Cod.014-versão 01 28/02/2002 1/140 NORMA TÉCNICA P4.261 2ª Edição Dez/2011 140 páginas Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência Title in English Risk of accident of technological origin. Method for decision-making and reference terms. Resumo: Compostaporquatropartes,aprimeiraprescreveométododetomadadedecisãoquantoà necessidadedeapresentaçãodeEstudode AnálisedeRiscoedeProgramadeGerenciamentode Risco para empreendimentos potencialmente geradores de acidentes. As partes II e III apresentam os termosdereferênciaparaaelaboraçãodeEstudosdeAnálisedeRiscoparaempreendimentos pontuais e dutos, respectivamente, além dos critérios de tolerabilidade com os quais o risco estimado serácomparado.AparteIVtrazotermodereferênciaparaaelaboraçãodeProgramade Gerenciamento de Risco. Palavras chave Key words EstudodeAnálisedeRisco;Programade GerenciamentodeRisco;Critériosde TolerabilidadedeRisco;EmpreendimentoPontual; Duto; Substância Perigosa. QuantitativeRiskAnalysis;RiskManagement Program;RiskTolerabilityCriteria;Hazardous Site; Pipeline; Hazardous Substance. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Avenida Professor Frederico Hermann Jr., 345 Alto de Pinheiros CEP 05459-900São PauloSP Tel.: (11) 3133 3000Fax: (11) 3133 3402 http://www.cetesb.sp.gov.br © CETESB 2014 CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 2/140 Primeira Edição Maio/2003,homologadapelaDecisãodeDiretoria–D.D.n.011/03/E,de13/08/03.Publicadano DiárioOficialdoEstadodeSãoPaulo–CadernoExecutivoI,v.113,n.157,de21/08/2003,Poder Executivo, Seção I, p. 33. Segunda Edição Dezembro/2011, homologada pela Decisão de Diretoria – D.D. n. 073/2014/I, de 25/03/14. Publicada noDiárioOficialdoEstadodeSãoPaulo–CadernoExecutivoI,v.124(64)de04/04/2014,Poder Executivo, Seção I, p. 83. © CETESB 2014 Épermitidaareproduçãototalouparcialdestedocumento,desdequecitadaafonte.Direitos reservados de distribuição. Sumário página 1Introdução .......................................................................................................................................... 2 2Escopo ............................................................................................................................................... 3 3Definições .......................................................................................................................................... 4 4Documentos complementares ............................................................................................................ 7 5Documentação técnica ....................................................................................................................... 8 6Parte I- Classificação de empreendimentos quanto à periculosidade .............................................. 10 7Parte II- Termo de referência_Elab. de Estudo de Análise de Risco_Empreendimentos pontuais ... 15 8Parte III –Termo de referência para a elaboração de Estudo de Análise de Risco para dutos ......... 37 9Parte IV- Termo de referência para a elaboração de Programa de Gerenciamento de Risco .......... 66 10Referências ..................................................................................................................................... 69 Anexo A (normativo) Substâncias tóxicas de interesse .................................................................................... 73 Anexo B(normativo) Substâncias inflamáveis de interesse .............................................................................. 75 Anexo C(informativo) Pressupostos para a elaboração das tabelas dos anexos D e E ................................... 77 Anexo D (normativo) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (dr) ..... 79 Anexo E(normativo) Quantidades das substâncias inflamáveis_respectivas distâncias de referência (dr) ...... 91 Anexo F(normativo) Modelo de Declaração de Responsabilidade ................................................................. 110 Anexo G(normativo) Dados dos Setores Censitários ..................................................................................... 111 Anexo H (informativo) Técnicas de identificação de perigos .......................................................................... 112 Anexo I(informativo) Modelo de planilha de identificação de perigos para empreendimentos pontuais ......... 116 Anexo J(informativo) Modelo de planilha de identificação de perigos para dutos ........................................... 117 Anexo K(informativo) Mod. de planilha de hipóteses acidentais consolidadas_empreendimentos pontuais .. 119 Anexo L(informativo) Modelo de planilha de hipóteses acidentais consolidadas para dutos .......................... 119 Anexo M (normativo) Dados de entrada para hipótese acidentalpara empreendimentos pontuais ................ 120 Anexo N (normativo) Dados de entrada para hipótese acidental para dutos .................................................. 121 Anexo O (normativo) Padrão para apresentação de dados meteorológicos ................................................... 122 Anexo P(normativo) Valores das constantes a, b, n da equação de Probit para substâncias tóxicas ............ 124 Anexo Q(normativo) Tabela resumo dos dados de saída ............................................................................... 125 Anexo R(normativo) Árvores de Eventos_vazamento substâncias inflamáveis_empreendimentos pontuais. 126 Anexo S(normativo) Árvores de Eventos para vazamento de substâncias inflamáveis para dutos ................ 128 Anexo T(normativo) Detalhamento da Árvore de Eventos aplicada a uma hipótese acidental ....................... 131 Anexo U(normativo) Exemplo de apresentação dos resultados para Risco Social......................................... 132 Anexo V(informativo) Determinação da extensão do duto equivalente aos empreendimentos pontuais_SP . 133 Anexo W(normativo) Conteúdo mínimo de um procedimento ........................................................................ 138 Anexo X(informativo) Formulário para gerenciamento de modificações ......................................................... 139 Anexo Y(informativo) Modelo de planilha do programa de manutenção ......................................................... 140 1Introdução Osacidentesindustriaisocorridosnosúltimosanos,emparticularnadécadade80,contribuíramde formasignificativaparadespertaraatençãodasautoridadesgovernamentais,daindústriaeda CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 3/140 sociedadecomoumtodonosentidodebuscarmecanismosparaaprevençãodessesepisódiosque comprometem a segurança das pessoas e a qualidade do meio ambiente. Assim,astécnicasemétodosjáamplamenteutilizadosnasindústriasbélica,aeronáuticaenuclear passaramaseradaptadosparaarealizaçãodeestudosdeanáliseeavaliaçãodoriscoassociadoa outras atividades industriais, em especial nas áreas de petróleo, química e petroquímica. NoBrasil,emparticularnoestadodeSãoPaulo,comapublicaçãodaResoluçãon o 1doConselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de 23/01/1986 (BRASIL, 1986), que instituiu a necessidade de realizaçãodoEstudodeImpactoAmbiental(EIA)edorespectivoRelatóriodeImpactoAmbiental (RIMA) para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, os Estudos de Análise de RiscopassaramaserrequeridospelaCompanhia AmbientaldoEstadodeSãoPaulo(CETESB)para determinados tipos de empreendimentos, de forma que, além dos aspectos relacionados aos impactos ambientaiseàpoluiçãocrônica,tambémaprevençãodeacidentesmaioresfossecontempladano processo de licenciamento. Damesmaforma,osEstudosdeAnálisedeRiscotêmsemostradoimportantesnaanálisede instalaçõesindustriaisjáemoperação,demodoqueoriscoresidualpossaseravaliadoegerenciado satisfatoriamente. Oconhecimentodoriscoimpostopeloempreendimentoàpopulaçãoexternaotimizaaadoçãode medidas de gerenciamento eventualmente necessárias para a redução desse risco. Estudos realizados separadamenteparaplantasouinstalaçõespodemapresentarlimitaçõesnainterpretaçãodosseus resultados,levandoàsubestimaçãodoriscoeàproposiçãodemedidasdegerenciamento eventualmente insuficientes. A título de exemplo, pode-se imaginar um grupo de pessoas presentes na regiãodeabrangênciadecenáriosacidentaisdeduasplantasdomesmoempreendimento.Casoos estudosderiscodasplantassejamrealizadosdeformaindependente,ter-se-ãoduasestimativasdo riscoimpostoaocitadogrupo,cadaqualprovenientedeumestudo.Acorretaexpressãodorisco impostopeloempreendimentoaogrupodependerádaintegraçãodosestudos,tarefanemsemprede realização imediata e consistente tecnicamente. Porsuavez,realizaroestudodoempreendimentocomoumtodoenãoapenasdeumaplantaoude umainstalaçãodomesmo,podetrazervantagensaoempreendedor,poispossibilitaconhecerorisco efetivamente imposto pelo seu empreendimento e, consequentemente, otimiza as medidas de redução desse risco, ou, de forma ampliada, de gerenciamento de risco. Anormaécompostaporquatropartes:(i)ParteIClassificaçãodeempreendimentosquantoà periculosidade, (ii) Parte II Termo de referência para a elaboração de Estudo de Análise de Risco para empreendimentos pontuais,(iii) Parte III Termo de referência para a elaboração de Estudo de Análise de Risco para dutos e (iv) Parte IV Termo de referência para a elaboração de Programa de Gerenciamento de Risco. AParteIcontemplaométodoparatomadadedecisãoquantoànecessidadedeapresentaçãode Estudode AnálisedeRisco(EAR)oudeProgramadeGerenciamentodeRisco(PGR)embasadona periculosidadedasubstância,naquantidadedasubstânciaenavulnerabilidadedoentornodo empreendimento objeto de aplicação da norma. A periculosidade de cada substância é avaliada a partir de propriedades como inflamabilidade e toxicidade. Para as substâncias de interesse (vide itens 6.1.1 e 6.1.2), a partir das quantidades armazenadas e das condições de armazenamento, é possível encontrar nosanexosDeEtabelascomdistânciasdenominadasdereferência(d r ).Adecisãoquantoà necessidadedeapresentaçãodeEARoudePGRétomadacomparando-sed r comadistânciada população de interesse (d p ) mais próxima, a partir do centro de cada recipiente. OstermosdereferênciapresentesnasPartesIIeIIIorientamaelaboraçãodosEARpara empreendimentos pontuais e para dutos, respectivamente, e o termo de referência presente na Parte IV orientaaelaboraçãodoPGR.NocasodoEAR,oscitadostermostambémtrazemoscritériosde tolerabilidade com os quais o risco estimado será comparado. Nanorma,hátabelasequadroscommodelosdasetapasnelatratadas.Todososvaloresnuméricos presentes nesses modelos pretendem apenas ilustrar a melhor forma de apresentação dos resultados e não devem ser utilizados ou referenciados no EAR. 2Escopo CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 4/140 Apresentar (i) o método para tomada de decisão quanto à necessidade de apresentação de Estudo de AnálisedeRisco(EAR)oudeProgramadeGerenciamentodeRisco(PGR)e(ii)ostermosde referência para elaboração dos EAR e PGR. Aplica-seaempreendimentos(indústrias,bases,terminais,dutos,entreoutros)quemanipulam (produzam,armazenam,transportam)substânciasinflamáveise/outóxicas,nosestadoslíquidoou gasoso. Empreendimentos destinados ao armazenamento ou ao transporte por duto de petróleo e seus derivadossãoempreendimentosdeinteresse.Aquelesquemanipulamsubstânciascomperigos diferenciados como, por exemplo, pós, peróxidos, oxidantes, explosivos e reativos são estudados caso a caso, uma vez que esta norma pode não ser suficiente para apoiar a decisão de que trata a Parte I. 3Definições Acidente Eventoespecíficonãoplanejadoeindesejável,ouumasequênciadeeventosquegeram consequências indesejáveis. Auditoria do Programa de Gerenciamento de Risco Atividadepelaqualsepodeverificar,periodicamente,aconformidadedositensdoProgramade Gerenciamento de Risco. Avaliação de risco Processopeloqualosresultadosdaestimativaderiscosãoutilizadosparaatomadadedecisão,por meio de critérios comparativos de risco, visando à definição da estratégia de gerenciamento do risco. Avaliação de vulnerabilidade Estudorealizadoporintermédiodemodelosmatemáticosparaaprevisãodosimpactosdanososàs pessoas,àsinstalaçõeseaomeioambiente,baseadoemlimitesdetolerânciaparaosefeitosde sobrepressãoadvindosdeexplosões,radiaçõestérmicasdecorrentesdeincêndioseefeitostóxicos advindos de exposição a substâncias químicas. Bola de fogo Fenômenoqueseverificaquandoovolumedevaporinflamável,inicialmentecomprimidonum recipiente,escaparepentinamenteparaaatmosferae,devidoàdespressurização,formaumvolume esféricodegás,cujasuperfícieexternaqueima,enquantoamassainteiraeleva-seporefeitoda redução da densidade provocada pelo superaquecimento. Cenário acidental Subdivisãodeumahipóteseacidentaldiferenciadapelastipologiasacidentaisecondições meteorológicas, em particulardireções do vento. Contorno de isorrisco Representaçãodoriscoindividualdeumempreendimentosobreumafotoaérea,determinadapela intersecção de pontos com os mesmos valores de risco. Também conhecido como contorno de risco. Diagrama de instrumentação e tubulação (Piping and Instrumentation Diagram) Representaçãoesquemáticadetodasastubulações,vasos,válvulas,filtros,bombas,compressores, entre outros, do processo, incluindo dimensões. O diagrama também mostra toda a instrumentação da instalação. Distância à população de interesse (d p ) Distância da fonte de vazamento à população de interesse. Distância de referência (d r ) Distância determinada para efeito de aplicação da Parte I desta norma, apresentada nos anexos D e E, estimada a partir dos pressupostos do anexo C. CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 5/140 Dose tóxica Éadosedasubstânciaquepodelevaraumdeterminadoefeitotóxico.Matematicamenteé representada pela expressão: _C n dt T 0 , onde C é a concentração, t é o tempo de exposição e n é uma constante associada à substância Duto Conjunto de tubos ligados entre si, incluindo os componentes, destinado ao transporte ou transferência de fluidos, entre as fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas. Empreendimento Conjunto organizado de recursos humanos, materiais e financeiros, com vista a exercer uma atividade queproduzeoferecebense/ouserviços,comoobjetivodeatenderaalgumanecessidadehumana. Para fins desta norma, distinguimos dutos de empreendimentos pontuais, tais como indústrias, bases e terminais. Estimativa de efeitos físicos Estimativadocomportamentodaliberaçãodematériae/ouenergianomeioambientepormeioda aplicação de modelos matemáticos. Estimativa de risco Combinação das frequências e do número de vítimas dos cenários acidentais de interesse para fornecer uma medida de risco individual ou de risco social. Estudo de Análise de Risco (EAR) Estudo quantitativo de risco de um empreendimento, baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativa de frequências e de efeitos físicos, avaliação de vulnerabilidade e na estimativa do risco. Explosão Processo onde ocorre uma rápida e violenta liberação de energia, associado a uma expansão de gases acarretando o aumento da pressão acima da pressão atmosférica. Explosão confinada Explosão de vapores inflamáveis em ambiente fechado. Explosão de nuvem de vapor Explosão de uma nuvem de vapor inflamável ao ar livre. Faixa de dutos BRASIL(2011)definecomoáreadeterrenodelarguradefinidanoprojeto,aolongodadiretriz, destinada a construção, montagem, operação e manutenção de dutos. Fluxograma de processo Representação esquemática do fluxo seguido no manuseio ou na transformação de matérias-primas em produtosintermediárioseacabados.Éconstituídadeequipamentosdecaldeiraria(tanques,torres, vasos, reatores, entre outros); máquinas (bombas, compressores, entre outros); tubulações, válvulase instrumentosprincipais,ondedevemserapresentadosdadosdepressão,temperatura,vazões, balanços de massa e de energia e demais variáveis de processo. Frequência Número de ocorrências de um evento por unidade de tempo. Gerenciamento de risco Processodecontrolederiscocompreendendoaformulaçãoeaimplantaçãodemedidase procedimentos técnicos e administrativos que têm por objetivo prevenir, reduzir e controlar o risco, bem comomanterumainstalaçãooperandodentrodepadrõesdesegurançaconsideradostoleráveisao longo de sua vida útil. CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 6/140 Hipótese acidental Suposição de condições que podem resultar em perda de contenção de matéria e/ou energia. Incêndio Tipo de reação química na qual os vapores de uma substância inflamável se combinam com o oxigênio do ar atmosférico e uma fonte de ignição, causando liberação de calor. Incêndio de nuvem Incêndiodeumanuvemdevaporondeamassaenvolvidaeoseugraudeconfinamentonãosão suficientes para atingir o estado de explosão. Incêndio de poça Fenômeno que ocorre quando há a combustão da camada evaporada de líquido inflamável junto à base do fogo. Incidente Evento não desejado que poderia resultar em danos à pessoa, ao meio ambiente, à propriedade ou em perdas no processo. Instalação Conjuntodeequipamentosesistemasquepermiteoprocessamento,armazenamentoetransportede insumos, matérias-primas ou produtos. Jato de fogo Combustão de materiais emitidos com grande força através de um orifício. Modelo matemático Conjunto de equações que representa uma situação em estudo, tal como estimativas quantitativas para taxa de vazamento, dispersão atmosférica, radiação térmica, sobrepressão ou concentração de nuvens de vapor ou mesmo estimativa do risco. Perigo Umaoumaiscondiçõesfísicasouquímicascompotencialparacausardanosàspessoas,à propriedade e ao meio ambiente. Plano de Ação de Emergência (PAE) Documentoquedefineasresponsabilidades,diretrizeseinformações,visandoaadoçãode procedimentostécnicoseadministrativos,estruturadosdeformaapropiciarrespostasrápidase eficientes em situações emergenciais. Planta Setor dentro de um empreendimento que produz algum produto específico. Para fins desta norma, uma planta é composta por duas ou mais instalações. Poliduto Dutoquesedestinaaotransporteoutransferênciadeprodutosdiversos,estespodemmanter-se separadosnomesmoporsuascaracterísticasfísico-químicasouporequipamentosespecialmente projetados para este fim e introduzidos entre os mesmos. Ponto notável Elemento ao longo do traçado que pode interferir na integridade do duto ou da faixa de dutos, tais como erosão,movimentaçãodosolo,invasõeseinterferênciaselétricas,ouserimpactadopelosefeitos físicos decorrentes de eventual incidente, tal como aglomerado populacional. População abrigada População no interior de construção (casa, edifício, galpão, entre outros) de alvenaria. População de interesse Pessoaouagrupamentodepessoaspresentesemresidências,escolas,hospitais,estabelecimentos CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 7/140 comerciaisouindustriais,viascomcirculaçãodeveículoscomorodovias,avenidaseruas movimentadas,entreoutros,localizadosnoentornodoempreendimentoparaoqualanormaé aplicada.Populaçãodeempresaterceiralocalizadadentrodaáreadoempreendimentoobjetode aplicação da norma não é considerada população de interesse. População não abrigada População no exterior de construção (casa, edifício, galpão, entre outros) de alvenaria ou no interior de construção que não seja de alvenaria. Áreas amplas de exposição, como ausência de portas e janelas, também caracterizam a ausência de abrigo para radiação térmica. Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Documentoquedefineapolíticaediretrizesdeumsistemadegestão,comvistaàprevençãode acidentes em instalações ou atividades potencialmente perigosas. Risco Medidadedanosàvidahumana,resultantedacombinaçãoentrefrequênciadeocorrênciadeumou mais cenários acidentais e a magnitude dos efeitos físicos associados a esses cenários. Risco individual Riscoparaumapessoapresentenavizinhançadeumperigo,emperíododetempodefinido.Orisco individual tem caráter cumulativo e geográfico, razão pela qual sua expressão decorre da soma do risco individualdecadacenárioacidentalcontribuintenospontosx,ylocalizadosnoentornodo empreendimento. Pode ser expresso por meio de contornos de risco (ou de isorrisco). Risco residual Riscodoempreendimento,apósaimplantaçãodemedidasderedução(sepertinentes),aser gerenciado por meio de um Programa de Gerenciamento de Risco. Risco social Riscoparaumagrupamentodepessoaspresentenavizinhançadeumperigo,emperíododetempo definido.SuaexpressãosedápormeiodachamadacurvaF-N,ondeFrepresentaafrequência acumulada de ocorrência dos cenários com número de fatalidades N ou mais. Rugosidade do terreno Medida da altura média dos obstáculos que causam turbulência na atmosfera, devido à ação do vento, influenciando na dispersão de uma nuvem de gás ou vapor. Setor censitário IBGE(2010)definecomounidadeterritorialestabelecidaparafinsdecontrolecadastral,formadopor área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural, com dimensão e número de domicílios que permitam o levantamento por um recenseador. Tipo de superfície Informação utilizada nos modelos de formação de poça e incêndio de poça. Contempla os parâmetros: densidade, capacidade térmica, condutividade térmica, difusividade térmica e permeabilidade. Tipologia acidental Denominação genérica para incêndio de poça, incêndio de nuvem, jato de fogo, bola de fogo, explosão confinada, explosão de nuvem de vapor e dispersão de nuvem tóxica. Valor de referência Concentração tóxica versus tempo, radiação térmica versus tempo ou sobrepressão associados a valor de probabilidade de fatalidade. 4Documentos complementares Osdocumentosrelacionadosaseguircontêmdisposiçõesqueconstituemfundamentoparaeste CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 8/140 procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma estásujeitaarevisõesealterações,aquelesquerealizamprocedimentoscombasenesta,devem verificaraexistênciadelegislaçãosupervenienteaplicáveloudeediçõesmaisrecentesdasnormas citadas. Na aplicação desta norma sugere-se consultar: API. API RP 581: risk-based inspection technology. 2 nd. ed. Washington, DC,2008. 654 p. Recommended Practice. CONCAWE. CONCAWE Report nº 4/10: performance of European cross-country oil pipelines. Statistical summary of reported spillages in 2008 and since 1971. Report n°4/10. Brussels, 2010. Disponível em: . Acesso em 14 abr. 2011. EGIG. EGIG – report 1970-2007 gas pipeline incident: 7 th report of the European Gas Pipeline Incident Data Group,. Groningen, 2008. 33 p. (Doc. n. EGIG 08.TV-B.0502; 08.R.0002). Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2012. RIVM. Reference manual bevi risk assessments. Version 3.2. Bilthoven, 2009. 189 p.Translation of the: Handleiding Risicoberekeningen Bevi. Versie 3.2. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2012. USEPA. Meteorological monitoring guidance for regulatory modeling applications. North Carolina, 2000. (EPA-454/R-99-005). 171 p. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2012. ______. Quality Assurance Handbook for Air Pollution Measurement Systems: meteorological measurements. North Carolina, 2008. (EPA-454/B-08-002). Title in site: Meteorological Measurements Quality Assurance Handbook. Disponível em: . Acesso em: 22 jan. 2013. 5Documentação técnica Apresentar o documento seguindo a sequência de capítulos indicada na figura 1. CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 9/140 Figura 1 – Sequência de capítulos que compõem o documento a ser apresentado (*) Pergunta aplicável apenas aos empreendimentos pontuais Não Não Não Sim Capítulo 6: Estimativa e avaliação de risco Capítulo 5: Estimativa de frequências Capítulo 4: Estimativa dos efeitos físicos e avaliação de vulnerabilidade Capítulo 1: Apresentar listagem das substâncias conforme quadro 6 (instalações pontuais) ou quadros 15 ou 16 (dutos) Capítulo 3: Identificação de perigos e consolidação das hipóteses acidentais Capítulo 2: Caracterizações do empreendimento e do seu entorno Há substâncias de interesse para aplicação da norma? Sim Sim Sim Capítulo 7: Proposição de medidas Não Início Capítulo 1: Encerrar com a apresentação quadro 6 (instalações pontuais) ou quadro 16 (dutos) (*) É necessário realizar o EAR? (*) É necessário estimar o risco? Medidas necessárias para reduzir o risco? Anexos Fim Anexos Fim Anexos Fim Fim Capítulo 8: Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Capítulo 4: Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Capítulo 5: Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 10/140 6Parte I- Classificação de empreendimentos quanto à periculosidade 6.1 Desenvolvimento do método para empreendimentos pontuais O método baseia-se no seguinte princípio: O risco de um empreendimento para a comunidade e para o meio ambiente, circunvizinhos e externos aoslimitesdoempreendimento,estádiretamenteassociadoàscaracterísticasdassubstâncias químicas manipuladas, suas quantidades e à vulnerabilidade da região onde está ou será localizado. Esse princípio pode ser representado esquematicamente pelo diagrama apresentado na figura 2. Figura 2 – Fatores que influenciam o risco de um empreendimento Como já mencionado no item 1, a partir da relação das substâncias manipuladas, suas quantidades e condiçõesdearmazenamento,pode-seencontrarnosanexosDeEtabelascomdistânciasde referência (d r ) além das quais não se esperam danos significativos ao homem decorrentes de cenários acidentaisassociadosaessassubstâncias.Essasdistânciassãocomparadascomasdistânciasà população de interesse (d p ) e assim se decide pela apresentação de um EAR ou de um PGR. 6.1.1 Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade A primeira etapa do método consiste em selecionar as substâncias líquidas ou gasosas que, de acordo com a sua periculosidade intrínseca em relação à toxicidade e à inflamabilidade, apresentam potencial para causar danos ao ser humano e/ou ao meio ambiente. 6.1.1.1 Classificação de gases e líquidos tóxicos Háquatroníveisdetoxicidade,deacordocomaconcentraçãoletal50(CL 50 ),viarespiratória,para rato ou camundongo, para substâncias que possuem pressão de vapor (P vap ) ≥10mmHg a 25 o C, como apresentado no quadro 1. Quadro 1 – Classificação de substâncias tóxicas Nível de toxicidadeC (ppmv.h) 4 - Muito tóxicaC ≤ 500 3 - Tóxica500 < C ≤5000 2 - Pouco tóxica5000 < C≤ 50000 1 - Praticamente não tóxica50000 < C≤ 150000 Nota: C = concentração letal 50 (CL 50 ) em ppmv multiplicada pelo tempo de exposição em horas. ParaassubstânciascujosvaloresdeCL 50 nãoestãodisponíveis,utilizarosvaloresdedoseletal 50(DL 50 ), via oral para rato ou camundongo, considerando-se os mesmos valores de pressão de vapor, como apresentado no quadro 2. Quadro 2 – Classificação de substâncias tóxicas pelo DL 50 Nível de toxicidadeDL 50 (mg.kg -1 ) 4 - Muito tóxicaDL 50 ≤ 50 3 - Tóxica50 < DL 50 ≤ 500 2 - Pouco tóxica500 < DL 50 ≤ 5000 1 - Praticamente não tóxica5000 < DL 50 ≤ 15000 Paraefeitodestanorma,substânciasdeinteressesãoasclassificadasnosníveisdetoxicidade3e 4, Quantidade e periculosidade das substâncias Vulnerabilidade da região Risco CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 11/140 consideradascomogaseselíquidostóxicosperigosos.Estaclassificaçãoseaplicaàssubstâncias tóxicas com P vap ≥ 10mmHg a 25 o C e também àquelas cuja pressão de vapor puder se tornar igual ou superior a 10mmHg, em função das condições de armazenamento ou processo. O anexo A apresenta a listagem de algumas substâncias classificadas como tóxicas, de interesse para aplicação desta norma. 6.1.1.2 Classificação de gases e líquidos inflamáveis Analogamenteàssubstânciastóxicas,foiadotadaaclassificaçãoapresentadanoquadro3paraas substâncias inflamáveis, segundo níveis de inflamabilidade. Quadro 3 – Classificação de substâncias inflamáveis Nível de inflamabilidade Ponto de fulgor (PF) e/ou Ponto de ebulição (PE) ( o C) 4 - Gás ou líquido altamente inflamávelPF ≤ 37,8 e PE ≤ 37,8 3 - Líquido facilmente inflamávelPF ≤ 37,8 e PE > 37,8 2 - Líquido inflamável37,8 < PF ≤ 60 1 - Líquido pouco inflamávelPF > 60 Nota: Quando existirem dados de ponto de fulgor em vaso aberto e vaso fechado, utilizar o menor valor. Para efeito desta norma, são substâncias de interesse as do nível 4, líquidas ou gasosas e do nível 3, somentelíquidas,consideradassubstânciasinflamáveisperigosas.OanexoBapresentaalistagem de algumas destas substâncias. Ressalta-se que, caso a substância seja armazenada ou processada em temperaturas acima do seu ponto de fulgor, esta também será considerada de interesse. 6.2 Tomada de decisão quanto à necessidade de EAR ou PGR (aplicação do método) Os anexos A e B apresentam, respectivamente, as tabelas com as substâncias tóxicas e inflamáveis de interesseeosanexosDeEasrespectivasquantidadesedistânciasdereferência(d r ).Os pressupostos para a elaboração das tabelas encontram-se no anexo C. Ométodoconsisteemclassificarassubstânciaspresentesnoempreendimentoerelacionaras capacidades dos recipientes de armazenamento com as respectivas distâncias de referência (d r ). Uma vez obtidas, compará-las com as distâncias dos recipientes à população de interesse (d p ), considerando o número mínimo (N p ) de 26 pessoas na área de interesse delimitada pelo raio referente a d r . Em caso de mistura, apresentar sua composição e, na ausência de dados para classificação da mesma, deve-se utilizar a(s) substância(s) com maior grau de periculosidade. Os itens 6.2.1, 6.2.2 e 6.2.3 detalham a aplicação do método, passo a passo. 6.2.1 Classificação a) Levantar todas as substâncias existentes no empreendimento e listá-las no quadro 6; b) Verificar se as substâncias constam das tabelas presentes nos anexos A ou B; b.1) Caso as substâncias constem das citadas tabelas, proceder da seguinte maneira: b.1.1)Levantarascapacidadesnominaisdosdiferentesrecipientes(tanque,reator,tubulação, tambor).Somarascapacidadesdosrecipientesquandodoisoumaisestiverem,dealgumaforma, interligadoseoperandosimultaneamente,podendo,dessaforma,ocorrerovazamentodemaisde um deles. Em sistemas fechados do tipo refrigeração, considerar o inventário total do sistema. b.1.2) Obter a distância de referência (d r ) correspondente à capacidade do recipiente, de acordo com os dados constantes das tabelas dos anexos D ou E. b.1.3) Determinar a distância à população de interesse (d p ) mais próxima, a partir do centro de cada recipiente. b.1.4) Verificar se N p > 25 pessoas dentro do círculo de raio d r , a partir do centro de cada recipiente. b.2)CasoassubstânciasnãoconstemdastabelasdosanexosAeB,procederdaseguinte maneira: CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 12/140 b.2.1)Classificarassubstânciasdeacordocomoníveldetoxicidadeoudeinflamabilidade, considerando os critérios estabelecidos nos itens 6.1.1.1 ou 6.1.1.2. b.2.2) Proceder como no item b.1.1. b.2.3)Obteradistânciadereferência(d r )paraacapacidadedorecipiente,estabelecidaparaa substânciadereferênciacorrespondenteaoníveldetoxicidadeoudeinflamabilidadesimilarà substância em análise, citada nos quadros 4 e 5. b.2.4) Proceder como nos itens b.1.3 e b.1.4. Observações: a)CasoacapacidadeexatadorecipientenãoconstedastabelasdosanexosDouE,realizara interpolação linear dos dados para a determinação da distância de referência (d r ). b)Assubstânciasdereferênciaforamselecionadasemfunçãodepertenceremaosníveisde toxicidadeedeinflamabilidadeconsideradosperigosos.Osquadros4e5apresentamas substâncias tóxicas e inflamáveis de referência, respectivamente, de acordo com o estado físico. Quadro 4 – Substâncias de referência para líquidos e gases tóxicos Nível de toxicidadeEstado físicoSubstância de referência 4gáscloro 3gásamônia 4líquidoacroleína 3líquidoacrilonitrila Quadro 5 – Substâncias de referência para líquidos e gases inflamáveis Estado físico/Nível de inflamabilidadeSubstância de referência Gáspropano Líquido dos níveis 4 e 3 com P vap > 120 mmHg a 25 o Cn-pentano Líquido nível 3 com P vap ≤ 120 mmHg a 25 o Cbenzeno c)Casoasubstânciapossaserclassificadacomotóxicaeinflamável,adotarasituaçãomais restritiva em termos de distanciamento. d) AsquantidadeseasdistânciasdereferênciaapresentadasnosanexosDeEsãoválidastanto para as substâncias no estado gasoso como na condição liquefeita por pressão ou temperatura. 6.2.2 Avaliação dos resultados da aplicação do método Umavezobtidasadistânciadereferência(d r )eadistânciaàpopulaçãodeinteresse(d p ),deve-se compará-las,sendoque,quandohouverapresençadepopulaçãodeinteressedentrodoslimites determinados pela distância de referência (d r ) e N p > 25 pessoas, deve-se realizar Estudo de Análise de Risco (EAR) e Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). Casocontrário,istoé,quandoadistânciaàpopulaçãodeinteresse(d p )formaiorqueadistânciade referência (d r ), o que corresponde à ausência de população nos limites determinados por d r , ou N p ≤ 25 pessoasdentrodocírculoderaiod r ,oempreendedorficadispensadodaelaboraçãodoEstudode Análise de Risco (EAR), devendo apresentar um Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). Apresentar o PGR de acordo com o modelo constante no item 25 da Parte IV desta norma. Assim, pode-se resumir o exposto da seguinte forma: a) Se d p ≤ d r e N p > 25 pessoas→ Elaborar EAR e PGR; b) Se d p ≤ d r e N p ≤ 25 pessoas→ Dispensar do EAR e elaborar PGR; c) Se d p > d r → Dispensar do EAR e elaborar PGR. CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 13/140 6.2.3 Apresentação dos resultados Registraraclassificaçãodassubstânciaseaavaliaçãodosresultadosdaaplicaçãodométodo,itens 6.2.1 e 6.2.2, conforme quadro 6. 6.3 Desenvolvimento do método para dutos Para dutos destinados ao transporte de petróleo e seus derivados, bem como de substâncias tóxicas ou inflamáveis,nosestadoslíquidoougasoso,classificadasdeacordocomositens6.1.1.1e6.1.1.2, sempre elaborar Estudo de Análise de Risco (EAR) e Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 14/140 Quadro 6 – Modelo de planilha para a apresentação das substâncias presentes no empreendimento SubstânciaCAS Maior inventário Propriedades Condição operacional Classifi- cação confor- meitem 6.1.1 d r (m) d p (m) N p d p ≤d r e N p > 25 P vap (mmHg) CL 50 , tempo (ppmv, h) C (ppmv.h) DL 50 (mg.kg -1 ) PF ( o C) PE ( o C) T ( o C) P (bar) Nomee composição percentual (mássica ou molar), quandose tratarde misturas Número doCAS (Chemical Abstracts Service) Capacidade nominaldo reservatório da substância. Sehouver reservatórios interligados ousistemas fechados, somaros inventários. Verificar se a substância está presente nos anexos A ou B. Caso esteja presente, informar na coluna Classificação conforme item 6.1.1 se é considerada inflamável ou tóxica com o respectivo nível. Caso não esteja presente nestes anexos: •Listar as propriedades Pressão de vapor (P vap ) na temperatura de operação, Concentraçãoletal50(CL 50 )paraumcertotempodeexposição(tempo), Dose letal 50 (DL 50 ), Ponto de fulgor (PF) e Ponto de ebulição (PE) •Calcular o valor C a partir de CL 50 e do tempo •Listar a Temperatura (T) e Pressão (P) na condição operacional (processo ou armazenamento) •Classificar a substância tóxica de acordo com o item 6.1.1.1 •Classificar a substância inflamável de acordo com o item 6.1.1.2 Distância de referên- cia,de acordo comas tabelas dos anexos D ou E Distân- ciaà popula- çãode interes- sea partirdo centro do recipien- te Número mínimo de pessoas naárea de interes- se delimita- dapelo raio referen- teàd r a partirdo centro do recipien- te Simou não CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 15/140 7ParteII-TermodereferênciaparaaelaboraçãodeEstudodeAnálisedeRiscopara empreendimentos pontuais Opresentetermodereferênciatemporobjetivofornecerasdiretrizesbásicasparaaelaboraçãode Estudo de Análise de Risco (EAR) em atividades industriais e apresentar a visão da CETESB no tocante à interpretação e avaliação desse estudo. O EAR, constituído pelas etapas a seguir, é estruturado segundo a lógica mostrada na figura 3. −Caracterizações do empreendimento e do seu entorno; −Identificação de perigos e consolidação das hipóteses acidentais; −Estimativa dos efeitos físicos e avaliação de vulnerabilidade; −Estimativa de frequências; −Estimativa e avaliação de risco; −Redução do risco. Otermoseaplicaàavaliaçãodoriscoàpopulaçãodeinteresse,nãocontemplandoriscoàsaúdee segurança dos trabalhadores ou danos aos bens patrimoniais das instalações analisadas. Os impactos ao meio ambiente serão avaliados caso a caso, de forma específica, porém tal avaliação não será feita por meio das técnicas apresentadas neste termo. Após a realização da etapa estimativa dos efeitos físicos e avaliação de vulnerabilidade o EAR deve ser interrompidoseosefeitosfísicosnãoatingiremapopulaçãodeinteresse.Nessecaso,asetapas estimativadefrequênciaseestimativaeavaliaçãoderisconãoprecisamserfeitas,encerrando-seo estudo (vide figura 3) e elaborando-se o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). OEARdeverefletir arealidadedoempreendimentonotocanteàssuascaracterísticaslocacionais,às condiçõesoperacionaisedemanutençãoeaossistemasdeproteçãodisponíveis.Paratanto,o levantamento e a descrição do empreendimento e do seu entorno – etapa que inicia o estudo – devem serfiéisaomomentoemqueesteérealizado.Assimulaçõesdosefeitosfísicoseaestimativadas frequênciasdashipótesesedoscenáriosacidentaisdevemserconsistentescomaetapainicial,com destaque para os limites operacionaisde equipamentos, que, em geral, funcionam como condições de contorno para as simulações. Ao longo do estudo, principalmente nas etapas quantitativas, o autor precisa assumir pressupostos que devemserdemonstradosejustificados. Atençãoespecialdeveserdadaaoempregodepressupostos por demais conservativos, em geral adotados nas etapas quantitativas, que podem produzir resultados incompatíveiscomosperigosidentificadoseavulnerabilidadedoentorno,bemcomooneraro empreendedornaimplementaçãodemedidasdereduçãodoriscoeventualmentedesnecessárias.O órgão ambiental pode requerer a demonstração de tais pressupostos e a eventual revisão do estudo. O Estudo de Análise de Risco deve ser elaborado por profissional com conhecimento e experiência no tema. O estudo deve ser acompanhado por declaração de responsabilidade técnica, conforme anexo F. 7.1 Caracterizações do empreendimento e do seu entorno Apresentarasatividadesdoempreendimentoeapopulaçãopresentenoseuentorno,diferenciando características para o período diurno, com início às 06h01min até 18h, e noturno, desde 18h01min até 06h. 7.1.1 Caracterização do empreendimento Deve, no mínimo, incluir o levantamento dos dados relacionados conforme itens a seguir: CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 16/140 Figura 3 – Orientação para a elaboração de um Estudo de Análise de Risco para empreendimentos pontuais Não Não Não Sim Sim Caracterizações do empreendimento e do seu entorno Identificação de perigos e consolidação das hipóteses acidentais Estimativa dos efeitos físicos e avaliação de vulnerabilidade Estimativa de frequências Estimativa e avaliação de risco Início Fim Existem efeitos que atingem pessoas situadas fora da instalação? Risco intolerável? Sim É possível reduzir os efeitos físicos? Risco está na região a ser reduzido? Aplicação de medidas para redução dos efeitos físicos ou das frequências e reavaliação do risco Sim Não Reavaliação do projeto É possível reduzir o risco? Medidas para redução dos efeitos físicos Medidas para redução do risco Redução do risco Sim Não CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 17/140 7.1.1.1 Identificação do empreendimento: −Nome, Logradouro, Bairro, Município, CEP −Contato: −Observações: 7.1.1.2 Substâncias químicas ParaelaborarumEAR,todasassubstânciasclassificadasnosníveis3e4,deacordocomoitem 6.1.1, presentes no quadro 6 e as intermediárias de processo, devem fazer parte do estudo. Para elaborar um PGR, todas as substâncias do quadro 6 devem fazer parte do programa. 7.1.1.3 Instalações e processos A caracterização deve: a)Descreverascaracterísticasfísicasdasinstalaçõesqueprocessam,armazenamoumanuseiam substâncias mencionadas no item 7.1.1.2; b)Descreverasprincipaisatividadeseprocessosrealizadosnoempreendimento,contemplando as(os): −Característicasdosprocessos,comidentificaçãodosinsumos,matérias-primaseprodutos intermediários e finais gerados; −Equipamentosetubulaçõesenvolvidoseprincipaisparâmetroselimitesoperacionais (temperatura, pressão e vazão); Nota:Somenteequipamentoselinhasutilizadosparaprocessar,armazenaroumanusear substâncias perigosas. −Definições dos limites e das interfaces com outras instalações ou sistemas. c) Descrever o armazenamento das substâncias (insumos, matérias-primas, produtos intermediários e produtos finais), contemplando as(os): −Substâncias armazenadas e inventários; −Condições de temperatura e pressão; −Dispositivosdeproteçãodaslinhasdetransferênciaemeiosdearmazenamento(sistemasde alívio, instrumentação, dispositivos de proteção, tipos de tetos/selo, entre outros); −Dispositivos de contenção secundária (bacias de contenção, diques, canaletas de coleta, sistemas de drenagem e/ou segregação, entre outros). Nota: Toda descrição deve ser acompanhada de memorial de cálculo da capacidade volumétrica das bacias de contenção e material de referência pertinente. d)Descreverasoperaçõesdecargaedescargadassubstâncias(insumos,matérias-primas, produtos intermediários e produtos finais), contemplando as(os): −Volumes de armazenamento dos meios de transporte envolvidos nestas operações; −Frequências das operações; −Parâmetros operacionais (pressão, temperatura e vazão); −Dispositivos de proteção dos sistemas envolvidos (sistemas de alívio, instrumentação, entre outros). e) Descrever os sistemas de proteção presentes em cada área/setor/processo, contendo: −Finalidades; −Parâmetros observados/acompanhados; −Meios de acompanhamento/supervisão; −Elementos de detecção (automática, local ou supervisão); CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 18/140 −Elementos de controle; −Elementos de atuação (remota, automática ou em área); −Redundâncias e intertravamentos. f) Apresentar informações gerais, contemplando: −Diagramas de blocos; −Fluxogramas de processo; −Balanços de massa e de energia contendo inventários máximos; −Limitessuperioreseinferioresdosparâmetros:temperatura,pressão,vazão,nívelecomposição, alémdosquaisasoperaçõespodemserconsideradasinseguras,alémdasconsequênciasdos desvios desses limites, quando for aplicável. g) Relacionar as normas que orientam aspectos de segurança do empreendimento, como as normas daAssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas(ABNT),asregulamentadorasdoMinistériodo Trabalho e internacionais, entre outras. h) Lista de documentos anexos: Todaadescriçãodeveseracompanhadadematerialdereferênciapertinentecomoplantas, fluxogramasdeprocesso,diagramasdeinstrumentaçãoetubulação,leiaute,entreoutros,como qual seja possível identificar as instalações presentes. 7.1.2 Caracterização do entorno Descreveroentornodoempreendimentodemaneiracompletaedetalhada.NaelaboraçãodoEARa descriçãodeveconsiderararegiãodeterminadaporumafaixaaolongodoperímetrodo empreendimento,comextensãoequivalenteamaiorabrangênciadaestimativadeefeitosfísicos correspondentea1%deprobabilidadedefatalidadeouaoLimiteInferiordeInflamabilidade(LII). Quando se tratar apenas de PGR, a região de interesse é delimitada pela faixa com extensão de 100m ou da distância de referência (d r ), a que for maior. Caracterizarapopulaçãoaoredordoempreendimentoapartirdelevantamentodecampo. Alternativamente,acaracterizaçãopodeserfeitacombaseemdadosdosSetoresCensitáriosdo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seguindo o protocolo constante no anexo G. Apresentar descrição em forma de quadro indicando todas as atividades presentes no local, como, por exemplo, comércios, indústrias, entre outros, com enfoque para os locais onde pode haver aglomeração depessoas,taiscomoresidências,creches,escolas,asilos,presídios,ambulatórios,casasdesaúde, hospitaiseafins.Nocasodepopulaçãoflutuanteem ruas,avenidas,estradas,entreoutras,estimar o número de pessoas presentes no local. Identificarosbensambientaisrelevantes,taiscomosistemashídricosutilizadosparaabastecimento público, áreas de preservação ambiental, entre outros. Identificar as atividades presentes no local (acima mencionadas) em foto aérea atualizada, com escala eresoluçãoadequadas,quepermitaavisualizaçãodoentorno,edevemsercomplementadascom levantamento em campo. Incluirnadescriçãocaracterísticasrelevantesdoentorno,taiscomobarreirasnaturais,quepossam influenciaroresultadodoestudo,comonaanálisedosefeitosfísicos(explosão,radiaçãotérmica, dispersão), entre outros. 