Caderno Gravura - Itau Cultural

May 5, 2018 | Author: Anonymous | Category: Documents
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Recursos Educativos em Artes: Gravura CADERNO DO PROFESSOR Evento Investigações: A Gravura Brasileira / Eixo Curatorial 2000 Esta pasta contém 1. galeria – composta de cinco pranchas com reproduções fotográficas de obras, fichas técnicas, biografias, textos críticos, depoimentos ou poemas sobre artistas referenciais no universo da gravura brasileira 2. caderno do professor – material de apoio ao trabalho do professor contendo projeto de montagem de ateliê de gravura na escola, glossário, sugestões de atividades do projeto Laboratório do Olhar e bibliografia Observações A seleção do material anexo reúne textos e imagens que exigem o exercício de um olhar produtivo. Isso significa orientar o aluno para associar as informações [contidas no verso das pranchas por exemplo] à investigação de técnicas, processos e linguagens desenvolvidos pelo artista. Por outro lado, a proposta de montagem de ateliê de gravura na escola possibilita o exercício de entendimento com base no repertório visual pesquisado. Para que você, professor, possa explorar as possibilidades de trabalho com esse material, seguem algumas considerações básicas: Galeria Cada prancha reúne a reprodução fotográfica de uma obra de um artista referencial no cenário da gravura brasileira: - no verso de cada prancha você encontrará a biografia do artista, um texto crítico, poema ou depoimento sobre ele e a ficha técnica da obra. Leia atentamente essas informações, relacione-as e observe a imagem da obra, procurando por meio de perguntas elaborar o repertório disponível. - qual a técnica utilizada pelo artista? - em que consiste essa técnica? (consulte o Glossário) - por que essa obra faz parte de uma exposição que propõe a questão dos processos investigativos presentes nos trabalhos artísticos? Caderno do professor Tem o objetivo de reunir referências sobre gravura ao mesmo tempo que oferece sugestões de atividades articulando conhecimento, experiência e habilidades de expressão artística. Acredita-se que esse material possa ampliar as possibilidades de trabalho sobre cada obra apresentada, sobre outras propostas desenvolvidas pelo artista ou ainda sobre questões e conteúdos sociais, políticos e psicológicos presentes nas obras. Sugestões de atividades São sugestões que podem e devem ser ampliadas e adequadas ao público que se pretende atingir. O sentido dessa proposta só se completa na mão de professores na sala de aula e no contato direto com os alunos. “Quando penso na gravura relacionada à educação, ocorrem-me dois episódios: o primeiro deu-se em Pinheira, litoral catarinense, onde recolhi diversos tocos de madeira na praia. Após secagem e com o auxílio de ferramentas improvisadas, tais como pregos, canivete, garfo e faca, foram transformados em pequenos carimbos xilográficos. O outro episódio, ocorrido alguns anos depois, foi numa aula de xilogravura para grupos de crianças e jovens no interior do Estado. As pranchas de madeira estavam separadas; logo viriam as crianças, quando me deparei com a pequena quantidade de ferramentas para um grupo relativamente grande de alunos. Pedi então diversos pregos (os maiores possíveis) para que pudéssemos organizar a aula utilizando algumas lixas e pregos, raspando e lixando as matrizes de madeira, que posteriormente foram impressas manualmente. No universo da gravura são permitidas (desde impressões de mãos entintadas, carimbos elaborados com matéria-prima diversificada, monotipias, frottage, gravuras realizadas com linóleo ou outros materiais) impressões simples e diretas oferecendo um vasto repertório de matérias-primas para pesquisas gráficas, como também aproximando o jovem da gravura. Refletindo sobre os dois episódios, penso: ‘O princípio básico da gravura estava lá, as ferramentas foram improvisadas e adaptadas às circunstâncias’.” Luise Weiss 1- PROJETO PARA MONTAGEM DE UM ATELIÊ DE GRAVURA NA ESCOLA Estamos cercados de imagens: carimbos, camisetas estampadas, letreiros, imagens impressas, tudo isso muito presente no nosso dia-a-dia. Gravar imagens numa matriz, repetir a impressão: eis a natureza da gravura. Os procedimentos da gravura, sua história, a qualidade gráfica e técnica da impressão ao serem introduzidos nas escolas estimulam não apenas o conhecimento da linguagem da xilogravura, da calcogravura, da litografia e da serigrafia como também incentivam as pesquisas gráficas. A aproximação do público infanto-juvenil com a gravura se dá de maneira espontânea, em atitudes cotidianas, desde as impressões digitais das mãos estampadas até o preparo e a impressão de matrizes simples. Algumas técnicas são mais adequadas para trabalhar com a gravura na escola. A proposta de trabalho deve, no entanto, ser apresentada num contexto de pesquisa visual e gráfico que envolva a elaboração de um projeto, ou seja, de uma questão em torno da qual os alunos são orientados a investigar. Do contrário, corre-se o risco de serem apresentadas apenas como variedades e novidades técnicas. Segue sugestão para a montagem de um Ateliê de Gravura ou de um Canto da Gravura no ateliê de artes. Observação Qualquer projeto na escola supõe a necessidade de se definir, com clareza, etapas de trabalho para que o aluno experimente um processo produtivo de conhecimento. Algumas dessas etapas são fundamentais: - Estudo das técnicas de gravura (consulte o Glossário). - Escolha de uma das técnicas de impressão em função dos resultados que você pretende conseguir. - Seleção dos materiais necessários para desenvolvimento do trabalho. [Lembre-se sempre de que as atitudes e escolhas contidas nas etapas de trabalho se referem diretamente ao projeto que se decidiu elaborar.] 2 - MATERIAIS BÁSICOS NECESSÁRIOS Avental Escovão duro, sabonete ou sabão em pasta, escova de unhas, etc. (para limpeza) Solvente (querosene, aguarrás ou álcool) Varal para secagem das gravuras Pregadores de roupa Jornal velho Goivas, pregos, etc. (para entalhe) Tinta (tipográfica, guache ou óleo) Estopa Espátulas Rolo de impressão Lixas Pedra para amolar as ferramentas Pequeno estojo de primeiros socorros 3. TÉCNICAS DE IMPRESSÃO DIRETA As técnicas de impressão direta se referem à impressão de partes do corpo como mão, pé ou dedos sobre papéis, paredes ou chão, passando pelos carimbos manufaturados, módulos de madeira, até a monotipia e frottage, chegando à linoleogravura e à xilogravura. • Carimbos - feitos de diversos materiais tais como cortiça, rolha, couro, isopor, batata, cenoura, linóleo. Deve-se escavar com o objetivo de obter uma imagem em alto ou baixo-relevo. Também poderão ser utilizados pequenos módulos de madeira, estimulando pesquisas com texturas diferentes e seqüências de impressão, repetindo o carimbo diversas vezes. Entintar os relevos e carimbar. O uso de tintas pode variar entre guache, tinta a óleo ou tinta tipográfica. Monotipias (impressão única) - As monotipias são processos híbridos, entre desenho, pintura e gravura, realizados a partir de desenhos feitos sobre uma chapa entintada. A matriz entintada pode ser uma chapa de vidro, acrílico, fórmica, azulejo ou outras de superfície lisa. Frottage - pesquisa de texturas variadas impressas sobre papel. Para conseguir diferentes texturas ponha a folha de papel sobre um pedaço de madeira cheio de veios ou sobre lixa, moeda, etc., pressionando o papel