Instituto de Tecnologia em Fármacos 2014 Re lat óri o d e G est ão Prêmio Qualidade Rio A c am inh o d a E xce lên cia Or gan iza cio nal Far ma ng uin ho s: Relatório de Gestão | Ciclo 2014 Perfil ................................................................................................................................................ Histórico .......................................................................................................................................... Organograma ................................................................................................................................. 1 - Liderança ................................................................................................................................... 2 - Estratégias e Planos ............................................................................................................... 3 - Clientes ..................................................................................................................................... 4 - Sociedade ................................................................................................................................. 5 - Informação e Conhecimento ....................................................................................................... 6 - Pessoas ..................................................................................................................................... 7 - Processos .................................................................................................................................. 8 - Resultados ................................................................................................................................ Glossário ......................................................................................................................................... I VII VIII 1 8 15 21 29 33 40 47 50 Pe rfi l âN ão co ns ide rem as bo as pr áti ca s c om o u m ob stá cu lo e s im um a po nte qu e l iga a co nfi an ça ao co ns um ido r. A ssi m, nã o c on str ua so bre es sa po nte at alh os ... Atr av ess e-a so me nte , re sp eit an do os se us pr inc Ãpi os .â (Pa ulo Ce sa r - NA F) Relatório de Gestão | I P1.A. Instituição, Propósito e Porte da Organização. P1.A. Instituição, Propósito e Porte da Organi- zação. (1)(2) Denominação, forma de atuação e Instituição: O Instituto de Tecnologia em Fármacos- Farmanguinhos é uma organização Pública de admi- nistração indireta. Unidade Técnico-cientÃfica da Fun- dação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde (MS). Sua missão e Atuar com responsabi- lidade socioambiental na promoção da saúde pública por meio da produção de medicamentos, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, geração e difusão de conhecimento. (3) Histórico: Farmanguinhos teve sua origem em 1956 no Instituto de Maralogia. Em 1970, passa a integrar a Fiocruz, sob a denominação de Instituto de Produção de Medicamentos (IPROMED). Em 1971 o IPROMED passou a ser um dos laboratórios do Siste- ma Oficial. Em 1976 - através do Decreto Presidencial de nº 77.481 o IPROMED deu lugar a duas Unidades Técnicas, uma delas denominada Laboratório de Tec- nologia em Fármacos â Farmanguinhos. Em setem- bro de 1988- através do Ato nº 152/88 da presidência da Fiocruz - Farmanguinhos passa a ser uma Uni- dade Técnico-CientÃfica, cuja escopo está relacionado diretamente à áreas finalÃsticas da Fiocruz. No ano de 2004 o MS adquiriu para a Fiocruz/Farmanguinhos uma nova fábrica no campus de Jacarepaguá, chama- do Complexo Tecnológico em Medicamentos (CTM). (4) Descrição do negócio: Originado no âm- bito da polÃtica do governo brasileiro, Farmanguinhos exerce papel de destaque na pesquisa e desenvolvi- mento de medicamentos essenciais. à o maior labora- tório farmacêutico oficial vinculado ao MS. Produz me- dicamentos para atender aos programas estratégicos do Governo federal, que são distribuÃdos à população pelo Sistema Ãnico de Saúde (SUS), além de atender também as demandas dos programas de assistência básica provenientes dos Estados e municÃpios. à partir dos anos 90 a unidade apresentou um perÃodo de expansão expressiva decorrente da implantação da PolÃtica de Antirretrovirais. Com o lançamento do Programa Mais Saúde, explicita-se a articulação entre a dimensão tecnológica e produtiva e a dimensão assistencial, colocando-se a necessida- de de articular os dois eixos da PolÃtica Nacional de Saúde relacionada à produção de bens e serviços: A Atenção à Saúde e o Complexo Industrial da Saúde. O Instituto tem ampla articulação entre as estratégias de Farmanguinhos/Fiocruz e as polÃticas, decisões e ações concretas do Ministério da Saúde. O Instituto também mantém parcerias com o setor público e privado nacionais, tem acordos de transferência de tecnologia com a Ãndia, EUA e paÃ- ses da Europa e da Ãfrica. Também se destaca o lançamento do medicamento Artesunato+Mefloquina (ASMQ), utilizado por pacientes com malária, em 2008, através da parceria com o DNDi (iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas â Drugs for Neglected Diseases initiative). (5) Porte: Farmanguinhos é uma Unidade não orçamentária, e sem fins lucrativos, pertencente à FIOCRUZ, possui 1.121 colaboradores entre Servi- dores, terceirizados e bolsistas, representando 9% da força de trabalho da Fiocruz. Farmanguinhos pode ser considerada uma organização de grande porte. O Instituto realiza suas atividades principais no campus Complexo Tecnológico de Medicamentos- -CTM, localizado na Av. Comandante Guaranys, 447 no Bairro de Jacarepaguá - RJ, com uma área de construção de 40.000 m2 que se divide em: Plantas industriais: o prédio 70 onde abriga a produção de me- dicamentos comuns e antirretrovirais e o prédio 40 que abriga a área de penicilÃnicos; e o prédio 10 que abriga as área administrativas e laboratórios. Sua capacida- de instalada de 6,5 bilhões de unidades farmacêuti- cas/ ano. Dentre os produtos fabricados por Farmangui- nhos estão antibióticos, antiinflamatórios, anti-infeccio- sos, antiulcerosos, analgésicos, medicamentos para doenças endêmicas, como malária e tuberculose, anti- retrovirais para tratamento da Aids, medicamentos para o sistema cardiovascular e o sistema nervoso central e para os programas de diabetes e hipertensão. Os recursos necessários ao desenvolvimento das atividades do Instituto provêm de receitas repas- sadas por meio de portarias e convênios com o MS, recursos da dotação orçamentária na Lei Orçamentá- ria Anual (LOA), receitas provenientes das vendas re- alizadas diretamente para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretaria Municipais de Saúde (SMS) e captação junto à s agencias de fomento. Em 2013 a receita do Instituto foi de R$476 milhões, o que corres- ponde a 13% da receita bruta global da Fiocruz. P1.B. Produtos e Processos (1) Principais produtos: Farmanguinhos de- senvolve e projeta seus produtos e processos em aten- dimento as Boas Práticas de Fabricação. A Unidade possui uma linha de 41 produtos registrados na Agen- cia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Entre os produtos constantes do portfólio do Instituto estão antibióticos, antiinflamatórios, antiinfecciosos, antiul- cerosos, analgésicos, anti-maláricos e tuberculostáti- co, antirretrovirais, medicamentos para o sistema car- diovascular e par ao sistema nervoso central, diabetes e hipertensão. Em 2012 o Instituto incorporou aos eu portfólio os medicamentos Tracolimos e Pramiprexol, fruto das primeiras Parcerias para o Desenvolvimen- to Produtivo (PDPs). O Instituto também desenvolve atividade de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D) e oferecem cursos de Pós-graduação e mestra- do Profissional. (2) Processos: A definição dos principais pro- cessos principais e de apoio de Farmanguinhos estão descritos no Quadro I. Ressaltamos que os mesmos estão alinhados com a Missão, Visão e suas estraté- gias. (3) Principais equipamentos, tecnologia e Instalações: Os principais equipamentos e instala- ções de Farmanguinhos estão distribuÃdos de acordo com o Quadro II, destacando que as principais instala- ções estão mencionadas em P1. P1.C Sócios, Mantenedores (1) Composição da Sociedade: Farmangui- nhos por ser uma Unidade da Fiocruz pertence 100% ao Governo Federal. Trata-se de uma unidade pública e não privada, não possuindo sócios e sim parceiros. (2) Instância Controladora: A Unidade é Pertencente à esfera do Poder Executivo do Governo Federal, atua como Unidade Técnico-CientÃfica (UTC) da Fiocruz, subordina-se à s suas diretrizes e orienta- ções. O Diretor do Instituto presta conta ao Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz, que acompanha e avalia o desempenho das UTCs. (3) Principais necessidades e expectativas dos mantenedores: A Fiocruz tem como missão ge- rar, absorver e difundir conhecimento cientÃfico e tec- nológico multidisciplinares em saúde, integrando nas suas atividades: a pesquisa, desenvolvimento, inova- ção tecnológica; o ensino médio e pós-graduação; a produção de medicamentos e vacinas; prestação de serviços de referência e informação. A instituição tem por finalidade proporcionar apoio estratégico ao Siste- ma Ãnico de Saúde â SUS, contribuir com a melhoria da saúde da população no Brasil, cumprindo o seu pa- pel no exercÃcio pleno da cidadania. P1.D Força de Trabalho (1) Denominação: A força de trabalho do Instituto é Relatório de Gestão | II Quadro I - Processos Principais e de Apoio Pr oc es so s Pr in ci pa is Descrição Produzir medicamentos e Insumos Farmacêuticos Aumentar a eficiência dos processos produtivos, tendo foco no Planejamento, controle, processos, tecnologia e métodos de produção, capacitação em tecnologia e gestão da produção e suprimentos, automação da produção e gestão da manutenção. Realizar Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Aumentar a capacidade de inovação tendo foco nos processos de pesquisa, gestão de portfolios de projetos de pesquisa, tecnologia Roadmap tecnológico e prospecção de tecnologias. Garantir Formação e Ensino Aumentar a capacidade de conhecimento através de processos de desenvolvimento e educação, gestão do conhecimento e propriedade intelectual. Pr oc es so s de A po io Garantir Suprimentos Busca garantir a eficiência da gestão na expedição de medicamentos. Administrar a Infraestrutura Busca garantir a eficiência da gestão na expedição de medicamentos. Garantir a Qualidade de produtos e serviços Promove a busca permanente da excelência organizacional por meio das melhores práti- cas de Gestão, seguindo as diretrizes do Programa de excelência em Gestão de Farman- guinhos - PEGFAR. Atua para garantir a implementação de normas e diretrizes que atestam a precisão, segu- rança, normatização, controle e agilidade dos serviços por meio do Sistema da Qualidade e cumprir com as legislações vigentes para o Sistema de Qualidade. Administrar pessoas e Desenvolver capital humano Atua gestão de pessoas, incluindo seleção, contratação, capacitação, desenvolvimento e valorização da Força de Trabalho. Administrar Tecnologia da Informação Atua na disponibilização das melhores soluções de sistemas e tecnologias da informação visando acessibilidade, segurança, confiabilidade e agilidade dos processos. Administrar finanças e Planejamento Orçamentário denominada de colaborador e conta com três tipos de vÃnculos: servidores, terceirizados e bolsistas. (2) Composição: Farmanguinhos conta hoje com um quadro de 1.121 colaboradores, distribuÃdos conforme Quadro III. (3) Estagiários: Os estagiários não são preparados para compor a força de trabalho, uma vez que o in- gresso no Instituto é através de concurso público. (4) Necessidades e Expectativas: As principais ne- cessidades e expectativas da Força de Trabalho estão descritas no Quadro IV. (5) Empregados de terceiros: Os terceirizados que compõem a força de trabalho atuam nas atividades acessórias de produção, qualidade, desenvolvimento tecnológico e apoio administrativo conforme especifi- cado no contrato de prestação de serviços. (6) NÃvel de escolaridade e chefia: Vide Quadro V e VI P1.E Clientes e Mercados (1)(2) Principais mercados e clientes: Farmangui- nhos atua nos prioritariamente no mercado público de saúde. Os principais clientes e clientes-alvo e segmen- tação estão descrito no item 3.1.a-critério Clientes. (3) Organização atuando entre o Instituto e seus clientes: A unidade não possui distribuidores ou reven- dedores pois trata-se de uma instituição pública. (4) Necessidades e expectativas dos clientes: As principais necessidades e expectativas dos clientes es- Relatório de Gestão | III Quadro II - Principais Tecnologias e Equipamentos Quadro III - Distribuição colaboradores por vÃnculo Quadro IV- Principais Necessidades e Expectativas Tecnologia de Produção Equipamentos Pesagem Cabines de pesagem; balanças de precisão Granulação Ãmida e Seca Granulador Niro; leito fluidizado Glatt; Ganuladores Oscilantes; Roto Cube 600l; Compactador Alexanderwerk e Fitz Mill; Moinho de Facas e Martelos Eurovent. Mistura Misturador em âVâ; misturador de Bin; Moinhos de afcas e martelo Eurovent; Granulador Oscilante Lawes, Peneiradeiras Vibratórias Russel. Compressão Compressoras FETTE Encapsulamento Encapsuladora Zanasi 40F e Bosch Revestimento Drageador GS 300 e Eurovent e Accelacota Semissólidos Reator Frimakoruma; sistema de transferência Muller Embalagens Emblistadora Noack, IMA TR e PG 230T e Fabrima; Envelopadoras Siebler; sopradoras Macofar TB e Libra; Enchedora de LÃquidos Macofar LVI; Encartuchadoras Promatic; en- vasadora Comadis; Contadora Swiftpack e Cremer; Enchedora de pós Perry. Rotuladoras Libra, Bauch Campos e Macofar; tampadoras Pró-máquina e LAwes; Posicionadoras de copo Pró-máquina e Ozaf/MAcofar; Impressoras Willet e vÃdeo jet. Tipo de VÃnculo 2013 Quant. % 2014 Quant. % Terceirizados 746 66 750 67 Servidores 236 21 224 20 Bolsistas + Estagiários 140 13 144 13 Total 1.122 100 1.121 100 Necessidades Expectativas Ambiente de trabalho seguro Atendimento a requisitos voltados a segurança do trabalhador e do meio ambiente Desenvolvimento Profissional Plena implementação do Plano de Cargos de Carreiras e SalárioRemuneração compatÃvel com cargo Melhoria na qualidade de vida Ampliação do transporte solidário e novas linhas de ônibus tão relacionados a Qualidade assegurada dos produtos e serviços, Eficácia e segurança, preços competitivos, baixos custos, cumprimento de prazos, prestar serviço de atendimento ao cidadão com padrão de qualidade, ter competência comprovada na transferência e absor- ção de tecnologia P1.F Fornecedores e Insumos (1) Principais Fornecedores: Os principais Forne- cedores de Farmanguinhos estão apresentados no Quadro VII. (2) Eventuais Particularidades: A contratação dos Fornecedores é feita através de licitação pública, se- guindo determinações da Lei nº 8.666/93, em outras legislações e instruções normativas especÃficas apli- cáveis, bem como nas normas internas e da Fiocruz, objetivando as melhores condições de preço, prazo e qualidade. (3) Necessidades e Expectativas dos fornecedores: As principais necessidades e expectativa dos fornece- dores são: transparência e igualdade de tratamento, acesso ágil a informações, cumprimento dos contratos, especificações adequadas, atendimento do cronogra- ma de desembolso e previsões de entrega e prazos definidos. Escolaridade 2013 2014 Quantidade % Quantidade % Pós-doutorado 1 0,1 1 0,1 Doutorado 53 6 58 6 Mestrado 80 9 82 9 Pós-graduação 133 15 154 17 Superior 202 23 209 23 Médio 403 23 414 45 Total 872 100 918 100 Relatório de Gestão | IV Quadro V- % da Força de Trabalho por Escolaridade Quadro VI- Gestores Quadro VII- Principais Fornecedores Funções Quantidade de Gestores Diretor 1 Vice-diretores 4 Coordenadores 2 Gerentes (departamentos/ núcleos/serviços/seção e outros 146 Segmento Fornecedor Produtos / Serviços Fornecimento de matéria-prima 1. BR Mac Comercial / 2. Cristália Produtos QuÃmicos Farmacêuticos / 3. Nortec quÃmica S/A / 4. Colorcon do Brasil / 5. Globe QuÃmica Fornecimento de insumo ativo farmacêutico e excipientes Fornecimento de material de embalagem 1.Klockner Pentaplast do Brasil 2. Glasspack embalagens ltda Fornecimento de material de embalagem para medicamentos Fornecimento de material de laboratórios 1. Sigma Aldrich Brasil ltda 2. Tedia Brazil Produtos para laboratório Fornecimento de material para laboratórios Manutenção de equipamentos 1. Jam Engenharia Ltda 2. Mec-q metrologia, engenharia e consultoria Prestação de serviços de manutenção de equipa- mentos; Prestação de serviços de calibração de equipamen- tos e instrumentos Fornecimento de energia LIGHT- Serviço de Eletricidade S.A. Prestação de serviço para fornecimento de energia elétrica. Fornecimento de água CEDAE â Companhia de água e esgoto Prestação de serviço para fornecimento de agua po-tável e tratamento de esgoto Telefonia Empresa OI Prestação de serviços de telefonia P1.G Sociedade (1) Principais Comunidades: Os serviços e produ- tos de Farmanguinhos atingem potencialmente grande parte da sociedade, representada principalmente pelos gestores e profissionais do SUS e de paÃses com os quais formaliza transferência de tecnologia, dos usu- ários do ensino e instituições de C&T. Farmanguinhos também se relaciona com as comunidades do entorno, com destaque para as comunidade da Cidade de Deus, Curicica, entre outras. As principais necessidades dos moradores dessas regiões estão relacionadas à carên- cia de espaços e/ou motivação para que a população exerça controle social, potencializando os espaços de debates em que todos os gestores, parceiros e popu- lação, participem nos processos de monitoramento e avaliação. (2) Principais impactos negativos: Grande parte das práticas ambientais desenvolvidas na Instituição é baseada ou assegurada pelas legislações vigentes nas esferas federal, estadual e municipal e na ausência destas e, quando necessário, buscam-se legislações internacionais. Assim, a identificação dos impactos so- ciais e ambientais é realizada por meio de mecanismos que permitem de forma sistêmica, identificar os aspec- tos e avaliar os impactos gerando ações que promovem à eliminação, prevenção ou máxima redução de seus efeitos. (3) Passivos ambientais: Os passivos ambientais da organização oriundos dos processos institucionais e sobre os quais tem responsabilidades são divididos em: ResÃduos quÃmicos, resÃduos recicláveis e resÃduos comum. Farmanguinhos adota ações para que os resÃ- duos gerados na Unidade sejam enviados até a Central de ResÃduos, áreas responsável a dar o destino correto aos resÃduos, o mesmo ocorrendo para a questão dos efluentes lÃquidos gerados, sendo que a Instituição atua visando o atendimento aos requisitos legais aplicáveis, onde estão definidos os parâmetros necessários para tratamento e lançamento dos efluentes lÃquidos em cor- pos dâágua. (4) Necessidades e expectativas da Sociedade: As principais necessidades e expectativas das partes interessadas estão descritas nos itens P1.E(4). P1.H Outras Partes Interessadas (1)(2) Denominação das Partes Interessadas e suas necessidades e expectativas: Farmanguinhos tem ainda como outras partes interessadas na sua atuação, empresas produtoras de medicamentos, Fi- nanciadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq). Suas necessidades e expectativas estão rela- cionados com o baixo custo e no portfólio de produtos ofertados, assim como na capacidade de desenvolvi- mento tecnológico. Outro importante segmento são os órgãos reguladores como a ANVISA, TCU e CGU, Or- ganização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan- -Americana de Saúde (OPAS), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), e outros órgãos que representam os interesses da sociedade civil e das demais partes interessadas contempladas neste Perfil. Suas necessidades e expectativas são relacionadas ao atendimento dos requisitos da norma de Boas Práticas de Fabricação (BPF), à transparência e probidade dos atos administrativos. P2 Concorrência e Ambiente Competitivo P2.A Ambiente Competitivo (1) Concorrência direta: Farmanguinhos tem con- corrência direta de produtos fornecidos por laboratórios oficiais, privados nacionais e estrangeiros por meio da aquisição por parte dos clientes para alcançar os mes- mos benefÃcios. (2) Parcela do mercado: A parcela de mercado atendida por Farmanguinhos para o MS foi em torno de 55%. A complementação das demandas totais do mercado (45%) é atendida por outros fornecedores na- cionais e internacionais. (3) Fatores Diferenciais: O Instituto é um laborató- rio público de produção de medicamentos que possui uma posição diferenciada no conjunto de produtores brasileiros por duas caracterÃsticas fundamentais: ⢠Pertence a uma Instituição federal reconhecidamen- te destacada no campo da ciência e tecnologia em saú- de, o que impõe a necessidade de ser um centro gera- dor de conhecimentos e de tecnologias para o PaÃs. ⢠Pelo vÃnculo da Fiocruz com o Ministério da Saúde, tendo, portanto, uma inserção inerente na PolÃtica Na- cional de Saúde, indo muito além de seu papel de âfor- necedorâ ou de prestador de serviços competitivos. ⢠Qualidade assegura dos medicamentos produzidos. (4) Principais mudanças no ambiente competi- tivo: A indústria farmacêutica vem passando por uma intensa transformação tanto no contexto internacional quanto no nacional. Em termos internacionais, observa- -se uma intensificação da busca por novas fontes de inovação frente a crescente dificuldades de lançamento de novos produtos com altas vendas que sustentaram a lucratividade das empresas lideres nas últimas déca- das. Os nichos que eram relegados para as empresas e paÃses desenvolvidos âcomo os medicamentos genéri- cos- passaram a ser de grande interesse para recupe- rar o espaço perdido pelas empresas lideres da indús- tria. A entrada dos mercados emergentes no espaço Relatório de Gestão | V competitivo, havendo um processo de monitoramento onde os mercados que começam a se desenvolver são contestados pela entrada de empresas de grande por- te, adquirindo as empresas locais, trazendo o risco de abortar estratégias de inovação. P2.B. Desafios Estratégicos (1) Principais desafios e barreiras: O grande de- safio da Fiocruz é o de consolidar o seu papel como instituição pública e Estratégica de Estado para a Saú- de. Em decorrência da inserção de Farmanguinhos na Fiocruz, a unidade tem papel primordial para atender o desafio da Fiocruz, nesse caso as seguintes dimensões estratégias que a unidade deve perseguir mediante arti- culação com a Fiocruz e o MS, são: ⢠Desenvolver tecnologias de produção eficiente de medicamentos e insumos farmacêuticos requeridos aos Programas Nacionais do Ministério da Saúde, sen- do referencia nacional; ⢠Produção eficiente de medicamentos e insumos para saúde; ⢠Capacidade tecnológica e em conhecimentos es- senciais capaz de interagir com a rede produtiva na- cional, com especial destaque para a rede de labora- tórios oficiais e sua articulação com o setor privado, o que diferencia a missão da unidade frentes à s demais unidades públicas; ⢠Subsidiar a Fiocruz e o Ministério da Saúde na for- mulação de polÃticas, programas e ações na regulação do mercado, suprindo as assimetrias de informação re- conhecidamente fortes no mercado farmacêutico. (2) Parcerias: Diversas parcerias são estabelecidas principalmente com Departamento de Assistência Far- macêutica (DAF), com a Secretaria de Ciência, Tecno- logia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde. Outras importantes parcerias também são fir- madas com os organismos internacionais como Organi- zação Pan-americana de Saúde (OPAS), Organização Mundial de Saúde (OMS), Laboratório Farmacêuticos públicos e privados, entre outros. (3) Novas Tecnologias: Importantes inovações são constantemente desenvolvidas em Farmanguinhos na área de desenvolvimento tecnológico, pesquisa e en- sino, produção de novos produtos para saúde como, por exemplo, novos medicamentos fruto das PDPs. No campo da gestão podemos destacar a disseminação de modelagem de processos com a aquisição em 2013 do ARPO (soft de modelagem) e em 2014 a aquisição do novo sistema integrado de gestão (ERP). P3 Aspectos Relevantes (1)Requisitos legais e regulamentares: Os Re- quisitos Legais e Regulamentares no ambiente da or- ganização, incluindo os relativos à saúde ocupacional, segurança, proteção ambiental, e os que interferem ou restringem a gestão econômico-financeira e dos pro- cessos organizacionais são: Autorização de Funciona- mento, Comum e Especial; Registro Sanitário, Legali- zação de Produtos pela ANVISA, Certificado de Boas Práticas (RDC 17/2010), Licença de Operação pela FEEMA - RJ, Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros, INEA, Licenças Sanitárias Municipais, Cer- tificado de Inspeção Sanitária (CIS-B), Termo de Licen- ça de Funcionamento Sanitário Resolução Municipal SMG 693/04 (Ambulatório), Certificado de Registro Ca- dastral pela Policia Federal, Certificado de Licença Fun- cionamento, Lei nº. 10357/01, Certificado de Registro, Regulamento R-105 do Exército Decreto nº. 3665/00 e Licença da PolÃcia Civil, PCMSO. Lei 6514/77, Portaria 3214/78 â Norma Regulamentar (NR) Nº 7, Laudo de Riscos Ambientais Mapa de Riscos/CIPA,PPRA,Lei 6514/77, Portaria 3214/78 â NR Nº 9 e Gerenciamen- to de ResÃduos, Licença de Operação. Resolução RDC 306/04, NBR 10.004/04, CONAMA 258/05. (2) Sanções e conflitos: A Unidade desenvolve suas ações sempre baseada nas Leis e Normas Es- taduais e Federais que regem a prestação de serviço público. Essa postura garante não só a legalidade de suas ações como garante a segurança da população e do meio ambiente contra prováveis riscos advindos de seus processos, declarando inexistentes sanções ou conflitos de qualquer natureza. (3) Requisitos de menor importância: A Unidade não identificou nenhum requisito de menor importância. (4) Outros aspectos: O Instituto segue os princÃpios da administração pública quanto à supremacia do inte- resse público ao interesse particular, e de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Relatório de Gestão | VI P4 Histórico da Busca da Excelência Farmanguinhos tem buscado constantemente a me- lhoria do seu sistema de gestão da qualidade. Nessa busca constante no ano de 2009 a qualidade passa de estado de gerencia da qualidade subordinada a vice di- retoria de operações para ser uma Coordenação ligada diretamente a Direção, tornando-a independe e permi- tindo o crescimento e a implantação total do Sistema de Gestão da Qualidade. Hoje a Gestão da Qualidade tem buscado o alinhamento com o SGQ da Fiocruz e tem consolidado a sua participação estratégica na unidade. Em 2012 a unidade retoma o Programa de Excelência em Gestão, iniciando assim um novo ciclo na busca pela excelência. (Quadro VIII) Relatório de Gestão | VII Quadro VIII- Histórico da busca pela Excelência Ano Histórico da Qualidade 1993 Modernização do Parque Industrial 1998 Criação da Assessoria de Garantia da Qualidade Definição da 1º Missão e Visão da Unidade Salto tecnológico com a produção, pesquisa e desenvolvimento de Anti-retrovirais 1999 Primeiro depósito de pedido de patente (substancia com atividades farmacológicas) 2000 Criação do Serviço de Atendimento ao Cidadão 2002 1ª Certificação BPF â Boas Práticas de Fabricação 1ª Certificação REBLAS do EQFAR â Laboratório de Equivalência Farmacêutica Destaque como indutor de polÃticas e conhecimentos tecnológicos para quebra de patentes de Anti-retrovirais. 2004 Aquisição do Site CTM â Complexo Tecnológico de Medicamentos. Aquisição do Software Isosystem para gerenciamento dos desvios 2005 Melhoria contÃnua no processo produtivo de fabricação por meio da aquisição de novas Tecnologias de compressão (FET- TE), proporcionando aumento da capacidade produtiva. Modelagem e Melhoria de processos (COPPE) 2007 Transferências de tecnologias com o mercado Internacional na produção de Insulina e Antirretrovirais. Criação do Programa de Excelência em Gestão â PEG-Far 2008 Implantação do Programa de Qualificação de Fornecedores 2009 Reestruturação da Assessoria da Qualidade para Coordenação de Gestão da Qualidade 2011 1º Certificação BPF do Prédio 40 InÃcio da implantação da ISO 14.001 2012 1º Certificação BPF do Prédio 70 Assinatura do 1º acordo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo Retomada do Programa de Excelência em Gestão Cursos de Capacitação para elaboração e avaliação do Relatório de Gestão Criação da Cartilha de Boas Práticas de Fabricação 2013 Palestras de Sensibilização para Qualidade patrocinadas pela gestão da qualidade Participação do curso de Seleção e Qualificação de fornecedores I Semana da Qualidade na Unidade Participação em treinamentos ofertados pela Fiocruz no campo da Gestão da Qualidade e qualidade na gestão. Elaboração do Relatório de Gestão baseado no MEG - PQRio Conquista do Prêmio categoria Prata do PQRio 2014 I Ciclo de autoavaliação da gestão Participação em treinamentos ofertados pela Fiocruz no campo da Gestão da Qualidade e qualidade na gestão PatrocÃnio de treinamento interno em Ferramentas da Qualidade e MASP Treinamento em BPF para Gestores e multiplicadores Implantação da ISO 9001 na área do CDT InÃcio do processo de implantação e integração da ISO 9001 na CGQ Iniciativa de implantação da ISO 17025 nos laboratórios da Pesquisa Criação do Escritório de Processos e da Câmera Técnica de Gestão P.5 - ORGANOGRAMA Relatório de Gestão | VIII Diretoria Executiva Hayne Conselho Deliberativo de Farmanguinhos Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) Assembleia Geral Coordenação de Gestão da Qualidade Shirley Trajano Coordenação de Desen- volvimento Tecnológico Tereza Santos Gabinete LÃcia Oliveira Núcleo de Cooperação Internacional Rawlinson Dias Núcleo de Projetos Externos Maria Amália NAF Antônio Morais NIT Wanise Barbosa NGBS Glauco Kruse ASCOM Edmilson Silva NCI Maria das Graças Vice Diretoria de GestãoInstitucional Jorge Mendonça Vice Diretoria de Ensino Pesquisa e Inovação Márcia Coronha Vice Diretoria de Gestão do Trabalho Lucimar Júnior Vice Diretoria de Operações SaÃde Queiroz Lid era nç a 1 Po sso di ze r q ue qu ali da de nã o é so me nte um co nc eit o, ma s tam bé m um a a tit ud e. (Ju lio Be nto - P rod uç ão ) 1.1. GOVERNANÃA CORPORATIVA 1.1.a. Atualização dos Valores e PrincÃpios Orga- nizacionais Os valores e princÃpios organizacionais são componentes da estratégia de Farmanguinhos e se alinham à s polÃticas do Ministério da Saúde (MS), aos princÃpios da administração pública e ao Plano Qua- drienal da Fiocruz. Em 1998 foi definida a primeira missão e visão de Farmanguinhos. A atualização da missão, visão, princÃpios, valores e diretrizes da Unidade acontece durante o processo de elaboração do Plano Anual e Plano Quadrienal da Unidade. Esse ciclo de construção, implementação e avaliação dos credos (missão, valores e diretrizes) da Unidade ocor- re por ocasião do rito de planejamento, anual e pluria- nual, pois são amadurecidos anualmente, mas revis- tos e alinhados de quatro em quatro anos. Na ocasião da atualização destes componentes são envolvidos no processo todos os nÃveis da Organização, sendo cons- tituÃdos grupos de trabalhos formados pelas vices-di- retorias, coordenações e colaboradores. Os valores e princÃpios organizacionais vigentes estão descritos no quadro 1.1.a.1. Sendo Farmanguinhos uma unidade da Fio- cruz, o processo de elaboração do Plano Quadrienal e Plano Anual da Unidade seguem metodologia se- melhante aos Planos da Fiocruz e tem alinhamento com as diretrizes da Instituição. Para elaboração do Plano Quadrienal da Unidade a organização segue as seguintes etapas: Análise Situacional, Revisão de PrincÃpios e Valores Organizacionais e Definição/Ali- nhamento dos Objetivos Estratégicos e Projetos Es- tratégicas. Conforme detalhamento da metodologia apresentada no critério Estratégias e Planos. A última revisão dos componentes missão, vi- são, princÃpios, valores e diretrizes da Unidade ocorreu em 2011 e a próxima está prevista para o final de 2014. 