Manipulação ITemas sinistros ONA 1990 ev Trata-se de um fato na magia sinistra externa, a necessidade da manipulação. Há a manipulação de formas, imagens e energias mágickas, bem como uma manipulação direta e indireta de pessoas. A manipulação de pessoas pode surgir de muitos fatores e ser realizada por muitos motivos. Inicialmente, ela é geralmente feita pelos Iniciados que desejam se deleitar com a sensação de que tal manipulação pode trazer, e que muitas vezes traz - uma sensação de poder e reforço do ego: ela cria um senso de autoidentidade e propósito, aumentando a “posição” do Satanista/Mago Negro. Após o estágio de Adepto Externo. centrado no que o Iniciado acredita como sendo seu próprio destino em termos mágickos. no momento do trabalho/ritual. elas acreditam que estão agindo livremente. a manipulação de terceiros . Logicamente. por exemplo. Isso traz a consciência da psique do próprio Iniciado e. pois fornece oportunidades para experimentação e auto-aprendizagem.há primeiro uma evolução do tipo externa não- direcionada (que muitas vezes surge a partir do inconsciente . Em vez do confronto direto. No entanto. se o Iniciado realmente aprende e segue o difícil caminho de magia interna. de que magia como uma forma direcionada nem sempre é causal quando usado para assistir o indivíduo externamente (e. e na maior parte ainda há. pode haver o uso de tais habilidades conforme o wyrd do Adepto (consulte o Apêndice). internamente) . como deve ser no progresso do Iniciado em relação aos outros Graus. Gradualmente.criando um novo indivíduo a partir do pré-Iniciado. direta ou indiretamente por terceiros e por ideias/formas/instituições/ideologias. pode não estar ciente ou no controle. O mesmo se aplica na manipulação de energias mágickas . envolve outros fatores que o indivíduo. A experiência traz habilidade - uma aprendizagem através dos erros e.como um Sacerdote ou Sacerdotisa . Resumidamente. uma abordagem mais sutil. Um dos fatores envolvidos é o wyrd do indivíduo. há o uso pelo Adepto Externo de diversos papéis . No entanto. Na verdade. na execução de um Templo ou grupo. bem como pelos diversos padrões de energias psíquicas assumidos (um deles é o éthos da cultura/civilização a qual pertencem). no início esse sentimento de superioridade pode ser infundado e mal colocado . Não há nenhuma moralidade aqui . O que todos os níveis têm em comum é a aceitação da crença de que o Iniciado mágicko é superior ao não-Iniciado: que os outros podem ser usados para alcançar objetivos pessoais/mágickos. outro é o wyrd do Aeon. o Adepto Externo tendo adquirido a habilidade e começado o processo de desenvolvimento do caráter: que o distingue dos meros mortais. às vezes. os outros são vistos como meios. O iniciado assume uma visão desapaixonada . Pode haver. Para o Iniciado sinistro isso será esclarecedor e muito útil. há uma consciência desse equilíbrio que também é muito importante para um Adepto genuíno. Esse equilíbrio . assim. a real compreensão. há um distanciamento .por ser decorrente de uma simples arrogância e auto-ilusão. inicialmente. a direção surge a partir dos objetivos mágickos estabelecidos para aqueles envolvidos no percorrimento do caminho sinistro. No entanto. a partir da experiência [ou seja.para um Adepto Externo . isso se tornará realidade. Além disso. é perdida. ao invés de estar sendo manipuladas. e então novamente para o tipo externa em uma forma direcionada.mas isso evolui do aleatório para o direcionado. conduzindo a um auto-aprendizado a partir dessa(s) experiências. Elas serão vistas como dirigidas e controladas de diversas formas por diferentes meios . é a natureza da própria magia: ninguém que não tenha transcendido o abismo pode direcionar ou controlar de uma forma causal todas as formas divergentes de qualquer energia mágicka assumida no causal. compreenderá que essas pessoas não são realmente livres. Além disso.ainda que haverá vezes em que o seu envolvimento direto irá levá-lo ao comprometimento/envolvimento emocional. que não foi compreendida conscientemente) para o tipo interna como um processo da magia interna.e talvez o mais importante para a compreensão do indivíduo. não "de aprendizado em livros"].do envolvimento pessoal e direto para um mais indireto e mágicko: uma internalização. há um "fluir com" outra(s) pessoa(s) e um hábil redirecionamento deles: ou seja. ainda é bastante primitiva. a ilusão de ter alcançado o controle/domínio de todas as formas mágickas através de técnicas.apenas o juízo de experiência: a maioria das pessoas não é conscientemente ou esotericamente bem desenvolvida. administrar um Templo.ou seja.