com um lápis macio ou, melhor ainda, com um lápis de cera. • • 4. IMPRESSÕES EM RELEVO: XILOGRAVURA (em grego: xylon – madeira; graphein escrever) Gravura em relevo sobre matrizes de linóleo ou madeira • Criação e planejamento gráfico • Gravação com goivas • Entintagem e tiragem manual Xilogravura de fio (impressão monocromática) • Levantar os diferentes tipos de madeira e suas características • Preparação das matrizes • Criação e planejamento gráfico (estudos e desenhos sobre papel, utilizando guache e nanquim) • Gravação com goivas e instrumental de corte variado (pregos, canivetes, facas, lixas grossas, etc.) • Entintagem e tiragem manual Xilogravuras de impressão policromáticas a) Separação das cores em várias matrizes • Uso de diversas matrizes de igual tamanho • Criação, planejamento gráfico e separação de cores • Registro de cor • Ordem de entintagem das matrizes, impressão e tiragem manual ou com prensa b) Uso de uma só matriz para gravação e impressão de diversas cores (técnica subtrativa) • Planejamento das etapas de corte, segundo o tamanho das áreas e ordem de impressão das cores • Registros • Entintagem, impressão e tiragem manual PARA SABER MAIS ! Visite o Itaú Cultural. Na videoteca, entre outros vídeos, você encontrará o documentário Gravura e Gravadores, de Olívio Tavares de Araújo, produzido pelo Itaú Cultural. No Centro de Documentação e Referência existem livros, catálogos e periódicos sobre o assunto. O site www.itaucultural.org.br traz informações sobre os artistas e suas obras. Visitas a museus, galerias de arte e bibliotecas introduzem e ampliam o repertório visual e teórico dos alunos de maneira viva e dinâmica. Melhor ainda se as visitas se estenderem a gráficas de impressão e ateliês de artistas. O aprendizado correto do uso das ferramentas (no caso, as goivas), como segurá-las, apoio, colocação das mãos com a matriz, facilita o desempenho no manuseio e a segurança no uso desses instrumentos. A contextualização de todo o processo, etapa por etapa, do preparo da matriz (lixar, por exemplo) até a impressão, é de fundamental importância para o desenvolvimento do aprendizado. Faz parte do processo da gravura ensinar e compartilhar com os alunos o cuidado com a limpeza da tinta, do rolo de impressão e do vidro, culminando com a exposição dos trabalhos pendurados num varal. Finalizando o projeto é importante criar o espaço de apreciação dos trabalhos uns dos outros, favorecendo observações e comentários críticos. ! ! ! ! ! GLOSSÁRIO O campo da gravura inclui as técnicas tradicionais como xilogravura, gravura em metal, litografia e serigrafia. Todas elas partem da gravação de uma imagem em uma matriz (de madeira, metal, pedra ou nylon) e possibilitam realizar várias impressões. Campo privilegiado de investigações no Brasil, nas últimas décadas a linguagem da gravura tem passado por transformações advindas de diferentes pesquisas e apropriações feitas pelos artistas. O glossário, composto de três partes, relaciona termos referenciais sobre o universo da gravura. GLOSSÁRIO – PARTE I De autoria de Leon Kossovitch e Mayra Laudanna, apresenta seleção de termos referentes às técnicas tradicionais da gravura. GRAVURA EM RELEVO - implica os procedimentos que produzem impressão em relevo, como a xilogravura ou a linoleogravura. Xilogravura - a madeira é o suporte de impressão mais antigo que se conhece. Bastante utilizada desde os séculos XV e XVI. Com a entrada da gravura em metal, a xilografia não perdeu, todavia, importância como meio de ilustração na tipografia até o século XIX. Sobre um bloco de madeira, traça-se o desenho invertido, rebaixandose as partes brancas da estampa por meio de instrumentos cortantes - faca, goiva, formão, buril -, ficando em relevo as linhas e as áreas que recebem tintas para impressão. Na xilogravura, trabalha-se a madeira de fio, que é o corte da madeira no sentido longitudinal do tronco; muitos gravadores deixam visíveis os veios da madeira. Outra possibilidade é o trabalho na madeira de topo, em que o corte é transversal ao eixo do tronco; os gravadores elegem a madeira de topo devido a sua dureza e uniformidade, pois as fibras não aparecem. Linoleogravura - processo de gravação semelhante ao da xilogravura, sendo o recorte feito no linóleo. Quando utilizado em tipografia, o linóleo é colado sobre uma base de madeira, que o reforça e lhe dá altura para impressão. O linóleo permite uma gravação mais rápida e sumária do que a madeira, o que não implica que não possa ser usado de modo refinado. A politipia é técnica, recentemente proposta por Sérgio de Moraes, que consiste na sobreposição fortuita de impressões linoleográficas em suporte permeável, como a entretela. CALCOGRAVURA - é também conhecida como gravura funda ou em oco. A matriz, metálica, é escavada de modo que os sulcos recebam a tinta, sendo limpas as áreas não gravadas. Na impressão, os sulcos liberam as tintas. A calcogravura ora valoriza o buril, ora a ponta-seca, ora a maneira-negra, que são intervenções diretas, ora valoriza a ação dos ácidos, seja na produção de sulcos, seja na produção de manchas, pontos, etc., respectivamente designadas com os nomes de água-forte e água-tinta. Ponta-seca - desenha-se diretamente sobre o metal com instrumento pontiagudo, chamado ponta-seca, que sulca a placa, deixando rebarbas nas bordas da incisão. Entintando-se a placa, as rebarbas do sulco também retêm a tinta que, impressa no papel, dá à estampa aspecto aveludado. Buril - a gravação com buril é direta como a de ponta-seca; o corte não tende a produzir rebarbas, do que decorre uma linha nítida na impressão, independentemente da espessura do corte. Maneira-negra - aplicando-se com pressão o berceau sobre a placa, constrói-se com movimento basculante uma espécie de rede finíssima de furos, dos quais surge preto na impressão. Com o brunidor e o rascador, instrumentos que esmagam gradual e abruptamente os furos, estes são suprimidos, obtendo-se tons e contrastes, respectivamente. Trata-se, pois, na maneira-negra, de uma ação direta de raspagem sobre outra ação direta, a do berceau basculante na placa. Água-forte - enverniza-se a placa de metal com pinceladas verticais e horizontais. Põe-se fogo sob a placa; com instrumento pontiagudo, desenha-se no verniz, abrindo-se-o, sem, todavia, riscar a mesma placa. Protege-se o verso e as margens da placa com betume e mergulha-se-a no ácido, que ataca as partes descobertas. Remove-se o verniz; entinta-se a placa, limpando-se as partes não atingidas pelo ácido, enquanto a tinta contida nos sulcos é transposta para o papel por ação da prensa. Água-tinta - indireta como a água-forte, a água-tinta consiste no borrifamento de resina em pó sobre a placa. Aquece-se a placa, para que os grãos da resina adiram; as dimensões dos grãos e o seu espaçamento determinam a característica da águatinta. GRAVURA PLANOGRÁFICA LITOGRAFIA - é executada sobre pedra calcária. Limpa-se a pedra com solvente; após o desengorduramento, ela é granida, em geral com areia, na construção dos grãos da superfície. Desenha-se sobre esta com lápis litográfico ou tinta oleosa, baseando-se o procedimento no fenômeno químico da repulsão das substâncias graxas e da água. Na impressão, a tinta não adere, portanto, às partes que absorveram a umidade e que funcionam como fundo. Usa-se, às vezes, o zinco ou o alumínio como matriz, que tem alguma semelhança com a pedra litográfica. GLOSSÁRIO – PARTE