o SISTEMA QUEESTÁ PROPORCI- ONANDO UMANOVAALEGRIA DE VIVER AMILHÕES DE PESSOAS Pelo Fundador do Programa Silva Mind Contrai ~ JOS€SILVA ePHtLlP MIELE GEDIÇÃ]:) g Pelo fundadordoPrograma Silva Mind Contrai JOSI:SILVA comPhilipMiele Aqui está, pela primeiravez, a históriaau- torizada pelo fundador doSilva MindCon- traI. Esse sistema americano de meditação dinâmicamudou avidade aproximadamente ummilhãodepessoas. Cominstruções deta- lhadas, JoséSilva explicacomofazer o que osgraduadosdoMind Contrai aprenderam a fazer - superar ostress, melhorara memó- ria, aumentara criatividade, substituir maus hábitospor outrosbonse despertarpoderes quevocênuncasoubepossuir - inclusiveos ps(quicos. Quandoaprender comquefacilidadepo- defazer isso tudo, então, pelorestodesua vida, você não mais precisarásentir-se irre- mediavelmente sem contato comalgo que sempre suspeitou queestivesse lá, mas que não podia realmentealcançar- umdescor- tino realmenteútil, umclarãodeintrospec- ção quando deletiver necessidade, asensa- ção de uma presença poderosa eplen;> de amor. Ofundador, José Silva, que iniciou seu trabalho com crianças mexicano-america- SILVA e PHllIP MIElE Tradução de HENRIQUE DE SÁ E BENEVIDES 9 ~ EDIÇÃO g EDITOR"- RECORD Título original norte-americano THE SILVAMINDCONTROL METHOD Copyright (C) 1977 by Jo16 Silva o contrato celebrado com o autor proíbe a exportaçfo deste livro para Portupl e outros países de língua portuguesa. Direitos de pubUcaçfo exclusiva em língua portuguesa no Brasil . adquiridos pela DISTRIBUIDORA RECORO DE SERVIÇOS DE IMPRENSA S. A. Rua Argentina 171- 20921Rio de Janeiro, RI que se reserva a propriedade literária desta traduçlo Impresso no Brasil .0- -rtC)G ... Rua SMto cn.ao. 7OnI - TM. : "'1172 AGRADECIMENTOS Osautoresdesejamexpressaroseureconhecimentopelaeficiente egenerosa ajudaprestada por tantos amigos, colegas e crfticos desinteressados, que o espaço não permite . que todos sejamci- tados. Alguns delesforam: RuthAley, Dr. StephenApplebaum, PhilipChanccllor, Dr. Jeffrey Chang, Dr. George De Sau, Dr. Erwin di Cyan, Dord Fitz, Ray Glau, Pat Golbitz, Reynaldo Gonzales, Paul Grivas, Irmã Michele Guerin, Blaz Gutierrez. EmilioGuzman, Dr. J. W. Hahn, RichardHerro, Joanne Howell, AdeleHull, KateLombardi, DickMazza, Dr. ClancyMcKenzic, Harry McKnight, JimNeedham, Dr. Alberto Sanchez Vilcbis, Pate Tague, Dr. André Weitzenhoffer, Dr. N. E. West e ,fIm Williams. DEDICATÓRIA Para minha mulher, Paula, meu irmão, Juan, e todos os meus filhos efilhas: José Silva Jr., Isabel Silva de Las Fuentes, Ri- cardoSilva, MargaritaSilvaCantu, TonySilva, AnaMariaSilva Martinez, Hilda Silva Gonzales. Laura Silva Lares, Delia Silva eDiana Silva. José Silva Para Marjorie Miele, Grace e Bill Owen. PhilipMiele SUMARIO Introdução 13 UsandoMaisaSuaMentedeFormasEspeciais ,. 19 Conheça José :.................................... 24 Como Meditar 31 Meditação Dinâmica 36 Melhorando a Memória 42 Aprendizado Rápido 48 SonoCriativo 52 Suas Palavras TêmPoder 60 OPoder daImaginação 67 UsandoamentePara Melhorar Sua Saúde 74 UmExercício1ntimoParaAmantes. .. . . .. . . 84 VocêPodePraticaraPES ,.... .. ..... . .... . ... 89 Forme Seu Próprio Grupo 102 Como Ajudar os Outros com o Controle Mental.... . . . . .. 107 Algumas &peculações 114 UmaListaParaVerificação.. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . .. 120 Um Psiquiatra Trabalha com o Controle Mental. . . . . . . . . . 122 SuaAuto-E6tima Aumentará Muito 136 OControleMental noMundodosNegócios:. . . . . . . . . .. 152 O Curso doControle Mental ea Sua Organização. . ... . . . 168 OMétodo Silva deControleMental eoPaciente Psiquiátri- co 179 OsCorrelatos EEG daAtençãoem Humanos . . . . . . . . 207 O Foco Interno Como Subconjunto daAtenção . . . . . .. 214 INTRODUÇÃO Agora, você estáiniciandouma dasaventuras mais impor- tantesdesua vida. Cadaresultadoobtido transformarásuavisão desi mesmoedomundoondenasceu. Comseusnovospoderes viráaresponsabilidadedeusá-los para"omelhoramentodahu- manidade"- umaexpressãodoMindControi. Comoaprenderá embreve, nãopoderáusá-los deoutraforma. Umplanejador urbano de uma cidade ocidental fechou a portadoseuescritório, deixandosuasecretáriasóepreocupada. Osplanosdeumprojetoestavamdesaparecidos, enaquelames- ma semana ele teria uma reunião decisiva comaltos funcioná- rios municipais. Muitos empregos já foramperdidos por muito menos, masoplanejadorpareciaincrivelmentepoucopreocupa- docomalgoqueteriafeitooutroschefesesecretárias entrarem numacriseséria. Sentou-seemsuacadeira. Fechouosolhos eficoucalmoe tranqüilo. Qualquerpessoapensariaqueeleestava sepreparan- doparaenfrentarodesastre. Dezminutosdepois, abriuos olhos, levantou-selentamente, saiudasalaedirigiu-seàsecretária. "Achoquejásei ondees- tão", - dissetranqüilamente- "vamosver a minhaconta de 13 despesasdequinta-feirapassada, quandoestiveemHartford. Em querestauranteeujantei?" Então telefonou para o restaurante. Os planos e desenhos estavamlá. Esseplanejador urbanohaviasidotreinadopeloSilvaMind Control paradespertaremsi oque, namaioriadaspessoas, são os recursos nãoutilizados da mente. Uma coisa que aprendera forarecuperar emsuamemóriafatos quea mentenãotreinada nãoconseguerecuperar. Essestalentosdespertados estãofazendocoisas surpreenden- tesparaaproximadamenteummilhãodepessoasquejáfizeram o CUlSO. O que, exatamente, o planejador urbano estava fazendo quan- do sentou-se tranqüilamente durante dez minutos? Orelato de outrograduadodoMindControl fornece umapista: "Ontemnas Bermudas passei por uma experiência incrível. Tinhaduas horasparatomar oaviãode volta a NovaYorke nãoconseguiaencontrarminhapassagememlugarnenhum. Du.;. rante quaseumahora, euemaisduaspessoasdemosumabusca completa no apartamento onde eu estava hospedado. Procura- mosembaixodostapetes, atrásdageladeira- emtodos os lu- gares. Cheguei até a desfazer e refazer minha mala três vezes, mas nada de achar o bilhete. Finalmente decidi encontrar um lugar tranqüiloe entrar nomeu nível. Logo que cheguei ao meunível, pude"ver"minhapassagemdeaviãotãoclaramente comoserealmenteestivesse olhandopara ela. Estava (segundo avisãoemmeu"nível") nofundodeumarmário, enfiadaentre algunslivros, numlugar difícil dever. Corri paraoarmárioelá estavaapassagem, tal equal euatinhaimaginado!" ParaosnãotreinadosemMindControlistopareceincrível, mas quando você chegar aos capítulós deste livro escritos por JoséSilvá, o criador do Mind Control, descobrirá recursos ainda mais surpreendentes emsua própria mente. E talvez a coisamais surpreendentesejaafacilidade ea rapidezcomque você pode aprender. 