1. Budismo Trabalho realizado: * Catarina Silva Nº2 9ºC Marco de Canaveses, março de 2014 EMRC- Educação Moral Religiosa Católica EB2,3 Marco de Canaveses Ano letivo: 2013/2014 2. Budismo Budismo é um sistema religioso e filosófico fundado por Buda no século VI a.C; O Budismo é orientado pelos ensinamentos de Buda que pretendem mostrar o caminho da libertação através de práticas e crenças espirituais. De acordo com o Budismo, a disciplina mental pode aliviar o sofrimento do ser humano levando- o a atingir o estado supremo de plenitude: o Nirvana. O Budismo é uma prática muito popular na Ásia, no entanto há praticantes espalhados por todo o mundo. A doutrina budista é dividida em dois grandes ramos: Theravada, a mais antiga escola budista e Mahayana, da qual faz parte o Budismo Tibetano, o Zen, dentre outras escolas. As Três Jóias (também conhecidas como Três Tesouros, Três Refúgios ou Gema Tripla) são as bases das tradições e práticas budistas, nas quais os seguidores se refugiam. • Consistem em ter como mestre Buda, o Iluminado; • Seguir os seus ensinamentos, • O Dharma; • Participar da comunidade budista, a Sangha. 3. Nirvana No Budismo, o significado de Nirvana é o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual. O termo tem origem no sânscrito, podendo ser traduzido por “cessação do sofrimento”. É uma renúncia ao apego material que não eleva o espírito e apenas traz sofrimento. Através da meditação se consegue percorrer os passos fundamentais para chegar ao nirvana, considerado como a última etapa a alcançar pelos praticantes da religião. Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Também se emprega com o sentido de aniquilamento de certos traços negativos da própria personalidade, porque a pessoa consegue se livrar de tormentos como orgulho, ódio, inveja ou egoísmo, sentimentos que afligem o ser humano impedindo-o de viver em paz. 4. Três Jóias: Três Jóias Budistas: Buda, Dharma e Sangha; O Buda é o homem desperto ou iluminado que tomou plena consciência do significado da vida e do caminho que liberta o ser humano do sofrimento. Tomamos refúgio no Buda por ser ele o Sábio, o Conhecedor de tudo, aquele que com sua Compaixão indica ao homem o Caminho que o aliviará da angústia e do sofrimento. O Dharma é a Doutrina que expõe a Lei Suprema que fundamenta e rege toda a existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento e lhe proporciona a mais profunda e inquebrantável paz de espírito. Tomar refúgio no Dharma é assumir o compromisso de aprender com constância e assiduidade, ou seja, ser um Eterno Aprendiz. A Sangha é a Comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda, que vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a Vida, em todas suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé, o amor e a compaixão aos demais. 5. Cinco preceitos do budismo: 1. Eu tomo o preceito de abster-me de matar seres vivos. 2. Eu tomo o preceito de abster-me de tomar o que não for dado. 3. Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio. 4. Eu tomo o preceito de abster-me da linguagem incorreta 5. Eu tomo o preceito de abster-me do vinho, álcool e outros embriagantes que causam a negligência 6. Buda, a história: Há cerca de 2.500, nasceu Siddhartha Gautama, filho único do grande rei Sudodana e da bela rainha Maya de Kapilavasthu, no norte da Índia, próximo ao atual Nepal . Lá vivia o clã dos Sakyas. De acordo com os costumes da época, uma mulher que estivesse para ter um filho deveria retornar à casa dos pais. Durante a viagem, a comitiva parou num jardim chamado Lumbini para um breve descanso. Mas, enquanto a rainha repousava embaixo de uma árvore começou sentir dores e entrou em estado de parto. Em seguida deu à luz a um belo menino. Uma semana após o nascimento do príncipe, sua mãe, a rainha Maya adoecia e morria. A partir daí o menino passaria a ser criado pela Princesa Prajapati. Os pais lhe deram o nome de Siddharta Gautma. Siddharta significa "desejo satisfeito". Siddhartha foi um menino como outro qualquer, cheio de energia e ambição. Recebeu a melhor educação possível na época, por ser o príncipe herdeiro. Entre os cavaleiros, era o melhor, excelente arqueiro e lutador, bem como gênio mental. Ao crescer, interessou-se em descobrir a causa de todos os sofrimentos da vida. Perdeu o interesse pelos desportos e pela política e, apesar do pedido do pai, para que assumisse o trono, abandonou o belo palácio paterno e tornou-se um buscador da verdade. Tinha 29 anos. 7. Buda, a história: Percorreu todo o país nos