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June 25, 2018 | Author: Damiao Wellington | Category: Physics, Science, Nature, Engineering, Science (General)
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NORMA ABNT NBRBRASILEIRA 7199 Segunda edição 20.07.2016 Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações Glass in building — Design, implementation and applications plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 ICS 81.040.20 ISBN 978-85-07-06398-8 Número de referência ABNT NBR 7199:2016 57 páginas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Documento protegido. ABNT NBR 7199:2016 plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especi¿cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e micro¿lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br ABNT NBR 7199:2016 Sumário Página Prefácio ................................................................................................................................................v 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e de¿nições ...........................................................................................................2 4 Requisitos ...........................................................................................................................2 4.1 Classi¿cação ......................................................................................................................2 4.2 Projeto .................................................................................................................................3 4.3 Identi¿cação, manipulação e armazenamento ................................................................8 4.4 Propriedades físicas ........................................................................................................10 4.5 Esforços solicitantes ....................................................................................................... 11 4.5.1 Pressão do vento (PV)...................................................................................................... 11 4.5.2 Peso próprio por unidade de área (Pp ) .......................................................................... 11 4.6 Pressão de cálculo (P) ..................................................................................................... 11 4.6.1 Vidros verticais ................................................................................................................. 11 4.6.2 Vidros inclinados .............................................................................................................12 plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 4.7 Método de cálculo ...........................................................................................................13 4.7.1 Procedimento de cálculo .................................................................................................13 4.7.2 Espessura mínima para vidro Àoat ou impresso ..........................................................14 4.7.3 Cálculo da espessura e1.......................................................................................................................14 4.7.4 Fator de redução (c) .........................................................................................................15 4.7.5 Fatores de equivalência (ε) .............................................................................................16 4.7.6 Veri¿cação da resistência ..............................................................................................16 4.7.7 Veri¿cação da Àecha .......................................................................................................19 4.8 Disposições construtivas ................................................................................................25 4.8.1 Esquadrias ........................................................................................................................25 4.8.2 Envidraçamentos .............................................................................................................25 4.8.3 Disposições especiais .....................................................................................................34 4.8.4 Limpeza e conservação ...................................................................................................37 Anexo A (normativo) Vidros não retangulares .................................................................................38 Anexo B (informativo) Exemplos de cálculo de eR para a veri¿cação da resistência ..................39 B.1 Cálculo de eR para vidro monolítico ...............................................................................39 B.2 Cálculo da resistência eR para vidro laminado .............................................................40 B.3 Cálculo da resistência eR para vidro insulado ..............................................................41 Anexo C (informativo) Exemplos de cálculo de eF para a veri¿cação da Àecha ..........................43 C.1 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro monolítico ......................43 C.2 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro laminado .........................43 C.3 Cálculo de espessura equivalente eF de vidro insulado .............................................43 Anexo D (informativo) Exemplos de cálculos de composições .....................................................45 D.1 Vidro laminado aplicado na vertical ...............................................................................45 D.2 Vidro temperado aplicado na vertical ............................................................................47 ....................................................................................................................................................LINK ....................................................................21 Figura 8 – Vidro apoiado em dois lados opostos ..............................................................................38 Figura A...5 – Círculo .................................272................................................................................................ ABNT NBR 7199:2016 D............................................................................................20 Figura 7 – Vidro apoiado em três lados ........................................................................................................................................38 Figura A.............27 Tabela 9 – Valores para embutimento mínimo do vidro .................................................................................................................................................................................31 Figura 10 – Posicionamento dos calços ............56 Bibliogra¿a ...............................................38 Figura A.................................................................................................................16 Tabela 4 – Fator de equivalência de vidros laminados (ε2) .........10 Tabela 3 – Fator de equivalência de vidros insulados (ε 1) ..........................................................................................2 – Triângulo retângulo .........UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ..................34 plar para uso exclusivo .......9 Figura 5 – Característica de vidros inclinados .......53 Anexo E (informativo) Equipamentos de proteção individual ............36 ...................................................32 Figura 11 – Representação do embutimento mínimo do vidro ..........................................................6 Figura 3 – Aplicação de contravento ......................................................................................................1 – Triângulo isósceles .........20 Tabela 7 – Vidro apoiado em três lados ...................................................................UFC .....12 Figura 6 – Vidro apoiado nos quatro lados .............................5 Figura 2 – Detalhes de laboração ..........................................................................................................................................7 Figura 4 – Recomendação de armazenamento ........36 Figura A......................................................................................................................................6 – Semicírculo + retângulo .....32 Tabela 10 – Espessura mínima dos calços de borda .............57 Figuras Figura 1 – Colocação autoportante .......38 Figura A...................................................................636/0001-31 Figura 13 – Furação no vidro temperado ..............................8 Tabela 2 – Tensão máxima admissível (MPa) ...............................38 Figura A.........................................................................................................................07............................................33 Tabela 11 – Tolerâncias para o diâmetro do furo ............................................................................................................................................................................3 – Trapézio retângulo .................................................35 Figura 14 – Laboração no vidro temperado ....23 Figura 9 – Rebaixos..............................................................................................................16 Tabela 5 – Fator de equivalência de vidros monolíticos (ε 3)............................................22 Tabela 8 – Usos e aplicações dos vidros ....................................4 – Trapézio .............................................................................................16 Tabela 6 – Vidro apoiado em quatro lados .................................................................................................................................................................................................................................38 Tabelas Tabela 1 – Recomendação de armazenamento das peças de vidro plano por pilha .....4 Vidro laminado aplicado inclinado em área externa ..............33 Figura 12 – Área de apoio para piso de vidro ................................. 06. Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.UFC .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . A ABNT NBR 7199 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-037).07. Nestes casos. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB).2016.LINK . são elaboradas por Comissões de Estudo (CE). os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma.04. pela Comissão de Estudo de Vidros e suas Aplicações na Construção Civil (CE-037:000. Parte 2. formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização.2016 a 09. de 11.003). estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9. dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT. . Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7199:1989). O Projeto plar para uso exclusivo . implementation and applications of glass in construction. A ABNT chama a atenção para que. As Normas Brasileiras. ABNT NBR 7199:2016 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. a qual foi tecnica- mente revisada. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard speci¿es the requirements for design. de 14 de maio de 1996). The formulas contained in this Standard does not apply to structural glazing projects.636/0001-31 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04.279.272. apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional. LINK .272.636/0001-31 .UFC .07.plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . Forças devidas ao vento em edi¿cações ABNT NBR 10821(todas as partes). Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação ABNT NBR NM 294. Vidro Àoat ABNT NBR NM 295.636/0001-31 ABNT NBR NM 297.LINK . Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança ABNT NBR 14696.07. Vidro temperado ABNT NBR 14718. Espelhos de prata – Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14697. classi¿cação e métodos de ensaio ABNT NBR 16259. Para referências não datadas. Blindagens para impactos balísticos – Classi¿cação e critérios de avaliação ABNT NBR 15198. Vidros revestidos para controle solar – Requisitos.272. ABNT NBR NM 293. Vidro impresso ABNT NBR 6123. As fórmulas contidas nesta Norma não se aplicam para projetos de vidros estruturais. Vidro laminado ABNT NBR 14698. Sistemas de envidraçamento de sacadas – Requisitos e métodos de ensaio ASTM F 1642. Guarda-corpos para edi¿cação ABNT NBR 14925.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . Esquadrias externas para edi¿cações ABNT NBR 13756. Vidro insulado – Características. Para refe- rências datadas. execução e aplicações de vidros na construção civil. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7199:2016 Vidros na construção civil — Projeto. requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 16023. aplicam-se somente as edições citadas. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).UFC . Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edi¿cações ABNT NBR 15000. execução e aplicações 1 Escopo Esta Norma especi¿ca os requisitos para projeto. Espelhos de prata – Bene¿ciamento e instalação ABNT NBR 16015. Standard test method for glazing and glazing systems subject to airblast loadings . 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Esquadrias de alumínio – Guarnição elastomérica em EPDM para vedação – Especi¿cação ABNT NBR 14207. Vidro aramado plar para uso exclusivo . e) vidro laminado temperado. e os seguintes: 3. f) espelho.07. d) vidro laminado.2 painel colado (structural glazing) sistema composto por vidros colados em seu perímetro em estrutura portante usando adesivos ou ¿tas estruturais 3. aplicam-se os termos e de¿nições da ABNT NBR NM 293. g) vidro insulado.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . vidro aramado). peso próprio.UFC . h) vidro de controle solar.LINK . carga d’água etc.1 instalação estrutural sistema composto por vidros ¿xados em estrutura portante ou usados como própria estrutura portante. c) vidro temperado. i) vidro serigrafado. .) 3.3 peça de vidro lâmina de vidro plano cortada em medidas e formatos adequados ao uso a que se destina 3.636/0001-31 vidro plano cujo processamento de fabricação reduz o risco de ferimentos em caso de quebra 3.1 Tipos de vidro: a) vidro Àoat (vidro Àotado). cujos elementos trabalham conjuntamente de forma a compensar os esforços mecânicos (pressão do vento.1 Classi¿cação 4. ABNT NBR 7199:2016 3 Termos e de¿nições Para os efeitos desta Norma. acidado). j) vidro gravado (jateado. b) vidro impresso (vidro comum.4 vidro de segurança plar para uso exclusivo .272.5 vidro termoabsorvente vidros que possuem elevada absorção de energia solar com relação ao vidro Àoat de massa incolor ou colorido 4 Requisitos 4. movimentos diferenciais.1. d) instalação estrutural. . ABNT NBR 7199:2016 k) vidro esmaltado. b) dimensões.1.1.636/0001-31 a) vidro incolor. b) instalação autoportante. NOTA Os vidros podem combinar duas ou mais características dos tipos citados anteriormente.1. e) localização na obra. 4.07. b) vidro translúcido. c) instalação mista. 4. por exemplo: vidro temperado serigrafado.4 Quanto à coloração: plar para uso exclusivo .1.LINK . b) vidro colorido. 4. espelho de prata laminado etc.2 Quanto à transparência: a) vidro transparente. e) painel colado (estrutural). b) curvo. f) revestimento. 4.272.1 Os requisitos mínimos para especi¿cação e aplicação de vidros devem ser: a) tipologia e funcionamento do envidraçamento.2 Projeto 4.5 Quanto à colocação: a) instalação em esquadrias.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . inclusive das subdivisões. como.UFC .3 Quanto à planicidade: a) plano. indicando detalhes da construção que possam inÀuir no envidraçamento. c) vidro opaco. 4.2. d) posicionamento em relação ao piso e em relação ao solo. c) sua inclinação em relação à vertical. o projeto deve incluir no mínimo o desenho da instalação com- pleta (elevação com indicação de vista) por vão. — desempenho acústico. peso próprio e cargas acidentais). g) material utilizado na ¿xação. — desempenho térmico. ABNT NBR 7199:2016 f) esforços solicitantes considerados (cargas de vento.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . — quanto à transparência.2. b) localização das peças de ¿xação e suas respectativas discriminações.LINK . bem como de todas as subdivi- sões.07. com os respectivos sentidos de aberturas. contendo: a) todas as subdivisões: — portas de abrir. 4.2 Para instalação autoportante. plar para uso exclusivo . — quanto ao acabamento de borda. pivotantes). — quanto à planicidade. — bandeiras e laterais (¿xos. — quanto ao acabamento da superfície. c) dimensões totais do vão acabado. — quanto à coloração.272. pivotantes.636/0001-31 — dimensionamento da espessura. considerando nível e prumo. . h) vidro a ser usado: — quanto ao tipo do vidro.UFC . sanfonadas. de correr. conforme Figura 1. basculantes. 07. conforme Figura 2. excetuando os das peças de ¿xação. lapidado e bisotê. ABNT NBR 7199:2016 Medição do vão Prumo de referência a b e f Nível de referência g h c d Elevação Instalação tipo plar para uso exclusivo .C’ Porta r Elevação C’ Peça de a Peça de fixação fixação b Corte B .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .LINK . Figura 1 – Colocação autoportante d) detalhes quanto à laboração. . Para o vidro temperado.636/0001-31 C Lateral Bandeira Contravento Bandeira a Contravento g h B’ B b i A c d e f Corte C . só se admitem os acabamentos de borda ¿letado.272.B’ Detalhe “A” NOTA Em função das dimensões do vão.UFC . com ângulo superior ou igual a 30º. é necessária tomada de prumo e nível em maior quantidade. ver exemplos na Figura 3.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .272.636/0001-31 r Peça de fixação Peça de fixação fora da posição Elevação Guichês a b c Filetado r d Lapidado e f Elevação NOTA As medidas das cotas citadas variam de acordo com cada projeto. . As cotas “a” e “g” da porta somente são necessárias em casos de ¿xação fora da posição convencional. Figura 2 – Detalhes de laboração e) detalhes sobre a aplicação de contraventos.UFC . ABNT NBR 7199:2016 Instalações Peça de fixação fora de posição Porta Fixo a r b c d e f g plar para uso exclusivo . A aplicação de contra- ventos é necessária para assegurar a resistência.07. a rigidez e a estabilidade da instalação.LINK . consultar o responsável técnico visando garantir a estabilidade e a segurança do sistema. — quanto à coloração. se uma das medidas AC ou BC for inferior a 300 mm. — quanto ao tipo. .272.UFC . e outros). Para os casos não citados anteriormente. fixos e portas B C Há necessidade de contravento se: AC + BC > 1 600 mm A plar para uso exclusivo .07. — quanto à laboração. seja qual for a outra dimensão. ABNT NBR 7199:2016 A A Bandeira. não há necessidade de contravento. g) elementos que compõem o vão onde podem ser aplicadas as peças de ¿xação (forro falso.636/0001-31 Vidros fixos B C Há necessidade de contravento se: AC + BC > 3 500 mm NOTA Em qualquer caso. Figura 3 – Aplicação de contravento f) tipo de acabamento dos elementos que compõem o vão. posição de passagem de canos e dutos. fixos e portas B C C B Há necessidade de contravento se: AC + BC > 1 400 mm A Bandeira. — quanto à transparência.LINK .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . h) especi¿cação: — quanto à espessura. 636/0001-31 4. madeira.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . . bem como conter símbolos convencionais de manuseio. espelho e controle solar 600 Laminado 600 Temperado 800 Insulado 300 Impresso 300 NOTA 1 Esta recomendação descreve apenas a segurança do vidro ao empilhamento. quando transportadas ou armazenadas. 4. 4. borracha.272. que deve conter o tipo do vidro. é importante fazer o empilhamento dos vidros por tipo. Quando as peças tiverem tamanhos diferentes. outros fatores. ou seja Àoat com Àoat. a etiqueta deve ser colocada do lado externo da aplicação. com segurança de trabalho. ¿xação e vedação contendo as especi¿ca- ções do material e dimensões a serem usadas. 4. O limite da espessura da pilha apoiada é dado na Tabela 1. manipulação e armazenamento 4. Tabela 1 – Recomendação de armazenamento das peças de vidro plano por pilha Tipos de vidro Espessura máxima da pilha mm Float.1 Cada peça de vidro deve ser identi¿cada por meio de etiqueta de fácil remoção.2 As peças de vidro devem ser manuseadas de forma que não entrem em contato com materiais que possam provocar danos físicos em suas superfícies ou bordas. 4.5 As peças de vidro devem ser transportadas ou armazenadas em pilhas apoiadas em material que não dani¿que as bordas (por exemplo. como resistência do solo ou da laje da obra onde deve ser armazenado.3.3 As peças de vidro. NOTA 2 Para que esta recomendação seja válida. as suas superfícies e bordas devem ser protegidas de forma que se evitem pontos de pressão entre uma peça e outra. feltro).3.3. proteção contra umidade e choques mecânicos. Condições diferentes das demonstradas na Tabela 1 e Figura 4 devem ser acordadas entre o fornecedor das peças de vidro e o responsável pela obra.4 Cada unidade de acondicionamento deve identi¿car o tipo de vidro e suas dimensões.3 Identi¿cação.07. no entanto. temperado com temperado etc.UFC .3. Para vidros revestidos ou que necessitem de identi¿cação da face a ser instalada. precisam ser analisados pelos responsáveis da obra.LINK . j) detalhes de colocação de materiais de apoio (calço). k) detalhes construtivos que permitam a limpeza periódica e a eventual troca da peça de vidro. plar para uso exclusivo . ABNT NBR 7199:2016 i) localização da instalação na obra indicando detalhes da construção que possam inÀuir no envidraçamento. devem ser separadas por intercalários que protejam suas superfícies. com inclinação de 4º a 6º em relação à vertical (ver Figura 4). a espessura. a cor e a dimensão.3. o prazo máximo e as condições de armazenamento devem ser estabelecidos de comum acordo entre .6 As pilhas devem ser cobertas de forma não estanque. em comum acordo entre fornecedor e consumidor.3. isolado de produtos químicos e livre de poeira ou material particulado por todo o período de permanência do vidro.3. a ¿m de permitir ventilação.LINK . 4.272. Deve manter-se ventilado. bem como sua montagem.07. 