II Este glossário foi elaborado por Ricardo Resende, com consultoria de Zé De Boni. Relaciona termos referentes às novas possibilidades gráficas apropriadas dos diversos procedimentos e tecnologias de reprodução de imagens. No final de cada verbete estão relacionadas as sinonímias e as versões dos termos em inglês. Arte conceitual - Termo genérico que abrange uma variedade de manifestações artísticas criadas especialmente nas décadas de 60 e 70, em que o contexto intelectual sobrepõe-se ao aspecto estético ou formal. Criticando a banalização da arte como mercadoria, o estilo é caracterizado pela ênfase em comunicar uma idéia e a intenção do artista mais que a produção do artefato em si, geralmente incluindo documentação sobre o processo de criação, como plantas, fotografias e notas. [conceptual art] Arte multimídia - Trabalhos que empregam simultaneamente várias formas de arte distintas, tais como escultura e música, ou pintura e iluminação, de tendência surgida no século XX. Não confundir com os sentidos de intermídia e mídia mista. [multimedia art] Arte por computador - Este termo vale para todo tipo de obra em que o computador é empregado em alguma etapa do processo criativo. A mera intermediação desse tipo de equipamento em passagens programadas somente para a transcrição da informação para um novo meio não basta para merecer esta definição. O artista pode capturar ou gerar imagens por meios eletrônicos, ou interferir em trabalhos originalmente concebidos por outros métodos, valendo em todos os casos a expressão imagem digital. O desenvolvimento do computador abriu novas possibilidades para a arte multimídia por meio da integração de elementos distintos, como desenho, fotografia, vídeo, texto, som, performance, interferências, manipulações, algoritmos e transcrição para outros meios. [arte digital] [computer art] [digital art] Arte postal - Trabalhos que incluem o envio de materiais pelo correio ou por outro sistema de entregas, explorando a possibilidade de atingir o público nas distâncias mais remotas. Nesse aspecto, é comparável a fax art e a web art, todas partilhando os princípios da arte conceitual. A denominação se aplica tanto ao processo como às obras em si. [mail art] Carimbo - Forma simples de impressão na qual a tinta aplicada na superfície de uma matriz, que tem a mesma denominação, é passada a um papel ou outro material. O carimbo é feito preferencialmente em material elástico, como borracha ou similar. Sua superfície contínua ou em relevo pode conter texto ou figura, cujo efeito de repetição é uma virtude muito explorada. Cianótipo - O cianótipo é um dos mais antigos processos fotográficos. As cópias são feitas por contato sobre um papel impregnado com uma solução de sais sensíveis de ferro e ferricianeto de potássio. A imagem, de cor azul, se forma por exposição sem revelação (print-out) e, embora tenha uma leve tendência ao desbotamento e seja vulnerável à alcalinidade, é permanente. Uma versão comercial dessa técnica é largamente disseminada para confecção de cópias de plantas e projetos, conhecida popularmente como heliografia, cuja estabilidade é limitada. Entretanto, não se pode confundir o processo comercial (heliografia) com o método fotográfico artesanal (cianótipo/cyanotype), embora ambos possam ser referidos em inglês como blue-print. Da mesma forma, o termo heliografia tem um sentido próprio no campo da gravura e da fotografia, designando o primeiro processo de impressão fotomecânico, desenvolvido por Niepce em 1826. [cyanotype] [blue-print] Cibachrome - Processo fotográfico colorido no qual os corantes, originalmente presentes na emulsão, são removidos seletivamente durante o processamento. Sua denominação vem da marca comercial original, embora continue a ser produzido por outro fabricante e, portanto, não leve mais esse nome. Por natureza, é um processo positivo direto, ou seja, rende vibrantes cópias positivas a partir de transparências positivas ou slides. Como nos processos coloridos mais comuns, a imagem é gravada por sais de prata, cuja revelação determina os locais onde o corante sofrerá a ação do branqueador. A prata também é retirada (por isso o termo silver-dye bleach), restando apenas os corantes, que são muito mais permanentes e resistentes ao efeito da luz que aqueles usados nos processos cromogênicos. Além disso, o material é encontrado em base de poliéster, muito mais durável que o papel resinado. [processo colorido por destruição dos corantes] [cibacrome] [cibaprint] [dye destruction process] [silver-dye bleach] [ilfochrome] Cliché-verre - Forma de criação de imagens com o uso de uma chapa transparente ou translúcida, sobre a qual se traça, risca ou se pinta um desenho, que é, então, copiado por projeção de luz em contato com qualquer material fotossensível. Em geral, a superfície de vidro, plástico ou outro material é coberta com verniz ou tinta opacos e raspada com uma agulha ou outro instrumento, dando como resultado final um traço escuro sobre fundo claro. Mas o oposto também é usado, aplicando-se tinta na superfície transparente, obtendo-se traços claros sobre fundo escuro. Colagem - Técnica de composição de imagem pela reunião de pedaços distintos aplicados por meio de cola ou procedimento equivalente sobre uma superfície única, gerando uma obra distinta. [fotocolagem] [collage] [fotocollage] Cópia iris - Nome derivado da marca comercial de equipamento para impressão de computador a jato de tinta. É adotada por artistas para edições de obras mais caras, por produzirem imagens com excelente profundidade de cores e alta definição, admitindo folhas grandes e espessas de vários materiais, como papel de aquarela, poliéster e tecido. As tintas à base de água foram desenvolvidas para longa permanência e podem receber uma camada de verniz protetor de UV. [impressão a jato de tinta] [iris print] [ink-jet print] Dye-transfer - Método de confecção de cópias fotográficas coloridas por transferência de corantes. O original é copiado em três negativos monocromáticos de separação, um para cada cor primária. Cada negativo de separação gera uma matriz em filme especial, no qual a emulsão de gelatina é removida em proporção inversa à exposição. O relevo resultante determina a quantidade de corante absorvida em cada área das matrizes quando mergulhadas em soluções dos corantes ciano, amarelo e magenta. Uma a uma, então, as matrizes são colocadas em registro em contato com um papel especial, para o qual apenas os corantes migram, formando a imagem. As matrizes podem ser reutilizadas. Uma das grandes virtudes do processo é a possibilidade do controle individual de cada negativo de separação, adaptando-se o contraste e a saturação. Além disso, não dependendo de reações químicas durante a revelação, os corantes podem ser escolhidos em função de suas propriedades estéticas e de durabilidade. De fato, o dye-transfer é um dos processos fotográficos coloridos de maior qualidade e mais duráveis. Foi muito usado por fotógrafos até a década de 80, tendo, infelizmente, caído em desuso. Duotone - Método de impressão que usa duas tintas para conseguir reprodução preto-ebranco com maior escala de densidade do que a obtida com uma impressão apenas. A separação das duas matrizes de impressão é feita com base na densidade, ou seja, depende do tom e não da cor. A matriz principal é, via de regra, impressa em preto, enquanto a segunda cor personaliza o resultado, sendo