sociais, mas conjuga-se com eles, numa relação que não é meramente aditiva nem complementar, antes se exerce na sua especificidade, ativando ou desativando parcialmente esses efeitos. (Adaptado de Manuel Jacinto Sarmento, Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, n. 91, p. 361-378, Maio/Ago. 2005. DisponÃvel em http://www.cedes.unicamp.br) 3) A partir do advento do computador, as empresas se reorganizaram rapidamente nos moldes exigidos por essa nova ferramenta de gestão. As organizações procuraram avidamente os âquadros técnicosâ e os encontraram na quantidade demandada. Os primeiros quadros âbem formadosâ tiveram em geral carreiras fulminantes. Suas trajetórias pessoais foram tomadas como referência pelos executivos mais jovens. Aqueles âgrandes executivosâ foram considerados portadores de uma âvisão de conjuntoâ dos problemas empresariais, que os colocava no campo superior da âadministração estratégicaâ, enquanto o principal atributo da nova geração passa a ser a contemporaneidade tecnológica. Os constrangimentos advindos do choque geracional encarregaram-se de fazer esses âjovensâ encarnarem essa caracterÃstica, dando a esse trunfo a maior rentabilidade possÃvel. Assim, exacerbaram-se as diferenças entre os recém-chegados e os antigos ocupantes dos cargos. No plano simbólico, toda a ética construÃda nas carreiras autodidatas é W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 6 posta em xeque no conflito que opõe a técnica dos novos executivos contra a lealdade dos antigos funcionários que, no mais das vezes, perdem até a capacidade de expressar o seu descontentamento, tamanha é a violência simbólica posta em marcha no processo, que não se trava simplesmente em cada ambiente organizacional isolado, mas se generaliza. (Adaptado de Roberto Grün, Conflitos de geração e competição no mundo do trabalho. Cadernos Pagu. Campinas, vol. 13, p. 63-107, 1999.) 4) Ao longo da década de 1990, a renda das famÃlias brasileiras com filhos pequenos deteriorou-se com relação à das famÃlias de idosos. Ao mesmo tempo, há crescentes evidências de que os idosos aumentaram sua responsabilidade pela provisão econômica de seus filhos adultos e netos. (Ana Maria Goldani, Relações intergeracionais e reconstrução do estado de bem-estar. Por que se deve repensar essa relação para o Brasil, pp. 211. DisponÃvel em http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/PopPobreza/GoldaniAnaMariaCapitulo7.pdf). 5) As relações intergeracionais permitem a transformação e a reconstrução da tradição no espaço dos grupos sociais. A transmissão dos saberes não é linear; ambas as gerações possuem sabedorias que podem ser desconhecidas para a outra geração, e a troca de saberes possibilita vivenciar diversos modos de pensar, de agir e de sentir, e assim, renovar as opiniões e visões acerca do mundo e das pessoas. As gerações se renovam e se transformam reciprocamente, em um movimento constante de construção e desconstrução. (Adaptado de Maria Clotilde B. N. M. de Carvalho, Diálogo intergeracional entre idosos e crianças. Rio de Janeiro. PUC-RJ, 2007, p 52.) 6) http://humornainformatica.blogspot.com/2008/05/videogame-para-terceira-idade.html W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 7 Leitura e produção de texto com base na proposta do vestibular UNICAMP Base textual produzida: O convÃvio de diferentes gerações é próprio de todo contexto social, requerendo o esforço coletivo para a superação das diferenças criadas pela tensão entre aqueles que vivem contemporaneamente uma época. à próprio de uma geração que se apropriem determinados saberes, aos quais se direcionam peculiares olhares. O choque de gerações apresenta um desafio: o ver e o ser visto, o modo de conhecer algo e como tal objeto seja conhecido, tudo isso em um contexto que seja harmonicamente compreensÃvel. Toda