14 oSr. Silvapassouamaiorparte desuavidaadultapesqlli- sandoo quenossamentepodesertreinadaafazer. Oresultado éumcursode40a48horas, quepodetreinar qualquer um. a lembrar-se do que parece esquecido, controlar a dor, acelel'ar curas, abandonar hábitos indesejáveis, despertar a intuição de formaqueestesextosentidosetomeumapartecriativaesolu- donadora dos problemas da vida diária. Junto comisso tudo , vemumaalegrepazinterior, umotimismotranqüilobaseado no conhecimento diretode quecontrolamosnossasvidasmuitomais doquejamaisimaginamos. Agora, pelaprimeiravezatravés da palavra impressa, vOCê poderá aprender a praticar muitodoque é ensinado no curso. OSr. SilvaseserviulivrementetantodoconhecimentoOCi- dental comodooriental, mas oresultadofinal é essencialmente americano. Ocurso, como seu fundador, é totalmente prático. Tudooqueeleensinaéconcebidoparaajudar você aviver de maneiramaisfelizemais efetiva, aqui eagora. À medidaque você passade umexercíciopara outro nos capítulosescritospeloSr. Silva, conseguiráumsucessoatrás do outro, e reforçará a confiança emsi mesmode tal forma que estará pronto para realizações que, admitindo que você não esteja familiarizado com o Mind Control, você consideraria impossíveis. Mas existemprovas científicas dequesuamente é capazde realizar milagres. Alémdo mais, existe a ex,periência bem-sucedidadeaproximadamenteummilhão depessoas, cujas vidasforammodificadaspeloMindControl. Imagineusarsua menteparamelhorarsuavisão. "Enquanto fazia meuprimeirocurso doMétodoSilvadeControleMental, comecei anotarquemeusolhosestavammudando- Pareciam maisfortes. Antesdissoeuhaviausadoóculosdurante unsdez anosde minha infânciaejuventude, até terminar os estudos, e recomecei a usá-los novamente aos trinta e oito anos. Sempre disseramque meu olhoesquerdoera três vezes mais fraco do queodireito. "Meus primeiros óculos, em1945, eramóculos de leitura , masem1948ou1949comecei ausar bifocais- esempretro- 15 candoas lentespor outras mais De.pois docursodesco- brique, apesardenãopoderlersemóculos, minhavisãoestava bem' melhor. Ecomoestavasemodificandotãorapidamente, es- perei bastanteantesdefazerumnovoexame. Cheguei atéausar osóculosde20anosatrás. "Quando o oculista examinou meus olhos, concordou que aaT eficientementesuas mentes naquelenível. Emvezde esta- rem cochilando, podem estar CQDscientes e também usar suas men- tesnaquelenível. Emvezde sonhar ànoite, elas podem usar o estado de sonho para resolver problemas e chegar a respos- tas que a mente não é capaz de oferecer emqualquer outra ocasião. Quando asaprendema· funcionar mentálmente em níveill mais profu,p.dos de relaxamento do corpo e da mente, a criatividade é aumentada; a memória melhora; e as pessoas se tornam mais capazes de resolverproblemas. A partirdesse estado alteradodeconsciência, sãocapazesdedirigir suas mentes para quedesejam, eassimficamaisfácil controlarhábitos, comoo de fumar. A:práticacontínuanesse nível derelaxamento tem umefeitosobreosdepensamento davidadiária - as 190 pessoas têm acesso a seus "níveis" sem realmente estarem lá, como o músico que não precisa mais se concentrar na música para saber quandofoi tocadaumanotaerrada. Amentetemgrandescapacidades, mas emseunível normal defuncionamentoé constantemente bombardeadaporváriosestí- mulos ao mesmo tempo: pensamentos, desejos, necessidades, baru- lhos, luzes, ;pressões, conflitos e tensõesde todos os tipos; ela