09 Penicilinas 6 Slides

April 4, 2018 | Author: Anonymous | Category: Documents
Report this link


Description

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE x PERGUNTAS IMPORTANTES • Quais são as causas das faringoamigdalites? Mãe com filho de 6 anos vai a farmácia com prescrição de amoxicilina 250mg/5mL (5mL 3 250mg/5 vezes ao dia) por 10 dias. Informa que o filho dias. reclama de dor na garganta, T>38,4º. T>38, • Quando os antimirobianos são indicados para faringoamigdalites? • Quais são os riscos da prescrição de antimicrobianos nas faringoamigdalites? • Qual o grupo farmacológico da amoxicilina? • Quais são os efeitos adversos? Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE x PERGUNTAS IMPORTANTES • A dose está adequada? • Quais são as alternativas terapêuticas? • Como é a absorção da amoxicilina? • Como deve ser armazenado/preparado? • Que orientação deve ser dada sobre o tempo de tratamento e alívio dos sintomas? Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo PENICILINAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 1. HISTÓRICO 1. HISTÓRICO # Nasceu - 6/Agosto/1881 # Ayshire, Escócia # Descoberta – 22/setembro/1928 # Disponível - 1941 Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 1. HISTÓRICO 2. CLASSIFICAÇÃO ATC Código ATC Nome DDD U Adm. R Note J01CA04 Amoxicilina 1 g O 1 g P •J Anti-infecciosos de uso sistêmico •J01 Antibacterianos para uso sistêmico •J01C Antibacterianos da classe das penicilinas •J01CA Penicilina com espectro estendido Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo # Pão # Queijo # Cereal # Fruta Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 3. ESTRUTURA QUÍMICA 3. ESTRUTURA QUÍMICA – Inibidores de β-lactamases Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 4. CLASSIFICAÇÃO # QUANTO À ORIGEM ► Naturais (Ácido fenilacético) ► Biossintéticas (Ácido fenoxiacético) ► Semissintéticas (Oxacilina, Ampicilina) 4. CLASSIFICAÇÃO # QUANTO AO ESPECTRO # ESPECTRO REDUZIDO ►Benzilpenicilina - Benzatina - Procaína - Sódica ou Potássica ►Fenoximetilpenicilina Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 4. CLASSIFICAÇÃO # QUANTO AO ESPECTRO # PENICILINASE RESISTENTE ► Meticilina ► Oxacilina ► Cloxacilina ► Nafcilina ► Dicloxacilina Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 4. CLASSIFICAÇÃO # QUANTO AO ESPECTRO # ESPECTRO AMPLIADO 1. Segunda Geração 2. Terceira Geração 3. Quarta Geração Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 4. CLASSIFICAÇÃO 4.1 Penicilina G # Cocos gram + (exceto SA produtor de betalactamases) # Cocos gram - Neisseria sp # Maioria dos anaeróbios 4. CLASSIFICAÇÃO 4.2 Segunda Geração # ESPECTRO AMPLIADO PARA: Haemophilus influenzae, Escherichia coli e Proteus mirabilis ► AMPICILINA ►AMOXICILINA Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 4. CLASSIFICAÇÃO 4.3 Terceira Geração # ESPECTRO AMPLIADO Enterobacter e Proteus 4. CLASSIFICAÇÃO 4.4 Quarta Geração # ESPECTRO AMPLIADO PARA: Klebsiella e outros Gram Negativos ► MEZLOCILINA ► PIPERACILINA ► AZLOCILINA Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo PARA: Pseudomonas, Pseudomonas, ► CARBENICILINA ►TICARCILINA ►IDANIL CARBENICILINA Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 3 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 5. MECANISMO DE AÇÃO 4. CLASSIFICAÇÃO PENICILINA + INIBIDOR DE BETALACTAMASE # Amoxicilina + Ácido clavulânico # Ampicilina + Sulbactam # Ticarcilina + Ácido clavulânico # Piperacilina + Tazobactam Obs: Podem ser inativadas por enzimas de secreções purulentas (amidases). Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 6. FARMACOCINÉTICA BIODISPONIBILIDADE DISTRIBUIÇÃO MEIA-VIDA/h LIG.PROTEÍNA CFS BILE PLACENTA METABOLISMO 1,5 20% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) 1,5 20% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) 1,5 50% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) RENAL FEZES LEITE 1,0 50% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) RENAL FEZES LEITE 1,0 20% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) RENAL FEZES LEITE Ampicilina Amoxicilina Carbenicilina Ticarcilina Piperacilina 80% 100% - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 6. FARMACOCINÉTICA BIODISPONIBILIDADE DISTRIBUIÇÃO MEIA-VIDA/h LIG.PROTEÍNA CFS BILE PLACENTA METABOLISMO 1,0 93% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↑30%) 1,0 97% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) RENAL BILIAR LEITE 1,0 40% LIMITADA AMPLA Categ.B Hepático (↓30%) RENAL BILIAR LEITE OXACILINA 80% DICLOXACILINA 80% METICILINA - RENAL RENAL Penicilinas EXCREÇÃO Lourena Mafra Verissimo FEZES FEZES Profª. LEITE LEITE RENAL Penicilinas BILIAR EXCREÇÃO Lourena Mafra Verissimo Profª. LEITE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ANTIMICROBIANO / DOSE > 90 Intervalo (Horas) Clearence ( mL/min) 90 – 50 50 – 10 < 10 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DOSE DE REPOSIÇÃO HD DPCA AMPLICILINA AMOXICILINA