1.1.b. Questões éticas Os procedimentos para o tratamento das ques- tões éticas nos relacionamentos internos e externos são realizados através de análises baseadas na admi- nistração pública, conforme preconizado no Código de Ãtica Profissional do Servidor Público (Decreto nº 1.171, de 22/06/1994) e no Decreto nº 6.029/2007, que institui o Sistema de Gestão da Ãtica do Poder Executivo Federal e Códigos de conduta das di- versas categorias profissionais determinado pelo respectivos conselhos. Além do estabelecido em lei, a Fiocruz constituiu através da Portaria nº 164/2008 a Comissão de Ãtica da Fiocruz, cuja função é elaborar as normas internas a serem seguidas por todas as Uni- dades, incluindo Farmanguinhos. Um dos principais canais de comunicação utilizados para receber denúncias de todas as partes Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 1 Valores e princÃpios organizacionais de Farmanguinhos Missão Atuar com responsabilidade socioambiental na promoção da saúde pública por meio da produção de medicamentos, pesquisa, desenvol- vimento tecnológico, geração e difusão de conhecimento. Visão Ser reconhecido, até 2022, por organismos nacionais e internacionais como centro estratégico na produção pública de medicamentos, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Valores Compromisso com o acesso da população brasileira a insumos e serviços estratégicos de saúde, com as polÃticas públicas, socioam- biental, Inovação, Ãtica e transparência, Gestão participativa, Compromisso com a qualidade e excelência, Uso responsável dos recursos públicos, Integração institucional, Compromisso institucional com o caráter público e estatal, Valorização da qualidade de vida, Valorização pessoal e profissional. PolÃtica da qualidade Fornecer medicamentos de qualidade adotando a melhoria contÃnua como estratégia para o desenvolvimento de produtos seguros e efi- cazes, sempre com o compromisso no atendimento as legislações sanitárias vigentes e na ampliação do acesso a população. PolÃtica ambiental Farmanguinhos se comprometes com a melhoria continua e com a prevenção à poluição, trabalhando dentro de padrões elevados de monitoramento e medição, garantindo o efetivo controle das atividades. Farmanguinhos se compromete em atender os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos aos seus aspectos ambientais, fornecendo uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e metas ambientais;Farmanguinhos documenta e controla a sua PolÃtica Ambiental, através de sistema informatizado de controle de documentos, garantindo assim, sua comunicação e divulgação a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome. Quadro 1.1.a.1 â Valores e PrincÃpios Organizacionais de Farmanguinhos interessadas é o canal de ouvidoria da Fiocruz. Desde 2005 a Ouvidoria atua promovendo a interlocução e o diálogo entre a Instituição e a sociedade em geral, a for- ça de trabalho e demais partes interessadas. Dentre as demandas de manifestações recebidas por este órgão estão as denúncias de irregularidades ou indÃcio de irre- gularidade na administração, descumprimento de obri- gações ou deveres da instituição, desvios de conduta ética ou moral, que por contrariar dispositivos legais, merecem apuração. O tratamento das manifestações é realizado através da inclusão dos dados no sistema in- formatizado da Ouvidoria e, após resposta da unidade demandada, e dado o retorno para as partes interessa- das pertinentes. Como melhoria, para prevenção de possÃveis questões éticas na Unidade de Farmanguinhos, está sendo discutido um manual de conduta ética aplicável a todos os funcionários de Farmanguinhos, a ser divul- gado na intranet local e nos encontros denominados de Integração, para os quais todos os novos funcionários que ingressam na Unidade são convidados a participar. 1.1.c. identificação, classificação e tratamento de riscos A identificação dos principais riscos é reali- zada durante a construção do PQU, na etapa que cor- responde a analise situacional conforme detalhamento no critério Estratégia e Planos. Os riscos identificados são classificados como Estratégicos, Operacionais, Financeiros. Desde 2009 que Farmanguinhos vem buscan- do mecanismos de identificação e tratamento de ris- cos com potencial impacto em seu negócio. No quadro 1.1.c.1 estão descritas as principais iniciativas de ge- renciamento de riscos já realizadas na Unidade: Como ação de melhoria, este ano está sendo formado um Grupo de Trabalho (GT) para elaboração do Plano de Gerenciamento de Risco, no qual serão abordados outros riscos empresariais, alinhado à s práticas de gestão de risco da Fiocruz e atendendo à s novas diretrizes governamentais (Gestão de Riscos â GesPublica). (Plano de Ação-1-A/2013) 1.1.d. Tomada de decisões O processo de tomada de decisão na Unidade segue a estrutura e dinâmica do Sistema de Gover- nança Institucional da Fiocruz. Desde 2003 as princi- pais decisões são tomadas em espaços colegiados, tais como: Conselho Deliberativo(CD), Assembleia Geral, Congresso Interno da Fiocruz. As decisões da Fiocruz, tem seu desdobra- mento na Unidade por meio de um conjunto sistemá- tico de reuniões, passando pela Diretoria Executiva, sendo desdobrado para todos os nÃveis da unidade. No quadro 1.1.d.1 é descrita a sistemática das reuni- ões que fazem parte da cadeia de decisão interna: As tomadas de decisões e ações definidas são comunicadas a todos os funcionários e demais partes interessadas através dos canais de comunica- ção, descritos no Quadro 1.1.d.2 Uma vez terem sidos traçados os diversos pla- nos de ação nos diferentes nÃveis da Instituição, as de- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 2 Quadro 1.1.C.1 â iniciativas de identificação e tratamento de riscos Principais Riscos Identificados Riscos Formas de tratamento Ãreas envolvidas ESTRATÃGICOS Mudança de Governo (descontinuidade dos projetos) Metodologia de Trabalho em Discussão Toda a Unidade OPERACIONAIS Riscos à qualidade dos produtos Análise de sistemas computadorizados com impacto BPF, análise de Produtos e dos processos de fabricação dos medicamentos para identificação e tratamento dos riscos potenciais à qualidade dos produtos fabricados por Farmanguinhos. A metodologia utilizada que identifica, classifica e trata os riscos podem ser a GAMP, FMEA ou IN04 e encontra-se descrita no procedimento operacional padrão CTM.11.NVQ.009. Treinamento e envolvimento de várias áreas Coordenação da Qualidade (CGQ) SOCIAIS E AMBIENTAIS Análise e identificação dos impactos sociais e ambientais dos processos e instala- ções de Farmanguinhos. A metodologia de identificação dos riscos envolve visitas e entrevistas in loco em cada área da Unidade, seguido de tratamento conforme classificação dos riscos identificados. Vide item 4.1.a. Departamento de Segurança e Meio Ambiente FINANCEIROS Recursos deficitários para o desenvolvimento das ativida- des da Unidade Metodologia de Tratamento em discussão Planejamento, Diretoria cisões são implementadas pelas áreas especificas, sendo monitoradas pelas estruturas responsáveis, acompanhadas e avaliadas pelos vices-diretores. Como melhoria, foi instituÃda em 2014 a Câ- mara Técnica de Gestão, com representação de diver- sas áreas da VDGI, com o objetivo de acompanhar de forma mais efetiva a implementação das decisões tomadas na Unidade, assim como a possibilidade de aquisição de um sistema informatizado com objetivo de instrumentalizar tal acompanhamento, como já vem sendo feita pela Fiocruz. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 3 Reunião Objetivos Periodicidade e Controle Participação Conselho Deliberativo Ãrgão colegiado superior de normatização e deliberação dos assuntos de caráter estratégico de Farmanguinhos, atuando ainda como instância superior de recursos. Hie- rarquicamente, o Conselho Deliberativo está situado abai- xo da Assembleia Geral e acima da Direção da Unidade. ATA Ordinariamente a cada 6 meses Diretor Executivo/servidor eleito por área /servidores representan- tes de todo o colegiado de servi- dores/representantes eleitos dos trabalhadores terceirizados Assembléia Geral Ãrgão máximo de representação dos funcionários quanto a mudanças regimentais, assuntos institucionais rela- cionados ao Congresso Interno da Fiocruz, ao Conselho Deliberativo da Fiocruz e questões eleitorais dos órgãos de representação. Ordinariamente uma vez por ano/ ATA Todos os Funcionários Mesa de Ne- gociação Realizar reuniões com os representantes dos Servidores, terceirizados e representantes de áreas do Conselho Deli- berativo de Farmanguinhos, para tratar de demandas decorrentes das relações funcionais e de traba- lho buscando alcançar soluções para os interesses mani- festados por cada uma das partes, constituindo assim um fórum de negociação permanente. Mensal / Ata Representantes da Força de Tra-balho Reuniões de Diretoria - Comunicação, para o nÃvel gerencial, das discussões e decisões abordadas em reuniões com a Presidência e Vices-presidências da FIOCRUZ. - Discussão das estratégias para implementação das ações tomadas; - Acompanhamento, com base nas atas anteriores, da implementação das ações anteriormente definidas; - Acompanhamento do desempenho de cada área e da unidade, através da apresentação de resultados setoriais; - Discussão de temas trazidos pelas vices-diretorias Semanal/ ATA Diretor de Farmanguinhos Vice-diretores Coordenadores Reuniões De- partamentais/ Setoriais - Comunicação das tomadas de decisões da diretoria/ge- renciais ao nÃvel operacional; - Discussão/estabelecimento de estratégia operacional para implementação das decisões tomadas. Mensal / Ata Vice-diretores / coordenadores/ lÃderes/ funcionários Meios de comunicacao Descricao Parte interessada Intranet Ambiente virtual colaborativo, voltado à s ações de gestão do conhecimen- to e comunicação interna. Força de Trabalho Portarias Internas Instrumento utilizado para formalizar questões institucionais referentes as decisões do sistema liderança. Força de Trabalho E-mail e Cartas Meio de comunicação para comunicar as decisões inerentes aos forne- cedores Fornecedores Reuniões Departamentais/ Setoriais Meio de comunicação para os gerentes Gerentes Quadro 1.1.d.1 â Reuniões da cadeia de decisões interna Quadro 1.1.d.2 â Principais Canais de Comunicação 1.1.e. Prestação de contas Desde 2010, a prestação de contas é feita pela Direção do Instituto ao Conselho Deliberativo da Fiocruz, que tem como uma das suas funções acom- panhar e avaliar o desempenho das Unidades Técni- co-CientÃficas, Técnico-Administrativas e Técnicas de Apoio e dos programas desenvolvidos pela Fiocruz. Como melhoria, além do espaço colegiado, desde 2012, em atendimento a Lei de acesso a Infor- mação, Farmanguinhos também presta contas atra- vés de instrumentos que consolidam os resultados e práticas da organização, sendo os principais deles o Relatório de Atividades e Relatório de Gestão da Fiocruz. A unidade repassa todas as informações per- tinentes aos seus processos para a Diretoria de Pla- nejamento (DIPLAN), que analisa e consolida as in- formações e disponibiliza nos canais de comunicação disponÃveis para Força de Trabalho, órgão de controle e outras partes interessadas. A prestação de contas para o Ministério da Saúde é feita através de relatórios de entregas dos seus produtos fÃsico e financeiro. Cabe destacar que Farmanguinhos utiliza-se do Sistema de Apoio a Gestão Estratégica (SAGE) para realizar sua prestação de contas. O SAGE é acompanhado pela DIPLAN, que acompanha a exe- cução fÃsica e orçamentária. 1.2. ExercÃcio da Liderança e Promoção da Cultura da Excelência 1.2.a. ExercÃcio da Liderança Desde 2003 a Diretoria de Farmanguinhos atua em colegiados que permite reunir as diversas expertises institucionais e partes interessadas, propi- ciando trocas e aprendizado para negociação, es- tabelecimentos de acordo e pactuacão de ações e metas. Dentre os participantes destes encontros estão incluÃdos os dirigentes da Fiocruz, que mantêm uma agenda de discussões com a Alta Administração do Ministério da Saúde e de outros Ministérios sem- pre que necessário; agências Reguladoras da área de saúde; Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; organismos nacionais e institucionais de cooperação técnico-cientificas e financeira e dirigentes de outras Organizações. Outras práticas que caracterizam a interação da Liderança com as partes interessadas são: (I) a realização de oficinas temáticas, coordenadas pela Direção Executiva que ocorrem de acordo com as de- mandas da Unidade, Fiocruz, Ministério da Saúde e outras partes interessadas; (II) as reuniões com repre- sentantes da comunidade do entorno, realizadas men- salmente desde 2005; (III) a prática denominada âfale com o Diretorâ, que é um canal relevante de interação da direção da Unidade com a Força de Trabalho. Em relação ao envolvimento e mobilização da força de trabalho para o êxito das ações, podem ser destacadas as reuniões semanais da Direção exe- cutiva com as lideranças, o CD/Far e a elaboração do Plano Anual. As reuniões semanais têm como objetivo definir planos e desdobramentos dos mesmos pelas áreas e tem como padrão de trabalho pautas, atas e listas de presença. O CD/Far foi constituÃdo em 2010 e é um importante instrumento de liderança, visto que tem por prerrogativa discutir com os representantes da Força de Trabalho e deliberar sobre assuntos de inte- resse estratégico da Unidade. Já o Plano Anual instru- mentaliza o alinhamento e a mobilização da Força de Trabalho para o êxito das estratégias da Unidade. O incentivo e comprometimento de todos na busca pela cultura da excelência, é caracterizado pelas boas práticas de gestão que evoluem na instituição e é reforçado pela adesão formal aos critérios de exce- lência. Esse incentivo se dá através da implantação do Programa de Excelência de Farmanguinhos, instituÃdo em 2008 e reestruturado em 2012, com o objetivo de promover a melhoria do desempenho de Farmangui- nhos, visando alcançar a excelência em sua gestão. Se dá também através das várias ações para atendi- mento aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação, que objetiva assegurar que os produtos sejam produzi- dos com a padrões de qualidade apropriados ao uso. Para o maior envolvimento e mobilização da força de trabalho, a Gestão da Qualidade está realizando diver- sos cursos, palestras com a finalidade de disseminar a cultura da Excelência em Farmanguinhos e qualificar os profissionais como multiplicadores para implantação, manutenção e avaliação da Gestão da Qualidade de Farmanguinhos, alinhado ao Programa de Gestão da Qualidade da Fiocruz e ao Plano Quadrienal da Unida- de (PQU). Como melhoria, em novembro de 2013, foi realizada a I Semana da Qualidade com envolvimento de toda força de trabalho, trazendo temas relacionados com gestão da qualidade e qualidade na gestão. 1.2.b. Comunicação dos valores e os princÃpios or- ganizacionais Os Valores e PrincÃpios Organizacionais são co- municados a toda a força de trabalho, cidadãos/ clientes e a outras partes interessadas, quando pertinente, por meio de diferentes mecanismos e prá- ticas, conforme descritos no quadro 1.2.b.1, que per- mitem assegurar a comunicação e conhecimento dos Valores e PrincÃpios Organizacionais para toda força de trabalho e partes interessadas. Ao ingressar na unidade, o colaborador passa por um processo inte- gração onde as principais informações da Unidade, incluindo os valores e princÃpios organizacionais, con- forme prática apresentada no critério 6 Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 4 Desde 2011 o entendimento pela Força de Trabalho dos valores e princÃpios organizacionais é assegurado a partir do processo coletivo de planeja- mento e execução no PQ e PA. 1.2.c. Avaliação e desenvolvimento da liderança O processo de avaliação das lideranças é uma prática coorporativa adotada por Farmanguinhos, des- de sua criação, sendo coordenada pela Diretoria de Re- cursos Humanos (Direh) em alinhamento com a Dire- toria de Planejamento (Diplan) da Fiocruz. Esta prática compreende a avaliação anual de desempenho institu- cional e das pessoas, incluindo as lideranças, através de uma análise de competências e perfil convergentes com a visão de futuro da Unidade. Na Unidade de Far- manguinhos, além da avaliação de desempenho coor- porativa aplicável aos funcionários servidores, desde abril de 2013, os funcionários terceirizados em cargos de liderança têm suas competências analisadas atra- vés do Programa de Avaliação de Prestação de Ser- viços, conforme PGI CTM.11.DDRH.001. A Prática é apresentada no critério 6. Como resultado de ambas as avaliações, tanto de funcionários servidores quanto terceirizados, poderão ser identificadas necessidades para o desenvolvimento, dos lÃderes, das competên- cias para o exercÃcio da liderança. As competências relacionadas à s ações de liderança estão estabeleci- das no Estatuto da Fiocruz (Decreto Nº4725 de junho de 2003), no Regimento Interno da instituição (Porta- ria 2376-GM) e nas normas orientadoras do Sistema de Gestão de Desempenho de Recursos Humanos da Fiocruz. As principais competências de liderança consideradas pela Instituição são: comprometimento institucional, iniciativa e criatividade, relacionamento, trabalho em equipe e autodesenvolvimento. Como uma das ações para o desenvolvimen- to de lideranças na Fiocruz, a Direção, juntamente com suas Unidades, desenvolveu um programa que inclui iniciativas tais como cursos de especialização, mestrado profissional, eventos técnicos e fóruns de trabalho de forma a suprir as necessidades de todas as Unidades da Fiocruz na formação de seus lÃderes. A identificação de novos lÃderes na Unidade ocorre principalmente pelos lÃderes existentes nas áre- as, os quais encaminham o novo potencial lÃder à área de Recursos Humanos para avaliação das competên- cias e, caso necessário, definição de plano de desen- volvimento. Para o desenvolvimento dos atuais e potenciais lÃderes, anualmente, Farmanguinhos ela- bora um programa de treinamento de lideranças que abrange treinamentos especializados, externos ou in company, ministrados pelos próprios profissionais do RH local ou por consultores especializados. 1.2.d. Estabelecimento dos padrões de trabalho Os principais padrões de trabalho são estabelecidos considerando os aspectos legais e regulatórios ao setor de atuação de Farmanguinhos, considerando os aspectos gerais dos instrumen- tos normativos que se aplicam a gestão pública, por exemplo Lei de Diretrizes Orçamentária â LDO, Lei 8666, documentos emanados do Conselho Delibera- tivo, Portarias emitidas pela Presidência da Fiocruz, Carta de Serviços aos Cidadãos entre outros. A principal prática que norteia o estabeleci- mento dos padrões consiste no Manual da Qualida- de (MQ), que é o documento onde constam todas as polÃticas, diretrizes, compromissos e premissas para a implantação do Sistema da Qualidade. Os padrões de trabalho são estabelecidos ain- da de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, Fiocruz, PQU, PA, seguindo sempre a integração ne- cessária com os valores e princÃpios organizacionais, requisitos normativos do Sistema Integrado de Gestão (SIG), requisitos de BPF e princÃpios do Programa de Qualidade (PQ) através da adoção do Modelo de Exce- lência em Gestão (MEG). Os padrões de trabalho são descritos nos Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 5 PRINCIPAIS CANAIS DE COMUNICAÃÃO DOS PRINCÃPIOS E VALORES Mecanismo Descrição Periodicidade Totens e Quadro de Aviso São utilizados como ferramentas de comuni- cação visual. Utilizado desde 2007 Atualização Mensal e sempre que necessário Site da Organização São disseminados as informações, atividades e novos processos da Instituição. Diário Informativo â FARCOMUNICA Utilizado para divulgação dos Valores Organi- zacionais, assim os serviços da Unidade Bimestral Intranet São disseminados as informações, atividades e novos processos da Instituição. Sempre que se fizer necessário Apresentação institucional Apresentações feitas em reuniões internas e externas para as diversas partes interes- sadas ContÃnuo, de acordo com as demandas. Quadro 1.2.b.1 â Principais Canais de Comunicação dos PrincÃpios Organizacionais Manuais de Normas e Procedimentos que são cons- truÃdos de forma a adequar ao Sistema de Gestão da Qualidade, as diversas áreas elaboram seus Procedi- mentos Operacionais Padrões (POPâS) que demons- tram o passo-a-passo de cada atividade. Os padrões e práticas de gestão são definidos de acordo com as esferas institucionais, demonstra- dos no quadro 1.2.d.2. O cumprimento dos padrões de trabalho é ve- rificado através dos programas anuais de auditorias in- ternas realizadas, sobretudo, para avaliação do aten- dimento aos requisitos exigidos pelas certificações e normas técnicas, como por exemplo, Norma ISO 14001 e BPF. Uma vez detectadas não conformidades no cumprimento dos padrões de trabalho nas audito- rias internas, obrigatoriamente, são gerados planos de ação, com definição de responsáveis e prazos, para correção das não conformidades e eliminação das causas. Todos os planos de ação são acompanhados pelo grupo de auditorias e pelas áreas responsáveis quanto sua implementação e avaliação da eficácia. Como iniciativa de melhoria do acompanha- mento e controle dos padrões de trabalho estabeleci- dos, em 2014 foi iniciada a implementação do sistema de gestão integrada - SAP. Esta implementação con- duzirá Farmanguinhos a um novo patamar de planeja- mento, acompanhamento e controle das operações. 1.2.e. Avaliação e Melhoria (Aprendizado) A avaliação e melhoria dos processos geren- ciais por meio da aprendizagem é obtida em Farman- guinhos, principalmente, através das práticas descri- tas no quadro 1.2.e.1. Como suporte ao processo de aprendizagem organizacional, Farmanguinhos utiliza, dentre ou- tras iniciativas, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), o Benchmarking e as auditorias de terceiros (clientes, órgãos regulatórios, órgãos inter- nacionais certificadores etc.). As empresas selecio- nadas como referenciais no Benchmarking são, em geral, aquelas que apresentam destaque no mercado que atuam e possuem as mesmas caracterÃsticas que Farmanguinhos quanto à propriedade de seu capital e atividade no mercado e, de preferência, que já tenha uma relação de parceria com a Unidade. As informa- ções vindas destas Organizações são obtidas dire- tamente através de visitas agendadas ou através de informações públicas como os dados disponibilizados pelas Organizações na internet. As demais informa- ções oriundas de auditorias e das PDPs são obtidas através de relatórios, reuniões, documentos técnicos, treinamentos etc. Tanto as informações coletadas no processo de Benchmarking, quanto nos projetos de PDPs e auditorias são utilizadas pela Unidade para compor os planos de ação de melhoria, como referen- cial para definição de metas, indicadores e padrões de trabalho. 1.3. Análise do Desempenho da Organização 1.3.a. Necessidades de informações comparativas A identificação das necessidades de informação comparativas para avaliar o desempenho são anali- sadas e definidas com a revisão do Plano Quadrienal, Auditorias externas, grupos de trabalho da Qualidade Fiocruz com envolvimento de outras unidades e acom- panhamento dos Planos e Metas da Unidade com apoio da Diretoria de Planejamento (DIPLAN). Em 2014, Farmanguinhos reestruturou seus indicadores estratégicos (Avaliação Desempenho Institucional-ADI) com objetivo de melhorar o monito- ramento e sistematicamente, o nÃvel de alcance dos objetivos traçados. Foi instituÃdo um modelo de Ficha de Indicador contendo todas as informações necessá- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 6 Quadro 1.2.d. 2â Padrões e práticas de trabalho Padrões e Práticas de Trabalho Responsável Padrões Atuação / Indicador Direção Geral Regimento Interno Normatização que rege as diretrizes da Instituição CGQ / Garantia da Qualidaded Normas, procedimentos operacionais, instrumen- to de trabalho Cumprimento e atualização dos Manuais Normativos e Ãndi- ces de conformidades Direção Geral e Coor- denação da Gestão da Qualidade e VDGI Programas de Excelência em Gestão, participa- ção em premiações e garantia da disseminação da qualidade nos serviços Conformidades e não conformidades na execução dos crité- rios e padrões de excelência CGQ / SAC Pesquisas: satisfação de cliente Aferição do grau de satisfação dos clientes Direções Código de ética e conduta das diversas catego- rias profissionais Cumprimento das normas e leis regulamentadas de conduta rias, possibilitando além da revisão, a reflexão sobre os referenciais comparativos. Como critério para determinar os resultados mais significativos da Unidade para efeito de compa- ração das metas estabelecidas desses Indicadores, foram analisados resultados de outras Unidades da Fiocruz como INCQS, Biomanguinhos, entre ou- tras, através da Portaria da Presidência da Fiocruz (474/2014-PR, de 27/03/2014) que tornou público os re- sultados, nos nÃveis global e intermediário, da Avaliação de Desempenho Institucional das unidades da Funda- ção Oswaldo Cruz referente ao perÃodo 2013/2014. Em 2014 iniciou-se o processo formal de Benchmarking na unidade, e ainda, em 2014, será realizada a primeira reunião para alinhamento da metodologia que consiste nas seguintes fases: plane- jamento, analise, integração, ação e maturidade. 1.3.b. Avaliação do desempenho organizacional O desempenho do Instituto é analisado por meio do Relatório de Atividades, Relatório de Ges- tão da Fiocruz e de reuniões do sistema de lideran- ça como: reunião de CD; de Produção e da Direção. A partir de 2014, os Vice-diretores e Coordenadores devem apresentar resultados parciais (quadrimestral- mente) em formato de relatório à Direção para acom- panhamento das metas e estratégias de cada área. Estes resultados são integrados ao processo de ava- liação continua da gestão que já contempla o moni- toramento do atendimento das metas anuais previstas pelo Planejamento. A Fiocruz, através da DIPLAN, avalia cada Unidade conforme seu eixo/macroprocessos, sendo os resultados de Farmanguinhos divulgados anual- mente no Relatório de Gestão Fiocruz (RG) e discuti- dos em reuniões especificas como CD Fiocruz e Câ- mara Técnica de Gestão. 1.3.c. Comunicação das decisões As decisões decorrentes da análise do desem- penho são comunicadas pela Direção aos gestores nas reuniões de direção, nas reuniões de produção e no CD da Unidade. Para os colaboradores, as decisões são comunicadas através dos gestores e também pelos diversos meios de comunicação como Intranet, Far Co- munica (jornal interno), Portal Farmanguinhos, e-mails, Portarias e Assembleias. Como melhoria, em 2014, foi realizada Assem- bleia para Prestação de Contas, onde foi apresentada a avaliação de desempenho do ano anterior e as medi- das corretivas adotadas para melhoria da pratica como adoção da ficha do indicador com nomeação e res- ponsabilização do gestor da área envolvida, a quem compete o acompanhamento e a adoção de medidas que viabilizem o cumprimento da meta, a periodicidade da divulgação das informações, entre outros.. Quanto à s demais partes interessadas, a comunicação ocorre através de contato direto, mensagens eletrônicas, Re- latório de Atividades da Unidade e Carta de Serviço ao cidadão Fiocruz (Farmanguinhos). 1.3.d. Acompanhamento da implementação das de- cisões O acompanhamento e a implementação das decisões estratégicas são realizados pela Direção com apoio dos Vice-diretores e Coordenadores. Os indicadores e informações relevantes da Unidade são disponibilizados no relatório de Gestão Fiocruz e no Relatório de Atividades, além de estarem inseridos no SAGE, onde são registradas as metas previstas e exe- cutadas dos projetos e ações das diversas áreas de Farmanguinhos. O acompanhamento das decisões no nÃvel tático/operacional, acontece em reuniões de comitês, comissões, setoriais e BPF, entre outras. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 7 Quadro 1.2.e. 1â Práticas de Avaliação dos Processos Práticas de avaliação dos processos Objetivos Participantes Frequência Planejamento anual das áreas Analise crÃtica das oportunidades de melhoria iden- tificadas, possibilitando o aprendizado na implemen- tação dos planos Vice-diretores, coordena- dores e gestores das áreas Anual Gestão dos processos de negócio Iniciado em 2011 com o mapeamento dos processos da Unidade, busca otimizar os resultados de Far- manguinhos através da melhoria de seus processos Gestores e colaboradores atuantes nos processos ContÃnuo Relatório de Gestão Identificar não conformidades por meio da elabora-ção deste relatório Diretoria e vice-diretores e coordenadores Anual Revisão Periódica de Produtos Desde 2010 foi estabelecido este método estrutura- do para análise de todos os processos de fabricação de medicamentos, buscando avaliar a capacidade destes processos em produzir produtos conforme especificação. Busca, sobretudo, identificar opor- tunidades de melhorias nos processos avaliados. A prática é descrita no documento CTM-11.NVQ.015 Todas as áreas envolvidas no processo de fabricação Anual Est rat ég ias e Pla no s 2 A qu ali da de é o f rut o d a s em en te reg ad a p ela Ge stã o. (Ri ta de Cá ssi a d e A ze ve do â Se tor de Em ba lag em ) 2.1 - FORMULAÃÃO DAS ESTRATÃGIAS O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Far- manguinhos), no seu processo de Formulação e Im- plementação das Estratégias toma por base o Pla- nejamento da Fiocruz que consiste num modelo de planejamento participativo e ascendente, que traz em sua estrutura uma série de desafios, sendo um destes desafios a coordenação entre os processos de plane- jamento das diversas unidades de forma a constituir um processo de planejamento corporativo. O processo se inicia na realização do Con- gresso Interno que é a instância máxima de delibe- ração da fundação, composta por representantes de todas as Unidades da Fiocruz. Esta prática possui pe- riodicidade quadrienal, sendo realizada sempre no pri- meiro ano de cada nova gestão da Presidência da Fio- cruz, desde 1998. A realização do Congresso Interno gera como produto principal um relatório que reúne os instrumentos fundamentais do planejamento de médio e longo prazo da organização. O planejamento estratégico de médio prazo da Fiocruz é complementado pelo Plano Quadrienal das Unidades (PQU) e pelo Plano Anual (PA), com- preendido como um recorte temporal (curto prazo) de um processo global e contÃnuo de planejamento. Por outro lado, o alinhamento da Fiocruz ao planejamento governamental (quadro 2.1), se dá através do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), conforme pode ser observado no quadro abaixo. Plano de Longo Prazo (PLP) â é composto por Objetivos Estratégicos distribuÃdos por seis Eixos temáticos (Desafios do Sistema Ãnico de Saúde; Ci- ência e Tecnologia, Saúde e Sociedade; Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde; Saúde, Ambien- te e Sustentabilidade; Saúde, Estado e Cooperação Internacional e Inovação na Gestão), que refletem os focos centrais de atuação da organização. Plano Quadrienal Fiocruz (PQF) â elabo- rado a partir dos Objetivos Estratégicos definidos no PLP composto por Macroprojetos que buscam opera- cionalizar os Objetivos Estratégicos definidos na Es- tratégia de Longo Prazo, igualmente distribuÃdos pelos seis Eixos temáticos. Plano Quadrienal da Unidade (PQU) â ali- nhamento temático entre os Projetos Estratégicos das unidades aos Macroprojetos do PQF. Plano Anual (PA) â é o recorte temporal (anu- al) do planejamento quadrienal da unidade (PQU) que está alinhado ao Planejamento de Médio e Longo Pra- zo da Fiocruz (PLP). Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária Anual (LOA) â instrumentos de planejamento gover- namental.São alinhados aos instrumentos de planeja- mento da Fiocruz através do alinhamento dos Projetos aos Objetivos e Iniciativas do PPA e Ações da LOA. Farmanguinhos, após a realização do Con- gresso Interno e a posterior publicação dos PLP e do PQ da Fiocruz, inicia o seu processo de planejamento à luz dos documentos citados e da metodologia pro- posta para o processo de planejamento institucional. Conforme apresentado no fluxo anterior, Far- manguinhos, elaborou em 2011, o PQU. Para a elabo- ração do mesmo foi criada uma metodologia que teve como objetivo geral o alinhamento dos projetos estra- tégicos da Unidade aos eixos, macroprojetos e obje- tivos da Fiocruz, objetivos esses, parte integrante do PLP e decorrentes estudos de prospecção de tendên- cias e análise situacional, expressos no relatório final do VI congresso interno, elaborado por representantes Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 8 Quadro 2.1 â Fluxo de Alinhamento dos instrumentos de Planejamento Fiocruz. de todas as Unidades da Fiocruz. Esse alinhamento caracteriza a primeira prática de análise situacional na elaboração do PQU de Farmanguinhos. O processo de elaboração do PQU inicia-se com a realização de uma assembléia geral cujo obje- tivo é a formação de uma comissão responsável pela elaboração de uma proposta. Na 1ª reunião da comissão são formados três grupos de trabalho: gestão institucional, produção e qualidade, pesquisa e desenvolvimento. São convida- dos representantes estratégicos de todas as áreas da instituição, conhecedores das tendências atuais nas suas áreas afins, aptos a proporem projetos estratégi- cos. Essas reuniões são realizadas semanalmente. A partir da proposta construÃda por esses gru- pos, é realizada uma Oficina PQFAR com intuito de consolidação e validação de uma única proposta a ser aprovada em Assembléia Geral. Essa Oficina é reali- zada em parceria com a DIPLAN â Diretoria de Plane- jamento da Fiocruz, que tem por missão coordenar o processo de formulação e implementação da estraté- gia institucional, apóiar diretamente a Presidência, o Conselho Deliberativo e outros órgãos da Fiocruz na tomada de decisões estratégicas. 2.1.a. Análise do Ambiente Externo A análise do ambiente externo é uma prática recorrente no processo de formulação das estratégias da Fiocruz. O processo é parte integrante do PLP e, consequentemente, do PQF, decorrente de análise de conjuntura, análise setorial da saúde e análise situa- cional institucional. Desde 2011, quadrienalmente, na ocasião da elaboração do PQU, como prática de reafirmação da análise do ambiente institucional (Fiocruz) e aprofun- damento desta análise nas áreas de atuação de Far- manguinhos, é realizada a Oficina PQFAR, com o en- volvimento do grupo de expertise da Unidade, onde são levantadas formalmente as ameaças e oportuni- dades que podem favorecer ou prejudicar o bom de- sempenho da Instituição, dando base à construção da Matriz SWOT (relacionados no quadro 2.1.a.1), sendo o vigente elaborado em 2011, PQU 2011-2014. 2.1.b. Análise do Ambiente Interno A análise do ambiente interno é realizada por meio da mesma metodologia apresentada no item an- terior, seguindo o mesmo fluxo de desenvolvimento, po- rém para a realização desta análise são levantadas e analisadas as fraquezas e forças, procurando manter o equilÃbrio dessas razões para o pleno desenvolvimento de suas ações e atendimento ao Ministério da Saúde, e demais partes interessadas, estabelecendo polÃticas de gestão de pessoas e de divulgação de seus produtos. O processo de análise do ambiente interno está contemplado na fase inicial da elaboração da pro- posta do PQ da Unidade até a validação do instrumen- to na Oficina PQFAR. Nessa etapa são considerados os processos relacionados à força de trabalho, ativi- dades gerenciais, estruturais, ou seja, as ações que envolvem as atividades internas da Organização. A representação de profissionais das diversas áreas, através da comissão de elaboração do PQU tem grande importância neste processo, pois possibi- litam que as ações sejam repassadas à s demais par- tes da força de trabalho. Esses representantes trazem as informações pertinentes aos setores e serviços da Instituição, facilitando a obtenção de informações in- ternas como capacidade produtiva, grau tecnológico instalado no nosso parque fabril. São considerados na análise os resultados e informações obtidas por meio dos canais de comunica- ção citados no item 2.2.c. e ainda aspectos e práticas considerados (análise institucional) no quadro 2.1.b.1. 2.1.c. Definição das Estratégias Desde 2011, a avaliação das alternativas de- correntes das análises dos ambientes, assim como, a definição das estratégias da Instituição são validadas na ocasião da Oficina do PQU, na qual participam to- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 9 Quadro 2.1.a.1 - Aspectos considerados na análise do ambiente externo. Análise do Ambiente Externo (PLP) Análise do Ambiente Externo Aspectos considerados Análise de Conjuntura Macroeconomia para o desenvolvimento e o pleno emprego; redução das desigualdades e iniquidades sociais, Desenvolvimento Regional: infraestrutura urbana e logÃstica de base; Proteção social e geração de oportunidades; estruturas tecnológicas e produtivas avançadas e regionalmente articuladas; Inserção internacional soberana pautada pela sociedade e geração de oportunidades; Estruturas tecnológicas e pro- dutivas avançadas e regionalmente articuladas; Inserção internacional soberana pautada pela solidariedade entre povos; Fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; Sustentabilidade ambiental; Edu- cação em Saúde. Legislações vigentes Análise Setorial O desafio demográfico-epidemiológico; O desafio dos modelos de organização da atenção a saúde no Sis- tema único de Saúde (SUS); Pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde; Desenvolvimento da base produtiva e de inovação em saúde; Seminários. Análise Situacional Levantamento de Ameaças/desafios a serem enfrentados e Oportunidades para o desenvolvimento estratégico. das as lideranças das áreas e representantes de ou- tras partes interessadas, como já citado no item 2.1.a, tendo como sistemática o desdobramento do fluxo apresentado no item 2.1. O desenvolvimento desse processo ocorre de 4 em 4 anos, de acordo com etapas apresentadas no quadro 2.1.c.1. O PA é compreendido como um recorte tempo- ral (e econômico) de um processo global e contÃnuo de planejamento, que é realizado de forma sistemática nas unidades. Representa uma etapa, um componente de- talhado do plano de médio e longo prazo, cujos limites são definidos pelo perÃodo de tempo (anual) e pela dis- ponibilidade de recursos orçamentários e capacidade de mobilização de recursos não orçamentários. O PA é um instrumento que auxilia o atendimento das metas. Com o objetivo de fortalecer a concepção de um processo contÃnuo de planejamento, foi criado o SAGE - sistema informatizado de planejamento da Fio- cruz, desenvolvido pela própria Fiocruz por meio da equipe de desenvolvedores da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV, em parceria com a DIPLAN. O SAGE foi lançado em 2012 e em 2013 diversas melhorias em suas funcionalidades foram in- troduzidas para atender as necessidades em relação à análise do Plano Anual e Estratégico das Unidades. O SAGE gerencia os objetivos, metas e os projetos alinhados aos projetos estratégicos. Na ocasião da análise para desdobramento é feito ainda a definição dos principais indicadores que farão parte do sistema de indicadores da insti- tuição e o alinhamento das ações com a programa- ção orçamentária, sendo este o norte para análise do desempenho e atuação corretiva ou preventiva sobre ações estabelecidas. Neste contexto o planejamento é traduzido e apresentado anualmente sob a forma de PA. Esse relatório possibilita a visualização das ações programadas e realizadas ao longo do ano, sendo um mecanismo fundamental para acompanhamento das medidas a serem adequadas, continuadas ou substi- tuÃdas. Abaixo, no quadro 2.1.c.2, estão descritas as principais estratégias e áreas envolvidas. Cabe destacar que os riscos, as partes inte- ressadas e a sustentabilidade são consideradas na definição das estratégias, as quais dão direcionamen- to para as ações do Instituto. Cabe destacar, ainda, que a participação de Farmanguinhos no Plano Plurianual do Governo se dá através do alinhamento dos Projetos e Operações do PA aos Objetivos e Iniciativas do PPA e Ações da LOA 2.2âImplementação das Estratégias 2.2.a. Definição de Indicadores na Avaliação e Implementação das Estratégias No PQU são definidas as metas de longo pra- zo, para 04 anos, e através do PA são pactuados os indicadores e o estabelecimento das metas de curto prazo necessários à avaliação da implementação das estratégias, onde os requisitos das partes interessa- das são consideradas. Cabe destacar ainda a realização da Oficina de Indicadores Institucionais na Dimensão Macropro- cessos FinalÃsticos e de Apoio, realizada pela Diretoria de Planejamento Estratégico â DIPLAN em parceria com representantes das unidades da FIOCRUZ, onde foram definidos os indicadores institucionais. A oficina é um instrumento para alavancar o Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 10 Quadro 2.1.c. 1â Etapas do Plano Quadrienal da Unidade Quadro 2.1.b. 1 â aspectos considerados na análise do ambiente interno Etapas do Plano Quadrienal da Unidade Análise Situacional Identificação de forças e fraquezas, oportunidades e ameaças. Revisão de PrincÃpios e Valores Organizacionais Analise da Missão, Visão e Valores da Organização. Projetos Estratégicos Elaboração e Alinhamento temático entre os Projetos Estratégicos das Unidades aos Macroprojetos do Plano Quadrienal da Fiocruz - PQF. Análise do Ambiente Interno Analise Situacional Análise das Forças e Fraquezas relacionadas internas a organização coerentes com os processos assistenciais finalÃsticos; CD (Conselho deliberativo, Assembleias e outras práticas). Informações Institucionais Consubstanciada em relatórios de gestão, auto-avaliações, resultados do Congresso Interno, avalia- ções dos planos, resultados de pesquisas, desenvolvimento de projetos, reuniões técnicas, seminá- rios internos entre outros. Análise da capacidade institucional Tecnologias, capacitação da força de trabalho, ensino, pesquisa e desenvolvimento, publicações Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 11 Quadro 2.1.c.2 â Principais Estratégias e áreas envolvidas Principais Estratégias e Ãreas Envolvidas Projetos da Unidade Estratégias da Unidade Ãreas Envolvidas Eixo: Ciência & Tecnologia, Saúde e Sociedade Eixo: Ciência & Tecnologia, Saúde e Sociedade Incorporação de Novas Tecnologias para o Desenvolvimento Tecnológico Incorporar novas tecnologias para o Desenvolvimento de novos medicamentos CDT Aperfeiçoamento dos cursos de Pós- graduação Lato e Stricto sensu Fortalecer a pós-graduação e sua interação com a produção cientÃfica e tecnológica e a inovação em saúde VDEPI Articulação com o centro pesquisa clÃnica de Rondônia (IPE- PATRO) para condução de ensaios clÃnicos em produtos de Farmanguinhos Gerar dados para fins de registro sanitário e PolÃticas Públicas CDT Eixo: Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde Transferência de Tecnologia para produção de medicamen- tos prioritários para o SUS Transferência de tecnologia de produção de medicamentos prioritários CDT Absorção de Tecnologia para a produção de medicamentos prioritários para o SUS Absorção de tecnologia de produção de medicamentos prioritários CDT Certificação dos Laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimen- to Tecnológico CDT CDT Eixo: Desafios do SUS Ensino à Distância: Inovação de fitomedicamentos a partir da biodiversidade brasileira Qualificar profissionais na cadeia produtiva de medicamentos de origem vegetal dos principais biomas brasileiros NGBS e VDEPI Portal da Inovação em âFitomedicamentosâ da Biodiversidade Brasileira Criar um sistema de informação para subsidiar a inovação em fitoterápicos a partir da biodiversidade brasileira NGBS Identificação de alvos de judicialização Identificação de Patentes de medicamentos como alvos de judicialização NIT Avaliação e consolidação do Portfólio de medicamentos de Farmanguinhos para Gestão Estratégica do SUS Apoiar a sustentabilidade dos Programas do SUS NAF e CGQ Eixo: Inovação na Gestão Implementação da Governança Institucional baseadono aprimoramento do modelo de gestão democrática, com a ampliação e consolidação de sistemas de transparência, to- mada de decisões e prestação de contas interna e externa Alinhar os planos institucionais transversais ao da Fiocruz. Alinhar os planos Quadrienal e anual da Unidade com o plano Quadrienal da Fiocruz VDGI Aprimoramento do Sistema de Gestão da Qualidade Promover as condições necessárias para a certificação de laboratórios, áreas produtivas, serviços afins e outros, em conformidade com normas e legislações nacionais e inter- nacionais vigentes. CGQ Programa de Excelência em Gestão de Farmanguinhos Promover a melhoria do desempenho de Farmanguinhos, visando alcançar a excelência em sua gestão, conforme o modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) do GES- PUBLICA CGQ Eixo: Saúde, Ambiente e Sustentabilidade Agroecologia e Saúde Promovendo o Desenvolvimento de base territorial Promover a implantação de Modelos Sócioprodutivos agro- ecológicos de plantas medicinais com Gestão Participativa, que apoie a inserção de agricultores familiares em arranjos produtivos locais atendendo ao SUS. NGBS Eixo: Saúde, Estado e Cooperação Internacional Desenvolvimento de abordagens multidisciplinares de po- lÃticas públicas em saúde e consolidação de competências para inovação em saúde, através de dispositivos de coope- ração internacional Consolidar Farmanguinhos como instituição componente da rede de observatórios COOP. INTERNA- CIONAL Consolidação de Acordos de Cooperação técnico-cientÃfica internacional com ênfase no desenvolvimento de ensino, da tecnologia, do intercâmbio cientÃfico e transferência de tecnologia no âmbito da UNASUL Consolidar Farmanguinhos como instituição pública estra- tégica no Desenvolvimento de agendas de saúde para a UNASUL COOP. INTERNA- CIONAL Identificação e gerenciamento das iniciativas de coope- ração implementadas em Farmanguinhos/Fiocruz para o aprimoramento institucional Consolidar o papel de Farmanguinhos como agente de cooperação técnico-cientÃfica COOP. INTERNA- CIONAL processo de medição do desempenho da Fiocruz, sen- do estratégico para implantação do Modelo de Monito- ramento, Avaliação e Aprendizagem Organizacional. Como resultado da oficina obtiveram-se 216 indicadores, dos quais 146 foram apontados como re- levantes para compor os Relatórios de Gestão e/ou do Gespública, 95 para a Avaliação de Desempenho Glo- bal e 150 para a Avaliação de Desempenho Intermedi- ária. Apurou-se ainda que dos 216 indicadores propos- tos, 153 já seriam viáveis para subsidiar a elaboração do ciclo de planejamento de 2013. Como resultado de Farmanguinhos, houve contribuição de 7 indicadores intermediários, conforme quadro 2.2.a.1. No quadro 2.2.a.2 estão relacionados os prin- cipais indicadores internos da Unidade. O acompanhamento das metas estabelecidas em Farmanguinhos são realizados nas reuniões de Diretoria e reuniões técnicas, por área. Estes acompa- nhamentos e ações necessárias são registrados nas atas de reuniões de Diretoria. Como melhoria em andamento, merece ser destacada uma iniciativa que vem ocorrendo desde 2011 tendo como objetivo gerar resultados cada vez mais satisfatórios para esta Unidade. Assim, dá-se destaque especial ao Projeto de elaboração de Indica- dores de Desempenho, que está sendo desenvolvido em parceria com a COPPE (Coordenação dos Progra- mas de Pós Graduação em Engenharia). São realiza- das oficinas com as áreas para mapeamentos dos in- dicadores e elaboração dos painéis de bordo. Para as áreas da Produção e Qualidade os painéis de bordo já encontram-se em implementação e acompanhamento dos indicadores. Quanto a utilização de referenciais comparati- vos para estabelecimento das metas, o processo ainda Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 12 Quadro 2.2.a.1 - Indicadores Intermediários Quadro 2.2.a.2 - Principais Indicadores Indicadores Estratégicos Nome do Indicador Macroprocesso Meta 2013 8.1.1 - Ãndice de Execução Orçamentária Planejamento e Orçamento 95% 8.5.3 - Ãndice Geral de publicação cientÃfica Pesquisa e De- senvolvimento Tecnológivo 90% 8.1.2 - Atendimento à demanda de Antirretrovirais do Programa Aids/MS Produção e Aná- lise da Qualidade 95% 8.4.2 - Percentual de Profissionais Capacitados Gestão de Pes- soas 60% 8.5.4 - Evolução do Número de Novos Produtos e/ou apresen- tações Pesquisa e De- senvolvimento Tecnológico 2 8.4.7 - Percentual de Egressos no ano Ensino 80% 8.5.6 Lead Time (Tempo de Atravessamento de produtos na produção) Produção e Qua- lidade 20 DIAS Principais Indicadores Operacionais Nome do Indicador Unidade Meta 8.1.2 - Atendimento a demanda de antirretrovirais % 95 8.1.4 - Perda de Produto sobre gasto total a se produzir % 3,0 8.2.1 - % de reclamações procedentes de produtos em relação ao total de reclamações de produto % 82 8.2.2 - % de ocorrências de suspeita de eventos adversos (EA) / total de atendimentos % 12 8.2.3 - % de reclamações relaciona- das à distribuição / total de reclama- ções % 28 8.3.1 - Quantidade de residuos quÃmi- cos tratados Kg 200.000 8.3.2 - Quantidade de resÃduos orgâni- cos tratados Nº 3.606 8.3.3 - Quantidade de residuos reci- cláveis tratados Nº 17.990 8.3.4 - Campanha de Vacinação - Fio- cruz para Você Nº 837 8.3.6 - Apoio pontual à s iniciativas sociais desenvolvidas na Cidade de Deus e demais localidades do entorno Nº 1.150 8.3.7 - Feira do talento Nº 15 8.3.8 - Programa de gerenciamento de voluntários Nº 550 8.4.3 - % de colaboradores sensibili- zados no tema Qualidade de Vida no Trabalho % 30 8.4.4 - % funcionários afastados por acidente de trabalho % 0 8.5.4 - Evolução do numero de Novos Produtos e/ou apresentações Nº 2 8.5.5 - Rendimento da Produção entregue ao estoque frente ao Rendi- mento Teórico/ Produto % 97,8 8.5.7 - Unidades Farmacêuticas (UF) Produzidas milhão 868 8.5.8 - Unidades Farmacêuticas (UF) Produzidas de ARV milhão 228 8.5.9 - Quantidade de desvios detec- tados / quantidade de lotes produzidos % 0 8.5.10 - % de fichas técnicas com desvio (certo da primeira vez) % 0 8.5.12 - % de Ordens de Serviços cumpridas â Manutenção Farmangui- nhos* % 100 8.6.4 â Tempo médio de atraso nas entregas Dias 3 No Sistema de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE) são lançados os dados da proposta orçamentária anu- al de Farmanguinhos conforme programas, ações e objetivos do PPA. Após a análise de receitas e despesas corren- tes e de investimento, a Diretoria aprova e encaminha a proposta orçamentária à DIPLAN/FIOCRUZ (Direto- ria de Planejamento da FIOCRUZ) para aprovação fi- nal. Durante esse processo, em função das restrições quanto aos recursos de capital, é realizada uma prio- rização dos investimentos para aquisição de material permanente, equipamentos e obras para atender as operações e os projetos estratégicos em função da ne- cessidade de modernização, ampliação da capacidade de atendimento à demanda e substituição por desgaste ou obsolescência. Esse processo permite definir a par- cela da LOA para Farmanguinhos, assegurando uma boa e regular aplicação dos recursos. 2.2.c. Comunicação das Estratégias, Metas e Planos de Ação As estratégias, metas e planos são comunica- das à força de trabalho através das oficinas do PA, dos grupos de trabalho e oficinas do PQ, do fórum de Planejamento da FIOCRUZ, do grupo de trabalho de Indicadores e de meios de comunicação interno, con- está em fase de amadurecimento com a formação do grupo de benchmarking mencionado no critério 1. 2.2.b. Alocação de Recursos para Assegurar a Implementação dos Planos de Ação A alocação dos recursos para a implementa- ção dos planos de ação constituÃdos na Unidade é re- alizada de acordo com a Programação Orçamentária, realizada anualmente desde 2003 em processo par- ticipativo conduzido inicialmente pela Fiocruz através da realização de reuniões estratégicas onde se discu- tem juntamente com a Diplan a alocação dos recursos para assegurar a implementação do PA. Dessa forma, os recursos são alocados con- forme previsão de receitas, despesas correntes e de investimentos, através das necessidades estabeleci- das no PA, administrado pelo Núcleo de Planejamento, Orçamento e Monitoramento. O PA é analisado duran- te o ciclo de planejamento orçamentário em oficinas com cada Vice-Diretoria e Coordenação e é aprovado nas reuniões de Diretoria. Nessas reuniões são ava- liadas as fontes de recursos orçamentárias e disponi- bilidades financeiras em contrapartida com a previsão orçamentária de despesas das Unidades Organizacio- nais, considerando as priorizações estabelecidas no âmbito da Diretoria, Vice-Diretorias e Coordenações. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 13 Quadro 2.2.C.1 - Instrumentos de Comunicação das Estratégias, Metas e Planos de Ação Instrumento Objetivo Parte Interessada Sistema SAGE Registrar o processo de planejamento da FIOCRUZ e de suas unidades Farmanguinhos / Fiocruz Intranet Disponibilizar o Plano Quadrienal, documentos de apoio ao processo, formulários para abertura de chamados entre as áreas, avisos e alertas diversos, comunicação integrada, divulgação e gestão de tarefas, trabalhos em equipe e pessoas Farmanguinhos Site da Fiocruz Disponibilizar os Planos Quadrienais e Relatórios de Atividade da Instituição. Público interno e externo Sistema EURISKO Iintegrar todos os dados e processos da unidade Farmanguinhos SIAFI Realizar todo o processamento, controle e execução financeira, patrimonial e contábil do governo federal brasileiro Farmanguinhos / Fiocruz / Governo Federal Portarias Instruir acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra determinação da sua competência, inclusive para tornar público o conjunto de indicadores intermediários e globais Público interno e externo Site de Farmanguinhos Disponibilizar artigos relevantes sobre a unidade, suas ações, projetos, produtos e eventos Público interno e externo Tótens e Murais Disponibilizar os artigos relevantes sobre a unidade, suas ações, projetos, produtos e eventos Farmanguinhos E-mails Disponibilizar boletins eletrônicos, campanhas, artigos relevantes, ações, projetos, produtos e eventos de interesse da Unidade Farmanguinhos WebTV Atualizações e destaques sobre o que é relevante informar em drops de notÃcias a todos da Fiocruz Farmanguinhos / Fiocruz forme Quadro 2.2.c.1. Nela, apresenta-se o que é vin- culado em cada instrumento de comunicação, visando à difusão das informações a todas as partes envolvi- das/ interessadas. 2.2.d. Monitoramento da Implementação dos Planos de Ação O monitoramento da implementação dos pla- nos de ação ocorre nas unidades através do Plano anual (PA) com seus projetos e operações, coordena- dos pelo Núcleo de Planejamento, Orçamento e Mo- nitoramento e são acompanhados em nÃvel corporati- vo pela DIPLAN, tendo como ferramenta o SAGE. As metas institucionais de médio prazo são vinculadas ao PPA e ao PQ da Fiocruz. As metas de curto prazo vin- culadas ao PA constituem compromissos anuais que vão compor as metas de médio e longo prazo e são estabelecidas pela composição das unidades. Ade- mais, outra forma de definição e avaliação de metas de curto prazo é o sistema de Gestão do Desempenho Institucional. O relatório de acompanhamento da realização de metas fÃsicas e da execução orçamentária é atuali- zado mensalmente, porém o Núcleo de Planejamento, a DIPLAN e os órgãos externos realizam essa ava- liação semestralmente. Em paralelo os resultados do monitoramento e do desenvolvimento do PA também são apreciados semanalmente nas reuniões de direto- ria, nas reuniões técnicas das áreas e no CD Far, con- forme sua força estratégica. O alcance das metas anu- ais é avaliado nos processos de prestação de contas, na avaliação de desempenho institucional, de forma continuada. Estas avaliações consolidadas também são resumidas anualmente no relatório de gestão da Fiocruz e apresentadas aos órgãos externos através da DIPLAN. Proativamente à partir de 2014, as metas e sua implementação passaram a ser monitoradas men- salmente através do SAGE, o que fornece subsidio para a revisão do PA que acontece a cada semestre. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 14 Cli en tes 3 â A qu ali da de to tal e a e xce lên cia sã o p rin cÃp ios qu e p rom ov em a cri aç ão de va lor e o e nc an tam en to do s c lie nte s.â Hil be rt P. F err eir a- VD EP I) 3.1. IMAGEM E CONHECIMENTO DE MERCADO 3.1.a. Segmentação de Mercado e Definição de Clientes-Alvo Farmanguinhos é uma unidade técnico-cientÃ- fica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sendo atual- mente o maior laboratório farmacêutico oficial vincula- do ao Ministério da Saúde (MS) e tem sua importância estratégica na luta pela redução de custos dos medi- camentos, o que colabora para que mais brasileiros tenham acesso aos programas de saúde pública. O Instituto atende prioritariamente ao mercado público brasileiro representado pelo Departamento de Assis- tência Farmacêutica (DAF), subordinado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SC- TIE) do Ministério da Saúde. A Instituição produz mais de um bilhão de me- dicamentos por ano para atender aos programas es- tratégicos do Governo Federal, que são distribuÃdos à população pelo Sistema Ãnico de Saúde (SUS), além de atender demandas emergenciais no Brasil e no exterior. Dentre os produtos fabricados por Farman- guinhos podemos citar os antibióticos, antiinflamató- rios, anti-infecciosos, antiulcerosos, analgésicos, me- dicamentos para doenças endêmicas, como malária e tuberculose, antiretrovirais para tratamento da Aids, medicamentos para o sistema cardiovascular, sistema nervoso central, diabetes e hipertensão. O mercado de Farmanguinhos é segmentado, de acordo com a sua missão, em: Produção de Medi- camentos, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Ensino. Os critérios adotados incluem uma análise cuidadosa identificando a área geográfica de atuação da Instituição, o tipo de mercado e as caracterÃsticas dos principais clientes. Os clientes alvo e potenciais são definidos a partir das análises e desdobramentos das práticas oriundas da definição do mercado de atu- ação e seus respectivos produtos e serviços gerados, conforme quadro 3.1.a.1. 3.1.b. Necessidades e expectativas dos Clientes-Alvo As necessidades e expectativas dos clientes são identificadas, analisadas, compreendidas e utiliza- das para definição e melhoria dos produtos e serviços por meio de diversas práticas alinhadas com a seg- mentação do mercado e definição dos clientes-alvo. Uma das práticas para identificação das ne- cessidades e expectativas dos clientes-alvo no seg- mento de produção de medicamentos é a realização de reuniões trimestrais do Núcleo de Assistência Far- macêutica (NAF) de Farmanguinhos com o Departa- mento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde â MS, onde é definido o elenco de medicamen- tos necessários, de acordo com a PolÃtica Nacional de Saúde e as demais exigências. Outra prática importante no levantamento das necessidades e expectativas dos clientes-alvo da Instituição é a pesquisa realizada pela área de pro- gramas descentralizados do NAF (vendas diretas) jun- to à s Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Essa pesquisa realizada anualmente inclui a análise do banco de dados do MS que contém informações dos processos de aquisições de medicamentos pelos órgãos do SUS, a análise do histórico dos contratos de fornecimento de medicamentos celebrados entre Far- manguinhos e Estados e MunicÃpios e a análise das informações (tais como estoque atual, programação anual de compra de medicamentos, prazos de aten- dimentos e necessidades pontuais) obtidas em visitas aos clientes, contatos telefônicos e e-mails. Com base nessa pesquisa, o NAF elabora uma estimativa anual de vendas de medicamentos para os diversos clientes. Proativamente, a área de programas descen- tralizados do NAF de Farmanguinhos participa anual- mente do Congresso do Conselho Nacional das Secre- tarias Estaduais e Municipais de Saúde (CONASEMS) e do Congresso do Conselho de Secretarias Munici- pais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSE- MS RJ). Durante estes eventos são realizados vários contatos para divulgação da marca Farmanguinhos buscando novos clientes, identificando necessidades e expectativas e esclarecendo os procedimentos de venda da Instituição para órgãos públicos buscando assim o aperfeiçoamento das relações entre os clien- tes e Farmanguinhos. O Instituto disponibiliza ainda o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) criado em 2000, atra- vés do qual os cidadãos podem expressar suas ne- cessidades e expectativas que são registradas em um sistema eletrônico, conforme descrito no item 3.2.b. Na Ãrea de Pesquisa e Desenvolvimento, os pesquisadores de Farmanguinhos buscam soluções para tratamento de doenças de grande relevância su- prindo as necessidades e expectativas da população brasileira, dando prioridade aos projetos comprome- tidos com a missão institucional, tais como: doenças negligenciadas, de alto custo e de alta incidência, e ainda, através da análise de dados estatÃsticos do qua- dro epidemiológico, permitindo o direcionamento das ações neste campo. Na Ãrea de Ensino, desde 2008, as neces- sidades e expectativas dos alunos são identificadas através de pesquisa realizada ao final de cada disci- plina e curso. Os dados obtidos nessa pesquisa são tabulados e analisados pela coordenação dos cursos e os resultados são direcionados aos professores res- ponsáveis pelas respectivas disciplinas para que, em conjunto, sejam implantadas as ações de melhorias. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 15 Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 16 Quadro 3.1.a.1- Segmentação de Mercado e Definição de Clientes-Alvo Segmento de Mercado Produto/Serviço Segmenta- ção Geográfica Clientes Alvo (Atuais e Potenciais) Produção de Medicamentos Assistência Básica Medicamentos destinados aos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica. Nacional e Internacio- nal ⢠Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE); ⢠Departamento de Assistência Farmacêuti- ca e Insumos Estratégicos (DAF); ⢠Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; ⢠Moçambique Componente Especializado Medicamentos para garantia da integralidade do tratamento medica- mentoso, em nÃvel ambulatorial. Nacional Componente Estratégico Medicamentos utilizados para tratamento das doenças de perfil endêmico e que tenham impacto socio-econômico. Nacional e Internacio- nal ⢠Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) Indústria Farmacêutica Terceirizações para produção de medicamentos Nacional Laboratórios públicos e privados Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Plataforma de Métodos AnalÃticos Desenvolvimento e validação de métodos analÃticos utilizados du- rante a pesquisa e desenvolvimento de fármacos e medicamentos. Nacional ⢠Laboratórios da VDEPI; ⢠Clientes internos (Biomanguinhos); ⢠Clientes externos (UFF, UFRJ , Inmetro , IVB) Farmacologia Avaliação da eficácia de novos fármacos através de testes in vitro e in vivo dando suporte ao desenvolvimento e à validação de toda a produção de Farmanguinhos. Seus principais campos de atuação são: inflamação, analgesia, alergia, neoplasia, imunorregulação, tu- berculose e doença de Chagas; desenvolvimento de metodologias e técnicas para agilizar a validação de novos produtos nos Laborató- rios de Farmacologia Aplicada Nacional ⢠Laboratórios da VDEPI; ⢠Grupos externos de pesquisa SÃntese QuÃmica Desenvolvimento de produtos quÃmicos através de sÃntese orgâni- ca, usando rotas inéditas ou conhecidas, levando em consideração demandas básicas e buscando a auto-sustentabilidade do paÃs nos Laboratórios de SÃntese de Fármacos Nacional e Internacio- nal ⢠Ministério da Saúde (MS); ⢠Laboratórios oficiais Produtos Naturais Desenvolvimento de produtos com base em recursos vegetais, ob- jetivando a obtenção de medicamentos fitoterápicos incluindo inves- tigação quÃmica das plantas, ensaios de eficácia farmacológica e de segurança quanto à toxicidade, validação de processos e de- senvolvimento de protocolos técnicos nos Laboratórios de Produtos Naturais; Nacional e Internacio- nal ⢠Setor produtivo de fitoterápicos e de pro- dutos intermediários da cadeia tecnológica; ⢠Sistema Ãnico de Saúde (SUS) Desenvolvi- mento Tecno- lógico ⢠Desenvolvimento de produtos para atendimento à s demandas do Ministério da Saúde ⢠Elaboração e validação de metodologias analÃticas, análises de matérias-primas e de produtos em desenvolvimento nas diversas formas farmacêuticas, como comprimidos, comprimidos revestidos, cápsulas, sachês e nas suas diversas fases de processo (mistura de pós, núcleos e comprimidos revestidos), estudos de estabilidade dos novos produtos desenvolvidos em Farmanguinhos no Laborató- rio de Desenvolvimento e Validação AnalÃtica-LDVA Nacional e Internacio- nal ⢠Minixstério da Saúde; ⢠Organismos Internacionais; ⢠Laboratório de Tecnologia Farmacêutica Transferência de Tecnologia Transferência de Tecnologia para produção de medicamentos de Doenças Sexualmente TransmissÃveis (DST) Aids, antibióticos e doenças negligenciadas Nacional e Internacio- nal ⢠Ministério da Saúde; ⢠Organismos Internacionais Ensino - Pós-graduação Pós- graduação Curso de Especialização em Tecnologias Industriais Farmacêuticas Nacional Profissionais graduados em Farmácia, QuÃmica, Engenharia QuÃmica e Biologia Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Fitomedicamentos Nacional Profissionais graduados, de diversas áreas, envolvidos em projetos de Saúde com a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos. Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica Nacional Profissionais graduados em cursos supe- riores reconhecidos pelo Ministério da Edu- cação, nas áreas relacionadas à s linhas de pesquisa do Curso: gestão na indústria farmacêutica, avaliação de produtos farma- cêuticos e prospecção e desenvolvimento de produtos na indústria farmacêutica. 3.1.c. Divulgação da Marca, dos Produtos e Serviços Em todos os meios de comunicação utilizados por Farmanguinhos há sempre a veiculação da sua marca e da Fiocruz, sejam estes impressos ou virtuais (internet, intranet e redes sociais). Para garantir a segurança das informações e gerar identidade visual, Farmanguinhos adota padrões técnicos e de segurança oriundos da Fiocruz, padrões estes, adequados à arquitetura da informação e forma- to de divulgação com foco no público alvo. Alinhado à s práticas da Fiocruz, Farmangui- nhos utiliza-se estrategicamente dos meios de comu- nicação disponÃveis para divulgar a marca, produtos e serviços através das ações desenvolvidas pela área de Comunicação buscando clareza e autenticidade do conteúdo. Para essa divulgação são utilizados o Far- -Comunica, o Far NotÃcias, totens, redes sociais (Fa- cebook, Flickr e Twitter), internet e intranet. Com a criação da Assessoria de Comunica- ção (ASCOM) em 2005, ficou sob sua responsabi- lidade a coordenação das atividades relacionadas à divulgação da marca, produtos e serviços, através de comunicação interna e externa da instituição. Ela atua no estabelecimento da ligação entre Farmanguinhos e as partes interessadas (colaboradores, clientes, parceiros, fornecedores e sociedade), promovendo a imagem institucional através de folders, publicações, totens e materiais eletrônicos. Os folders são atualiza- dos em função dos eventos, os totens semanalmente e o material eletrônico diariamente. Uma das publicações para divulgação interna é o FARNOTÃCIAS, criado em 2011, com distribuição bimestral. O mesmo foi desenvolvido pela Assessoria de Comunicação que através de busca ativa e deman- das oriundas das diretorias e diversas áreas, divulga informações relevantes da instituição. Outra maneira de divulgação dos produtos e serviços ofertados por Farmanguinhos é através da âCarta de Serviços ao Cidadãoâ da Fiocruz, disponÃ- vel nos sites da Fiocruz e Farmanguinhos e intranet de Farmanguinhos, a qual contém relevantes informa- ções sobre os serviços oferecidos pelas diversas Uni- dades da Fiocruz e as principais formas de contato. Os lançamentos de novos produtos de Far- manguinhos, bem como a realização de contratos com novos parceiros, têm sua divulgação feita pela grande imprensa, que envolve jornais de grande circulação no paÃs, revistas, rádios, canais de TV e sites noticiosos. As marcas Farmanguinhos e Fiocruz são tam- bém divulgadas e consolidadas através da exibição do vÃdeo institucional em eventos internos e externos. Como melhoria destacamos que a ASCOM está coor- denando a elaboração de um novo vÃdeo institucional para atualização de conteúdo desta mÃdia, com previ- são de término para o final de 2014. Os produtos e os serviços da instituição são divulgados aos clientes e ao mercado através dos me- canismos descritos no quadro 3.1.c.1: 3.1.d. Avaliação da Imagem A prática de avaliação da imagem de Farman- guinhos é realizada no âmbito da Fiocruz. A coordena- ção da qualidade da Fiocruz, realiza de 2 em 2 anos, desde 2010, uma Pesquisa de Imagem e Satisfação junto aos Gestores do SUS, para identificar o grau de conhecimento da organização, as suas expectativas e seu nÃvel de satisfação. A metodologia da pesquisa de 2012 considerou as entrevistas realizadas segundo as variáveis: tipo de secretaria (Estaduais e Municipais), porte dos municÃ- pios (pequeno, médio, grande e capitais) e regiões geo- gráficas (norte, nordeste, centro-oeste, sul e sudeste). Dos resultados obtidos na pesquisa, os que apresen- tam relação com Farmanguinhos são: ⢠Com relação à s obrigações da Fiocruz: 17% dos entrevistados lembram espontaneamente do De- senvolvimento Tecnológico e Produção de Imunobioló- gicos e medicamentos. No entanto, quando estimula- dos, 84% citam Informação e Comunicação em Saúde, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento de Tecnológi- cos e Produção de Imunobiológicos e Medicamentos. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 17 Quadro 3.1.c.1 â Mecanismo de divulgação das marcas e produtos Produtos / Serviços Mecanismo de Divulgação Medicamentos A divulgação dos medicamentos disponÃveis para vendas descentralizadas é realizada pelo Núcleo de Assistência farmacêutica (NAF) durante o ano todo, através de contatos telefônicos, visitas a clientes e em congressos. Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico A divulgação dos produtos e serviços é realizada pela própria área no site da Fiocruz, no site de Far- manguinhos, na plataforma do Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde (PDTIS/VPPLR), no Portal REDESFITO, em publicações cientÃficas e em eventos cientÃficos. Cursos de especialização e de mestrado A divulgação dos cursos é realizada pelo Departamento de Programas de Ensino de Farmanguinhos atra- vés de chamada pública (edital) no site da Fiocruz, no Farcomunica, no Portal da Inovação, na Plataforma de Cursos lato sensu da Fiocruz, e ainda, através de cartazes e folders em diversas instituições, universi- dades, indústrias, congressos nacionais e internacionais. A divulgação é realizada anualmente no caso do mestrado profissional e a cada dezoito meses para os cursos de especialização. ⢠No que se refere à s funções da Fiocruz, es- pontaneamente, 27% lembram da Fabricação de Vaci- na, Medicamentos, Reagentes e Kit Promocional. Po- rém, quando estimulados, 82% associam à Fabricação de Vacina, Medicamentos, Reagentes e Kit Promocional. ⢠Para identificar o grau de conhecimento e utilização das atividades desenvolvidas pela Fiocruz, durante entrevista, é perguntado, de forma estimulada, ao entrevistado se ele conhece e se já utilizou algumas atividades desenvolvidas pela Fiocruz. Dos entrevista- dos, 75% conhece a Produção de Medicamentos (con- tra 77% de 2010) e 24% utiliza (contra 32% de 2010). Por outro lado, a coordenação de comunica- ção realiza um trabalho de métrica de visualização e utilização das mÃdias através de programas que nos fornecem várias informações, como: quem acessa, faixa etária do usuário, localização, assunto de inte- resse, por quanto tempo, entre outras, com objetivo de monitorar a imagem da instituição (se é positiva, ne- gativa ou neutra e quais os percentuais). Além disso, existe um trabalho de acompanhamento da imprensa convencional, com a utilização de palavras chaves como: Fiocruz, nome do presidente da Fiocruz, nome das unidades da Fiocruz, também com objetivo de mo- nitorar a imagem da Instituição. Na área de Ensino, cabe destacar que des- de 2008, existe uma avaliação permanente ao final de cada módulo dos cursos de Pós-graduação de Far- manguinhos, essa prática tem como objetivo principal coletar opiniões sobre as disciplinas cursadas du- rante o curso. Este procedimento é gerenciado pelo departamento de Ensino, que através da análise das informações obtidas melhora seus processos. A ava- liação é feita através de um instrumento padronizado contendo perguntas que abrangem vários aspectos relevantes para o processo, entre eles organização e motivação dos conteúdos da disciplina, sua importân- cia na formação profissional dos alunos, se os objeti- vos atendem ao curso, metodologia, material didático entre outros itens, esta avaliação constitui uma impor- tante fonte de informação para reflexão, avaliação e melhorias das práticas pertinentes ao curso. 3.2â Relacionamento com Clientes 3.2.a. Definição de Canais de Relacionamento Os canais de relacionamento de Farmangui- nhos são definidos considerando os diferentes perfis dos seus clientes.O processo de desenvolvimento, a implantação, o gerenciamento e a divulgação desses canais contam principalmente com as áreas de Co- municação, de Qualidade, de Vendas e do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). Podemos destacar como um dos principais ca- nais de relacionamento utilizado com o cliente o SAC, implantado desde 2000. O SAC é uma prática contÃ- nua na unidade, onde através de um telefone 0800, do e-mail (
[email protected]), do âfale conoscoâ no site (www.far.fiocruz.br) e de cartas via correio, os clientes podem obter orientações e/ou informações técnicas e fazer suas manifestações. à também através do SAC que a Unidade recebe notificações de eventos adver- sos (EA) aos medicamentos produzidos por Farman- guinhos, eventos estes que são avaliadas e gerencia- dos pelo serviço de Farmacovigilância (FVG). Esse canal (SAC) foi estabelecido consideran- do as exigências legais da Portaria nº 802, de 08 de outubro de 1998 que no artigo 3º obriga as empresas produtoras de medicamentos a informar, em cada uni- dade produzida para venda final, o nome, o endereço completo do fabricante e o telefone 0800. Superando a exigência legal, a gratuidade das ligações foi defi- nida de acordo com o principal público alvo, que é a população carente usuário do SUS. Farmanguinhos também conta com o site ins- titucional e as mÃdias sociais, sendo as ferramentas de comunicação mais utilizadas na atualidade. Para defi- nição destas ferramentas como canais de relaciona- mento, foram consideradas além da tendência mundial a Lei de acesso à informação nº 12527 de 18/11/2011 (que preconiza como diretrizes a divulgação de infor- mações de interesse público, independentemente de solicitações), a utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação e o desen- volvimento da cultura de transparência na administra- ção pública. Para uma melhor visualização, segue o qua- dro demonstrativo 3.2.a.1 com os principais canais de relacionamento utilizados pela Unidade. 3.2.b. Tratamento das Solicitações, Reclamações ou Sugestões dos Clientes O Tratamento ocorre a partir dos registros dos contatos recebidos pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) que são inseridos em um sistema informatizado (SE SuÃte). Cada registro recebe uma numeração e segue um fluxo de ações de acordo com a classificação da manifestação em: informação/solici- tação, reclamação ou notificação de evento adverso. O SE SuÃte é um sistema multiusuário e multi- -departamental que automatiza a execução de todas as etapas existentes no processo de tratamento das ocorrências, com agilidade e confiabilidade, desde o contato até o encerramento de todas as ações e retor- no ao cidadão com uma solução eficaz. As ocorrências de informação/solicitação são registradas, respondidas ao cidadão e encerradas, con- forme quadro 3.2.b.1. As reclamações recebidas são Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 18 todas investigadas e as não conformidades são identifi- cadas com a colaboração das áreas envolvidas. A Garantia da Qualidade analisa a causa raiz das não conformidades e planeja as ações corretivas e preventivas, sempre utilizando o SE SuÃte, conforme quadro 3.2.b.2. As notificações de eventos adversos são enca- minhadas para a Farmacovigilância, através do SE SuÃ- te, que monitora os eventos, avalia cada caso e quando pertinente comunica as Autoridades Sanitárias. Com relação à s demandas que chegam a Far- manguinhos por intermédio das mÃdias sociais, elas são direcionadas à s áreas especÃficas depois de ava- liadas pela Assessoria de Comunicação Social. Assim que as respostas chegam são encaminhadas aos de- mandantes. Para corresponder à premência do cará- ter dessas mÃdias busca-se o estabelecimento de um prazo mÃnimo para que as respostas sejam dadas. 3.2.c. Acompanhamento das Transações com os Novos Clientes e Novos Produtos As práticas para acompanhar as transações com novos clientes e novos produtos, atendem a um conjunto de requisitos estabelecidos pelas áreas de Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 19 Quadro 3.2.a.1 â Principais Canais de Relacionamento Quadro 3.2.b.1 â Fluxo Informação e Solicitação Principais Canais de Relacionamento VeÃculo Público Utilização/Divulgação SAC Cidadãos, fornecedores, parceiros, força de trabalho e sociedade em geral. O SAC pode ser acessado através do telefone 0800 024 1692 e do email (
[email protected]) que são divulgados na embalagem dos medicamentos de Farmanguinhos, no site (www.far.fiocruz.br), na carta de serviços da Fiocruz e em alguns folders. Fale Conosco Cidadãos, força de trabalho e sociedade em geral. Este canal está disponÃvel no endereço eletrônico de Farmanguinhos (www.far.fiocruz.br) e está divulgado na carta de serviços da Fiocruz. Ouvidoria Fiocruz Clientes, comunidade, fornecedores, parcei- ros, força de trabalho e sociedade em geral. A ouvidoria esta disponÃvel através do site da Fiocruz (www.fiocruz.br) ou pessoalmente. A divulgação ocorre através de publicações, carta de serviços, Banners, Folders, campanhas e no próprio site. MÃdias sociais digitais (Face- book, Flickr e Twitter) Cidadãos, força de trabalho e sociedade em geral. A divulgação desses canais é realizada no site da Unidade através de links, no FARNOTICIAS e na Intranet. Núcleo de As- sistência Farma- cêutica (NAF) Cliente de Vendas (Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, Hospitais Públicos) O contato com o NAF ocorre através do email
[email protected] e telefones. A divulgação ocorre através de cartões de visitas, eventos, congressos, entre outros. Secretaria Acadêmica Alunos O contato com a secretaria acadêmica ocorre através de e-mail e tele- fones que são divulgados no site da instituição (www.far.fiocruz.br), nas chamadas públicas e nos cartazes. Central telefônica Cidadãos, fornecedores, parceiros, força de trabalho e sociedade em geral. A divulgação da central de atendimento telefônico de Farmanguinhos ocorre através de documentos impressos, da carta de serviços e do site da instituição (www.far.fiocruz.br). produção, Garantia da Qualidade, pesquisa e vendas que seguem como padrão as Boas Práticas de Fabri- cação, tendo um acompanhamento sistemático dos processos, inclusive da área de garantia da qualidade que orienta a construção dos procedimentos. Algumas práticas que contribuem internamente neste proces- so são: verificação e validação de projeto de novos produtos e serviços feito pelas áreas responsáveis; realização da análise crÃtica do processo para novos serviços; treinamento da força de trabalho diretamente envolvida com os novos produtos e serviços antes da disponibilização aos clientes; elaboração de manuais ou procedimentos orientando claramente os clientes a respeito da utilização do novo produto ou serviço, definindo suas capacidades e limitações. Como melhoria, para desenvolver novos pro- dutos, Farmanguinhos realiza desde 2012 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com entidades privadas com o objetivo de acessar tecnologias priori- tárias, reduzindo a vulnerabilidade do Sistema Ãnico de Saúde (SUS) a longo prazo e racionalizando e reduzin- do os preços de produtos estratégicos para saúde. O acompanhamento da transferência de tec- nologia é realizado pela Coordenação de Desenvolvi- mento Tecnológico de Farmanguinhos e contempla as regras, as polÃticas, os aspectos culturais e os proce- dimentos da organização desde o inÃcio até ao fim da vigência do contrato de parceria, e envolve as áreas de produção, qualidade e de projetos. 3.2.d. Avaliação da Satisfação e Insatisfação dos Clientes Os canais de relacionamento apresentados no quadro 3.2.a.1 desde sua implantação, são os princi- pais meios utilizados pela unidade para avaliação da satisfação e insatisfação dos clientes, com destaque para o SAC e Ouvidoria da Fiocruz, que são indispen- sáveis nesse processo de avaliação. Neles, os clientes relatam os elogios, sugestões e reclamações sobre os serviços prestados pela unidade, fornecendo à s lide- ranças das áreas uma ferramenta importante para me- lhoria dos processos de trabalho. Formalmente, esses dados são avaliados seguindo os fluxos apresentados no item 3.2.b. Todas as reclamações recebidas pelo SAC, quando procedentes, são encaminhadas à Garantia da Qualidade para avaliação da causa raiz e implementa- ção das correções cabÃveis em cada processo para que não haja reincidência da ocorrência, promovendo assim ações de melhoria no processo produtivo. A unidade realiza ainda a análise dos indica- dores obtidos pelos canais de relacionamento, que possibilitam a identificação das necessidades e su- gestões dos clientes. A partir desses indicadores, são introduzidas novas práticas ou corrigidas as vigentes dentro de cada setor. Para que haja uma melhoria contÃnua no aten- dimento ao cliente, foi implantada no Serviço de Aten- dimento ao Cidadão, desde dezembro de 2013, uma pesquisa de satisfação com relação ao atendimento recebido. A partir da avaliação dos resultados dessa pesquisa são introduzidos novos parâmetros de me- lhoria do processo e reciclagem dos colaboradores, quando necessário. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 20 Quadro 3.2.b.2 â Fluxo Reclamação So cie da de 4 Me io am bie nte é vid a e vi da te m qu e s er pre se rva da se mp re, inc orp ore es sa id eia . (A na Lu cia Ce rqu eir a â LT F) 4.1 - RESPONSABILIDADE SOCIAL 4.1.a. Identificação de aspectos e tratamen- to dos os impactos sociais e ambientais O Instituto de Tecnologia em Fármacos â Far- manguinhos desenvolve produtos, processos e insta- lações sempre preocupado com sua responsabilida- de socioambiental e busca eliminar ou minimizar os impactos negativos decorrentes das mesmas. Grande parte das práticas desenvolvidas na Instituição é ba- seada ou assegurada pelas legislações vigentes nas esferas Federal, Estadual e Municipal e na ausência destas e, quando necessário, buscam-se legislações internacionais. Mesmo antes de realizar o levanta- mento de seus aspectos e impactos socioambientais, Farmanguinhos já havia identificado aqueles de maior significância e atua de maneira preventiva desde o inÃ- cio da operação da fábrica em 2004. A identificação dos impactos socioambientais é realizada por meio de mecanismos que permitem, de forma sistêmica, identificar os aspectos e avaliar seus impactos. A partir daÃ, são geradas ações que promo- vem a eliminação, prevenção ou máxima redução de seus efeitos. O Sistema integrado de Gestão de Se- gurança, Meio Ambiente é mantido sob a Gerência de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, que por meio do processo de certificação na Norma ISO 14001, iniciado em 2011. O processo de gestão de se- gurança, meio ambiente e sustentabilidade dispõe de rotinas que identificam e tratam os aspectos ambien- tais em todas as fases, desde o planejamento, projeto, implantação e operação dos processos e instalações, até a fase de disposição final. São realizadas visitas e entrevistas âin locoâ em cada área, de acordo com atividade, produto e serviço, onde são identificados os impactos reais ou potenciais. Para o tratamento dos impactos identificados é realizada classificação de acordo com três parâme- tros: escala, que caracteriza a extensão dos impactos ambientais; severidade, que caracteriza a importância de consequências diretas e indiretas que o impacto possa acarretar ao meio ambiente; e duração, que caracteriza o diferencial de tempo de permanência do impacto avaliado. Desta forma, determina-se sua significância, obedecendo à s legislações aplicáveis e nÃveis de priorização dentro dos diversos processos desenvolvidos na Instituição, conforme método defini- do pela mesma. Em seguida, são analisadas as necessidades de estabelecimento de medidas de controle para cada impacto socioambiental analisado. Os impactos e medidas de controle são mo- nitorados através de inspeções de rotina realizadas pelos responsáveis das respectivas áreas envolvidas e pela GSMS. Nos casos de maior significância são gerados Relatório de Ocorrência ou Comunicado de Anomalia. Estes são enviados para a Vice Diretoria para apreciação e encaminhamentos necessários para definição de Plano de Ação. Periodicamente, são realizadas reuniões com a Diretoria para tratar possÃveis desvios/não conformi- dades que venham a ocorrer ou até mesmo para dar ciência quanto ao bom andamento dos processos. A partir desta diagnose Farmanguinhos de- senvolveu mecanismos para eliminar ou minimizar possÃveis impactos ambientais. Mesmo atuando des- de 2004, os registros referentes aos itens citados só vieram a ocorrer no ano de 2006, quando para refi- namento do processo criou-se o DSMS (hoje GSMS), a fim de garantir os registros e históricos necessários dos processos. Na Matriz de Aspectos e Impactos So- cioambientais foram identificados 2.028 (dois mil e vin- te e oito) impactos, sendo eles positivos ou negativos. Dentre estes, foram identificados, pela área responsá- vel (GSMS), aqueles de maior significância, conforme mostra Quadro 4.1.a.1. Conforme mencionado acima, o Departamen- to de Segurança, Meio Ambiente e Saúde - DSMS, passou a ser Gerência de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade â GSMS, esta alteração ocorreu no inÃcio do ano de 2014, devido à desvinculação do setor de saúde. A partir desta mudança, a GSMS passou a se reportar a direção de Farmanguinhos. Um dos pontos detectados pelo Instituto foi a grande geração de resÃduos sólidos e efluentes lÃqui- dos provenientes do desenvolvimento de seus produ- tos, processos e instalações. O registro de saÃda de resÃduos baseia-se em Diretrizes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão fiscalizador do Estado, em documento deno- minado Manifesto de ResÃduos, sendo emitido em 04 (quatro) vias, através do qual é possÃvel realizar a ras- treabilidade dos resÃduos gerados na Instituição. A GSMS além de fiscalizar as empresas ter- ceirizadas também atua na determinação de procedi- mentos internos, inspeções e fiscalizações, ou seja, determinou procedimentos de descarte de resÃduos para todas as áreas. O procedimento (POP.CTM.SMS. 022 â Recebimento e Manejo de ResÃduos) apresenta em sua descrição todas as ações que devem ser ado- tadas para que os resÃduos gerados na Unidade sejam enviados até a Central de ResÃduos, área responsável por destinar corretamente junto à s empresas terceiri- zadas. Toda a força de trabalho envolvida passa por treinamento periódico de acordo com POP.CTM.11. GQL.031/01 â Treinamento em Procedimento Opera- cional Padrão, do Setor de Garantia de Qualidade. O mesmo ocorre para a questão dos efluen- tes lÃquidos gerados, sendo que a Instituição atua vi- sando o atendimento aos requisitos legais aplicáveis, Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 21 Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 22 Quadro 4.1.a.1 - Aspectos e impactos socioambientais So ci al Aspecto Impacto Métodos para Eliminação ou Minimização / Inicio da Prática Inicio / Pe- riodicidade Melhorias Processos que trazem riscos iminentes à saúde da força de trabalho se manipulados de forma errada e sem Equipa- mento de Pro- teção Individual (EPI) Desenvolvimento de patologias oriundas de aci- dentes no manu- seio de produtos quÃmicos Inspeções periódicas, treinamento periódico quanto ao uso de EPI e eventos de conscientização; Na operação da Fabrica (2004) Conforme demanda 2007: Inclusão de item contratual para que as empresas de gestão de mão de obra forneçam EPIâs; 2010: Adoção de Air Mate, de modo generalizado, na produção de Efavirenz. Na operação da Fabrica (2004) - Anual Semana Interna de Prevenção de Acidentes e Semana do Meio Ambiente. Diálogos Diários de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (DDSMS) para conscientização dos riscos inerentes à s atividades. 2010 - Diária - Uso de Medicamento Eventos Adversos Farmanguinhos elabora documento denominado Plano de Farmacovi- gilância e Plano de Minimização de Risco (PFV/PMR) de acordo com Resolução de Farmacovigilância (RDC nº 4/2009) e Guia especÃfico aprovado pela Instrução Normativa nº 14/2009. Este documento define ações que visam o gerenciamento de riscos associados ao uso dos medicamentos de Farmanguinhos. 2009 - A cada registro ou alteração significativa no registro de produto, quan- do um dano inesperado for identificado ou quando solicitado por Autoridade Regulatória As ações de prevenção e geren- ciamento de risco eram realiza- das antes da exigência legal, sem padronização. Após a legislação esta prática passou a ser mais sistemática. A m bi en ta l Geração de efluentes industriais e sanitários Contaminação das águas superfi- ciais e/ou subterrâ- neas e do solo Operação da Estação de Tratamen- to de Efluentes (ETE) dentro dos padrões legais Na operação da Fabrica (2004) Diária 2008: Reforma geral da ETE; 2009: Contratação de empresa especializada na gestão; 2010: Criação do laboratório de monitoramento. Geração de resÃ- duos sólidos Contaminação do solo e da água Separação dos resÃduos de acordo com sua classe. Tratamento e destinação final de acordo com as legislações vigentes Conforme demanda 2010: Ampliação no quadro de gestão de resÃduo; 2013: Contratação de funcionário (servidor) para gestão de resÃduo. Implantação de pontos de coleta para recolhimento de resÃduos do- miciliares Na operação da Fabrica (2004) Diária Pontos de coleta de pilhas e baterias utilizadas assim como recolhimento de lâmpadas para destinação; 2013 Diária Ponto de recolhimento de medica- mentos em desuso; 2008 Diária Programa de recolhimento de óleo de cozinha utilizado. 2011 Diária Programa de recolhimento de resÃduo reciclável doméstico. Consumo de energia e água Redução na disponi- bilização dos recur- sos não renováveis em longo prazo Realização de DDSMS com temas voltados para a conscientização ambiental; 2010 Diária - Implantação do projeto de reuso de água; Implantação do projeto de energia solar; Campanhas de educação e conscien- tização ambiental - - onde estão definidos os parâmetros necessários para tratamento e lançamento dos efluentes lÃquidos em corpos dâágua. Desde 2006, são registrados todos os parâmetros de lançamento de efluente para que assim seja possÃvel obter controle quanto à minimização dos impactos socioambientais, assim como a rastreabilida- de do processo. No inÃcio do ano de 2014, o setor de Tratamento de Efluentes desterceirizou a operação da ETE, e com isso passou a operá-la, tendo o intuito de minimizar os gastos e aperfeiçoar o processo. 