é expresso na compreensão.ou seja.que por sua natureza envolve determinadas porções de manipulação de terceiros. muitas vezes a maioria das divergências passam desapercebidas quando a “magia prática” é executada. Em suma. O pós-Iniciado perceberá a compreensão bastante limitada da maioria e a verá como sendo influenciada por todos os tipos de influências externas e inconscientes: em suma. e ainda outro . pois a escala de tempo dessas divergências não é o mesmo que o dos efeitos ou de quando é notado pelos Iniciados/Adeptos Externos e na maioria das vezes é o . como por exemplo. determinadas habilidades serão desenvolvidas (algumas conectadas com o ‘Oculto’) e surge um grande potencial . portanto.por forças arquetípicas dentro de sua própria psique. [Observação: isso é o que acontece em uma extensão maior ou menor nos trabalhos externos de um Iniciado/Adepto Externo. a experiência prática é o mestre.que considerado “sucesso/fracasso” do trabalho.] Assim. o Iniciado/Adepto Externo as ignoras ou as toma como outras formas temporárias. o ritual em si tão bem estruturado (ou melhor. A compreensão dos limites (bem. o rito solitário é uma amostra do caos do abismo . presenciados no causal. e depois de forma mais consciente. e é isso que caracteriza o Adepto genuíno: o Adepto interno possui a compreensão. Por isso. alguns deles!) ocorre frequentemente após o rito dos Nove Ângulos solitário de um Adepto Externo . A essência da mágicka .a energia acausal não-direcionada. os efeitos [ou seja. Em um sentido. ou rejeição da mágicka e da busca.primeiramente.é vislumbrada e aprendida em maior parte pela primeira vez. em essência. não-estruturado) que pouca ou nenhuma direção é dada à essas energias . retorno da auto-ilusão.e mesmo no caso de representarem alguma consequência. Isso inicia o processo de consolidação e leva a promoção de uma auto- percepção. A natureza dessas mudanças depende desse wyrd. Deve ser óbvio que a consequência (seja percebida ou não) é efeito dessas mudanças acausais sobre o indivíduo devido ao a) wyrd desse indivíduo e/ou b) wyrd do Aeon.proporcionam mais habilidade na manipulação mágicka e de pessoas (há um estágio onde os dois são vistos como sendo a mesma coisa). intuitivamente.Ordem dos Nove Ângulos - . da manipulação sinistra . Algumas dessas divergências não representam. que são o ‘componente acausal’ do trabalho. podem não produzir efeitos externos discerníveis . produzindo determinadas alterações no causal.elas fluem e se apresentam de acordo com sua natureza. com o indivíduo sendo um canal.e portanto. o wyrd do indivíduo em alguma extensão direciona e/ou interrompe o fluxo. Isso permite que ambos os componentes causais e acausais das energias acessadas através de um trabalho mágico sejam controlados e manipulados e assim. bem como traz a consciência de efeitos causais além da escala de tempo do trabalho e seus desejos/resultados. O reconhecimento ou sensibilidade dessas divergências inicia o processo que conduz o Adepto de Externo para Interno: novamente. e o Mestre/Mestra pode tornar essa compreensão real. que resultam do presenciamento no causal [”na terra”]) que em sua maioria são imprevistos e muitas vezes indesejados. Tradução: Yogamaya Purnamasi Devi Dasi Revisão: AShTarot Cognatus . ou podem não representar. Essa é a curva de aprendizado que os trabalhos mágickos transmitem. nenhuma consequência para o indivíduo que conduziu o trabalho .ou seja. cada Ritual de Grau e as experiências associadas transmitem mais habilidade para apreender e assim controlar as manifestações causais .