não está livre paradirigirmaisdedezporcentodesuaatençãopara uma únicacoisa. Em nível de relaxamento, elaestá. Masaspes- soas normalmente estão nesse nível apenasquandoestãoadorme- cendo e não têm prática no uso desse nível. Maisfreqüentemente. nemsabemqueele existeepode serusado. Umavezquea pessoa experimenteos resultados obtidos a partir desse nível de consciência,nunca maistentatomar decisões importantesouresolverproblemassemusá-lo. Acoisamaisimportantedocursoéensinaroalunoa usar essenível mental. Alémdeensinar aspessoas apensar .quando estãorelaxadas, ocursoensinatécnicasespeciaisparaocontrole de hábitos, soluçãode problemas, realizaçãode.objetivos, memo- rização, cuidadoscomasaúde, controledador, dosonoedos sonhos, etc. OControleMental nãoéhipnose, eleseaproximamais da autO"'hipnose. Apessoaaprendeaobterumaatençãomais com- pleta damente, talvez porqueela nãoestejamaissendobombar- dt:adapor tantos estímulos externos quandoestárelaxada. Com e&sa atençãomais completa, as pessoas setomammais capazes dedirigiramentepara oquequeremqueela faça. Outra grande parte docurso é destinadaa ensinaraspessoas arepetiremfrases benéficas parasi mesmas quandoestãonesse nível derelaxamentodocorpoedamente. Acredita-sequeisto tenhaumefeitopoderoso. Opensamentopositivoésempreva- lioso, mas opensamentopositivonumestadoderelaxamentoé incrivelmente mais valioso. Aúltima parte docursoérelacionadaà parapsicologia; qua- setodosos alunosrelatamexperiênciasdePESduranteocurso. 191 Issoétãocomum, queo MindControlgarantea devoluçãointe- grai dodinheiropago, casoos alunos achemque nãopassaram por umaexperiênciadeclarividêncianoúltimodiadocurso. v PorqueoControleMental ajudaopacientemental? Logonoiníciodenossoestudo, paramosdeespecular sobre asrazõespelasquaisoControleMental poderiacausardanos ao paciente, e voltamosnossaatençãoparaasrazÕespelasquaisele podeajudaropaciente. Não temos todas as respostas, mas achamos que estamo:!! numa posição melhor para especular do que aqueles que não avaliaramos pacientes cuidadosamente antes e depois do treinamento. Amobilização da energia pode ser umfator importante. FreudafirmouemAnáliseTerminável eInterminável queaefi- ciênciadaterapiadofuturopoderiadepender principalmenteda mobilizaçãoda energia. As pessoas estão altamente energizadas aofinal docurso. Aatitude positiva e o otimismo geradospelocursodevemter umefeitobenéficosobreopaciente. Talvezdizer parasi mesmo frasesbenéficas, enquantoemestadoderelaxamento, programea menteefetivamentedeumaformaquevai alémdosimples pen- samentopositivo. Orelaxamentodiminui aansiedade, eportantoreduzasin- tomatologia. Uma pessoa nãopodeestar relaxadafísicae mental- mente, eaomesmotempoestar extremamente ansiosae enfren- tando conflitos. Consideramos que ofuncionamento nesse nível produz o mesmo efeito de relaxamento durante o dia que foinota- dona MeditaçãoTranscendental. AatmosferadogrupodeControle Mental éboa eas pes- soasexperimentamuma grandesensação de calor humanoe amor quandoestãononível derelaxamento. Talvezaenergiadoamor desempenheuma parte importante. Aspessoasapaixonadasgeral- 192 mentenãosepreocupamcomcoisasque normalmente poderiam preocuPlá-las. Uma vezqueas pessoas emestadoderelaxamentonãoen- frentamtantos conflitos, suasdefesas de distanciamentoemocio- nai tornam-semenos necessárias. Portanto, melhoramemafetoe