4.1.b. Comunicação dos impactos sociais e am- bientais à sociedade. Visando manter seus processos de forma transparente, atendendo as legislações e a ética, para conquistar credibilidade junto à comunidade vizinha, Farmanguinhos utiliza diversos canais de comunica- ção. Nesse sentido desde 2009, as informações re- levantes sobre impactos socioambientais são divulga- das rotineiramente de acordo com o tipo de impacto e público de interesse. Alguns canais são utilizados ex- clusivamente para divulgação de impactos ambientais, outros para impactos sociais e outros são comuns in- clusive para outros tipos de informações. Os principais meios de comunicação, seus detalhes e melhorias obtidas a partir de sua implantação são evidenciadas no Quadro 4.1.b.1. Outros meios de comunicação en- volvidos podem ser observados também nos Quadros 1.2.b.1 e 3.2.a.1. De maneira proativa, a área de Farmacovigi- lância avalia, desde 2007, possÃveis riscos à saúde (re- lativos à segurança e eficácia) e propõe Planos de Far- macovigilância ou Planos de Minimização de Riscos (PFV/PMR), que muitas vezes incluem a comunicação ou alertas à população, a fim de evitar erros na utili- zação dos medicamentos. Vale ressaltar que, desde 2010, a GSMS realiza Diálogos Diários de Segurança, Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 23 Quadro 4.1.b.1 â Principais Meios de Comunicação dos impactos socioambientais da Unidade Nome Descrição Melhorias Principais meios de Comunicação dos impactos sociaisAmbientais Documentos exigidos por órgãos am- bientais Os principais documentos de controle dos impactos ambientais são apresentados (eletronicamente ou por protocolo fÃsico), desde o inÃcio das atividades de Farman- guinhos, aos órgãos ambientais,. Estes órgãos deixam a documentação à disposição para consulta de interessados, quando solicitado. Segue descrição dos principais documentos e sua regulamentação: Manifesto de resÃduos (Diretriz do INEA DZ-1310-R-7 â Sistema de Manifesto de ResÃduos), emitido toda vez que há necessidade de efetuar destinação de resÃduos sólidos; Inventário de resÃduos sólidos (Resolução CONAMA nº 313, de 29/10/2002, Anexo 1), revisado apenas no caso de mudanças na Instituição que impliquem alte- rações; Procon-Ãgua (Diretriz do INEA DZ-942-R-7 â Programa de Autocontrole de Efluentes LÃquidos â Procon Ãgua), elaborado mensalmente. No inÃcio da operação da fábri- ca o método de preenchimento do Manifesto de ResÃduos era manual, posteriormente o ór- gão ambiental adotou formato eletrônico, via web. Principais meios de Comunicação dos impactos sociais Balanço Social Relatório anual, disponibilizado pelo Núcleo de Gestão Social desde 2009, na forma impressa e eletrônica e destinado ao público interno e externo, que é elaborado. A partir do Balanço Social foram estabelecidas metodolo- gias de trabalho formalizadas, em 2011, pelo Termo de Refe- rência da Assessoria de Ges- tão Social (ver item 4.2.a) Jornais comunitários Jornais impressos de responsabilidade de outras entidades, utilizados por Farman- guinhos desde 2005 para divulgação de eventos ou projetos sociais à comunidade do âentornoâ (Cidade de Deus). - Portal Comunitário da Cidade de Deus Endereço eletrônico (www.cidadededeus.org.br) de responsabilidade de outras enti- dades e utilizado por Farmanguinhos desde 2009 para divulgação de informações de interesse da comunidade do âentornoâ. - Portal RedesFito Endereço eletrônico (http://redesfito.org) de responsabilidade de Farmanguinhos, disponibilizado desde 2009 que informa e divulga as atividades, projetos e resultados alcançados pelos participantes das RedesFito, que trabalham para o fortalecimento da produção de fitoterápicos no Brasil, de acordo com o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitomedicamentos (PNPMF). A criação e utilização do Portal RedesFito possibilitou melho- rias na comunicação e na arti- culação entre os gestores das RedesFito, ampliando o acesso e a troca de informações sobre a cadeia produtiva de fitoterápi- cos no Brasil. O Portal também é uma ferramenta de gestão. Meio Ambiente e Saúde - DDSMS, com intuito de pre- venir possÃveis riscos inerentes as suas atividades. Em situações inesperadas, em que riscos à saúde com os medicamentos produzidos por Farman- guinhos são identificados após sua liberação no mer- cado, a Instituição segue a legislação de recolhimento de produtos (RDC 55/2005). Esta legislação e também um procedimento interno (CTM â 11.SAC.002) definem quais os riscos (classe I ou II) em que o recolhimento é necessário. Nas hipóteses de desvios de qualidade que representem riscos, agravos ou consequências à saúde, o recolhimento é comunicado à s autoridades sanitárias competentes pelos meios estabelecidos na legislação e aos consumidores por meio de mensa- gem publicitária de alerta. Internamente, os desvios detectados são avaliados de acordo com procedimen- tos internos (CTM â 11.GQL 026/06), que garantem a identificação da causa raiz e a elaboração de planos de ação corretiva e preventiva. Para evitar esse tipo de risco Farmanguinhos sempre utiliza vários contro- les durante e após a produção dos medicamentos, a fim de impedir que um medicamento seja liberado fora das especificações que garantem sua qualidade, se- gurança e eficácia. 4.1.c. Identificação e analise dos requisitos legais, regulamentares e contratuais O atendimento à legislação e à s regulamenta- ções aplicáveis demonstra o compromisso do Instituto em atender requisitos da sociedade e contribuem para o aprimoramento dos principais processos de negócio e de apoio. Devido a este compromisso Farmangui- nhos, desde o inÃcio da operação da fábrica em 2004, identificava as principais legislações aplicáveis atra- vés do Serviço de Assuntos Regulatórios (SAR) e do GSMS. No inÃcio do ano de 2013 foi adquirido, através do GSMS, âsistemaâ via web, fornecido por empresa contratada. A referida empresa possui profissionais habilitados que diariamente acompanham as legisla- ções revogadas, sancionadas ou alteradas, nos nÃveis Federal, Estadual e Municipal. De acordo com módulo contratado pela Instituição, periodicamente, recebe- mos as informações das alterações que ocorreram nas legislações que sejam aplicáveis à s atividades desenvolvidas no CTM. Todo o controle do âsistemaâ é realizado por equipe especÃfica do GSMS, através da web, onde a Instituição recebeu login e senha para acesso ao mesmo. O controle das legislações atendi- das ocorre mensalmente, e até o primeiro semestre de 2014 foram levantadas 185 legislações pertinentes as atividades do CTM, e 86 já foram atendidas As principais legislações estão relacionadas aos impactos socioambientais negativos mais signifi- cativos dentro da Unidade. No quadro 4.1.c.1, estão descritas as principais legislações aplicáveis. Através do sistema citado acima, onde são identificados todos os requisitos legais aplicáveis à Instituição, a equipe responsável efetua avaliação dos mesmos, através de auditorias internas e externas in loco a fim de identificar possÃveis não conformidades ou ações de melhoria que sejam necessárias. Identifi- cadas as referidas necessidades, posteriormente, são gerados os planos de ação para cada área. A finalida- de do plano de ação é o atendimento à s legislações e eliminação de não conformidades que venham causar qualquer impacto socioambiental assim como eventu- ais sanções, o mesmo é realizado anualmente. Todas as não conformidades transformadas em plano de ação possuem prazo definido via sistema e são acompanha- das pela equipe da GSMS responsável pela operação do mesmo. Vale ressaltar que, no desenvolvimento das atividades rotineiras, as partes envolvidas neste pro- cesso obtêm aprendizado, por plano de ação realiza- do, por análise crÃtica da alta direção, por pesquisas âin locoâ, por levantamentos, por acompanhamento de re- sultados, por evolução metodológica e pelas auditorias internas e externas realizadas no campus. 4.1.d. Desenvolvimento Sustentável O processo de seleção dos projetos e ações incentivados pelo Instituto são executados pelo Nú- cleo de Gestão Social visando o desenvolvimento sus- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 24 Quadro 4.1.c.1 â Principais Requisitos Legais Identificados Principais Requisitos Legais Identificados RDC 17/2010 Dispõe sobre as Boas Praticas de Fabricação de Medicamentos â BPF; Resolução CONAMA nº 430/2011 Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução CONAMA n.º 357/2005; Resolução CONAMA n.º 237/97 Dispõe sobre os procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental; Resolução CONAMA n.º 313/2002 Dispõe sobre o Inventário Nacional de ResÃduos Sólidos Industriais; Portarias 344/98 ANVISA Regulam as substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. tentável obedece à s etapas metodológicas descritas no Quadro 4.2.a.1. Os projetos RedesFito e Profito executados pelo Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) são marcados por seu caráter multidisciplinar e obedecem metodologias próprias. Os dois têm como principal objetivo o fortalecimento da cadeia produtiva de medicamentos da biodiversidade brasileira, sendo selecionados para auxiliar a implantação da PolÃtica e do Programa Nacional de Fitomedicamentos. Segue abaixo as principais ações promovidas ⢠1ª Exposição Educação Ambiental e Cultu- ra: Em 2009 Farmanguinhos, através da Assessoria de Gestão Social, apoiou a 1ª Exposição Educação Ambiental e Cultura, que aconteceu na Escola Muni- cipal Ãtalo Zappa, localizada no Conjunto Habitacional Bandeirantes, em Vargem Pequena, com o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre questões como a dis- posição irregular de resÃduos sólidos e a falta de uma gestão sustentável destes resÃduos. ⢠Parceria com o Projeto Eco Rede:O Projeto Eco Rede nasceu na Cidade de Deus e é uma rea- lização da Organização Não Governamental - ONG local Alfazendo, Linha Amarela S.A. e Instituto Inve- par e tem como objetivo promover o desenvolvimento socioambiental das comunidades do entorno da Linha Amarela, a partir de um amplo e integrado projeto de Educação Ambiental e Geração de Trabalho. ⢠Jornada de Educação Socioambiental: Far- manguinhos apoiou a Jornada de Educação Socioam- biental Cidade de Deus e Maré Rumo a Rio + 20 que se realizou em junho de 2012. O encontro teve como objetivo destacar iniciativas, práticas e metodologias que promovam o desenvolvimento sustentável nessas regiões. ⢠PolÃtica de aquisição de brindes institucionais confeccionados com material reaproveitado: desde.... Farmanguinhos incentiva artesãos do projeto Feira do Talento a produzirem brindes institucionais utilizando diversos materiais como papel, papelão, pet, retalhos. ⢠PROFITO: Projeto socioambiental do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde NGBS/Far- manguinhos, que apoia a implantação da produção agroecológica de plantas medicinais nas comunida- des tradicionais agrÃcolas locais como uma alternativa de desenvolvimento social com sustentabilidade am- biental. O projeto se desenvolve sob a ótica do modelo Socioprodutivo Agroecológico de Plantas Medicinais e está sendo realizado na região do maciço da Pe- dra Branca, no Rio de Janeiro. A ideia é gerar renda a partir da criação de uma farmácia viva e da oferta de insumo de qualidade para as indústrias farmacêuti- cas, as farmácias de manipulação e Sistema Ãnico de Saúde (SUS), que já está utilizando fitoterápicos em sua lista de medicamentos. Seguindo a metodologia da gestão participativa o projeto foi elaborado em três fases: Diagnóstico Rápido Participativo (2006 /2009), Capacitação (2010/2011), Desenvolvimento e Produ- ção (2011/2013). ⢠Sistema Nacional de RedesFito â Redes de Inovação em Medicamentos a partir da Biodiversi- dade: Farmanguinhos, através do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) teve uma atua- ção marcante na discussão sobre a implantação do Programa Nacional de Plantas Medicinais (PNPMF) no que diz respeito a um modelo de gestão que consi- derasse o fato do Brasil ser o paÃs com a maior biodi- versidade e ter vantagens para realizar a inovação na área de medicamentos de origem vegetal. A proposta de gestão para a implantação des- te programa passa pela criação de um Sistema Na- cional de Redes para a Inovação em Medicamentos a partir da Biodiversidade- RedesFito. A RedesFito atua em seis biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata atlântica, Pampa) a partir de Arranjos Produtivos Locais- APLs na busca de uma gestão dos conhecimentos cientÃficos e tácitos, reu- nindo os diversos atores da cadeia produtiva de fito- terápicos, em torno de projetos regionais, territoriais e locais. As RedesFito foram constituÃdas no ano de 2009 e o Sistema Nacional de RedesFito foi instituÃ- do em Farmanguinhos pela portaria Nº 021 de 30 de agosto de 2010. Criamos o portal RedesFito, estruturamos uma pós-graduação especificamente voltada para formar gestores em inovação de medicamentos da biodiversi- dade, construÃmos o caminho para instaurar o curso de pós-graduação na modalidade EAD em todo território nacional (em fase de finalização do material didático) e abrigamos a Revista Fitos, um importante meio de difusão de conhecimento cientÃfico relacionado com a inovação de medicamentos da biodiversidade. Os colaboradores, fornecedores e demais partes interessadas são conscientizados e envolvidos nas questões ambientais através de eventos como: Pa- lestras de conscientização, educação ambiental e por meio da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho â SIPAT e programas de educação socioam- biental como, por exemplo, a Campanha de Coleta de óleo de cozinha usado e de coleta seletiva na unidade. No que diz respeito a coleta seletiva os colabo- radores são incentivados através de cartazes e de um banner mantido na intranet a trazer o seu resÃduo reci- clável e depositar no Ecoponto, além do próprio Instituto doar parte do seu material reciclável para o projeto. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 25 4.2 - Desenvolvimento Social 4.2.a.Identificação e Analise de necessidades e expectativas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) histori- camente, desde sua criação possui alicerces voltados para questões sociais e ambientais, sendo que a partir de 2009 adotou uma matriz metodológica de ações sociais inspirada no conceito de desenvolvimento in- tegrado sustentável. à com esta orientação metodo- lógica que Farmanguinhos desenvolve seus projetos. O Núcleo de Gestão Social ligado a Vice Diretoria de Gestão do Trabalho â VDGT é o setor encarregado da formulação e execução dos projetos sociais de Far- manguinhos. O Núcleo assumiu o conceito de promo- ção da saúde e do desenvolvimento social e ambien- tal, dividindo suas ações em três eixos de atuação: Educação, comunicação e cultura; Trabalho, renda e solidariedade e Território e saúde. Para identificar as necessidades e expecta- tivas das comunidades do entorno (Cidade de Deus, nosso principal foco de atenção e outras comunidades locais de Curicica) privilegiamos a metodologia parti- cipativa, por se apresentar como uma concepção de planejamento flexÃvel, que valoriza a multiplicidade de perspectivas dos vários intervenientes no processo de planejamento de mudança social. Com base nas demandas identificadas discuti-se com a comunida- de beneficiária quais serão as prioridades bem como alinhamos as ações em consonância com a missão institucional em seguida elaboramos uma proposta e apresentamos um escopo de projeto com iniciativas que minimizem ou equacionem os problemas apre- sentados. Parceiros, instituições comunitárias locais e representantes da população beneficiária validam a proposta ou propõe alterações. As etapas deste pro- cesso são detalhadas no quadro 4.2.a.1. Assim, desde 2005, Farmanguinhos realiza reuniões com diferentes Entidades Organizadas da Sociedade Civil local (ONG, Associações de Morado- res, Agência de Desenvolvimento local e fóruns), onde são apresentadas propostas e ouvidas as necessida- des da população. A periodicidade destas reuniões varia de acordo com a necessidade ou evento a ser realizado. A partir de 2013 as reuniões com as entida- des são registradas no âRegistro de Reuniões Internas e Externasâ onde é feita uma ata com as discussões e encaminhamentos. As etapas da metodologia partici- pativa estão descritas no Quadro 4.2.a.1. Desde 2006 Farmanguinhos utiliza dois ins- trumentos para avaliar seus projetos e ações. Sendo eles um relatório de avaliação que deve ser preenchida pelo coordenador do projeto/ação e outro que é envia- do por e-mail para os representantes de participantes internos e externos e parceiros dos projetos e ações. A tabulação dos dados de acordo com a natureza da ação ou projeto é feito ou pela própria equipe do Nú- cleo ou por uma equipe externa. O resultado desta dupla avaliação compõe desde 2008 o Relatório Ge- rencial Interno do Núcleo de Gestão Social, divulgado para a Diretoria e gestores da Instituição. Como aprendizado em 2008, foi criado um do- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 26 Quadro 4.2.a.1 â Etapas metodológicas para identificação e execução de ações e projetos sociais Etapas Metodológicas Etapa Como? Parte Envolvida Identificação ⢠Diálogo com as instituições existentes no território; Gestão Social e entidades organizadas ⢠Elaboração de diagnóstico de forma participativa; ⢠Identificação e fortalecimento de iniciativas que atuem no foco de nossas intervenções; Formulação ⢠Viabilização de recursos internos e externos para ⢠execução das ações; Gestão Social, Setor de Planejamento e editais externos ⢠Associação de saber técnico e popular a fim de gerar novas metodo- logias e técnicas de intervenção; Gestão Social e entidades organizadas Avaliação ⢠Criação de espaços e/ou motivação para que a população exerça con- trole social, potencializando os espaços de debates em que todos os gestores, parceiros e população, participem nos processos de monito- ramento e avaliação; Gestão Social, entidades organizadas, instâncias colegiadas e fóruns ⢠Monitoramento e avaliação das ações, com vista a mensurar os im- pactos produzidos pelas ações dos projetos; Gestão Social e entidades organizadas ⢠Produzir textos, relatórios e artigos com relatos de experiências de- senvolvidas que obtiveram êxito, a fim de que sirvam de referências para outros territórios. Gestão Social cumento denominado Balanço Social, que é um relató- rio anual e contém, além das informações do Relatório Gerencial Interno do Núcleo de Gestão Social, outras atividades de responsabilidade social da Instituição. O Balanço Social é apresentado desde 2009 à comunida- de (interna e externa) por meio virtual, no endereço ele- trônico de Farmanguinhos, e por meio fÃsico (impresso), disponibilizado nas áreas de circulação interna da Insti- tuição, enviado à s Entidades Organizadas da Socieda- de Civil local e também à área de Comunicação ou de Recursos Humanos (RH) das empresas do entorno de Farmanguinhos. Este Relatório também apontou para a necessidade de estabelecimento de metodologias de trabalho, que foi formalizada, em 2011, pelo Termo de Referência da Assessoria de Gestão Social. 4.2.b. Fortalecimento da sociedade A Instituição opta pelo fortalecimento das rei- vindicações comunitárias pela garantia dos direitos e apoia instituições legalmente constituÃdas e legitima- das pelos moradores das comunidades do entorno. Sua intervenção consiste em: capacitação das institui- ções comunitárias para que as mesmas possam exer- cer o controle social das polÃticas públicas e atua como facilitador no processo de negociação e intermediação entre parceiros públicos, privados e sociedade civil. Todas as Instituições da Sociedade Civil Or- ganizada das Comunidades de Curicica e Cidade de Deus estão aptas a participar das capacitações e dos projetos implementados pela Instituição. As capaci- tações que foram até o momento ministradas tiveram como objetivo preparar as instituições para a gestão Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 27 Quadro 4.2.b.1 â Programas, projetos e ações sociais Eixo Ano Projetos e Ações Educação, comuni- cação e cultura 2014 ⢠Fortalecendo a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente; Apoio as Iniciativas Sociais na CDD⢠Futebol, esporte, Saúde e Cidadania; Recicloteca Estratégica Lúdico Pedagógica 2013 ⢠Exposição Itinerante Biodiversidade e Saúde; Cultura Portátil; Fortalecendo a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente; Apoio Pontual; Odontosesc:Projeto do SESC-Nacional em parceria com Farmanguinhos 2012 ⢠Assessoria ao Ponto de Cultura da Cidade de Deus ⢠Exposição Itinerante Aventuras do Corpo Humano, Projeto Museu da Vida em Parceria com Farman- guinhos; ⢠Parceria com Grupo Alfazendo - Jornada de Educação Socioambiental Cidade de Deus e Maré Rumo a Rio + 20; Parceria no Festival de Música - Os jovens e os objetivos do milênio (Projeto da Rede Nacional de Mobilização Social â COEP); A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática 2011 ⢠Parceria no Festival de Música - Os jovens e os objetivos do milênio (Projeto da Rede Nacional de Mobilização Social â COEP);Cine Far; A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática 2010 ⢠Cultura Portátil;Turismo Pedagógico;Ciência Móvel projeto do Museu da Vida em parceria com Farmanguinhos;Parceria no Festival de Música - Os jovens e os objetivos do milênio (Projeto da Rede Nacional de Mobilização Social â COEP); A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática 2005 ⢠Escola de Fábrica (Em parceria com a FAETEC-RJ); Cine Far; A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática Trabalho, renda e solidariedade 2005 ⢠Feira do Talento; A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática. Território e saúde 2012 ⢠Fortalecimento da Rede de Proteção da Criança e do Adolescente (Parceria com a ONG Projetar Brasil e HSBC); Fiocruz pra Você campus Manguinhos;Participação em feiras e campanhas de promoção a saúde; Assessoria à s organizações não governamentais; Ações pontuais e assistenciais; A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática 2011 ⢠Ações pontuais e assistenciais;Fiocruz Pra Você 1ª e 2ª doses; 2010 ⢠Ações Pontuais e Assistenciais;Fiocruz Pra Você 1ª e 2ª doses A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática; 2005 a 2009 ⢠Rede Social de Jacarepaguá;Fiocruz Pra Você 1ª e 2ª doses; ⢠Ações Pontuais e Assistenciais; A avaliação do projeto e feita através de relatório, tendo o núcleo de Gestão Social como responsável pela prática Multidisciplinar 20092006 ⢠RedesFito e Profito , a avaliação da prática é feita através de Relatórios por atividade e mensais, tendo como responsáveis o NGBS de projetos o captação de recursos. Após estas ca- pacitações o Núcleo de Gestão Social mantém uma consultoria individualizada a cada gestor de instituição no intuito de acompanhar as etapas de formatação de projetos para participarem de editais de fomento. Ha- vendo aprovação em algum edital mantemos a consul- toria com foco na gestão do projeto contemplado para que o mesmo tenha eficiência na gestão dos recursos e ao final obtenha os resultados desejados. Os projetos são acompanhados pela equipe técnica que avalia a, frequência, interesse e os resul- tados alcançados ao final de cada ação implementa- da. No Quadro 4.2.b.1, são apresentados os projetos e ações implementados por eixo de atuação. A Instituição adota como estratégia o uso de intranet, envio de e-mail, pelo informativo FarComu- nica e abordagens individuais a fim de sensibilizar e recrutar os colaboradores de Farmanguinhos para atu- ar como voluntários nos projetos sociais de apoio as creches da Cidade de Deus e a de campanhas como: páscoa, agasalho, brinquedos e alimentos e vacina- ção. Atualmente a Instituição estrutura um programa de gerenciamento de voluntariado com a finalidade de capacitar para o trabalho voluntário, organizar a participação voluntária e valorizar o compromisso e o desempenho. Com os parceiros contribui transferindo a tecnologia da gestão social, disponibilizando os es- tudos e diagnósticos realizados nas comunidades bem como promove a aproximação da empresa que deseja investir em projetos sociais na região com as comuni- dades e seus representantes. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 28 Inf orm aç ão e Co nh eci me nto 5 Qu ali da de é o q ue qu ere mo s e o qu e f az em os pa ra me lho rar a no ssa fo rm a d e p en sa r e cr iar . (E lic em ar da S. Ri be iro - P rod uç ão ) 5.1 â INFORMAÃÃES DA ORGANIZAÃÃO 5.1.a. Identificação das necessidades de informa- ções A realização do Congresso Interno é a instancia máxima de deliberação institucional, composta por representantes de todas as Unidades da Fiocruz, é a prática que concretiza a elaboração do Plano Qua- drienal, na qual são definidos e alinhados os projetos estratégicos aos eixos, macroprojetos e objetivos es- tratégicos da Fiocruz, a partir desta prática, inicia-se internamente o processo de discussão e analise da relevância das informações em decorrência do pro- cesso de formulação, construção do desdobramento e disseminação das estratégias e dos objetivos estra- tégicos do instituto, porém o processo de formulação das estratégias não é o único mecanismo interno de levantamento das necessidades de informações. As informações necessárias para apoiar a operação e a tomada de decisão em Farmanguinhos são identifi- cadas por meio de um processo democrático e partici- pativo com o envolvimento e cooperação das diversas instancias de gestão. Podemos citar como principais fóruns realizados as reuniões dos Conselhos delibera- tivos, (CDs), Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalho, Assembleias Gerais, Comitê de Gestores e Congresso Interno. Estes fóruns permitem identificação e analises pelos gestores das necessidades de informação para apoio a tomada de decisão em todas as áreas do insti- tuto, que compreende informações dos seus processos estratégicos para a gestão organizacional. As necessidades de informações são identifica- das ainda através da inserção de dados em vários sistemas existentes na unidade, como por exemplo, o SAGE- Sistema de apoio a gestão estratégica da Fio- cruz, na qual estão inseridos os projetos e processos, através deste, os mesmos são priorizados conforme os objetivos estratégicos, objetivos esses definidos em reuniões do Núcleo de Planejamento Orçamentário com a Direção, e os recursos disponÃveis. As necessidades de informações relacionadas à ad- ministração de servidores são imputadas no sistema governamental SIAPE- Sistema integrado de adminis- tração de Pessoas, já as informações referentes à exe- cução orçamentária são imputadas no SIAFE-Sistema Integrado de Administração Financeira. Em relação a informações sobre fornecedores a Unidade utiliza o SI- CAF - Sistema Integrado de Cadastro de Fornecedores, já as necessidades relacionadas à Produção de medi- camentos, qualidade, Recursos Humanos, são impu- tadas no SI Eurisko, Sistema Integrado de Informação e Gestão (ERP) que integra os dados, informações e processos institucionais de Farmanguinhos. Outras necessidades de informação são identifica- das através de demanda provenientes das vice-direto- rias e coordenações que são discutidas em reuniões de diretoria, reúnem as atualizações de todos os sistemas de informação acontece de acordo com a demanda qualquer solicitação corretiva, adaptativa ou evolutiva deve ser registrada no SAIT- Sistema de Atendimento com abertura de uma OS- Ordem de Serviço. As informações operacionais, decorrentes das ne- cessidades diárias, surgem como emergentes para solucionar demandas pontuais de cada setor. Estas informações podem ser obtidas através dos relatórios sistêmicos pré existentes. Caso estes não contem- plem todas as necessidades, pode ser solicitado uma extração pontual para a área de TI, também utilizando o SAIT, para que sejam entregues os dados solicita- dos, conforme demanda. O Quadro 5.1.A.1 apresenta algumas práticas que possibilitam a identificação de informações nos seus diversos nÃveis. O processo de identificação das informações ocorre ainda por meio das demandas para as PDPs e para o Desenvolvimento Interno de Produtos, assim o instituto possui um fluxo para atendimento das demandas dos Programas do Ministério da Saúde, sendo todos os Pro- jetos gerenciados com a utilização da metodologia do Guia PMBOK (Project Management BodyOfKnowled- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 29 Quadro 5.1.a.1 â Tabela de práticas de Identificação de necessidades de Informações Práticas Objetivo Continuidade e Pe-riodicidade Ãreas Envolvidas Reunião de Diretoria Realizar o gerenciamento e controle das ações pela Diretoria executiva possui como mecanismo de contro- les e padrões: Pauta, Lista de Presença e POP. Semanal - 2009 Vice-diretoria e coordenações/ NAF Reunião QualityCouncil Estabelecer diretrizes para avaliação e efetividade dos processos do SGQ, incluindo monitoramento das melhorias Semestral - 2005 CGQ/Produção/ Auditoria/Garantia Reunião de BPF Monitoramento da tomada de decisões diárias, refe- rente à produção de medicamentos e manutenção do CBPF. Semanal - 2005 Gestores das áreas de BPF relevantes Reunião de Controle de Mudança Monitorar e Divulgar entre as áreas BPF necessidades de identificação, avaliação, planejamento, execução e verificação de propostas de mudanças. Mensal - 2005 Gestores das áreas de BPF relevantes ge), do Project Management Institute. O fluxo de iden- tificação das informações estabelecidas, estão descri- tos no quadro 5.1.a.2 Na busca por melhorias contÃnuas, desde 2011 vem sendo estudada a aquisição de um novo ERP que pos- sa substituir o atualmente utilizado, aprimorando a for- ma como as informações são armazenadas e disponi- bilizadas. Em 2014, findou-se o processo de aquisição e iniciou-se a implantação do novo ERP, com previsão de término em 2016. 