4.9 Visando a uma melhor preservação das peças de vidro a serem armazenadas na obra. preparado e limpo.3. seco. 4.3.636/0001-31 I/10 L I/10 L L Vista lateral Elevação Tipo “ L” Figura 4 – Recomendação de armazenamento 4.8 Devem ser estudadas adequadamente as movimentações horizontal e vertical do vidro na obra.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .7 O local de armazenamento deve estar previamente reservado.UFC . ABNT NBR 7199:2016 Cavalete Intercalário 4° a 6° Vidro Elevação Vista lateral Tipo “ A” 4° a 6° Intercalário Vidro plar para uso exclusivo . 5 kg/m2 para cada milímetro de espessura da peça.9 de apoio . 4. — condutividade térmica: = 1 W/(m × K).LINK .0 68.10 Os sistemas apresentados devem ser construídos com robustez mecânica para acomodar a carga de vidro e devem apresentar estabilidade mecânica quando carregados (não podem tombar).3. vidros laminados. ver Tabela 2.1 bordas Temperado Qualquer outro tipo 73. — calor especí¿co: c = 0.72 × 103 J/(kg × K).7 de apoio Quatro 93.2.4 69.5 80.4 10.0 7.7 7. plar para uso exclusivo . Tabela 2 – Tensão máxima admissível (MPa) Tipo de Um Acima de Apoios 3s 1 min 1h Um dia vidro mês um ano Quatro 23. vidros com espessura maior que 10 mm ou com mais de 100 kg.1 75.8 66.272.9 59.2 11.9 12.UFC . 4.7 62. g) tensão máxima admissível. a base do sistema deve ser inclinada em relação à horizontal formando um ângulo de 90° com a superfície de apoio ao longo da altura da peça.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .3 19. — para vidro temperado: (180 ± 20) MPa.3 14. f) propriedades térmicas: — coe¿ciente médio de dilatação linear entre 20 °C e 300 °C: α = 9 × 10-6 K-1.12 O armazenamento e a retirada dos vidros em cavaletes de dois lados (tipo “A”) devem acontecer de forma alternada entre os lados.636/0001-31 c) coe¿ciente de Poisson: = 0. ABNT NBR 7199:2016 4. Para transporte e armazenamento de vidros insulados. 4.07.4 Propriedades físicas As propriedades físicas são as seguintes: a) módulo de elasticidade: E = 7 1010 Pa.1 87.11 A base do sistema de cavalete (como exempli¿cado na Figura 4) pode ser inclinada ou paralela ao plano.3.3. a ¿m de reduzir os riscos de acidentes. b) tensão de ruptura à Àexão: — para vidro Àoat: (40 ± 5) MPa.2 bordas Float ou impresso Qualquer outro tipo 20.7 9.0 15. d) massa especí¿ca: 2. e) dureza: 6 unidades (escala de Mohs).8 51.2 54.9 5. 5. que deve ser avaliada pelo projetista. e depois utilizar aqui a espessura nominal maior ou igual a e1. prosseguir com o cálculo da pressão de cálculo P para vidros inclinados. levando-se em consideração a região do país.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .6 Pressão de cálculo (P) 4.5 kg/m2 para cada milímetro de espessura) e g é a aceleração da gravidade. Caso não haja uma hipótese de espessura preestabelecida para o cálculo de Pp. visores de piscina.1 Vidros instalados em áreas externas A pressão de cálculo P a ser aplicada é: . normalmente quando o projeto possui necessi- dades especiais de cálculo.1 Pressão do vento (PV) A pressão de vento deve ser calculada de acordo com a ABNT NBR 6123.2 Peso próprio por unidade de área (Pp ) Para o cálculo de Pp. Com a de¿nição do peso próprio. 4. topogra¿a e rugosidade do terreno e fator estatístico. a necessidade de um tempo para a evacuação do local ou isolamento de áreas. para os ¿ns desta Norma.5.272.1. calcular e1 utilizando a fórmula de pressão de cálculo para vidros na vertical. expressa em milímetros (mm). pisos de vidro.5. 4. recalcular e1 e fazer as veri¿cações de resistência e de Àecha. 25 é o resultado da multiplicação m × g. utiliza-se a seguinte fórmula: Pp = 25 × ep onde Pp é a pressão da carga resultante do peso próprio por unidade de área. onde m é a massa especí¿ca do vidro (2. NOTA As variações dos valores anteriormente apresentados originam-se do fato de que as propriedades físicas de um vidro são a média ponderada das propriedades físicas de seus óxidos constituintes. A redundância deve ser utilizada em aplicações. plar para uso exclusivo . expressa em pascals (Pa).6. altura e geometria da edi¿cação. ep é a soma das espessuras nominais da composição preestabelecida (hipótese) do vidro para o cálculo do peso próprio.6.2. As tensões intermediárias devem ser consideradas. 4.1 e 4.2.5.6. ou quando existe a necessidade de redundância.636/0001-31 4.07.LINK . considerar os esforços de 4. aquários.1 Vidros verticais 4. por segurança. onde deve ser prevista. como por exemplo. a maior parte das aplicações estão contidas nas colunas de 3 s (rajadas de vento) e acima de um ano. conforme 4.UFC .5 Esforços solicitantes No cálculo da espessura de uma peça de vidro. ABNT NBR 7199:2016 Na Tabela 2. expressa em pascals (Pa). NOTA O coe¿ciente α é utilizado para levar em conta que o peso próprio do vidro é uma carga permanente.07. αa a α plar para uso exclusivo .6.2. ABNT NBR 7199:2016 onde P é a pressão de cálculo.6. α = 2 para os demais tipos de vidro.272. Pv é a pressão devida ao vento.1. expressa em pascals (Pa). deve ser considerada a maior pressão de cálculo dentre os seguintes casos: P1 = Pv × 1.1 Vidros instalados em áreas externas Para aplicação com vidros inclinados em áreas externas. 4.5. θ é o menor ângulo que a peça de vidro pode formar com a horizontal.4) é a pressão de cálculo. conforme 4. a pressão deve ser calculada conforme ABNT NBR 6123. 1. Para projetos que se identi¿que a possibilidade da pressão de cálculo ser maior do que 600 Pa.636/0001-31 Figura 5 – Característica de vidros inclinados 4. . for superior a 15º.1. pois o tratamento dos fechamentos externos podem variar e reÀetir em alterações nas pressões internas da edi¿cação. expressa em pascals (Pa).LINK . conforme 4. Pv é a pressão de vento. 4.5 P2 = 1.2 (Pv + αPpcos ) onde P(1.2.5 é o coe¿ciente de segurança. α=1 para vidro temperado.2 Vidros inclinados Um vidro é considerado inclinado.5. expressa em pascals (Pa).6.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . por unidade de área.3. Pp é o peso próprio. quando o ângulo de qualquer α para dentro ou para fora.2 Vidros instalados em áreas internas A pressão de cálculo P a ser aplicada deve ser de 600 Pa. expresso em pascals (Pa).2. no que diz respeito à sua aplicação.UFC . ABNT NBR 7199:2016 4.7. efetuar a veri¿cação da resistência eR e da Àecha f referentes à composição de vidro preestabelecida (hipótese) para a aplicação. e refazer a veri¿cação da resistência eR até que esteja em conformidade com este requisito.636/0001-31 NOTA A espessura e1 é apenas um referencial para a escolha da espessura nominal (conforme ABNT NBR NM 294) da composição. c) calcular a espessura e1 utilizando as fórmulas de 4. f) veri¿car a resistência: — identi¿car os fatores de equivalência ε do tipo de vidro e sua composição.1 Procedimento de cálculo Para o cálculo de espessura.272.7.3. diante das dimensões e tipo de apoio da peça.7. para a peça de vidro Àoat.6. — veri¿car se a espessura obtida no cálculo atende à seguinte fórmula: eR ≥ e1 c — caso a veri¿cação de resistência eR seja atendida. pressão de vento. deve ser considerada a maior pressão de cálculo dentre os seguintes casos: P3 = Pp × 4. deve-se efetuar os seguintes procedimentos: a) determinar inicialmente Pv.4.7.6.7.7 P4 = Pv + Pp (com Pv = 600 Pa. NOTA O Anexo C apresenta exemplos de cálculo da espessura equivalente eF. NOTA O Anexo B apresenta exemplos de cálculo de eR para veri¿cação da resistência.7.1. conforme 4.2. na condição desejada. conforme 4.2 Vidros instalados em áreas internas Para aplicação com vidros inclinados em áreas internas. conforme 4. conforme 4.5. a espessura da composição está em conformidade com este requisito. de acordo com 4.5.07. 4.UFC . e) após calcular a espessura e1 e aplicar o fator de redução c.7 Método de cálculo 4.5. . considerando o tipo de vidro e sua composição. g) veri¿car a Àecha: — calcular a espessura equivalente eF para Àecha. — calcular a espessura equivalente eR para a veri¿cação da resistência. — caso a veri¿cação de resistência eR não seja atendida. por exemplo aumentando a espessura da composição. plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . b) calcular a pressão de cálculo. deve-se reavaliar a composição. P.7.6.5.2). conforme 4. d) aplicar o fator de redução c à espessura e1.LINK . conforme 4. conforme a sequên- cia do procedimento.2 e veri¿car se os valores encontrados atendem aos critérios admissíveis descritos no 4.7.3. — calcular a Àecha f.LINK .7. mesmo que os resultados da aplicação da fórmula e os resultados dos ensaios em esquadrias indiquem espessuras menores.3. deve-se reavaliar a composição.636/0001-31 aplicadas conforme altura da edi¿cação e a região do país. e aplicando a fórmula de a) ou b) desta subseção. devem atender aos requisitos especi¿cados na ABNT NBR 10821-2. conforme 4. — caso a Àecha esteja maior que os limites admissíveis. por exemplo. e desta forma podem apresentar espessuras menores do que os valores obtidos no cálculo. 3 c) Vidro não retangular apoiado em todos os lados: — a espessura e1 de um vidro não retangular pode ser calculada inscrevendo-se a peça dentro de um retângulo conforme Anexo A.3 Cálculo da espessura e1 4.3.UFC .2 a 4. utilizando as medidas ¿ctícias obtidas no retângulo.7. aumentando a espessura da composição.4. e efetuar nova veri¿cação da Àecha até que este requisito seja aprovado.7.7. 4.1.5: l × P e1 = 6. 4.2 Espessura mínima para vidro Àoat ou impresso Peças de vidro Àoat ou impresso. a serem utilizadas em esquadrias. conforme 4. 4. para as pressões de vento plar para uso exclusivo .07.7.3. NOTA 1 O Anexo D apresenta exemplos de cálculos de algumas composições de vidro.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .2 Vidro apoiado em quatro lados a) onde L/l ≤ 2. para formar um conjunto.7. . conforme 4.7.5: S ×P e1 = 100 b) onde L/l > 2. A espessura nominal mínima de vidro Àoat ou impresso é de 3 mm.7.1 Geral A espessura e1 é determinada utilizando as fórmulas especi¿cadas em 4.7.272. NOTA 2 Os cálculos de espessura apresentados nesta Norma não se aplicam ao sistema de envidraça- mento de¿nido como instalação estrutural.7.7.3. h) a espessura da composição é aprovada quando atender aos requisitos de resistência e Àecha admissível.7. ABNT NBR 7199:2016 — identi¿car o valor do coe¿ciente de deformação α.4 de acordo com a forma de apoio. NOTA Os coe¿cientes de redução não se aplicam aos vidros utilizados em coberturas. b) c = 1.7.07. expresso em metros (m). expressa em pascals (Pa).5: L ×3 × l ×P e1 = 100 c) onde a borda livre é a do lado maior e L/l > 7.3. P é a pressão de cálculo.3. . ABNT NBR 7199:2016 4.UFC . 3 b) onde a borda livre é a menor: l × P e1 = 6. 3 b) onde a borda livre é a do lado maior e L/l ≤ 7. expressa em milímetros (mm).272. expressa em metros quadrados (m2). L é o maior lado do vidro.LINK .7.636/0001-31 L × P e1 = 6. expresso em metros (m).UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . l é o menor lado do vidro.7.4 Vidro apoiado em dois lados opostos a) onde a borda livre é a maior: plar para uso exclusivo . 4. 