geração se liga a um certo agrupamento de pessoas que partilham, na época em que se inserem, a mesma experiência. Assim, se aparece, de um lado, uma consciência comum, de outro, poderá ocorrer o choque de gerações. Desse natural confronto, nascem as tensões que servirão para incentivar a mudança. Por essa razão, é possÃvel verificar uma positividade no choque de gerações. No mundo atual, marcado pela contemporaneidade tecnológica, o choque de gerações tem ocorrido nos mais diversos ambientes: desde o familiar, passando pelo escolar e chegando ao profissional. O conhecimento das novas tecnologias tem servido para criar uma espécie de âcastas de usuáriosâ, em que o conhecedor do programa ou linguagem se coloca em condição de superioridade à quele usuário que não se atualizou. Quando se analisam as relações interpessoais entre aqueles que fazem parte de uma âmesma geraçãoâ, é possÃvel notar uma tendência à manutenção dos valores e saberes por ela considerados inatacáveis. Por outro lado, é impossÃvel que uma geração não dialogue com outra, uma vez que elas se superpõem em determinada época, o que nos faz concluir que não há âgeraçãoâ, mas uma âgeração de geraçõesâ. Em uma mesma sociedade, é natural a mudança de hábitos, sobretudo em um ambiente cuja mudança de costumes e indicação de valores têm assumido velocidade espantosa. Com a banalização desses costumes, imposta pela sociedade materialista na qual nos inserimos, hábitos lúdicos do passado - o fazer tricô, o cozinhar, o refletir â chegam a ser ridicularizados por aqueles incapazes de aferir a sua importância. O problema não está no hábito em si, mas na forma como ele deverá ser apresentado à queles de uma nova geração. Assim, a convivência das gerações aceita a diversidade, rompendo com a tradição, mas requer um exercÃcio individual e coletivo de lidar com as tensões geradas pela diferença. Se esta diferença afasta, W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 8 também pode aproximar em dado contexto intergeracional, desde que a tensão entre as gerações ceda passo ao desafio da aceitação do que se é diferente. 4. TEMA RECORRENTE EM PROVAS DE REDAÃÃO PARA CONCURSOS PÃBLICOS: A QUESTÃO DA CORRUPÃÃO (ITA-SP) Redija uma dissertação (em prosa, de aproximadamente 25 linhas) sobre o tema: A ocasião faz o ladrão? Para elaborar sua redação, você poderá valer-se, total ou parcialmente, dos argumentos contidos nos excertos abaixo, refutando-os ou concordando com os mesmos. Não os copie. (Dê um tÃtulo ao seu texto. A redação final deve ser feita com caneta azul ou preta.) 1) (...) muito se reclama no Brasil da corrupção pública, que vai do guardinha de trânsito ao deputado federal. A corrupção privada, no entanto, é igualmente difusa e danosa, embora ninguém pareça escandalizar-se demais com ela. Quando vou ao Brasil, frequento jornalistas, cineastas, publicitários, e é impressionante a quantidade de histórias de corrupção privada que eles têm a contar. Na maior parte dos casos, são atravessadores que faturam uma bonificação para cada transação comercial que executam. Acredito que em outros campos de trabalho se verifiquem fatos análogos. Se, em vez de jornalistas, cineastas e publicitários, eu frequentasse fabricantes de parafusos ou importadores de máquinas agrÃcolas, acho que acabaria ouvindo o mesmo número de histórias de corrupção. (Diogo Mainardi. Veja, 5/7/2000.) 2) No Brasil uma pessoa já é considerada honesta apenas porque é medÃocre em sua desonestidade. (Millôr Fernandes. Folha de S. Paulo, 30/7/2000.) 3) Não há povos mais ou menos predispostos à desonestidade. Há sim, sistemas mais permissivos, mais frouxos, mais corruptos, nos quais ela encontra terreno fértil para plantar suas raÃzes profundas â o que estaria ocorrendo no Brasil. (IstoÃ, 20/5/1992.) 