OXACILINA PIPERACILINA TAZOBACTAN TICARCILINA AC. CLAVULÔNICO BENZILPENICILINA CRISTALINA 0,5-1g 0,5-1g 4-12g/dia 2-4g 1-3g 6-20milh. dia 6/6h 8/8h 4/6h 6/8h 4/4h 6/6h 8/8h 4/6h 6/8h 4/4h 100% dose 6/12h 8/12h 4/6h 6/8h 1-2g 8/8h 75% dose 12/24h 12/24 4/6h 8/8h 1g 12/12h 25-50% dose 500mg 0,5-1g 0,75g 3g 250m g 12/12 1g 2550% dose 7. INDICAÇÃO •Otite média •Faringoamigdalites •Faringites •Endocardite Bacteriana (Penicilina G) •Febre Reumática (Penicilina G - profilaxia) 8. CONTRA-INDICAÇÕES •Hipersensibilidade aos β-lactâmicos Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 4/6h 0,5-1 milh. 4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 9. INTERFERÊNCIA NO RESULTADO DA ANÁLISE CLÍNICO LABORATORIAL EXAME GLICOSÚRIA (Solução de Benedict, Solução de Fehling, clinitest) RESULTADO FALSO POSITIVO – “IN VITRO” ” 9. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Amoxicilina + Metotrexato Excreção Risco C : monitorar terapia Mecanismo provável: competição pelo sítio de excreção Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Categorias Risco na Gravidez - Classificação do FDA Risco Ausente - Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco para o feto no 1º trimestre e a possibilidade de agressão parece remota. Nenhuma evidência de riscos em humanos - Os riscos em fetos de animais não foram demonstrados em pesquisa; não há estudos controlados em mulheres grávidas. Risco não pode ser excluído - Os estudos revelaram riscos em fetos de animais. Os medicamentos só devem ser utilizados se o benefício esperado justificar o potencial de riscos para o feto. Evidência positiva de risco - Há evidências de riscos para o feto humano, mas os benefícios para a gestante podem justificar o uso. Contra-indicado na gravidez - Anormalidades fetais em animais e em humanos foram comprovadas.Os riscos decorrentes contraindicam o uso. 10. PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO ANTIMICROBIANO PENICILINAS PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO RESPOSTA RAM HIPERSENSIBILIDADE CHOQUE ANAFILÁTICO CONVULSÃO NEFROTOXICIDADE B A TEMPERATURA LEUCOCITOSE SECREÇÃO EDEMA NECROSE GRANULAÇÃO CICATRIZAÇÃO TOSSE Penicilinas Profª. Lourena Mafra EXPECTORAÇÃO Verissimo C D X MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Classificação Nome Penicilina Oxacilina Meticilina Ampicilina Amoxicilina Espectro de atividade Staphylococcus Streptococcus Staphylococcus Espestro ampliado: Streptococcus Staphylococcus Neisseria Haemophilus Streptococcus Staphylococcus Neisseria Haemophilus Pseudomonas Principal mecanismo de resistência Betalactamases Alvo PBP alterados Betalactamases 11. TRATAMENTO DAS FARINGOAMIGDALITES •Penicilina benzatina 50.000 unidades/Kg - dose única •Penicilina V (fenoximetilpenicilina) - 50 mg/kg/dia •Amoxicilina - 20 a 40 mg/kg/dia (50mg/Kg/dia) •Eritromicina, na dose de 30 a 50 mg/kg/dia para crianças dividida em quatro doses. •Azitromicina (crianças: 5 a 12 mg/Kg/dia) por 5 dias •Clindamicina Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo Naturais Semisintéticas Piperacilina Cabernicilina Ticarcilina Betalactamases LINCOPAN,N; MAMIZUKA, EL. Resistência bacteriana a antibióticos. In Antibióticos na prática médica. AMATO NETO, V. 2007 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Betalactamase Gram – emFEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Ampicilina , Cefamicinas, UNIVERSIDADE tipo EM-1, SHV1 geral (Klebsiela spp) penicilinas de amplo espectro, cefalosporina 1 geração Mecanismo enzimático Espécies Alvo antibiótico Antibióticos estáveis a hidrólise cefalosporinas de 3 geração, carbapenénns, betalactâmicos + inibidor Cefamicinas Carbapenéns, Betalactâmico + inibidor MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Mecanismo enzimático Carbapenemass cromossômicas L1 Carbapenase adquirida (serina, Amber classe A) KPC carbapenemase Espécies Alvo antibiótico Antibióticos estáveis a hidrólise - Betalactamase plasmidial de amplo espectro (ESBL), tipo TeM, SHV, CTX, GES.. Betalactamase cromossômica AmpC Betalactamase plasmidial AmpC Klebsiella, E.coli, Pseudomonas Penicilinas Cefalosporinas Monobactâmicos Stenotrophomo nas maltophilia Klebsiela pneumoniae Acinetobacter Carbapenéns Betalactâmicos em geral P. Aeruginosa Providencia Penicilinas Cefalosporinas Cefamicinas Monobactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Cefamicinas Monobactâmicos Imipenem Cefalosporinas 4 geração Imipenem Cefalosporinas 4 geração Klebsiella, E.coli, LINCOPAN,N; MAMIZUKA, EL. Resistência bacteriana a antibióticos. In Antibióticos na prática médica. AMATO NETO, V. 2007 Carbapenéns Aztreonam (in P. Aeruginosa vitro) Acinetobacter Klebsiella LINCOPAN,N; MAMIZUKA, EL. Resistência bacteriana a antibióticos. In Antibióticos na prática médica. AMATO NETO, V. 2007 Carbapenemase (MbL, Amber classe B MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Penicilinas Profª. Lourena Mafra Verissimo 6


Comments

Copyright © 2024 UPDOCS Inc.