3 onde e1 é a espessura do vidro.4 Fator de redução (c) As espessuras devem ser calculadas pelas fórmulas anteriores e multiplicadas pelo fator de redução (e1 × c): a) um fator de redução c = 0.3 Vidro apoiado em três lados a) onde a borda livre é a menor: l × P e1 = 6.9 é aplicado para todos os vidros exteriores no piso térreo e onde a parte superior está a menos de 6 m em relação ao solo.0 para os demais casos. S é a área do vidro. 3 4.5: 3×l × P e1 = 6. 7. MÁX (ε3). 4.6. ABNT NBR 7199:2016 4. O espelho deve estar conforme a ABNT NBR 14696 e sua instalação deve ser realizada conforme ABNT NBR 15198. é tomado em consideração. 4 e 5: Tabela 3 – Fator de equivalência de vidros insulados (ε 1) Composição ε1 Vidro insulado com dois vidros 1.77 Para efeito de cálculo de espessura. apenas o valor máximo do coe¿ciente ε3.5 Vidro laminado de segurança com quatro ou mais vidros 1.3 Vidro laminado de segurança com três vidros 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .07.3 Vidro impresso 1.).6 Veri¿cação da resistência 4.7.1 Vidro temperado 0. de acordo com as Tabelas 3.0 Vidro aramado 1.272.LINK . temperado. impresso etc.5 Fatores de equivalência (ε) Os fatores de equivalência são considerados conforme a composição do vidro e seus componentes.1 Geral A espessura equivalente para a veri¿cação da resistência é o eR. No caso de uma combinação de componentes de diferente natureza.636/0001-31 Tabela 5 – Fator de equivalência de vidros monolíticos (ε3) Composição ε3 Vidro Àoat 1.0 Tabela 4 – Fator de equivalência de vidros laminados (ε 2) Composição ε2 Vidro laminado de segurança com dois vidros 1. expressa em milímetros (mm).6 Vidro insulado com três vidros 2.UFC .6 plar para uso exclusivo .7. Deve-se garantir que: eR ≥ e1 × c . o espelho tem resistência mecânica igual ao vidro Àoat. A resistência do vidro depende da sua espessura e da sua natureza (Àoat. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3. + en). ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) onde: e i + e j + . expressa em milímetros (mm). dividido pelo resultado da multiplicação entre a constante 0.9 quando laminado. seja monolítico ou laminado.636/0001-31 composição do laminado (e i + e j + . dividido pelo fator de equivalência ε2 (ver Tabela 4) multiplicado pela constante 0. expressa em milímetros (mm). 4. e eR = i ε3 onde e i é a espessura nominal. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado.. 4.9. ABNT NBR 7199:2016 onde e1 é a espessura do vidro.07. de acordo com sua composição: a) cálculo de eR para um vidro insulado composto de vidros monolíticos: e i + ej eR = 0.7..9. + en é a soma das espessuras. o fator ε2 correspondente ao tipo de vidro laminado (ver Tabela 4) e o valor máximo do fator ε3 (ver Tabela 5).6.2 Cálculo de eR para vidro monolítico A espessura eR do vidro monolítico é igual à espessura nominal (e i) dividida por ε3 .3 Cálculo de eR para vidro laminado A espessura eR do vidro laminado é igual à soma das espessuras de cada vidro monolítico da plar para uso exclusivo .6.4 Cálculo de eR para vidro insulado A espessura eR do vidro insulado é igual à soma das espessuras dos componentes.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . O eR deve ser calculado conforme uma das fórmulas a seguir.272.7. o fator de equivalência do vidro insulado ε1 (ver Tabela 3) e o valor máximo de ε3. expressa em milímetros (mm). ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico. 4.6. 9 × ε1 × MÁX (ε3 ) .. c é o fator de redução..UFC .7. e i + e j +…+ en eR = 0.LINK . e tudo dividido pelo resultado da multiplicação entre a constante 0. c) cálculo de eR para um vidro insulado composto de vidros laminados: e i + ejek +el + 0.LINK . 9 × ε 2 eR = 0. 9 × ε2 0. expressa em milímetros (mm).UFC . ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3. 9 × ε1 × MÁX ( ε3 ) onde ei é a espessura do vidro monolítico. b) cálculo de eR para um vidro insulado composto de um vidro monolítico e de um vidro laminado: ej + e k ei + 0. expressa em milímetros (mm).636/0001-31 ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado. expressa em milímetros (mm). ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado. . ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado. 9 × ε 2 eR = 0. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3.272. e k + el é a soma das espessuras nominais do vidro laminado. plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . e j + ek é a soma das espessuras nominais do vidro laminado.07. expressa em milímetros (mm). 9 × ε1 × MÁX ( ε3 ) onde e i + ej é a soma das espessuras nominais do vidro laminado. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3. ABNT NBR 7199:2016 onde e i + ej é a soma das espessuras nominais. expressa em milímetros (mm). 7. no caso de vidro apoiado em quatro lados ou tamanho da borda livre para vidro apoiado em dois ou três lados.67. α é o coe¿ciente de deformação (conforme 4. expressa em milímetros (mm).LINK . b é o lado menor.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .636/0001-31 P é a pressão de cálculo.07.UFC . 4. 4. então f ≤ b × 6.7.1 Geral Para todos os casos.4 Valores do coe¿ciente de deformação (α) Os valores citados nas Tabelas 6 e 7 também podem ser obtidos por meio de interpolações lineares. limitada a 50 mm. e limitada a 30 mm.7 Veri¿cação da Àecha 4. expressa em pascals (Pa). correspondente à soma das espessuras dos vidros monolíticos ou laminados. a Àecha admissível deve ser de¿nida na etapa do projeto e acordado entre as partes.7.7.7. .2 Cálculo da Àecha admissível A Àecha deve ser calculada conforme a fórmula a seguir: P b4 f = α× × 1. O valor do coe¿ciente de deformação α deve ser veri¿cado conforme descrito a seguir: a) vidro apoiado em quatro lados (ver Figura 6 e Tabela 6).7.7. 4.7. limitada a 50 mm. ABNT NBR 7199:2016 4. expressa em milímetros (mm). 5 eF3 onde f é a Àecha.272. então f ≤ b × 10. expresso em metros (m). a Àecha máxima ao centro deve ser inferior a l/60 do menor lado em milímetros (mm).3 Critérios admissíveis Para o caso dos vidros exteriores apoiados no perímetro. plar para uso exclusivo .67.7. Para o caso de aplicações de vidros apoiados em dois lados (não estruturais).7. então f ≤ b 16. b) vidro insulado: f ≤ I/150 da borda livre em milímetros (mm).7. Os envidraçamentos que apresentam um lado livre devem ter uma Àecha máxima inferior aos seguintes valores: a) vidro monolítico ou laminado f ≤ I/100 da borda livre em milímetros (mm).4). é necessária a veri¿cação da Àecha admissível. eF é a espessura equivalente. 6571 0.8 0.1 2.8000 0.4 1.5 1.2 2.6429 0.1000 0.1 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .1000 0.272.LINK .7 1.1857 0.UFC .3 2.636/0001-31 L comprimento Figura 6 – Vidro apoiado nos quatro lados Tabela 6 – Vidro apoiado em quatro lados Valores do coe¿ciente de deformação α l/L α 1 0.1143 < 0.07.4143 0. ABNT NBR 7199:2016 L I Legenda l largura plar para uso exclusivo .9 0.8714 0.9714 0.1143 .6 1. 07. b L Legenda L dimensão em apoio b borda livre plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .636/0001-31 Figura 7 – Vidro apoiado em três lados .LINK .UFC . ABNT NBR 7199:2016 b) vidro com apoio contínuo em três lados (ver Figura 7 e Tabela 7).272. 91429 0.85714 plar para uso exclusivo .750 2.000 2.17143 1.500 1.51429 0.100 2.000 2.68571 0.22857 1.35714 3.37143 4.71000 0.300 0.1143.38571 c) vidro apoiado em dois lados opostos (ver Figura 8).18571 1.400 2. .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .300 2.700 1.80000 0.LINK .56286 0.800 1.38571 >5 2.000 2.05714 1. o valor do coe¿ciente α é 2.000 2.00000 1.200 2.000 2.272.400 0.38571 5.73143 0.500 2.31429 2.UFC . ABNT NBR 7199:2016 Tabela 7 – Vidro apoiado em três lados Valores do coe¿ciente de deformação α Borda livre L/b α 0.667 1.11429 1.350 0.333 0.636/0001-31 1.900 1.07.14286 0. 272.UFC . é a soma das espessuras nominais.5 Cálculo de eF plar para uso exclusivo .. .2 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro monolítico A espessura eF do vidro monolítico é igual à espessura nominal (ei) do vidro monolítico.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .3 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro laminado A espessura eF do vidro laminado é igual à soma das espessuras nominais de cada vidro monolítico da composição do laminado.7. conforme representado pela fórmula a seguir: eF = ei 4. conforme representado pela fórmula a seguir: e i + e j +… eF = ε2 onde ei + ej + .5.7.7. dividida pelo fator de equivalência do vidro laminado ε2 (ver Tabela 4).. expressa em milímetros (mm).5.7.636/0001-31 4.7. expressa em milímetros (mm). 4.7.LINK .5.7. ABNT NBR 7199:2016 I L Legenda L dimensão em apoio l borda livre Figura 8 – Vidro apoiado em dois lados opostos 4.07.7. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado.1 Geral A espessura equivalente eF corresponde a soma das espessuras dos vidros monolíticos ou laminados. considerando os coe¿cientes ε1 e ε2. 272. . composto de dois vidros laminados. ek + el é a soma das espessuras nominais do vidro laminado.7. expressa em milímetros (mm).7. é representada pela seguinte fórmula: e i + ej eF = ε1 onde e i + ej é a soma das espessuras nominais. é representada pela seguinte fórmula: e i + ej ek +el + ε2 ε2 eF = ε1 onde ei + ej é a soma das espessuras nominais do vidro laminado. c) a espessura eF do vidro insulado. expressa em milímetros (mm). plar para uso exclusivo . dividida pelo fator ε1 (ver Tabela 3). conforme representado pela fórmula geral a seguir: e i + ej +… eF = ε1 O vidro insulado pode ter diferentes tipos de vidros em sua composição. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros.636/0001-31 b) a espessura eF do vidro insulado composto de um vidro monolítico e um vidro laminado é repre- sentada pela seguinte fórmula: ej + ek ei + ε2 eF = ε1 onde ei é a espessura nominal do vidro monolítico.4 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro insulado A espessura eF do vidro insulado é igual à soma das espessuras nominais dos vidros da composição. ABNT NBR 7199:2016 4.07. e j + ek é a soma das espessuras nominais do vidro laminado. desta forma o eF deve ser calculado conforme uma das fórmulas a seguir: a) a espessura eF do vidro insulado.LINK .UFC . composto de dois vidros monolíticos. expressa em milímetros (mm). expressa em milímetros (mm). sejam monolíticos ou laminados. expressa em milímetros (mm). ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros. ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros.5.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . 8. coloridos. m) após a colocação da peça de vidro. aramados.UFC . e quando utilizada.8. em qualquer caso.2. com as peças de vidro e com os materiais das esquadrias. excetuados os casos em que o projeto prevê movimentações. vibração ou deformação do sistema (esquadria. devendo sua superfície aparente ser lisa e regular. deve ser aplicada de maneira que não forme vazios. estas devem ser laboradas. j) intervenções feitas em envidraçamentos devem considerar eventuais alterações nas características térmicas do vidro. As aplicações para o vidro Àoat ou impresso devem ser sempre na vertical. não podem apresentar defeitos que venham a prejudicar a utilização ou a resistência do vidro após a colocação. ABNT NBR 7199:2016 4. NOTA No caso do vidro laminado. estrutura). excetuando-se aquelas em envidraçamentos móveis projetantes.636/0001-31 e) quando houver peças de vidro com bordas expostas.1 Disposições gerais O envidraçamento deve obedecer às seguintes disposições gerais. 