7.1 Identificação de perigos Consistenaaplicaçãodetécnicasestruturadasparaaidentificaçãodaspossíveissequênciasde eventos, visando a obtenção de diagnóstico do local e a definição de hipóteses acidentais. Elaboraraidentificaçãodeperigoscomaparticipaçãode,aomenos,umrepresentantedo empreendedorcomconhecimentodosperigoseexperiêncianainstalaçãoqueéobjetodaanálise. A CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 19/140 identificaçãodeperigosnãopodesergenéricaetemquedemonstrarasituaçãoatualdo empreendimento. Algumas técnicas são apresentadas no anexo H. Seu uso depende do empreendimento a ser analisado e do detalhamento necessário. Apresentarestaetapaemformadeplanilhas,incluindoalistadosparticipantes,seuscargosou funções,contemplandoositensconstantesnoquadro7.OanexoImostraummodelodeplanilha preenchida. Esta etapa pode ser precedida pela elaboração de uma análise histórica de acidentes para subsidiar a identificação dos perigos na instalação em estudo. CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 20/140 Quadro 7 – Tutorial para planilha de Identificação de Perigos Sistema: Preencher com sistema em estudoData:Preenchercomadatada realização Folha X/X Elaboração: Nomes dos participantes, incluindo o representante do empreendedor Documento ref.PerigoCausaConsequência Danos externos? Proteções existentes Recomendações Hipótese acidental Relacionar os desenhos, segmentos de fluxograma, fluxograma de tubulação e instrumentação, entre outros, que estão sendo avaliados Conter, no mínimo, a magnitude, estado físico, limites de bateria e sistemas de proteção Preencher com as causas que poderão ser desenvolvidas na etapa de estimativa de frequências Preencher com as tipologias acidentais que serão estudadas na etapa de estimativa dos efeitos físicos e outros impactos Sim (não) Indicar os dispositivos existentes que atuarão para reduzir a frequência ou a consequência Propor dispositivos que atuarão para reduzir a frequência ou a consequência Numerar como indicado no anexo T Quadro 8 – Hipóteses acidentais consolidadas NºDescrição da hipótese acidentalInstalação Numerare/oureferenciarashipóteses como indicado no anexoT, de modo a permitirasuarastreabilidadeaolongo do estudo Detalhar, especificando, no mínimo, a magnitude, estado físico, limites de bateria e sistemas de proteção Identificarainstalaçãoe a operação CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 21/140 7.3 Consolidação das hipóteses acidentais Formularhipótesesacidentaisapartirdosperigosidentificados(item7.2).Desenvolver quantitativamente as hipóteses cujas tipologias acidentais extrapolem os limites do empreendimento até 1% de probabilidade de fatalidade ou até o LII, justificando, por meio de simulações de efeitos físicos ou outras técnicas, qualquer procedimento distinto. Nota:QuandosetratarapenasdoProgramadeGerenciamentodeRiscoestajustificativanãoé necessária.Nestecaso,consolidarashipótesesacidentaisparaaelaboraçãodoPlanodeAçãode Emergência. Assegurar a formulação de hipóteses acidentais que contemplem a ruptura catastrófica do equipamento, a ruptura de linha (100% diâmetro), a ruptura parcial de linha (por exemplo, 10% do diâmetro, limitado a 50mm),segundooNationalInstituteofPublicHealthandtheEnvironment(RIVM,2009),ouos tamanhossegundooAmericanPetroleumInstitute(API,2008),comfuroemequipamentos,taiscomo vasos e tanques, abertura de PSV e a ignição de fase vapor confinada em tanques. Descreveredetalharclaramenteashipótesesacidentaisconsolidadas,especificando,nomínimo,a magnitude,estadofísico,limitesdebateriaesistemasdeproteção.Numerare/oureferenciaras hipótesesdemodoapermitirasuarastreabilidadeaolongodoestudo,atéaestimativaderisco,e apresentá-las conforme quadro 8. O anexo K mostra um modelo de planilha preenchida. Para os casos em que for considerado sistema de proteção de equipamentos, elaborar duas hipóteses acidentais,sendoqueaprimeira(H i )consideraafalhadosistemadeproteçãoeasegunda(H i+1 ) considera a atuação do sistema. 7.4 Estimativa dos efeitos físicos e avaliação de vulnerabilidade Apósadefiniçãodashipótesesacidentais,procede-seàestimativadosseusefeitosfísicosutilizando modelos matemáticos com a finalidade de obter informações sobre o comportamento da substância no meioequantificaressesefeitosemtermosderadiaçõestérmicas(incêndios),sobrepressões (explosões) e concentrações tóxicas. Em seguida procede-se à aplicação de modelos de vulnerabilidade ao homem e às estruturas obtendo- se probabilidades de fatalidade decorrentes da radiação térmica, sobrepressão e concentrações tóxicas. Apartirdestaetapadoestudoserápossívelestabelecerumarelaçãoentrecadahipótese/cenário acidental e o número (N) de fatalidades. 7.4.1 Efeitos físicos Paraadefiniçãodasdiferentestipologiasacidentaisenvolvendosubstânciasinflamáveis,adotaras Árvores de Eventos apresentadas no anexo R. Nota:Hipótesesacidentaisenvolvendooarmazenamentocriogênicopodemnãoseradequadamente tratadas pelas árvores de eventos do anexo R. Referenciar a abordagem utilizada. Realizar a estimativa por meio da aplicação de modelos matemáticos que efetivamente representem os possíveisfenômenos(vazamentodelíquido,degásoubifásico)etipologiasacidentais(dispersões atmosféricas, incêndios e explosões) em estudo, de acordo com as hipóteses acidentais identificadas e com as características e comportamento das substâncias envolvidas. Especificarclaramenteparacadafenômenooutipologiaacidentalomodelomatemáticoutilizadoe apresentar estas informações na forma de tabela, conforme modelo no quadro 9.Informar a sequência acidental estudada em cada hipótese. Caso a mesma sequência acidental tenha sido utilizada em mais de uma hipótese, a sequência pode ser apresentada para um grupo de hipóteses. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 22/140 Quadro 9 – Modelo de sequência acidental utilizada para uma hipótese acidental ou grupo de hipóteses Sequênciadecálculoparaashipóteses1,2,8, 10, 25 e 34 Exemplodemodeloutilizado/itemdoEAR e/ou anexo, com memória de cálculo Cálculo da taxa de vazamentoModelo para líquido Cálculo da taxa de evaporação de poçaModelo de evaporação de poça Cálculodadistânciaalcançadanadispersãode nuvem Modelo de dispersão de gás pesado Cálculodaradiaçãotérmicaparajato/poça/bolade fogo Modelo para jato da API Modelo para incêndio de poça Modeloparaboladefogodo TNOEnvironment, Energy and Process Innovation (TNO) Cálculo da sobrepressão de explosão de nuvem de vapor Modelo multi-energia do TNO Incluir as memórias de cálculos relativas a dados estimados manualmente e utilizados nas simulações como,porexemplo,cálculosdastaxasdevazamento,áreasdepoçasemassasdassubstâncias envolvidas nas explosões confinadas. Apresentaremtabelasosdadosdeentradarelevantesparacadahipóteseacidental,conformeanexo M. Informar e justificar eventuais alterações dos parâmetros internos dos modelos matemáticos. Interromper o EAR se os efeitos físicos não atingirem a população de interesse e elaborar o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). 7.4.1.1 Caracterização das condições meteorológicas Utilizar dados meteorológicos das estações da CETESB, disponíveis no sítio www.cetesb.sp.gov.br, em Gerenciamento de riscos. Adotar os valores a seguir quando os dados das estações da CETESB não estiverem disponíveis. Período diurno: −Temperatura ambiente: 25 o C; −Velocidade do vento: 3,0m.s -1 ; −Categoria de estabilidade atmosférica: C; −Umidade relativa do ar: 80%; −Direção do vento: 12,5% (distribuição uniforme em oito direções); −Temperatura do solo: 30 o C. Período noturno: −Temperatura ambiente: 20 o C; −Velocidade do vento: 2,0m.s -1 ; −Categoria de estabilidade atmosférica: E; −Umidade relativa do ar: 80%; −Direção do vento: 12,5% (distribuição uniforme em oito direções); −Temperatura do solo: 20 o C. O empreendedor pode utilizar dados do local em estudo, em geral de estação própria. A compilação, a análiseeadefiniçãodosdadosutilizadosnassimulaçõesdevemserfeitasporummeteorologistae estarememacordocomoprotocolodecoletaetratamentodedados,conformeanexoO. Independentemente da fonte, apresentar os dados seguindo o padrão descrito no quadro 10. Nota:Utilizarosdadosdeumaúnicaorigem.Nãomisturar,porexemplo,dadosdeumaestação meteorológica da CETESB com dados de estação do empreendedor. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 23/140 Quadro 10 – Condições meteorológicas locais - períodos diurno e noturno Parâmetros DescriçõesExemplos Período DiurnoPeríodo Noturno Período Diurno Período Noturno Temperatura ambiente média ( o C) Valor adotadoValor adotado23,219,6 Velocidade média do vento (m.s -1 ) Valor adotadoValor adotado1,71,1 Categoria de estabilidade atmosférica de Pasquill Valor adotadoValor adotadoBF Umidade relativa média do ar (%) Valor adotadoValor adotado76,592,3 Temperatura do solo ( o C) Temperatura ambiente média acrescida de 5ºC Temperatura ambiente média 28,219,6 7.4.1.2 Direção de vazamento Adotar,independentementedotamanhodoorifíciodeliberação,apenasadireçãohorizontal(0 o em relaçãoaosolo)paravazamentosemlinhasaéreas.Considerarasdireçõesvertical(90º)eangular (45 o ) ao solo para linhas enterradas. 7.4.1.3 Tempo de vazamento Estudar o vazamento contínuo utilizando o tempo de detecção e intervenção não inferior a dez minutos, exceto quando não existir massa suficiente para atingir este tempo. Para os casos em que foi considerado sistema de proteção de equipamentos (item 7.3), a hipótese (H i ) deve ser estudada utilizando o tempo de detecção e intervenção não inferior a dez minutos e a segunda (H i+1 ) deve considerar o tempo até cessar o vazamento. 7.4.1.4 Cálculo do inventário vazado Paravazamentosdelíquidos(excetogasesliquefeitos)emsistemasqueoperamcombombase havendo ruptura total de linha,determinar a taxade vazamento utilizando-se acurva da bomba oude bombasimilareacurvadosistema,a qualdeveráserlevantadapelointeressado.Parasistemasque operamcombombasparagasesliquefeitos,realizaraestimativadataxadevazamentopormeiodo uso de modelos matemáticos. Paravazamentoscontínuos,considerarnasimulaçãooinventáriodoreservatóriodearmazenamento mais o contido em linhas e demais equipamentos. Para vazamentos instantâneos de gases, inclusive liquefeitos, o inventário utilizado na simulação deve ser equivalente à máxima capacidade operacional no recipiente. 7.4.1.5 Substância Parasubstânciascujosdadosnãoestejamdisponíveis,realizarasimulaçãoconsiderandoas substâncias de referência apresentadas nos quadros 4 e 5 da Parte I. Para os casos do petróleo e seus derivados, as simulações podem ser realizadas para as substâncias representativas do quadro 11. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 24/140 Quadro 11 – Substâncias a serem utilizadas nas simulações para petróleo e derivados Substância (mistura)Substância representativa para a simulação gás liquefeito de petróleo (GLP)propano gás naturalmetano gasolina automotivan-hexano naftan-pentano óleo combustíveln-decano óleo dieseln-nonano petróleon-decano querosenen-nonano Paraashipótesesenvolvendomisturas,comonocasodogásliquefeitodepetróleo(GLP),pode-se utilizar tal mistura para realizar as simulações. Neste caso, apresentar a composição e as propriedades calculadas da mistura. Excepcionalmente,naimpossibilidadedecaracterizaradequadamenteaspropriedadesfísicas, químicas e toxicológicas de uma mistura, adotar a substância com maior grau de periculosidade. Paraasáreascontendodiversassubstânciasquímicascomo,porexemplo,áreasdearmazenamento onde os tanques não são cativos ou áreas dearmazenamento de tambores com diversas substâncias químicas,pode-seselecionarumadelasparausonassimulações,demodoarepresentarosefeitos físicos das demais substâncias manipuladas. Nesse caso, apresentar o critério utilizado para a seleção da substância de referência. 7.4.1.6 Área de poça Nasáreasondehásistemadecontençãodevazamentos,adotarasuperfíciedapoçacomosendo equivalente à área delimitada pela contenção. Noslocaisondenãohásistemadecontençãodevazamentos,estimaraáreadeespalhamentoda substância considerando-se uma altura máxima da poça de 3 (três) cm. 7.4.1.7 Incêndio de nuvem Adotar, no estudo de dispersão, a área ocupada pela nuvem delimitada pela concentração associada ao Limite Inferior de Inflamabilidade (LII). Para vazamentos instantâneos, a dispersão da substância na atmosfera gerará nuvens delimitadas pelo Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) com diferentes áreas e localizações à medida que o tempo passa. Adotar,paracadacenárioacidental(videanexoT)umconjuntodenuvens,atéopontomaisdistante emqueoLIIéalcançado,associandoacadanuvemsuaprobabilidadedeignição.Alternativamente, adotarparacadacenárioacidentalanuvem,cujaáreadeabrangênciacorrespondaàcondiçãode maior número de fatalidades, associando uma única probabilidade de ignição. 7.4.1.8 Explosão Paraocálculodeexplosões,utilizarqualquermodeloreconhecidointernacionalmente,desdeque aplicável ao cenário em estudo, com as considerações a seguir. 7.4.1.8.1 Massa de vapor envolvida no cálculo de explosão confinada Paraaestimativadamassadevaporexistentenointeriordeumrecipiente,considerarafasevapor correspondentea,nomínimo,50%dovolumeútildorecipiente,quandonãodispuserdedados específicos. Apresentar a memória de cálculo da estimativa da massa de vapor utilizada na simulação. 7.4.1.8.2 Massa inflamável na nuvem Para estimar a massa inflamável, considerar, no mínimo, a massa entre os limites de inflamabilidade. Para vazamentos instantâneos, a dispersão da substância na atmosfera gerará nuvens delimitadas pelo Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) com diferentes áreas, massas inflamáveis e localizações à medida queotempopassa. Adotar,paracadacenárioacidental(videanexoT)umconjuntodenuvens,atéo pontomaisdistanteemqueoLIIéalcançado,associandocadanuvemcomasuarespectiva CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 25/140 probabilidadedeigniçãoemassainflamável.Alternativamente,adotarparacadacenárioacidentala massainflamáveldanuvem,cujaáreadeabrangênciadoefeitofísicodecorrentedaexplosão correspondaàcondiçãodemaiornúmerodefatalidades,associandoumaúnicaprobabilidadede ignição. 7.4.1.8.3 Rendimento da explosão Adotar rendimento igual ou maior que 10%. Paraassubstânciasaltamentereativas,taiscomooacetilenoeóxidodeeteno,adotarorendimento igual ou maior que 20%. 7.4.1.8.4 Multi-energia Parasimulaçõesdeexplosõesutilizandoomodelomulti-energia,apresentarmemorialdefinindoas áreasdecongestionamentodenuveminflamável,evidenciando-ascommaterialdeapoiopertinente (plantas, fotos, memorial de cálculo, entre outros). Paraasfraçõesdanuvemqueseencontramemáreascongestionadas,utilizarnassimulações,no mínimo, a curva de número 6, conforme Bosch e Weterings (2005, p. 5.33-5.81). 7.4.1.8.5 Local da explosão Para a explosão de nuvem de vapor, o ponto da explosão deve ser o centro geométrico da nuvem. Quando for utilizado o modelo multi-energia, o ponto da explosão deve ser o centro geométrico da área parcialmente congestionada. Para a explosão confinada, o ponto da explosão deve ser o centro do recipiente em estudo. 7.4.2 Vulnerabilidade Osdanosaohomemeàsestruturasdependemdosefeitosfísicos(radiaçãotérmica,sobrepressãoe toxicidade)doscenáriosacidentaisedacapacidadederesistênciadoscorposexpostos.Osmodelos quepermitemaestimativadessesdanossãoconhecidoscomomodelosdevulnerabilidadeese baseiamemumafunçãomatemáticadotipoProbit(Pr)(radiaçãoetoxicidade)ouemvalores previamentedefinidos(sobrepressão).Essesmodelospermitemexpressaraprobabilidadedodano– no nosso caso, fatalidade humana – em função da magnitude dos efeitos físicos. 7.4.2.1 Valores de referência Adotar os valores de referência a seguir apresentados para sobrepressão,radiação térmica e toxicidade. 7.4.2.1.1 Sobrepressão Parasobrepressõesdecorrentesdeexplosões,referenciarasdistânciasaolocaldovazamentoe considerar a probabilidade de fatalidade de 75% (0,75) quando a sobrepressão for acima de 0,3bar. Já para a regiãode sobrepressão entre 0,1 e 0,3bar, adotar a probabilidade de fatalidade de 25% (0,25), como indicadas na figura 4. Veja item 7.4.1.8.2 para determinar a massa inflamável da nuvem. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 26/140 Figura 4 - Representação das regiões de probabilidade de fatalidade associadas aos valores de referência para o efeito de sobrepressão 7.4.2.1.2 Radiação Térmica Para incêndios em poça, jatos de fogo, bolas de fogo, entre outros, adotar a probabilidade de fatalidade iguala100%(1,0)quandoaradiaçãotérmicaformaiorouiguala35kW.m -2 .Paravaloresderadiação térmicaabaixode35kW.m -2 ,calcularasprobabilidadesdefatalidadeutilizandoaequação1(TSAO; PERRY,1979),atéocontornode1%defatalidade.Otempodeexposiçãoaserutilizadoéde20s, exceto para bola de fogo, onde deverá ser utilizado seu tempo de duração, até o limite de 20s. Pr=-36,3!",#6 $n %t&I '( 3 ⁄ ) *(1) Com: t [s] e I [W.m -2 ]. Afigura5apresentaumasimplificaçãoàestimativadaprobabilidadedefatalidade p f,x,y,i correlacionando as probabilidades médias de fatalidade com os valores de referência. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 27/140 Figura 5 – Representação das regiões de probabilidade de fatalidade associadas aos valores de referência para o efeito de radiação térmica Paraincêndiodenuvem,adotaraprobabilidadedefatalidadede100%(1,0)parapessoasdentroda áreadanuvem,independentementedofatodeestaremabrigadas.Aprobabilidadedefatalidadepara pessoas fora da área da nuvem é zero (0). Veja item 7.4.1.7 para determinar a área da nuvem. 7.4.2.1.3 Toxicidade Calcularaprobabilidadedefatalidadeutilizandoaequação2,deProbit,atéocontornode1%de fatalidade.Otempo(T)aserconsideradoéodepassagemdanuvempeloreceptorou,nomáximo, 10min. Pr=a!b $n D(2) Onde: D = dose tóxica recebida em dado ponto, igual a: _ C n T, +uando C é constante durante a exposição ]C n dt T 0 ,+uando C é ,ari-,e$ durante a exposição t= tempo de exposição; C = concentração; a, b e n = constantes específicas da substância. Adotar as constantes a, b e n apresentadas no anexo P para as respectivas substâncias. Afigura6apresentaumasimplificaçãoàestimativadaprobabilidadede fatalidade p f,x,y,i correlacionando as probabilidades médias de fatalidade com os valores de referência. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 28/140 Figura 6 - Representação das regiões de probabilidade de fatalidade associadas aos valores de referência para o efeito de toxicidade 7.4.3 Apresentação dos resultados 7.4.3.1 Tabelas Apresentartabela,conformeadoanexoQ,comosresultadosobtidosnaetapadeestimativados efeitosfísicos,item7.4.1,paracadahipóteseacidentalesuastipologiasacidentais,deformaa relacionar os valores de referência adotados e as respectivas distâncias atingidas a partir do ponto onde ocorreu a liberação da substância. 7.4.3.2 Plotagem Apresentar os pontos de liberação estudados em leiaute. Apresentar os resultados de cada cenário acidental em foto aérea atualizada e em escala que permita a adequada visualização da área de influência dos efeitos físicos. 7.5 Estimativa de frequências Nos casos em que os efeitos físicos extrapolam os limites do empreendimento e podem afetar pessoas, o riscodoempreendimentodevesercalculado;paratanto,estimarasfrequênciasdeocorrênciade hipóteses e de cenários acidentais. 7.5.1 Técnicas A estimativa quantitativa da frequência de ocorrência dos cenários acidentais pressupõe o emprego da técnica Análise por Árvore de Eventos (AAE). O anexo R apresenta algumas árvores de eventos. Nelas é possível observar a estrutura típica da técnica, qual seja: um evento inicial – em geral uma liberação paraaatmosfera–interferênciascronologicamenteordenadaseoseventosfinais–nestecaso, tipologias acidentais. O anexo T detalha cada tipologia, considerando como interferências a ocorrência daliberaçãoduranteodiaouduranteanoitee,quandopertinente,asdiferentesdireçõesdevento. Chega-se aqui à frequência dos cenários acidentais decorrentes de cada hipótese acidental. OeventoinicialdaAAEcorrespondeàhipóteseacidentalformuladanoitem11,cujafrequênciade ocorrênciapodeserestimadaapartirdatécnicaAnáliseporÁrvoredeFalhas(AAF),poranálise histórica de falhas ou outra técnica conveniente. 7.5.2 Quantificação Afrequênciadeocorrênciadoeventoinicialpodeserestimadadiretamenteapartirderegistros históricosconstantesdebancosdedadosoudereferênciasbibliográficas,desdequeefetivamente tenham aplicabilidade para o caso em estudo. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 29/140 AoseutilizaraAnáliseporÁrvoresdeFalhas(AAF)paraaestimativadoeventoinicial,adotarAPI (2008)e/ouRIVM(2009)parafontedetaxasdefalhas.Outrasreferênciasbibliográficaspodemser adotadasnaausênciadedadosnasreferênciasmencionadas,noentantodevemserdevidamente justificadas. Afalhahumana,quandopertinente,devefazerpartedaestimativaquantitativa,sendoqueas probabilidades de falha devem ser consistentes com a hipótese em estudo no tocante a ação esperada do homem. Alternativamente, banco de dados de falhas próprio do empreendimento em estudo pode ser utilizado, sendo que o método de coleta de dados e a estimativa das taxas de falha devem ser apresentados para avaliação. Para substâncias inflamáveis, o anexo R apresenta árvores de eventos que descrevem as sequências acidentais, até as tipologias. Obter as probabilidades das interferências a partir dos quadros 12 a 14. A ignição imediata está associada à reatividade e à quantidade liberada para a atmosfera da substância, sendo que as probabilidades (p ii ) a serem adotadas no estudo são aquelas apresentadas no quadro 13, a partir da classificação da substância de acordo com o quadro 12. Quadro 12 – Classificação de gases e líquidos inflamáveis quanto à reatividade Aigniçãoretardadapressupõeaformaçãodeumanuvemequeestaalcanceumaoumaisfontesde ignição.Característicasdasfontescomoquantidade,eficáciaedistribuiçãoespacialafetama probabilidade dessa ignição. O quadro 14 apresenta valores de probabilidade de ignição retardada (p ir ) que devem ser adotados no estudo. A adoção dos valores deve ser consistente com as caracterizações doempreendimentoedoseuentorno,item9danorma.Casosejarealizadoestudoespecíficode fontes de ignição, considerar a probabilidade de ignição de 0,1 para locais com ausência de fontes. Aocorrênciadeexplosãoestáassociadaàmassadasubstânciainflamávelpresentenanuvemem condiçõesdeinflamabilidadeedograudeconfinamentodessanuvem.Oquadro13apresentaa probabilidade de explosão (p ce ) que deve ser adotada no estudo. Categoria 0 reatividade média/alta Gasespurosemisturasquepodemignizarnascondiçõesnormaisde pressãoetemperaturaquandoexpostosaoar,excetoosdereatividade baixa Líquidospurosemisturascompontodefulgor(PF) 1000,7 Categoria 0, reatividade baixa < 1000< 100,02 0,41000-1000010-1000,04 > 10000> 1000,09 Categoria 1qualquer quantidadequalquer vazão0,0650,4 Categoria 2qualquer quantidadequalquer vazão0,010,4 Quadro 14 – Probabilidades de ignição retardada (p ir ) Fontes de igniçãop ir nenhuma0,1 muito poucas0,2 poucas0,5 muitas0,9 A frequência de cada cenário acidental é estimada a partir da equação 3. f cenário i =f hipótese & ∏P i (3) Onde: f cenário i = frequência de ocorrência do cenário i; f hipótese = frequência de ocorrência da hipótese acidental; ∏P i = produto das probabilidades dos pontos de ramificação no percurso da hipótese até o cenário i. Emgeral,considera-seaocorrênciadashipótesesacidentaisduranteodiaeanoitecomigual probabilidade(50%).Adistribuiçãodasprobabilidadesdasdireçõesdoventodeveestarem consonância com o item 7.4.1.1. Parahipótesesecenáriosenvolvendotubulaçõesenterradas,seforemestudadosvazamentosnas direções vertical eangular à superfície do solo, de acordo com o item 7.4.1.2, considerar que 2/3 das vezes o vazamento ocorre na direção angular e 1/3 das vezes na direção vertical. Para os casos em que foi considerado sistema de proteção de equipamentos, apresentar as árvores de falhas referentes às hipóteses H i e H i+1 . 