5.1.b. Definição dos sistemas de informação visan- do a atender as necessidades identificadas. Para definição dos sistemas de informação que visa atender as necessidades de todas as partes interessa- das alinhadas ao Plano Quadrienal, Farmanguinhos toma como bases o fluxo e as práticas apresentadas no item anterior. A definição dos sistemas é realizada a partir de analises destas práticas, permitindo o geren- ciamento dos principais processos da instituição em atendimento à s demandas dos clientes internos e ex- ternos, à s exigências legais, Com a recente revisão da resolução RDC nº 17/2010 â BPF de medicamentos, surgiu a necessidade de implementar uma metodolo- gia para definir os sistemas de informação. Por ser Unidade da Fiocruz, a definição dos princi- pais sistemas de informação é realizada ainda consi- derando o sistema de governança institucional da Fio- cruz, as demandas do Governo Federal obedecendo aos princÃpios da administração pública, garantindo o alinhamento à s polÃticas e planos de governo e a trans- parência da gestão dos recursos públicos. Nessa busca Farmanguinhos vem utilizando a Me- todologia de Desenvolvimento de Sistemas - MDS, para a construção de sistemas de informação orienta- da pelas necessidades e requisitos identificados pelos usuários de modo que ela comporte em suas fases, os preceitos de validação de sistemas computadori- zados. A metodologia visa à gestão dos requisitos de negócio, definindo e padronizando toda a documen- tação gerada nas fases de concepção, levantamento dos requisitos, análise, projeto, implementação e ma- nutenção. Esta metodologia estrutura a participação dos usuários na fase de qualificação de suas deman- das, bem como nas validações dos produtos gerados. As atualizações de todos os sistemas de informação acontecem de acordo com a demanda. Este sistema está aderente à s boas práticas do ITIL â Guia de Boas Práticas de TI (internacional), e permite a todos os en- volvidos o acompanhamento da sua solicitação. Em 2012, por meio de consultoria realizada pelo GPI/ COPPE/UFRJ, foi feita a modelagem dos processos or- ganizacionais. Esta consultoria teve como objetivo a de- finição dos requisitos para a definição e implantação de uma Arquitetura Integrada de Sistema (AIS). Este traba- lho gerou inúmeros projetos de melhoria e implantação de sistemas no Instituto, incluindo a implantação de um Sistema de Gestão Integrado (ERP), que encontra-se atualmente em fase de Licitação. Proativamente a cada ano, o departamento de Tec- nologia da Informação (DTI), realiza através do siste- ma de atendimento de informática e telefonia (SAIT) as necessidades das diversas áreas da necessidade de sistemas de informação, as solicitações são coloca- das no sistema de SAGE, para análise de alinhamento do planejamento e orçamento, todas as demandas são posteriormente analisadas pela área responsável. A instituição utiliza ainda as redes internas que per- mitem a comunicação e a transmissão de dados entre técnicos e gestores e o uso da intranet para ampliação do acesso as informações sobre o ambiente interno da instituição. Os principais sistemas de Informação da instituição apresentados abaixo estão classificados da seguinte forma: Visando atender à s novas necessidades que ve- nham surgir, em 2012 entrou em funcionamento o sistema SLTI (Sistema de Levantamento das Neces- sidades de TI), que permite que as áreas de negócio Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 30 Quadro 5.1.a.2 â D Desenvolvimento de Produtos Etapas Descrição Ãtrea Responsável Iniciação Abertura de Projeto (TAP) após validação pelas partes envolvidas da Nota Técnica, Projeto Executivo, Termo de Compromisso e Minuta do Contrato com as assinatu- ras das partes. Presidência Fiocruz, Direção Farmangui- nhos e áreas envol- vidas. Planejamento Elaboração de Cronograma (pelo MS Project) e criação da Estrutura AnalÃtica do Projeto (EAP), onde constam prazos para as diversas tarefas, entregas e responsa- bilidades, acordadas com os envolvidos no projeto. Parceiros, laborató- rios, Produção, AS- COM e eventos. Execução Atualização dos Cronogramas em função das necessidades identificadas pela rea- lização da etapa de execução, nesta etapa é realizada a comunicação através dos diversos mecanismos estabelecidos. Gerentes dos Projetos Monitoramento Atualização dos Cronogramas em função das necessidades identificadas pela rea- lização da etapa de execução, nesta etapa é realizada a comunicação através dos diversos mecanismos estabelecidos. Gerentes dos Projetos e Ascom informem suas necessidades de sistemas e equipa- mentos de TI. Necessidades de informações que não sejam atendidas pelos sistemas existentes, podem ser solicitadas via SLTI anualmente nos perÃodos definidos. 5.1.c. Disponibilização das informações aos Usuários Para que as informações relacionadas à s ativida- des de Farmanguinhos ganhem visibilidade junto aos públicos interno e externo são utilizadas diversas for- mas de veiculação. As informações quando informati- zadas são colocadas a disposição dos usuários atra- vés da intranet de Farmanguinhos, e também pelos sistemas de informação citado no quadro 5.1.c.1. Para os casos de informações não informatizadas, esse acesso é feito através dos seguintes canais: ⢠Quadros dispostos em pontos de ampla circulação ⢠Reuniões periódicas Internas, como exemplo as reuniões do Conselho deliberativo(CD) ⢠Reuniões externas (fornecedores / sociedade / clientes) ⢠Divulgação de informativos, relatórios, jornal (Far- noticias) ⢠Eventos e treinamentos As transformações decorrentes dos avanços tec- nológicos e informação, fazem com que a busca por melhorias na forma de dispor informações sejam cons- tantemente reavaliadas conforme as novas necessi- dades. Uma forma ágil e moderna de disponibilização da informação é a utilização das redes sociais e com Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 31 Sistemas Descrição Eurisko - ERP Sistema Integrado de Informação e Gestão que integra os dados, informações e processos institucionais de Farmanguinhos e de apoio sob a perspectiva funcional na execução dos processos de fabricação, distribui- ção, administração de almoxarifado de materiais e produtos, compras, comércio exterior, gerenciamento de compromissos de entregas de produtos, execução orçamentária e financeira, contabilidade, custos indus- triais e planejamento e controle da produção e de materiais. Implantado no ano de 1999 pela empresa T&G de BrasÃlia. SGDTI - Sistema de Gestão de Demandas em Tecnologia da Informação Sistema WEB sob a responsabilidade do Departamento de Tecnologia da Informação que objetiva automati- zar a oficialização de demanda das Soluções e bens de TI originadas pelas áreas requisitantes SLN - Sistema de Levanta- mento da Necessidade Sistema WEB responsável pela inclusão das necessidades a serem supridas pelas áreas centralizadoras (Seção de Eventos, Departamento de Infraestrutura e Gestão, Assessoria de Comunicação e Departamento de Tecnologia da Informação). SCA - Sistema de Cadastro de Aluno Sistema WEB sob a responsabilidade do Departamento de Programas e Ensino que objetiva o cadastra- mento dos Cursos e respectivos Alunos que venham a necessitar a utilização do espaço social do Cyber FAR. E no atendimento ao Artigo 2º do Projeto de Lei nº 251/2009 â RJ para o controle de acesso. SCP - Sistema de Cadastro de Profissional Sistema WEB sob a responsabilidade da Vice Diretoria de Gestão do Trabalho que objetiva a realização do cadastramento dos funcionários pertencentes as empresas prestadoras de serviço, pelos seus respectivos Gestores de Contrato, com a finalidade de controlar os acessos as dependências institucionais. SoftExpert Action, SoftEx- pert Document e SoftExpert Request Conjunto de módulos componentes do SoftExpert Excellence Suite sob a responsabilidade da Coordenação Gestão da Qualidade que simplifica e automatiza os processos da Seção de Farmacovigilância e no registro dos atendimentos ao cidadão pela Seção de Atendimento ao Cliente, e, permite principalmente ações de melhorias no processo fabril, por meio da integração dos processos de informações e controle de documen- tação da Gestão da Qualidade, nas atividades intrÃnsecas das áreas de negócio institucionais. Sistema de Atendimento Sistema Web sob a responsabilidade do Departamento de Tecnologia da Informação que permite disponibili- zar o acesso aos sistemas de apoio de forma integrada para o registro e controle das demandas de serviços institucionais. Atualmente disponibiliza os sistemas SAIT, SAMP, SANIT e ASCOM. SAIT Sistema de Atendimento para Informática e Telefonia Web que objetiva o cadastramento das necessidades de desenvolvimento, atendimentos técnicos e serviços de TI. AMP Sistema de Atendimento para Manutenção Predial e Utilidades que objetiva o cadastramento das necessida-des de manutenção predial e de utilidades. SANIT Sistema de Atendimento do Núcleo de Inovação Tecnológica que objetiva o cadastramento das necessida-des de desenvolvimento tecnológico. SGA â Sistema de Gestão Administrativa Sistema sob a responsabilidade da Fiocruz que permite controlar e gerenciar os pedidos de passagens, a tramitação de processos, protocolo e registros de patrimônio. SIAFI â Sistema de in- tegrado administração financeira do Governo Federal. Sistema do Governo Federal sob a responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional STN que possibilita a obtenção de informações, a partir dos dados da execução orçamentária, finan- ceira, contábil e patrimonial cadastradas pela Administração Pública. Quadro 5.1.c. 1 â Principais Sistemas de Informação de Farmanguinhos o objetivo de atender à esta segmentação do público, Farmanguinhos passou a veicular informações sobre suas atividades em perfis nas redes sociais. As infor- mações relacionadas diretamente à vida da unidade ou que estejam dentro do espectro de sua área de atuação são colocadas no Facebook e no Twitter institucionais, assim como as fotografias no site. A disponibilização das informações é feita através do canais já apresen- tados nos critérios 1 e 3. Todas essas avalia- ções e adaptações realizadas para acompanhar as novas demandas internas e externas por informação, bem como as diversas maneiras de dispô-las, acaba funcionando como alavanca para o crescimento do negócio bem como das formas de entregar as infor- mações de formas mais eficientes e ágeis. Na expectativa de atender as necessidades atuais e futuras, a área de TI vem trabalhando, desde 2012, em projetos de reestruturação de seu core de rede (equi- pamentos) e readequação de espaços para armaze- namento de dados. No final de 2013, foram adquiridos novos servidores e, em 2014, os equipamentos de rede estão sendo entregues. 5.1.d. Como a segurança das informações é garantida. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou, em Abril de 2011, o Comitê de Segurança da Informação e Co- municações com a participação de diversas unidades, entre elas, Farmanguinhos a fim de elaborar e construir normas e diretrizes internas de segurança da informa- ção e comunicações, em conformidade com as legisla- ções existentes, inicialmente sobre temas especÃficos a fim de orientar os usuários quanto ao uso adequado das informações e dos recursos de tecnologia da infor- mação que as suportam. Com a aprovação institucional da PolÃtica da Se- gurança da Informação e Comunicação (POSIC), em 2012, pela Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Farmanguinhos teve a necessidade de es- tabelecer novas polÃticas e objetivos para a segurança da informação. Neste âmbito diversas ações tem sido realizadas, como a aquisição de Sistema de Controle de Acesso, mapeamento de processos essenciais para a gestão da segurança da informação para o apoio as estratégias de negócio, estudos para implantação de melhorias segundo o ciclo PDCA, divulgação de folders na Intranet e entrega durante a Integração dos novos funcionários, sejam este, servidores ou terceirizados. No gerenciamento das informações corporativos a Unidade tem implantado na rede corporativa: firewalls, servidores de arquivos, sistemas de gestão, rotinas de cópia de segurança (backup) e de restauração, solução de antivÃrus corporativo - adquirida de forma comparti- lhada com o Comitê Gestor de TI da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), assim como, área técnica no Departa- mento de Tecnologia da Informação que atua na dis- ponibilidade, confidencialidade e integridade de nossa Infraestrutura e dos serviços de rede. A Segurança das Informações é garantida por meio da implementação do o Modelo de Gestão do Sistema de Segurança da Informação e Comunicações, que desde 2011 estabelece diretrizes para base de informa- ção da Fiocruz e suas Unidades. O uso, o compartilha- mento e a divulgação das informações confidenciais de Farmaguinhos referente ao seu segmento, processos, programas, tecnologias, tendências dos negócios e re- sultados observam os nÃveis de autoridade estabeleci- da nas PolÃticas. A área de Tecnologias da Informação e Comunica- ção assegura a integridade, segurança e confidenciali- dade pela estrutura fÃsica e lógica de proteção de infor- mações pela utilização de componentes de segurança como Firewall que o protege de acessos externos. Atra- vés de avaliação semanalmente realizada desde 2011, avalia os riscos e a segregação em função de acessos solicitados, para aperfeiçoar os aspectos de seguran- ça envolvidos no ambiente de tecnologia tornando-os aderentes as PolÃticas de segurança. Em todos os am- bientes são implementadas estruturas de segurança no acesso, na forma de utilização, na validade e nas delimitações de acessos é autorizada pelo superior no formulário eletrônico de solicitação de senhas. A confidencialidade do acesso das informações é definida por perfil individual e senha especifica com autorização da gerencia imediata, já a segurança fÃsica das informações é garantida por meio de uma sistemá- tica de backup com manutenção/atualização periódica de antivÃrus e manutenção preventiva dos equipamen- tos envolvidos com os Sistemas de informações. Quanto a atualização das informações elas variam de acordo com as necessidades dos usuários em fun- ção dos seus processos. No caso dos processos pro- dutivos que envolvem o Sistema integrado elas são atu- alizadas praticamente em tempo real. As informações estratégicas são atualizadas no SAGE mensalmente pelos seus usuários. Os informativos como jornal, são atualizados bimestralmente. A Internet é atualizada diariamente e sempre que informações relevantes são comunicadas. Como melhoria em 2014 foi criado o ex- presso Far que tem tiragem imediata quando uma infor- mação de grande relevância precisa ser comunicada a força de trabalho. 5.2 â Ativos IntangÃveis e Conhecimentos Organi- zacional Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 32 5.2.a Identificação dos Ativos intangÃveis da Organização Os ativos intangÃveis que agregam valor ao negócio de Farmanguinhos são identificados no processo de elaboração do Plano Quadrienal, durante a construção e analise da Matriz SWOT, iniciado em 2011, especial- mente quando a origem das principais forças propulso- ras internas são analisadas pelos representantes das áreas que avaliam os ativos sob sua responsabilidade e identificam aqueles que devem ser mantidos, criados ou desenvolvidos para atender aos novos desafios da instituição. No quadro 5.2.a.1 são apresentados os ati- vos intangÃveis da Unidade. 5.2.b. Desenvolvimento e Proteção dos ativos in- tangÃveis O desenvolvimento e proteção dos ativos são rea- lizados alinhados as práticas de identificação através da incorporação de novas tecnologias, definição de pla- no de capacitação (item 6.2), visitas técnicas, publica- ções técnicas e gerenciais, pesquisas cientificas, além de permanentes parcerias com as partes interessadas (4.2). No quadro abaixo são apresentados a forma de desenvolvimento e proteção dos ativos intangÃveis. Cabe destacar a implantação no âmbito da Fiocruz, em 2011 de uma PolÃtica de Segurança da Informação que contribui para um ambiente de maior proteção ao conhecimento produzido por todas as áreas da Insti- tuição. A Unidade, com o intuito de manter-se perma- nentemente atualizada frente ao seu capital intelectual mantém um programa de parcerias com instituições de ensino, mantem uma Biblioteca de Medicamentos e Fi- tomedicamentos técnica e sempre que necessário con- trata consultoria especializada. Para os ativos humanos intangÃveis, em 2010 foi iniciado o PDG (Programa de Desenvolvimento Geren- cial), que permite realizar treinamento especifico para os talentos identificados. Pessoas que possam assumir futuramente (ou já atuam no presente momento) posi- ções de liderança na Instituição, são inseridas em um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) e recebem treinamento adequado e contÃnuo. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 33 Quadro 5.2.b.1 â Desenvolvimento e Proteção Ativos IntangÃveis t Quadro 5.2.a.1 - Ativos IntangÃveis da Unidade Ativo Desenvolvimento Ativo Ativo Ativo Marca Desenvolvimento de Parcerias Desenvolvimento Produtivos- arcerias com laboratórios privados Diversas áreas De acordo com os contratos Patentes, manutenção das boas práticas de fabricação.Participação no Programa Qualidade Rio CGQ/VDGI/Direção Anual Certificação em Boas Práticas de Fabricação Direção/CGQ/Produ-ção /ANVISA 2 anos Tecnologia Desenvolvidos através Projetos de P&D e troca de conhecimento entre as áreas, incorporação de novas tecnologias para dar suporte ao negócio. TI e áreas Conforme cronograma Validação dos processos e patentes, onde necessário. Proprie- dade Inte- lectual e Humanos Participação em seminários, workshops, progra- mas de capacitação e desenvolvimento, cursos de pós-graduação, doutorados para buscar novos conhecimentos e disseminá-los DDRH e áreas Conforme cronograma anual Solicitações de patentes e garantias de direito autorais; Publicação de conhecimento produzido; participação em eventos cientÃficos; oportuni- dades de carreira, benefÃcios; elaboração de POPs e ma- nuais. Ativos Descrição Humanos Conhecimento relacionados as competências chaves, capital intelectual com conhecimentos especÃficos na área de atuação Tecnologia Tecnologias e Sistemas desenvolvidos na Unidade para a melhoria da Execução dos processos Propriedade Intelectual Busca continua de inovações nos processos de tecnologias Marcas Tà tulos conquistados, parcerias estratégicas, certificação de boas práticas e outros. 5.2.c. Compartilhados e retenção de conhecimen- tos da organização O compartilhamento do conhecimento na Unidade se dá através de diversas práticas que estão alinhadas com os seus objetivos estratégico e sua missão, e mui- tas acontecem desde a sua existência, tais como: ⢠Participação da Unidade no Congresso Interno e Conselho Deliberativo da Fiocruz e da Unidade onde são compartilhados, gerados e absorvidos a difusão do conhecimento estratégico entre os diretores de unida- des, vice-diretores e entre outros atores, e os resulta- dos são registrados em relatórios e atas, desde 2008. ⢠Participação dos colaboradores em eventos cientÃ- ficos nacionais e internacionais cujo conhecimento ad- quirido são relatados através de relatórios de viagens, desde a sua instituição. ⢠Participação em cursos, palestras, feiras, workshop com o objetivo de buscar novos conhecimentos e dis- seminá-los para os demais colaboradores, prática sob responsabilidade DDRH e áreas. ⢠Aulas ministradas nos cursos de especialização oferecido por Farmanguinhos e palestras do Centro de Estudos- CE, cujo compartilhamento se dá através das publicações das teses, sob responsabilidade do Ensino e áreas desde ⢠participação dos colaboradores de Farmanguinhos nos diversos programas instituÃdos pela Fiocruz, tais como: Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para a Saúde - PDTIS, criado em 2002, é um programa indutor de desenvolvimento tecnológico, pro- movendo e articulando a multidisciplinaridade através de Redes Cooperativas; Programa de Desenvolvimen- to e Inovação Tecnológica em Saúde Pública (PDTSP), criado em 2002, integra um programa institucional de pesquisa estratégica e tem como objetivo central o fo- mento de atividades de pesquisa e desenvolvimento; Programa de Apoio à Pesquisa Estratégica em Saúde (Papes), criado em 1993, no ano de 2006, foi imple- mentada a 4ª versão do Programa Papes, com ênfase em estimular a criatividade e a imaginação cientÃfico- -tecnológicas dos pesquisadores. Para reter o conhecimento a unidade utiliza o Pla- no de Carreira da Fundação que favorece o aperfei- çoamento e crescimento profissional, mediante me- canismos de concessão e benefÃcios ao desempenho profissional e a uma melhor qualificação. O adicional Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 34 Pe sso as 6 A u niã o e o co mp rom eti me nto de ca da um de nó s c on tri bu i e for tal ec e c ad a v ez m ais a ga ran tia e a q ua lid ad e d e n os so s se rvi ço s. (Pa trà cio A. de Ol ive ira - L im pe za ) 6.1 SISTEMAS DE TRABALHO 6.1.a. Definição e Implementação da Organização do Trabalho A organização do trabalho da Unidade é definida seguindo as diretrizes da Fiocruz que em sua estru- tura que possui o Plano de Carreiras e Cargos de Ci- ência e Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Publica da Fiocruz (Lei 11.355/2006 e medidas pro- visórias 341 de 23/12/2006; 431 de 14/05/2008 e 441 de 29/08/2008, com emendas à referida Lei) que vem sendo aprimorado desde a sua instituição. A Fiocruz ao definir com clareza o campo de atuação para cada cargo e função, aliado ao Modelo de Gestão Demo- crática Participativa, favorece o espaço para iniciativa, a criatividade, a inovação e o desenvolvimento de seu potencial, contemplando todos os profissionais, incluÃ- do suas Unidades. Como Unidade está subordinada as normas e diretri- zes da Fiocruz, o diretor da Unidade é escolhido pelos servidores através de eleição e homologado pelo Pre- sidente da Fiocruz e pelo Ministro da Saúde. As lideranças (coordenadores, vices diretores, ge- rentes e chefias) são definidas pela Direção com base no perfil profissional descritos no Critério 1 e tem como objetivo alinhar o desempenho de cada membro da força de trabalho com as funções a elas designadas, criando assim uma maior participação das pessoas na melhoria do processo. A estrutura organizacional está descrita no Perfil da Organização. A VDGT foi criada em 2009, com o objetivo de assegurar um sistema de gestão de pessoas inte- grado a Fiocruz e que valorize o potencial humano e gere ambiência organizacional favorável à motivação e saúde do trabalhador, levando-as a contribuÃrem e se comprometerem com a excelência do desempenho e dos resultados organizacionais. Atualmente está or- ganizada em quatro departamentos: Administração de Recursos Humanos, Desenvolvimento de Recursos Humanos, Saúde, meio ambiente e segurança do tra- balhador e Núcleo de Gestão Social. Para garantir a implementação dos padrões de trabalho Farmanguinhos utiliza diversas práticas tais como: Manual da Qualidade, procedimentos opera- cionais, Instrução de Trabalho, manual organizacional, normas vigentes entre outras. Visando a participação das pessoas nas definições e melhorias nos processos de trabalho, alinhado ao Modelo de Gestão Democrática e Participativa disse- minado pela Fiocruz, Farmanguinhos possui práticas que favorecem de maneira diferenciada o envolvimen- to das pessoas, como por exemplo, a estrutura de co- legiados de gestão, sendo, o Conselho Deliberativo (CD/Far), órgão colegiado superior de normatização e deliberação dos assuntos de Farmanguinhos, atuando ainda como instância superior de recursos. O CD/Far é constituÃdo pelo Diretor Executivo da Unidade, 11 (onze) conselheiros indicados da direto- ria, 11 (onze) servidores eleitos e 04 (quatro) repre- sentantes eleitos dos terceirizados. Compete ao CD/ Far deliberar sobre: a polÃtica de desenvolvimento institucional, propostas encaminhadas pela Direção e demais órgãos técnicos, sobre a polÃtica de gestão de pessoas, além de avaliar e deliberar sobre o desem- penho dos programas desenvolvidos pela Unidade, recomendando ações que julgar conveniente, para o aprimoramento e o funcionamento da estrutura de Far- manguinhos. Em 2014 como melhoria deste processo, foi institu- Ãda a Mesa de Negociação que é um fórum de discus- são entre os representantes do CD da Diretoria e um representante de cada área, onde temas relevantes, que porém não possuam impacto estratégico, são dis- cutidos. Em 2007 no Departamento de Produção, criou o Núcleo de Melhoria ContÃnua, que tem por finalidade propor melhorias nos processos produtivos, através da revisão de pops, facilitador entre as áreas de Valida- ção, auditoria e outras áreas, conciliação de documen- tos técnicos e criação de indicadores. Em 2013, através da publicação do PGI. CTM. DIR.001 â Utilização, Divulgação e Processamento das Informações das Caixas de Sugestões, foi aberto mais um canal de comunicação entre a Direção e a comuni- dade Farmanguinhos, visando estimular a geração de ideias, gestão de melhorias e inovações em Farmangui- nhos, através da opinião dos Colaboradores. 6.1.b. Seleção e Contratação da Força de Trabalho Por se tratar de uma Organização Pública, que in- sere colaboradores de vÃnculos diversos, consequen- temente, na força de trabalho encontram-se as se- guintes categorias: servidores públicos, terceirizados e bolsistas. Sendo assim, existem várias modalidades de seleção. O ingresso de servidores para a Unidade se dá através de concurso público, garantindo à ampla divulgação, a transparência, a igualdade de condições para competição e a meritocracia. O processo ocorre com a divulgação de edital que especifica o quantita- tivo de vagas através de avaliação técnica das áreas envolvidas dentro de cada unidade da Fiocruz. Ressal- ta-se que em todos os concursos é assegurado um es- pecÃfico quantitativo de vagas para deficientes, confor- me descrito pela Constituição Federal Art 3° inciso 8° e Lei n° 8.112/90 Art. 5° § 2°. O processo é gerenciado pela Fiocruz através da Diretoria de Recursos Huma- nos â Direh em conjunto com as Unidades. Para contratação de colaboradores para atividades de assessoria de produção, qualidade, desenvolvi- mento tecnológico e apoio administrativo, é realizado Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 35 licitações públicas na modalidade de pregão eletrôni- co com o objetivo de atender as execuções indiretas da administração pública, sendo elas as atividades de suporte técnico, referentes aos assuntos que consti- tuem área de competência legal da empresa. Esses contratos são estipulados em prazos de até 60 meses, onde a empresa contratada fornece mão de obra para prestação de serviços por meio de colaboradores re- gidos pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos(DDRH) utiliza a ferramenta de Recrutamen- to Interno, desde 2009, para diversas oportunidades que demandam na unidade, como forma de aproveita- mento da força de trabalho interna. A modalidade bolsistas e estagiários é realiza- da com convênios firmados entre a Fiocruz e várias instituições como: CIEE (Centro Integrado Ensino e Escola), FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), CA- PES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior), CNPq (Conselho Nacional de De- senvolvimento CientÃfico e Tecnológico), PIBIC (Pro- grama Institucional de Bolsas de Iniciação CientÃfica), PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação), PRO- VOC (Programa de Vocação CientÃfica), e outros. Esta seleção ocorre através de publicação de editais, par- ticipação em projetos de pesquisa e no Programa de estágio curricular. A organização estimula a inclusão de deficientes auditivos e, assegura a não descriminação e a igual- dade de oportunidades através da participação e im- plementação de projetos sociais com a Fiocruz. Os deficientes são alocados em diversas áreas na organi- zação com o acompanhamento e a administração do Desenvolvimento de RH que interage diretamente com os respectivos coordenadores das áreas. O contrato é regido pela CLT e possui coordenação centralizada na Diretoria de Recursos Humanos da Fiocruz. Farmanguinhos possui ainda em seu quadro, ou- tros vÃnculos relacionam-se aos colaboradores, ou seja, aqueles contratados diretamente por empresas que ganham licitações públicas para prestarem servi- ços como de jardinagem, vigilância, etc. com vigência de contrato em até 60 meses. Desde 2003, como forma de integrar as pessoas recém-contratadas a Unidade instituiu o Programa de Integração de Servidores, Terceirizados, Bolsistas e Estagiários visando proporcionar ao novo colaborador informações que facilitem e agilizem a sua ambienta- ção na unidade, assim como orientá-los na execução de suas atividades. O programa é gerenciado pelo do DDRH em conjunto com diversas áreas da unidade. Este Programa segue metodologia descrita no âPOP CTM11.DDRH.005-Programa de Integraçãoâ. Este é um procedimento obrigatório para atender a legisla- ção pertinente e que ocorre duas vezes no mês, com quantitativo mÃnimo de 05 (cinco) participantes. Por ser uma Unidade da Fiocruz, podemos desta- car adicionalmente ao processo de integração citado acima o programa de acolhimento e integração de Servidores, que consiste em atividades de recepção e integração, onde são apresentadas a instituição e sua alta direção, são realizadas visitas ao Centro Histórico da Fiocruz e são ministradas palestras sobre o plano quadrienal da Fiocruz, seu projeto futuro, código de ética do servidor, plano de carreiras, História da Saúde Publica no PaÃs e a inserção da Fiocruz, apresentação do sistema de planejamento e de administração da instituição, entre outros. 6.1.c. Avaliação do Desempenho das Pessoas Para a avaliação do desempenho das pessoas e das equipes Farmanguinhos utiliza metodologias de acordo com os vÃnculos existentes na Unidade. Em relação aos Servidores a avaliação de desempenho é uma prática estruturada, realizada através de sistema informatizado, todos têm seus desempenhos avalia- dos desde o ano de 1990, conforme era determinada pela Lei nº 8.112 de 11/12/1990. Em 2011 buscando o aprimoramento do modelo aplicado na instituição e com a publicação do Decreto nº 7.133 de 19/03/2010, a avaliação de desempenho passou por uma reestruturação, considerando inclusi- ve o modelo de gestão institucional preconizado pela Fiocruz. Essa nova avaliação de desempenho é reali- zada anualmente e está inserida em uma perspectiva global que integra três componentes inter-relaciona- dos: (i) Avaliação de Desempenho Institucional â Fio- cruz, (ii)Avaliação de Desempenho Institucional Inter- mediária â Unidade, (iii)Avaliação de Desempenho Individual â Servidor. A Avaliação de Desempenho Individual, está dividi- da entre pontos atribuÃdos a metas e fatores mÃnimos. A avaliação de metas se divide em 4 etapas:(1º) Pactu- ação de metas entre o servidor e sua chefia imediata; (2º) Monitoramento do desempenho das metas esta- belecidas; (3º) Avaliação final da chefia frente ao cum- primento da meta; (4º) A chefia apresenta o resultado da avaliação para o servidor, para que haja conheci- mento de seu resultado. Quanto aos fatores mÃnimos é feita uma avaliação 360º, onde são avaliadas as com- petências individuais do servidor, em 6 grandes áreas de avaliação:Produtividade no Trabalho; Conhecimen- to de Métodos e Técnicas; Comprometimento com o Trabalho; Trabalho em Equipe; Capacidade Inovadora; Flexibilidade à s Mudanças. Desde 2000, os profissionais terceirizados alocados no Departamento de Produção tem seu desempenho avaliado anualmente, através de 05 dimensões: De- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 36 sempenho operacional (qualidade do trabalho e produti- vidade); Comprometimento profissional (absenteÃsmo e pontualidade, cooperação e flexibilidade); Aspectos in- dividuais (conhecimento técnico, aprimoramento técni- co); Relacionamento interpessoal (relacionamento com a equipe, comunicação e compreensão); Atendimento à s BPF e Segurança (cumprimento de normas de BPF, segurança). A avaliação é realizada em três etapas: au- toavaliação; avaliação da chefia e avaliação da equipe no qual o colaborador está inserido. Desde junho de 2013, como melhoria, o processo de avaliação de desempenho foi estendido a toda for- ça de trabalho terceirizada, como forma de estimular estimular o desenvolvimento profissional dos terceiri- zados. O processo denominado Sistema de Avaliação de Prestadores de Serviços, segue metodologia des- crita no PGI CTM.11.DDRH.001, é e gerenciado pelo setor de Gestão de Desempenho e envolve todas as áreas de Farmanguinhos. A avaliação se dá através de formulário, considerando 10 fatores: Comprome- timento organizacional, Cooperação e flexibilidade, cumprimento de normas, relacionamento interpesso- al, qualidade do trabalho, produtividade, absenteÃsmo e pontualidade, auto desenvolvimento, comunicação e domÃnio técnico mesmos moldes da realizada pela Produção, Outro ponto a ser destacado, são as reuniões rea- lizadas com frequência entre as equipes e as lideran- ças, onde são apresentados e discutidos os resultados obtidos em seus departamentos, favorecendo assim o estÃmulo ao desenvolvimento. 