ficamemmaiorcontatocomsuasemoçõesecomarealidade. Adquiremumafaixamaiordeatividademental paratestar a realidade. Nonível de relaxamentofísico e mental apercepção aumentaeaclarezadepensamentoejulgamentoéampliada. Técnicas especiais ajudamos pacientes a resolver alguns de seusproblemas, eelessetornamcapazesdeprogramar orelaxa- mentoe obem-estarparaodiainteiro. Ofatodepoderemacre- ditarmaisemseus ,própriosrecursosinterioreslhesdá maiscon- fiança. Os terapeutas confiamnas respostasqueeles obtêmnum estadoalteradoeissoaumentaaconfiançadopaciente. Acontece um fenômeno de grupo. A boa sensação emo- cionai dogrupoécontagiante e penetra até mesmo no paciente maisperturbado. Aparte,parapsicológicadocursoajudou alguns dos pacien- tes perturbados de uma forma imprevisível. Muitos dos que fo- ramlevados aos extremos da mente relataramfreqüentes expe- riências paranormais que apsicoterapia nãoexplica. Foi apenas na,parteparapsicológicadocursoqueobtiveramacompreensão. Umdos propósitosda psicoterapiaprofundaé tornar consciente oqueéinconsciente. Aumentarafaixadeconsciênciaeexplorar osaspectos parapsicológicosdamenteservema estemesmopro- pósito. Ospacientessentiram-sealiviadosaodescobriresseaspec- to de seus processos mentais, e ao descobrir que ele é real e aceito. O fato de a doença mentaltê-losajudadoa experimentar fenô- menos paJanormais acrescentou significado a suas prolongadas doençaseasuasvidas. Oterapeuta aprendea usar as técnicas doControleMental na psicoterapia, assimajudandoainda mais aos pacientes. 193 VI Sumárioeconclusões: Setenta e cinco dos pacientes seriamente perturbados fize- ramo cursodoSilvaMindControl paraquelie pudessedetermi- nar que pacientes poderiamencontrar dificuldades. Apenas um tornou-seapreciavelmentemaisperturbado. Oachadomais con- sistente foi um aumento dramático na percepção da realidade, con- forme determinadoclinicamente e através de testes psicológicos objetivos. Éimportante notar quetodos os pacientes perturbadosdeum psiquiatraforamfazer ocurso; istosignifica uma amostra com- pletadeumapopulaçãodepacientesdeumpsiquiatra. Nenhum dospacientes foi mantidoforadotreinamento. Portantoosresul- tadosdostestesnãoseaplicamapenasaindivíduosselecionados. OSilvaMindContraInãoé umapsicoterapia. Podeser usa- docomoinstrumentoemqualquerpsicoterapia, especialmente se oterapeutaestiverfamiliarizadocomocursoenãofor contrário a seus conceitos. Elefornece ao paciente maior capacidade de usar asuamenteedeaplicar-semais aqualquer terapia aque estejasendosubmetido. Psicóticosforamajudadosdeformatãodramática (pelome- nos quandoopacienteestá emtratamento e opsiquiatra com- preende ocurso), que oDr. McKenzie agora insiste para que todos os seus pacientes psicóticos façamesse treinamento, enquan· toestãosobseus cuidadosesupervisão. Por causadagrandemelhora namaioriados pacientes per- turbados, e porque o treinamento pode ser aplicado a grandes gruposaomesmotempo, osautoresprevêemsuaaplicaçãocomo umaformaauxiliar paraotratamentopsiquiátricohospitalar. Ocurso foi considerado seguro e potencialmente benéfico paraos neuróticos. Foirelativamenteseguroe definitivamente be- néfico para os indivíduos seriamente perturbados, quando estes estãosoboscuidadosdeumpsiquiatrafamiliarizadocomopro- grama. Tantoosdadospsicológicosobjetivos, quantoosclínicos demonstramque os benefícios excedememmuitoqualquer pos- sível efeitonegativo. 