7.6 Estimativa e avaliação de risco As etapas descritas nos itens 7.4 e 7.5 possibilitam estimar o número de vítimas (N) e a frequência de ocorrência (f) de cada cenário acidental, que serão utilizados na estimativa do risco. ACETESBavaliaoriscodoempreendimentopormeiodacomparaçãoentreoriscoestimadonas formasderiscoindividualesocialeosrespectivoscritériosdetolerabilidade,cujosendpointsestão associados à fatalidade da população de interesse. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 31/140 OempregodesoftwareparaaestimativadonúmerodevítimasfataiseaplotagemdoRIemgeral requer estabelecer as dimensões da malha. Esta decisão deve considerar a área do empreendimento e as distâncias dos efeitos físicos, contudo não devem ser maiores que 35m x 35m. 7.6.1 Risco individual Orisco,expressonaformaderiscoindividual(RI),refere-seaoriscoparaumapessoadecorrentede um ou mais cenários acidentais, no intervalo de um ano. Seu caráter é geográfico, razão pela qual sua expressãosedápeladeterminaçãodosvaloresdeRIempontosx,ylocalizadosnoentornodo empreendimento. 7.6.1.1 Estimativa A determinação do risco individual num ponto x,y qualquer no entorno do empreendimento pressupõe o conhecimento da frequência de ocorrência de cada cenário acidental e da probabilidade desse cenário acarretar fatalidade nesse ponto. Nota: Na expressão do risco individual, considerar todos os cenários de explosão, incêndio e dispersão tóxica cujos efeitos físicos extrapolem os limites do empreendimento até o limite de 1% de probabilidade de fatalidade ou até o LII. O risco individual também tem caráter cumulativo, o que significa que a resultante em um ponto x,y de interesse advém da soma do RI de cada cenário acidental com contribuição no citado ponto, conforme equações 4 e 5. RI x,y =∑ RI x,y,i n i=. (4) Onde RI x,y = risco individual total de fatalidade no ponto x,y (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); RI x,y,i = risco individual de fatalidade no ponto x,y devido ao cenário i (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); n = número total de cenários considerados na análise. RI x,y,i = F i &p f,x,y,i (5) Onde: RI x,y, i = risco individual de fatalidade no ponto x,y devido ao cenário i (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); F i = frequência de ocorrência do cenário i; p f,x,y,i =probabilidadequeocenárioiresulteemfatalidadenopontox,y,deacordocomosefeitos esperados.Pararadiaçãotérmica,excetoincêndiodenuvem,evazamentotóxico,utilizaras probabilidadesdefatalidadeprovenientesdasequações1e2,respectivamente.Paraincêndiode nuvem, considerar 1,0. Para sobrepressões, utilizar 0,75 quando a sobrepressão for acima de 0,3bar e 0,25 para a região de sobrepressão entre 0,1 e 0,3bar. Apresentaroriscoindividualpormeiodecontornosdeisorrisco,jáqueestespossibilitamvisualizara sua distribuição geográfica no entorno do empreendimento, como representado na figura 7. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 32/140 Figura 7 - Representação do risco individual por meio dos contornos de isorrisco. Destaque para a região compreendida entre os contornos de 1 x 10 -5 ano -1 e 1 x 10 -6 ano -1 , em amarelo, onde o risco deve ser reduzido. 7.6.1.2 Avaliação Ocritérioparaaavaliaçãodoriscoindividualéapresentadoaseguir.Delimitatrêsregiõesderisco: tolerável, a ser reduzido e intolerável. − Risco tolerável: → RI < 1 x 10 -6 ano -1 ; − Risco a ser reduzido:→ 1 x 10 -6 ano -1 ≤ RI ≤ 1 x 10 -5 ano -1 ; − Risco intolerável: → RI > 1 x 10 -5 ano -1 . O contorno de isorrisco de 1 x 10 -6 ano -1 situado dentro dos limites do empreendimento, como na figura 7(a),apontaapresençaderiscoresidualoqualdevesergerenciadopormeiodeumProgramade Gerenciamento de Risco. Oempreendimentocujoslimitessituem-seentreoscontornosdeisorriscode1x10 -5 ano -1 ede1x10 -6 ano -1 , como na figura 7(b), portanto na região de risco a ser reduzido, requer a implantação de medidas que resultem na redução do risco, de acordo com o recomendado no item 7.7. Ocontornodeisorriscode1x10 -5 ano -1 situadototalouemparteexternamenteaolimitedo empreendimento, como na figura 7(c), indica a inviabilidade do projeto, tal como proposto. A adoção de medidasparaareduçãodorisco,deacordocomorecomendadonoitem7.7,devetercomometa situar esse contorno integralmente dentro dos limites do empreendimento. Os novos contornos, considerando as medidas de redução, devem ser apresentados para avaliação. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 33/140 7.6.1.3 Aferição dos resultados Comoobjetivodepossibilitaraaferição,porpartedaCETESB,daestimativadoriscoindividual, identificar um ponto x,y no contorno de isorrisco de 1 x 10 -6 ano - 1(ou um ponto sobre o menor valor de RIplotado,casonãosejaalcançado1x10 -6 ano -1 )edetalhartodososcenáriosquecontribuemno cálculodorisconesteponto.Odetalhamentopressupõeaapresentaçãodamemóriadecálculodos cenáriosidentificados,retroagindoatéaestimativadafrequênciaedoefeitofísicodahipótese acidental de origem. 7.6.2 Risco social Orisco,expressonaformaderiscosocial(RS),refere-seaoriscoparaumdeterminadonúmeroou agrupamento de pessoas expostas aos efeitos físicos decorrentes de um ou mais cenários acidentais. 7.6.2.1 Estimativa A construção da curva F-N pressupõe o conhecimento dos pares ordenados f (frequência) e N (número de vítimas) para cada cenário acidental. A curva é obtida a partir da plotagem da frequência acumulada dos cenários acidentais com N ou mais vítimas (F,eixo y) e o número de vítimas fatais de cada cenário (N, eixo x). 7.6.2.1.1 Estimativa do número de vítimas OnúmeroNdevítimasfataisdecadacenárioacidentalédeterminadoapartirdoconhecimentoda distribuiçãopopulacionalnaregiãodeinteresseedaprobabilidadedefatalidadeparaessapopulação decorrente dos efeitos físicos desse cenário. Para cada cenário acidental, estimar o número provável de vítimas fatais, levando em consideração os tópicos a seguir: a) tipo de população de interesse, em consonância com o levantamento apresentado no item 7.1.2. b) distribuição populacional para os períodos diurno (06h01min até 18h) e noturno (18h01min até 06h), considerando: −Porcentagem de permanência da população de interesse no local; −Porcentagem da população de interesse abrigada e não abrigada. c) Probabilidades de fatalidade associadas aos efeitos físicos das tipologias acidentais, em função das pessoas expostas e dos fatores de proteção adotados. 7.6.2.1.1.1 Sobrepressão Para os cenários envolvendo sobrepressão, estimar o número de vítimas fatais conforme a equação 6. N i = 0,"#Ne 1 ! 0,/#Ne 2 (6) Onde: N i = número de fatalidades resultante do cenário i; Ne 1 = número de pessoas abrigadas na região 1 da figura 5, delimitada pelas curvas correspondentes às sobrepressões de 0,3bar e 0,1bar; = número de pessoas abrigadas na região 2 da figura 5, delimitada pela curva correspondente à sobrepressão de 0,3bar e a fonte do vazamento. 7.6.2.1.1.2 Radiação térmica e toxicidade Paraoscenáriosenvolvendoradiaçãotérmicaetoxicidade,estimaronúmerodevítimasfatais conforme a equação 7 (7) CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 34/140 Onde: = número de fatalidades resultante do cenário i; = número de pessoas presentes e expostas no ponto x,y, de acordo com o item 7.6.2.1.1.b; = probabilidade que o cenário i resulte em fatalidade para pessoas não abrigadas no ponto x,y, de acordocomosefeitosesperados.Parapessoasabrigadaseradiaçãotérmica 10.000> 1000,09 categoria 1qualquer quantidadequalquer vazão0,0650,4 categoria 2qualquer quantidadequalquer vazão0,010,4 Quadro 27 – Probabilidades de ignição retardada (p ir ) Fontes de igniçãop ir nenhuma0,1 muito poucas0,2 poucas0,5 muitas0,9 A frequência de cada cenário acidental é estimada a partir da equação 15. (15) Onde: f cenário i = frequência de ocorrência do cenário i; f hipótese = frequência de ocorrência da hipótese acidental; e = produto das probabilidades dos pontos de ramificação no percurso da hipótese até o cenário i. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 56/140 Emgeral,considera-seaocorrênciadashipótesesacidentaisduranteodiaeanoitecomigual probabilidade(50%).Adistribuiçãodasprobabilidadesdasdireçõesdoventodeveestarem consonância com o item 8.1.2.2. Parahipótesesecenáriosenvolvendodutosaéreos,considerarqueovazamentoocorresomentena direçãohorizontal(100%).Nocasodedutosenterrados,considerarque2/3dasvezesovazamento ocorre na direção angular e 1/3 das vezes na direção vertical de acordo com o item 8.4.1.3. 8.6 Estimativa e avaliação de risco As etapas descritas nos itens 8.4 e 8.5 possibilitam estimar as distâncias referentes às consequências dos efeitos físicos para diferentes probabilidades de fatalidade e a frequência de ocorrência (f) de cada cenário acidental, que serão utilizados na estimativa do risco expresso na forma de risco individual. Ainda é possível estimar o número de vítimas (N) para cada cenário acidental, o qual, em conjunto com a frequência de ocorrência (f), será utilizado na estimativa do risco expresso na forma de risco social. ACETESBavaliaoriscodoempreendimentopormeiodacomparaçãoentreoriscoestimadonas formasderiscoindividualesocialeosrespectivoscritériosdetolerabilidade,cujosendpointsestão associados à fatalidade da população de interesse. Caso o duto esteja em faixa compartilhada com outro(s) duto(s), estimar e avaliar o risco cumulativo da faixa, expresso tanto na forma de risco individual como de risco social. OempregodesoftwareparaaestimativadonúmerodevítimasfataiseaplotagemdoRIemgeral requerestabelecerasdimensõesdamalha.Estadecisãodeveconsiderarasdistânciasdosefeitos físicos, contudo a malha não deve ter dimensões maiores que 35m x 35m. 8.6.1 Risco individual Orisco,expressonaformaderiscoindividual(RI),refere-seaoriscoparaumapessoadecorrentede um ou mais cenários acidentais, no intervalo de um ano. Seu caráter é geográfico, razão pela qual sua expressãosedápeladeterminaçãodosvaloresdeRIempontosx,ylocalizadosnoentornodo empreendimento. 8.6.1.1 Estimativa A determinação do risco individual num ponto x,y qualquer no entorno do empreendimento pressupõe o conhecimento da frequência de ocorrência de cada cenário acidental e da probabilidade desse cenário acarretar fatalidade nesse ponto. O risco individual também tem caráter cumulativo, o que significa que a resultante em um ponto x,y de interesse advém da soma do RI de cada cenário acidental com contribuição no citado ponto, conforme equações 16 e 17. (16) Onde = risco individual total de fatalidade no ponto x,y (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); = risco individual de fatalidade no ponto x,y devido ao cenário i (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); N = número total de cenários considerados na análise. (17) Onde: = risco individual de fatalidade no ponto x,y devido ao cenário i (chance de fatalidade por ano ou ano -1 ); CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 57/140 = frequência de ocorrência do cenário i; e = probabilidade que o cenário i resulte em fatalidade no ponto x,y, de acordo com os efeitos esperados.Pararadiaçãotérmica,excetoincêndiodenuvem,evazamentotóxicoutilizaras probabilidades de fatalidade provenientes das equações 13 e 14, respectivamente. Para incêndio de nuvem, considerar 1,0. Para sobrepressões, utilizar 0,75 quando a sobrepressão for acima de 0,3bar e 0,25 para a região de sobrepressão entre 0,1 e 0,3bar. Considerarqueospontosdeliberaçãoocorremacada10mparaocálculodafrequênciade ocorrênciadecadacenárioacidental,conformeitem8.5.2,emumaextensãodedutoigualaduas vezes o maior raio entre os cenários acidentais, conforme exemplificado pela figura 16. Figura 16 – Representação dos pontos de liberação a cada 10m para o cálculo do risco individual F onte: adaptado de GOOGLE MAPS/GOOGLE EARTH, 2013 Apresentaroriscoindividualpormeiodecontornosdeisorrisco,umavezqueestespossibilitam visualizar a sua distribuição geográfica no entorno do empreendimento, como representado na figura 17 ou na forma de perfil de risco, como representado na figura 18. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 58/140 Figura 17 - Representação do risco individual por meio dos contornos de isorrisco Fonte: adaptado de GOOGLE MAPS/GOOGLE EARTH, 2013 Figura 18 - Representação do risco individual por meio de perfil de risco Emcenáriosenvolvendovazamentodelíquidoeformaçãodepoçacujocentroestádeslocadoda geratriz do duto, a plotagem dos contornos de isorrisco deve se adequar ao posicionamento da poça. 8.6.1.2 Avaliação Ocritérioparaaavaliaçãodoriscoindividualéapresentadoaseguir.Delimitatrêsregiõesderisco: tolerável, a ser reduzido e intolerável. Risco tolerável: → RI < 1 x 10 -6 ano -1 ; Risco a ser reduzido:→1 x 10 -6 ano -1 ≤ RI ≤ 1 x 10 -5 ano -1 ; CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 59/140 Risco intolerável: → RI > 1 x 10 -5 ano -1 . O contorno de isorrisco situado no eixo do duto ou nos limites da faixa de dutos com valor menor que 1 x 10 -6 ano -1 aponta a presença de risco residual, o qual deve ser gerenciado por meio de um Programa de Gerenciamento de Risco, conforme exemplificado na figura 19 (a 1 e a 2 ). Os casos em que o contorno de isorrisco no eixo do duto ou nos limites da faixa de dutos seja um valor entre 1 x 10 -5 ano -1 e 1 x 10 -6 ano -1 , portanto na região de risco a ser reduzido, requerem a implantação demedidasqueresultemnareduçãodorisco,deacordocomorecomendadonoitem8.7,conforme exemplificado na figura 19 (b 1 e b 2 ). O contorno de isorrisco no eixo do duto ou nos limites da faixa de dutos maior que 1 x 10 -5 ano -1 indica a inviabilidade do projeto, tal como proposto, conforme exemplificado na figura 19 (c 1 e c 2 ). A adoção de medidas para a redução do risco, de acordo com o recomendado no item 8.7, deve ter como meta que o valor do risco no eixo do duto ou nos limites da faixa de dutos seja no máximo igual a 1 x 10 -5 ano -1 . Os novos contornos, considerando as medidas de redução, devem ser apresentados para avaliação. Atentar para as observações do item 8.6.1.1 sobre a formação de poça deslocada da geratriz do duto. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 60/140 Figura19-Representaçãodoriscoindividualpormeiodeperfilderisco.Adistânciade0m representa o eixo do duto. As figuras representadas por a 1 , b 1 e c 1 referem-se aos casos em que nãoháfaixadedutos,enquantoquea 2 ,b 2 ec 2 representamoscasosemqueexistefaixade dutos.Nasfigurasa 1 ea 2 estárepresentadooriscosituadonaregiãotolerável(residual),nas figuras b 1 e b 2 está representado o risco situado na região de risco a ser reduzido e nas figuras c 1 e c 2 está representado o risco situado na região intolerável. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 61/140 8.6.1.3 Aferição dos resultados Comoobjetivodepossibilitaraaferição,porpartedaCETESB,daestimativadoriscoindividual, identificar um ponto x,y no contorno de isorrisco de 1 x 10 -6 ano - 1(ou um ponto sobre o menor valor de RIplotado,casonãosejaalcançado1x10 -6 ano -1 )edetalhartodososcenáriosquecontribuemno cálculodorisconesteponto.Odetalhamentopressupõeaapresentaçãodamemóriadecálculodos cenários identificados, retroagindo até a estimativa da frequência e do efeito físico da hipótese acidental de origem. 8.6.2 Risco social Orisco,expressonaformaderiscosocial(RS),refere-seaoriscoparaumdeterminadonúmeroou agrupamento de pessoas expostas aos efeitos físicos decorrentes de um ou mais cenários acidentais. É possívelqueváriostrechoscomaglomeradopopulacionalsejamcruzadosoutangenciadospelo traçado do duto em análise. O risco social deve ser estimado para todos esses trechos. OriscosocialéexpressonaformadeumacurvaF-N.Aconstruçãodestacurvapressupõeo conhecimento dos pares ordenados f (frequência) e N (número de vítimas) para cada cenário acidental emcadapontodeliberaçãoemumaextensãototaldedutode500m.Acurvaéobtidaapartirda plotagemdafrequênciaacumuladadoscenáriosacidentaiscomNoumaisvítimas(F,eixoy)eo número de vítimas fatais de cada cenário (N, eixo x). AcurvaF-Nobtidadevesercomparadacomocritérioparaavaliaçãodoriscosocial.Parautilizaro mesmocritériodosempreendimentospontuais,aextensãode500mdedutofoiconsideradacomo sendoequivalenteaotamanhopadrãodosempreendimentospontuaisnoestadodeSãoPaulo.O anexo V apresenta o detalhamento das considerações efetuadas para a determinação desta extensão. 8.6.2.1 Tamanho do traçado a ser considerado ParaaconstruçãodacurvaF-N,considerarumaextensãode500mdedutonoslocaisondehouver aglomeradopopulacional,conformefigura20.Nestafigurasãovisualizadosospontosdeliberaçãoa cada10m,sendoqueasfrequênciasdoscenáriosacidentaisdevemsercalculadaslevando-seem consideração o distanciamento entre os pontos de liberação, conforme item 8.5.2. Figura 20 – Consideração da extensão de 500m para o cálculo do risco social Ondeocorreremramificações,como,porexemplo,naredesecundáriadedistribuiçãodegásnatural, considerarcomposiçõesdaredecomextensãode500mdedutos,independentementedascondições de projeto e operacionais, nos locais onde houver aglomerado populacional. Deve haver clareza que a escolha privilegiou a situação de maior vulnerabilidade. 8.6.2.2 Estimativa do número de vítimas OnúmeroNdevítimasfataisdecadacenárioacidentalédeterminadoapartirdoconhecimentoda distribuiçãopopulacionalnaregiãodeinteresseedaprobabilidadedefatalidadeparaessapopulação decorrente dos efeitos físicos desse cenário. Para cada cenário acidental, estimar o número provável de vítimas fatais, levando em consideração os tópicos a seguir: a) tipo de população de interesse, em consonância com o levantamento apresentado no item 8.1.2. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 62/140 b)distribuiçãopopulacionalparaosperíodosdiurno(06h01minaté18h)enoturno(18h01minaté 06h), considerando: − Porcentagem de permanência da população de interesse no local; − Porcentagem da população de interesse abrigada e não abrigada. c)probabilidadesdefatalidadeassociadasaosefeitosfísicosdastipologiasacidentais,emfunção das pessoas expostas e dos fatores de proteção adotados. 8.6.2.2.1 Sobrepressão Para os cenários envolvendo sobrepressão, estimar o número de vítimas fatais conforme a equação 18. (18) Onde: = número de fatalidades resultante do cenário i; = número de pessoas abrigadas na região 1 da figura 14, delimitada pelas curvas correspondentes às sobrepressões de 0,3bar e 0,1bar; = número de pessoas abrigadas na região 2 da figura 14, delimitada pela curva correspondente à sobrepressão de 0,3bar e a fonte do vazamento. 8.6.2.2.2 Radiação térmica e toxicidade Paraoscenáriosenvolvendoradiaçãotérmicaetoxicidade,estimaronúmerodevítimasfatais conforme a equação 19. (19) Onde: = número de fatalidades resultante do cenário i = número de pessoas presentes e expostas no ponto x,y, de acordo com o item 8.6.2.2.b = probabilidade que o cenário i resulte em fatalidade para pessoas não abrigadas no ponto x,y, de acordo com os efeitos esperados. Para pessoas abrigadas e radiação térmica < 35kW.m -2 , considerar . Para radiação térmica ≥ 35kW.m -2 , considerar , independentemente do fato de estarem abrigadas. Para incêndio de nuvem, adotar apara pessoas dentro da área da nuvem, independentemente do fato de estarem abrigadas epara pessoas fora da área da nuvem. =fatorassociadoaumcertoníveldeproteção,variandoentre1e0,osquaisrepresentam ausênciadeproteçãoeproteçãototal,respectivamente.Pararadiaçãotérmica10.000,independentementedasuafrequência,deveserdesenvolvidono estudoeincorporadoàcurvadoempreendimento.Atolerabilidadedorisco,nessacondição,será avaliada pela CETESB como situação excepcional. 8.6.2.4 Aferição dos resultados Com o objetivo de possibilitar a aferição por parte da CETESB da estimativa do risco social, identificar o cenáriocommaiornúmerodevítimas(N max )esuafrequência.Tambémidentificaroscenáriosque compõemosdoispontossubsequentesaodeN max nacomposiçãodacurvaF-N.Apresentaros resultadosemtabelasconformemodelodoanexoU(a)e(b)eindicaremfotoaéreaalocalização desses cenários. 8.7 Redução do risco No transcorrer do EAR, deve-se perguntar se é possível aplicar medidas que reduzam os efeitos físicos ouasfrequênciasdoscenáriosacidentais,ouaindaeliminemalgunsdessescenários.Essasmedidas devemserincorporadasaoprojetodoempreendimentoeaoEAR,demonstrando-seareduçãodos efeitosfísicos,dasfrequênciasedorisco. Aesseprocesso,dá-seonomedereduçãodorisco,etapa apresentada em destaque na figura 9. São exemplos de medidas a redundância ou o aumento da confiabilidade de componentes, mudança de traçado, a redução das condições operacionais (temperatura, pressão), entre outras. Identificar os cenários acidentais que mais contribuem para o risco do empreendimento, de forma que a CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 65/140 adoção das medidas interfira nesses cenários, levando à efetiva redução do risco. Demonstrar a redução dos efeitos físicos, das frequências e do risco decorrente das medidas propostas apósasavaliaçõesdequetratamositens8.6.1.2e8.6.2.3,seguindoasetapasdofluxogramada figura 9. 8.8 Outras considerações Nos casos em que o risco social for considerado atendido, mas o risco individual for maior que o risco máximotolerável,aCETESB,apósavaliaçãoespecífica,poderáconsideraroempreendimento aprovado,umavezqueoenfoqueprincipalnaavaliaçãodoriscoestávoltadoparaagrupamentosde pessoaspossivelmenteimpactadasporacidentesmaiores,sendooriscosocialocritérioprioritário nesta avaliação. Considerandoqueoriscoestimadofoiavaliadoeconsideradotolerável,ouseencontranaregiãode risco a ser reduzido, é necessário manter esse risco residual ao longo da vida útil do empreendimento emvalorespróximosaoestimado.Paratanto,deve-seformulareimplantarprocedimentostécnicose administrativos de forma a manter a instalação operando dentro de padrões de segurança adequados. OProgramadeGerenciamentodeRisco(PGR)apresentadonaParteIVdanormaéaferramenta recomendada para alcançar esse objetivo. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 66/140 9ParteIV-TermodereferênciaparaaelaboraçãodeProgramadeGerenciamentode Risco OobjetivodoProgramadeGerenciamentodeRisco(PGR)éproverumasistemáticavoltadaparao estabelecimentoderequisitoscontendoorientaçõesgeraisdegestão,comvistasàprevençãode acidentes. OPGRdeverefletirarealidadedoempreendimentonotocanteàssuascaracterísticasecondições operacionaiseàsaçõespertinentesacadaumdositensdoPGR,taiscomo,procedimentose sistemáticapararealizaçãodastarefas.