4) Os excertos abaixo foram extraÃdos da matéria âO bloco dos honestosâ, publicada em Istoà de 20/5/1992, e adaptados. (A moeda na época era o Cruzeiro.) G. B. P. â Funcionária do Metrô de São Paulo â Salário mensal de Cr$ 640 mil; entre suas funções recolhe roupas doadas para os pobres. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 9 â Trabalhando solitariamente numa sala, encontrou US$ 400* no bolso de um casaco que lhe foi entregue. â Passou o dinheiro a seu chefe, que aguarda o verdadeiro dono. (*) US$ 400 correspondia a um pouco mais que o dobro do salário da funcionária, na época. C. A. â Camareira de hotel â Ganha mensalmente Cr$ 390 mil, trabalhando 10 horas por dia. â Entrega à gerência dólares, relógios e joias esquecidos pelos hóspedes. â Sua receita para a honestidade é ânão dar chance à tentaçãoâ. H. H. F. â Fiscal Aduaneiro â Cr$ 3 milhões de salário mensal, fiscalizando a fronteira Brasil-Paraguai. â Por suas mãos passam diariamente US$ 10 milhões em guias de exportação. â IrredutÃvel, declara: âA corrupção não compensa, tampouco constróiâ. J. A. S. â Engenheiro â Salário de Cr$ 2 milhões por mês, examinando loteamentos fora da lei. â Já interditou mais de 60 empreendimentos imobiliários irregulares. â Diz que o menor diálogo com âa pilantragem termina em corrupçãoâ. 5. TEMA: ENFOQUE NA PRESERVAÃÃO AMBIENTAL (COLETÃNEA DE TEXTOS E IMAGEM) Como reforço da tese ventilada, observe abaixo a redação comentada, que foi objeto de questionamento no ENEM 2001: Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos abaixo, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito? Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 10 Observações: ⢠Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da lÃngua. ⢠O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narrativa. ⢠O texto deverá ter no mÃnimo 15 (quinze) linhas escritas. ⢠A redação deverá ser apresentada a tinta e desenvolvida na folha própria. ⢠O rascunho poderá ser feito na última página deste caderno. Leia os trechos abaixo e elabore uma dissertação: TRECHO I: CHARGE E TEXTO Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ãsia, 94%; a Ãfrica, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 11 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega. (Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace; http://greenpeace.terra.com.br) TRECHO II: DOIS TEXTOS Embora os paÃses do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.(...) Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Ãndia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um paÃs como a Ãndia alcançasse o mesmo patamar?" A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. (O planeta é um problema pessoal â Desenvolvimento Sustentável; www.wwf.org.br) TRECHO III: UM TEXTO De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma famÃlia. Tudo está associado. O que fere a terra, fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio. (Trecho de uma das várias versões de carta atribuÃda ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereçada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propósito de uma oferta de compra do território da tribo feita pelo governo dos Estados Unidos). PINSKY, Jaime e outros (Org.). História da América através de textos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 12 TRECHO IV: UM TEXTO Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush. âSomos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia americanaâ. R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada à seção Correio da Revista Galileu. Ano 10, junho de 2001). 6. TEMA RECORRENTE EM PROVAS DE REDAÃÃO PARA CONCURSOS PÃBLICOS: A QUESTÃO DA LIBERDADE A partir das ideias contidas no texto destacado abaixo, componha um texto argumentativo sobre os temas: TEMA: 1º ENFOQUE: âA liberdade do cidadão: utopia no mundo contemporâneo?