seis anos seguintes, procurando mestres e ensinamentos através dos quais pudesse resolver os muitos problemas da vida. Primeiro, foi aos brâmanes e tentou, com sua filosofia, resolver os problemas humanos. Depois estudou com um grupo de ascetas, adotando sua vida severa e contemplativa. E assim ele prosseguiu, durante seis anos, estudando todas as escolas de religião e filosofia. No entanto, nenhuma daquelas escolas lhe oferecia uma resposta satisfatória. Certo dia, depois de se banhar nas águas do Nairanjana, sentou-se sob uma figueira e meditou, ali, após aqueles anos de observação e experiência, finalmente descobriu a verdade, alcançou a iluminação e chamou a si mesmo de Buda. Tinha 35 anos. Até aquele momento, o príncipe Sidarta não era Buda. "Buda" que significa "O Iluminado“, não foi uma divindade, nem qualquer espécie de Deus, nem um profeta como há em muitas outras religiões. Buda foi um homem que encontrou e viveu a verdade. Buda viveu até os 80 anos e, assim, durante quarenta e cinco anos, ensinou o caminho de vida que ele próprio encontrara. Foi um filósofo, psicólogo e líder espiritual prático e realista. Foi o primeiro a negar o sistema de castas, dizendo que um homem deve ser julgado por suas qualidades e não por seu nascimento. Portanto, contra o forte conformismo de sua época, foi corajoso o bastante para denunciar o rígido sistema de castas da Índia. Foi contra os complexos rituais religiosos daqueles dias; aboliu os conceitos antropomórficos e não acreditava na ideia dualística de um eu ou alma independente, enquanto entidade separada. Explicou que todas as coisas estão relacionadas umas às outras pela Lei de Causa e Efeito. 8. Buda 9. Lei de Causa e efeito: A lei de causa e efeito, afirmada como sendo uma "lei" em Filosofia, argumenta que todo efeito deve ter uma causa. É uma argumentação usada pelos criacionistas para questionar a teoria da evolução dos seres vivos como solução da origem da vida. Descartes afirmou que: "Não há nenhuma coisa existente da qual não se possa perguntar qual é a causa". 10. Citações de Buda: “A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.” ; “Se um homem fala ou age com o pensamento puro, a felicidade o acompanha como uma sombra que jamais o deixa.” ; “Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.” ; “A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido.” 11. Escolas Budistas: Theravada A atual escola Theravada descende diretamente do primeiro grupo da divisão citada. É a escola budista mais antiga entre as existentes, cuja prática é bem próxima do budismo inicial. A linha Theravada predomina no Sri Lanka e grande parte do Sudeste Asiático (Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia), além de estar presente também em países como Vietnam, China, Malásia e Indonésia. Mahayana Denomina-se Mahayana o tipo de budismo que se espalhou da Índia para países como China, Japão, Coreia, Tibete, Vietnam, entre outros. Essa escola teria se originado do grupo Mahāsāṃghika da primeira divisão. 12. Budismo em Portugal: A religião budista é o sistema de crença que acredita nos ensinamentos de Buda. Em Portugal, país sudoeste-europeu, está pouco espalhada devido ao facto que Portugal está muito longe do sítio onde a religião de Buda se originou (Índia) e se disseminou (boa parte da Ásia), nunca tendo havido grandes migrações de Budista para Portugal ao longo da sua história. O budismo em Portugal tinha uma expressão muito pontual nos anos 70, localizada e reduzida no anos 80 e início do anos 90, começou a aumentar na segunda metade dessa década e nos primeiros anos do novo milénio tem-se assistido a um grande desenvolvimento dessa religião, com a deslocação de grandes mestres budistas para ensinar os fundamentos da religião. Existe a União Budista Portuguesa para defender os direitos do budistas em Portugal e são feitas em Portugal várias obras sobre o budismo. O budismo foi a única religião a aceitar e a apoiar o casamento gay em Portugal. 13. Templo Budista em Portugal: “Há vários anos abandonado e vandalizado, o edifício que antigamente foi um restaurante no Miradouro Luneta dos Quartéis, no Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, irá ser requalificado para dar lugar a um grande templo budista, a Casa da Paz.” 14. Símbolos do Budismo: 15. Roda de Dharma: A roda da lei, corresponde ao ciclo de morte e renascimento ao qual está preso todo ser, até o instante em que alcança a iluminação e se liberta do ciclo. Também corresponde à lei que regula todo o universo, ou seja, ao Dharma. Tal lei moveria todo o universo, daí o simbolismo da roda. A roda da lei costuma ser representada com oito raios, numa referência ao caminho budista. A roda é um dos símbolos de Vixenu, o deus hindu da conservação. Segundo os hinduístas, Buda teria sido o nono avatar (encarnação) de Vixenu. A roda, como símbolo do transporte, ainda é uma referência ao esforço missionário de difusão do budismo pelo mundo. 