FARMACOECONOMIA Dr. Marcos Antonio Cyrillo Worldwide Infectious Diseases: The 10 Biggest Killers, 1995 Diarrheal Diseases 3,1 million Tuberculoses: 3,1.
April 6, 2018 | Author: Anonymous |
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Slide 1 Slide 2 FARMACOECONOMIA Dr. Marcos Antonio Cyrillo Slide 3 Worldwide Infectious Diseases: The 10 Biggest Killers, 1995 Diarrheal Diseases 3,1 million Tuberculoses: 3,1 million Malaria: 2,1 million Roundworm and Hookworm: 165,000 Whooping Cough: 388,000 Neonatal Tetanus: 500,000 Measles:>1 million HIV/AIDS: >1 million Hepatitis B: 1.1 million Acute Respiratory Diseases 4.4 million Source: World Health Report, 1996 Slide 4 Infectious Diseases16,445,000 (32%) Heart Diseases 9,676,000 (19%) Unknown Causes 8,123,700 (16%) Cancer 6,013,000 (12%) Accidents/Violence 3,996,300 (8%) Infant Death 3,180,000 (6%) Emphysema/Other Lung Diseases 2,888,000 (6%) Pregnancy-Related Deaths 508,000 (1%) Other causes 170,000 (8%) Source: World Health Report, 1996 (Data from 1993) WORLDWIDE CAUSES OF DEATH Slide 5 0 5 10 15 20 25 ($ billions) Intestinal Infections Foodborne diseases STDs (excluding AIDS) AIDS Hepatitis B Influenza Otitis media Antibiotic resistant bacterial infections Slide 6 Gastos com saúde em dólares – E.U.A. 1980 – 250 bilhões 1990 – 600 bilhões 2000 – 1.300 bilhões Aumento de 140% Perda por dias não trabalhados: 110 bilhões de dólares (1991) 1980 – 85,2 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças 1990 – 81,5 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças Custo de ações da previdência privada: US$ 250,000 Jama 05/2004 Slide 7 GASTOS COM A SAÚDE CANADÁ: US$ 1,500 a US$ 2,000/ano por habitante-9,1% do PIB ESTADOS UNIDOS: US$ 1,300 a US$ 3,400/ano por habitante-12,7% do PIB BRASIL: US$ 17 a US$ 30/ano por habitante-4,2% do PIB 1992 – nos EUA 3,5 milhões de pessoas foram internadas, sem Seguro Saúde com o custo de US$ 7 bilhões No Brasil 35 milhões de pessoas são filiadas às empresas de medicina de grupo Slide 8 GASTOS COM SAÚDE EM DÓLARES – E.U.A. Hospitais com baixo custo operacional tem maior chance de injúrias ao paciente por negligência dos funcionários. E.U.A.: 14,40% da população não tem seguro saúde. França: 1% da população não tem seguro saúde. Brasil: 80% da população não tem seguro saúde. Departamento de Saúde Americano – estudo – 10.000 pacientes negros e pobres – qualidade dos serviços na internação, alta e orientações inadequadas. Jama 7/04 Slide 9 Consumo de serviços de saúde Acima de 65 anos é cerca de 4 vezes maior do que abaixo de 15 anos Slide 10 Brasil Taxa de Mortalidade Menores de 5 anos 85/1000 habitantes Taxa de Mortalidade Geral 8/1000 habitantes Taxa de Mortalidade Infantil 62/1000 nascidos vivos Taxa de Natalidade 28/1000 habitantes Expectativa de vida 1890 33,9 anos Expectativa de vida 1990 67 anos Japão: 85 anos Fonte: Saúde e Infraestrutura 1991 Slide 11 CONCENTRAÇÃO URBANA A taxa de crescimento da população brasileira é de 2,5% ao ano. 74% dos brasileiros vivem nas cidades. A taxa de crescimento da população urbana é de 4% ao ano. No ano 2000 – 80% da população em áreas urbanas. Indicações de Saúde M.S. 2000 Slide 12 Urbanização Países industrializados - demanda da urbe, inserção Países em desenvolvimento - exclusão, expulsão do campo, marginalização Slide 13 CONCENTRAÇÃO URBANA Brasil - 1 médico para cada 7 a 13 leitos - 1 médico para 660 habitantes - 240.000 médicos total Região Sudeste – 63% médicos e 61% hospitais Região Sudeste – 7,0% médicos para cada leito Região Norte – 12 médicos para cada leito América Latina – regiões com 4,4 médicos por leito Indicações