Defesas PsíquicasExercícios e comentários Técnicas selecionadas pelos Aurores (autoproteção mágica) Técnicas de defesa psíquica Neste texto passaremos algumas técnicas que podem ser utilizadas para o dia a dia. O estudante gnóstico e esoterista em geral podem utilizá-las sem nenhum temor a contraindicações. Muito menos as pessoas que acham que nada sabem. Na verdade, só precisam exercitar-se nas práticas de Magia, nada mais. É como aprendermos a andar de bicicleta. As pessoas no início confundem as coisas, temem o que possa acontecer, temem o ridículo, o que os outros dirão etc. Tudo isso são obstáculos que impedem o início de nossa vida interior. Outro obstáculo, antes de passarmos os exercícios, é a falta de constância nesses trabalhos. Como temos a pretensão de obter poderosos e efetivos resultados se nosso corpo e nossa psique não estão acostumados a fixar as energias cósmicas? Por muitíssimas encarnações (retornos mecânicos) estivemos com nosso corpo psíquico “enferrujado”. Então, não podemos achar que meia dúzia de vezes já será suficiente para obtermos resultados poderosos dentro do mundo do esoterismo prático. 1º Exercício Essa técnica serve para o dia a dia. Faça-a antes de ir trabalhar. Sente-se confortavelmente em sua cama ou no sofá. Concentre- se em seu coração, sinta-o palpitando por uns dois ou três minutos. Invoque a teu Espírito Divino, que é seu Pai Interno (ou, como queira, use o termo Mestre Interno. Nunca use a frase Eu Superior, pois tem conotações egoístas). Peça-lhe que, desde os Céus da Consciência Cósmica desça o Anjo da Guarda. Ele possui poderes terríveis, mágicos mesmo, e pode orientar você no dia-a-dia. Depois dessa súplica, vocalize o mantra AOM por três ou sete vezes. E lembre-se do adágio árabe: “Confie em Deus e amarre seu camelo”. 2º Exercício Este foi ensinado pelo mestre Gargha Kuichines, mestre dos mundos nirvânicos. Serve para nos proteger de ataques psíquicos noturnos. Sabe-se que no astral existem entidades que se encarregam de derrubar o estudante da magia e fazê-lo voltar ao mundo vulgar, esquecendo-se de seu Deus Interior e do Caminho Iniciático. Deitado (ou deitada), você deve suplicar ajuda dos mais altos céus, invocando uma energia de luz violeta do universo. Peça-lhe para que envie seu Anjo Elemental, ou Intercessor Elemental. Em seguida, imagine um fio de luz verde saindo de seu umbigo. Visualize esse cordão verde rodear toda a sua cama, protegendo sua pessoa e, se desejar, seu cônjuge e também sua casa. Imagine todo o ambiente de seu interesse sendo rodeado por esta proteção energética. Tenha certeza que seu intercessor fortalecerá essa envoltura com um poderoso fluido do mundo Elemental. Nós temos dois Anjos da Guarda. Um deles é justamente a Parte de nosso Ser Interior especialista em dominar as forças elementais da Natureza para nosso benefício espiritual. Nosso Intercessor Elemental nos ajudará nesta prática. 3º Exercício Relaxe o corpo. Vocalize o mantra ARIO por pelo menos sete vezes. Imagine sua coluna vertebral como se fosse uma lâmpada fluorescente acesa, cheia de luz e força. Imagine que essa luz se expande e sai de seu corpo, iluminando uma área não inferior a 5 metros de diâmetro. Imagine que você está retirando uma luz pura da grande fonte do Éter Supremo que tudo gerou. Ela é Deus, porém polarizado com a energia cósmica materna, feminina. Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo. Dentro de você, Ela reside em seu coração e manifesta seu Poder na coluna vertebral. Peça-lhe para que essa luz branca, alva, traga para você Força; Proteção, Iluminação e Prosperidade. O mantra ARIO deve ser vocalizado numa única respiração profunda. Assim: AAAARRRIIIIOOOOO… Vocalize com força e concentração. 4º Exercício Se você gosta de trabalhar com a Magia das Flores, este é especial. Apesar de simples, é superefetivo. Vocalize um mantra de sua preferência, por exemplo, o AOM, por algumas vezes… Invoque mentalmente o Elemental do Amor, cujo nome é Anael. Este anjo-menino é o “embaixador” das forças divinas que vêm de Vênus até nosso planeta. Ele canaliza a Força Maravilhosa do Amor. Invoque-o muitas vezes, com todo o coração, e peça-lhe, em nome do Grande Mestre (sempre) que Ele crie uma proteção energética ao seu redor, para que você sempre atraia as energias amorosas das pessoas. Paralelamente a isso tudo, visualize-se rodeado (ou rodeada) com uma formosa guirlanda de rosas vermelhas, ao seu redor, na altura do umbigo. 