194 GRÁFICO A: Diferençamédiaem resultados Tantes e depois do treinamento do SMe, realizado com 38 mulheres do grupo seriamente perturbado. Registram-semelhoras em todas as onze escalas, inclusive na de euforia. Um resulta- domenorindica melhoras, excetonocasode euforia, ondeum resultado mais ele- vado indica que o paciente sente-se melhor e mais otimista. eSCALAS PRINCIPAIS eSCALAS ADICIONAIS T 1 2 3 4 5 6 7 8 T T T I".. PS " pt AI ro ID DlS II I..... EHor. "'"' "ipo I'" I"... 8Õ- -ao 80- -l!9 75- -75 75- -75 70- -70 70- -70 I - - 6s- - - ~ ~ - - ~ 60- -60 60- -60 --, , , / ..... _- .,- .,- , , , ~ , -55 55- , -55 r\ LI , , ....V ' - ...... ',- V - 1'--....... - 50- -50 ~ -50 - v 45- - ~ 45- - -45 4Õ- -4õ 40- -..o - - - I iS- -35 35- -35 30- ~ ~ 30- -30 ~ -25 is- -25 20- -2â 20- -20 - 1.'1__ 2.'1.... _ 3.' 1.... _ As escalas são as seguintes: I. Percepçiío SellSorial: consiste de itens que descrevemo mundoexterno através de experiência sensorial direta, utilizandopara issotodas as modalidades senso- riais. 2. PercepçãodoTem/Jo: exemplificaos fenômenos relacio- nadosaotempo· subjeti\'oemquatroc::tegorias: mudança na ex- p e r i ~ n c i a do fluxodo tempo; descontinuidade temporal; orienta- ção. inclusiveomododerelacionamentocomopassado, presen- te e futuro; idade empírica ou consciência da própria idade, e identificação ou alienação da pessoa emrelação à sua geração. J. Percepção do Corpo: cobre três aspectos da experiência da pessoa çomseu.própriocorpo: aspectos emotivos, queixas hipo- condríacas e aspectos relativos à percepção. 4. Auto-Percepção: inclui as tendênciasemotivas emdireçãoàauto-expressãoda au- to-estimadapessoa. eproblemasdeidentidade. 5. Percepçãodos Outros: érepresentadaporcincopadrõesdiferentes: desumaniza- çãodaspessoas; atribuiçãodepoderesextraordináriosàs pessoas; sentimentosdemodificação; idéiasdereferência; tendência antro- pomórficasemrelaçãoaanimais. 6. ideação: focalizada napato- logia conforme refletida na experiência de seu próprio processo de .pensamentooudeseuconteúdo, ecobreváriascategorias, tais como: déficit no processo do pensamento; desorganização; mu- dançanos hábitos depensamentoouideologia; onipotênciainte- lectual; alteraçãonoritmodopensamento; presençadeidéias bi- zarras. 7. Disforia: examinaos três níveis doafetodisfórico: so- mático, emocional e intelectual. Alémdisso, contémitens rela- cionados como desejo de morte e tendências autodestrutivas. 8. Regulagemde Impulsos: contémitens que enfatizamdéficits de vontade como uma experiência e não como uma verdadeira perda de controle. As três classes de fenômenos representados são: manifestações de hipertonicidade; inibições no trabalho e problemas para tomar decisões, compulsividade e completa sus- pensão da ação; impulsos associais, anti-sociais ou bizarros. 196 GRÁFICOB Diferença médiaemresultados Tantes e depois dotreinamentodoSMe para20 homens do grupo seriamente perturbado. eSCALAS PRINCIPAIS eSCALAS ADICIONAIS T 1 2 3 4 5 6 7 8 t t t ( 14:• • ~ " PI: " ro • M II helr' II,.. ..... Mifo lo. ( " .. 80- -80 80- o«) - 7!r -]5 ]5- -75 - 70- -70 70- - 70 - 65- -65 65- - ~ 60- - - -- -- f---- -60 60- -60 .- . --- , . -- o -o ' . , , ., 55- f--- - - 7 ,
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