Éumdocumentodegestãoaserutilizadopelaprópria empresa,ondetodosositensconstantesdoPGRdevemserclaramentedefinidosedocumentados, aplicando-seàsatividadesdesenvolvidasnoempreendimento,tantoporfuncionárioscomopelas empresasterceirizadas(empreiteirasedemaisprestadoresdeserviço).Seuconteúdodeveestarde acordo com o item 9.1. DesenvolveroPGRdeformaaabranger,passoapasso,todasasaçõesaseremseguidaspelos técnicos envolvidos com o empreendimento, de forma que este seja operado e mantido ao longo de sua vidaútildentrodepadrõestoleráveisderisco.Paratanto,asdiretrizesapresentadasnesteitemnão esgotamanecessidadedeorientaçõesadicionais,emdecorrênciadacomplexidadedo empreendimento. O PGR deve ter um responsável pela sua implantação e acompanhamento. Tendo em vista que os itens do Programa são, em geral, desenvolvidos por áreas distintas da empresa, convém que o responsável tenhacapacidadedearticulaçãoedeconvencimento,asquais,aliadasàascendênciahierárquica, permitem a eficácia do Programa no gerenciamento do risco residual. AdocumentaçãoderegistrodasatividadesrealizadasnoPGR,como,porexemplo,resultadosde auditorias,serviçosdetestes,manutençõesetreinamentos,deveestardisponívelparaverificação, razão pela qual deve ser mantida em arquivo, de acordo com os requisitos legais aplicáveis. O empreendedor deve estabelecer a periodicidade de revisão do PGR. ComrelaçãoàorientaçãoEvidências,aempresadeveanexaralgumasevidênciasdeatendimentoao Programa de Gerenciamento de Risco adotado. 9.1 Programa de Gerenciamento de Risco O PGR deve contemplar os seguintes itens: −Caracterizações do empreendimento e do entorno; −Identificação de perigos; −Revisão do Estudo de Análise de Risco ou da identificação de perigos; −Procedimentos operacionais; −Gerenciamento de modificações; −Manutenção e garantia de integridade; −Capacitação de recursos humanos; −Investigação de incidentes e acidentes; −Plano de Ação de Emergência (PAE); −Auditoria do PGR. 9.1.1 Caracterizações do empreendimento e do entorno Desenvolver este tópico conforme item 7.1 para empreendimentos pontuais e item 8.1 para dutos. 9.1.2 Identificação de perigos Desenvolver este tópico conforme item 7.2 para empreendimentos pontuais e item 8.2 para dutos. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 67/140 9.1.3 Revisão do Estudo de Análise de Risco ou da identificação de perigos Para os empreendimentos onde houve necessidade de elaborar um Estudo de Análise de Risco (EAR), estabelecer revisão periódica do EAR, de modo a identificar novas situações de risco e as respectivas medidas de redução. Também realizar a revisão do EAR quando de eventuais modificações ao longo da vida útil do empreendimento ou aumento significativo da população de interesse. ParaosempreendimentosondehouveapenasanecessidadedeelaborarumProgramade GerenciamentodeRisco(PGR),oempreendedordevepossuirumprocedimentoapresentando minimamente:quandorealizaraidentificaçãodeperigos,osmotivosdarealização,asmetodologias utilizadas, os nomes e funções do responsável e dos componentes das equipes, ações sugeridas para reduçãooueliminaçãodosperigosencontrados,responsáveiseprazosparacumprimentodessas ações e o sistema de acompanhamento, bem como estabelecer o prazo para sua revisão periódica. CaberessaltarqueasrevisõesdoEARedaidentificaçãodeperigospodemsignificarapenasuma atualizaçãodecadaumdestesdocumentos,mesmoquenãohajamudanças,asquaisdevemser devidamente justificadas. 9.1.4 Procedimentos operacionais O empreendimento deve possuir um conjunto de procedimentos documentados, facilmente acessíveis, que descrevam, em detalhes e com clareza, como seus funcionários, terceirizados e contratados devem executar com segurança todas as tarefas pertinentes à instalação. Preveremprocedimentoaçõespertinentesàsoperaçõesdainstalação,atendendoaodispostono anexo W. Anexarcomoevidêncialistadosprocedimentosdeoperaçãoe02(dois)procedimentosdeinteresse quanto aos aspectos de risco. 9.1.5 Gerenciamento de modificações Estabelecerumasistemáticaadequadadegerenciamentodosperigosdecorrentesdeeventuais modificaçõesfísicase/ouadministrativas(procedimentos,fluxogramas,entreoutros)nasinstalações envolvidas,sejamelasgrandesoupequenas,comafinalidadedeidentificar,avaliaregerenciartais perigospreviamente.Paratanto,elaborarumprocedimentoatendendoaodispostonoanexoW, quando pertinente, e contemplando, ainda, os seguintes aspectos: −Base técnica para a mudança; −Análise de segurança e de meio ambiente acerca da mudança; −Necessidadedealteraçãodeprocedimentosdesegurança,deoperaçãooudemanutençãoe treinamentos; −Sistemática de informação: quem deve ser informado sobre a mudança proposta e seus impactos; −Documentaçãodeapoioàmudança(fluxogramas,diagramasdeinstrumentaçãoetubulação,entre outros); −Prazo da alteração: provisória ou definitiva; −Autorizações internas e externas necessárias junto aos órgãos envolvidos; −Registro de acompanhamento da modificação, conforme modelo do anexo X. Anexarcomoevidênciaoprocedimentoutilizadoparaogerenciamentodemodificaçõese02(dois) exemplos de sua aplicação. 9.1.6 Manutenção e garantia de integridade Oempreendimentodevepossuirumprogramademanutençãoegarantiadaintegridadedos componentesconsideradoscríticos,taiscomo,vasosdepressão,tanquesdearmazenagem,linhas, sistemasdealívio,detectores,válvulas,bombas,sistemasdeintertravamentoeparadas(shutdown), sistema de combate a incêndios, malhas de aterramento e sistemas elétricos, com o objetivo de mantê- los em condições seguras de operação. O programa deve contemplar: −Osprocedimentosdemanutençãodoscomponentesdainstalaçãoatendendoaodispostono anexo W, quando pertinente, e às normas técnicas e códigos pertinentes; −Os procedimentos de testes e inspeções dos componentes da instalação atendendo ao disposto no anexo W, de forma a garantir a integridade mecânica e funcional dos mesmos; CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 68/140 −Oregistrodasinspeções,testeseserviçosdemanutençãoincluindodataderealização,técnico responsável, identificação dos equipamentos e tipos de serviços realizados, resultados e faixas de aceitação, códigos e normas técnicas seguidas, correção de desvios, entre outros; −O cronograma de realização das inspeções, testes e serviços de manutenção; −A periodicidade de revisão dos procedimentos e das faixas de aceitação dos testes e inspeções. O anexo Y apresenta modelo de planilha para a organização do programa. Anexarcomoevidêncialistadosprocedimentospertinentesàsatividadesdemanutenção,testese inspeções;oscronogramasatualizadosdemanutenção,inspeçõesetestesdoscomponentes considerados críticos; as evidências de aplicação do programa de manutenção, de inspeções e testes; oslaudosconclusivos,acompanhadosdasrespectivasanotaçõesderesponsabilidadetécnica(ART), atestando o atendimento das instalações aos códigos e as normas técnicas aplicáveis e o cronograma de atendimento às recomendações dos respectivos laudos. 9.1.7 Capacitação de recursos humanos Oempreendimentodevepossuirumprogramadetreinamentoquecoordeneacapacitaçãodos funcionários,terceirizadosecontratadosenvolvidoscomasatividadesrealizadasnaempresa,tais como,operação,manutenção,realizaçãodetesteseinspeções,emergência,modificaçõesna instalação,entreoutras,contemplandoaindaogerenciamentodosperigospertinentesacadauma destas atividades. O programa deve contemplar: −Quem deve ser treinado; −Etapa do treinamento (inicial, periódica e pós-modificações); −Quais os treinamentos para cada função, tais como operacionais, de segurança, manutenção; −Formas de treinamento (teórico e/ou prático); −Periodicidade de realização de cada tipo de treinamento; −Registro dos treinamentos. Anexar como evidência o cronograma de treinamentos atualizado, certificados e controles individuais de treinamento. 9.1.8 Investigação de incidentes e acidentes Oempreendimentodevepossuirumprocedimentoparainvestigaçãodeincidentesedeacidentes envolvendoliberaçõesdesubstânciasdeinteresse,atendendoodispostonoanexoW,contemplando ainda: −A natureza do incidente ou do acidente; −As causas raiz e demais fatores contribuintes; −A identificação de impactos causados às instalações, ao meio ambiente e à população extramuros; −Osrelatóriosdasinvestigações,contendoaçõescorretivas,recomendações,responsáveiseprazos resultantes da investigação. Anexar como evidência o procedimento e dois relatórios de aplicação, quando pertinente. 9.1.9 Plano de Ação de Emergência (PAE) OempreendimentodevepossuirumPlanode AçãodeEmergênciaqueproporcioneaçõesrápidase eficazes em caso de emergências. O PAE deve se basear na identificação de perigos e/ou nos resultados obtidos no Estudo de Análise de Risco,quandorealizado,enalegislaçãovigente,devendocontemplar,nomínimo,osseguintes elementos: −Nome e endereço do empreendimento; −Descrição das instalações envolvidas, conforme item 9.1.1; −Representantes do empreendimento para contato em situação de emergência; −Cenáriosacidentaisconsideradosemconformidadecomaetapadaidentificaçãodeperigos,item 9.1.2.Considerar,nomínimo,oscenáriosdevazamentodetóxicosedeinflamáveiscomesem ignição; −Áreadeabrangênciaelimitaçõesdoplanoemconformidadecomoraiodamaiorabrangênciada estimativadeefeitosfísicosequivalentea1%deprobabilidadedefatalidade,quandosetratarde EAR, ou a distância maior entre 100m e distância de referência (d r ), quando se tratar de PGR; CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 69/140 −Estrutura organizacional com as atribuições e responsabilidades dos envolvidos. Por exemplo, quem é o coordenador, quem aciona os recursos de apoio externo e a brigada de incêndio, entre outros; −Fluxograma de acionamento em conformidade com a estrutura organizacional apresentada, paraos períodos diurno e noturno; −Relaçãodetodososparticipantesdoplanocomosrespectivostelefonesdecontato,formasde acionamento para todos os períodos, inclusive fora dos horários de expediente; relação dos recursos materiais efetivamente disponíveis com as respectivas quantidades e locais de disposição, tais como alarmesdeincêndio,extintores,canhõesdelíquidogeradordeespuma(LGE),mangueiras, máscaras autônomas, roupas de proteção, ambulâncias, sistemas de comunicação e alternativos de energia elétrica, entre outros; −Relaçãoemeiosdeacionamentodetodasasentidadespúblicaseprivadasaseremmobilizadas paraatuaremnarespostaemergencial,taiscomoDefesaCivil,CorpodeBombeiros,Órgãos Ambientais, hospitais, entre outros; −ProcedimentosestruturadosdeacordocomoanexoW,contemplandoasaçõesderespostaàs situaçõesemergenciaiscompatíveiscomoscenáriosacidentaisidentificadoseemconformidade com a estrutura organizacional apresentada. Para tanto, considerar procedimentos de avaliação; de controleemergencial,taiscomo,decombateaincêndios,isolamento,evacuação,controlede vazamentos,entreoutros;açõesderecuperaçãoedisposiçãoadequadadoseventuaisresíduos. Caberessaltarqueasaçõesdecombateiniciaisdevemserrealizadasporequipesdaprópria empresa; −Formas de divulgação, implantação (internas e/ou externas) e integração com outras instituições; −Cronogramadeexercíciosteóricosepráticos(simulados),deacordocomosdiferentescenários acidentais,emnívelcrescentedecomplexidade.Osexercíciosteóricosdevempreveraevacuação da população dentro da área de abrangência. Seus resultados devem servir de referência para que a empresaarticuleaestruturaçãodoplanocomasentidadesenvolvidas,contemplandoitenscomoa comunicação do plano à população e o deslocamento desta nos cenários de interesse; −Manutençãodoplano,contemplandoareposiçãodosrecursosmateriaiseaadequaçãodoplano, após simulados ou situações de emergência; −Periodicidade de revisão do plano; Anexos: leiaute com os respectivos pontos de encontro, rotas de fuga e acionamento de alarmes. Anexar como evidência relatório de avaliação do último simulado. Anexar evidências que o sistema de prevenção e combate a incêndios está de acordo com as normas vigentes. 9.1.10 Auditoria do PGR Oempreendimentodevepossuirumasistemáticadeauditoriaespecíficadetodosositensque compõemoPGR,deformaaverificaraconformidadeeaefetividadedosprocedimentosprevistosno programa.Paratanto,estabelecerumprocedimentoqueoriente,passoapasso,comodeverãoser realizadas tais auditorias. Poderá ser utilizada a estrutura de gestão das normas da International Organization for Standardization (ISO), no entanto, o programa de auditorias deve contemplar todos os itens do PGR. Esse procedimento deve atender ao previsto no anexo W, além de contemplar: −Os responsáveis (internos e/ou externos) pela condução das auditorias; −Aperiodicidadederealizaçãodeacordocomapericulosidadeecomplexidadedasinstalaçõese perigos decorrentes; −Osrelatóriosdasauditorias,contendoconformidadesenãoconformidadesencontradas,ações corretivas, propostas de melhoria, responsáveis e prazos de atendimentos. Anexar como evidência o procedimento utilizado para realizar as auditorias e o relatório final das últimas duas auditorias. 10Referências ALMAZANJR.,F.E.I.T.etal.SuperChemsforbeginners(forversion6.20mp).Salem:ioMosaic, [ca.2009]. 651 p. (Manual do software). 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Acesso em: 21 jan. 2013 …/ Anexo A CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 73/140 Anexo A (normativo) Substâncias tóxicas de interesse Nome da SubstânciaChemical Abstracts Service (CAS) Estado físico ClassificaçãoTabela a ser utilizada Pág. ácido nítrico ( a )7697-37-2líquido4acroleína79 acrilonitrila107-13-1líquido3acrilonitrila79 acroleína107-02-8líquido4acroleína79 álcool alílico107-18-6líquido3acrilonitrila79 amônia7664-41-7gás3amônia80 arsina7784-42-1gás4cloro84 brometo de alila106-95-6líquido3acrilonitrila79 brometo de hidrogênio10035-10-6gás3amônia80 brometo de metila74-83-9gás3brometo de metila81 bromo7726-95-6líquido4acroleína79 sec-butilamina13952-84-6líquido3acrilonitrila79 chumbo tetrametila75-74-1líquido3acrilonitrila79 cianeto de hidrogênio74-90-8gás4cianeto de hidrogênio82 cianogênio460-19-5gás4cloro84 cloreto de boro10294-34-5gás3amônia80 cloreto de cianogênio506-77-4gás4cloro84 cloreto de cloroacetila79-04-9líquido3acrilonitrila79 cloreto de hidrogênio7647-01-0gás3cloreto de hidrogênio83 cloreto de tionila7719-09-7líquido3acrilonitrila79 cloro7782-50-5gás4cloro84 cloroacetaldeído107-20-0líquido3acrilonitrila79 bis-(clorometil)éter542-88-1líquido4acroleína79 clorometilmetiléter107-30-2líquido4acroleína79 cloropicrina76-06-2líquido4acroleína79 crotonaldeído123-73-9líquido3acrilonitrila79 diborano19287-45-7gás4cloro84 dibromoetileno106-93-4líquido3acrilonitrila79 difluoreto de oxigênio7783-41-7gás4cloro84 dimetildiclorosilano75-78-5líquido3acrilonitrila79 1,1-dimetilhidrazina57-14-7líquido3acrilonitrila79 dióxido de cloro10049-04-4gás4cloro84 dióxido de enxofre7446-09-5gás3dióxido de enxofre85 dióxido de nitrogênio10102-44-0gás4dióxido de nitrogênio86 epicloridrina106-89-8líquido3acrilonitrila79 etilenoimina151-56-4líquido4acroleína79 fluoreto de carbonila353-50-4gás4cloro84 fluoreto de cloro7790-91-2gás4cloro84 fluoreto de hidrogênio7664-39-3gás3fluoreto de hidrogênio87 fluoreto de perclorila7616-94-6gás3amônia80 fosfina7803-51-2gás4cloro84 fosgênio75-44-5gás4fosgênio88 hidrazina302-01-2líquido3acrilonitrila79 hidroperóxido de terc-butila75-91-2líquido3acrilonitrila79 isobutilamina78-81-9líquido3acrilonitrila79 metacrilonitrila126-98-7líquido3acrilonitrila79 metiltriclorosilano75-79-6líquido3acrilonitrila79 metilhidrazina60-34-4líquido4acroleína79 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 74/140 Anexo A (continuação) Substâncias tóxicas de interesse Nome da SubstânciaChemical Abstracts Service (CAS) Estado físico ClassificaçãoTabela a ser utilizada Pág. metilvinilcetona78-94-4líquido4acroleína79 niquelcarbonila13463-39-3líquido4acroleína79 nitrito de etila109-95-5gás 3amônia80 oxicloreto de fósforo10025-87-3líquido4acroleína79 óxido de etileno75-21-8gás 3óxido de etileno89 óxido nítrico10102-43-9gás 3amônia80 ozônio10028-15-6gás 4cloro84 pentaborano19624-22-7líquido4acroleína79 pentacarbonila de ferro13463-40-6líquido4acroleína79 propionitrila107-12-0líquido4acroleína79 sulfeto de hidrogênio7783-06-4gás 3sulfeto de hidrogênio90 tetracloreto de titânio7550-45-0líquido4acroleína79 tricloreto de arsênio7784-34-1líquido3acrilonitrila79 tricloreto de boro10294-34-5gás 3amônia80 tricloreto de fósforo7719-12-2líquido4acroleína79 trifluorcloroetileno79-38-9gás 3amônia80 trimetilclorosilano75-77-4líquido3acrilonitrila79 ( a )Aclassificaçãoseaplicaàssoluçõesdeácidonítricocompressãodevaporigualou superiora10mmHg a25ºC(queequivaleaconcentraçãodeaproximadamente75%m/m). Para concentrações abaixo da mencionada, solicitar PGR. …/ Anexo B CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 75/140 Anexo B (normativo) Substâncias inflamáveis de interesse Nome da SubstânciaChemical Abstracts Service (CAS) Estado físico ClassificaçãoTabela a ser utilizada Pág. acetaldeído75-07-0líquido4n-pentano105 acetato de etila141-78-6líquido3benzeno91 acetato de metila79-20-9líquido3n-pentano105 acetato de vinila108-05-4líquido3acetato de vinila91 acetileno74-86-2gás4propano106 acetona67-64-1líquido3acetona91 acetonitrila75-05-8líquido3benzeno91 acrilato de etila140-88-5líquido3benzeno91 acrilato de metila96-33-3líquido3benzeno91 benzeno71-43-2líquido3benzeno91 1,3-butadieno106-99-0gás41,3-butadieno92 n-butano106-97-8gás4n-butano93 n-butanol71-36-3líquido3apresentar PGR buteno106-98-9gás4buteno94 terc-butilamina75-64-9líquido3n-pentano105 ciclohexano110-82-7líquido3benzeno91 ciclopentano287-92-3líquido3n-pentano105 ciclopropano75-19-4gás4propano106 cloreto de acetila75-36-5líquido3n-pentano105 cloreto de alila107-05-1líquido3n-pentano105 cloreto de etila75-00-3gás4propano106 cloreto de metila74-87-3gás4propano106 cloreto de vinila75-01-4gás4cloreto de vinila95 cloreto de vinilideno75-35-4líquido3n-pentano105 dicloroetileno107-06-2líquido3benzeno91 dietilamina109-89-7líquido3n-pentano105 dimetilamina124-40-3gás4dimetilamina96 dissulfeto de carbono75-15-0líquido3dissulfeto de carbono97 estireno100-42-5líquido3apresentar PGR etano74-84-0gás4etano97 etanol64-17-5líquido3etanol98 éter dietílico60-29-7líquido3n-pentano105 éter dimetílico115-10-6gás4propano106 éter isopropílico108-20-3líquido3n-pentano105 etilamina75-04-7gás4propano106 etilbenzeno100-41-4líquido3benzeno91 etileno74-85-1gás4etileno98 etilenodiamina107-15-3líquido3benzeno91 etilmercaptana75-08-1líquido4n-pentano105 formiato de etila109-94-4líquido3n-pentano105 gasolina automotiva86290-81-5líquido3n-hexano100 GLP68476-85-7gás4GLP99 n-heptano142-82-5líquido3n-heptano100 n-hexano110-54-3líquido3n-hexano100 hidrogênio1333-74-0gás4hidrogênio101 isobutanol78-83-1líquido3isobutanol102 isopreno78-79-5líquido4n-pentano105 isopropanol67-63-0líquido3isopropanol102 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 76/140 Anexo B (continuação) Substâncias inflamáveis de interesse Nome da SubstânciaChemical Abstracts Service (CAS) Estado físico ClassificaçãoTabela a ser utilizada Pág. isopropilamina75-31-0líquido4n-pentano105 metano74-82-8gás4metano103 metanol67-56-1líquido3metanol103 metilamina74-89-5gás4metilamina104 nafta8030-30-6líquido4n-pentano105 nitrometano75-52-5líquido3n-pentano105 n-octano111-65-9líquido3n-octano104 óxido de propileno75-56-9líquido4óxido de propileno105 n-pentano109-66-0líquido4n-pentano105 piridina110-86-1líquido3benzeno91 propano74-98-6gás4propano106 propeno115-07-1gás4propeno107 propionaldeído123-38-6líquido3n-pentano105 sulfeto de dimetila75-18-3líquido3n-pentano105 tetrahidreto de silicone7803-62-5gás4propano106 tolueno108-88-3líquido3tolueno107 triclorosilano10025-78-2líquido3n-pentano105 trietilamina121-44-8líquido3trietilamina108 trimetilamina75-50-3gás4trimetilamina108 o-xileno95-47-6líquido3m-xileno109 m-xileno108-38-3líquido3m-xileno109 p-xileno106-42-3líquido3m-xileno109 …/Anexo C CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 77/140 Anexo C (informativo) Pressupostos para a elaboração das tabelas dos anexos D e E Determinação das quantidades e distâncias de referência (d r ) 1 Hipóteses acidentais • Líquidostóxicosouinflamáveis:vazamentode100%dacapacidadenominaldorecipienteeo preenchimento total da bacia de contenção, com piso de concreto e dique de 2m de altura. • Gasestóxicosouinflamáveis:vazamentoinstantâneode20%dacapacidadenominaldorecipiente, em massa. 2 Condições de processo • Líquidos tóxicos ou inflamáveis: Pressão 1bar e Temperatura 25ºC; • Gases tóxicos ou inflamáveis armazenados liquefeitos: Pressão de saturação a 25ºC; • Exceções: I) Etileno: Pressão de saturação a 9ºC; II) Hidrogênio e metano: Pressão de 169bar a 25ºC; e III) Cianeto de hidrogênio: Pressão de 1,1bar a -2ºC. 3 Condições meteorológicas • Velocidade do vento: 2m.s -1 ; • Categoria de estabilidade atmosférica de Pasquill: D; • Temperatura ambiente: 25ºC; • Temperatura do solo: 30ºC; • Umidade relativa do ar: 80%. 4 Códigos ou softwares de cálculos • PHAST – Process Analysis Tool Software, versão 6.54, elaborado por Det Norske Veritas (DNV); • EFFECTS PLUS V.5.5, elaborado por TNO – Environment, Energy and Process Innovation; • SuperChems, versão 6.2, publicado por IOMOSAIC Corporation. (ALMAZAN JR. et al., [ca. 2009]). 5 Sequências de cálculo • Líquidos tóxicos ou inflamáveis 0Modelodeevaporaçãodepoçaformadaapartirdovazamentodesubstânciaclassificadaexistente num recipiente, na bacia de contenção, com piso de concreto e dique com altura de 2m; 0ModelodedispersãodenuvematéoLimiteInferiordeInflamabilidade(LII)parasubstâncias inflamáveisouatéadosetóxicacorrespondentea1%deprobabilidadedefatalidadepara substâncias tóxicas; 0ModelodeexplosãoTNTequivalente,utilizandoamassainflamávelentreoslimitesde inflamabilidade (LII e LSI) e a distância para o nível de sobrepressão de interesse (0,1bar) plotada a partir do centro geométrico da nuvem. O nível de sobrepressão de interesse foi referenciado ao local do vazamento. • Gases tóxicos ou inflamáveis 0Modelo de ruptura catastrófica com o vazamento de 20% da capacidade nominal do recipiente, em massa; 0ModelodedispersãodenuvematéoLimiteInferiordeInflamabilidade(LII)parasubstâncias inflamáveisouatéadosetóxicacorrespondentea1%deprobabilidadedefatalidadepara substâncias tóxicas; CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 78/140 Anexo C (continuação) Pressupostos para a Elaboração das Tabelas dos Anexos D e E 0ModelodeexplosãoTNTequivalente,utilizandoamassainflamávelentreoslimitesde inflamabilidade (LII e LSI) e distância para o nível de sobrepressão de interesse plotada a partir do centrogeométricodanuvem.Oníveldesobrepressãodeinteressefoireferenciadoaolocaldo vazamento. 6 Valores de referência •Gases e líquidos inflamáveis: sobrepressão de 0,1bar; •Gases e líquidos tóxicos: dose tóxica correspondente à probabilidade de fatalidade de 1%, sendo este valor obtido a partir da equação 2 (Probit). 