escolhida entre toda gama de opções, que vai do cinza até cores pronunciadas. Os resultados mais apreciados são obtidos com o uso de nuances entre o cinza quente e os marrons como segunda cor. O método se aplica a diversos processos de impressão gráfica, comerciais ou artesanais. [duotom] [duotone] Estêncil - Método de criação de múltiplas cópias de um desenho valendo-se de um molde vazado, por cuja abertura a tinta é aplicada em pinceladas, com rolo ou em spray, podendo a matriz ser usada repetida e indefinidamente. É uma técnica antiga desenvolvida pelos chineses e japoneses, que foi bastante usada pela indústria, permitindo a criação de estampas intricadas e delicadas. O estêncil é, também, empregado comumente no grafite. O nome se aplica à ferramenta, à obra e ao processo, que é precursor da serigrafia. [stenciling] [stencil] [pochoir] Fanzine - Publicações criadas para entusiastas e fãs de aspectos da cultura popular, como música, quadrinhos e ficção científica, feitas, em geral, em pequenas tiragens, circulando via postagem. As edições artesanais incluem desenhos, colagens e fotografias, reproduzidas e manipuladas principalmente com os recursos baratos das máquinas fotocopiadoras. O mesmo princípio é atualmente empregado em produções concebidas especialmente para veiculação na Internet. [zine] Fax arte - Trabalhos que incluem a transmissão por telefonia, para impressão remota em máquinas de fac-símile, comumente chamadas de fax. O termo define o processo, bem como os materiais em si, originais ou cópias. Popularizou-se nos anos 80, principalmente entre os artistas envolvidos com a arte postal, por sua propriedade de disseminação imediata de idéias e obras. [fax art] Fotografia cromogênica - Designação dos processos fotográficos coloridos mais empregados, nos quais o corante é formado durante a revelação. Muitas vezes se usa a marca comercial (Kodacolor, Ektacolor, Fujicolor, etc.). Aplica-se, também, a alguns materiais em preto-e-branco cuja imagem é formada por corantes cromogênicos. [fotografia colorida] [chromogenic print] [color photograph] [type-C print] Fotografia por difusão de prata - Processo fotográfico preto-e-branco conhecido como polaroid, no qual a prata é liberada do negativo exposto à luz conforme este é revelado. Por difusão, a prata migra para um outro suporte, formando ali a imagem positiva. [polaroid preto-e-branco] [B&W polaroid print] [silver diffusion transfer print] Fotografia por difusão e transferência de corante - Processo fotográfico colorido conhecido como polaroid, no qual os corantes são liberados das camadas do negativo expostas à luz conforme a imagem de prata é revelada. Por difusão, as cores são transferidas a um outro suporte, formando ali a imagem positiva. São os filmes instantâneos, em que as imagens são reveladas em um minuto após a exposição. Geralmente são obras únicas, mas existem aparelhos adaptados para reproduzir imagens preexistentes. [polaroid] [polacolor] [polaroid print] [diffusion transfer print] [dye diffusion transfer print] Fotografia por difusão interna de corante - Processo fotográfico colorido conhecido como polaroid SX70, usado também por outros fabricantes. Os corantes são liberados das camadas expostas à luz conforme a imagem de prata é revelada e migram por difusão para uma camada selada no verso do material onde a imagem positiva aparece progressivamente. Por essa característica, é um procedimento de muitos artistas manipular a imagem enquanto ela se forma, com calor ou pressão em pontos escolhidos, rendendo efeitos exclusivos em imagens que já seriam únicas por si. [polaroid SX70] [internal dye diffusion transfer print] Fotogravura - Método de impressão pelo qual um negativo, seja de origem fotográfica, seja desenho ou colagem, é projetado sobre uma chapa de impressão metálica revestida de material fotossensível. A reação desse material à luz faz com que as áreas correspondentes ao negativo sejam dissolvidas na lavagem, deixando a superfície do metal livre para o ataque de um ácido, que cria as reentrâncias onde a tinta será depositada e transmitida à gravura. A profundidade dessa ação determina a intensidade de tinta e, para obter mais nuances tonais, na fotogravura artesanal a chapa de cobre é normalmente preparada para a técnica de água-tinta. [photogravure] [photo-etching] Fotomecânica, reprodução - Designa uma variedade de processos que envolvem o uso de técnicas fotográficas ou o efeito da luz sobre materiais fotossensíveis em uma ou mais fases da produção de matrizes de impressão. O termo pode ser usado genericamente quando não se consegue identificar com precisão qual processo fotomecânico foi empregado. [photomechanical reproduction] Fotostat - Sistema de copiagem de documentos por meio de processo fotográfico em material preto-e-branco de alto contraste. O termo é empregado freqüente e impropriamente para qualquer tipo de fotocópia positiva ou negativa. O nome photostat é na verdade a marca comercial do equipamento que traz todas as etapas automatizadas, com possibilidade de aumento ou redução de tamanho. A imagem resultante era conhecida nos meios gráficos como prova bromuro, usada para leiautes e referência de artes-finais, e caiu em desuso com as novas tecnologias. [photostat] [stats] Grafite - São desenhos e inscrições realizados sobre paredes, muros ou objetos, geralmente em locais públicos. Essa manifestação popularizou-se a partir dos anos 70, com o advento da embalagem de tinta spray. Considerada uma arte marginal, não comercial e transgressora, o grafite teve como palco de sua explosão os trens e estações de metrô de Nova York, logo se difundindo por todos os cantos de grandes metrópoles no mundo. [graffiti] Heliografia - veja Cianótipo Holografia - Processo fotográfico pelo qual uma chapa grava a informação tridimensional de um objeto e depois reproduz o efeito, podendo ser definido como “fotografia sem lente usando luz laser”. Holografia é o processo, o resultado é o holograma. A chapa registra o padrão rígido de ondas de luz que chegam a ela diretamente sem o uso de lentes ou câmera. Esse padrão é resultado da interferência causada pelo encontro da luz refletida pelo objeto com o próprio feixe de luz que o iluminou. Para haver essa interferência, é necessária uma luz de alta coerência, ou seja, de um único comprimento de onda e vibrando sincronizadamente na mesma fase, propriedades encontradas no laser. A chapa revelada não apresenta uma imagem convencional (ou real), mas, iluminada apropriadamente, reproduz o padrão de interferência de modo a formar uma imagem virtual, que dá ao observador a noção de volume e sensação espacial. Existem várias técnicas de holografia, escolhidas conforme o efeito ou a aplicação desejados, sendo as básicas holograma de transmissão, holograma de reflexão, holograma de arco-íris e holograma multiplex. [holograma] [holography] [hologram] Imagem digital - veja Arte por computador [digital image] Imagem eletrônica - Termo empregado para processos que envolvem a captura, gravação, manipulação, armazenamento e saída de imagem em qualquer sistema eletrônico, como vídeo e computador. [electronic imaging] Impressão a jato de tinta - Como diz o nome, finas gotículas de tinta são borrifadas na superfície do papel. São impressoras baratas que conseguem bom resultado, alta resolução e qualidade fotográfica, em volume de produção pequeno, com exceção de certos modelos especiais