5º Exercício Tome um banho de folhas de arruda. Faça um litro de chá de arruda e logo depois do banho comum, jogue esse chá em seu corpo, da cabeça aos pés, e mentalmente ordene ao Elemental da arruda para que livre seu corpo e sua alma de toda influência negativa vinda de qualquer lugar. Esse formoso Elemental possui uma maravilhosa aura de cor amarela e pertence ao Raio do Fogo. Ele é cheio de poder para proteção psíquica, minimizar dores e mal-estares diversos. Ele tem o poder de penetrar em nossa Envoltura Áurica e queimar toda energia deletéria causada por enfermidades, fixações mentais e emoções negativas. Ele causa um grande alívio para quem sente dores gerais no corpo e na alma. 6º Exercício Nos momentos difíceis de sua vida, invoque com todo coração e com toda alma ao poderoso mestre da Força, Samael Aun Weor. Invoque-o e peça-lhe ajuda, força, proteção e Paz Interior. Comunique-se com Ele mentalmente, com a Consciência, todos os dias, antes de deitar-se ou logo após acordar, quando sua consciência estiver ainda conectada com as energias do mundo astral. Invoque-o e vocalize o poderoso mantra do Raio de Marte: OM SEJA FORÇA várias vezes. E finalizando, vocalize o mantra AOM por três vezes. Tenha certeza que Ele te ajudará poderosamente, já que este Mestre é profundamente compassivo com nossas consciências. 7º Exercício Para finalizar, sugerimos o poderoso exercício da Carta Astral. Para isso necessita-se de papel, caneta e uma vareta acesa de incenso. Só isso. Ah, e muita fé também, é claro. Escreva uma carta a algum mestre de sua preferência. Sugerimos que de acordo com a necessidade, trabalhe com um mestre especialista. Diga nesta carta o que você mais deseja. De forma simples, sucinta e objetiva. Finalmente, escreva seus agradecimentos sinceros por toda ajuda que puder receber e assine seu nome. Em seguida, incense a carta, passe a fumaça do incenso por toda a carta, em todos os lados. Dobre bem a carta e coloque-a com a mão direita em seu coração. Peça a que seu Pai Interno leva esta carta ao mestre de nossa maior devoção. Em seguida, queime a carta. Isso mesmo: queime a carta, já que é a parte astral da mesma que será enviada e lida pelo mestre. Tenha certeza absoluta que o mestre em questão lerá a carta e, se for de acordo com a Lei divina, seu pedido será atendido. Você pode suplicar proteção, cura, harmonia, prosperidade e Paz de Consciência. Ou aquilo que você mais necessitar. Lembre-se que não é delito algum pedir. Tenha cuidado para pedir aquilo que seu coração e sua consciência acharem justo e perfeito. Dicas de Mestres para se trabalhar com as Cartas Astrais: Proteção: Samael, Elohim Guibor, Michael. Cura: Arcanjo Rafael, Hilarion, Paracelso e Anjo Adonai. Prosperidade: Arcanjo Zacariel (regente de Júpiter), Anjo Elvah e Chotchipíli. Processos Kármicos: Mestre Rabolú (Ele é um dos grandes Anjos da Defesa nos Tribunais da Consciência de Deus). Amor: Anjo Anael, Virgem Maria e Mestre Beethoven (Ele é o Guardião do Templo da Música, nos mundos causais). Equilíbrio mental e cura de doenças mentais: Mestres Rafael e Granádi. Conjurações para autodefesa psíquica Leia atentamente os sintomas de desequilíbrio energético motivado por mau-olhado, magia negra ou intoxicação psíquica, no capitulo “Formas de Ataque dos Tenebrosos”. Caso haja alguns ou todos, não custa nada realizar as orações e conjurações sagradas para um reequilíbrio psicofísico. Essas conjurações são antiquíssimas e têm como finalidade descarregar os corpos internos de todas as larvas astrais e mentais, influências negativas, más impressões, fixações egóicas etc., tanto externas quanto internas. Fadiga excessiva, dores de cabeça intermitentes, calafrios, tonturas, perturbações no apetite, dores inexplicáveis, perda de memória, tristeza, depressão, ansiedade, medo de ficar sozinho e outros medos inexplicáveis, sensação de ser observado ou atacado; pesadelos etc. Em seguida, algumas orações sagradas para