4. a massa de vidraceiro deve ser protegida contra as intempéries (por exemplo. conforme Tabela 8. consultar a ABNT NBR 14697. peças metálicas ou qualquer material de dureza superior ao vidro. d) toda instalação composta por vidro. b) não é permitido o contato das bordas das peças de vidro entre si.8.272. f) as bordas das peças de vidro. Os contatos bimetálicos.2 Envidraçamentos 4. l) a massa de vidraceiro só pode ser utilizada em vidros incolores. mais o exposto na Tabela 8: a) as peças de vidro devem ser colocadas de tal forma que não sofram esforços oriundos de dilatação. k) a variação de temperatura que possa ocorrer na superfície do vidro não pode originar tensões que ultrapassem as tensões admissíveis do vidro. . com alvenaria. h) o envidraçamento em esquadrias e em contato com o meio exterior deve atender ao especi¿cado na ABNT NBR 10821.1 Esquadrias As esquadrias devem obedecer às disposições gerais contidas na ABNT NBR 10821. i) todos os materiais utilizados no envidraçamento devem ser compatíveis entre si. pinturas. impressos.8 Disposições construtivas 4. Àoat ou temperado. contração. torção. g) o envidraçamento em vidro Àoat ou impresso deve ter todo o seu perímetro ¿xado em rebaixo. salvo nos casos em que sua composição química dispensar tal proteção. que ocasionam a corrosão de um dos metais. plar para uso exclusivo . a ¿m de se evitar a ocorrência de acidentes.07.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . cuja presença não seja perfeitamente discernível.LINK . c) a ¿xação das peças de vidro deve ser tal que impeça o seu deslocamento em relação aos elementos de ¿xação. obturadores). devem ser evitados. deve ser sinalizada adequadamente. com redução da necessidade de climatização e otimização do gasto energético. de forma a minimizar a entrada de calor por transmissão e controle da entrada de luz natural. sinalização ou identi¿cação. recomenda-se o uso de vidros revestidos para controle solar. mantendo boa aderência ao vidro e esquadria.07. caso não seja possível. Antes de sua colocação deve-se veri¿car se os rebaixos estão convenientemente preparados. alcalinos. o que resulta em um ambiente mais confortável para o usuário.UFC . expostas à insolação constante. p) os locais sob as áreas de envidraçamento.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .272. devem ser interditados para ¿ns de segurança pessoal ou. conforme ABNT NBR 16023. o) as gaxetas (guarnições) devem atender aos requisitos da ABNT NBR 13756. cal e alvaiade) ou outros produtos e métodos que sejam agressivos ao vidro como forma de marcação. ácidos ou abrasivos (por exemplo. durante sua execução. mesmo que provisória. ABNT NBR 7199:2016 n) a massa de vidraceiro e gaxetas (guarnições) em geral devem adaptar-se às dilatações. r) em aplicações horizontais (coberturas) ou verticais (fachadas). e não podem escoar nem assentar. q) não usar produtos higroscópicos. Estes vidros têm características de fabricação que possibilitam a redução na carga térmica da edi¿cação.LINK . plar para uso exclusivo .636/0001-31 . deformações e vibrações causadas por variações de temperatura ou ações mecânicas. estes locais devem ser adequadamente protegidos. anteriormente — vitrines. Vidros verticais — rampas. ABNT NBR 7199:2016 Tabela 8 – Usos e aplicações dos vidros Aplicações Casos usuais Tipo(s) de vidro Vidros instalados abaixo da cota de 1.10 m em relação ao piso. — muro de vidro.07. — Vidro temperado b — Vidro laminado de segurança c — Vidro aramado k Vidros instalados acima da cota de 1.10 m em relação ao piso (excetuando-se as situações previstas — Vidro temperado b na aplicação de “vidros verticais” nesta — Vidro laminado de segurança Tabela): c Vidros verticais — portas e janelas: suscetíveis ao — Vidro aramado k impacto humano — autoportante i. anteriormente — escadas. — Vidro laminado de segurança — no pavimento térreo.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . — desníveis.10 m em relação ao piso — Vidro Àoat a — Vidro impresso a — Vidro insulado composto com os vidros citados anteriormente — Cobertura — Marquise — Claraboia — Vidro laminado de segurança c Vidros não verticais — Fachadas inclinadas — Vidro aramado k — Guarda-corpos h inclinados — Vidro insulado d — Vidros instalados abaixo da cota de 1.636/0001-31 dividam ambientes com — Vidro aramado k desnível superior a 1.272. — Vidro insulado composto — encaixilhado a. que c plar para uso exclusivo .10 m em relação ao piso . — Vidro insulado composto — Guarda-corpos h para: com os vidros citados — sacadas.UFC .5 m. abaixo da cota de 1. com os vidros citados — divisórias.LINK . — Fachadas: — a partir do primeiro pavimento (inclusive). 07. ABNT NBR 7199:2016 Tabela 8 (continuação) Aplicações Casos usuais Tipo(s) de vidro — Projetante — Vidro laminado — Basculante de segurança c — Projetante-deslizante (maxim-ar) — Vidro aramado k Envidraçamentos — De giro.272.UFC . de eixo vertical — Vidro insulado d projetantes móveis — De tombar — Vidro temperado b. a — Reversível Vidros próximos a — Boxe de banheiro — Ver ABNT NBR 14207 áreas escorregadias — Vidro laminado com camada intermediária resistente — Fechamentos onde é exigida uma ao fogo c Vidros que retardam a resistência à propagação do fogo — Vidro aramado k propagação do fogo g durante um período — Vidro insulado composto plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .LINK .636/0001-31 de tempo determinado com os vidros citados anteriormente — Fechamentos envidraçados em geral — Vidro laminado Vidros para retardar — Vitrines de segurança c ações — Barreiras de separação — Vidro insulado composto de arrombamento em estádios de esportes com os vidros citados — Isolamento de jaulas anteriormente em zoológicos — Blindagens resistentes a impactos Vidros blindados — Ver ABNT NBR 15000 balísticos em geral j — Fechamentos envidraçados para Vidros resistentes prevenir as consequências de — Ver ASTM F 1642 à explosão uma explosão — Pisos e degraus de vidro Vidros em instalações — Vidro laminado — Visores de piscinas e aquários especiais de segurança c — Estruturas de vidro Envidraçamento — Ver ABNT NBR 16259 de sacadas . a — Sanfona (camarão) — Vidro impresso f. e — Pivotante — Vidro Àoat f. h Ver ABNT NBR 14718.8.2 O envidraçamento com massa não pode ser utilizado: — em esquadrias de alumínio. — em envidraçamentos que utilizem vidro laminado. a área do vidro não pode exceder 0. d No caso do vidro insulado.5 Folgas de borda e laterais As folgas de borda e laterais devem ser dimensionadas para absorver tolerâncias de fabricação do vidro e da esquadria e de dilatação térmica dos materiais envolvidos. devem estar em conformidade com a ABNT NBR 13756.8. Em todos os casos. conforme exemplos da Figura 9.2 Envidraçamento com massa de vidraceiro 4.1 O envidraçamento com massa pode ser utilizado em esquadrias que utilizem vidro Àoat.10 m em relação ao piso e encaixilhado ou colado em todo o seu perímetro.2.2. desde que compatíveis.3 Rebaixos 4. e devem permitir que as esquadrias atendam aos requisitos especi¿cados na ABNT NBR 10821. a peça de vidro interior deve ser de vidro laminado ou aramado.2.8. 4. As guarnições devem permitir a ¿xação do vidro e a esquadria deve atender aos requisitos da ABNT NBR 10821-2. desde que acima da cota de 1. g Ver ABNT NBR 14925. ou vidro impresso ou vidro temperado.2. i Só permitido em vidro temperado ou laminado temperado. em ambos os casos.64 m2. deve ser totalmente encaixilhado. A Figura 9 ilustra os tipos .4 Envidraçamento com guarnição As guarnições são aplicadas sob pressão em rebaixos fechados e podem ser colocadas conjuntamente com outros materiais selantes. Acima do primeiro pavimento.1 Rebaixo aberto Os rebaixos podem ser abertos ou fechados. f Permitido no pavimento térreo ou no primeiro pavimento.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . ABNT NBR 7199:2016 Tabela 8 (continuação) a Vidro Àoat (ABNT NBR NM 294) ou impresso (ABNT NBR 297) é permitido.LINK . estes devem permitir a ¿xação do vidro e a esquadria deve atender aos requisitos da ABNT NBR 10821-2.272.2. ABNT NBR 16015.8. e Permitido no pavimento térreo. deve ser totalmente encaixilhado. c Ver ABNT NBR 14697. e quando elastoméricas.2.UFC . PVC.636/0001-31 4.3. deve ser totalmente encaixilhado. vidro insulado ou qualquer outro vidro que tenha tratamento de superfície. e com uma projeção máxima limitada a 250 mm da face da fachada ou da aba de proteção.8.2.8. 4. k Ver ABNT NBR NM 295. 4. 4. e com uma projeção máxima limitada a 250 mm da face da fachada ou da aba de proteção.2. pode ser autoportante ou totalmente encaixilhado. j R . Acima do primeiro pavimento.07. plar para uso exclusivo . 20/11/2000).8. b Ver ABNT NBR 14698. No primeiro pavimento.2.105:2000 – Regulamento para ¿scalização de produtos controlados (Decreto 3665. 2.6.1 Os calços têm a função de manter a lâmina de vidro em uma posição adequada em relação à cavidade de alojamento previsto nos per¿s da folha e evitar o contato direto com materiais que possam causar danos ao vidro.272.07.2. Os calços devem ser utilizados em qualquer tipo de esquadria. No mínimo dois pares distantes entre si 400 mm a 500 mm.8. deve ser ≥ 50 mm.6. de maneira a evitar seu esmagamento ou deformações excessivas que provoquem o contato da peça com a esquadria.3 – c)]. exceto quando existirem guarnições ou sistemas que evitem o contato direto do vidro com per¿s e elementos de ¿xação.6 Calços 4. .6. b) largura = inferior à altura do rebaixo.8. conforme Figura 9.8. para manter a folga uniforme e evitar o contato da peça de vidro com a esquadria. 4. Quanto a suas características. c) comprimento [ver 4. este material não pode ser putrescível.2.2.8.3 As dimensões dos calços de borda da peça são: a) espessura. para e ≥ 4 mm.8. sendo obrigatórios quando houver risco de desli- zamento da peça (ver Figura 10).2 Os calços de borda que naturalmente não recebem os esforços da peça de vidro são considerados calços de borda complementares. higroscópico ou escoar com o tempo sob pressão. isto é: e + 2FI (ver Figura 9).2. quando possível (ver Figura 9).6. São dispostos aos pares quando o rebaixo for fechado em ambos os lados.LINK . 4.6. plar para uso exclusivo .8. normalmente a seu plano.2.5 As dimensões dos calços laterais da peça são: a) espessura = folga lateral.4 Os calços laterais são obrigatórios quando o material utilizado na calafetagem não se tornar su¿cientemente rígido para equilibrar as pressões transmitidas pela peça de vidro.8. 4.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .UFC .2. b) largura. igual à folga da borda. 4. igual à espessura do vidro mais duas folgas laterais. 4.636/0001-31 c) o comprimento de acordo com o material do calço. ABNT NBR 7199:2016 A folga de borda deve ter no mínimo 3 mm e as folgas laterais no mínimo 2 mm.6. ABNT NBR 7199:2016 Rebaixo aberto e Flp Vidro Selante Calço lp Dispositivo de fixação E H Rebaixo fechado Fb L Calço de bordo Vidro Guarnição Rebaixo fechado plar para uso exclusivo .636/0001-31 Fl e Fl Escova de vedação Vidro Selante Calço lateral E H Calço lateral Fb L Calço de bordo Legenda e espessura do vidro Fb folga da borda Fl folga lateral Flp folga lateral posterior lp lateral posterior H altura do rebaixo E encosto L largura .UFC .272.