16. Guarda-sol: O guarda-sol é o símbolo da dignidade real e proteção contra o calor do sol e representa proteção contra o sofrimento. 17. Dois peixes dourados: Os dois peixes eram originalmente um símbolo do rio Ganges e Yamuna, mas passou a representar a boa sorte em geral, para os hindus, jainistas e budistas. Dentro do budismo também simboliza que os seres vivos que praticam o darma não têm medo de se afogar no oceano de sofrimento, e podem migrar livremente (escolher seu renascimento) como um peixe na água. 18. A Concha: No budismo, uma concha branca representa o som do darma despertando os seres da ignorância. 19. A Flor de Lótus: O lótus está enraizado na lama profunda e seu caule cresce através da água turva. Mas a flor se eleva acima da sujeira e se abre ao sol, linda e perfumada. No budismo, o lótus representa a verdadeira natureza dos seres, que se levantam através do Samsara para a beleza e clareza da iluminação. Significado das cores: Branco: Pureza mental e espiritual; Vermelho: O coração, compaixão e amor; Azul: Sabedoria e controle dos sentidos; Rosa: O Buda histórico; 20. A Bandeira da Vitória: O estandarte da vitória significa a vitória do Buda sobre o Demônio Mara e sobre o que Mara representa – a paixão, o medo da morte, o orgulho e a luxúria. 21. O Vaso: O vaso do tesouro está cheio de coisas preciosas e sagradas e, não importa o quanto é retirado, ficará sempre cheio. Simboliza vida longa e prosperidade. 22. Budismo no mundo: 23. Rituais Budistas: 24. Rituais Budistas: Os rituais budistas variam de uma escola para outra. Tradicionalmente, incluem venerar a Buda e recitar as Três Jóias e os Cinco Preceitos. O culto pode dar- se num santuário, em casa ou num templo. 25. Preces No budismo mahayana, preces podem ser dedicadas aos bodhissattvas. Recitar tais preces ou girar um moinho de orações para simbolizar um mantra repetido são outras maneiras de ganhar mérito. A prece, em vez de servir para pedir alguma coisa, é uma tentativa de combinar os pensamentos íntimos com as boas energias. 26. Prostração: Embora Buda não seja venerado como um Deus, os budistas homenageiam-no e agradecem por seus ensinamentos ao inclinar-se, ajoelhar-se a prostrar-se diante de sua imagem. 27. Oferendas: Os budistas fazem oferendas simbólicas, como flores, velas e incenso, em templos e santuários. As flores simbolizam a natureza fugaz da vida terrena; a chama de uma vela representa a luz da iluminação; o aroma do incenso reflete a expansão do dharma (verdadeira realidade). 28. Esmolas: Monges e monjas levam uma vida de pobreza. Para sobreviver dependem de esmolas dadas pelos leigos. A cada dia, monges fazem coletas em sua comunidade local. Doar comida e roupas é prática comum de budistas leigos para adquirir mérito. 29. Perambulação: Caminhar ao redor de um sítio sagrado é ritual comum no budismo tibetano. Os peregrinos devem caminhar três vezes ao redor de um mosteiro ou santuário, numa evocação das Três Jóias. 30. Ritos Fúnebres: Os budistas são cremados ou enterrados. Uma variedade de costumes e ritos prevalece em diferentes partes do mundo budista. Os parentes próximos de um agonizante tentam ajudá-lo a preparar-se para a morte, considerada um estado de repouso abençoado. Muitas vezes, monges são encarregados pela família de orar pelos mortos e praticar ritos fúnebres. 31. Templos Budistas: 32. Bibliografia: http://www.rkk.org.br/budaauem.html http://sobrebudismo.com.br/os-oito-simbolos-auspiciosos-do-budismo/ http://www.significados.com.br/budismo/ http://pt.slideshare.net/VanessaPedro1/o-budismo-31592098?qid=d612c206- 290e-455c-a4e5-a854607064db&v=qf1&b=&from_search=1 https://www.google.pt/search?q=Roda+do+dharma&espv=210&es_sm=93&tbm=isch& tbo=u&source=univ&sa=X&ei=aLgtU6_WMK6M7AajooGgBg&ved=0CC0QsAQ&biw=1 366&bih=6677 http://www.significados.com.br/nirvana/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_causa_e_efeito_(filosofia) http://darma.info/budismo/escolas-budistas/ http://www.nossotemplo.com.br/budismo_rituais.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_preceitos_(budismo) http://www.universomistico.org/s/as-tres-joias.html