â (Jornal do Brasil - Idéias? - 16-09-2000) 2º ENFOQUE: âInventou-se o Estado para ser o guardião da liberdade. Mas de que liberdade, exatamente?â O conceito de liberdade é tão vago e subjetivo quanto o de felicidade ou propriedade, o que torna essa discussão interminável. Não vale a pena, então, enfrentá-la e podemos admitir que liberdade, felicidade e propriedade são indefinÃveis. Todos sabem que existem e almejam encontrá-las quando sentem que lhes faltam. Portanto, ao falarmos de liberdade, propriedade e, talvez, felicidade, todos sabem do que estaremos falando. Sem discutir o conceito, portanto, vamos entrar no coração dessa liberdade e procurar saber, em primeiro lugar, da liberdade de quem estão falando a modernidade, o Estado e o Direito. Os animais que viviam livres nos pastos, nas matas ou nos prados, e as plantas que disputavam o lugar ao sol ou à sombra com a liberdade que suas raÃzes lhe proporcionam, viram com horror a chegada do machado de ferro, do arado e dos sucedâneos quÃmicos que transformara a agricultura em espaço territorial proibido à s plantas e animais livres. Assim, esta liberdade é humana, em detrimento da liberdade de todos os outros seres. A natureza, para a modernidade, deixou de ser livre? W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 13 LEITURA DE TEXTOS EM SALA DE AULA: 1. Elogio do aprendizado (Bertolt Brecht) Aprenda o mais simples! Para aqueles cuja hora chegou Nunca é tarde demais! Aprenda o ABC; não basta, mas Aprenda! Não desanime! Comece! à preciso saber tudo! Você tem que assumir o comando! Aprenda, homem no asilo! Aprenda, homem na prisão! Arenda, mulher na cozinha! Aprenda, ancião! Você tem que assumir o comando! Frequente a escola, você que não tem casa! Adquira conhecimento, você que sente frio! Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma. Você tem que assumir o comando. Não se envergonhe de perguntar, camarada! Não se deixei convencer Veja com seus olhos! O que não sabe por conta própria Não sabe. Verifique a conta à você que vai pagar. Ponha o dedo sobre cada item Pergunte: O que é isso? Você tem que assumir o comando. W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 14 2. PROVA DE LÃNGUA PORTUGUESA - CESPE/UNB - CARGO: ANALISTA JUDICIÃRIO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 6ª Região - (Aplicada em 25-05-2002) HABEAS CORPUS (Orestes Barbosa e Noel Rosa) No tribunal da minha consciência, O teu crime não tem apelação. Debalde tu alegas inocência, E não terás minha absolvição. Os autos do processo da agonia, Que me causaste em troca ao bem que eu te fiz, Chegaram lá daquela pretoria, Na qual o coração foi o juiz. Tu tens as agravantes da surpresa E também as da premeditação, Mas na minh`alma tu não ficas presa Porque o teu caso é caso de expulsão. Tu vais ser deportada do meu peito Porque teu crime encheu-me de pavor. Talvez o habeas corpus da saudade Consinta o teu regresso ao meu amor. LEMBRETES FINAIS: W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 15 - OBRA A EDITAR: âA Redação para Concursos â Técnica e Treinoâ Eduardo de Moraes Sabbag Lançamento (2° semestre de 2011) EDITORA SARAIVA - OBRAS Jà EDITADAS: 1. âRedação forense e elementos da gramáticaâ, 4ª edição, 2011 â Editora RT; 2. âAudiolivros de LÃngua Portuguesaâ (V. 1: Gramática; V. 2: Redação - Editora Saraiva); - CONTATO COM O PROF. SABBAG 1. Material de Apoio (artigos, dicas, instruções extras...) www.professorsabbag.com.br 2. Dicas de Português no FACEBOOK: /eduardosabbag INDICAÃÃO DE FILMES: - âA ondaâ - âRocco e seus irmãosâ - Luchino Visconti - âMulheres no frontâ â Valerio Zurlini. - âOs companheirosâ â Mario Monicelli. INDICAÃÃO DE REVISTAS: - REVISTA LÃNGUA PORTUGUESA W W W . P R O F E S S O R S A B B A G . C O M . B R 16 www.revistalingua.com.br - REVISTA VENTURA WWW.VENTURA-CULT.COM.BR
Comments
Copyright © 2024 UPDOCS Inc.