de Saúde M.S. 2000 Slide 14 HOSPITAIS NO BRASIL Hospitais no BrasilLeitos Públicos (2.034)190.000 Privados (5.246)780.350 São Paulo: leitos Públicos18.000 leitos Privados105.000 Taxa de Ocupação68,24% Mortalidade2,53% CIS 2002 Slide 15 Hospitais no Brasil Internações no Brasil – 1990: - 4 milhões em hospitais públicos -15 milhões em hospitais privados Consultas no Brasil: -800 milhões nos ambulatórios oficiais -250 milhões em ambulatórios privados Consultas em São Paulo: -232 milhões em hospitais públicos -83 milhões em hospitais particulares Brasil – 5.500 municípios: -10% sem serviços de saúde CIS 2002 Slide 16 ESTADO DE SÃO PAULO - 1991 Números de hospitais865 Leitos ocupados125.000 Pacientes internados4.011.419 Altas3.824.538 Óbitos99.441 Partos632.226 O.M.S. – 1 leito para cada 500 habitantes São Paulo – 35 milhões de habitantes Brasil – 160 milhões de habitantes Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001 Slide 17 Particulares216 Municipais12 Estaduais23 Federais8 Total259 Sumário de Dados Grande São Paulo -2002 Rede Hospitalar no Município de São Paulo Slide 18 Mercado Supletivo - $8,6 bilhões Medicina de grupo - 16,5 milhões - 43% Cooperativas 8,8 milhões - 23% Autogestão 4,2 milhões - 11% Total 38,5 milhões Slide 19 16% dos Hospitais Brasileiros não atendem SUS 39% - MIX 70 a 75% dos gastos são federais Slide 20 Hospitais Universitários - 495 por saída Estaduais -us$ 194,00 por saída Privados - us$ 212,00 por saída Média de custo - us$ 920,00 - clientela mista us$ 2.300,00 - clientela não SUS Slide 21 Estado de São Paulo - 1991 Médias de dias de internação por paciente (1991) em hospitais públicos7,96 dias Brasil hospitais públicos12 dias Brasil hospitais privados6 dias Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001 Slide 22 No Estado de São Paulo Gepro (Grupo Especial de Programas) da S.E.S. De I.H. Infecção Hospitalar1,5 a 15 % E.U.A.1 a 5 % 6ª causa de Óbito 21 a 34% com sepsis Hospitais em S.Paulo D.I.H.I.H. Ensino4,96 %6,57 % Convênio INSS2,96 %3,75 % Convênio1,35 %1,54 % Gepro 1992 Slide 23 Distribuição de indicadores de infecção hospitalar, por categoria de hospitais no Estado de São Paulo - 2001 DADOS DE 20 HOSPITAIS FONTE: Div. Inf. Hospitalar / CVE - SESSP Slide 24 INFECÇÕES HOSPITALARES FATORES QUE TORNAM O PACIENTE DE RISCO HOSPITALIZADO PREDISPOSTO ÀS INFECÇÕES Arq. Bras. Med. 65 (5ª): 165-205, 1991 J. Bras. Med. 64 (4ª): 85 – 92, 1993 Idade avançadaCardiopatias Síndrome nefróticaDesnutrição DiabetesFibrose Cística Hepatopatias FISIOPATOLÓGICOS Slide 25 INFECÇÕES HOSPITALARES CLÍNICOS Queimaduras Alcoolismo Acidente Vascular Celebral Traumatismo Craniano Pacientes com mais de 1 diagnóstico clínico Slide 26 Imunitários Leucemia Linfoma Neutropenia Sida Procedimentos invasivos Cirurgias Curetagens Traqueostomia Intubação Sondas INFECÇÕES HOSPITALARES Slide 27 Uso de imunossupressivos Citostáticos Corticóides Quimioterápicos antineoplásicos Cirúrgicos Cicurgia Intra-abdominal Cirurgia com mais de 2 horas Cirurgias contaminadas Slide 28 O Processo Infeccioso Virulência Concentração Numérica do Agente Resistência do Hospedeiro às Infecções Hospital Reese e Betts 1991 – J.I.D. 6/94 Slide 29 Os custos com as I.H. foram calculados nos E.U.A. pelo NNIS (National Nosocomial Infections Study) em 1985, em dólares Gastos extras em 1985 por infecção (US$) (por paciente) 2.734 4.947 3.061 593 1.408 1.833 Gastos extras em 1975 por infecção (US$) (por paciente) 838 1.511 935 181 430 560 Dias extras de Internação (por Paciente) 7,3 5,9 7,4 1,0 4,8 4,0 Infecção da ferida Cirúrgica Pneumonias Bacteremias Infecções do trato Urinário