MANUAL DE FORMAÇÃO ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO

June 1, 2018 | Author: Pedro Moreira | Category: Portugal, Budget, Expense, State (Polity), Shipyard
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MANUAL DE FORMAÇÃOELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO Formador: Cristina Rodrigues Golegã- Outubro/ Novembro 2013 Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 1 Índice I. Introdução Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português Cristina Rodrigues GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 2 como elaborar fichas de preço simples e compostos e ainda de como elaborar orçamento para concurso.I. com base em cálculo de custos efetuado. irei dar a conhecer. como se calcula os custos diretos e do estaleiro. o desenvolvimento de vários temas nesta área. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 3 . Introdução Este manual foi elaborado no âmbito da formação UFCD 2790. Neste seguimento. de ter como objetivo.Elaboração de Orçamentos e surge com a proposta.  Elaborar orçamento para concurso. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 4 .  Elaborar fichas de preços simples e compostos. com base em cálculo de custos efetuado.II. Objetivos Gerais  Calcular custos diretos e do estaleiro. Objetivos Específicos •.III. Objetivos da orçamentação  Custos diretos o Mão-de-obra direta o Materiais o Equipamentos o Fichas de preços compostos o Custo dos trabalhos realizados por subempreitada o Quantificação de recursos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 5 . III. Objetivos Específicos  Custos de estaleiro o Componentes do custo do estaleiro o Cálculo do custo de estaleiros  Custos diretos o Custos de estrutura da empresa o Custos industriais da empresa o Custos gerais de cada obra o Margem de lucro e riscos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 6 . III. Objetivos Específicos  Preço de venda de uma obra o Preços de venda unitários dos trabalhos que compõem a empreitada o Preços de venda unitários dos trabalhos a apresentar ao dono de obra  Elaboração de mapas orçamentais (concurso e trabalhos a mais durante a execução da obra) o Informática aplicada à orçamentação Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 7 . Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 8 .ORÇAMENTAÇÃO Objectivos:  Definir o custo proposto pela empresa para a execução de um determinado trabalho.  Constituir um documento contratual entre o Dono da Obra e o Empreiteiro.  Estabelecer o controlo de rendimentos e fazer a comparação com as previsões. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 9 .  Preparação da execução da obra.ORÇAMENTAÇÃO ETAPAS:  Apresentação da proposta para o concurso. Recolher todas as informações técnicas Caderno de Encargos e Memória Descritiva:  Geometria de áreas e volumes.  Tipo de elementos estruturais  Topografia e geologia do terreno  Mapa de Medições Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 10 .ORÇAMENTO ESTUDO PRELIMINAR: 1. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 11 . Identificar no caderno de Encargos • Condições Técnicas Especiais • Condições Técnicas Gerais 3.ORÇAMENTO ESTUDO PRELIMINAR: 2. Proceder ao reconhecimento do local • Condicionamentos existentes • Tipo de terreno • Acessos • Possibilidade de montagem de Estaleiro de apoio • Mercado de mão-de-obra e de materiais. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 12 . obra acrescido do lucro.ORÇAMENTO Boa gestão conhecer as previsões de custos Cálculo do somatório das despesas que a Previsão do preço empresa prevê ter global da construção com determinada da obra. vi . Vv = Σ Pu.ORÇAMENTO Em regra.preço de venda unitário de cada uma das operações • Qi .vi ×Qi Sendo: • Pu. de acordo com uma classificação de trabalhos e uma estrutura de despesas que conduzam à determinação correta de todos os encargos da construção.Quantidade de cada operação Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 13 . o resultado da multiplicação das quantidades de cada trabalho previstas nas medições pelos respectivos custos. ORÇAMENTO ESTRUTURA DO ORÇAMENTO  Custos  Custos  Custos directos de estaleiro indirectos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 14 . MATERIAIS – Inclui os custos de materiais e o respectivo transporte. MÃO DE OBRA – despesas com os salários do pessoal envolvido directamente na produção incluindo os respectivos encargos sociais (previstos na LEI e/ou da iniciativa da empresa). Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 15 .Custos Diretos São os custos imputáveis a cada uma das actividades em que se divide a obra. a sua comparticipação em cada tarefa. com algum rigor. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 16 . SERVIÇOS DE TERCEIROS – inclui os custos inerentes ao fornecimento de produtos ou a prestação de serviços de terceiros.Custos Diretos EQUIPAMENTO – inclui os custos com equipamentos que seja directamente utilizado na realização dos trabalhos desde que possa ser possível aferir. • Valor fornecido por outra entidade Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 17 .Determinação de custos diretos A expressão abaixo apresentada significa que o custo directo de uma obra resulta da soma dos custos directos de todos os trabalhos que a compõem. Custo directo de uma obra = Σ Custo directo unitário x Quantidade de trabalho O custo directo de um trabalho resulta da multiplicação de um custo directo unitário pela quantidade a executar desse trabalho. O custo directo de um trabalho pode ser determinado por duas vias distintas: • Ficha de preços compostos. Determinação de custos diretos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 18 . um custo directo unitário de um trabalho.Fichas de preços compostos O nome de ficha de preços compostos advém do facto do valor total calculado resultar da composição de todos os elementos directos necessários à execução de uma unidade de trabalho.então. Deveremos considerar os seguintes elementos: Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 19 . resultará . De uma ficha de preços compostos. Deveremos considerar os seguintes elementos: Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 20 .então. De uma ficha de preços compostos. um custo directo unitário de um trabalho. resultará .Fichas de preços compostos O nome de ficha de preços compostos advém do facto do valor total calculado resultar da composição de todos os elementos directos necessários à execução de uma unidade de trabalho. Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 21 .Custos de Estaleiro São os custos imputáveis a uma determinada obra mas que não podem ser imputáveis separadamente a uma actividade. Custos de Estaleiro MONTAGEM DO ESTALEIRO ex: .Redes de água/esgotos/electricidade/… .Criação de plataformas de trabalho.Montagem de equipamentos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 22 . . .Montagem de instalações de estaleiro .Abertura ou melhoramento de acessos à obra. arrumações limpeza do estaleiro.Guardas do Estaleiro Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 23 .Pessoal específico para cargas e descargas. .Director da Obra. Encarregados .Custos de Estaleiro MANUTENÇÃO DO ESTALEIRO Inclui os custos de mão de obra do estaleiro e os respectivos encargos: .Manobradores de gruas . Custos de Estaleiro DESMONTAGEM DO ESTALEIRO Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 24 . Custos Indiretos Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA Cristina Rodrigues PORTUGUESA 25 .


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