para trabalhos gráficos. As nuances de cor são determinadas por pontos, como no off-set. [inkjet print] Impressão a laser - Cópia eletrostática tal qual a de xerografia, com a diferença de que a imagem é gravada no cilindro de impressão por um feixe de laser. Não é a impressão digital mais fiel para imagens fotográficas, mas tem os pigmentos mais resistentes ao desbotamento pela luz. [laser print] Impressão a cera térmica - Em vez de tinta esse tipo de impressão usa um rolo ou fita de transferência de cera que derrete com o calor aplicado por milhares de elementos na cabeça de gravação. Um papel revestido especial é usado, resultando imagens formadas de pequenos pontos de cores vibrantes. [impressão térmica] [thermal wax print] Impressão digital - Termo genérico que descreve o processo obtido em impressora comandada por computador que produz em cópias coloridas ou monocromáticas. Por princípio, a informação da imagem não é transmitida por meios óticos ou intervenção direta de uma matriz, mas eletronicamente por um código particular gerado e gerenciado por um software de trabalho e traduzido pelo software de impressão para o tipo específico de impressora empregada. Os artistas podem optar por diversos tipos e tamanhos de papel ou outros materiais, ou obter matrizes para transferências de pigmentos, com uma imensa gama de resultados possíveis em função da quantidade de marcas e modelos. Também são vários os modos de impressão mais empregados: a laser, a jato de tinta, por difusão de corante, térmica (ou cera térmica) e o Thermo Autochrome. Todos esses têm, em geral, durabilidade questionável. Como alternativa para longevidade e estética existem equipamentos que gravam sobre filmes e papéis fotográficos, revelados convencionalmente. Neste caso usa-se o nome do processo fotográfico empregado, embora o mercado adote a marca do equipamento (Cópia Lambda, Frontier, etc.). E, bem recentemente, surgiram máquinas que fazem impressão digital em off-set, aliando as virtudes deste com a versatilidade da computação, sendo conveniente para tiragens pequenas e controladas. [impressão de computador] [digital print] [computer print] Impressão em platina - Processo fotográfico monocromático que usa a platina metálica, ou o paládio, como formadora da imagem, tendo, por isso, extrema estabilidade. O material sensível é produzido artesanalmente, usando papel de alta qualidade, possibilitando cópias de belíssima aparência estética. A imagem é copiada por contato, necessitando, portanto, negativo do tamanho da imagem final. Fotógrafos antigos usavam para isso câmeras de formato grande, enquanto hoje é comum produzir uma duplicata aumentada de negativo de câmeras convencionais. [impressão em paládio] [platinum print] [platinotype] [palladium print] Impressão por difusão de corante - É o único processo de impressão digital que pode variar progressivamente a densidade de cada cor, não necessitando retícula para obter uma vasta gama de cores, com qualidade insuperável para fotografias, que rivaliza com o processo fotoquímico. O corante é evaporado pelo calor da cabeça de impressão e se difunde para o papel especial em passagens separadas para as quatro cores. [impressão por difusão térmica] [impressão por sublimação de corante] [dye diffusion thermal] [D2T print] [dye sublimation print] [dye-sub print] Impressão thermo autochrome - Esta é uma marca comercial de impressoras para cópias pequenas (10 x 15 cm). O papel já traz os pigmentos incorporados, as cores são processadas nas camadas por calor e fixadas por ultravioleta. É um processo de tom contínuo que produz cópias permanentes. [thermo autochrome print] [TA print] Impressão via plotter - Trata-se de uma impressão digital, geralmente de jato de tinta, feita sobre grandes rolos de material vinílico ou outro material. Tem sido usada com freqüência para produzir obras de grande porte em instalações e também como alternativa em formatos menores para resultado ágil e econômico. [impressão via plotter em vinil] [screenprint on vinyl] Intermídia - Define uma mescla de processos conhecidos, de forma a gerar um novo tipo de processo. [intermedia] Lasergrama - Gravação realizada por meio do laser, fonte de luz de alta coerência. Laser é a sigla em inglês de Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Livro de artista - Edição que usa os recursos de impressão fotomecânicos ou artesanais, explorando o formato de livro, tanto na perspectiva escultural como na conceitual. Popularizado na segunda metade dos anos 60, foi muito empregado na década de 70 entre os artistas conceituais como uma forma barata e fácil de expressar e circular as idéias complexas, incluindo imagens e texto. O termo define tanto o livro convencional produzido em parceria com editor comercial em tiragem limitada quanto o que enfatiza o objeto físico como um trabalho de arte, este último também definido como trabalho-em-livro (bookwork). Já para trabalhos que se parecem ou incorporam livros, mas não comunicam da forma característica de livros, usa-se a expressão livro-objeto (book object). [livro-objeto] [trabalho-em-livro] [artists’ book] [bookwork] [book object] Mídia mista - Indica trabalhos compostos de uma variedade de materiais em um elemento único. [mixed media] Monotipia - Forma de impressão que rende obra única, já que a matriz não permite a tiragem de outra cópia idêntica. Em geral, o desenho ou pintura é feito manualmente sobre uma superfície de plástico, metal, vidro ou madeira, e depois transferido para o papel por pressão. A tinta restante pode ser retrabalhada, produzindo cópias que são variações de um tema ou referências ao primeiro trabalho. O processo pode combinar qualquer das técnicas de impressão tradicionais ou contemporâneas. [monótipo] [monoprint] [monotype] Montagem - Técnica que usa a justaposição ou sobreposição de elementos ou porções de imagens para gerar uma nova composição em um suporte único. O efeito pode ser obtido, por exemplo, por múltipla exposição ou pela aplicação de sucessivas camadas de impressão em um mesmo material. [fotomontagem] [montage] [fotomontage] Múltiplo - Define-se assim todo trabalho direcionado para uma tiragem em escala pequena ou grande, como as gravuras e esculturas, mantendo a propriedade de original, ou seja, não sendo mera reprodução, em prática popularizada na década de 60. [serial art] Off-set - Método de impressão derivado da litografia que usa um cilindro de borracha como intermediário entre a chapa de impressão e o papel ou outro material a ser gravado. Com base na propriedade de repelência à água, a tinta oleosa é transferida ao cilindro e depois ao papel com altíssima precisão e riqueza de detalhes. A impressão pode ser em uma só cor, em duas (duotone), três (tritone), quatro (quadricromia, a mais usada) e até sete cores. As nuances são determinadas pelos tamanhos dos pontos das finíssimas retículas, que eram originalmente gravadas por processo fotomecânico, mas que hoje são obtidas por impressão digital. O processo é extremamente versátil, tanto para o uso comercial, hoje difundido universalmente, como para tiragens limitadas e artesanais em gravuras e livros de artistas. [gravura off-set] [off-set gravure] Polaroid transfer - Este é o nome mais empregado para o processo de transferência de emulsão, pois a grande maioria dos artistas usa o material daquela marca para obter este efeito, embora ele seja possível com outros papéis