7 Parâmetros Foramutilizadososparâmetrosinternos(default)dosmodelosmencionadosem4,acima,eforam utilizadas as constantes a, b e n apresentadas no anexo P para a equação 2 (Probit). …/Anexo D CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 79/140 Anexo D (normativo) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) acrilonitrila (d = 807,5 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 518 1025 2031 3038 4043 5046 6049 7052 8055 9058 10059 20077 30090 40098 500109 600118 700126 800134 900139 1000146 1500174 2000199 2500220 3000238 3500257 4000274 4500288 5000300 5500317 6000330 6500335 7000347 7500357 8000367 8500381 9000393 9500394 10000413 20000560 30000674 40000765 50000855 60000921 70000993 800001059 900001113 1000001173 acroleína (d = 843 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 5109 10152 20213 30255 40290 50328 60352 70386 80402 90430 100457 200623 300762 400867 500962 6001057 7001129 8001214 9001288 10001358 15001656 20001921 25002141 30002332 35002528 40002717 45002896 50003064 55003228 60003348 65003501 70003651 75003773 80003923 85004060 90004194 95004282 100004429 200006431 300008077 400009531 5000010915 6000012188 7000013215 8000014440 9000015478 10000016557 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 80/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) amônia Massa (kg)Distância (m) 100 500 1000 1500 2000 2500 3000 35011 40012 45014 50015 55016 60017 65018 70019 75021 80022 85023 90024 95025 100027 112529 125032 137534 150037 162539 175042 187544 200047 250056 300064 350071 400077 450083 500089 550095 6000100 6500105 7000109 7500114 amônia Massa (kg) Distância (m) 8000119 8500124 9000128 9500132 10000136 11000143 12000150 13000157 14000164 15000171 16000177 17000184 18000190 19000196 20000201 30000253 40000297 50000337 60000374 70000408 80000438 90000468 100000495 150000614 200000706 250000783 300000848 350000905 400000955 4500001001 5000001041 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 81/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) brometo de metila Massa (kg)Distância (m) 101 5011 10019 15022 20026 25029 30032 35035 40037 45038 50040 55042 60043 65045 70046 75047 80049 85051 90053 95055 100055 112558 125060 137563 150065 162567 175069 187571 200073 250080 300086 350092 400096 4500102 5000108 5500113 6000118 6500121 7000124 7500130 brometo de metila Massa (kg)Distância (m) 8000134 8500138 9000140 9500146 10000149 11000155 12000163 13000167 14000174 15000181 16000187 17000192 18000197 19000202 20000207 30000238 40000255 50000293 60000315 70000377 80000373 90000390 100000438 150000516 200000600 250000670 300000740 350000798 400000835 450000874 500000909 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 82/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) cianeto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 1055 50102 100134 150162 200179 250194 300217 350226 400242 450256 500269 550283 600295 650300 700315 750330 800330 850343 900344 950345 1000367 1125367 1250380 1375406 1500440 1625467 1750480 1875494 2000504 2500532 3000605 3500640 4000680 4500726 5000773 5500798 6000837 6500869 7000896 7500919 cianeto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000911 8500952 9000999 95001039 100001067 110001163 120001152 130001159 140001216 150001290 160001335 170001394 180001273 190001439 200001393 300001619 400002048 500002270 600002542 700002835 800002817 900002991 1000003249 1500004019 2000004593 2500005136 3000005356 3500006743 4000007011 4500006848 5000006998 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 83/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) cloreto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 104 5011 10016 15016 20021 25026 30029 35032 40034 45037 50038 55039 60041 65044 70045 75047 80048 85049 90050 95052 100054 112555 125056 137557 150058 162562 175066 187568 200074 250083 300091 350093 4000103 4500107 5000111 5500122 6000126 6500129 7000133 7500137 cloreto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000152 8500156 9000160 9500163 10000166 11000176 12000178 13000202 14000209 15000220 16000225 17000230 18000230 19000235 20000238 30000300 40000347 50000405 60000432 70000465 80000497 90000515 100000540 150000651 200000737 250000967 300000974 350000982 400000989 4500001048 5000001094 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 84/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) cloro Massa (kg)Distância (m) 1023 5045 10059 15069 20077 25084 30090 35095 400101 450106 500110 550114 600119 650122 700126 750129 800133 850136 900140 950142 1000145 1125153 1250158 1375166 1500172 1625177 1750184 1875189 2000194 2500214 3000230 3500248 4000263 4500275 5000289 5500299 6000312 6500325 7000334 7500346 cloro Massa (kg)Distância (m) 8000354 8500362 9000368 9500379 10000389 11000404 12000418 13000434 14000449 15000464 16000476 17000485 18000499 19000513 20000525 30000619 40000696 50000767 60000830 70000888 80000942 90000972 1000001012 1500001211 2000001386 2500001519 3000001663 3500001766 4000001869 4500001973 5000002080 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 85/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) dióxido de enxofre Massa (kg)Distância (m) 103 506 10011 15016 20020 25024 30027 35029 40032 45034 50037 55038 60040 65042 70044 75045 80047 85048 90049 95051 100052 112554 125058 137560 150063 162565 175067 187570 200072 250079 300085 350092 400097 4500103 5000108 5500112 6000116 6500122 7000125 7500129 dióxido de enxofre Massa (kg)Distância (m) 8000132 8500136 9000140 9500142 10000147 11000153 12000159 13000164 14000170 15000174 16000180 17000184 18000190 19000195 20000199 30000237 40000268 50000296 60000319 70000340 80000360 90000378 100000395 150000470 200000530 250000585 300000634 350000675 400000710 450000749 500000781 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 86/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) dióxido de nitrogênio Massa (kg)Distância (m) 1026 5041 10053 15064 20070 25078 30084 35089 40092 45098 500102 550107 600111 650114 700119 750123 800127 850130 900132 950136 1000141 1125149 1250157 1375162 1500169 1625179 1750185 1875193 2000197 2500223 3000241 3500256 4000274 4500290 5000304 5500321 6000338 6500354 7000367 7500380 dióxido de nitrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000392 8500401 9000408 9500418 10000441 11000460 12000477 13000493 14000506 15000517 16000540 17000571 18000597 19000608 20000624 30000780 40000902 500001019 600001094 700001192 800001271 900001367 1000001446 1500001767 2000002013 2500002254 3000002528 3500002657 4000002913 4500003095 5000003262 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 87/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) fluoreto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 101 5024 10035 15043 20049 25054 30058 35062 40066 45069 50072 55075 60078 65081 70083 75086 80088 85090 90093 95095 100097 1125102 1250107 1375111 1500115 1625119 1750123 1875126 2000130 2500142 3000154 3500165 4000174 4500184 5000192 5500201 6000209 6500214 7000225 7500230 fluoreto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000236 8500245 9000249 9500256 10000261 11000273 12000284 13000295 14000305 15000314 16000322 17000333 18000340 19000349 20000354 30000426 40000482 50000530 60000580 70000616 80000657 90000687 100000722 150000862 200000973 2500001085 3000001176 3500001258 4000001331 4500001392 5000001465 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 88/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) fosgênio Massa (kg)Distância (m) 1030 5066 10089 150108 200124 250138 300152 350162 400176 450189 500196 550205 600213 650221 700232 750240 800245 850257 900261 950269 1000276 1125290 1250306 1375321 1500336 1625353 1750359 1875369 2000382 2500426 3000465 3500504 4000540 4500561 5000593 5500623 6000654 6500682 7000705 7500720 fosgênio Massa (kg)Distância (m) 8000746 8500762 9000792 9500808 10000828 11000866 12000900 13000942 14000983 150001015 160001041 170001067 180001111 190001132 200001169 300001433 400001666 500001780 600001855 700002222 800002973 900003099 1000003195 1500003888 2000004402 2500004803 3000005226 3500005502 4000005824 4500006144 5000006389 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 89/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) óxido de etileno Massa (kg)Distância (m) 10< 1 501 10014 15018 20021 25023 30025 35028 40029 45031 50033 55035 60037 65038 70039 75040 80042 85043 90044 95045 100046 112549 125051 137553 150055 162557 175060 187561 200063 250072 300077 350083 400087 450091 500096 5500100 6000105 6500109 7000113 7500116 óxido de etileno Massa (kg)Distância (m) 8000120 8500122 9000126 9500129 10000132 11000138 12000145 13000151 14000154 15000161 16000165 17000170 18000177 19000181 20000187 30000225 40000263 50000289 60000316 70000339 80000361 90000385 100000404 150000493 200000548 250000635 300000697 350000755 400000798 450000834 500000890 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 90/140 Anexo D (continuação) Quantidades das substâncias tóxicas e as respectivas distâncias de referência (d r ) sulfeto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 1033 5062 10080 15092 200104 250112 300121 350128 400135 450141 500148 550153 600158 650163 700169 750173 800178 850180 900187 950192 1000193 1125204 1250213 1375223 1500232 1625237 1750246 1875254 2000260 2500286 3000309 3500328 4000348 4500365 5000383 5500394 6000405 6500423 7000438 7500452 sulfeto de hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000459 8500471 9000485 9500494 10000498 11000524 12000542 13000556 14000580 15000597 16000609 17000620 18000639 19000655 20000670 30000777 40000862 50000961 600001031 700001085 800001167 900001230 1000001279 1500001500 2000001688 2500001840 3000001999 3500002114 4000002203 4500002295 5000002443 …/Anexo E CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 91/140 Anexo E (normativo) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) acetato de vinila (d = 932,3 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 52 103 205 305 406 507 607 708 809 909 10010 20013 30016 40018 50021 60022 70024 80025 90027 100029 150035 200040 250044 300048 350052 400055 450059 500062 550064 600068 650070 700073 750075 800078 850080 900082 950084 1000087 20000122 30000149 40000172 50000192 60000211 70000228 80000243 90000258 100000273 acetona (d = 792,3 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 54 105 207 308 4010 5010 6012 7012 8013 9014 10014 20020 30024 40027 50030 60033 70036 80038 90040 100042 150051 200058 250064 300071 350076 400081 450085 500090 550094 600098 6500102 7000106 7500109 8000112 8500116 9000119 9500122 10000125 20000174 30000212 40000243 50000271 60000295 70000320 80000341 90000361 100000381 benzeno (d = 879 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 53 104 206 307 409 509 6011 7011 8012 9013 10013 20017 30021 40024 50027 60029 70031 80033 90035 100037 150044 200051 250056 300061 350066 400070 450074 500078 550082 600085 650088 700091 750094 800097 8500100 9000103 9500105 10000108 20000150 30000181 40000208 50000232 60000252 70000273 80000291 90000307 100000323 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 92/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) 1,3 butadieno Massa (kg)Distância (m) 1012 5021 10026 15030 20033 25035 30038 35040 40042 45043 50045 55046 60048 65049 70050 75051 80053 85054 90055 95055 100056 112559 125061 137563 150065 162567 175068 187570 200072 250077 300082 350087 400091 450094 500098 5500101 6000104 6500107 7000109 7500112 1,3 butadieno Massa (kg)Distância (m) 8000114 8500117 9000119 9500121 10000124 11000128 12000131 13000135 14000139 15000142 16000145 17000148 18000150 19000154 20000156 30000179 40000197 50000213 60000227 70000239 80000250 90000260 100000269 150000309 200000341 250000368 300000391 350000413 400000432 450000449 500000465 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 93/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) butano Massa (kg)Distância (m) 1012 5022 10027 15031 20034 25037 30039 35041 40043 45045 50047 55048 60050 65051 70052 75053 80055 85056 90057 95058 100059 112561 125063 137565 150067 162569 175071 187573 200074 250080 300085 350090 400094 450098 5000101 5500105 6000108 6500111 7000113 7500116 butano Massa (kg)Distância (m) 8000119 8500121 9000123 9500126 10000128 11000132 12000136 13000140 14000144 15000147 16000150 17000153 18000156 19000159 20000162 30000187 40000206 50000222 60000236 70000249 80000261 90000271 100000281 150000323 200000357 250000385 300000410 350000432 400000452 450000471 500000488 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 94/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) buteno Massa (kg)Distância (m) 1012 5021 10026 15030 20033 25036 30038 35040 40042 45044 50046 55047 60048 65049 70050 75051 80052 85054 90054 95055 100056 112559 125061 137563 150064 162566 175068 187570 200071 250077 300082 350086 400090 450094 500097 5500100 6000103 6500106 7000109 7500111 buteno Massa (kg)Distância (m) 8000114 8500116 9000118 9500121 10000123 11000127 12000130 13000134 14000137 15000141 16000144 17000147 18000150 19000152 20000155 30000178 40000196 50000211 60000225 70000237 80000248 90000258 100000268 150000307 200000339 250000365 300000389 350000410 400000429 450000447 500000463 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 95/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) cloreto de vinila Massa (kg)Distância (m) 109 5016 10021 15023 20026 25028 30029 35031 40033 45034 50035 55036 60037 65038 70039 75040 80041 85042 90043 95044 100044 112547 125048 137549 150052 162553 175053 187554 200056 250060 300064 350068 400070 450074 500076 550078 600081 650083 700085 750087 cloreto de vinila Massa (kg)Distância (m) 800089 850091 900093 950094 1000096 1100099 12000102 13000105 14000108 15000110 16000113 17000115 18000117 19000119 20000121 30000139 40000153 50000165 60000176 70000185 80000193 90000201 100000208 150000239 200000263 250000283 300000301 350000317 400000332 450000345 500000358 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 96/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) dimetilamina Massa (kg)Distância (m) 1011 5020 10025 15029 20031 25034 30036 35038 40040 45041 50043 55044 60046 65047 70048 75049 80050 85051 90052 95053 100054 112557 125059 137561 150062 162564 175066 187567 200069 250074 300079 350083 400087 450090 500093 550096 600099 6500102 7000105 7500107 dimetilamina Massa (kg)Distância (m) 8000109 8500112 9000114 9500116 10000118 11000122 12000125 13000129 14000132 15000135 16000138 17000141 18000144 19000146 20000149 30000171 40000188 50000203 60000216 70000227 80000238 90000248 100000257 150000294 200000324 250000350 300000372 350000392 400000410 450000427 500000442 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 97/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) dissulfeto de carbono (d = 1263,4 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 56 108 2011 3013 4016 5017 6018 7020 8021 9022 10023 20032 30039 40044 50049 60054 70058 80062 90065 100069 150083 200095 2500106 3000115 3500124 4000132 4500141 5000148 5500154 6000161 6500167 7000173 7500179 8000185 8500190 9000196 9500201 10000206 20000289 30000353 40000406 50000454 60000496 70000535 80000572 90000607 100000640 etano Massa (kg)Distância (m) 108 5019 10025 15026 20031 25032 30036 35037 40037 45041 50043 55043 60043 65046 70048 75049 80049 85049 90051 95052 100053 112554 125058 137559 150060 162562 175065 187565 200066 250071 300076 350080 400085 450087 500092 550093 600097 650099 7000103 7500104 etano Massa (kg)Distância (m) 8000108 8500109 9000111 9500114 10000115 11000120 12000123 13000126 14000130 15000132 16000135 17000138 18000141 19000143 20000145 30000166 40000183 50000198 60000210 70000221 80000231 90000241 100000250 150000286 200000317 250000341 300000362 350000383 400000399 450000414 500000430 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 98/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) etanol (d = 790,3 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 50 100 202 303 403 503 604 704 805 905 1005 2007 3008 4009 50010 60011 70012 80013 90014 100014 150017 200020 250022 300025 350026 400028 450029 500031 550033 600034 650035 700037 750038 800039 850040 900041 950043 1000043 2000060 3000073 4000084 5000094 60000102 70000110 80000118 90000125 100000131 etileno Massa (kg)Distância (m) 1011 5022 10027 15031 20034 25037 30040 35041 40044 45046 50048 55049 60050 65051 70053 75054 80055 85056 90057 95058 100059 112561 125064 137566 150068 162570 175071 187573 200075 250081 300085 350089 400093 450097 5000101 5500105 6000108 6500110 7000114 7500117 etileno Massa (kg)Distância (m) 8000118 8500121 9000123 9500126 10000128 11000132 12000136 13000140 14000143 15000146 16000149 17000153 18000157 19000160 20000162 30000186 40000205 50000221 60000235 70000247 80000258 90000269 100000279 150000319 200000351 250000374 300000398 350000419 400000438 450000460 500000477 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 99/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) GLP Massa (kg)Distância (m) 1012 5020 10026 15029 20032 25035 30036 35039 40041 45042 50044 55045 60047 65048 70049 75050 80051 85053 90053 95054 100055 112558 125060 137562 150064 162565 175067 187569 200070 250075 300080 350084 400088 450092 500095 550098 6000101 6500104 7000107 7500109 GLP Massa (kg)Distância (m) 8000112 8500113 9000116 9500118 10000120 11000124 12000127 13000131 14000135 15000138 16000141 17000144 18000146 19000149 20000152 30000174 40000192 50000207 60000220 70000232 80000243 90000252 100000262 150000300 200000331 250000357 300000380 350000400 400000419 450000436 500000452 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 100/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) n - heptano (d = 681,5kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 53 104 204 306 406 507 608 708 808 909 1009 20013 30015 40017 50019 60021 70023 80024 90025 100026 150032 200036 250041 300044 350048 400051 450054 500057 550059 600061 650064 700067 750069 800071 850073 900075 950077 1000079 20000109 30000133 40000152 50000169 60000185 70000199 80000213 90000225 100000237 n - hexano (d = 656,0kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 54 106 209 3010 4011 5013 6013 7015 8015 9016 10017 20023 30027 40031 50035 60038 70041 80043 90046 100048 150058 200067 250074 300081 350087 400092 450098 5000102 5500107 6000111 6500116 7000120 7500124 8000128 8500131 9000135 9500138 10000142 20000196 30000238 40000273 50000303 60000331 70000358 80000381 90000403 100000424 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 101/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 1018 5030 10038 15043 20048 25051 30054 35057 40060 45062 50065 55067 60069 65071 70072 75074 80076 85077 90079 95080 100081 112585 125088 137591 150093 162596 175098 1875100 2000103 2500111 3000117 3500123 4000129 4500134 5000139 5500144 6000148 6500152 7000156 7500159 hidrogênio Massa (kg)Distância (m) 8000163 8500166 9000169 9500172 10000175 11000181 12000186 13000191 14000196 15000201 16000205 17000209 18000214 19000217 20000221 30000253 40000279 50000300 60000318 70000335 80000351 90000364 100000378 150000433 200000476 250000513 300000545 350000574 400000600 450000625 500000647 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 102/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) isobutanol (d = 801,9 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7003 8003 9003 10003 15004 20004 25005 30005 35006 40006 45006 50007 55007 60008 65008 70008 75008 80009 85009 90009 950010 1000010 2000014 3000016 4000019 5000021 6000022 7000024 8000026 9000027 10000028 isopropanol (d = 787 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 52 102 203 304 404 504 605 706 806 906 1006 2009 30011 40012 50014 60015 70016 80017 90018 100019 150023 200026 250029 300031 350034 400036 450038 500040 550042 600044 650045 700047 750049 800050 850052 900053 950055 1000056 2000078 3000094 40000103 50000117 60000130 70000137 80000149 90000155 100000165 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 103/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) metano Massa (kg)Distância (m) 108 5018 10023 15028 20029 25034 30034 35034 40039 45039 50039 55042 60044 65044 70044 75044 80049 85049 90049 95049 100049 112554 125055 137558 150060 162560 175064 187564 200065 250070 300075 350080 400082 450085 500089 550092 600094 650098 7000100 7500103 metano Massa (kg)Distância (m) 8000105 8500106 9000110 9500110 10000113 11000116 12000121 13000123 14000126 15000130 16000132 17000135 18000138 19000140 20000144 30000165 40000181 50000195 60000206 70000217 80000227 90000236 100000245 150000281 200000308 250000332 300000354 350000372 400000390 450000405 500000420 metanol (d = 794,4 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 52 102 203 304 404 505 606 706 806 906 1007 20010 30011 40013 50014 60015 70016 80018 90018 100019 150023 200027 250029 300032 350034 400036 450038 500040 550042 600043 650045 700047 750048 800050 850051 900052 950054 1000055 2000075 3000091 40000103 50000115 60000125 70000134 80000142 90000150 100000158 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 104/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) metilamina Massa (kg)Distância (m) 108 5014 10018 15020 20022 25024 30026 35027 40028 45029 50030 55031 60032 65033 70034 75035 80035 85036 90037 95038 100038 112540 125041 137543 150044 162545 175046 187547 200048 250052 300055 350058 400061 450063 500065 550067 600069 650071 700073 750075 metilamina Massa (kg)Distância (m) 800076 850078 900080 950081 1000082 1100085 1200088 1300090 1400092 1500094 1600096 1700098 18000100 19000102 20000104 30000119 40000131 50000141 60000150 70000158 80000165 90000171 100000177 150000203 200000224 250000241 300000256 350000269 400000282 450000293 500000303 n - octano (d = 703,1 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 50 102 202 302 403 504 604 704 804 904 1004 2006 3008 4009 50010 60011 70011 80012 90016 100013 150016 200019 250021 300023 350024 400025 450027 500029 550030 600031 650033 700033 750035 800036 850037 900038 950039 1000040 2000055 3000067 4000077 5000086 6000094 70000101 80000108 90000114 100000120 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 105/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) óxido de propileno (d = 829,6 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 58 1011 2015 3018 4021 5023 6025 7027 8029 9030 10032 20044 30053 40061 50068 60074 70079 80085 90089 100094 1500113 2000131 2500146 3000159 3500179 4000189 4500199 5000207 5500214 6000223 6500232 7000240 7500249 8000256 8500264 9000272 9500279 10000286 20000403 30000492 40000567 50000634 60000694 70000751 80000803 90000853 