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .07.LINK . 25 e ≤ 1 >1e≤2 >2e≤6 >6 m2 Valor Vidro mínimo de monolítico/ 5 8 10 14 20 embutimento laminado do vidro Vidro mm 14 14 14 14 20 insulado .636/0001-31 Correr Pivotante vertical Pivotante vertical fora do eixo central Figura 10 – Posicionamento dos calços 4. Tabela 9 – Valores para embutimento mínimo do vidro Área do vidro ≤ 0.25 > 0.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .272.UFC .8.07.7 Embutimento mínimo do vidro encaixilhado Recomenda-se que o embutimento mínimo do vidro seja de acordo com a Tabela 9.LINK . e como repre- sentado na Figura 11.2. ABNT NBR 7199:2016 Fixo Abrir Reversível Abrir e tombar Legenda calços de apoio Tombar Projetante e maxim-ar cunhas Guilhotina calços periféricos de segurança plar para uso exclusivo . 272. d) no caso de ruptura de uma das lâminas de vidro. ABNT NBR 7199:2016 2 1 3 Legenda 1 altura mínima da parede da esquadria 2 valor mínimo de embutimento do vidro 3 espessura mínima do calço de borda Figura 11 – Representação do embutimento mínimo do vidro plar para uso exclusivo . Tabela 10 – Espessura mínima dos calços de borda Área do vidro <2 ≥2e≤6 >6 m2 Espessura Vidro monolítico/ 3 4 5 mínima do calço laminado de borda mm Vidro insulado 4 4 5 4. b) utilização de um apoio mínimo nas bordas de 1.07.2.UFC .8.LINK . deve-se utilizar vidros de segurança laminados ou laminado temperado. de forma que o vidro não toque diretamente na estrutura que o sustenta.8 Piso de vidro Para o cálculo e aplicação de piso de vidro. deve-se considerar: a) quando o piso não estiver com sua superfície totalmente apoiada.636/0001-31 Para dimensionar a altura correta do rebaixo.5 vez a espessura total do piso para sustentação do mesmo. a estrutura remanescente deve suportar a carga pelo tempo necessário para que a área seja evacuada e isolada até a substituição da composição. também é necessário considerar a espessura do calço de borda. conforme Figura 12. . que deve ser de acordo com a Tabela 10.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . c) utilização de calços de fundo e lateral. ABNT NBR 7199:2016 4 ± 1 mm Silicone e Legenda Apoio mínimo para piso de vidro: 1.3.3 Disposições especiais 4. 8 mm. 4 mm. salvo polimento leve. destinadas à têmpera. 1 mm.8.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . inferior a 0. entre as ditas peças e a peça de vidro.UFC . Em colocações autoportantes por meio de ferragens.07. perfurações ou lapidações. deve-se adotar as seguintes distâncias mínimas entre as bordas das peças de vidro (medidas no ponto de maior afastamento): a) entre peças móveis e ¿xas. 3 mm.LINK .5 × e Onde e = Espessura do vidro plar para uso exclusivo . materiais imputrescíveis. sob pressão. devem-se interpor.636/0001-31 Figura 12 – Área de apoio para piso de vidro 4. Para laboração em peças de vidro. c) entre peças móveis e piso.272. Para colocação autoportante. d) entre peças ¿xas.1 Vidro temperado O vidro temperado não pode sofrer recortes.8. não higroscópicos e que não escoem com o tempo. b) entre peças móveis. .3 mm de profundidade. deve-se observar o disposto nas Figuras 13 e 14. 2R 2R 2R ou 3R 2R 3R Figura 13 – Furação no vidro temperado . O raio mínimo dos cantos destes furos retangulares ou quadrados é de 20 mm r > 20 mm.07.LINK . e de 1/3.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . desde que o outro bordo não adjacente esteja a uma distância de três vezes o raio para vidros de 9 mm a 10 mm e cinco vezes o raio para vidros de 8 mm a 9 mm. ABNT NBR 7199:2016 Furos até Ø 80mm e e = espessura de peça b a≥6e b≥2e c a c≥1e b L Furos de Ø acima de 80mm deslocados do centro da chapa Um furo pode situar-se a uma distância de bordo igual ao seu raio.272. L Furos retangulares r Os furos retangulares ou quadrados devem estar inscritos em um círculo conforme os padrões mostrados. ou 5R mín.UFC . L Furos de Ø acima de 80mm colocados no centro da chapa Um furo colocado no centro da chapa deve ter um diâmetro máximo de 1/4 do comprimento da chapa. quando esta for de 8 mm a 9 mm.636/0001-31 R 2R 3R mín. plar para uso exclusivo . 2R 2R 2R 2 R/L = 1/4 para vidros de 8 mm a 9 mm e ou 3R 2R 3R 2 R/L = 1/3 para vidros de 9 mm a 10 mm. quando for de 9 mm e 10 mm. 636/0001-31 α R α ≥ 30° Peças com ângulos agudos para α = 30°. Tabela 11 – Tolerâncias para o diâmetro do furo Diâmetro nominal do furo ø Tolerâncias mm mm 4 ≤ ø ≥ 20 ± 1.07. ABNT NBR 7199:2016 L B Espessuras 8 10 (mm) (mm) B/L ≤ 1/4 1/3 r C/B ≥ 1 1 M C Peças em L plar para uso exclusivo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . R = e/2 Figura 14 – Laboração no vidro temperado As tolerâncias para os diâmetros dos furos são estabelecidas na Tabela 11.0 20 < ø ≤ 100 ± 2.0 100 < ø Consultar o fabricante .LINK .272.UFC . mas não pode ter o contato direto e permanente com água ou umidade. 4.6. pois as mesmas podem contribuir para aumento da temperatura entre as faces da peça. . transporte e montagem. Ver 4.2 Vidro laminado Para os vidros laminados. conservar a plasticidade e aderência. como por exemplo.8. o uso de gaxetas de elastômeros.8.636/0001-31 do vidro. devem ser neutros em relação à camada intermediária do vidro laminado.LINK . c) todas as lâminas que compõem um vidro insulado devem estar igualmente apoiadas em seus calços de borda Àexíveis. as massas e gaxetas. devem-se observar rigorosamente os requisitos e precauções recomendados pelo fabricante. ABNT NBR 7199:2016 4.8.UFC . como.3. as sombras e a presença de persianas ou cortinas devem ser consideradas. in¿ltrações em caixilhos ou piscinas com “borda in¿nita”.8. b) durante a manipulação. além do mais. através do tempo. todos os cuidados possíveis devem ser tomados para evitar danos nas bordas do vidro.07. sendo requisitos mínimos os seguintes: a) evitar diferenças de temperatura superiores a 40 °C entre as partes de uma mesma face da peça. por exemplo. c) a área do vidro acoplado no quadro. pois isso reduz consideravelmente a resistência plar para uso exclusivo .8. d) aplicar massa elástica ou plástica com baixo coe¿ciente de condutibilidade térmica. e ter suas bordas tratadas com acabamento no mínimo “corte limpo”.4 Vidro insulado No projeto e aplicação de vidro insulado. incompressíveis.3. 4. bem como os calços.3. imputrescíveis e compatíveis com os selantes do vidro insulado. fabricação. O vidro laminado pode ¿car com as bordas expostas às intempéries.2.3 Vidro termoabsorvente Àoat No projeto e aplicação dos vidros termoabsorventes. Os materiais de vedação devem. 4. devem-se observar rigorosamente os requisitos e precauções recomendados pelo fabricante. gaxetas e calços devem ser compatíveis com os materiais que constituem o vidro insulado.4 Limpeza e conservação O vidro deve ser limpo com água morna e sabão neutro e um elemento não abrasivo. b) as massas.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .272. sendo requisitos mínimos os seguintes: a) após fabricação o vidro insulado não pode sofrer modi¿cações. 07.636/0001-31 d a x a x c c b b Figura A.UFC .5 – Círculo .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .6 – Semicírculo + retângulo Figura A.1 – Triângulo isósceles Figura A.LINK .2 – Triângulo retângulo plar para uso exclusivo .3 – Trapézio retângulo Figura A.4 – Trapézio a x a x c b x Figura A.272. ABNT NBR 7199:2016 Anexo A (normativo) Vidros não retangulares a a x x b b Figura A. 0.77. para a veri¿cação da resistência. expressa em milímetros (mm) = 6 mm.272. para a veri¿cação da resistência. 79mm 0. a espessura do vidro monolítico temperado a ser aplicada pode ser menor que a espessura calculada e1.07.636/0001-31 onde eR é a espessura equivalente. expressa em milímetros (mm). 77 onde eR é a espessura equivalente. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1. ei é a espessura nominal. ei é a espessura. desde que atenda a todos os outros requisitos. Exemplo 2 – Cálculo de eR para vidro monolítico temperado Composição: vidro monolítico temperado 6 mm. ABNT NBR 7199:2016 Anexo B (informativo) Exemplos de cálculo de eR para a veri¿cação da resistência B. 0 plar para uso exclusivo . Considerando que o vidro monolítico temperado possui resistência mecânica maior que a do vidro monolítico Àoat.LINK . . e eR = i ε3 6 eR = = 6mm 1.UFC . expressa em milímetros (mm). expressa em milímetros (mm) = 6 mm. e eR = i ε3 6 eR = = 7.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .1 Cálculo de eR para vidro monolítico Exemplo 1 – Cálculo de eR para vidro monolítico Àoat Composição: vidro monolítico Àoat 6 mm. 55mm 0. 9 ×1.07. expressa em milímetros (mm) = 4 + 4.. e i + ej +…+ en eR = 0.0.0.0.77. 0 1..2 Cálculo da resistência eR para vidro laminado Exemplo 1 – Cálculo de eR para vidro laminado Composição: vidro laminado 8 mm (4 mm Àoat + interlayer + 4 mm Àoat).272. 9 ×1. ei + ej + .0. ABNT NBR 7199:2016 B. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. expressa em milímetros (mm) = 4 + 6. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1.636/0001-31 MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. expressa em milímetros (mm). e i + ej +…+ en eR = 0. plar para uso exclusivo . Exemplo 2 ‒ Cálculo de eR para vidro laminado Composição: vidro laminado 10 mm (4 mm Àoat + interlayer + 6 mm temperado).UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . + en é a soma das espessuras nominais.LINK ..3. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0.. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) 4+4 8 eR = = = 6. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. .UFC . + en é a soma das espessuras nominais.17 onde eR é a espessura equivalente. 84mm 0. 3 × 1. 3 × 1. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) 4 +6 10 eR = = = 8.3. 0 1.17 onde eR é a espessura equivalente. para a veri¿cação da resistência. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1. para a veri¿cação da resistência. expressa em milímetros (mm). ei + ej + . plar para uso exclusivo . expressa em milímetros (mm). ε3 é o fator de equivalência do vidro Àoat = 1.UFC . e i + e j +…+ en eR = 0. expressa em milímetros (mm).77. 3 × 0. ABNT NBR 7199:2016 Exemplo 3 ‒ Cálculo de eR para vidro laminado Composição: vidro laminado 16 mm (8 mm temperado + interlayer + 8 mm temperado).6. expressa em milímetros (mm) = 8 + 8. + en é a soma das espessuras nominais. para a veri¿cação da resistência. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .77.LINK . e i + ej eR = 0. 9 × 1.636/0001-31 B.. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) 8+8 16 eR = = =17. ei + ej é a soma das espessuras nominais. 6 × 1. expressa em milímetros (mm) = 6 + 4. . 77 0.77. ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1.3 Cálculo da resistência eR para vidro insulado Exemplo 1 ‒ Cálculo da resistência eR para vidro insulado composto de vidros monolíticos Composição: vidro insulado 10 mm (6 mm monolítico Àoat + câmara + 4 mm monolítico temperado).3. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 0. 78mm 0. ε3 é o fator de equivalência do vidro temperado = 0. 0 1. 