fotográficos. A técnica envolve a separação da camada de gelatina que contém a imagem e a transferência para outro suporte. Para isso, são escolhidos papéis especiais que dão um aspecto mais agradável à imagem que veio de uma base plastificada. A transferência é um processo delicado, pois a emulsão dobra e enruga facilmente, mas os artistas aceitam e até provocam esse efeito que resulta em um aspecto mais artesanal. [transferência de emulsão fotográfica] [polaroid transfer] [photographic emulsion transfer] Provas de impressão - Vários processos desenvolvidos para avaliação de resultados durante a pré-impressão têm sido usados por artistas para criar obras que tiram partido de sua praticidade. Como regra geral, são processos fotomecânicos em que as camadas correspondentes às das tintas de impressão são preparadas, expostas e reveladas individualmente. Existem várias opções no mercado, com métodos que podem diferir ligeiramente, adotando-se, em geral, o nome comercial do produto empregado (color key, transfer key, chromalin, match print). [Color proofing systems] [proofing systems] Quadricromia - Método de impressão que visa obter máxima fidelidade do original pelo emprego de quatro corantes ou tintas: amarelo, magenta, ciano e preto. Para isso, é feita uma ”separação cromática” do original (também chamada de seleção de cores), que registra respectivamente a informação das três cores primárias (azul, verde e vermelho) mais a da densidade. O método se aplica a diversos processos de impressão, comerciais ou artesanais, ou em alguns processos fotográficos, como o carbro. [Four-color printing] Serigrafia - Processo de impressão que utiliza um estêncil produzido em tecido de trama fina revestido por um filme ou emulsão que veda seletivamente a passagem da tinta, conforme a imagem nele estampada. Essa camada é constituída de material fotossensível, que aceita as técnicas de reprodução fotomecânica, mantendo, após revelada, apenas as áreas expostas. A imagem é, portanto, gravada a partir de transparência positiva, mas pode também ser criada por recorte da película. A tela, originalmente de seda, hoje substituída por material sintético ou metálico, é presa a uma moldura e colocada sobre a superfície a ser impressa. Essa última recebe a tinta que atravessa a tela nas partes desobstruídas, com o uso de um rodo, rolo ou pincel de cerdas rígidas. O trabalho pode ser composto de várias passagens em ilimitadas combinações de cores, além de se adaptar a uma grande diversidade de superfícies, em tiragens artesanais ou de larga escala. [silkscreen] [impressão em silkscreen] [silkscreen] [silk screen] [silk screen printing] [screenprinting] [screen printing] [silkscreening] [serigraphy] Silkscreen - veja Serigrafia Tipografia - Método tradicional de impressão que utiliza tipos móveis em relevo de metal ou madeira. O texto é montado letra a letra, encaixado em uma base própria, depois a superfície é entintada e pressionada sobre o papel. Figuras e imagens também podem ser reproduzidas com o uso de clichês. [letterpress] Transfer - Designação genérica da transferência física da imagem para uma nova base ou suporte, possível em diversos processos de toda natureza. Aplica-se tanto para o efeito obtido pela migração da tinta ou outro elemento formador da imagem como para a transposição de toda uma camada, película ou emulsão. [transferência de imagem] [transferência] [transfer] [image transfer] Transferência de imagem com filme auto-adesivo - As técnicas para transferir imagens de desenhos, revistas e jornais por meio de filme auto-adesivo são usadas desde a década de 60. O material original em papel é colado no filme adesivo pelo lado da imagem e pressionado para a máxima aderência. O conjunto é tratado com água corrente quente até que o papel do original amoleça e seja removido com facilidade. Como resultado, o filme mantém aderida apenas a imagem, transformando-se num diapositivo e podendo servir como matriz de um processo fotomecânico. [image transfer] [transfer] Transferência de pigmento de cópia eletrostática - Técnica de transferência de imagem de cópia eletrostática para um novo suporte (papel, tecido, vidro ou outro material), pela ação de solvente do toner de impressão. O princípio pode ser generalizado para outros tipos de impresso, com o uso do solvente apropriado. No caso específico, uma matriz em papel gerada em fotocopiadora ou impressora de computador a laser recebe no verso a aplicação seletiva de acetona ou toluol, com o uso de pequeno chumaço de algodão ou cotonete, estando face a face com a superfície definitiva. O processo guarda semelhança com a monotipia, cada matriz gerando apenas uma impressão, mas pode ter o caráter múltiplo ou de série, pois o equipamento permite produzir grande número de matrizes similares. [transferência de pigmento de cópia eletrostática] [transferência de imagem] [água-tinta de xerox] [transferência] [image transfer] [transfer] Xerogravura - Trabalho produzido usando a tecnologia de máquinas copiadoras. O processo, denominado eletrofotográfico, é obtido pela projeção da imagem sobre uma superfície carregada de eletricidade estática. A ação da luz muda essa carga, determinando a propriedade de atração sobre um pigmento em pó (toner) que tem carga oposta. Pulverizado sobre a superfície, o toner repete o padrão da imagem original e é transferido por contato à folha da cópia (em algumas máquinas o próprio papel recebe a carga). A imagem é fixada por fusão do toner em alta temperatura. O uso desse processo popularizou-se na década de 70, com o advento das máquinas automáticas de alta produção. A palavra xerox deriva da marca comercial precursora e foi adotada universalmente como substantivo denominativo para a técnica. [xerografia] [cópia eletrostática] [xerography] [xerographic art] [xerox art] [copy art] [reprographic art] Web art - É a definição para a arte criada especialmente para circular em rede de computadores como a Internet, que fez surgir toda uma nova cultura. Uma parte significativa dos trabalhos concebidos e propostos on-line abandonou a fixação ao “objeto” por atividades baseadas no processo. Enquanto as atividades da arte tradicional visam a respostas cognitivas e emocionais, a arte na rede coloca o efeito antes da causa, atingindo os sentidos diretamente no processo interativo, que faz de cada usuário um parceiro do processo artístico. O sentido é completo quando a própria rede é usada como matériaprima para a forma artística, cunhando os novíssimos conceitos de webness (neologismo que pode ser traduzido por emaranhamento) e metadesign (metadesenho). Webness significa a interconexão de inteligências humanas por interfaces coletivas premeditadas para inovações e descobertas auto-ajustáveis. Na arte, esse conceito significa que a Internet é usada por suas propriedades interativas, em vez de ser um mero veículo de promoção. [arte na net] [web art] [art on the net] GLOSSÁRIO - PARTE III De autoria de Angélica de Moraes, relaciona conjunto de termos característicos do universo de reprodução da gravura. Numeração - A numeração da gravura é feita por uma fração. O numerador indica o número do exemplar e o denominador, o total da tiragem. Além da edição normal, o artista pode fazer uma especial, em papel diferente ou em outra cor. Nesses casos, esta edição será numerada em algarismos romanos. P. A. (prova do artista) - Executada a tiragem proposta, o artista imprime