6.1.d. Remuneração, Reconhecimento e Incentivos A avaliação de desempenho individual dos servi- dores, realizada anualmente, objetiva confirmação no cargo de efetivo exercÃcio, avaliação de estágio proba- tório; progressão/promoção funcional e pagamento da GDACTSP (Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saú- de Pública). Segundo as leis nº 11.355/2006 e 11.907/2009 as avaliações de desempenho institucional e individual compõem a remuneração dos servidores da Fiocruz com o pagamento da GDACTSP. Trata-se de uma ta- bela do Plano de Carreiras em que cada classe e pa- drão correspondem a um valor de ponto diferenciado. Ainda pelo Plano de Carreiras dos Servidores da Fiocruz (Lei 11.355/2006) existe um incentivo que estimula o desenvolvimento, atribuindo aos servido- res portadores de tÃtulos de doutor, mestre e aper- feiçoamento e especialização um acréscimo em sua remuneração mensal, não acumulativa, respeitando a carreira, classe e padrão de cada um, com valores correspondentes a tabela disposta no referido Plano. Os terceirizados são contratados através de edital de licitação onde os cargos e salários estão definidos. No Departamento de Produção, o enquadramento dos terceirizados nos cargos e salários é realizado em conjunto com a Supervisão, Coordenação e Gerência de Produção, desde o ano 2000, mediante a avaliação de desempenho que é realizada anualmente. Como forma de reconhecimento e estÃmulo ao al- cance de metas, a avaliação dos terceirizados contra- tados foi instituÃda em junho/2013, conforme descrito no item 6.1.c, sendo um incentivo aos mesmos na rea- lização das atividades, pois a capacitação favorece o maior envolvimento e aumenta a confiança do colabo- rador mediante situações não previstas, porém possÃ- veis de serem antecipadas. O reconhecimento dos terceirizados e servidores no Departamento de Produção é realizado mediante algumas práticas que visam estimular o alcance de metas, como: carta de elogios, publicação no jornal interno de Farmanguinhos, divulgação na intranet, reu- niões individuais ou de todo o Departamento nas quais são abordados e divulgados os resultados alcançados e a realização de promoções. Essas práticas são re- alizadas em conjunto por Supervisão, Coordenação e Gerência de Produção. Os incentivos ocorrem atra- vés da disponibilização dos terceirizados e servidores para a realização de cursos, palestras, oficinas e con- gressos, internamente, na instituição, ou externamen- te, em outras instituições. 6.2 - Capacitação e Desenvolvimento 6.2.a. Identificação das Necessidades de Capaci- tação e de Desenvolvimento Dado o modelo de governança institucional, his- toricamente, a PolÃtica de Capacitação da Fiocruz se desenvolve contemplando a autonomia das suas Unidades na formação das pessoas, e está baseada em dois grandes eixos: o geral, corporativo, sob a res- ponsabilidade da Direh e o especÃfico, sob a respon- sabilidade dos serviços de Recursos Humanos das Unidades, que promovem seus próprios programas considerando suas necessidades especÃficas diante da multiplicidade dos processos de trabalho e segun- do diretrizes institucionais contidas no seu Plano Qua- drienal e Plano Anual. Assim, a identificação das necessidades de capa- citação e desenvolvimento em Farmanguinhos alinha- -se as estratégias da Organização, as necessidades das pessoas visando à busca por melhores resulta- dos, assegurando a oportunidade de crescimento para toda a força de trabalho. Através do diagnóstico dos problemas ou oportuni- dades, feito pelas áreas com a orientação do Depar- tamento de Desenvolvimento e Recursos Humanos (DDRH) é possÃvel identificar e selecionar ações de Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 37 capacitação apropriadas para desenvolver e/ou aper- feiçoar as habilidades e conhecimentos dos profissio- nais. Em 2014 como refinamento da prática as etapas do processo foram alteradas. Este processo é realiza- do conforme as seguintes etapas: 1- Reunião com Liderança de NÃvel Estratégico â ocorre anualmente com os Vice-Diretores e Coor- denadores onde são apresentadas a consolidação do Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT) realizado a partir das ferramentas: Avaliação de Acompanhamento de Prestação de Serviço, Entrevis- ta de Desligamento e Avaliação do Estágio Probatório. 2- Apresentação de Formulários â Formulário LNT enviado aos Vice-Diretores e 3- Identificação das Necessidades de Treinamento pelos Vice Diretores: reunião com as Lideranças da área para que sejam validadas as ações de capacita- ção da área. 4- Recebimento dos formulários â O DDRH recebe os formulários devidamente preenchidos e assinados. 5- Análise â O DDRH faz a análise de pertinência e viabilidade das necessidades encaminhadas e retorna para ás áreas, no caso de alterações. 6- Ajuste final â As Vice-diretorias fazem os ajustes finais pós-análise do DDRH e retornam com as altera- ções, quando necessário. 7- Solicitação do Treinamento - As áreas devem for- malizar o pedido através do formulário de âSolicitação de Capacitaçãoâ, que deve ser entregue dentro do pra- zo estabelecido no POP. Os treinamentos podem ser corporativos, profissionais, de Sistema da Qualidade, de Segurança do Trabalho ou Institucionais. Todas as ações de capacitação (cursos, palestras ou afins), sejam internas ou externas, ministradas ou não pelos próprios colaboradores, com ou sem investimento por parte da Unidade, são aprovados pelo DDRH. 8- Acompanhamento da realização destes treina- mentos - O DDRH acompanha a realização de cada ação de capacitação, desde o recebimento da Solici- tação de Capacitação, até a sua conclusão. 9- Avaliação da eficácia dos Treinamentos: A ava- liação e realizada pelos participantes, conforme des- crito no item 6.2.c. Esses procedimentos acima fazem parte do Programa de capacitação e estão estabeleci- dos no POP nº 11.DRH.004/01. Visando disseminação da cultura de excelência, desde 2012, Farmanguinhos oferece anualmente aos seus colaboradores treinamentos, palestras e cursos voltados para Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão, como por exemplo os cursos de Ferramentas da Qualidade, sensiblição para qualidade entre outros. Farmanguinhos também participa dos treinamento ofertados pela Coordenação da Qualidade da Fiocruz. 6.2.b. Concepção dos Programas de Capacitação e de Desenvolvimento A concepção da forma de realização dos progra- mas de Capacitação e desenvolvimento em Farman- guinhos ocorre a partir do planejamento de execução do Plano de Capacitação da Unidade, que conforme ci- tado anteriormente é desenvolvido com base no levan- tamento das necessidades e expectativas da força de trabalho. A área de T&D, a partir destas necessidades, faz o planejamento para execução do plano conforme o POP CTM - 11.DRH.004/00 â Solicitação e Realiza- ção de Treinamento de Pessoal, que estabelece crité- rios e procedimentos referentes à participação de ser- vidor e/ou colaborador em atividades de treinamento (cursos, palestras e afins), sejam internas ou externas, com ou sem investimento por parte da unidade. Após a aprovação, envia-se o convite aos participantes de acordo com a realização dos mesmos, monitorando as avaliações do treinamento e mantendo o banco de da- dos atualizados. Esse planejamento ocorre de forma anual. No quadro abaixo são apresentadas as formas de concepção dos treinamentos considerando o tipo do mesmo, forma de realização e público alvo. Os principais programas de capacitação e desen- volvimento estão apresentados no quadro 6.1.b.1 6.2.c. Avaliação dos Programas de Capacitação e de Desenvolvimento A eficácia dos programas de capacitação e desen- volvimento é realizada por meio da avaliação de rea- ção aplicada ao final de cada curso de capacitação, de acordo com o POP CTM - 11. DRH. 004 â Solicitação e Realização de Treinamento de Pessoal através dos seguintes instrumentos: Avaliação de Reação â apli- cada imediatamente após a capacitação visando medir o impacto do treinamento no treinando e avaliar o ins- trutor. Avaliação de Aprendizagem â aplicada em até 3 meses após a realização do treinamento, em ações de capacitação que envolvam a aplicação de conceitos teóricos e/ou técnicos e Avaliação Comportamental â Aplicada em até 6 meses após a capacitação de acordo com o conteúdo abordado. O formulário é devolvido ao setor de T&D, devida- mente identificado e assinado para então ser analisado e, diante do resultado, o setor promove reunião com a área requisitante para informar a apuração. Dependen- do do grau negativo das avaliações, ações mais espe- cÃficas são desenvolvidas, incluindo até a exigência de elaboração de outro curso similar com as devidas cor- reções, detectadas pela avaliação dos participantes. Através do Termo de Compromisso e Responsabili- dade constante no POP CTM11.DRH.004 - Solicitação e Realização de Treinamento de Pessoal, o colabora- dor se compromete em multiplicar os conhecimentos adquiridos dentro de sua área ou até mesmo em ou- tras, sempre que pertinente. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 38 O Mestrado Profissional passou por uma avaliação realizada pela CAPES em 2010, no inÃcio do progra- ma, obtendo nota 4. Essa avaliação é trienal e está prevista a primeira avaliação fÃsica para setembro de 2013, esta é a prática principal para avaliação da efi- cácia dos Cursos. A avaliação da eficácia é feita ain- da por disciplina pelos docentes. Além disso, há um exame de qualificação e, por fim, ocorre a defesa da dissertação com apresentação para uma banca. Até o momento, 25 dissertações foram defendidas. Nos cursos de Especialização, a avaliação é elabo- rada pelo Departamento de Ensino, reunindo uma equi- pe com componentes externos com vasto conhecimen- to da área e com experiência no perfil de cada curso. Está prevista a primeira avaliação até o final de 2013. 6.3 - Qualidade de Vida 6.3.a Saúde Ocupacional e Segurança Os perigos relacionados à saúde, à segurança e à ergonomia são identificados e tratados desde 2007, através das seguintes práticas: ⢠Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): Obrigação legal que identifica os riscos exis- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 39 Quadro 6.1.b.1 â Principais programas Programas de Capacitação Objetivo Público Alvo Curso de Inglês Iniciado em 2006, através de contratação do SENAC. Todos os colaboradores Programa de formação Profissionais (Técnicos e Comportamentais) Ações que desenvolvidas para suprir as necessidades identificadas no LNT visando a melhoria do desempe- nho profissional e o alcance das metas institucionais Todos os colaboradores Programa de Integração Visa fornecer informações que facilitem e agilizem a ambientação de novos colaboradores, bolsistas, esta- giários e alunos na Unidade e atender a RDC 17/2010. Todos os colaboradores Programa de Educação Corporativa Ações que visam o desenvolvimento dos colabora- dores proporcionando a continuidade dos processos educacionais dentro do ambiente organizacional. Com destaque para o projeto Educa Mais, que tem como objetivo proporcionar a continuidade dos processos educacionais dentro do ambiente institucional. Reali- zado em parceria com a Firjan/Sesi e envolve diversas áreas de Farmanguinhos. Todos os colaboradores Programa de sistema de Gestão Voltados para conhecimento dos sistemas de gestão, como treinamentos em sistema da qualidade, onde se incluem as BPFs, ISO 9001, gestão ambiental, saúde ocupacional. Destaca-se nesse programa os treinamentos vol- tados para disseminação da cultura da excelência, que envolvem principalmente aqueles destinados ao Programa de excelência em Gestão Carta de serviço, oficinas da qualidade, entre outros. Todos os colaboradores Programa Brigada de Emergência Criada 2009 e revitalizada em 2011, com o objetivo de Prevenção a situações de emergências e combate a incêndio, com simulados de evacuação de área e treinamentos mensais aos brigadistas voluntários. Todos os colaboradores Programa de Desenvol- vimento Gerencial (PDG) InstituÃdo em 2010, tem como objetivo a melhoria do desempenho das atividades de liderança, do com- portamento para com a equipe e pares de trabalho, despertando do interesse pelo processo de desen- volvimento e maturação das atitudes que referenciam suas ações profissionais. Lideres e potenciais lideres Programa de Desenvol- vimento Organizacional Projeto estilo Far: InstituÃdo em 2014 projeto Estilo Far com o objetivo de conscientizar a todos que trabalham diariamente ou circulam eventualmente na Instituição da importância da apresentação pessoal no ambiente de trabalho, orientando e garantindo respeito e bom senso no ambiente profissional, através das normas e orientações de vestuário em Farmanguinhos. Todos os colaboradores tentes no ambiente de trabalho e seu tratamento. Re- alizado continuadamente pelos técnicos de segurança em vários processos de trabalho com envolvimento de todos os setores da Unidade. ⢠Laudos Técnicos de Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT): Realizado desde 2008 pelos en- genheiros e técnicos de segurança, através de visitas aos setores de trabalho e se dá através de medições qualitativas e quantitativas com a utilização de instru- mentos adequados. ⢠Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio- nal (PCMSO): Obrigação legal, que identifica riscos re- lacionados à saúde e seu tratamento. Realizado pelo médico do trabalho, que tem como base as avaliações do PPRA e LTCAT. ⢠Exames médicos periódicos e outros que fazem parte da norma Reg. NR7, portaria 3214/78. ⢠Reuniões regulares da Comissão Interna de Preven- ção de Acidentes (CIPA), onde são discutidos e ava- liados os acidentes ocorridos e propostos ações para prevenção. ⢠Distribuição de equipamentos de Proteção Individu- al com devido treinamento para todos os colaboradores quando apropriado. ⢠Dialogo Diário de segurança, Meio ambiente e Saú- de (DDSMS): aborda temas relacionados à saúde, se- gurança e ergonomia. Procurando sempre melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores Farmanguinhos também instituiu as seguintes práticas: Atendimento terapêutico, Nutri- ção e dieta, Terapia com acupuntura, Fisioterapia pos- tural, Acomodação para descanso. Anualmente é realizada estatÃstica de acidente ocor- ridos pelo Setor de Segurança do Trabalho visando acompanhamento e diminuição dos mesmos. Todo acidente ocorrido é acompanhado através de Banco de Dados (planilhas próprias) no DSMS â De- partamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, até que todas as ações sejam sanadas para arquivamento no próprio setor. 6.3.b. Identificação e Tratamento das Necessidades e Expectativas das Pessoas A identificação das necessidades e expectativas ocorre por meio de diversas práticas implementadas na Unidade, conforme quadro 6.3.b.1. A analise e o tratamento das necessidades e ex- pectativas são realizados principalmente por meio das diversas reuniões conforme citado quadro 6.3.b.1. A partir da identificação e análise de questões sujeitas a ações especÃficas, as áreas e os setores envolvidos estudam a viabilidade do desenvolvimento de polÃticas ou programas de pessoal e benefÃcios adequados, que atendam à s expectativas das pessoas e/ou eliminem ou reduzam os possÃveis geradores de insatisfação. 6.3.c. Avaliação e Desenvolvimento do Bem Estar, Satisfação e Comprometimento A Instituição entende que a força de trabalho como capital humano construtivo da organização é a base da sua sustentação estratégica. Através dessa visão, desenvolvem-se ações que gerem o bem estar, motiva- ção, satisfação e o comprometimento das pessoas no ambiente de trabalho a partir de diversas ferramentas identificadas (citadas no item âbâ). A avaliação e o desenvolvimento dessas condições são feitos por meio dos resultados obtidos nos canais citados anteriormente. A partir destas análises diversas ações, projetos e programas são definidos e alinhados aos objetivos da Unidade. A VDGT é a área responsá- vel pelo monitoramento destas ações. Cabe destacar que todos os Projetos, Programas e ações diversas são submetidos para apreciação e va- lidação pela diretoria da Unidade. A avaliação dessas Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 40 Quadro 6.3.b.1. â Práticas canais para identificação de necessidades e expectativas Práticas Descrição Periodicidade Reuniões Realização de reuniões ampliadas anualmente pelo diretor com todos os profissionais, onde são avaliadas e discutidas as realizações e resultados do ano; Reunião de diretoria: realizada pelo diretor com os vice-diretores e coordenadores semanal- mente; Reunião entre as equipes: de frequência variável de acordo com cada área. Anuais, trimestrais e semanais Avaliação de Prestador de Serviço Na avaliação são identificados os treinamentos necessários a Força de Trabalho para o seu desenvolvimento profissional. Anual Avaliação de Desem- penho Individual â Servidor Na avaliação são identificados os treinamentos necessários aos servidores para o seu de- senvolvimento profissional. Anual Caixa de Sugestões Através de formulário próprio, com objetivo de estimular a geração de ideias, gestão de melhorias e necessidades individuais através da opinião dos colaboradores da Unidade. PGI CTM.DIR.001-Utilização, divulgação e processamento das informações das caixas de sugestões. Continua condições é feita pelos canais citados anteriormente, como pelo clima de trabalho agradável e cordial, pelo Ãndice de adesão aos treinamentos, programas e ativi- dades sociais e intelectuais. Como principais benefÃcios e melhorias implementadas no âmbito de Farmangui- nhos., podemos citar a inclusão da ginástica laboral, manutenção do ambiente de trabalho, com uma higie- nização satisfatória em todas as dependências; manu- tenção da fachada, jardim externo e toda a área exter- na da unidade, refeitório com nutricionista, oferecendo um cardápio de dieta para todos os colaboradores que desejarem, almoço temático mensal, com caracteriza- ção do ambiente e do cardápio, além da interação dos funcionários com fotos e vestuários tÃpicos; lanchonete e espaço Cyber Far, acompanhamento das gestantes; lanches especiais para gestantes; serviço de saúde com atendimento médico para a força de trabalho; mas- sagens terapêuticas; acupuntura; acupuntura auricular; academia de ginástica; oficina de percussão â âBatuque de Farâ; aulas de canto â âCoral vozes de Farâ; Cursos de Inglês;.Palestras do centro de Estudo; DDSMS â Di- álogos Diários de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; Brigada de Emergência, Treinamento de POPs. A Direção da Unidade entende que a força de traba- lho é peça fundamental no desenvolvimento e na finali- zação dos processos de forma qualificada e otimizada. 6.3.d. Melhorias da qualidade de vida fora do am- biente de trabalho Dentre as ações para a melhoria da qualidade de vida fora do ambiente de trabalho, destacam-se as prá- ticas descritas no Quadro 6.3.d.1. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 41 Quadro 6.3.d.1. â Principais Ações Práticas Descrição Periodicidade Plano de Saúde Plano de saúde que oferece cobertura aos participantes e dependentes, tanto para Terceiri- zados como para servidores. Continuo Plano Odontológico Plano odontológico que oferece cobertura aos participantes e dependentes, tanto para Ter-ceirizados como para servidores. Continuo Parcerias ASFOC Através da Associação dos funcionários da Fiocruz (Asfoc) que oferece parcerias com aca- demias internas e externas, descontos em farmácias, locadoras de vÃdeo, lojas, estaciona- mento e cursos, faculdades para todos os associados (servidores e terceirizados) . Continuo Clube de BenefÃcios Através do Setor de BenefÃcios (VDGT), são firmadas várias parcerias com instituições de ensino, creches, cursos profissionalizantes (Senai), curso de idiomas, editoras e restauran- tes. Continuo Empréstimos Modalidade de empréstimos consignados para os servidores com o Banco do Brasil e Caixa Econômica. Continuo Festas Temáticas Confraternização de Final de ano com sorteios de brindes Anual Comemoração dos dias das mães e Pais com distribuição de brindes Anual Festas temáticas no restaurante para todos os colaboradores com almoço diferenciado Mensal Comemoração de aniversariantes com bolo no restaurante Mensal FAR PRA VOCÃ, festa para os colaboradores com filhos, onde são distribuÃdos brinquedos e com várias atrações infantis. Anual Festa Junina para todos os colaboradores com barracas com comida tÃpicas e danças. Anual Pro ces so s 7 Im ple me nta r c on tin ua da me nte m elh ori a n os pr oc es so s p ara pre ve r e sa tis faz er as ne ce ssi da de s d os cl ien tes co m ex ce lên cia . (Yo ne M. da Si lva - P rod uç ão ) 7.1 - Processos Principais e de Apoiodo Negócio 7.1.a. Requisitos Aplicáveis aos Processos Princi- pais e de apoio Os principais processos de negócio de Farman- guinhos são associados à produção pública de me- dicamentos. Os seus requisitos são traduzidos das necessidades relacionadas aos clientes, à sociedade, aos fornecedores e aos colaboradores. Esses requi- sitos se traduzem para atender as necessidades das demandas dos programas estratégicos do Ministério da Saúde (MS), à s demandas emergenciais em todo o paÃs e no exterior, à pesquisa e desenvolvimento tec- nológico, bem como ao ensino e formação. Também se traduzem em requisitos de qualidade preconiza- dos por legislações mandatórias fomentadas pelo ór- gão regulador nacional (ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e por Ãrgãos Internacionais, tais como a OMS - Organização Mundial de Saúde e OPAS - Organização Pan Americana de Saúde, em atendimento à s Boas Práticas de Fabricação de seus medicamentos, bem como à s PolÃticas Públicas de Saúde, principalmente à quelas relacionadas a Assis- tência Farmacêutica e diretrizes da PolÃtica Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, à decretos e le- gislação estaduais, à legislações ambientais e saúde ocupacional, além de normas e legislações pertinen- tes. Os processos de apoio são definidos e estruturados em função das necessidades estabelecidas nos pro- cessos principais do negócio e seguem as normas e legislação vigentes para cada uma das atividades. No quadro 7.1.a.1 são apresentados os principais requisitos a serem atendidos dos processos principais e de apoio de Farmanguinhos e seus respectivos indi- cadores. 7.1.b. - Projeção de Novos Processos para Atendi- mento dos Requisitos Os processos principais e os processos de apoio são projetados visando ao cumprimento dos requisi¬tos definidos no Plano Quadrienal da Unidade (PQU), desmembrados no Plano Anual (PA), onde são estabelecidas as ações e projetos com suas devidas metas, sendo garantidos requisitos de qualidade em atendimento aos compromissos firmados com o MS em conformidade com as exigências legais vigentes e de¬mais partes interessadas. Assim, dentro da agenda estratégica há proces- sos cujos resultados alcançados são expressos em novos produtos a fazerem parte do portfólio de Far- manguinhos, como é o caso dos projetos associados à polÃtica de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs), lançada em 2008, com previsões de transfe- rência de tecnologia de produção de medicamentos de farmacêuticas privadas, objetivando impulsionar a indústria farmacêutica nacional, a fim de diminuir a de- pendência do paÃs em relação aos mercados externos. Fazendo parte da estruturação das PDPs, há como previsão questões tais como: a transferência integral da tecnologia de fabricação dos medicamentos, in- cluindo informações de controle e garantia da quali- dade, atualmente adotada pelo fornecedor, e eventu- ais melhorias desenvolvidas pelo mesmo ao longo da vigência do acordo; a nacionalização da produção do IFA, mediante acordo especÃfico a ser firmado entre o detentor da tecnologia e indústria farmoquÃmica na- cional, a ser selecionado em conjunto com Farman- guinhos; assegurar, em favor da Fiocruz, a titularidade dos direitos de propriedade intelectual sobre melhorias desenvolvidas por Farmanguinhos durante o proces- so de transferência de tecnologia; e a obrigação de Processo principal Requisito Indicadores de Desempenho (I) de monitoramento (M) P ro ce ss os P rin ci pa is Produzir medicamentos e insumos farmacêuticos - Absorção de demanda programada. - cumprimento de prazos - Alinhamento à estratégia. - Atendimento à s legislações para desen- volvimento de medicamentos e transferên- cia de tecnologia 8.1.2 % de atendimento à demanda de antirretro- virais do programa Aids/MS 8.5.6 (I) Lead time (tempo de atravessamento de produto na produção) Realizar Pesquisa e De- senvolvimento Tecnológico - Desenvolvimento de novos medicamen- tos e insumos. - competência comprovada na absorção de tecnologia 8.5.4 % de evolução do número de novos produ-tos e/ou apresentações (I) Garantir formação e ensino - Desenvolvimento de novas Competências. 8.4.2 % de profissionais capacitados (I) 8.4.4 % de egressos no ano 8.5.3 % no Ãndice geral de publicação cientÃfica (I) Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 40 fornecimento do medicamento ao longo do processo de absorção da tecnologia, em valores inferiores ao preço máximo de venda ao governo (PMVG), adotado atualmente para o mercado público. 7.1.c. Como é assegurado o atendimento aos re- quisitos. Os processos principais e de apoio do negócio têm seus requisitos atendidos e assegura¬dos pela atua- ção de várias áreas da organização, principalmente pelas áreas pertinentes à Coordenação de Gestão da Qualidade. Esses requisitos são assegurados pelas seguintes práticas: ⢠Trabalhos de Validação dos elementos da cadeia produtiva (Utilidades, Equipamentos Industriais e de Controle da Qualidade, Sistemas Computadorizados, Processos de Manufatura, Limpeza, Térmicos e AnalÃ- ticos). Estas atividades são realizadas e revisadas pe- riodicamente pelo Núcleo de Validação com suporte das áreas envolvidas (produção, Controle da Qualida- de, Garantia e outras) no contexto dos estudos, sendo formalmente registrado em documentações técnicas pertinentes que evidenciam desempenho perante re- querimentos mandatórios de qualidade, e de acordo com sua dinâmica observada no Procedimento Ope- racional Padrão âValidaçãoâ. ⢠Elaboração de Relatório de Revisão Periódica de cada Produto (RPP), onde são observadas questões relacionadas ao controle estatÃstico de seus proces- sos, evidenciando sua robustez e necessidades de melhoria, realizado pelo Núcleo de validação e contro- lado através de relatórios. ⢠Atividades prévias de controle da qualidade em relação à s matérias-primas utilizadas, análises de controle durante a realização do processo fabril, com liberação de linha para uma próxima etapa, bem como aquelas relacionadas ao produto final, onde são emi- tidos laudos para controle das aprovações e reprova- ções. Como melhoria no processo de análise, desde 2009 foi instituÃdo o Programa de Qualificação de Fornecedores Essas práticas seguem padrões docu- mentados, tais como especÃficos procedimentos, mo- nografias e métodos padrões, atendendo a exigências regulatórias e sanitárias. ⢠Os requisitos também são assegurados através da identificação de desvios de qualidade associados aos Pr oc es so s de A po io Garantir suprimentos - Distribuição de medicamentos. - Aquisição de materiais e insumos. 8.6.1 % de compras licitadas frente ao total das modalidades de compras executadas 8.6.2 Ãndice de reprovação de matéria prima 8.6.3 Ãndice de reprovação de material de em- balagem. 8.6.4 Tempo médio de atrasos nas entregas. Administrar a infraestrutura - Disponibilidade e confiabilidade opera-cional de equipamentos produtivos. 8.5.12 % de ordens de serviços cumpridas/ano sobre o total requisitado (I); Garantir a qualidade de produtos e serviços - Precisão, segurança e agilidade. - Atendimento aos requisitos do produto e do cliente 8.2.1 % de reclamações procedentes de produto em relação ao total de reclamações de produto % de cumprimento das análises de matéria prima/ programado/ano (I) 8.5.1 Administrar pessoas e De- senvolver capital humano - Aquisição de materiais e insumos. 8.4.3 % de servidores capacitados (capacitação técnico-cientÃfica) Administrar Tecnologia da Informação - Acessibilidade, segurança, confiabilidade e agilidade. 8.4.6 Indicadores em elaboração Administrar Finança e Pla- nejamento Orçamentário - Sustentabilidade Econômica e Finan- ceira 8.1.1 Ãndice de execução orçamentária - Cumprimento das normas da Contabili- dade Pública - Alinhamento ao PPA Fiocruz e ao Minis- tério da Saúde - Execução das diretrizes da LDO e da LOA - Alinhamento à estratégia. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 41 Quadro 7.1.a.1 â Processos Principais, Processos de Apoio, e seus Respectivos Indicadores medicamentos e/ou suas operações, verificados du- rante os processos fabris ou através de reclamações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Os desvios são registrados, conforme perti- nência, nos Sistemas IsoSystem â SE Suite e Eurisko pelas áreas envolvidas, e são investigados pela Ga- rantia da Qualidade, que analisa as causas e avalia a eficácia de melhorias propostas, identificando to- madas de ações, sejam elas preventivas, corretivas, reprocessos, reanálises ou mesmo reprovações. Esta dinâmica é baseada, respectivamente, nos Procedi- mentos Operacionais Padrão (POP) âRelatório de Não Conformidade do Processo de Produção de Medica- mentosâ e âPadrão de Respostas e Registros do Ser- viço de Atendimento ao Cidadãoâ. ⢠Qualquer ação onde há necessidade de alteração frente a elementos já Validados ou de impacto nos pro- cessos principais e de apoio na obtenção dos medica- mentos, previamente é aberta solicitação de Controle de Mudanças, baseado em POP de mesmo nome, utilizando-se para tal o Sistema IsoSystem â SE-Suite. Os responsáveis por cada área envolvida na dinâmica industrial produtiva deve evidenciar o impacto da soli- citação frente à s suas próprias atividades, submeten- do-a a pertinente aprovação. ⢠Através de programação anual, ou sempre que necessário, são realizadas auditorias internas nas áreas BPFs relevantes e outras que impactam indi- retamente o atendimento as BPFs, cujas avaliações de desempenho ou não conformidades encontradas consubstanciam o gerenciamento do cumprimento à s Boas Práticas de Fabricação (BPFs). O resultado das avaliações é conversado em reunião planejada com a presença dos gestores da área auditada, da Coorde- nação de Gestão da Qualidade e da Diretoria Execu- tiva, e comunicado através de Relatório formal, con- forme o POP CTM-11.GQL.028. Durante a reunião a área auditada deve apresentar, na ocasião de ter sido encontrada não conformidade, um plano de ação para adequação da mesma. ⢠O departamento de Programação e Controle de Produção (PCP), através do controle diário da progra- mação realiza o levantamento de motivos e tempos de paradas de linhas produtivas, possibilitando a avalia- ção da necessidade de reprogramação a fim de aten- der prazos e quantidades das demandas evidenciadas pelo Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF). No caso de reprogramação, as áreas envolvidas são in- formadas para que possam se adequar através de ações preventivas ou corretivas. No caso de não haver o cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos, o PCP envia um relatório ao NAF e demais áreas en- volvidas, informan¬do as novas datas de atendimento. ⢠A distribuição do medicamento é realizada pelo Departamento de LogÃstica que é responsável pelo monitoramento e controle da entrega através do rece¬bimento do canhoto da Nota Fiscal com a confir- mação do cliente, onde ficam registrados a data entre- gue, os produtos e suas respectivas quantidades. 