9 × ε1 × MÁX ( ε3 ) 6+4 10 eR = = = 6.. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. para a veri¿cação da resistência. 44 onde eR é a espessura equivalente.0. 9 ×1.07. 90 onde eR é a espessura equivalente.272.0. 94mm 0. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. ei + ej + . ABNT NBR 7199:2016 Exemplo 2 ‒ Cálculo de eR para vidro insulado composto de um vidro monolítico e de um vidro laminado Composição: vidro insulado 16 mm (8 mm monolítico Àoat + câmara + 8 mm laminado Àoat). ej + ek ei + 0, 9 × ε 2 eR = 0, 9 × ε1 × MÁX (ε3 ) 4+4 8+ 0, 9 × 1, 3 14, 84 eR = = =10, 31mm 0, 9 × 1, 6 × 1, 0 1, 44 onde eR é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para a veri¿cação da resistência; ei é a espessura nominal do vidro monolítico, expressa em milímetros (mm) = 8; ej + ek é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 4 + 4; ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1,6; plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1,3; ε3 é o fator de equivalência do vidro Àoat = 1,0; MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1,0. Exemplo 3 ‒ Cálculo de eR para um vidro insulado composto dois vidros laminados Composição: vidro insulado 18 mm (10 mm laminado Àoat + câmara + 8 mm laminado Àoat). ei + e j e k + e l + 0, 9 × ε2 0,9 ×ε 2 eR = 0, 9 × ε1 × MÁX (ε3 ) 5+5 4+4 + 0, 9 ×1, 3 0, 9 ×1, 3 15, 39 eR = = = 10, 69mm 0, 9 ×1, 6 ×1, 0 1, 44 onde eR é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para a veri¿cação da resistência; ei + ej é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 5 + 5; ek + el é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 4 + 4; ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1,6; ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1,3; ε3 é o fator de equivalência do vidro Àoat = 1,0; MÁX(ε ) é o valor máximo do fator ε = 1,0. ABNT NBR 7199:2016 Anexo C (informativo) Exemplos de cálculo de eF para a veri¿cação da Àecha C.1 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro monolítico Exemplo 1 – Cálculo de eF para vidro monolítico Composição: vidro monolítico Àoat 10 mm. eF = e i eF = 10mm onde eF é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para o cálculo da Àecha; e i é a espessura nominal, expressa em milímetros (mm) = 10 mm. plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 C.2 Cálculo de espessura equivalente eF para Àecha do vidro laminado Exemplo 1 – Cálculo de eF para vidro laminado Composição: vidro laminado 10 mm (6 mm Àoat + interlayer + 4 mm temperado). e i + ej +… eF = ε2 6+4 eF = = 7, 69 mm 1, 3 onde eF é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para o cálculo da Àecha; e i + e j é a soma das espessuras nominais, expressa em milímetros (mm) = 6 + 4; ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1,3. C.3 Cálculo de espessura equivalente eF de vidro insulado Exemplo 1 ‒ Cálculo de eF para vidro insulado composto de vidros monolíticos Composição: vidro insulado 18 mm (8 mm Àoat + câmara + 10 mm temperado) e i + ej eF = ε1 8 + 10 eF = = 11, 25 mm ABNT NBR 7199:2016 onde eF é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para o cálculo da Àecha; ei + ej é a soma das espessuras nominais, expressa em milímetros (mm) = 8 + 10; ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1,6. Exemplo 2 ‒ Cálculo de eF para vidro insulado composto de um vidro monolítico e um vidro laminado Composição: vidro insulado 16 mm (6 mm monolítico Àoat + câmara + 10 mm laminado, sendo 6 mm Àoat + 4 mm temperado). ej + ek ei + ε2 eF = ε1 6+4 6+ 1, 3 eF = = 8, 56 mm 1, 6 onde plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31 eF é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para o cálculo da Àecha; ei é a espessura nominal do vidro monolítico, expressa em milímetros (mm) = 6; ej + ek é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 6 + 4; ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1,3; ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1,6. Exemplo 3 – Cálculo de eF para vidro insulado composto de dois vidros laminados Composição: vidro insulado 22 mm (8 mm laminado Àoat + câmara + 14 mm laminado Àoat) e i+ e j ek + e l + ε2 ε2 eF = ε1 4+ 4 6 +8 + 1, 3 1, 3 eF = =10, 58 mm 1, 6 onde eF é a espessura equivalente, expressa em milímetros (mm), para o cálculo da Àecha; ei + ej é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 4 + 4; ek + el é a soma das espessuras nominais do vidro laminado, expressa em milímetros (mm) = 6 + 8; ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1,3; 72 m2. expressa em metros quadrados (m2) = 0.29 × 1 = 3.6 m. onde L/l ≤ 2.636/0001-31 e) S área do vidro. 72 ×1500 e1 = = 3. b) cálculo da pressão de cálculo P.07.5 P = 1000 × 1.29 mm .LINK .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . Procedimento de cálculo: a) pressão de vento Pv calculada conforme ABNT NBR 6123.5: S ×P e1 = 100 0. expressa em pascals (Pa): P = Pv × 1.2 m. expressa em pascals (Pa) = 1000 Pa. c) L maior lado do vidro. ABNT NBR 7199:2016 Anexo D (informativo) Exemplos de cálculos de composições D.5 P = 1500 Pa c) cálculo da espessura e1: — Vidro retangular. expresso em metros (m) = 1.0. plar para uso exclusivo . expressa em milímetros (mm). b) l menor lado do vidro. 29 mm 100 d) aplicação do fator de redução c: — para este caso o fator de redução c = 1: e1 × c 3.1 Vidro laminado aplicado na vertical Exemplo 1 Dados para o cálculo: a) e1 espessura do vidro. razão entre o maior lado e o menor lado = 2.UFC . d) L/l. expresso em metros (m) = 0. f) Condição de apoio = quatro lados. apoiado em quatro lados.272. expressa em milímetros (mm). para o cálculo da Àecha.29 mm.LINK .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .. 9 × 1. — cálculo de eR para a veri¿cação da resistência para o vidro laminado com dois vidros (ε2 = 1. ei + ej é a soma das espessuras nominais. para a veri¿cação da resistência.0. ABNT NBR 7199:2016 e) veri¿cação da resistência: — composição preestabelecida (hipótese) para a aplicação: vidro laminado 8 mm (4 mm Àoat + 4 mm temperado). ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0.. 84 mm 0. logo a composição com vidro laminado 8 mm (Àoat 4 mm + interlayer + temperado 4 mm) foi aprovada na veri¿cação da resistência porque eR é maior que e1 c. plar para uso exclusivo .272.+ en é a soma das espessuras nominais. expressa em milímetros (mm) = (4 + 4) mm. sendo um vidro Àoat de 4 mm (ε3 = 1.84 mm e o resultado de e1 c foi 3. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. — resultado da veri¿cação: o valor encontrado para eR foi 6.29 mm.UFC . ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1. f) veri¿cação da Àecha f: — cálculo da espessura equivalente eF da composição preestabelecida: e i + ej +… eF = ε2 4+4 eF = = 6. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) 4+4 8 eR = = = 6.3.0) e um vidro temperado de 4 mm (ε3 = 0.3.15 mm 1. — condição de aprovação: eR deve ser maior ou igual a e1 × c = 3. 3 onde eF é a espessura equivalente. 3 × 1.17 onde eR é a espessura equivalente.3).77.77): e i + ej +…+ en eR = 0. ei + ej + .07. 0 1. expressa em milímetros (mm).0. .636/0001-31 ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. expressa em milímetros (mm) = (4 + 4) mm. 6 m. a composição foi aprovada quanto à Àecha. a Àecha máxima ao centro deve ser inferior a l/60 do menor lado em milímetros (mm) e limitada a 30 mm. eF é a espessura equivalente. para o caso dos vidros exteriores apoiados no perímetro.15 mm.92 mm. expressa em pascals (Pa) = 1500 Pa.07. — cálculo da Àecha: P b4 f = α× × 1. expresso em metros (m) = 2.7. b é o lado menor. maior lado do vidro. .0 m.6/1. — para I/L = 0. 00056 = 0.UFC . b) l. c) L. para Àecha = 6. Logo a Àecha máxima admissível para a composição está limitada a 600/60 = 10 mm. ABNT NBR 7199:2016 — identi¿cação do valor do coe¿ciente de deformação α: — vidro apoiado em quatro lados. 5 6.2 m. 92 mm 1. — resultado da veri¿cação: como o resultado da Àecha do vidro laminado 8 mm (Àoat 4 mm + interlayer + temperado 4 mm) foi 0.6429.6429.272. expresso em metros (m) = 1.153 onde P é a pressão de cálculo. expressa em milímetros (mm).636/0001-31 α é o coe¿ciente de deformação = 1. — comprimento L = 1.2 m. menor lado do vidro.2 Vidro temperado aplicado na vertical Exemplo 1 Dados para o cálculo: a) e1. g) resultado ¿nal: a espessura da composição foi aprovada porque atendeu aos requisitos de resistência e de Àecha admissível.2 = 0. — largura I = 0. plar para uso exclusivo .5. expressa em milímetros (mm).7. Logo.LINK . espessura do vidro.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . 64 f = 1. 6429 × 1000 × 0. conforme Tabela 6. 5 eF 3 1500 0. inferior ao limite de 10 mm. D.6 m. expresso em metros (m) = 0. o valor de α é 1.3. — condição de aprovação: conforme 4. 6429 × × = 1. 2 × 1200 8640 e1 = = = 86. expressa em pascals (Pa) = 800 Pa. .9 porque neste exemplo foi considerado vidro externo aplicado no piso térreo: e1 × c 9. expressa em milímetros (mm) = 10 mm.07. onde a borda livre é a do lado maior e L/l ≤ 7.4 m2. ei é a espessura. para a veri¿cação da resistência. 99 ε3 0. borda livre.77.272. 30mm 100 100 d) aplicação do fator de redução c: — para este caso o fator de redução c = 0.9 = 8. expressa em milímetros (mm).5 P = 800 × 1.77): e 10 eR = i = =12. expressa em metros quadrados (m2) = 2. ABNT NBR 7199:2016 e) S.636/0001-31 e1 = 100 2.3 × 0. expressa em metros (m) = 2.37 mm e) veri¿cação da resistência: — composição preestabelecida (hipótese) para a aplicação: vidro monolítico temperado 10 mm. área do vidro. expressa em pascals (Pa): P = Pv 1. 0 × 3 × 1. — cálculo de eR para a veri¿cação da resistência para o vidro monolítico temperado 10 mm (ε3 = 0. apoiado em três lados. g) b.0 m. 40 = 9. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0. f) condição de apoio = três lados. Procedimento de cálculo: a) pressão de vento Pv calculada conforme ABNT NBR 6123.5 P = 1200 Pa c) cálculo da espessura e1: — vidro retangular. b) cálculo da pressão de cálculo P.UFC . 77 eR = 12.5: L ×3×l ×P plar para uso exclusivo . 99 mm onde eR é a espessura equivalente.LINK .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . .272. expressa em pascals (Pa) = 1200 Pa.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . eF é a espessura equivalente. — cálculo da Àecha: P b4 f = α× × 1. 5 eF3 1200 24 f = 1. Logo. para o cálculo da Àecha.2/2.3.LINK . 51429 × × =1.51429. a Àecha deve ser menor ou igual a l/100 da borda livre em milímetros (mm) e limitada a 50 mm.51429. o valor de α é 1. ei é a espessura. Logo. — dimensão em apoio L = 1. para os casos de vidros monolítico ou laminado que apresentam um lado livre. conforme Tabela 7. para Àecha = 10 mm. — condição de aprovação: conforme 4. — identi¿cação do valor do coe¿ciente de deformação α: plar para uso exclusivo .0 m. expressa em milímetros (mm) = 10 mm. a Àecha máxima admissível para a composição está limitada a 2000/100 = 20 mm.0 m.2 m. expressa em metros (m) = 2. — para L/b = 1. 38 mm 1.99 mm e o resultado de e1 c foi 8.UFC . ABNT NBR 7199:2016 — condição de aprovação: eR deve ser maior ou igual a e1 c = 8.37 mm — resultado da veri¿cação: o valor encontrado para eR foi 12. 