Outros locais Total Reese e Betts 1991 Slide 30 Gastos em 1985 (milhões US$) Mortes diretas por infecções Mortes indiretas por infecção contribuindo para a morte Infecção da ferida Cirúrgica1.3953.25119.726 Pneumonias1.12317.08732.983 Bacteremias31514.49618.844 Infecções do trato Urinário5359176.503 Outros locais5713.24620.036 Total3.93939.02698.092 Slide 31 FARMACOECONOMIA Slide 32 ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE OPÇÕES DE TRATAMENTO AVALIANDO CUSTO/BENEFÍCIO Slide 33 CUSTO – VALOR DA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DESPESAS TOTAIS CONSEQUÊNCIAS Resultado clínico Ético Econômico Slide 34 CUSTO - BENEFÍCIO Custo e consequências Duas ou mais opções Valores financeiros Maior lucro ou prejuízo Custo e consequências Duas ou mais opções Valores financeiros Maior lucro ou prejuízo Slide 35 Benefício O que se ganha ao atender à necessidade Custo - benefício que se teria obtido se os recursos fossem empregados de maneira diferente Slide 36 CUSTO EFETIVIDADE Custos e Diferentes Resultados Clínicos Produto – Eficácia Por Unidade Monetária Empregada Slide 37 Custo - Utilidade Custo de um ou mais tratamento Satisfação do usuário Qualidade de vida Slide 38 ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO Redução de custos Duas ou mais opções equivalentes Comparação Identificar o menor preço Slide 39 ABRANGÊNCIA Comparação de duas ou mais drogas para tratar uma patologia Comparação dos benefícios de dois ou mais Projetos ou Programas Slide 40 Mercados de saúde Influencia na demanda e nos padrões de uso Mais preços e criação de incentivos Mais serviços e alternativas de uso utilizando estratégias epidemiológicas Slide 41 Análise microeconomica Custos e benefícios sociais Eficiência nos programas Slide 42 Análise macroeconomica Serviços de saúde Compra e estoques Planificação Financiamento Regulação e supervisão dos serviços sanitários Eficiência e equidade Slide 43 CUSTOS DE INTERNAÇÃO 11%Outros 5%Serviços Profissionais 9%Laboratório 10%Farmácia 14%Hotelaria 51%Enfermagem Antibióticos30 a 50% Dos custos da Farmácia TOTAL100% Folador, 2000 Slide 44 Avaliação dos Benefícios Potenciais com adoção de opções Avaliação dos custos adicionais com a execução Slide 45 - Custo de Infecção Hospitalar US$ 4,5 bilhões - Custo de Programa para Controle de I.H. US$ 300 milhões - 6 a 7% Custo de I.H. Slide 46 CONTROLE DE I.H. CUSTO NO BRASIL R$ 2.610,00 A R$ 12.338,00 CUSTO DE LEITO DO CONTROLE DE I.H. R$ 8,81 A R$ 128,65 CUSTO DE INTERNAÇÃO DO CONTROLE R$ 11,83 A R$ 16,15 Slide 47 Escassez de antibióticos aumentam o custo em 18% nas Instituições. Preço de aquisição, preparo, material e tempo gasto. Dificuldade para se encontrar a terapêutica apropriada. Piper/2005 Slide 48 Infecções hospitalares contribuem com custos adicionais de U$14.000, 00 em pacientes clínicos e U$ 20.000,00 em pacientes cirúrgicos. CDC/2005 Slide 49 Eventos de mortalidade e morbidade excedem U$ 136 bilhões Admissão, aumento na hospitalização, aumento nos procedimentos. Gasto anual com diálises U$ 1 trilhão no mundo Custo por paciente varia de U$ 49 a U$ 100 mil dólares. Ambrose/ 2005 Custos de eventos adversos relacionados ao uso de antimicrobianos nos EUA Slide 50 TERAPIA SEQUENCIAL Custos Benefícios e Perspectivas Futuras Slide 51 TERAPIA SEQUENCIAL O paciente hospitalizado deve receber alta o mais breve possível tão logo suas condições clínicas e laboratórios permitam, e sua medicação para manutenção ou término do tratamento preferencialmente, deve ser administrada por via oral. Mesmo internado, se possível, ele deve receber medicação oral e o médico deve