nossa harmonia interna e defesa psíquica (não somente de nosso corpo, mas de toda a nossa casa, se for o caso). Conjuração dos 4 do Sábio Salomão Esta Conjuração consiste de uma poderosa oração mágica capaz de nos dar proteção, iluminação da aura e equilíbrio dos elementais atômicos de nossos corpos internos (chamados 4 corpos de pecado, ou seja: físico, etérico, astral e mental). Esses elementais atômicos pertencem aos 4 Reinos da Naureza: os gnomos da Terra, as ondinas da Água, os silfos do Ar e as salamandras do Fogo. Para termos mais saúde e equilíbrio psicofísico, devemos controlar esses elementais. Sabemos por experiência direta que certas abomináveis criaturas do Aquelarre acostumam jogar-se sobre os corpos de suas vítimas, ora para morder seu corpo, formando horríveis máculas em sua pele, ora para sacá-los da forma densa a Alma e levá-las a qualquer lugar do mundo, ou melhor, para atormentá-las de qualquer modo. Nesses casos, aconselhamos a orar, com grande veemência, recitando a Conjuração dos Quatro, conforme ensinado acima, ou a Conjuração dos Sete do Sábio Salomão. Esse tipo de orações é de eficácia extraordinária para a defesa mental e física. Com essas conjurações, as horripilantes harpias fogem, deixando-nos em paz. Os clarividentes, quando estudam alguém recitando a Conjuração dos Quatro, observam raios, relâmpagos e chispas de energia passando por todo o seu corpo astral, e daí para o ambiente ao redor. Obviamente, quanto mais energia interna armazenada o “exorcista”, ou recitador dessas conjurações, tiver, mais poderosos serão seus efeitos magnéticos e ígneos. A energia sexual transmutada, quando canalizada por meio da recitação das orações de defesa, opera verdadeiros prodígios em nossa vida. Eis a Conjuração dos 4. Caput mortum, imperet tibi dominus per vivum et devotum serpentem! Cherub, imperet tibi dominus per Adam Jotchavah! Aquila errans, imperet tibi dominus per alas tauri. Serpens, imperet tibi dominus tetragramaton per Angelum et leonem. Michael, Gabriel, Rafael, Anael, fluat udor per spiritum Elohim. Maneat terra per Adam Jotchavah. Fiat firmamentum per iahuvehu-Sabaoth. Fiat judicium per ignem in virtute Michael.·. Anjo dos olhos mortos obedece ou dissipa-te com esta água santa. (+). Touro alado, trabalha, ou volta a terra, se não queres que te fira com esta espada. (+), Águia encadeada, obedece ante este signo (+), o retira-te ante este sopro (+). Serpente móvel arrasta-te a meus pés ou serás atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo. Que a água volte à água, que o fogo arda, que o ar circule, que a terra caia sobre a terra, pela virtude do pentagrama que é a estrela matutina e em nome do tetragrama que está escrito no centro da cruz de luz. Amém, Amém, Amém… Para uma melhor compreensão, eis a tradução do texto em latim: Cabeça de morto, que o senhor te ordene pela viva e devota serpente. Querubim, que o senhor te ordene por Adão Jot-chavah. Águia errante, que o Senhor te ordene pelas asas do touro. Serpente, que o senhor Tetragrammaton te mande, pelo Anjo e pelo Leão. Michael… Flua a umidade pelo espírito dos Elohim, Permaneça na terra por Adão-Jotchavah. Faça-se o Firmamento pelo Exército de Yod-He-Vau-He… Faça-se o juízo pelo fogo, em virtude de Michael. (+) Esse sinal no meio das Conjurações indica que devemos realizar o sinal da Cruz Gnóstica. Conjuração dos 7 do Sábio Salomão Esta Conjuração é maravilhosa, equilibrando nossos 7 chacras, nossos 7 corpos e nossa relação energética com os 7 planetas principais do Sistema Solar, nos ajudando a atrair somente a polaridade positiva desses planetas. Em nome de Michael, que JE HE VAU HE te mande e te afaste daqui, Chavajoth. Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael. Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel. Por Samael-Sabaoth e em nome do Elohim Guibor, afasta-te, Andrameleck. Por Zakariel e Sachiel-Melek, obedece ante Elvah, Sanagabril. No nome divino e humano de Shadai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita, em nome do Anjo Anael e pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te, Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah. Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel, Afiel e Zarahiel, e ao mandato de Orifiel, retira-te, Moloch. Nós não te daremos nossos filhos para que os devores. Amém… Amém… Amém… Conjuração das 7 Potências É para conjurar em caso de sentir um real perigo astral. Devemos fazer sempre que necessitarmos de ajuda dos mestres em qualquer aspecto astral. Também quando formos nos iniciar em nossos trabalhos mágicos. Muerissiranca… Muerissiranca… Muerissiranca… Sete potências, sete potências, sete potências… Sete mestres, sete mestres, sete mestres. Em nome do Iluminado, pela majestade do Iluminado, pela glória do Iluminado… Ajudai-me, ajudai-me, ajudai-me… Essa conjuração não tem nada de espantoso na hora de recitá-la. Pode-se e devem-se recitar várias vezes: pelo menos três vezes em caso de fazermos uma prática. E, no caso de perigo, recitá-la até que o perigo desapareça. Essas sete Potências (e seu mantra de invocação “Muerissiranca”) são sete poderosos Devas do Fogo, com poderes sobre as salamandras ígneas. Não se deve menosprezar este conjuro poderosíssimo. Oração à Mãe Cósmica Ó Ísis! Mãe do Cosmo, raiz do amor, tronco, capulho, folha, flor e semente de tudo o que existe. A ti, força naturalizante, conjuramos. Chamamos a Rainha do Espaço e da Noite… E beijando seus olhos amorosos, bebendo o orvalho de seus lábios, respirando o doce aroma de seu corpo, nós exclamamos: Ó, Nuit! Tu, eterna seidade do céu, que és a Alma Primordial, que és o que já foste e o que serás. Ísis, a quem nenhum mortal levantou o véu. Quando tu estiveres sob as estrelas irradiantes do noturno e profundo céu do deserto, com pureza de coração e na chama da serpente, nós te chamamos: RAM-IO… RAM-IO… RAM-IO… A Mãe Divina é a origem e a irradiadora do Amor, em sua expressão mais sublime, poderosa e libertadora. O casal gnóstico que desejar que se espalhem as rosas do amor em seu lar deve realizar esta oração suplicando que a Santidade, o Amor, a Sabedoria e a Proteção da Mãe Sagrada predomine no lar. Com essa oração à Mãe Divina também se pode quebrar qualquer encanto, quaisquer desentendimentos, mágoas, divergências que atrapalhem o Caminho Interno entre os casais. Pode-se imaginar rosas de luz no coração dos contendores e vê- los se enchendo com o Amor Materno de Ram-io… Formas de ataque dos tenebrosos Os tenebrosos têm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem: Os ataques durante o sono geralmente são através dos sonhos intelectuais, emocionais, sexuais, instintivos e motores. Durante o estado de vigília, através de abordagens, fascinações, dependências etc. Os ataques de magia negra se referem às diversas formas de despachos, bonecos com agulhas, macumbas etc. As obsessões psíquicas: trata-se de entidades perversas que assumem o comando da máquina humana. Verdadeiras legiões de egos que sugam as energias vitais do possuído. Outra forma muito conhecida de ataque dos tenebrosos é através de inimizades, calúnias, intrigas e difamações, que se infundem na mente dos outros, para que estes nos ataquem. Há uma infinidade de doenças provocadas pela ação nefasta de entidades psíquicas. São doenças de tipo imaginárias como impotências sexuais, hipocondrias e até mesmo suicídios. Os ataques de magia negra podem causar males através dos vícios, tais como as drogas, álcool, e também por meio de diversas formas negativas de cultura que impõem novos padrões de comportamento sexual, modas, novelas, filmes, propagandas enganosas etc. Os danos provocados pelos falsos profetas são também uma forma de ataque dos tenebrosos. Eles geralmente experimentam uma parte da verdade, desenvolvem parcialmente alguns poderes internos e são dominados pelo fanatismo, mitomania e paranoia avançada. Para conseguirem seus propósitos, não hesitam em envolver seus seguidores com ameaças e medos, tornando-se insuportáveis fiscalizadores da consciência alheia. Esses falsos profetas, patriarcas e gurus, inconscientemente, são megalomaníacos e inimigos da liberdade individual. Ataques Através das Larvas Astrais (Elementares) As formas mentais e emoções negativas se cristalizam no mundo astral sob a forma de larvas astrais que são uma espécie de vírus astral, invísivel aos olhos físicos dos não Iniciados. Destacamos alguns tipos de elementares Íncubos: São larvas resultantes da atividade mental mórbida das mulheres (com relação à luxúria). Súcubos: Larvas resultante da atividade mental mas-culina Fantasmatas: Larvas de pessoas desencarnadas. Dragões: Larvas encontradas nos quartos de pros-tíbulos, resultado da promiscuidade sexual. Entre outras larvas destacamos os Caballis, Basiliscos, Áspis, Leos etc. (Consultar Os Elementais, de autoria do bispo gnóstico alemão Franz Hartmann.) Sintomas Prováveis de Ataques dos Tenebrosos 1. Palpitação, taquicardia. 