100000897 n - pentano (d = 626 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 59 1012 2016 3019 4022 5025 6027 7029 8030 9032 10033 20046 30056 40064 50071 60078 70083 80089 90094 100098 1500119 2000136 2500152 3000166 3500178 4000189 4500201 5000211 5500221 6000229 6500238 7000247 7500255 8000263 8500271 9000279 9500286 10000293 20000409 30000497 40000573 50000637 60000699 70000753 80000805 90000853 100000899 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 106/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) propano Massa (kg)Distância (m) 108 5019 10025 15029 20031 25034 30036 35037 40040 45041 50042 55044 60046 65047 70047 75049 80051 85052 90052 95053 100054 112557 125058 137560 150063 162564 175065 187568 200068 250073 300078 350082 400086 450090 500093 550096 600098 6500101 7000104 7500106 propano Massa (kg)Distância (m) 8000108 8500111 9000113 9500115 10000117 11000121 12000125 13000128 14000133 15000135 16000139 17000141 18000144 19000147 20000149 30000171 40000188 50000203 60000216 70000228 80000238 90000247 100000257 150000295 200000324 250000349 300000372 350000391 400000410 450000426 500000442 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 107/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) propeno Massa (kg)Distância (m) 108 5020 10026 15029 20032 25034 30037 35038 40040 45042 50043 55045 60046 65047 70048 75049 80051 85052 90053 95053 100054 112557 125059 137561 150063 162565 175066 187568 200070 250074 300079 350083 400087 450090 500094 550097 6000100 6500102 7000105 7500107 propeno Massa (kg)Distância (m) 8000110 8500112 9000114 9500117 10000118 11000122 12000126 13000129 14000133 15000136 16000139 17000141 18000144 19000147 20000149 30000171 40000189 50000203 60000216 70000228 80000238 90000248 100000257 150000294 200000324 250000349 300000372 350000392 400000410 450000426 500000441 tolueno (d = 868,5 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 52 102 203 304 404 504 605 705 806 906 1006 2009 30010 40012 50013 60014 70015 80017 90017 100018 150022 200025 250028 300030 350033 400035 450037 500039 550041 600043 650044 700046 750048 800049 850050 900052 950053 1000054 2000076 3000092 40000106 50000118 60000129 70000139 80000148 90000157 100000165 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 108/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) trietilamina (d = 729 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 52 104 205 306 407 508 608 709 8010 9010 10011 20015 30017 40020 50022 60024 70026 80028 90029 100030 150037 200042 250047 300051 350055 400059 450062 500066 550068 600072 650074 700077 750080 800082 850084 900087 950089 1000091 20000127 30000154 40000177 50000198 60000216 70000233 80000249 90000264 100000277 trimetilamina Massa (kg)Distância (m) 109 5015 10019 15022 20024 25026 30028 35029 40030 45031 50033 55034 60035 65036 70036 75037 80038 85039 90040 95040 100041 112543 125044 137546 150047 162548 175050 187551 200052 250056 300059 350062 400065 450068 500070 550073 600075 650077 700079 750080 trimetilamina Massa (kg)Distância (m) 800082 850084 900085 950087 1000089 1100091 1200094 1300097 1400099 15000101 16000104 17000106 18000108 19000110 20000112 30000128 40000141 50000151 60000161 70000169 80000177 90000184 100000191 150000218 200000240 250000259 300000275 350000290 400000303 450000315 500000326 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 109/140 Anexo E (continuação) Quantidades das substâncias inflamáveis e as respectivas distâncias de referência (d r ) m-xileno (d = 864 kg.m -3 a 25ºC) Volume (m 3 )Distância (m) 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 2002 3003 4003 5003 6003 7004 8004 9005 10005 15006 20007 25008 30008 35009 400010 450010 500011 550012 600012 650012 700013 750014 800014 850014 900014 950015 1000015 2000021 3000026 4000030 5000033 6000037 7000039 8000041 9000047 10000049 …/Anexo F CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 110/140 Anexo F (normativo) Modelo de Declaração de Responsabilidade Declaração de responsabilidade ResponsávelLegalpeloempreendimento,emconjuntocomResponsávelTécnicopelo estudo,declaram,sobaspenasdaleiederesponsabilizaçãoadministrativa,civilepenal 1 ,quetodas as informações prestadas à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), nos estudos ora apresentados(discriminar),sãoverdadeirasecontemplam integralmenteasexigênciasestabelecidas pela CETESB e se encontram em consonância com o que determina a Norma CETESB P4.261 RISCO DE ACIDENTE DE ORIGEM TECNOLÓGICA-método para decisão e termos de referência, publicada no Diário Oficial do Estado em 04/04/2014. Declaram,outrossim,estarcientesdequeosdocumentoselaudosquesubsidiamasinformações prestadas à CETESB poderão ser requisitados a qualquer momento, durante ou após a implementação do procedimento previsto no documento apresentado, para fins de auditoria. Data. _______________________ Responsável Técnico Nome RG _______________________ Responsável Legal Nome RG e-mail telefone …/Anexo G 1 O artigo 69-A da Lei n°9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) estabelece: “Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. § 1 o Se o crime é culposo: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. § 2 o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano significativo ao meio ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa”. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 111/140 Anexo G (normativo) Dados dos Setores Censitários G.1 Dados necessários para análise • Mapa demográfico sobre Base Cartográfica com dados censitários locais atualizados; • Imagemaéreadoanododadocensitárioemescala1:10.000.Casonãohajadisponibilidadede imagem aérea nessa escala, utilizar a escala 1:25.000 ou maior; • Série histórica censitária (ao menos duas com intervalo de 5 anos para observação de tendências). G.2 Método demográfico para áreas residenciais • Apresentarmapascomajustedossetorescensitáriosàsimagensaéreas,sendoque,paracada informação de Censo utilizada, deverá ser apresentado um mapa demográfico; • Identificar os setores censitários envolvidos frente à magnitude do maior cenário acidental; • Tipificar os setores censitários quanto ao uso e ocupação do solo; • Atualizaratipificaçãodossetorescensitáriosemfunçãodaimagemaéreaatualeverificaçãode campo; • Estimarapopulaçãoparaasregiõescensitáriasdeinteresseparaoanodaprojeçãorequerida (projeções são necessárias devido ao número reduzido de Censos); • Áreas desocupadas ou com ocupação muito distinta da característica de ocupação do setor analisado devemserseccionadasetratadasindependentemente,fazendoumaprojeçãodapopulaçãoparaos novossetores(processocorretivodadensidadedeumsetorcensitáriomuitogrande,porémcom população não uniformemente distribuída); • Seccionar os setores censitários tendo em vista o limite da maior repercussão acidental, para ajuste da população envolvida no maior acidente. G.3 Método demográfico para áreas especiais • Identificarindústrias,centroscomerciais,hospitais,escolas,estaçõesrodoviáriaseferroviárias,vias estruturantes,entreoutrospontosdeconcentraçãohumana,pormeiodeimagemedetrabalhode campo; • Nomear as fontes dos dados populacionais para as áreas especiais; • Especificar o método para determinação da população de cada área especial. Nota:DadoscensitáriosestãodisponíveisparaconsultapúblicanosítiodoIBGE.Poderãoser utilizadasparaoestudoquaisquerimagensaéreas,dependendodesuaqualidadeeatualização. Contudo a verificação dos dados em campo é fundamental. …/ Anexo H CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 112/140 Anexo H (informativo) Técnicas de identificação de perigos A seguir são apresentadas de forma breve as técnicas Análise Preliminar de Perigos (APP), Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp) e What if. H.1 Análise Preliminar de Perigos (APP) DoinglêsPreliminaryHazardAnalysis(PHA),éumatécnicaqueteveorigemnoprogramade segurançamilitardoDepartamentodeDefesadosEstadosUnidosdaAmérica,tendoporobjetivo identificar os perigos presentes numa instalação que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. Esta técnica pode ser utilizada em instalações na fase inicial de desenvolvimento, nas etapas de projeto ou mesmo naquelas já em operação, permitindo, nesse caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes. A APP deve focalizar todos os eventos perigosos cujas falhas tenham origem na instalação em análise, contemplando tanto as falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais, como erros humanos. Na APP devem ser identificados os perigos, as causas e as consequências, as categorias de severidade correspondentes (quadro 28), bem como as observações e recomendações pertinentes aos perigos identificados, sendo que os resultados devem ser apresentados em planilha padronizada, como a indicada no quadro 29. Quadro 28 – APP – Categorias de severidade Categoria de severidadeEfeitos I – DesprezívelNenhum dano ou dano não mensurável. II – MarginalDanos irrelevantes ao meio ambiente e à comunidade externa. III – Crítica Possíveisdanosaomeioambientedevidoaliberaçõesdesubstâncias químicastóxicasou inflamáveis,alcançandoáreasexternas àinstalação. Podeprovocarlesõesdegravidademoderadanapopulaçãoexternaou impactos ambientais com reduzido tempo de recuperação. IV - Catastrófica Impactos ambientais devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas ouinflamáveis,atingindoáreasexternasàsinstalações.Provocamortes oulesõesgravesnapopulaçãoexternaouimpactosaomeioambiente com tempo de recuperação elevado. Quadro 29 – Modelo de planilha para APP PerigoCausaEfeito Categoriade severidade Observações e recomendações H.2 Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp) Éumatécnicaparaidentificaçãodeperigosprojetadaparaestudarpossíveisdesvios(anomalias)de projetoounaoperaçãodeumainstalação.OHazOpconsistenarealizaçãodeumarevisãoda instalação, a fim de identificar os perigos potenciais e/ou problemas de operabilidade, por meio de uma sériedereuniões,duranteasquaisumaequipemultidisciplinardiscutemetodicamenteoprojetoda instalação. O líder da equipe orienta o grupo por meio de um conjunto de palavras-guias que focalizam os desvios dos parâmetros estabelecidos para o processo ou operação em análise. Essa análise requer a divisão da planta em pontos de estudo (nós) entre os quais existem componentes como bombas, vasos e trocadores de calor, entre outros. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 113/140 Aequipedevecomeçaroestudopeloiníciodoprocesso,prosseguindoaanálisenosentidodoseu fluxonatural,aplicandoaspalavras-guiasemcadanódeestudo,possibilitandoassimaidentificação dospossíveisdesviosnessespontos.Emseguida,deveidentificarascausasdecadadesvioe,caso surjaumaconsequênciadeinteresse,avaliarossistemasdeproteçãoparadeterminarseestessão suficientes.Oprocedimentoérepetidoatéquecadaseçãodoprocessoeequipamentodeinteresse tenhasidoanalisada.Algunsexemplosdepalavras-guias,parâmetrosdeprocessoedesviosestão apresentados nos quadros 30 e 31. Quadro 30 – Palavras-guias e seus significados Palavra-guiaSignificado NãoNegação da intenção de projeto MenorDiminuição quantitativa MaiorAumento quantitativo Parte deDiminuição qualitativa Bem comoAumento qualitativo ReversoOposto lógico da intenção de projeto Outro queSubstituição completa Quadro 31 – Parâmetros, palavras-guias e desvios ParâmetroPalavra-guiaDesvio Fluxo Não Menor Maior Reverso Sem fluxo Menos fluxo Mais fluxo Fluxo reverso Pressão Menor Maior Pressão baixa Pressão alta Temperatura Menor Maior Baixa temperatura Alta temperatura Nível Menor Maior Nível baixo Nível alto Os principais resultados obtidos do HazOp são: • Identificação de desvios que conduzem a eventos indesejáveis; • Identificação das causas que podem ocasionar desvios do processo; • Avaliação das possíveis consequências geradas por desvios operacionais; • Recomendações para a prevenção de eventos perigosos ou redução de possíveis consequências. O quadro 32 apresenta um modelo de planilha utilizada para o desenvolvimento do HazOp. Quadro 32 – Modelo de planilha para HazOp Palavra-GuiaParâmetroDesvioCausasEfeitos Observações e recomendações H.3 What if (E se?) Oobjetivoéidentificarpossíveissequênciasacidentaiseidentificarperigos,consequênciase, eventualmente, sugestões para a redução do risco. Pode ser usada para plantas existentes, durante o estágiodedesenvolvimentodoprocesso,noestágiodepréstart-upenoexamedepropostasde mudanças nessas plantas. A técnica What if (E se ?) inclui as seguintes etapas: CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 114/140 • Definição dos limites do estudo; • Obtenção das informações necessárias; • Definição da equipe; • Condução das revisões; • Anotação dos resultados. OconceitodaanáliseEse?éconduzirumaminuciosaesistemáticaavaliaçãodoprocessoou operação com perguntas que começam com E se ? Essa avaliação pode incluir construções, sistemas deenergia,matérias-primas,produtos,estocagem,manuseiodematerial,localizaçãonomeio ambiente, procedimentos operacionais, métodos de trabalho, métodos de gerenciamento, segurança da planta,entreoutros.Listam-seaspossíveishipótesesacidentais,suasconsequênciaseeventuais recomendações para redução do risco. Asperguntasbasicamentesugeremumeventoiniciadoreeventualmenteumadasfalhasquepossa ocorrer da sequência de um evento indesejável. Por exemplo, uma pergunta pode ser: e se a matéria- prima estiver na concentração errada? O grupo então tentará determinar como o processo poderá responder, por exemplo: se a concentração deácidodobrar,areaçãonãopoderásercontroladaeresultaránumarápidaliberaçãodecalor.O grupo poderá então recomendar, por exemplo, a instalação de um sistema de bloqueio de emergência ou a analisar previamente a concentração da matéria-prima. As perguntas e respostas, incluindo os perigos, consequências e recomendações são todas registradas em planilha. As informações necessárias para a técnica E se? são: I. Fluxograma de Processo 1. Condições de Operação a) material de processo usado, incluindo propriedades físicas b) processo químico e termodinâmico 2. Descrição dos equipamentos II. Planta de Localização III. Desenhos de Processo e Instrumentação 1. Controles a) Dispositivos de monitoramento contínuo b) Alarmes e suas funções 2. Instrumentação a) gráficos b) medidores c) monitores IV. Operação 1. Responsabilidade e deveres do operador 2. Sistemas de comunicação 3. Procedimentos a) manutenção preventiva b) licença de trabalhos a quente c) entrada em tanques d) demissões/admissões e) emergência O quadro 33 apresenta um exemplo de planilha utilizada para o desenvolvimento da técnica. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 115/140 Quadro 33 – Exemplo de planilha para E se? …/Anexo I E se?Consequência/perigoRecomendaçãoResponsável Prazopara conclusão A matéria- prima estiver na concentração errada? Seaconcentraçãode ácidodobrarareaçãonão poderásercontroladae resultaráemumarápida liberação de calor. a) instalarumsistemade bloqueio de emergência; b) analisarpreviamentea concentraçãodamatéria- prima. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 116/140 Anexo I (informativo) Modelo de planilha de identificação de perigos para empreendimentos pontuais Sistema: Carregamento de GLPData: 30.03.2011 Folha: 3/10 Elaboração: John, Paul e Michael Documento ref. PerigoCausaConsequência Danos externos? Proteções existentes Recomendações Hipótese acidental Fluxograma 10-30 Vazamento de GLP líquido devido à ruptura total (100% do diâmetro) do mangote de duas polegadas desde o caminhão-tanque até o reservatório com falha no sistema de proteção. Ruptura do mangote; Falha no engate rápido. Jato de fogo; Incêndio de nuvem; Explosão de nuvem. SMuro ao redor da área de carregamento; Detector de gás inflamável intertravado com a válvula VB 26. Substituição do mangote por braços de carregamento. H11 Vazamento de GLP líquido devido à ruptura parcial (a) do mangote de duas polegadas desde o caminhão- tanque até o reservatório com falha no sistema de proteção. Ruptura parcial do mangote. Jato de fogo; Incêndio de nuvem; Explosão de nuvem. S H12 Vazamento de GLP líquido devido à ruptura total (100% do diâmetro) do mangote de duas polegadas desde o caminhão-tanque até o reservatório sem falha no sistema de proteção. Ruptura do mangote; Falha no engate rápido. Jato de fogo; Incêndio de nuvem; Explosão de nuvem. N - Vazamento de GLP líquido devido à ruptura parcial (a) do mangote de duas polegadas desde o caminhão- tanque até o reservatório sem falha no sistema de proteção. Ruptura parcial do mangote. Jato de fogo; Incêndio de nuvem; Explosão de nuvem. N - (a) Ruptura parcial de linha, por exemplo, 10% do diâmetro, limitada a 50mm, conforme RIVM (2009) ou tamanhos segundo API (2008) …/Anexo J CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 117/140 Anexo J (informativo) Modelo de planilha de identificação de perigos para dutos Sistema: Instalação do sistema de distribuição de gás natural São PauloData: 30.03.2011Folha: 5/12 Elaboração: Fulano, Cicrano e Beltrano Documento ref. PerigoPonto notávelCausaConsequência Proteções existentes Recomendações Hipótese acidental Fotos aéreas de 01/25 a 08/25 (anexo I) e Desenho AB- 123 (anexo II) Grande vazamento de gás natural, 100% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (dados da estação meteorológica x) - Aglomerado populacional nos km 12, 17 e 20; - Córrego Fulaninho no km 15; - Linha de alta tensão no km 13 e 18. - interferência externa; - defeito de construção/falha de material; - corrosão; - movimentação do solo; - trepanação; - outros. - bola de fogo - jato de fogo - proteção catódica em todo o sistema; - sinalização aérea e enterrada. - placas de concreto nos trechos com aglomerado populacional nos km 12, 17 e 20 e aprofundamento do duto a 2m. H21 Médio vazamento de gás natural, 20% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (dados da estação meteorológica x) - jato de fogoH22 Pequeno vazamento de gás natural, 5% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (dados da estação meteorológica x) - jato de fogoH23 CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 118/140 Sistema: Regularização do sistema de transmissão de derivados de petróleo SPData: 30.03.2011 Folha: 7/14 Elaboração: Fulano, Cicrano e Beltrano Documento ref. Perigo Ponto notávelCausaConsequência Proteções existentes Recomendações Hipótese acidental Foto aérea 05/08 e Perfil hidráulico 02 Grande vazamento de gasolina, 100% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (dados da estação meteorológica y) - Erosão no km 93; - Rio Fulanão no km 106. - falha mecânica; - falha operacional; - corrosão e fadiga; - fenômenos naturais; - ação de terceiros; - danos acidentais, intencionais e incidentais. - incêndio de poça; - explosão de nuvem de vapor; - incêndio de nuvem de vapor. - proteção catódica em todo o sistema; - sinalização aérea e enterrada; - válvulas de bloqueio na travessia do Rio Fulanão. - construir contenção para prevenir erosão; - adequar os equipamentos de combate à poluição em rios; - implantar software de detecção de vazamento. H39 Médio vazamento de gasolina, 20% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (dados da estação meteorológica y) - incêndio de poça; - explosão de nuvem de vapor; - incêndio de nuvem de vapor. H40 Pequeno vazamento de gasolina, 5% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (dados da estação meteorológica y) - incêndio de poça; - explosão de nuvem de vapor; - incêndio de nuvem de vapor. H41 …/Anexo K CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 119/140 Anexo K (informativo) Modelo de planilha de hipóteses acidentais consolidadas para empreendimentos pontuais N° Descrição da hipótese acidental Instalação H11 Vazamento de GLP líquido devido à ruptura total (100% do diâmetro) do mangote de duas polegadas, desde o caminhão-tanque até o reservatório com falha no sistema de proteção Carregamento de GLP H12 Vazamento de GLP líquido devido à ruptura parcial do mangote de duas polegadas, desde o caminhão-tanque até o reservatório, com falha no sistema de proteção …/Anexo L Anexo L (informativo) Modelo de planilha de hipóteses acidentais consolidadas para dutos NºDescrição da hipótese acidental H21 Grande vazamento de gás natural, 100% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (estação meteorológica x) H22 Médio vazamento de gás natural, 20% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (estação meteorológica x) H23 Pequeno vazamento de gás natural, 5% do diâmetro do duto de aço carbono de 18” e 35 bar de pressão, desde o city gate até o km 35 (estação meteorológica x) .. .. .. H39 Grande vazamento de gasolina, 100% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (estação meteorológica y) H40 Médio vazamento de gasolina, 20% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (estação meteorológica y) H41 Pequeno vazamento de gasolina, 5% do diâmetro do duto de aço carbono de 8” e 17 bar de pressão, desde o km 85 até o km 110 (estação meteorológica y) …/Anexo M CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 120/140 Anexo M (normativo) Dados de entrada para hipótese acidental para empreendimentos pontuais Hipótese acidental n o _____: Identificação e descrição da hipótese acidental ParâmetroDescriçãoExemplo Referência (quando pertinente) Substância/mistura Nome da substância/ Subst. representativa gasolina/ GLP/pentano/amôniaItem do EAR Estado físico Estado físico da substância no sistema Líquido /gás liquefeito refrigerado/ gás liquefeito pressurizado - Massa ou volume total (kg ou m 3 ) Inventário que pode vazar na hipótese 230 m 3 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Temperatura da substância/mistura ( o C) Valor adotado20- Pressão (kgf.cm -2 ) Valor adotado22 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Vazão (kg.s -1 ou m 3 .h -1 ) Valor adotado100 m 3 .h -1 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Altura do vazamento (m) Valor adotado2Item do EAR Área disponível para evaporação da substância (m 2 ) Valor adotado 222 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Comprimento da linha até o ponto de vazamento (m) Valor adotado100 Item do EAR ou anexo comprobatório Diâmetro da linha(in)Valor adotado20- Dimensões de vazamento Dimensões de vazamento estudadas Ruptura (100% do diâmetro); Ruptura parcial de linha (p. ex., 10% do diâmetro, limitado a 50mm, conforme RIVM (2009) ou tamanhos segundo API (2008); Tamanho do furo em equipamentos adotado. - Direções de jato estudadas Direções de vazamento estudadas Horizontal- Confinamento para o multi-energia (%) Valor(es) adotado(s) 10 25 