INTRODUÇÃO DE DESPEJOS Introdução de matéria orgânica CORPO D’ ÁGUA Um dos objetivos do tratamento de efluentes é a remoção da DBO. Aumento da DBO Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental INTRODUÇÃO DE DESPEJOS “ A introdução de matéria orgânica em um corpo d’ água resulta, indiretamente, no consumo de oxigênio dissolvido. Tal fato se deve aos processos de estabilização da matéria orgânica realizados pelas bactérias decompositoras, as quais utilizam o oxigênio disponível no meio líquido para sua respiração.” Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental AUTODEPURAÇÃO “ Trata-se do restabelecimento do equilíbrio do meio aquático, por mecanismos essencialmente naturais, após as alterações introduzidas pelos despejos de efluentes.” Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental AUTODEPURAÇÃO Grau de depuração Local do despejo CORPO RECEPTOR Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental IMPORTANTE O lançamento de efluente deve considerar os seguintes aspectos: – Utilizar a capacidade de assimilação dos rios; – Impedir o lançamento de despejos acima do que possa suportar o corpo d´ água. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental IMPORTANTE Não existe uma depuração absoluta, o ecossistema atinge novamente o equilíbrio, mas em condições diferentes das anteriores, devido ao incremento da concentração de certos produtos e subprodutos da decomposição. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental IMPACTO DO LANÇAMENTO DE EFLUENTES Antes do despejo Logo após o despejo Bem depois do despejo Equilíbrio inicial Desorganização do ecossistema Novo equilíbrio Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONAS DE AUTODEPURAÇÃO Estas zonas foram delimitadas com base na trajetória de três parâmetros principais: – Matéria orgânica – Bactérias decompositoras – Oxigênio dissolvido (OD) Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONAS DE AUTODEPURAÇÃO Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONA DE DEGRADAÇÃO Esta zona tem início logo após o lançamento das águas residuárias no curso d’ água. A principal característica química é a alta concentração de matéria orgânica, ainda em seu estágio complexo, mas potencialmente decomponível. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONA DE DECOMPOSIÇÃO ATIVA Após a fase inicial de perturbação do ecossistema, este principia a ser organizar com os microorganismos desempenhando ativamente sua funções de decomposição da matéria orgânica. Como conseqüência, os reflexos no corpo d’ água atingem os seus níveis mais acentuados, e a qualidade da água apresenta-se em seu estado mais deteriorado. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONA DE RECUPERAÇÃO Após a fase de intenso consumo de matéria orgânica e de degradação do ambiente aquático inicia-se a etapa de recuperação. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONA DE ÁGUAS LIMPAS As águas apresentam-se novamente limpas, voltando a ser atingidas as condições normais anteriores à poluição, pelo menos no que diz respeito ao oxigênio dissolvido, à matéria orgânica e aos teores de bactérias e, provavelmente de organismos patogênicos. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ZONAS DE AUTODEPURAÇÃO As zonas de autodepuração estão localizadas uma após a outra à partir do ponto de lançamento do despejo. A diluição do efluente ao longo do seu curso favorece a autodepuração. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental EUTROFIZAÇÃO CONCEITO: “É o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto planctônicas quanto aderidas, a níveis tais que sejam consideradas como causadores de interferências nos usos desejáveis do corpo d’ água.” OBS. Notar os problemas no conceito de plantas aquáticas Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ORGANISMOS PRODUTORES AQUÁTICOS CIANOBACTÉRIAS – Reino Monera; – Participam do plâncton; – Possuem cor azulesverdeada; – São produtores de toxinas. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ORGANISMOS PRODUTORES AQUÁTICOS ALGAS PLANTÔNICAS – Reino Protista; – Participam do plâncton (é lógico!); – Várias espécies produzem toxinas. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ORGANISMOS PRODUTORES AQUÁTICOS MACROALGAS – Reino Protista; – Geralmente bentônicas, mas há espécies planctônicas; – Maiorias das espécies são marinhas; – Algas verdes podem eutrofizar baias. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ORGANISMOS PRODUTORES AQUÁTICOS MACROFITAS – Reino Plantae; – São as plantas aquáticas; – Podem ser flutuantes ou fixas a substratos. – Exclusivamente dulcícolas. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental EUTROFIZAÇÃO (MAIS FASHION!!!) É o incremento da produtividade aquática, dado pelo aumento da biomassa de organismos fotossintetizantes, de forma a alterar o equilíbrio original do ambiente aquático, gerando prejuízos aos demais níveis tróficos. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental EUTROFIZAÇÃO É causado pelo aumento excessivo de nutrientes no corpo d’ água, principalmente compostos de nitrogênio e fósforo. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental APORTE DE NUTRIENTES A introdução de nutrientes pode ocorrer devido ao: – Carreamento de sedimentos ricos em matéria orgânica, vindos de zonas adjacentes, através das chuvas; – Introdução de despejos, principalmente os de origem doméstica, ricos em material orgânico. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental TIPOS DE CORPOS D’ ÁGUA DOCE • LÊNTICOS – corpos d’ água fechados ou parcialmente fechados para o mar, nos quais o tempo de residência da água seja longo. Ex. lagos, lagoas e represas. • LÓTICOS – corpos d’ água ligados ao mar ou ligados a outro curso d’ água que leve ao mar, no qual o tempo de residência da água seja curto. Ex. rios. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental IMPORTANTE Os corpos d’ água de características lênticas tendem naturalmente à eutrofização, contudo o tipo de ocupação ao redor do corpo d’ água pode acelerar este processo. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental EUTROFIZAÇÃO Ocupação urbana Lançamento de esgotos Ocupação agrícola Incremento de fertilizantes Ocupação por florestas A vegetação retém os nutrientes Velocidade de eutrofização Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO • Problemas estéticos recreacionais; e • Condições anaeróbias no fundo do corpo d’ água; • Eventuais condições anaeróbias no corpo d’ água como um todo; • Eventuais mortandades de peixes; Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO • Maior dificuldade e elevação nos custos de tratamento da água; • Problemas com o abastecimento de água industrial; • Toxidade das algas; Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO • Modificações na qualidade e quantidade de peixes de valor comercial; • Redução na navegação e capacidade de transporte; • Desaparecimento gradual do lago como um todo. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental PROBLEMAS DA EUTROFIZAÇÃO Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental GRAUS DE TROFIA • • • Oligotrófico - lagos com baixa produtividade (geralmente claros) Mesotrófico - lagos com produtividade intermediária Eutrófico - lagos com elevada produtividade (geralmente escuros) Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental GRAUS DE TROFIA • OBS1: também podem ser considerados para análise níveis ultraoligotrófico e hipereutrófico. • OBS2: há um paralelo entre as concentrações de fósforo e nitrogênio com os graus de trofia. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental VETORES São organismos envolvidos na transmissão de doenças. Não devem ser confundidos com organismos patogênicos, que causam doenças. • Vetores mecânicos - não abrigam o parasita dentro do organismo. Ex: baratas, ratos e moscas. • Vetores biológicos - abrigam o parasito no organismo. Ex. mosquitos e barbeiro Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental VETORES Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ANIMAIS VENENOSOS São aqueles capazes de produzirem toxinas, causadoras de prejuízos variáveis à saúde, desde irritações cutâneas até a morte. Animais venenosos não são necessariamente peçonhentos. Existem alguns moluscos e peixes venenosos que causam intoxicações alimentares em pessoas mal informadas. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental ANIMAIS PEÇONHENTOS Tratam-se de animais venenosos que são capazes de inocular a toxina que produzem. Freqüentemente causam acidentes, com níveis variáveis de gravidade, especialmente em zonas rurais. Profª. Sonia Rodrigues, MSc. – Curso de Especialização Engenharia Sanitária e Ambiental
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Report "Biologia - Ecologia - III Introdução de Despejos"