2. Vômitos, enjoos e diarreia. 3. Pesadelos noturnos. 4. Depressão sem motivo. Idem, cansaço. 5. Dificuldade súbita de respirar. 6. Olheiras (olhos fundos). 7. Manchas escuras pelo corpo. 8. Dificuldade súbita de falar. 9. Amnésia parcial ou total. 10. Sensação de frio no plexo solar (frio no estômago). Conjuração do Belilin O anjo Aroch ensinou-nos uma conjuração contra tenebrosos, que diz textualmente o seguinte: (cantar esta oração no mínimo por três vezes) BELILIN, BELILIN, BELILIN… Ânfora de salvação, quisera estar junto a ti O materialismo não tem força junto a mim. BELILIN, BELILIN, BELILIN… (Diz-se cantando). Um dos mais aborrecedores procedimentos e dos mais comuns usados pelos magos negros para causar danos as suas vítimas é o dos bonecos (voodoo Altamente proibido pela Ordem dos Cainitas – Observação pelo Supremo Legislativo). Desde logo nos abstemos de explicar como se trabalha com esses bonecos e como os tenebrosos os empregam para não dar armas a certos sujeitos irresponsáveis e desumanos. Sintomas e Terapêutica Teúrgica A pessoa atacada por meio de bonecos é facilmente reconhecida: sente uma grande angústia, palpitações intensas no coração, depressão de ânimo, dores pungentes no cérebro e externamente nas fontes, dores no coração, bem como em outras regiões do corpo. Em tais casos, devem ser organizadas sessões curativas sob o conhecimento da Ordem dos Cainitas e da Enfermaria Mágica ou, tão somente, sob a responsabilidade de um mago da Ordem, para sanar esses pacientes embruxados. O enfermo sentar-se-á numa cadeira frente a uma mesa sobre a qual se terá colocado um mantel branco. No mantel deverão estar um Iluminado, um copo com água e um candelabro com velas acesas. O taumaturgo, o enfermeiro mágico, sentará por sua vez frente ao paciente. As pessoas interessadas se houver amigos ou parentes do enfermo que possuam conhecimento sobre a Ordem dos Cainitas ou que sejam cidadãos cainitas (de preferência, o ultimo), também acompanharão ao redor da mesa sob a condição de que possuam uma fé sincera e uma grande força. Depois, quando tudo já esteja devidamente acondicionado e disposto, se invocarão os grandes Mestres da Luz, dizendo-se em voz alta a Conjuração dos Quatro do Sábio Rei Salomão: Caput mortum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem! Cherub, imperet tibi Dominus per Adam Jot-Chavah. Áquila errans, imperet tibi Dominus per alas Tauri! Serpens, imperet tibi Dominus tetragrammaton per angelum et leonem! Michael… Gabriel… Raphael… Anael… Fluat odor per spiritum Elohim. Maneat terrae per Adam Jot-Chavah! Fiat firmamentum per Iahuvehu-Sabaoth. Fiat judicium per ignem in virtute Michael… Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta água santa. Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada. Águia acorrentada, obedece diante deste signo ou retira-te com este sopro: Serpente móvel, arraste-te a meus pés ou serás atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo. Que a água volte à agua, que o fogo arda, que o ar circule, que a terra caia sobre a terra, pela virtude do Pentagrama, que é a Estrela Matutina, e em nome do Tetragrama que esta escrito no centro da cruz de luz. Amém. Conjuração dos Sete do Sábio Rei Salomão Em nome de Michael, que JE HE VAU HE te mande e te afaste daqui, Chavajoth. Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael. Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel. Por Samael Sabaoth e em nome de Elohim Gibor, afasta-te Andrameleck. Por Zacariel e Sachiel-Meleck, obedece ante Elvah, Sanagabril. No nome divino e humano de Schaddai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita. Em nome do anjo Anael. Pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah. Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel, e ao mandato de Orifiel, retira-te Moloch. Nos não te daremos nossos filhos para que os devores. Amen… Destruição Ígnea de Fluidos Malignos e de Larvas Ademais, é conveniente manter junto à vítima um fogareiro com carvão em brasas bem aceso. Assim, o teurgo fará passes magnéticos rápidos e fortes com sua mão direita sobre os órgãos enfermos e jogará em seguida esses fluidos deletéricos, daninhos, desprendidos da vítima, sobre as brasas. É ainda indispensável colocar sal e álcool num prato, porém esse sal deve ser preparado previamente com o seguinte exorcismo: Exorcismo do Sal In isto sale sit sapientia, et ab omni corruptione servet mentes nostros et corpora nostra, per Hochmael et in virtute Ruach- Hochmael, recedant ab isto fantasmata hylae ut sit sal coelestis, sal terrae et terris salis, ut nutrie turbos triturans et addat spei nostrae cornua auri volantis. Amém. Continuando, ateia-se fogo no álcool para que arda com o sal. É neste preciso momento em que se recitará a Invocação de Salomão. Terminada a cerimônia, o enfermo beberá a água da mesa porque nessa água estarão contidas as medicinas sagradas. Santo Tomás de Aquino dizia que contra o malefício se deveria usar a sálvia e a arruda, tanto como bebidas como em defumação. O procedimento que revelamos e ensinamos aqui para curar enfermos prejudicados por bruxarias negras e com bonecos de voodoo também pode ser empregado com êxito para se combater todo tipo de feitiçarias. Doenças causadas por obsessões, feitiçarias, mau-olhado. Pergunta: O senhor poderia me dizer se existem as doenças de mau-olhado? Samael Aun Weor: Tenho de dizer-lhe que nas cidades morrem milhares de crianças devido ao mau-olhado. Acontece que nos países “supercivilizados”, as pessoas não acreditam em tal doença e por isso a mortandade aumente de maneira geral. Qualquer pessoa com força hipnótica inconsciente, ao olhar um menino, fere violentamente seu corpo vital e o resultado não se faz muito esperar. Em seguida surgem na vítima grandes olheiras, vômito, febre, diarreia etc. Os médicos costumam diagnosticar infecção intestinal e receitam muitos antibióticos, xaropes etc. No entanto, as crianças em vez de melhorar pioram e morrem. Que se pode fazer são fortes passes magnéticos, de baixo a cima, sobre o rosto e pálpebras do menino com o firme propósito de eliminar os fluidos vitais tenebrosos. Convém acender um fogo, vela ou chama e ler para as crianças a Conjuração dos Sete do sábio Salomão tal como está escrita neste livro. Deve-se também benzer o menino enfermo na fronte, no peito, sobre a cabeça e nas costas, enquanto se lê os quatro evangelhos. P: Ler os quatro evangelhos é muito comprido, não se poderia abreviar alguma coisa? SAW: Sim, senhorita. Podem ser lidas as bem-aventuranças com verdadeira fé para lançar um fluido curativo suficientemente forte que desaloje os maus fluidos acumulados no organismo do enfermo. Assim deverá se curar. P: Existem, então, enfermidades causadas por feitiçaria? SAW: O mundo está cheio disso, distinta senhorita. Posso citar inúmeros casos, mas antes de tudo quero dizer-lhe que a primeira coisa que se necessita é o diagnóstico exato; somente assim se atinge a cura. Infelizmente, são muito raros os curadores que sabem diagnosticar de verdade uma doença ocasionada por feitiçaria. Vou citar um caso especial relatado pelo sábio Waldemar. Segue entre aspas porque não me agrada ser adornado com plumas alheias, mas como é realmente um caso sensacional, é bom que nossos leitores o conheçam: Um dos casos mais interessantes de ciúmes vampirescos o experimentou o investigador e ocultista francês Eliphas Levi (abade Constant). Durante sua permanência em Londres, Eliphas Levi travou amizade com um jovem duque, cuja casa visitava quase que diariamente. Fazia pouco tempo que o duque tinha se casado com uma jovem princesa francesa de extraordinária beleza, contudo o fizera contra a vontade de sua família protestante, já que a jovem era católica praticante. O duque, como o comprovou Levi, tinha levado durante muitos anos uma vida um tanto frívola, para não dizer libertina, tendo por