Slide 1 Prevenção e Combate à Violência no Trabalho, no Contexto Setor Público Antonio Lima Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho - CLDF Brasília – DF, maio de 2010 12ª JORNADA BRASILEIRA DE QUALIDADE DE VIDA 7º FÓRUM DE QUALIDADE DE VIDA NO SETOR PÚBLICO Slide 2 Histórico e significados de trabalho Tripallium Realização de objetivos Sentido de vida Satisfação Saúde Estruturação da identidade Quando não vai bem, sofrimento é intenso Slide 3 Trabalho O trabalho é inerente à condição humana. Por meio do trabalho o ser humano desenvolve suas potencialidades, ao mesmo tempo em que recebe e expressa solidariedade. Por isso o trabalho não deve ser tratado como simples mercadoria, devendo ser reconhecido como um direito individual e um dever social, que deve ser exercido em condições justas. (Dalmo Dallari. Direitos humanos e cidadania, p. 57) Slide 4 Declaração Universal dos Direitos Humanos Artigo 23 I)Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. IV) Toda a pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses. Slide 5 Organização Internacional do Trabalho (OIT – ONU) Trabalho decente: 1.Emprego: produtivo, útil para a sociedade e remunerado de maneira justa. 2.Seguridade social: direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência. 3.Direitos dos trabalhadores: o trabalho não pode ocorrer em condições perigosas, nem pode ser algo que atrapalhe o desenvolvimento das pessoas. 4.Diálogo social: direito à voz, participação em espaços de negociação e diálogo. Slide 6 Constituição Federal Art. 1º A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem- estar e a justiça sociais. Slide 7 O que é violência no trabalho Violação dos direitos humanos no contexto de trabalho. Slide 8 Tipos de violência no trabalho Agressões no trabalho são atitudes pontuais de violência. Violência psicológica no trabalho é a repetição sistemática de comportamentos agressivos de natureza psicossocial, onde há a utilização de práticas com o objetivo de humilhar, ridicularizar, desqualificar e isolar. Slide 9 Tipos de violência no trabalho Assédio moral É uma situação que envolve um conjunto de atitudes e comportamentos praticados dentro das organizações, deliberada e sistematicamente, com o objetivo de causar constrangimentos, ameaças e humilhações aos trabalhadores, de modo a ferir sua dignidade e pressioná-los a abandonar um projeto, um cargo ou o próprio local de trabalho. São formas típicas do assédio moral no ambiente de trabalho: assédio moral descendente (mais comum) assédio moral horizontal assédio moral ascendente Histórico: Harassment (Heinz Leymann,1990). The Harassed Worker (Carroll Brodsky, 1976) Slide 10 A dinâmica da violência no trabalho Produto de uma situação coletiva – Movimento de ação e reação; – Fenômeno mais complexo do que interação isolada entre vilão e vítima 3 dimensões (GEPSAT/UnB) - organização do trabalho - condições de trabalho - relações de trabalho Slide 11 Características organizacionais Por organização do trabalho entende-se: – a natureza e a divisão das tarefas – tempo (jornada, pausas, turnos e prazos); – produtividade esperada – regras formais (normas) – regras informais (práticas e hábitos). Slide 12 Características organizacionais O conceito de condições de trabalho diz respeito a elementos estruturais como: – qualidade do ambiente físico; – equipamento e material disponíveis para a execução do trabalho. Slide 13 Características organizacionais Já as relações de trabalho referem-se a: – modelo de gerência, processo de comunicação; – disputas profissionais, participação nas decisões; – interação entre os indivíduos. Slide 14 Manifestações mais comuns da violência no trabalho (Hirigoyen, 2005) 1)Deterioração intencional das condições de trabalho 2) Isolamento e recusa de comunicação 3) Atentado contra a dignidade 4) Violência verbal, física ou sexual Slide 15 1) Deterioração intencional das condições de trabalho Não transmitir à pessoa informações úteis para a realização de tarefas. Contestar sistematicamente todas as suas decisões. Vigiar constantemente suas atividades e criticar seu trabalho de forma injusta ou exagerada. Privá-la do acesso aos instrumentos de trabalho: telefone, fax, computador. Retirar o trabalho que normalmente lhe compete. Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas inferiores e/ou superiores às suas competências, assim como obrigá-la a realizar favores particulares para a chefia ou outrem. Pressioná-la para que não faça valer os seus direitos (férias, horários, licenças). Atribuir-lhe, contra a vontade, trabalhos penosos. Não levar em conta recomendações de profissional de saúde. Induzi-la ao erro. Slide 16 2) Isolamento e recusa de comunicação Recusarem-se os colegas a ter contato com a pessoa. Isolá-la do grupo. Recusarem os superiores hierárquicos qualquer pedido de contato. Slide 17 3) Atentado contra a dignidade Utilizar insinuações desdenhosas. Fazer gestos de desprezo diante do outro (suspiros, olhares desdenhosos, levantar de ombros). Espalhar rumores a respeito do outro. Atribuir ao outro problemas psicológicos. Zombar de origem ou nacionalidade, de deficiências físicas ou de aspecto físico, e crenças religiosas ou ideologias políticas. Criticar a vida privada do outro. Responsabilizar a pessoa pelo seu próprio sofrimento decorrente de uma situação de violência. Slide 18 4) Violência verbal, física ou sexual Ameaçar a pessoa de violência física. Agredir o outro fisicamente, mesmo que levemente (empurrar, fechar a porta na cara, etc). Falar aos gritos. Invadir a privacidade. Assediar ou agredir sexualmente (gestos ou propostas). Desconsiderar problemas de saúde. Slide 19 Consequências da violência no trabalho Para a organização interferência no alcance de metas organizacionais, pela alteração na rotina de execução do trabalho; prejuízo à imagem institucional da organização; geração de prejuízos financeiros, em função de indenizações trabalhistas decorrentes de processos judiciais; aumento das despesas relacionadas à seguridade social. Slide 20 Consequências da violência no trabalho Para o agressor ônus da responsabilidade cível; pressão social pelo estigma de agressor; responsabilidade administrativa pela prática de violência; danos à saúde física, psíquica e social. Slide 21 Consequências da violência no trabalho Para o agredido Para o agredido, pode ocorrer uma série de reações, que variam desde a falta de motivação para trabalhar até a total desilusão com o mundo do trabalho e a sociedade em geral. Como exemplos desses danos, podemos citar: Slide 22 Consequências da violência no trabalho Danos psicológicos: sensação de vazio; sentimento de impotência; mau humor; sentimento de culpa; ideação suicida; tristeza; solidão; medo; vergonha e constrangimento ; falta de motivação; sentimento de humilhação e desonra; dependências químicas; sintomas de estresse; baixa auto-estima; sentimentos de raiva e rancor; sintomas psicossomáticos; crises de identidade; transtornos psiquiátricos com traços delirantes; Danos na esfera social: insensibilidade em relação aos colegas; desconfiança; dificuldades nas relações fora do trabalho; conflitos nas relações familiares; agressividade com os outros; dificuldade com os amigos; impaciência com as pessoas em geral; dificuldade no desempenho das tarefas; despesas com tratamento de saúde e assistência jurídica; Danos físicos: dores nos braços; dor de cabeça e enxaqueca; distúrbios respiratórios; distúrbios digestivos; dores nas costas; distúrbios auditivos; alterações do apetite; distúrbios na visão; alterações do sono; dores nas pernas; distúrbios endocrinológicos; cansaço; distúrbios circulatórios; desenvolvimento de alergias e doenças de pele; alterações na pressão arterial; diabetes; alterações de colesterol; dores no corpo; Slide 23 Alerta aos gestores! Ter como pressuposto de gerenciamento o respeito às pessoas; Evitar o mal-estar na unidade e, quando isso não for possível, solucionar os problemas em conjunto com a equipe, zelando, assim, por clima organizacional favorável; Estabelecer canais adequados de comunicação evitando ruídos e mal-entendidos; Reconhecer o desempenho e o esforço de cada membro da equipe de trabalho; Liderança; Estabelecer regras internas claras. Slide 24 Estratégias de combate e prevenção Intervenção em múltiplos setores da organização, tais como: Condições de trabalho; Organização do trabalho; Relacionamento interpessoal; Modelos de gestão; Cultura organizacional, entre outros. Slide 25 Estratégias de combate e prevenção Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Primária (antes da ocorrência) – Medidas para informar e educar os servidores; – Clima de tolerância e liberdade; – Recusa em colaborar ou consentir com comportamentos inapropriados. Slide 26 Estratégias de combate e prevenção Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Secundária (situação já ocorreu) – Procurar um confidente, fora da organização, para ajudar a esclarecer a situação e tomar atitudes para deter a agressão; – obter um mediador imparcial, que crie uma oportunidade para as pessoas em conflito encontrarem-se e negociarem uma solução. Slide 27 Estratégias de combate e prevenção Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Terciária (recuperar a saúde e a dignidade dos trabalhadores) – diagnóstico precoce dos efeitos sobre a saúde, para ajudar a reduzir as consequências em todos os níveis (individual, familiar e funcional); – formação