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Curva adotada no modelo multi-energia Valor(es) adotado(s) para cada cenário 6 7 Item do EAR e/ou anexo com memória de cálculo Probit (substâncias tóxicas) Valor adotado cloro a= - 6,35; b=0,5; n=2,75; para concentração [mg.m -3 ] e tempo [min] Norma CETESB Outros parâmetros de interesse para a modelagem Ex.: Fator operacional de ocupação do tanque 85% Tipo de superfície Valor adotado e justificativa piso de concreto Rugosidade do terreno Valor adotado e justificativa área industrial …/Anexo N CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 121/140 Anexo N (normativo) Dados de entrada para hipótese acidental para dutos Hipótese acidental n o _____: Identificação e descrição da hipótese acidental ParâmetroDescriçãoExemplo Referência (quando pertinente) Substância/mistura Nome da substância/ Substância representativa gás natural/gasolina/ GLPItem do EAR Estado físico Estadofísicodasubstância no sistema gás/gás liquefeito pressurizado/líquido- Massa ou volume total (kg ou m 3 ) Casoovazamentoseja contínuo,utilizarumvalor hipotéticoalto.Nocasode bolade fogo,utilizaramassa inflamável calculada 1.000.000kg ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Temperaturada substância/mistura ( o C) Valor adotado20- Pressão (kgf.cm -2 ) Valor adotado22 ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Vazão (kg.s -1 ou m 3 .h -1 ) Valor adotado100 m 3 .h -1 ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Alturadovazamento (m) Valor adotado0Item do EAR Áreadisponívelpara evaporaçãoda substância (m 2 ) Valor adotado222 ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Comprimento total da tubulação Valor adotado100 km- Comprimentoda tubulaçãoatéoponto de vazamento (m) Valor adotado100 ItemdoEARou anexo comprobatório Diâmetro da linha (in)Valor adotado20- Dimensõesde vazamento Dimensõesdevazamento estudadas Ruptura (100% do diâmetro); Fenda (20% do diâmetro); Furo (5% do diâmetro). - Direçõesdejato estudadas Direçõesdevazamento estudadas Horizontal Vertical - Confinamentoparao multi-energia (%) Valor(es) adotado(s) 10 25 ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Curvaadotadano modelo multi-energia Valor(es)adotado(s)para cada cenário 6 7 ItemdoEARe/ou anexocommemória de cálculo Probit(substâncias tóxicas) Valor adotado amônia a= - 15,6; b = 1; n = 2 para concentração [mg.m -3 ] e tempo [min] Norma CETESB Outrosparâmetrosde interesseparaa modelagem Ex.:Consideraçãodataxa com relação ao tempo Taxaentreostempos0se 20s - Tipo de superfícieValor adotado e justificativasolo seco- Rugosidadedo terreno Valor adotado e justificativaárea industrial- .../Anexo O CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 122/140 Anexo O (normativo) Padrão para apresentação de dados meteorológicos Usaresteprotocoloparaomanuseiodedadosmeteorológicosempregadosapenasemmodelosde estimativa de efeitos físicos decorrentes de liberações acidentais de substâncias tóxicas e inflamáveis. Aestaçãodeveserinstaladaemsoloplanoegramadoemlocaldehorizontesamplos,ouseja,não pode ter barreiras que impeçam a incidência da radiação solar ou que modifiquem a direção do vento. A coleta e o processamento de dados meteorológicos, bem como a instalação de estação meteorológica desuperfícieconvencionaldevemseguiranormatizaçãodaOrganizaçãoMeteorológicaMundial (OMM).Comoreferência,recomenda-seconsultaraUnitedStatesEnvironmentalProtectionAgency (USEPA, 1995, 2000). A seguir, apresentam-se os requisitos mínimos para a instalação de estação meteorológica de superfície convencional e para o tratamento e a apresentação dos dados meteorológicos: Instrumentos que devem compor a estação meteorológica Asestaçõesmeteorológicasdevemestarprovidasminimamentedosseguintessensores meteorológicos: 1.Velocidade e direção de vento; Ossensoresdevento(direçãoevelocidade)devemserinstaladosa10mdealturadoníveldosoloe distantedeobstáculosdepelomenos10vezesaalturadomaiorobstáculo.Apósainstalaçãodo instrumento, deve-se indicar e marcar a direção do norte verdadeiro (geográfico). 2.Temperatura e umidade relativa do ar O conjunto sensores de temperatura e umidade relativa do ar deve ser instalado a uma altura entre 1,25 e 2,00m acima do terreno. Observações: a) Osregistrosdosdadoshoráriosdeverãoserarmazenadosembancosdedados,emformatos acessíveis para consulta (data, hora, parâmetro); b) Periodicidade de medição: média horária; c) Manutenção periódica: mínimo anual; c) Ossensoresinstaladosdevempossuircertificadodecalibraçãoemitidoporempresaacreditada pelo INMETRO. Requisitos para o tratamento e a apresentação dos dados meteorológicos • Os dados gerados devem ser tratados da seguinte forma: -Temperatura do ar: média aritmética ponderada para os períodos diurno e noturno; -Umidade relativa: média aritmética ponderada para os períodos diurno e noturno; -Velocidade do vento: média aritmética ponderada para os períodos diurno e noturno; -Direçãodovento:adotarpelomenos8(oito)direçõescomsuasrespectivasfrequênciasde ocorrência, indicando o sentido do vento DEPARA (Ex: NS 15%); -Classe de estabilidade (Pasquill-Gifford): para cada conjunto de dados dia e noite, escolher a classe que detém o maior número de observações. • Os períodos diurno e noturno compreendem: -Diurno – 06h01min às 18h; -Noturno – 18h01min às 06h CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 123/140 •Geraramédiaaritméticaponderada(X p )dosparâmetrostemperaturadoar,umidaderelativae velocidade do vento deve-se adotar a seguinte formula: Considerandooconjuntodedadosx 1 ,x 2 ,x 3 ,......,x n ,cujafrequênciadeaparecimento(oupeso)é respectivamente: f 1 , f 2 , f 3 , .....,f n •Osperíodosdehorasdecalmaria(quandoavelocidadedoventoemsuperfícieémenordoque 0,50m.s -1 )eventosvariáveis(quandonãohápredominânciadedireçãodasamostrasmedidasnum intervalodetempode1hora)devemserdesconsideradosnoscálculos,ouseja,estesvaloresdevem ser eliminados, reescalando-se a distribuição dos ventos para 100%; •O sistema de aquisição de dados deve apresentar os dados de direção do vento em graus e realizar o mínimo de 360 amostras em 1 hora, ou seja, uma amostra a cada 10s; •O sistema de aquisição pode realizar o cálculo do desvio padrão da direção do vento pelo método de Yamartinoeocálculodaclassedeestabilidadepodeserrealizadoutilizando-seométodoSigmaA. Ambos os métodos estão descritos em USEPA (2000), pg. 6-5 (método de Yamartino) e pg. 6-18 a 6-20 (método Sigma A). Nota: A compilação, a análise e a definição dos dados meteorológicos, reais do local em estudo, devem ser feitas por um meteorologista, devendo-se considerar, no mínimo, os valores dos últimos três anos. Os dados devem ser apresentados seguindo o padrão descrito no Quadro 10. …/AnexoP CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 124/140 Anexo P (normativo) Valores das constantes a, b, n da equação de Probit para substâncias tóxicas SubstânciaCASabn acrilonitrila107-13-1-8,611,3 acroleína107-02-8-4,111 amônia7664-41-7-15,612 brometo de metila74-83-9-7,311,1 cianeto de hidrogênio 74-90-8-9,812,4 cloreto de hidrogênio7647-01-0-12,81,351,48 cloro7782-50-5-6,350,52,75 dióxido de enxofre7446-09-5-19,212,4 dióxido de nitrogênio10102-44-0-18,613,7 fluoreto de hidrogênio7664-39-3-8,411,5 fosgênio75-44-5-10,621 óxido de etileno75-21-8-6,811 sulfeto de hidrogênio7783-06-4-9,310,444,55 Nota:Concentraçãoemmg.m -3 etempoemminutos.Seutilizaraconcentraçãoemppmv,atentarparaa temperaturaemqueaconstanteafoiexpressadaecorrigi-laparaastemperaturasdesimulaçãodas dispersões. …/Anexo Q CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 125/140 Anexo Q (normativo) Tabela resumo dos dados de saída …/ Anexo R Hipótese acidental nº Taxade vazamento (kg.s -1 ) oumassa vazada (kg) Distâncias (m) Incêndiode nuvem Incêndio de poçaJato de fogo Explosãode nuvem Concentração tóxica Bola de fogo DiaNoiteDiaNoiteDiaNoiteDiaNoiteDiaNoite DiaNoite 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade 0,1 bar0,1 bar 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade 1% probabi- lidadede fatalidade Deacordo com o anexo T CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 126/140 Anexo R (normativo) Árvores de Eventos para vazamento de substâncias inflamáveis para empreendimentos pontuais Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ir 1-p ii Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor 1-p ce p ce p ir p ii Vazamento instantâneo de gás pressurizado ou gás liquefeito sob pressão Bola de fogo Dispersão SIM NÃO SIM 1-p ir 1-p ii Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor Condições para explosão? Ignição retardada?Ignição imediata? 1-p ce p ce p ir p ii Vazamento contínuo de gás pressurizado ou gás liquefeito sob pressão Jato de fogo Dispersão NÃO CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 127/140 (*) Considerar a tipologia acidental com maior número de fatalidades…/ Anexo S 1-p ir 1-p ii Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ce p ce p ir p ii Vazamento contínuo de líquido inflamável Jato de fogo/Incêndio de poça (*) SIM NÃO Dispersão 1-p ii Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ce p ce 1-p ir p ir p ii Vazamento instantâneo de líquido inflamável Incêndio de poça Dispersão SIM NÃO CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 128/140 Anexo S (normativo) Árvores de Eventos para vazamento de substâncias inflamáveis para dutos Dispersão p ignição Jato de fogo 1-p ignição Ocorrência de ignição? Vazamento de gás natural devido à ruptura parcial (fenda ou furo) SIM NÃO Dispersão Bola de fogo p ii 1-p ignição p ignição Jato de fogo Ignição imediata? 1-p ii Vazamento de gás natural devido à ruptura catastrófica SIM NÃO Ocorrência de ignição? CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 129/140 (*) Considerar a tipologia acidental com maior número de fatalidades Bola de fogo Explosão de nuvem de vapor Incêndio de nuvem de vapor Dispersão 1-p ce p ce p ir p ii 1-p ii Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ir Vazamento de gás ou gás liquefeito sob pressão devido à ruptura catastrófica SIM NÃO Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor Jato de fogo/Incêndio de poça (*) Dispersão 1-p ce p ce p ir 1-p ir 1-p ii p ii Vazamento de gás ou gás liquefeito sob pressão devido à ruptura parcial (fenda ou furo) Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata?SIM NÃO CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 130/140 …/ Anexo T Incêndio de nuvem de vapor Vazamento de líquido inflamável devido à ruptura parcial (fenda ou furo) Incêndio de poça Dispersão 1-p ce p ce p ir 1-p ir 1-p ii p ii Explosão de nuvem de vapor Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata?SIM NÃO Incêndio de poça Dispersão 1-p ce p ce p ir p ii 1-p ii Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ir Vazamento de líquido inflamável devido à ruptura catastrófica SIM NÃO Explosão de nuvem de vapor Incêndio de nuvem de vapor CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 131/140 Anexo T (normativo) Detalhamento da Árvore de Eventos aplicada a uma hipótese acidental …/ Anexo U CENÁRIOS H21 N010 H21 N017 H21 N018 SE NW NESW NW SE SN SW NE EW N S W E H21 N025 1-p ii Condições para explosão? Ignição retardada? Ignição imediata? 1-p ce 1-p ir p ir p ii p ce Identificação de hipóteses e cenários Bola de fogo = B Jato = J Explosão = E Incêndio de nuvem =N Incêndio de poça = P Tóxico = T Três dígitos Identificar com H e dois dígitos Tipologia CenárioHipótese H21J003 SENW • • • SN TIPOLOGIAS Direção do vento? Dia ou Noite? Noite Dia Dispersão Incêndio de nuvem de vapor Explosão de nuvem de vapor Jato de fogo HIPÓTESE S N Vazamento contínuo de gás pressurizado ou gás liquefeito sob pressão CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 132/140 Anexo U (normativo) Exemplo de apresentação dos resultados para Risco Social (a) (b) .../Anexo V Cenário n o HipóteseTipologia Frequência (ocorrência.ano -1 ) Período Probabilidade do período Vento Probabilidade do vento Frequênciafinal (ocorrência.ano -1 ) H01B001RupturaBola de fogo1,00E-07NOITE0,5--5,00E-08 H02N001Médio vazamentoIncêndio de nuvem8,40E-05DIA0,5S→N0,177,14E-06 H03E012Grande vazamentoExplosão de nuvem1,70E-04NOITE0,5E→W0,032,55E-06 H04T029Médio vazamentoVazamento tóxico1,55E-04NOITE0,5NE→SW0,043,10E-06 CENÁRIO VULNERABILIDADE %LOCAL%DENTRO%FORA Dia0,50,50,5 Noite10,750,25 N o Tipologia (hipótese) VentoPeríodoEfeito Prob. Fat. Nº casas Total pessoas Pessoas dentro Pessoas fora FatorFatalidade Fatalidade total Frequência (oc.ano -1 ) H01B001 Bola de fogo (ruptura) -NOITE ≥ 35kW.m -2 183224832 375,00E-08 entre 35kW.m -2 e 50% fat. 0,75249672240,23,6 entre 50 e 1% de fatalidade 0,252811284280,21,4 H02N001 Incêndio de nuvem (médio vazamento) S→NDIALII17147714147,14E-06 H03E012 Explosão de nuvem (grande vazamento) E→WNOITE ≥ 0,3 bar0,7500000 32,55E-06 entre 0,3 e 0,1bar 0,254161243 H04T029 Vazamento tóxico (médio vazamento) NE→SWNOITE ≥ 99% de fatalidade 11456421456 1743,10E-06 entre 99 e 50% de fatalidade 0,753614410836108 entre 50 e 1% de fatalidade 0,251040301010 CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 133/140 Anexo V (informativo) Determinação da extensão do duto equivalente aos empreendimentos pontuais do estado de São Paulo Nocasodosdutos,parautilizaromesmocritériodeavaliaçãodoriscosocialdosempreendimentos pontuais,énecessárioestabelecerqualéaextensãododutoequivalenteaumempreendimento pontual. A norma da British Standards Institute (BSI), PD 8010-3:2009, afirma que um empreendimento COMAH (Controlofmajoraccidenthazards)detamanhomédiotípiconormalmentetemumperímetrode2km queexpõeopúblicoexternoaorisco.Assim,ocomprimentoequivalentedetubulaçãoqueexpõeo público ao mesmo risco é de 1km. Portanto, as mesmas curvas de risco F-N poderiam ser aplicadas a 1kmdeduto(BSI,c2008,p.16).Realizou-se,então,umlevantamentodoperímetromédiodos empreendimentos que expõem o público externo ao risco no estado de São Paulo. Para esse levantamento, considerou - se os processos contendo Estudos de Análise de Risco (EAR) e Programas de Gerenciamento de Risco (PGR) analisados pelo Setor de Análise de Riscos da CETESB durante os anos de 2009 e 2010 e os dados fornecidos pela PETROBRAS das diversas unidades que manipulamsubstânciasinflamáveisoutóxicas,comoporexemplo, ABAST-REF,Transpetro,Liquigas, BR Distribuidora, G&E e E&P. Não foram consideradas, nesse levantamento, as instalações associadas a dutos, ou seja, estações de entrega, de custódia e de bombeamento ou compressão. Coletou-seosperímetrosde221empreendimentos,comvaloresvariandode126ma17.870m. Realizou-seanáliseestatísticapormeiodehistogramasparaaverificaradistribuiçãodessesdadose determinar a mediana. Utilizou-se a equação estatística de Sturges, equação 22, para a determinação do número de intervalos a ser considerado no histograma. (22) onde n é o número de dados. Na primeira análise, o histograma foi obtido dividindo-se em nove intervalos a cada 2.000m. A figura 22 apresenta o primeiro histograma obtido. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 134/140 Figura 22 – Análise de todos os dados dos perímetros divididos em intervalos a cada 2.000 m Como o resultado apresentou uma grande concentração dos perímetros nos primeiros 4.000m, decidiu- serealizaroutrostrêshistogramascomintervalosde700m,400me200m.Esteshistogramasestão apresentados nas figuras 23, 24 e 25 respectivamente. Figura 23 – Análise de todos os dados dos perímetros divididos em intervalos a cada 700m CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 135/140 Figura 24 – Análise de todos os dados dos perímetros divididos em intervalos a cada 400m Figura 25 – Análise de todos os dados dos perímetros divididos em intervalos a cada 200m Apartirdaanálisedadistribuiçãodosdados,descartaram-seosvaloresdeperímetromenoresque 200memaioresdoque3.600m.Osresultadosobtidosnestanovaanáliseestãodemonstradosna figura 26. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 136/140 Figura 26 – Análise dos dados dos perímetros acima de 200m e abaixo de 3.600m divididos em intervalos a cada 200m Distribuição de probabilidades para os perímetros Oobjetivoéencontraradistribuiçãodeprobabilidadesquemelhorseajustaaosdadosdafigura26. Montgomery e Runger (2003, p. 315-319) apresentam o procedimento abaixo, adotado neste trabalho. a) A variável de interesse é a forma da distribuição dos perímetros. b) H 0 : A forma da distribuição é normal. c) H 1 : A forma da distribuição é diferente da normal. d) 1 = 0,05. e) O teste estatístico é (23) Como na distribuição normal há dois parâmetros, p = 2. Com k = 15, a estatística chi-quadrado tem k – p – 1 = 12 graus de liberdade. Dessa forma, rejeita-se H 0 se: f) Cálculos: Estipulou-seintervalosdadistribuiçãoparaosperímetros,deformaqueaprobabilidadedecada intervalo seja idêntica, exceto a do primeiro intervalo, que contempla um número menor de dados, razão pela qual o intervalo foi aumentado. O parâmetro E i representa a frequência esperada de cada intervalo (E i =np i ).Aamostratemmédiaedesviopadrãos=786,1m.Assim,paraadistribuição normalpadrão,encontra-seX,variávelquedelimitaosintervalosdeinteresse,apartirdavariável reduzida e de uma tabela da função distribuição normal padrão acumulada. CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 137/140 Quadro 34 – Intervalos para testar a forma normal da distribuição dos perímetros Frequência esperada E i Distribuição normal Intervalo Frequência observada o i z 24,125-1,15234,63x< 234,62 12,0625-0,885442,94234,6 ≤ x< 442,932 12,0625-0,675607,98442,9 ≤ x< 608,027 12,0625-0,485757,34608,0 ≤ x< 757,320 12,0625-0,32887,05757,3 ≤ x< 887,19 12,0625-0,1551016,8887,1 ≤ x< 1016,818 12,062501138,61016,8 ≤ x< 1138,610 12,06250,1551260,401138,6 ≤ x< 1260,410 12,06250,321390,101260,4 ≤ x< 1390,112 12,06250,4851519,861390,1 ≤ x< 1519,98 12,06250,6751669,221519,9 ≤ x< 1669,23 12,06250,8851834,261669,2 ≤ x< 1834,36 12,06251,152042,571834,3 ≤ x< 2042,67 12,06251,5352345,262042,6 ≤ x< 2345,49 12,062522345,4 ≤ x20 193193 Aplicando a equação 23: Conclusão: Como>= 21,03, há evidência suficiente para rejeitar H 0 . O valor-P para a estatísticachi-quadrado éaproximadamente0,010,menorque1=0,05,ratificandoa decisão de rejeição a H 0 . Vistohaverevidênciasuficientepararejeitarahipótesedequeosperímetrossãodistribuídos normalmente, buscou-se ajustar esses valores à distribuição de Weibull, biparamétrica. Sua PDF é (24) A estimação dos parâmetros β e η utilizou método gráfico, disponível em planilha Excel. Ajustou-se uma reta aos dados plotados na figura 27, sendo que β representa o coeficiente angular e . CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 138/140 Figura 27 – Determinação dos parâmetros da distribuição de Weibull Portanto, com β = 1,755 e η = 1.253,8m, a partir da equação 24 obtém-se Paraaescolhadoperímetromédiodeumempreendimentopontualadotou-seamedianada distribuição. Assim,paraF(x)=0,5obtém-sex=1.017,5m. Adotou-se1000mcomovaloraproximado doperímetromédioe,destaforma,ovaloradotadodaextensãododutoequivalenteao empreendimento pontual é 500m. …/AnexoW Anexo W (normativo) Conteúdo mínimo de um procedimento O procedimento deve contemplar: a) cargos dos responsáveis pelas ações; b) instruçõesexatasquepropiciemascondiçõesnecessáriasparaarealizaçãodeoperações seguras, considerando as informações de segurança de processo; c) condiçõesoperacionaisemtodasasetapasdeprocesso,ouseja:partida,operaçõesnormais, operaçõestemporárias,paradasdeemergência,paradasnormaisepartidasapósparadas, programadas ou não; d) limites operacionais. Revisaroprocedimentoperiodicamente,de modoquerepresenteaspráticasatualizadas,incluindoas mudançasdeprocesso,tecnologiaeinstalações.Aperiodicidadederevisãodeveestarclaramente definida no PGR. …/AnexoX CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 139/140 Anexo X (informativo) Formulário para gerenciamento de modificações PLANTA: Planta de Resina A234 AUTOR: Fulano de TalTÍTULO: Rotor da Bomba 101DATA: __/ / DESCRIÇÃO DA MUDANÇA AlteraçãodorotordaBomba101paraquepossibilitemaioresvazõesnalinhadetransferência dasubstânciaApartindodotanquedearmazenagemparaoreatorR1,conformeDesenho1, anexo. JUSTIFICATIVA DA MUDANÇA Aumento de eficiência. DURAÇÃO DA MUDANÇA: () Temporária (X) Permanente () Emergencial PERIGOS IDENTIFICADOS RESULTANTES DA MUDANÇA PROPOSTA (What if, APP) 1)Seocabeamentoelétriconãoforadequado:ocorrerádesarmedabombaeinterrupçãodo processo. Verificar instalação elétrica (ação 1); 2)Se a válvula de segurança instalada na linha for inadequada: abertura da válvula com liberação de substâncias e possibilidade de incêndio. Verificar o dimensionamento e atualizar a calibração da válvula de segurança para 2-3 kgf.cm -2 (ação 2); 3)Se houver erro na montagem: deverá ocorrer fluxo no sentido inverso. Testar antes de liberar a bomba para a operação (ação 3); 4)Se houver erro na operação: não está previsto pois os pontos de acionamento no campo ou no painel de controle continuam os mesmos. AUTORIZAÇÕES: (X) Gerente de Produção: Beltrano de Tal Data: / / ()Gerente de Planta: Ciclano de TalData: / / ATUALIZAÇÕES PERTINENTES Procedimento de operação ou segurança: a faixa de leitura do indicador de pressão no campo (PI-11) será alterada de 1-2 para 2-3kgf.cm -2 ; Treinamentos: deve ser informado à operação em reunião de segurança sobre a alteração e que os procedimentos de operação da bomba não serão alterados. Desenhos: AtualizarlivrodedadosdaBomba101,olivrodeajusteecalibraçãodaválvulade segurança e a faixa de leitura de campo do indicador de pressão PI-11. OBSERVAÇÕES: Ação 1: Responsável Fulano de Tal Prazo: : / / (...) Concluída Ação 2: Responsável Fulano de Tal Prazo: : / / (...) Concluída Ação 3: Responsável Fulano de Tal Prazo: : / / (...) Concluída ACOMPANHAMENTO DA MODIFICAÇÃO/STATUS DA MODIFICAÇÃO: Fulano de Tal …/ Anexo Y CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 140/140 Anexo Y (informativo) Modelo de planilha do programa de manutenção ComponenteTesteBase técnicaPeriodicidadeResponsável Bomba centrífuga Análise de vibração Recomendação do fabricante bimestralManutenção Tanque reservatório de amônia Inspeção de segurança periódica em vasos de pressão NR 13anualEquipe externa Linha do sistema de GLP Teste de estanqueidade NBR 13523anualEquipe externa Sistema de combate a incêndio Funcionalidade de sirenes e alarmes de emergência NR 23bimestralManutenção Sistema elétrico Medição de aterramento e funcionalidade de para raios NR 10anualEquipe externa Serviços do QSP de Análise e Avaliação de Riscos (clique na figura) Capacitação em Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos - ISO 31000:2009 (clique na figura) Mais informações: 11 3704-3200 e
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