amante durante muito tempo uma jovem italiana, bailarina de balé. No fim a abandonou já que na realidade amava apenas a sua esposa. Certa tarde, a duquesa enfermou motivo que a levou a acamar- se. Os médicos diagnosticaram um princípio de gravidez, porém logo ficou demonstrado que a sua debilidade devia ter outra causa. Apesar de o duque haver consultado os mais famosos médicos de Londres, eles viram-se diante de um enigma. Foram empregados os mais diferentes remédios sem êxito algum. Frequentava o palácio do duque também um velho abade francês que conhecia a princesa já de Paris. Esse ancião agradou-se de conversar com Eliphas Levi especialmente de problemas metafísicos, pois ele também se interessava sobre o tema há décadas e não apenas teoricamente. Certa noite, ficaram a sós no salão, pois o duque preocupado se fora para o quarto para ficar ao lado de sua esposa enferma. Era uma noite fria e úmida. Fora, a célebre névoa londrina ondulava empanando a luz dos lampiões. De repente, o abade agarrou uma das mãos de Levi e disse com voz baixa: “Escute, querido amigo, desejaria falar de algo com você. Posso confiar com sua inteira descrição?” Levi respondeu afirmativamente e o abade prosseguiu: “Tenho todos os motivos para supor que a doença da duquesa não é natural. Conheço a Mildred desde pequena e sempre foi uma garota mais saudável do que se possa imaginar. Agora, torna-se lânguida e se debilita dia a dia; parece-me que está sendo dessangrada misteriosamente”. “Acredita você que se ache sob o influxo de algum poder obscuro? Que está em jogo algum sortilégio?” perguntou Levi. “Posso confiar e muito em minha voz interna e por isso quase me atreveria a dizer que nessa enfermidade há algo que não vai como deve. Queres ajudar-me a romper o encantamento.” “Com muito prazer”, respondeu Levi. “Bem, em tal caso não devemos perder mais tempo. Agradeceria que meia hora antes da meia- noite viesse ao meu domicílio para uma conjuração conjunta. Tentarei interpelar o poder tenebroso. Caso nos chegue uma resposta do além…” Depois dessa conversação, Eliphas Levi tomou umacarruagem e rapidamente transladou-se para sua residência, onde se lavou, se enfeitou e mudou de roupa das cabeças aos pés, pois os espíritos da zona média, que era os que o abade pretendia invocar, exigiam de seus conjuradores a mais escrupulosa limpeza. Também o traje devia estar de acordo com sua natureza; não suportavam nenhum tecido animal pelo que ficavam descartados os de lã, assim como os sapatos de couro ou de qualquer pele. Como a casa do abade situava-se no nordeste, em Hampstead Heath, e Eliphas Levi vivia na Praça Russel, ou seja, era considerável a distância entre ambos os lugares, Eliphas Levi teve de fazer seu exigente asseio com certa pressa, uma vez que queria estar lá no horário combinado. Uns 40minutos antes da meia-noite chegou a Hampstead Heath. O abade em pessoa, todo de branco, abriu-lhe a porta e o conduziu por uma elevada escalinata a um aposento que se achava em um extremo do corredor do primeiro piso. Os olhos de Eliphas Levi tiveram primeiro de acostumar-se com a obscuridade: chamazinhas azuladas e trêmulas queimavam um incenso que cheirava a âmbar e almíscar. Nessa luz incerta, Eliphas observou uma grande mesa circular que se encontrava no centro da habitação, e, plantado sobre ela, o crucifixo invertido, símbolo do falo. Junto à mesa estava um homenzinho delgado. O abade comentou: “É meu criado. Você já sabe que é indispensável a cifra de três para essas conjurações. Começa você com a primeira invocação”. Este convite da parte do abade era mais que uma cortesia, pois as potências da zona média poderiam enojar-se e vingar-se sobre o dono da casa, causando-lhe até a morte, caso permitisse rebaixar a harmonia de sua esfera por um intruso incompetente. Ceder pois a invocação ao amigo era mostra de que considerava a Eliphas como mestre de primeira categoria na magia. Tal suposição era em verdade justificada. Se alguém podia executar com êxito, com gesto desembaraçado e sem temor, com coração puro e uma vontade fortalecida por numerosas provas, as cerimônias milenares da sagrada magia, era este homem. Ele exercia no reino dos espíritos tanto domínio quanto