de grupos de apoio e sensibilização que reúnam as pessoas que tenham sofrido agressões no contexto do trabalho e possam trocar experiências para reconhecer a agressão e modificar a situação instalada; – mediação, que é uma alternativa de resolução de conflitos que permite reintroduzir o diálogo e ver mais claramente quando estamos diante de um problema. Slide 28 Sugestões para enfrentamento da questão A experiência do NEAVT - Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho da Câmara Legislativa do Distrito Federal: Composição do Núcleo Histórico Objetivos Ações Realizadas Resultados Principais metas para 2010/2011 Slide 29 NEAVT – Composição do núcleo Psicólogos Clínicos e Assistentes Sociais Abertura para diálogo com outras áreas Demais profissionais de saúde Profissionais de gestão de pessoas Sindicato Slide 30 NEAVT - Histórico Grupo de estudos para lidar com demandas de violência psicológica no trabalho (2007) Ampliação das ações para além do atendimento psicossocial individualizado Legitimação do Núcleo Autonomia administrativa Slide 31 NEAVT - Objetivos Estudar o tema e compartilhar informações Prevenir e combater a violência no trabalho, por meio das seguintes ferramentas: Divulgação de conhecimento Mediação de conflitos Formação de redes de solidariedade Slide 32 Rede de solidariedade Evite a ditadura do medo e do silêncio: se for ameaçado, busque formar rede de solidariedade. Entre em contato com colegas, profissionais de saúde, superior hierárquico, sindicato e outras organizações de defesa dos direitos do trabalhador como o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego Slide 33 NEAVT - Ações realizadas http://www.cl.df.gov.br/cldf/biblioteca/publicacoes/ Slide 34 NEAVT – Ações realizadas Slide 35 Parceria com a Escola do Legislativo Slide 36 NEAVT – Ações realizadas Apresentações: IV Simpósio da Universidade Católica de Brasília – 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. I Encontro Brasiliense dos Psicólogos dos Três Poderes (Conselho Regional de Psicologia) I Congresso Brasileiro de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho Slide 37 NEAVT – Ações realizadas Atendimento e encaminhamento dos casos Conversa clínica prolongada (Barreto, 2003) Ações socioeducativas Mediação de conflitos Encaminhamento para órgãos de proteção ao trabalhador Slide 38 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 39 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 40 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 41 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 42 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 43 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 44 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 45 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 46 NEAVT – Ações realizadas Campanha informativa Slide 47 NEAVT – Ações realizadas Audiência Pública Slide 48 NEAVT – Resultados Articulação com pesquisadores, profissionais e entidades Universidades (UnB, UFRGS, UFRB, UFPR) Assembléias Legislativas Órgãos Públicos (DPF, STF, Câmara e Senado, Embrapa, TRT, DRT, Petrobrás) Sindicatos e órgãos de classe referência na proposição de caminhos para enfrentamento do tema, para pessoas e instituições; reconhecimento por parte dos parlamentares da CLDF ( discussão pública de cunho político e social) Slide 49 NEAVT – Resultados Mobilização de servidores, com efeito terapêutico Gostaria que meu chefe estivesse aqui participando desse seminário... Já apontei para a cartilha quando vi uma situação de violência! Resultados nas 3 fases de prevenção: – Primária (campanhas informativas) – Secundária (atendimento, mediação, encaminhamento) – Terciária (acompanhamento psicossocial, formação de redes de solidariedade) Slide 50 NEAVT – Metas para 2010/2011 Pesquisa sobre violência no trabalho – Dados para orientar as ações e avaliá-las Curso de capacitação – prevenção e combate à violência no trabalho (profissionais de saúde e gestão de pessoas) Manutenção e ampliação da rede de parceiros – espaços públicos de discussão (internet, seminários, reuniões) Slide 51 Lembre-se: todos nós somos responsáveis pelo enfrentamento da violência no trabalho! Slide 52 Referências bibliográficas AGUIAR, André Luiz Souza. Assédio moral nas organizações: um estudo de caso dos empregados demitidos e em litígio judicial trabalhista no Estado da Bahia. Dissertação de Mestrado, UNIFACS, Salvador, 2003. Disponível em:. Acesso em: 7 nov. 2008. 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Assédio moral no trabalho e interações socioprofissionais: Ou você interage do jeito deles ou vai ser humilhado até não agüentar mais. 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