Epi

May 29, 2018 | Author: Inês Silva | Category: Ear, Corrosion, Risk, Physics, Science
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EPI - Equipamentos de Protecção IndividualRui Veiga - HSST 1 DL 441/91  Este diploma indica qual a prioridade da protecção colectiva sobre a individual: – Medidas de carácter construtivo – Medidas de carácter organizativo – Medidas de protecção individual Rui Veiga - HSST 2  Medidas de Carácter construtivo – Eliminar o risco na origem, na fonte; – Envolver o risco, isolamento do risco;  Medidas de carácter organizativo – Afastar o homem da exposição ao risco;  Medidas de protecção individual – Envolver o homem Rui Veiga - HSST 3 EPI  Esta última barreira contra a lesão é o Equipamento de Protecção Individual (EPI). Rui Veiga - HSST 4 O que é um equipamento de protecção individual?  Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho. Rui Veiga - HSST 5 HSST 6 . excluindo qualquer outro objectivo de interesse geral para a empresa como.É pois. o uso de uniformes. Rui Veiga . necessário que o equipamento em questão se destine especificamente a proteger a saúde e a segurança do trabalhador no trabalho. por exemplo. HSST 7 . A entidade patronal fornece gratuitamente aos trabalhadores EPI em bom estado: Rui Veiga . Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em vigor.  que não sejam eles próprios geradores de novos riscos. tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador e à natureza do seu trabalho. adequados relativamente aos riscos a prevenir. Rui Veiga .HSST 8  que . será necessário velar pelo estrito respeito das regras de higiene. estes devem ser compatíveis entre si.A regra é um equipamento para cada pessoa exposta! Se forem fornecidos a um trabalhador vários EPI. um só EPI servir para vários trabalhadores. Rui Veiga .HSST 9  Se . A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias à utilização dos EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida pelos trabalhadores que os utilizam. a cujo conhecimento elas devem ser levadas.HSST 10 . Rui Veiga . HSST 11 . a fim de garantir uma utilização dos EPI em conformidade com os folhetos de instruções.A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino dos trabalhadores em causa. Rui Veiga . HSST 12 . Rui Veiga . Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as quais são recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o protege. – Riscos Biológicos.Como avaliar e apreciar a necessidade do uso de um EPI?  Convém proceder ao estudo das partes do corpo susceptíveis de serem expostas a riscos: – Riscos Físicos.HSST 13 . – Riscos Químicos. Rui Veiga .  Por exemplo. um trabalhador cuja tarefa seja efectuada num ambiente em que o nível sonoro é muito elevado e não redutível. encontra-se exposto ao ruído. designadamente por medidas colectivas (isolamento das máquinas). Rui Veiga .HSST 14 . ..  Mas em primeiro lugar devem ser tomadas outras medidas. Rui Veiga .O orgão-alvo é o ouvido.  Em termos de EPI a solução será um protector auricular. a aquisição de equipamento menos ruidoso. como a redução do tempo de exposição ou.HSST 15 . Como avaliar um EPI do ponto de vista da segurança? Rui Veiga .HSST 16 . Rui Veiga .A selecção dos dispositivos (ou equipamentos) de protecção individual (EPI) deverá ter em conta: – Os riscos a que está exposto o trabalhador. – A parte do corpo a proteger. – As condições em que trabalha.HSST 17 . – As características do próprio trabalhador. escolher-se trabalhadores com um critério objectivo de apreciação. devem tanto quanto possível.HSST 18  . bem como o ensaio de mais de um tipo de protecção. Rui Veiga .Ensaio de Dispositivos de Protecção Individual na Empresa  Para testar um novo EPI. É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar. HSST 19 . efeito de protecção. Rui Veiga . é extremamente importante para uma solução definitiva. entre outros.O registo de elementos como: durabilidade. comodidade. possibilidade de limpeza. análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores. A Rui Veiga .HSST 20 .A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do posto de trabalho. co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso. A transferência de informação deve estar associada à motivação.FORMAÇÃO DO UTILIZADOR  Os EPI's são simples? É fácil a utilização correcta de um dado EPI? Para muitos EPI's é necessária uma acção de demonstração. Rui Veiga . quando são utilizados pela primeira vez.HSST 21 . Os pontos fundamentais na formação do utilizador são os seguintes: 1) .Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante? 2) .HSST 22 .Qual o tipo de protecção que ele NÃO garante? Rui Veiga . Quando se devem substituir as peças de um dado EPI? Rui Veiga .3) .HSST 23 .Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada? 4) . Principais tipos de protecção individual Rui Veiga .HSST 24 . Protecção da Cabeça A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados. Rui Veiga . pancadas violentas ou projecção de partículas. o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração.  A protecção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de protecção.HSST 25 . HSST 26 .Rui Veiga .  As lesões nos olhos.Protecção dos Olhos e do Rosto  Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.HSST 27 . podem ser devidas a diferentes causas: Rui Veiga . ocasionadas por acidentes de trabalho. através de luz visível (natural ou artificial). Acções mecânicas. partículas ou aparas.  Acções Rui Veiga . através de poeiras. ópticas.HSST 28 . invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser. Rui Veiga .HSST 29 . Acções mecânicas. cujos vidros deverão resistir ao choque. Rui Veiga . à corrosão e às radiações.HSST 30 .• Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados. conforme os casos. devidas a temperaturas extremas. Rui Veiga . Acções térmicas. através de produtos corrosivos(sobretud o ácidos e bases) no estado sólido líquido ou gasoso. Acções químicas.HSST 31  . neblinas.Protecção das Vias Respiratórias A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se. fibras. vapores. muitas vezes. Rui Veiga . poeiras. tais como gases. contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos.HSST 32 . Rui Veiga .HSST 33 .Protecção das Vias Respiratórias A protecção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória .aparelhos filtrantes (máscaras). Rui Veiga .HSST 34 . Protecção dos Ouvidos  Há fundamentalmente. Rui Veiga .HSST 35 .  Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano. dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador). Rui Veiga .HSST 36 . Rui Veiga .HSST 37 . que pode ser confeccionado em diferentes tecidos. geralmente. A gravata ou cachecol constituem.  O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. um risco.Protecção do Tronco O tronco é protegido através do vestuário.HSST 38 . Rui Veiga . HSST 39 .Rui Veiga . Rui Veiga . químicos ou eléctricos.Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos. eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé. Quando há possibilidade de queda de materiais.HSST 40 . térmicos. deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço. HSST 41 .Rui Veiga . Rui Veiga . então. ser incorporada uma palmilha de aço no respectivo calçado.HSST 42 .Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores  Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil) devendo. Rui Veiga .HSST 43 . O braço e o antebraço estão.Protecção das Mãos e dos Membros Superiores  Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua protecção. geralmente menos expostos do que as mãos.HSST 44 . não sendo contudo de subestimar a sua protecção. Rui Veiga . Rui Veiga .HSST 45 . que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e.Protecção contra Quedas  Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança.HSST 46 . em certos casos associado a dispositivos mecânicos amortecedores de quedas. Rui Veiga . HSST 47 .Rui Veiga . HSST 48 . não devendo exceder 1.4 metros de comprimento.Protecção contra Quedas O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência. O comprimento do cabo deve ser regulado segundo as circunstâncias. que pela outra extremidade se fixará num ponto conveniente. Rui Veiga . Rui Veiga .HSST 49 .


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