016 = 19.6. logo a composição com vidro monolítico temperado 10 mm foi aprovada na veri¿cação da resistência porque eR é maior que e1 c. b é a borda livre.7. b = 2. 51429 × 800 × 0. α é o coe¿ciente de deformação = 1.37 mm.0 = 0. 5 103 onde P é a pressão de cálculo.636/0001-31 — vidro apoiado em três lados.07. — borda livre. f) veri¿cação da Àecha f: cálculo da espessura equivalente eF da composição de¿nida: eF = e i eF = 10 mm onde eF é a espessura equivalente. expressa em milímetros (mm). em metros (m).7. expressa em milímetros (mm). b) l menor lado do vidro. c) L maior lado do vidro. expressa em metros quadrados (m2) = 1. apoiado em quatro lados. Pv. expresso em metros (m) = 1.07. d) L/l. área do vidro. onde L/l ≤ 2. 45 mm 100 d) aplicação do fator de redução c: — para este caso. Procedimento de cálculo: a) pressão de vento.5: S ×P e1 = 100 1.2. b) cálculo da pressão de cálculo P.LINK . expressa em pascals (Pa): P = Pv × 1. o fator de redução c = 1 e1 c . a composição foi aprovada quanto à Àecha. expresso em metros (m) = 1.5 P = 1100 1.UFC .3 Vidro insulado aplicado na vertical Exemplo 1 Dados para o cálculo: a) e1 espessura do vidro.5 m. 8 ×1650 e1 = = 5. expressa em pascals (Pa) = 1100 Pa. D.8 m2. expressa em milímetros (mm).2 m. ABNT NBR 7199:2016 — resultado da veri¿cação: como o resultado da Àecha do vidro monolítico temperado de 10 mm foi 19. e) S. g) resultado ¿nal: a espessura da composição foi aprovada porque atendeu aos requisitos de resistência e de Àecha admissível.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .272.636/0001-31 f) condição de apoio = quatro lados. razão entre o maior lado e o menor lado = 1.38 mm. plar para uso exclusivo . calculada conforme ABNT NBR 6123. inferior ao limite de 20 mm.5 P = 1650 Pa c) cálculo da espessura e1: — vidro retangular. expressa em milímetros (mm) = 6 mm. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. logo a composição com vidro insulado composto por um vidro Àoat laminado (6 + 4) mm e um vidro monolítico temperado de 6 mm foi aprovada na veri¿cação da resistência porque eR é maior que e1 × c.07. ei é a espessura nominal do vidro monolítico. 3 eF = = 8. 3 14. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1. ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1. 9 × 1. 9 × ε1 × MÁX ( ε3 ) 6+4 6+ 0. 56 mm 1.45 mm.LINK . — condição de aprovação: eR deve ser maior ou igual a e1 × c = 5.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . sendo um vidro laminado composto por dois vidros Àoat de 6 e 4 mm respectiva- mente (ε2 = 1. 6 .UFC . 6 × 1. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. expressa em milímetros (mm) = (6 + 4)mm.77): ej + ek ei + 0.10 mm 0. — resultado da veri¿cação: o valor encontrado para eR foi 10 mm e o resultado de e1 × c foi 5.0.6. expressa em milímetros (mm).45 mm. plar para uso exclusivo . f) veri¿cação da Àecha f: — cálculo da espessura equivalente eF da composição preestabelecida: ej + ek e i+ ε2 eF = ε1 6+4 6+ 1.3) e o outro vidro monolítico temperado de 6 mm (ε3 = 0.77. 9 × ε2 eR = 0.3.272.0.636/0001-31 ej + ek é a soma das espessuras nominais do vidro laminado. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico temperado = 0. 9 × 1. para a veri¿cação da resistência. — cálculo de eR para a veri¿cação da resistência para o vidro insulado com dois vidros (ε1 = 1. 0 1. ABNT NBR 7199:2016 e) veri¿cação da resistência: — composição preestabelecida (hipótese) para a aplicação: vidro insulado 16 mm (10 mm laminado Àoat + câmara + 6 mm temperado). 55 eR = = = 10.6). 44 onde eR é a espessura equivalente. 5 = 0.5 m. α é o coe¿ciente de deformação = 0. 5 8. ε1 é o fator de equivalência do vidro insulado com dois vidros = 1. expressa em pascals (Pa) = 1650 Pa.2/1. g) resultado ¿nal: a espessura da composição foi aprovada porque atendeu aos requisitos de resistência e de Àecha admissível.9714.3.7. ABNT NBR 7199:2016 onde eF é a espessura equivalente. Logo a Àecha máxima admissível para a composição está limitada a 1200/60 = 20 mm.8.3.53 mm. 5 eF3 1650 1. para o caso dos vidros exteriores apoiados no perímetro.9714. a composição foi aprovada quanto à Àecha.636/0001-31 — cálculo da Àecha: P b4 f = α× × 1.6. expressa em milímetros (mm).07. 9714 ×1100 × 0. expressa em milímetros (mm).7. b é o lado menor. o valor de α é 0. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. ei é a espessura nominal do vidro monolítico. — resultado da veri¿cação: como o resultado da Àecha do vidro insulado 16 mm (10 mm laminado Àoat + câmara + 6 mm temperado) foi 3.2 m.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . ej + ek é a soma das espessuras nominais. 0033 = 3. a Àecha máxima ao centro deve ser inferior a l/60 do menor lado em milímetros (mm) e limitada a 30 mm. conforme Tabela 6. expressa em milímetros (mm) = 6 mm. .272. eF é a espessura equivalente.LINK . para o cálculo da Àecha. Logo. 56 3 onde P é a pressão de cálculo. expressa em milímetros (mm) = (6 + 4) mm. — largura I = 1.2 m. 2 4 f = 0. — comprimento L = 1. para Àecha = 8. 53 mm 1. — para I/L = 1. plar para uso exclusivo . 9714 × × = 0.56 mm.UFC . inferior ao limite de 20 mm. — condição de aprovação: conforme 4. expresso em metros (m) = 1. — identi¿cação do valor do coe¿ciente de deformação α: — vidro apoiado em quatro lados. expressa em pascals (Pa) = 1212 Pa.5 P1 = 1212 × 1.26. expressa em pascals (Pa). b) cálculo da pressão de cálculo P(1. expressa em milímetros (mm). expressa em metros quadrados (m2) = 1.07. expresso em pascals (Pa). espessura do vidro. Pv é a pressão de vento calculada.UFC . g) ângulo que a peça de vidro forma com a horizontal = 75°. expressa em pascals (Pa): plar para uso exclusivo . α = 1 para vidro temperado.4 ).2 × 1342 P2 = 1610 onde P é a pressão de cálculo. f) condição de apoio = quatro lados.8 m. logo P = 1818. Pv.LINK . cos θ é o cosseno de 75° = 0. expressa em pascals (Pa). ABNT NBR 7199:2016 D. razão entre o maior lado e o menor lado = 2. c) L.636/0001-31 — primeiro caso: P1 = Pv × 1. calculada conforme ABNT NBR 6123. expresso em metros (m) = 2. Pp é o peso próprio por unidade de área. maior lado do vidro. b) l. entre P1 e P2 é P1. . — maior pressão de cálculo P. Procedimento de cálculo: a) pressão de vento. e) S. expresso em metros (m) = 0.5 P1 = 1818 — segundo caso: P2 = 1. α = 2 para os demais tipos de vidro.4 Vidro laminado aplicado inclinado em área externa Exemplo 1 Dados para o cálculo: a) e1. a composição preestabelecida (hipótese) para a aplicação é de um vidro laminado 10 mm (5 mm Àoat + interlayer + 5 mm Àoat). área do vidro. Neste exemplo.2 (Pv + αPpcosθ) P2 = 1. desta forma Pp = 25 × 10 mm = 250 Pa.2.5. d) L/l.272.26) P2 = 1.2 (1212 + 130) P2 = 1. menor lado do vidro. conforme ABNT NBR 6123. θ é o menor ângulo que a peça de vidro pode formar com a horizontal = 75°.0 m.3.6 m2.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .2 (1212 + 2 250 × 0. ε3 é o fator de equivalência do vidro monolítico Àoat = 1. 55 mm 0.55 mm e o resultado de e1 c foi 5. expressa em milímetros (mm). . sendo os dois vidros Àoat de 5 mm (ε3 = 1. onde L/l ≤ 2. — condição de aprovação: eR deve ser maior ou igual a e1 c = 5. o fator de redução c = 1: e1 c 5.272.636/0001-31 — cálculo de eR para a veri¿cação da resistência para o vidro laminado com dois vidros (ε2 = 1.3. plar para uso exclusivo .0): e i + e j +…+ en eR = 0. ei + ej +. e1: — vidro retangular. logo a composição com vidro laminado 10 mm (5 mm Àoat + interlayer + 5 mm Àoat) foi aprovada na veri¿cação de resistência porque eR é maior que e1 × c..07. 0 1.0. expressa em milímetros (mm) = 5 + 5 mm. — resultado da veri¿cação: o valor encontrado para eR foi 8.39 mm e) veri¿cação da resistência: — composição preestabelecida (hipótese) para a aplicação: vidro laminado 10 mm (5 mm Àoat + interlayer + 5 mm Àoat). 3 × 1.LINK . ABNT NBR 7199:2016 c) cálculo da espessura. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1. 9 × ε 2 × MÁX ( ε3 ) 5+5 10 eR = = = 8. 6 ×1818 e1 = = 5.5: S ×P e1 = 100 1. 9 × 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . 39 mm 100 d) aplicação do fator de redução c: — para este caso. MÁX(ε3) é o valor máximo do fator ε3 = 1. para a veri¿cação da resistência.39 × 1 = 5.3).0. + en é a soma das espessuras nominais.39 mm.17 onde eR é a espessura equivalente.39 mm..UFC . apoiado em quatro lados. plar para uso exclusivo . eF é a espessura equivalente. — identi¿cação do valor do coe¿ciente de deformação α: — vidro apoiado em quatro lados. para o cálculo da Àecha. 5 eF 3 1818 0. Logo.272. expresso em metros (m) = 0. — largura I = 0.8714. para Àecha = 7. 8714 × 1212 × 0.UFC . 8714 × × = 1. ε2 é o fator de equivalência do vidro laminado com dois vidros = 1.33 mm. 8 4 f = 1. para o caso dos vidros exteriores apoiados no perímetro.8/2. 69 mm 1. e limitada a 30 mm. inferior ao limite de 13. α é o coe¿ciente de deformação = 1.04 mm. 3 onde: eF é a espessura equivalente.3.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .636/0001-31 — comprimento L = 2.3. — condição de aprovação: conforme 4. 00090 = 2. expressa em milímetros (mm) = 5 + 5 mm.33 mm. expressa em milímetros (mm).8. Logo. a composição foi aprovada quanto à Àecha. o valor de α é 1.07.7. ABNT NBR 7199:2016 f) veri¿cação da Àecha f: — cálculo da espessura equivalente eF da composição preestabelecida: e i + e j +… eF = ε2 5 +5 eF = = 7. ei + ej é a soma das espessuras nominais. 5 7.7. conforme Tabela 6.0 = 0.8714.69 mm. b é o lado menor. — para I/L = 0. 04 mm 1.0.4. a Àecha máxima ao centro deve ser inferior a l/60 do menor lado em milímetros (mm). expressa em pascals (Pa) = 1818 Pa.LINK .8 m. — resultado da veri¿cação: como o resultado da Àecha do vidro laminado 10 mm (Àoat 6 mm + interlayer + temperado 4 mm) foi 2. a Àecha máxima admissível para a composição está limitada a 800/60 = 13. 693 onde P é a pressão de cálculo. expressa em milímetros (mm). g) resultado ¿nal: a espessura da composição foi aprovada porque atendeu aos requisitos de . — cálculo da Àecha: P b4 f = α× × 1. f) cinto de segurança (quando aplicável de acordo com a legislação vigente).272. c) óculos de proteção. . É importante. com biqueira de proteção e sola antiperfurante.636/0001-31 d) mangote resistente ao corte. Os equipamentos de proteção individual recomendados são: a) sapatos ou botas. o treinamento e a conscientização do indivíduo que manipula e transporta o vidro com relação aos princípios de segurança estabelecidos. e) capacete (manuseio em locais com pontes rolantes. ABNT NBR 7199:2016 Anexo E (informativo) Equipamentos de proteção individual O manuseio do vidro deve ser realizado respeitando-se os critérios de segurança necessários. vidros acima da cabeça ou para serviços de instalação em obras). também. b) luva resistente ao corte. plar para uso exclusivo . O uso de equipamentos de proteção individual é essencial para a integridade do operador.UFC .07. sem cadarço.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ .LINK . 07.636/0001-31 .272.LINK .UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ . 20/11/2000) plar para uso exclusivo .UFC . ABNT NBR 7199:2016 Bibliogra¿a [1] NF DTU 39 P1-1 – Travaux de vitrerie-miroiterie – Partie 1 – 5 [2] R-105:2000 – Regulamento para ¿scalização de produtos controlados (Decreto 3665.


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