7.1.d. Análise e Melhoria dos Processos A análise dos processos principais e de apoio é reali- zada continuamente através de reuniões perió¬dicas do Comitê da Qualidade, reuniões de BPF e re¬latórios de auditoria. As práticas mencionadas no item 7.1.c são insumos de entradas para as reuniões acima ci- tadas. Nessas reuniões são feitas as adequações necessárias, visando atender as oportunidades de melhorias identificadas, reestruturando as normas e rotinas, caso se faça necessário. As alterações tam- bém podem ocorrer sempre que são observadas mu- danças no padrão de trabalho. Na que diz respeito à Garantia da Qualidade (GQ), a cada dois anos é ge- renciado pela mesma a revisão de um novo ciclo de Elaboração, Análise CrÃ-tica e Aprovação em relação a documentos técnicos que suportam as atividades fa- bris (POP). Além dessas reuniões, as melhorias também são iden- tificadas através da modelagem de processo. Farman- guinhos conta com o apoio da COPPE desde 2006 no processo de mapeamento e redesenho, com o obje- tivo de melhorar o fluxo dos processos produtivos, a identificação de gargalos e a proposição de melhorias. Destaque-se que a prática de mapeamento e modela- gem de processos também revela as caracterÃsticas dos produtos e processos principais e de apoio, iden- tificando ainda documentação legal associada, proce- dimentos, instruções de trabalho, normas e regras de negócios vinculados aos processos e padronização dos mesmos. Um dos resultados do projeto da COPPE 2011- 2013, foi a orientação para implementar o Escritório de Processos de Negócio (ENP), sob o gerenciamento da Vice-Diretoria de Gestão Institucional (VDGI), objeti- vando atuação em ações de mapeamento, redesenho e melhoria, além de ser a guardiã do método de mo- delagem e da base de processos, bem como atuar em parceria com facilitadores (colaboradores capacitados em gestão de processos de negócio na instituição. Como aprendizado destacamos as seguintes me- lhorias: Em 2007, foi criado pela Vice-Diretoria de Opera- ções produtivas (VDOp), o Núcleo de Melhoria Conti- nua, objetivando observar e propor melhorias em rela- ção aos processos produtivos. Em 2013, Modelagem do Processo de Suprimen- tos Ponta a Ponta (AS IS), com resultados tais como a criação da Seção de Planejamento LogÃstico res- ponsável por centralizar demandas de aquisição, a eliminação de redundâncias no cadastro de materiais Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 42 e padronização dos códigos, a criação da Seção de Gestão Contrato LogÃstico para monitorar desempe- nho de fornecedor e controlar o recebimento de ma- teriais e produtos; Modelagem do processo de distri- buição de medicamentos (AS IS) reduzindo tempo de preparação da carga para expedição, a eliminação de avarias e redução de atrasos de entrega de medica- mentos. Nos processos associados à s atividades de pes- qui sa e de ensino, as mudanças/melhorias são oriun- das de reuniões e avaliações periódicas realizadas pela Câmara Técnica de Pesquisa (semestral), pelo Comitê Gestor da Pesquisa (mensal) formado por um representante de cada grande área (Produtos Natu- rais, SÃntese, Farmacologia, Plataforma de Métodos AnalÃticos, Escritório de Projetos e Administração e Infraestrutura), e pela Comissão de Usuários da Plata- forma de Métodos AnalÃticos. Como principais melhorias nos processos da pes- qui sa em 2013, destacam-se o mapeamento de fluxo de entrada/aprovação de novos projetos, a elaboração de proposta de categorização dos projetos com con- sequente distribuição de recursos financeiros de acor- do com sua classificação, a redistribuição das equipes do escritório de projetos fortalecendo o fluxo e a or- ganização do gerenciamento de projetos, a implemen- tação da Biossegurança nas suas interfaces legais e operacionais, modernização de seu parque tecno- lógico a partir da aquisição de novos equipamentos. Relacionado ao ensino, apontam-se como melhorias a elaboração do regulamento interno dos cursos lato sensu, destacando as atribuições dos coordenadores, professores e alunos. 7.2 - Processos de Relacionamento dcom os For- necedores 7.2.a. Qualificação e Seleção dos Fornecedores Para Qualificação e Seleção dos fornecedores, Farmanguinhos segue as diretrizes emanadas pela Fiocruz em consonância com as determinações da Lei nº 8.666 de 1993, que ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabelece nor- mas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, aquisição de materiais de consumo e materiais perma- nentes, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni- cÃpios. Seleção de fornecedores â De acordo com essa Lei, a celebração de contratos com terceiros na Ad- ministração Pública deve ser necessariamente pre- cedida de licitação, sendo considerados os seguintes requisitos: segurança, funcionalidade e adequação ao interesse público, economia na execução, conserva- ção e operação, possibilidade de emprego de mão-de- -obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existen- tes no local para execução, conservação e operação, facilidade na execução, conservação e operação, ado- ção de normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas e Impacto Ambiental. A licitação destina-se a garantir a observância do princÃpio cons- titucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e será processada e julgada, em estrita conformidade com os princÃpios bá- sicos da legalidade, da impessoalidade, da moralida- de, da igualdade, da publicidade, da probidade admi- nistrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. As modalidades de licitação, forma especÃfica de con- duzir o procedimento licitatório, utilizadas são: lei¬lão, concurso, concorrência, tomada de preços, convite e pregão. Como ação proativa, para reduzir problemas na aquisição de materiais, e selecionar os fornecedores que atendem os requisitos de qualidade, desde 2011 Farmanguinhos instituiu uma Comissão de Pré-qua- lificação e comissão de Padronização de marcas e Comissão Especial de Licitações, que realiza reuniões trimestrais, visando avaliar as necessidades da Ins- tituição e propor melhorias. Essas comissões, forma instituÃdas através de portaria da direção e estão sobre a coordenação da Gestão da Qualidade e seus mem- bros são representantes do Setor Comercial, Núcleo de Avaliação Processual (NAP), Desenvolvimento de embalagem, auditoria e gestão da qualidade. O con- trole da reunião é feito através de atas e segue me- todologia descritas nos POPs POP âPadronização de Marcasâ e no POP âPré-Qualificação de Fornecedor- -Fabricanteâ, respectivamente. Os critérios usados são demandados pelos itens mais âcrÃticosâ ga¬rantindo a redução de custos e desperdÃcios e consequentemen- te melhoria de desempenho organizacional. Qualificação de fornecedores â Como melhoria, desde 2009, atendendo a um requisito das Boas Prá- ticas de Fabricação que visa garantir a qualidade e a segurança do produto farmacêutico, Farmanguinhos institui o Programa de Qualificação de Fornecedores, conforme o POP âQualificação Técnica de Fornecedo- resâ, ao qual estão sujeitos os fabricantes e fornecedo- res de matérias-primas e materiais de embalagem e os prestados de serviço BPF relevantes. O Programa de Qualificação de Fornecedores abrange a seleção dos fornecedores, avaliação preliminar para conhecimento da atividade e aspectos legais, auditorias periódicas para avaliação do sistema da qualidade e condições técnicas e operacionais definidos em POP Auditoria Externasâ, e o monitoramento da qualidade através da avaliação de desempenho dos materiais re¬cebidos. A divulgação das informações do Programa é feita atra- Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 43 vés de memorando, para a lista de empresas aprova- das, e através de portaria, para os insumos padroniza- dos. Ambos os documentos são distribuÃdos para as áreas envolvidas no processo de aquisição de mate- riais. O Programa é divulgado a todas partes interes- sadas e a oportunidade de cadastramento aberta para os fabricantes e distribuidores de matérias-primas e materiais de embalagem, bem como fornecedores de serviço BPF relevante. 7.2.b. Avaliação de Desempenho dos Fornecedo- res. Avaliações realizadas pela área de Qualidade â à utilizada como metodologia na avaliação do desempe- nho dos fornecedores o monitoramento da qualidade total através do histórico de fornecimento e acompa- nhamento dos resultados da análise na entrega e do desempenho em linha de produção dos lotes recebi- dos (conformidade dos itens com as especificações estabelecidas para as aquisições). Essa avaliação pode ser retrospectiva, de até dois anos para antigos fornecedores. Com o objetivo de qualificar o fornecedor, são calcu- lados o Ãndice de Qualidade do Fornecedor (IQF) com base na criticidade e número de itens atendidos do roteiro de inspeção aplicado na auditoria, e o Ãndice de Qualidade do material (IQM) que reflete o nÃvel de qualidade do material através da quantidade de lotes aprovados pelo Controle de Qualidade em relação ao total de lotes recebidos num dado perÃodo de avalia- ção. Baseado no resultado encontrado o fornecedor poderá recebe o status de não qualificado, condicio- nal, qualificado ou certificado. Avaliações realizadas pelos fiscais de contrato ou seus substitutos â Este tipo de avaliação de desempe- nho se processa por meio do monitoramento periódico dos fornecedores durante a execução dos contratos, visando assegurar o eficaz atendimento aos princÃpios da administração pública à s orientações previstas na legislação (art. 67 da Lei 8.666/93 e Instrução Norma- tiva nº 02/2008 â MPOG e suas alterações) e aos re- quisitos estabelecidos por Farmanguinhos. Avaliações realizadas pelo Almoxarifado â desde São realizadas avaliações de desempenho vinculadas ao cumprimento dos prazos de entrega e ao acondi- cionamento dos materiais recebidos, avaliação de do- cumentação, condições do veÃculo de entrega, onde são utilizados check-list especÃficos conforme POP CTM.ALM.002. Outros requisitos analisados são: 1) fornecedores que entregam no prazo, 2) fornecedores que entregam fora do prazo, 3) fornecedores que não fazem as entregas. O Almoxarifado registra as ocor- rências em uma tabela do Excel na Central de Rece- bimentos. Todas as notificações são comunicadas as áreas pertinentes e aos fornecedores para tomar as providencias cabÃveis. Avaliações realizadas pelas áreas Comercial e Ju- rÃdica âAvaliação técnica da capacidade dos fornece- dores atenderem legalmente aos requisitos propostos nos editais, na fase de seleção. Após a contratação dos fornecedores, com base nas informações geradas pelo Almoxarifado e pela área de Qualidade, podem realizar ações de notificação ou abertura de processo administrativo punitivo pelo não atendimento à s regras contratuais, reuniões para orientações, análise de causas e motivos do baixo resultado, além de propor planos de ação. Os principais canais de relacionamento com os fornecedores são presenciais por meio de reuniões e visitas, e à distância através de telefonemas, e-mails e correspondências formais. 7.2.c. Envolvimento dos Fornecedores nos PrincÃ- pios da Organização. Farmanguinhos tem um papel estratégico na So- ciedade como Laboratório Oficial do Governo Fede- ral. Dessa forma, procura reduzir impactos ambientais e comprometer seus fornecedores e prestadores de serviços com os valores e diretrizes organizacionais, prezando pelos princÃpios da Administração Pública. Anualmente, desde .... é realizada a Semana do Meio Ambiente (SMA) e a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), em atendimento à NR 5, eventos estes que tem como foco sensibilizar pres- tadores de serviços e colabores quanto à segurança e saúde no trabalho e sustentabilidade, reafirmando um dos principais valores organizacionais, que é o com- promisso socioambiental. Diariamente também é reali- zado o Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade (DDS), que são palestras de 10 a 15 minutos que têm como alvo os colaboradores e presta- dores de serviços. Ressalte-se que em alguns editais de licitação já são explicitados os requisitos de saúde e segurança, visando à adesão dos fornecedores à s diretrizes da instituição. Sempre que são firmados novos contratos com prestadores de serviços, antes que iniciem suas ati- vidades na Instituição, são promovidos eventos de âIntegração de Segurança, Meio Ambiente e Sus- tentabilidadeâ, para garantir a integridade destes nas instalações da Unidade. Acrescente-se que a cada novo projeto, que envolva fornecedores de serviços, realiza-se também um trabalho de análise de riscos, em cumprimento à s boas práticas de fabricação. Este trabalho tem caracterÃstica proativa, pois prevê pos- sÃveis falhas e estabelece planos de contingência ou alterações no projeto. 7.3.a. Gerenciamento dos Impactos na Sustentabili¬dade Econômica do Negócio. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 44 A sustentabilidade econômica está ligada aos com- promissos firmados com o Ministério da Saúde (MS), as vendas diretas para as Secretarias de Saúde Mu- nicipais e Estaduais complementam a receita de Far- manguinhos e também contribuem para a sustentabili- dade da organização. A gestão econômico-financeira é realizada/partilhada anualmente entre o Núcleo de Planejamento, Orçamento e Monitoramento, Núcleo de Custos Industriais e Serviço Financeiro. Esta ges- tão contempla desde o processo de planejamento/or- çamento até a utilização dos recursos. Visando auxi- liar o alcance, não apenas da sustentabilidade, mas do desenvolvimento institucional, em 2013 um grupo de trabalho com o auxÃlio da COPPE, desenvolveu uma cesta de indicadores institucionais que contemplam a categoria econômico-financeira, a saber: margem de contribuição por programa ou unidade farmacêutica, receita por programa ou unidade farmacêutica e custo variável total padrão por programa, produto ou unida- de farmacêutica, que deve fazer parte como próximo plano de ação de Farmanguinhos. 7.3.b. Manutenção do EquilÃbrio Financeiro. Por ser uma Instituição pública, Farmanguinhos rece- be recursos orçamentários de diversas fontes: 1) por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Termos de Execução Descentralizada (TEDs) no caso de Produção, Aquisição e Distribuição de Medi- camentos a partir da definição dos quantitativos e pre- ços unitários; 2) por meio da LOA, a partir de 2012, nas ações de pesquisa, ensino, cooperação internacional e manutenção da Unidade Produtiva; 3) por meio da receita de faturamento Diretamente Arrecadada (DA) proveniente de contratos firmados com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, utilizando-se o ex- cedente de produção e serviços prestados a terceiros; e 4) por meio de captação junto a órgãos de fomento, visando o apoio a projetos, conforme as prioridades das polÃticas públicas. O Núcleo de Planejamento, Or- çamento e Monitoramento, em parceria com o Serviço Financeiro, acompanha a liberação dos recursos ao longo do ano, que ocorre de forma parcelada. Para mi- nimizar os riscos decorrentes de eventuais atrasos na liberação de recursos, que causem impacto negativo sobre a execução orçamentária e financeira, Farman- guinhos atua proativamente junto aos órgãos do MS e com a Ãrea de Convênios da DIPLAN, visando solu- cionar quaisquer impedimentos ou esclarecer dúvidas. 7.3.c. Definição dos Recursos Financeiros. Anualmente Farmanguinhos elabora a proposta fÃsico- -orçamentária considerando o PPA, LDO, LOA, PQF, PLP. As áreas são orientadas a desenvolverem seus Planos Anuais no SAGE, os quais consolidam a pre- visão das operações e projetos que cada um realizará no ano seguinte, com a finalidade de cumprir as me- tas fÃsicas vinculadas aos objetivos estratégicos. Esse processo é analisado durante o ciclo de planejamen- to orçamentário em oficinas com as Vice-Diretorias e Coordenações e nas reuniões de Diretoria para apro- vação do orçamento. Nesses encontros são avaliadas as previsões orçamentárias de despesas das áreas, priorizadas no âmbito da Diretoria, Vice-Diretorias e Coordenações, em contrapartida com as fontes de recursos orçamentários e suas disponibilidades. Após a análise de receitas e despesas correntes e de in- vestimento, a Diretoria aprova e encaminha a proposta orçamentária ao Comitê Deliberativo (CD) de Farman- guinhos e, por último, à DIPLAN para aprovação final. Esse processo, além de assegurar uma adequada e regular aplicação dos recursos, define a parcela da LOA para Farmanguinhos. 7.3.d. Elaboração e Controle do Orçamento A elaboração da proposta orçamentária segue mo- delo âde baixo para cimaâ, acontece anualmente, entre os meses de setembro e novembro, sendo a Diretoria a instâncias de aprovação. Os chefes das unidades or- ganizacionais informam as necessidades de recursos orçamentários, metas fÃsicas e contrapartidas de re- ceitas para o ano seguinte ao Núcleo de Planejamen- to, Orçamento e Monitoramento (NPOM). As etapas de programação do PA abrangem fixação da despesa, projeção da receita e meta fÃsica. A fixação da despesa é elaborada por áreas centra- lizadas e descentralizadas. As áreas centralizadas são aquelas responsáveis pelo atendimento das necessi- dades de Farmanguinhos, abrangendo material de consumo e serviços, recursos humanos, treinamento, ampliação da infraestrutura de tecnologia de informa- ção, eventos, ações de Comunicação e investimentos em novas instalações e reformas que estejam em con- sonância com as diretrizes de investimento definidas pela Diretoria. As demais áreas, descentralizadas, são responsáveis pela programação de necessidades especÃficas ao desenvolvimento de suas operações e projetos. A projeção da receita é elaborada pelo Núcleo de Planejamento, Orçamento e Monitoramento que con- solida a previsão de receitas provenientes de: forne- cimento de produtos ao MS; captação externa (pres- tação de serviços, convênios e outros) previstas no SAGE pelos gerentes de projetos; tesouro nacional, considerando as diretrizes e restrições da LDO do exercÃcio vigente (LOA elaborada pela DIPLAN e apro- vada no Congresso); vendas de excedente de produ- ção à s Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde por meio da receita de faturamento DA. A última etapa Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 45 de programação do PA é a de meta fÃsica - momento em que são previstas as metas fÃsicas vinculadas a cada um dos objetivos que compõem as Ações e Pro- gramas do PPA. Após o fechamento do SAGE, as previsões orça- mentárias de receitas, despesas e metas fÃsicas são consolidadas pelo NPOM, que analisa os dados e ela- bora a proposta do Plano Anual (baseado no PPA da Fiocruz). Em seguida, a proposta orçamentária final é encaminhada à Diretoria, visando aprovação e aná- lise. No âmbito da Fiocruz, a proposta orçamentária de Farmanguinhos é analisada e administrada pela DIPLAN, que consolida uma proposta orçamentária global, contemplando todas as unidades e, após a aprovação da LOA pelo Governo Federal, a direciona ao CD-Fiocruz para aprovação dos tetos orçamentá- rios provenientes da LOA, que serão repassados à s unidades da Fiocruz. O NPOM acompanha mensalmente o recebimen- to dos recursos, através dos relatórios gerenciais do SIAFI, e das despesas realizadas por centro de custo e projeto/operação no Eurisko (Relatório de Despesa PA). Tais relatórios são encaminhados trimestralmente à s áreas de Farmanguinhos para identificação e corre- ção de distorções. Ainda no que diz respeito à gestão do orçamen- to, no segundo trimestre do ano em exercÃcio, após a aprovação do orçamento LOA e a formalização da maioria dos TEDs, é realizada a revisão do PA. Assim, as necessidades são analisadas e submetidas pelas Chefias de Departamentos à s Vice-Diretorias e Coor- denações para que sejam tomadas as devidas provi- dências, como ratificação, exclusão, cancelamento ou adiamento de necessidades, conforme a prioridade. Além do atendimento à legislação, são seguidas as di- retrizes do MS e da própria Fiocruz, desde a fase de elaboração, até a execução orçamentária, que consta do SIAFI do Governo Federal e no sistema Eurisko. Em relação aos recursos oriundos de outras fon- tes externas de financiamento, por meio de agências de fomento, o controle é exercido através da compro- vação do andamento dos projetos em visitas técnicas realizadas pelos responsáveis dessas agências. Como refinamento da prática, em 2014 foi estabele- cido pelo NPOM e a Direção, teto o orçamentário para cada área, considerando as prioridades estratégicas e o histórico de execução. Também foi instituÃdo que a aprovação do orçamento após aprovação da diretoria é submetido ao CD de Farmanguinhos para análise e aprovação final. Toas as decisões são comunicadas as áreas pertinentes e a força de trabalho através das atas do CD dispostas nos murais e na intranet. Mensalmente o PA é analisado e acompanhados pelas áreas. Dessa forma ações preventivas e correti- vas podem ser tomadas juntamente com o NPOM, para evitar o não cumprimento das metas fÃsicas e orçamen- tárias, quando da prestação de contas semestral a Di- reção e ao CD. Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 46 Re su lta do s Ex erc ita r q ua lid ad e h oje é se me ar um am an hã m uit o m elh or. (G era ldo A rau jo - P rod uç ão ) 8 Relatório de Gestão | 47 8.1 Resultados Econômicos Financeiros Indicador U ni da de Te nd ên ci a PerÃodo M et a R es ul ta do R ef er en ci al O rg an iz aç ão R ef er en ci al 2011 2012 2013 8.1.1- Execução Orçamentária % 99 99 96 95 99 Biomanguinhos 8.1.2 - Atendimento a demanda de antirretrovirais % 53,0 141,0 93,3 95 8.1.3 Entrega de Unidades Farmacêuticas ao Ministério da Saúde(MS) frente a demanda do MS % 39,2 88,4 79,3 87 100 Biomanguinhos 8.1.4 Perda de Produto sobre gas- to total a se produzir % 3,0 3,3 2,4 Relatório de Gestão | 48 8.3 Resultados Relativos a Sociedade Indicador U ni da de Te nd ên ci a PerÃodo M et a R es ul ta do R ef er en ci al O rg an iz aç ão R ef er en ci al 2011 2012 2013 8.3.1 - Quantidade de resÃdu- os quÃmicos tratados. Kg 99.000 49.109 200.000 200.000 8.3.2 - Quantidade de resÃdu- os orgânicos tratados m3 3.318 3.693 3.606 3.600 187 Armazém 2 Alianças 8.3.3 - Quantidade de resÃduos recicláveis tratados Kg 59.957 49.109 17.990 20.000 100 Armazém 2 Alianças 8.3.4 - Campanha de Vacinação - Fiocruz para você Nº 3.962 1.204 837 2.000 8.3.5 - Ponto de Cultura Preparação e produção de documentário Nº 7 6 6 6 8.3.6 - Apoio pontual à s iniciativas so- ciais desenvolvidas na Cidade de Deus e demais localidades do entorno Nº 500 600 1.150 300 8.3.7 - Feira do talento Nº 35 15 15 30 8.3.8 - Programa de gerenciamento de voluntários Nº 288 339 550 600 8.3.4 Em 2010 e 2011 a campanha de vacinação foi realizada com duas doses em 2012 a campanha foi realizada com uma dose, por isso, o número de imunização foi menor que dos anos anteriores, assim como a meta / 8.3.6 A meta não foi alcançada pois os valores são base- ados em uma estimativa de público nos eventos. / 8.3.7. A meta não foi alcançada devido a não adesão dos artesãos no projeto. 8.4 Resultados Relativos a Pessoas Indicador U ni da de Te nd ên ci a PerÃodo M et a R es ul ta do R ef er en ci al O rg an iz aç ão R ef er en ci al 2011 2012 2013 8.4.1 - % de evolução do quadro de pessoal (Servidor Público) % 18 21 24 5 3,9 Biomanguinhos 8.4.2 - Percentual de Profissionais Capacitados % 69 74 81 55 100 Armazém 2 Alianças 8.4.3 - % de colaboradores sensibilizados no tema Qualidade de Vida no Trabalho % 87 66 32 30 100 Armazém 2 Alianças 8.4.4 - % funcionários afastados por acidente de trabalho % 3,3 4,6 1,9 5 0,9 Biomanguinhos 8.4.5 - Ações de capacitação realizadas para servidores Nº 28 72 159 135 8.4.6 - % de servidores capacitados (capacitação técnico-cientÃfica) % 68 73 78 60 8.4.7 - % de egressos no ano % 84 103 48 80 32 Biomanguinhos Relatório de Gestão | 49 8.5 Resultados Relativos aos Processos Indicador U ni da de Te nd ên ci a PerÃodo M et a R es ul ta do R ef er en ci al O rg an iz aç ão R ef er en ci al 2011 2012 2013 8.5.1 - Pedidos de Patentes Depositadas Nº 0 1 1 0 Bioman-guinhos 8.5.2 - Pedidos de Patentes Concedidas Nº 1 7 4 1 Bioman-guinhos 8.5.3 - Ãndice geral de publicação cientifica % 83 99 112 90 8.5.4 - Evolução do número de No- vos Produtos e/ou apresentações Nº 2 2 2 2 2 Bioman- guinhos 8.5.5 - Rendimento da Produção entregue ao estoque frente ao Rendimento Teórico/ Produto % 97,6 97,4 97,3 97,3 85,8 Bioman-guinhos 8.5.6 - Lead Time (Tempo de atravessamento) Dias 31 32 30 30 8.5.7 - Unidades Farmacêu- ticas (UF) Produzidas MI- lhão 490 864 313 868 124 Bioman- guinhos 8.5.8 - Unidades Farmacêuti- cas (UF) Produzidas de ARV MI- lhão 95 188 183 228 8.5.9 - Quantidade de desvios detecta- dos / quantidade de lotes produzidos % 12,9 4 7 8 8.5.10 - % de fichas técnicas com desvio (certo da primeira vez) % 96 92 73 60 8.5.11 - Cumprimento das análises de matérias-primas frente ao programado % 54,3 40,4 59 50 8.5.12 - % de Ordens de Serviços cum- pridas â Manutenção Farmanguinhos* % 98 99 96 100 85,2 Bioman- guinhos 8.6 Resultados Relativos aos Fornecedores Indicador U ni da de Te nd ên ci a PerÃodo M et a R es ul ta do R ef er en ci al O rg an iz aç ão R ef er en ci al 2011 2012 2013 8.6.1 - % de compras licitadas frente ao total das modalidades de compras executadas Nº 42,7 50,9 45,3 0 8.6.2 Ãndice reprovação de matéria-prima % 1,8 6 7,8 7 7,5 Bioman-guinhos 8.6.3 Ãndice de reprovação de material de embalagem % 0,7 1,6 3,6 4 8.6.4 â Tempo médio de atraso nas entregas de produtos / expedição Dias 8 21 10 3 2 Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 50 A AG â Assembleia Geral AIS â Projeto Arquitetura Integrada de Sistemas ANVISA â Agência Nacional de Vigilância Sanitária APL â Arranjos Produtivos Locais ASCOM â Assessoria de Comunicação B BPF â Boas Práticas de Fabricação C CAPES â Coordenação de Aperfeiçoamento de Pesso- al de NÃvel Superior CBMERJ â Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro CD - Conselho Deliberativo CD-Farâ Conselho Deliberativo de Far-Manguinhos CD-Fiocruz â Conselho Deliberativo da Fiocruz CNPq â Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien- tÃfico e Tecnológico CTM- Complexo Tecnológico de Medicamentos CIG â Colegiado Interno de Gestores CIPA â Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente COPPE â Instituto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia CLT â Consolidação Leis Trabalhistas CTM â Complexo Tecnológico de Medicamentos D DA â diretamente Arrecadado DAF â Departamento de Assistência Farmacêutica DCQ â Departamento de Controle da Qualidade DDRH â Departamento de Desenvolvimento de Recur- sos Humanos DIPLAN â Diretoria de Planejamento DIRAC â Diretoria de Administração do Campus DIRAD â Diretoria de Administração DIREH â Diretoria de Recursos Humanos DPCP â Departamento de Programação e Controle de Produção DSMS â Departamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde E EAD â Ensino a Distância EPSJV - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venân- cio EPI â Equipamento de Proteção Individual ERP â Enterprise Resource Planning F FAPERJ â Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FENEIS â Federação Nacional de Educação e Integra- ção de Surdos FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos Fiocruz â Fundação Oswaldo Cruz FNQ - Fundação Nacional da Qualidade FNS â Fundo Nacional de Saúde FVG â Farmacovigilância G GDACTSP - Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saú- de Pública GT - Grupo de Trabalho GPI - Grupo de Produção Integrada I INEA - Instituto Estadual do Ambiente IPROMED â Istituto de Produção de Medicamentos ISO â International Standards Organization IQF â Ãndice Qualificação de Fornecedor L LAIA â Levantamento de Aspectos e Impactos Ambien- tais LDO â Lei de Diretrizes Orçamentárias LTCAT â Laudos Técnicos de Condições do Ambiente de Trabalho LOA â Lei Orçamentária Anual LNT â Levantamento das Necessidades Treinamento M MDS â Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas MPOG â Ministério do Planejamento Orçamento e Ges- tão MQ â Manual da Qualidade MS â Ministério da Saúde N NAF â Núcleo de Assistência Farmacêutica NGBS â Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde NIT â Núcleo de Inovação Tecnológica O ONG â Organização Não Governamental OMS â Organização Mundial de Saúde Relatório de Gestão | Ciclo 2014 | 51 OPAS â Organização Pan-Americana de Saúde P P&D â Pesquisa e Desenvolvimento PA â Plano Anual PAF â Plataforma Agropecuária PCMSO â Programa de Controle Médico e Saúde Ocu- pacional PDP â Parceria Desenvolvimento Produtivo PD&I â Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação PEG-FAR â Programa de Excelência em Gestão PE â Planejamento Estratégico PQU â Plano Quadrienal da Unidade PLOA - Proposta de Lei Orçamentária Anual PLP â Plano de Longo Prazo PMVG â Preço Máximo de Venda ao Governo PNPMF â Programa Nacional de Plantas Medicinais POP â Procedimento Operacional Padrão PPA â Plano Plurianual PPRA â Programa de Prevenção de Riscos Ambientais R RDC - Resolução da Diretoria Colegiada (ANVISA) RH - Recursos Humanos S SAC â Serviço de Atendimento ao Cliente SAR â Serviço de Assuntos Regulatórios SCTIE â Secretaria de Ciência e Tecnologia em Insu- mos Estratégicos SAGE â Sistema de Apoio à gestão Estratégica SAIT - Sistema de Atendimento para Informática e Te- lefonia SIAFI â Sistema Integrado de administração Financeira SIAPE â Sistema Integrado de administração de Pes- soal SIASG â Sistema de Administração de Serviços Gerais SICAF â Sistema Integrado de Cadastro de Fornece- dores SGQ â Sistema Gestão da Qualidade SGA â Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo SIIG â Sistema de Informações Gerenciais SIPAT â Semana Interna de Prevenção de Acidentes SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde SUS â Sistema Ãnico de Saúde T TCC â Trabalho Conclusão de Curso TI â Tecnologia da Informação UFRJ- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro U UEFS â Universidade Estadual de Feira de Santana UPP â Unidade de Policia Pacificadora UTC â Unidade Tecno-CientÃfica V VDOPâ Vice-Diretoria de Operações VDGT- Vice âdiretoria de Gestão do Trabalho Missão de Farmanguinhos: Atuar com responsabilidade socioambiental na promoção da saúde pública por meio da produção de medicamentos, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, geração e difusão de conhecimento. Av. Comandante Guaranys, 447 Jacarepaguá | Rio de Janeiro/RJ Brasil | Cep: 22775-903 | Tel / Fax: (+55) 21 3348-5050 Instituto de Tecnologia em Fármacos