evitar os procedimentos de riscos, como sondas e cateteres. Slide 52 APÓS A ALTA O DESTINO DEVE SER: 1.Casa (com ou sem visita domiciliar) 2.Hospital dia 3.Casa de repouso 4.Ambulatório 5.Home Care A volta ao trabalho deve ser a mais breve Possível = INSS Slide 53 CONVÊNIOS E SERVIÇOS DE HOTELARIA EnfermariaUS$ 37.70BerçárioUS$ 37.70 IsolamentoUS$ 171.37 U.T.I.US$ 63 a 118 Levantamento Próprio - 2004 Slide 54 Custo em dólares, para Convênios de Serviços Hospitalares: Injeção IM:US$ 0.85 Injeção EV:US$ 1.10 Soro por frasco:US$ 1.50 Custos de curativos, para Convênios: Pequeno:US$ 3.80 Médio:US$ 7.20 Grande:US$ 10.80 Extra:US$ 14.30 Outros serviços: Inalação, cada:US$ 4.70 Colchão dágua/dia:US$ 6.10 Exercícios respiratórios:US$ 4.70 por sessão Uso de oxigênio/dia:US$ 8.00 Pacientes particulares pagam 3 a 4 vezes este valor Levantamento Próprio - 2004 Slide 55 Hospital A- US$ 250.00 Hospital B- US$ 192.00 Hospital C- US$ 122.00 VALOR PAGO NOS HOSPITAIS PARTICULARES PARA SERVIÇOS DE HOTELARIA (ALIMENTAÇÃO, BANHO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM) EM SÃO PAULO. Levantamento próprio - 2004 Slide 56 BRASIL PACIENTES QUE USAM ANTIMICROBIANOS INTERNADOS 19641967197019731980 26%27%34%36%39% Custo em 1981 – US$ 1,5 bilhão Custo em 1984 – US$ 3 bilhões 26% do custo total de medicamentos 7% do custo das hospitalizações CIS 1992 Slide 57 Uso Clínico-27% - 6% uso profilático Uso Cirúrgico- 29% - 58% uso profilático Paraná – 55% dos internados usam antimicrobianos HC FMUSP- 41,4% UERJ- 42% Culturas positivas somente 17% 10 a 20% dos pacientes que usam antimicrobianos tem reação de hipersensibilidade e/ou toxidade 85% das cepas comunitárias produzem betalactamases CIS 1992 Slide 58 ?? ? Uso dos Antibios Prenção das IHS ClínicoCirurgião LPi CONTROLE DA RESISTÊNCIA BACTERIANA É improvável que muitos sistemas de saúde e hospitais utilizem recursos suficientes para investir em programas de racionalização do uso dos antimicrobianos e de controle de infecção efetivos. Slide 59 Diretoria Conhecer a realidade Condições básicas para melhorar o uso de antimicrobianos em hospitais Recursos Humanos e Materiais Moléstias infecciosas laboratóriofarmácia Slide 60 Racionalização do Uso Antimicrobianos Componentes do Programa 1.Componente Educativo 2.Componente Facilitador 3.Componente Restritivo Slide 61 Racionalização do Uso Antimicrobianos Componente Educativo Recomendações para uso Educação continuada Auditoria setorial Slide 62 Racionalização do Uso Antimicrobianos Componente Facilitador Equipe médica especializada Automação dos exames microbiológicos e informatização dos resultados Disponibilidade de antimicrobianos Slide 63 Racionalização do Uso Antimicrobianos Componente Restritivo 1.Solicitação e autorização de uso 2.Suspensão automática da dispensação 3.Utilização de Antibiograma Seletivo 4.Normatização de atividades da Indústria farmacêutica no Hospital Slide 64 A TERAPIA ANTIMICROBIANA NA DÉCADA DE 90 Ênfase no manejo ambulatorial Aumento de medicamentos disponíveis por via oral e parental Uso cada vez mais precoce de medicamentos por via oral e parental Prescrição de monoterapia sempre que for possível Aderência do paciente melhorada com doses únicas diárias Duração mais curta dos tratamentos Terapias disponíveis com bom índice custo-eficácia Mudança dos padrões de resistência bacteriana dificultando a escolha Slide 65 Fatores que estimulam a adesão 1.Dose diária – 1 a 3 2.Relação médico/paciente sólida 3.Contatos frequentes médico/paciente 4.Conhecimento com relação a doença pelo paciente 5.Orientações pelo médico, na receita e no frasco do medicamento 