certo número de gravuras a mais, geralmente 6 ou até 10% do total da tiragem, numeradas em algarismos romanos, que constituem suas provas. P.C. (prova de cor) - Orienta a aplicação da cor e as modificações que devem ser feitas antes de iniciar a tiragem. P.E. (prova de estado) - Provas tiradas para demonstrar o desenrolar da execução da matriz e orientar as correções ou alterações a serem feitas, até que esteja pronta para impressão. P.I. (prova do impressor) - Em gravuras estrangeiras a convenção usada não é P.I., mas bom à tirer. É a gravura que finalmente está com a matriz e a tinta perfeitamente acertadas. É a prova de que o artista aprovou a edição a partir desse exemplar. IMP - Sigla que indica que foi o próprio artista que imprimiu a gravura. Quando é uma impressora que a executa, é recomendável que esta coloque seu selo em relevo cego em uma das bordas do papel. H.C. (hors commerce) - Exemplar fora de mercado. MÃOS À OBRA: SUGESTÕES DE ATIVIDADES Para que você, professor, possa explorar as muitas possibilidades de trabalho a partir desse material, seguem algumas considerações básicas sobre o ambiente de trabalho. Além dos materiais e equipamentos necessários, é importante criar um espaço de trabalho que, independentemente da técnica a ser trabalhada, ofereça aos alunos as possibilidades de pesquisa, investigação e compreensão dos processos da gravura. Para isso, disponha numa bancada ou mesa: • Livros com ilustrações de gravuras • O conjunto de pranchas que compõem este material (galeria) • O caderno do professor • Diversos equipamentos e materiais sugeridos 1. Exercícios de leitura Apreciar uma gravura em reprodução fotográfica (ver galeria) e associar a ela o conhecimento e o procedimento de investigação por meio da percepção visual, observando atentamente as técnicas, os procedimentos, os processos, as linguagens e temáticas do artista. Alguns exemplos: a) Na prancha de Oswaldo Goeldi, reprodução da obra Pescadores, distinguir o jogo de luz e sombra, entre claro e escuro, que resulta de texturas diferentes, de tramas mais fechadas ou abertas. b) Selecionamos um poema de Carlos Drummond de Andrade sobre Goeldi. Leia-o atentamente e tente explorar as relações entre o texto e a obra do artista. c) Além de Carlos Drummond de Andrade, outros importantes escritores e poetas brasileros (Manuel Bandeira, Murilo Mendes e Aníbal Machado) escreveram sobre a arte do gravador. Converse com seu professor de língua portuguesa e faça uma pesquisa sobre esses textos, observando as relações entre palavra e imagem. d) Assim como na prancha de Goeldi, o mesmo jogo entre claro e escuro pode ser observado na litografia de Lasar Segall intitulada Dor. Observe como a dramaticidade da figura feminina se relaciona com o procedimento técnico que enfatizou o preto no cabelo, nas vestes e no fundo, exercitando o olhar de maneira produtiva. e) O texto de Vera D’Horta sobre a obra de Lasar Segall destaca as referências impressionistas e expressionistas na obra reproduzida. Leia atentamente o texto, observe a reprodução e tente identificar esses elementos. f) A prancha de Iberê Camargo reproduz a gravura Formação de Carretéis. Os carretéis constituem motivos privilegiados na obra do artista. Observe a força visual da repetição desses elementos valorizados pelo contraste do fundo escuro. g) Leia o depoimento de Anna Letycia, importante gravadora brasileira, sobre seu processo de aprendizagem com Iberê Camargo. Discuta o universo cotidiano explorado por ele e o rigor na elaboração do trabalho artístico. h) Na reprodução da linoleogravura Bumba-Meu-Boi, de Carlos Scliar, observe as cores fortes e contrastantes empregadas nas figuras e no fundo, típicas das obras de temática folclórica e da arte popular. i) Leia atentamente o depoimento de Regina Silveira. Leia também a ficha técnica da obra A Mesma e a Outra e observe os procedimentos técnicos utilizados pela artista, identificando-os na composição da obra. 2. Exercícios de Expressão - Oficinas A) FROTTAGE A frottage permite que o público conheça de maneira simples e eficaz alguns aspectos da gravura, pois propicia o contato com uma técnica que permite multiplicidade, impressão e pesquisa de novos procedimentos tão presentes no processo da gravura. É possível encontrar uma infinidade de superfícies para pesquisar texturas, tais como folhas secas, lixas, acrílicos texturizados, tampas, entre tantos outros exemplos presentes no nosso cotidiano. Por isso mesmo é fácil dar continuidade, na escola ou mesmo em casa, ao trabalho iniciado no Itaú Cultural, uma vez que os materiais para as texturas dependem mais de um olhar atento do que deles. A tampinha da pasta de dentes, por exemplo, tem uma textura que pode ser apreendida de várias maneiras, com lápis preto, giz de cera, esferográfica, lápis de cor, etc. Com cada um desses materiais o resultado será distinto e o aluno elegerá o que melhor se adequar ao seu trabalho. Essa é uma oficina que permite trabalhar a questão da reprodução e impressão com todas as faixas etárias, mesmo os pequeninos, já que não exige a utilização de materiais cortantes. Procedimento Deixar sobre a bancada os materiais para pesquisa de texturas (papelão ondulado, tampinhas, lixas, folhas, acrílicos texturizados, toquinhos de madeira, pedaços de cesta, etc.), folhas de papel de seda de cores diversas e papel sulfite ou super white, material para registro das texturas (giz de cera, lápis de cor, carvão, grafite) e canetas hidrocor preta. Ao entrar com o grupo no ateliê, conversar sobre o universo da gravura e seus principais artistas (consulte o caderno do professor e a galeria), destacando: • • • Como os tons de cinza da gravura se dão por texturas diferentes, por tramas mais fechadas ou abertas. O que é matriz e o que é impressão. A diferença do processo de impressão na técnica de frottage – que é direto – de outras técnicas – que são invertidas –, isto é, a gravação deve considerar o espelhamento da imagem. Propostas de Atividades 1 – Solicitar aos alunos uma pesquisa de texturas que resulte numa diversificada coleção. Registrá-las em papéis diferentes e destacar com caneta hidrocor as diversas formas obtidas. 2 – Eleger um tema e se valer do uso de diferentes texturas para a sua composição, numa única folha de papel. Diante dos resultados, comparar os diferentes trabalhos, buscando identificar na composição: • O que foi matriz e o que foi produto final • As diferentes apresentações e utilizações de uma mesma matriz Obs. Em ambas as atividades, é importante lembrar da possibilidade de reprodução do trabalho e de continuidade dessa pesquisa fora do ateliê. Perguntar sobre os lugares do cotidiano deles que podem ser utilizados para esta busca: piso da casa, da escola, parede do banheiro, corrimão da escada, etc. Deixar claro que o trabalho só começou e cabe a eles continuar. Materiais: lápis grafite (de preferência 6B) caixas de giz de cera canetas hidrocor pretas caixas de carvão caixas de lápis de cor folhas de papel de seda folhas de papel sulfite ou super White A3 lixas finas lixas médias lixas grossas toquinhos de madeira, folhas secas, tampinhas, espiral, etc. B) MONOTIPIA A monotipia propicia o contato com o universo da impressão e suas especificidades. Mesmo sendo um procedimento que permite apenas uma cópia, ela possibilita que se retrabalhe a tinta já utilizada sobre a superfície, favorecendo a transformação do próprio trabalho, ou