6.Custo do tratamento Slide 66 FATORES QUE DESESTIMULAM A ADESÃO DO PACIENTE AO TRATAMENTO ANTIMICROBIANO 1.Várias drogas diariamente 2.1 droga tomada mais de 3 vezes/dia 3.Efeitos adversos 4.Mudar os hábitos e comportamento dos pacientes 5.Não usar o medicamento, parece não trazer consequências 6.Pacientes jovens, velhos incapacitados 7.Doenças psiquiátricas 8.Isolamento social Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 No ano de 2000 No Brasil - por mil habitantes 1,4 médicos 0,9 dentistas 0,5 enfermeiros Slide 71 Leitos Hospitalares - por mil habitantes 0,9 Públicos 2,l Privados 3,0 SUS R$ 3,45 - Gasto médio do SUS por atendimento ambulatorial Slide 72 R$ 600,00 - Custo médio diário - Plano de Saúde - 2001 Gasto público com saneamento - 0,34% do PIB R$ 396,00 - Gasto médio do SUS por internação Slide 73 Internações hospitalares por 100 habitantes - SUS - 7 Abastecimento de água - população urbana - 92% Esgotos - 74% Coleta de lixo - 93% Consultas médicas SUS por habitante - 2,2 Slide 74 Doenças infecciosas e parasitárias - 6,2% Doenças respiratórias - 11,6 % Infecção respiratória aguda em crianças menores de 5 anos - 7,1 % Mortalidade proporcional - % de óbitos informados Slide 75 7,6 % Doenças infecciosas e parasitárias l6,5% Doenças respiratórias Internações no SUS Slide 76 Média Internações por 100 habitantes Média permanência - 5 dias taxa de ocupação de 80% 2,3 leitos por 1000 habitantes gasto - 80 dólares/ano supletiva - 250 dólares/ano Slide 77 US$ 12.800,00 Contaminação do ambiente - 7 a 37% MARSA US$ 9.800,00 a US$ 27.000,00 MSSA US$ 4.900,00 a US$ 9.600,00 Custo de Infecção por V.R.E. Slide 78 MRSA - 12 dias Brasil - bacteremia - MARSA - 12 dias a mais Infecção - MARSA - 16 dias a mais - R$ 11.800,00 Excesso de custo no Brasil com diária de R$ 381,00 - R$ 9.839,00 Permanência - MSSA - 4 dias Slide 79 Injetáveis ficaram mais caros Anos 80 Crescimento de 30% ao ano no mercado de cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações 2001 - 70% oral e 30% injetável Anos 70 Mercado de antibióticos 50%orais e 50% injetáveis Slide 80 70% do mercado oral é para tratamento,às vezes empírico, de infecção respiratória Otite média em crianças, bronquite aguda, exacerbação aguda de bronquite crônica em velhos Mercado atual de 35 bilhões de dólares Slide 81 500 a 800 milhões de dólares gastos com um novo produto Para recuperar o investimento o produto deve ter um turnover no pico de 750 milhões de dólares Indústria farmacêutica gasta 20% com pesquisa e desenvolvimento Slide 82 Incorporação de tecnologia Em alguns setores barateia custos e aumenta a eficiência, substituindo empregos Na saúde, esta incorporação não descarta anterior e se sobrepõe a ela Custos crescentes Slide 83 Corporativismo - inserção no mercado de novos profissionais Reserva de mercado Slide 84 Complexo médico industrial Indústria farmacêutica Indústria de equipamentos Slide 85 Crise do Estado Provedor de bem estar social Globalização da economia Diminuição de custo Slide 86 Moxifloxacina e Gatifloxacina - aproximados Injetáveis: Ceftriaxona; Imipenem aproximado Produtos orais com vendas correntes de 750 milhões de dólares: Ciprofloxacina, Amoxacilina - Clavulanato,- Claritromicina, Azitromicina Slide 87 MUDANÇA NA ESTRUTURA ECONÔMICA DO SISTEMA DE SAÚDE Recursos finitos Aumento das alternativas de tratamento Emergência de novas tecnologias Demanda dos consumidores por novos produtos Slide 88 Demanda dos Serviços Acumulação epidemiológica Infecções - doenças emergentes e reem ergentes Doenças cronico degenerativas Slide 89 Medicalização - consumo de produtos, serviços, ações e intervenções Avaliação das responsabilidades, pois passa- se a condição de simples consumidores de ações e serviços de saúde Slide 90 Economia da saúde Relação entre saúde e suas determinantes sociais e econômicas Análise da relação: renda do indivíduo e estado de saúde, pessoal e coletiva Oferta e demanda de serviços de saúde Slide 91 LITERATURA 15.000 Referências anuais à Farmacoeconomia Dobrando a cada ano Slide 92 GASTOS Custos com antibióticos sobem 4% anualmente Drogas que agem no sistema cardiovascular Alimentação suplementar Drogas que agem no sistema nervoso central Antimicrobianos Slide 93 CUSTOS DIRETOS Custos médicos diretos - ítens dos serviços médicos: Drogas Testes de laboratório Hospitalização Suprimentos Visitas aos doentes no hospital ou comunidade Slide 94 ANTIMICROBIANOS - CUSTOS Monitorização sérica da droga Falência de tratamento Resolução dos efeitos adversos da terapia Farmacodinâmica e Farmacocinética Erradicação do patógeno, cura da infecção Slide 95 CUSTOS DIRETOS, NÃO MÉDICOS - Perda do salário INDIRETOS - Perda da produtividade por parte do doente - Perda da produtividade por parte do cuidador do doente Slide 96 Acontecem fora do sistema médico Aumento ou diminuição da produtividade Consequente aumento nos preços dos produtos CUSTOS INTANGÍVEIS Slide 97 A cura da infecção é o resultado farmacoeconomico esperado Eficácia e/ou efetividade são medidas pela probabilidade de cura NA INFECTOLOGIA Slide 98 Prestador de serviço - sucesso do programa Diminuição da estada do doente no hospital Utilização de menos recursos para tratar patologias Medicamentos mais eficazes - melhores resultados econômicos ANÁLISE ECONÔMICA Slide 99 Prover o usuário com melhores cuidados, com os mesmos custos Dar os mesmos tratamentos com menores custos AS NECESSIDADES DOS PRESTADORES DE SERVIÇO Slide 100 Impacto da terapia na qualidade de vida Longevidade Diminuição da dor e do sofrimento Satisfação emocional ASPECTOS HUMANÍSTICOS Slide 101 Satisfação com a vida e o bem estar Qualidade de vida relacionada à saúde Aspectos da qualidade de vida afetados pela doença QUALIDADE DE VIDA Slide 102 Década de 70 - anos de vida ajustados pela QALY(Quality Adjusted life years) Sobrevivência e bem estar Slide 103 Qualidade de vida - O.M.S. - 1996 Percepção do indivíduo Posição na vida, cultura e valores Objetivos, expectativas e padrões Saúde física, estado psicológico, nível de independência, relações sociais, fatores ambientais e crenças pessoais Slide 104 Cura e alta do hospital Infecções crônicas Efeitos adversos das drogas são suportados pelo paciente Longevidade e menos impacto na qualidade de vida INFECÇÕES AGUDAS Slide 105 Resultados clínicos: Cura da infecção com culturas negativas Após o tratamento não houve infecção oportunista em paciente imunosuprimido ANÁLISES FARMACOECONÔMICAS Slide 106 Resolução dos sintomas respiratórios Menos tosse Menos secreção Alteração no aspecto da secreção Resolução da doença febril Slide 107 Diminuição da permanência do doente no hospital Diminuição do custo total do tratamento Menor custo de aquisição das drogas Utilização de menores recursos humanos e materiais RESULTADOS ECONÔMICOS Slide 108 Menos horas/homem trabalhadas Emprego de recursos menos especializados Menor utilização de suprimentos Diminuição na intensidade do tratamento empregado Slide 109 Aumento no número de anos de vida Maior número de anos de vida com mais qualidade Menos incidência de efeitos adversos das drogas Diminuição da dor e do sofrimento, com melhor qualidade de vida RECURSOS HUMANÍSTICOS
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