seja, explorando o processo criativo. Procedimento Dispor sobre a mesa os vidros de entintagem, rolos, pincéis, espátulas, tintas e material de limpeza. Ao entrar na oficina com os alunos, conversar sobre os materiais dispostos, o nome de cada um e sua finalidade. Proposta de Atividades Ccom base nas características e possibilidades da técnica da monotipia, sugerir um tema a ser trabalhado e propor que cada um imprima várias vezes sobre seu próprio fundo, ou mesmo interferindo no que restou da impressão do colega. Pendurar os trabalhos no varal e discutir com o grupo os resultados obtidos. Materiais: tubos de tinta a óleo preta tubos de tinta a óleo magenta tubos de tinta a óleo cian tubos de tinta a óleo amarela tubos de tinta a óleo branca rolinhos de impressão (topal) espátulas vidros de 60 x 60 cm (com 4 mm de espessura) pincéis de diferentes espessuras folhas de papel color set sacos de estopa aguarrás C) LINOLEOGRAVURA Esta oficina exige um longo período de duração, cerca de três horas. A faixa etária é também um fator importante de ser observado, pois envolve a manipulação de objetos cortantes, sendo indicada para crianças acima de 11 anos de idade. Os alunos conhecerão as peculiaridades da construção de uma imagem por meio do corte; ver a parte trabalhada ser luz e não sombra como no desenho e observar que depois de impressa a imagem fica invertida, espelhada. Será trabalhado não só incisão e impressão mas como pensar ao fazer gravura. Procedimento Deixar o ateliê previamente preparado com as matrizes de madeira, lixas, vidros para entintagem, rolos, espátulas, tinta para impressão, papel manteiga ou de seda, colheres de pau, já em cima da mesa, cuidando para manter os papéis e colheres de pau longe da tinta. Propostas de Atividades 1 - Esta oficina será dividida em quatro momentos: gravação, entintagem, impressão e finalização. É importante esclarecer que tudo o que for gravado será branco ou cinza e a imagem sairá sempre espelhada, lembrando que estes são alguns dos desafios e sabores da gravura. Ao chegar o momento da entintagem, abrir a tinta com rolo e mostrar a quantidade de tinta que deve ser aplicada sobre cada matriz e como será feita a impressão com a colher de pau. Ao saírem as primeiras provas conversar com os alunos sobre os resultados, introduzindo a terminologia do universo da gravura, como, prova de estado, de artista, de impressor e tiragem (veja Glossário). Na medida em que forem fazendo uma ou mais cópias, pendurar no varal e discutir com eles os resultados obtidos, as diferenças de uma imagem construída com pincel e com o corte, a qualidade do traço obtido, as possibilidades de obtenção de tons, etc. Materiais: estojos de goivas Tombo manta de borracha potes de tinta para impressão óleo de linhaça colheres de pau pranchas de madeira de medidas variadas (20 x 15 cm, 10 x 15 cm, 10 x 25 cm , 5 x 20 cm) lixas grossas lixas finas lixas médias folhas de papel manteiga ou de seda 2 - Trabalhando com isopor Para as crianças menores que ainda não dispõem de habilidade suficiente para lidar com goivas ou ainda para ateliês de curta duração, é possível trabalhar gravando com uma caneta esferográfica sobre bandejinhas de isopor (usadas para acondicionar legumes, carnes, etc., nos supermercados). A caneta desempenha o papel de ponta-seca ou goiva e o isopor o de matriz. De maneira simples e barata esta variação de materiais permite o contato com o universo da gravura e suas características fundamentais como, multiplicidade, impressão, incisão, inversão da imagem e construção da mesma. Para entintagem o guache e rolinhos de espuma são suficientes. Procedimento O procedimento é o mesmo da oficina de linoleogravura, porém a entintagem será feita diretamente sobre a bandejinha de isopor com o guache e o rolinho de espuma. Basta pressionar a folha de papel sulfite sobre a matriz para obter o resultado esperado. As discussões serão as mesmas que as da oficina anterior cuidando para direcionar os conteúdos de acordo com as faixas etárias, já que esta técnica permite que crianças menores se aventurem no mundo da gravura. Materiais bandejinhas de isopor canetas esferográfica folhas de papel sulfite rolinhos de espuma guache preto BIBLIOGRAFIA Para que você, professor, possa ampliar seu universo de fontes de pesquisa sobre o tema gravura, relacionamos títulos de livros e catálogos, alguns disponíveis no Centro de Documentação e Referência Itaú Cultural. Livros A GRAVURA de Lasar Segall. São Paulo: Museu Lasar Segall, 1988. ANDRADE, Carlos Drummond de. “A Goeldi”. In: ---. A vida passada a limpo. In: ---. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p.278-179. ARTISTAS gravadores do Brasil. S.l.: Volkswagen do Brasil, 1984. COSTELLA, Antonio. Introdução à gravura e história da xilogravura. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1987. COSTELLA, Antonio. Xilogravura: manual prático. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1987. DA SILVA, Orlando. A arte maior da gravura. São Paulo: Espade. 1976. FERREIRA, Heloisa Pires (org.). Gravura brasileira hoje: depoimentos. Rio de Janeiro: Oficina de gravura Sesc Tijuca, 1995. 3v. FERREIRA, Orlando da Costa. Imagem e letra: introdução à bibliografia brasileira a imagem gravada. São Paulo: Melhoramentos, 1977. GRAVURA: a arte brasileira do século XX. Textos de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo: Cosac & Naify: Itaú Cultural, 2000. GRAVURAS compreensão e conservação. Porto Alegre: Combona Centro de Arte: Webster Arte, c.1984. HERSKOVITS, Anico. Xilogravura: arte e técnica. Porto Alegre: Tchê! Editora, 1986. IOSCHPE, Evelyn Berg, CATTANI, Icléia, COURTHION, Pierre. Iberê Camargo. Rio de Janeiro: FUNARTE; Porto Alegre: MARGS, 1985. (Coleção contemporânea,1). LEITE, José Roberto Teixeira. A gravura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. MARTINS Itajahy. Gravura: arte e técnica. São Paulo: Fundação Nestlé de Cultura, 1987. MEER, Ron van der, WHITFORD, Frank. No Mundo da arte. São Paulo: Melhoramentos, 1996. MORAES, Angélica de (org.). Regina Silveira: cartografias da sombra. São Paulo: Edusp, 1996. NEISTEIN, José. Feitura das artes. São Paulo: Perspectiva, 1981. RIBEIRO, Noemi Silva (org.). Oswaldo Goeldi: um auto-retrato. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1995. SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul: 1900-1980. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. Catálogos ENSINO da arte: a gravura como meio. Jacareí: Secretaria Municipal de Educação / Casa da Gravura, 1998. NOGUEIRA, Ana Maria Netto. Mulheres gravadoras: uma homenagem a Edith Behring. Jacareí: Secretaria Municipal da Educação / Casa da Gravura, 1998. Núcleo de Projetos / Ação Educacional Coordenação Geral Flávia Aidar Coordenação de Projetos Ana Regina Carrara Equipe Ana Cecília Chaves Arruda Maria de Fátima Feliciano Monitoria Andrea Amaral Cristiane Arenas Fabiana Camargo Pellegrini Fábio Nicola Dietrich Flora Chaves José Cavalhero Mário Ronqui Pinheiro Monika Jun Honma Rodrigo Mendes Ribeiro Samara Ferreira Assessoria em Arte-Educação Rosângela Dorazio Elaboração do Material Educativo Flávia Aidar Ana Regina Carrara Consultoria Feres Khoury Luise Weiss Produção Maria de Jesus Gonçalves Tatiana Ponte de Oliveira Apoio Cláudia Mattei Colaboradores Angélica de Moraes Mayra Laudanna Leon Kossovitch Ricardo Resende Zé De Boni


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