no mundo das criaturas encarnadas e adeptos. Entre o véu de fumo, Eliphas estendeu a mão instintivamente à esquerda. Lá devia estar o recipiente com água benta que devia ter sido recolhida em uma noite de plenilúnio de uma cisterna, velando-se e orando-se sobre ela durante vinte e uma noites. Em seguida, fez uma aspersão pelos quatro ângulos da habitação. O abade fazia às vezes de acólito e movimentava o incensário ondulatoriamente. No fumo, começaram a formar-se figuras estranhas e, ao mesmo tempo, pareceu-lhes que um frio, gelado, brotava do chão e chegava-lhe até a ponta dos cabelos, dificultando-lhes a respiração. Eliphas Levi proferiu agora com mais força as palavras de invocação. Subitamente, as paredes do quarto pareceram retirar- se como se um abismo infinito e astral se abrisse na frente deles, ameaçando engoli-los. Brilharam os esplendores de uma cintilantes luminosidade e os olhos se cobriram para não ofender o espírito invocado com um olhar indiscreto. Com régia voz, Levi perguntou a causa da enfermidade da duquesa Mildred. Não recebeu resposta. As emanações de fumo ficaram espessas de tal modo que ameaçaram sufocar os sentidos. Precipitando-se rumo à janela, Eliphas ouviu subitamente uma voz, a qual ainda que forte e retumbante parecia sair do mais profundo de si mesmo e encher todo o espaço de sua alma. O que a voz lhe gritou era tão espantoso que suas pernas se negaram a mover-se e ficou como que petrificado no mesmo lugar onde se encontrava. Agora foi a vez do abade se precipitar para junto da janela, porém suas mãos trêmulas, sem forças, não conseguiram abri-la. O criado que assistira passivamente a invocação jazia desmaiado no chão. Por fim, Eliphas saiu de sua paralisia e rompeu o cristal com o crucifixo, absorvendo o ar fresco da noite com fruição em companhia do abade, especialmente ele que banhava por assim dizer, sua cabeça febril na névoa úmida. Por todos seus nervos corria a espantosa acusação que o misterioso espírito havia lançado com clareza inequívoca contra ele. Quando por fim se recobrou, voltou para o quarto. O fumo tinha se dissolvido, mas a lamparina seguia ardendo tenuemente. O abade, palidíssimo, contemplava a Eliphas com os olhos dilatados e balbuciou: “Você é realmente culpado, meu amigo? Não posso acreditar!” “Você também ouviu a resposta do espírito?”, perguntou Levi. O abade deixou cair à cabeça, como que oprimido, num gesto de concordância. “Sim…”, sussurrou apenas perceptivelmente. Levi se manifestou com veemência: “Juro-lhe que tomei o símbolo com mãos puras e que em minha vida jamais cometi um crime. Juro-lhe que não estou manchado de sangue”. Ao dizer essas palavras, aproximou-se mais da lâmpada de maneira que o brilho dela caiu em cheio sobre ele. Espantado, o abade apontou com o dedo a mandíbula e a peiteira da camisa de Eliphas. “Aí, olhe você mesmo no espelho…”, disse tomando a mão do amigo e conduzindo-o a um grande espelho de parede que pendia no quarto contíguo. Ali, comprovou Eliphas um corte em sua barba com umas gotinhas de sangue; também em sua camisa apareciam outras gotinhas. Devia ter se cortado ao fazer apressadamente a barba… Assim, a resposta do espírito explicava-se perfeitamente: “Eu não falo com alguém manchado de sangue”. Levi sentiu seu coração se aliviar de um enorme peso, não obstante o abade parecia mais acabrunhado e tinha se deixado cair sobre um sofá, contraía os ombros convulsivamente e escondia o rosto com as mãos, Levi tentou acalmar o ancião, porém ele o rechaçou dizendo: “Trata-se da pobre Mildred, cada hora consome sua vida. Não fosse por isso, poderíamos invocar o espírito de novo em três vezes 21 dias, com as devidas oferendas e orações… porém o tempo é demasiado, nesse ínterim Mildred morrerá”. Levi não soube o que responder e fechou-se em um denso silêncio que obrigou o abade a levantar-se e a andar com passos vacilantes de um lado a outro da sala: “Custe o que custar, deve obter uma resposta”… a qualquer preço. Prometa meu amigo, que não me abandonará! Uma vigorosa determinação lia-se na mirada do ancião e para tranquilizá-lo Eliphas respondeu: “Dou-lhe a minha palavra. Ponho-me a sua disposição como mago. Como o objetivo ainda não foi alcançado mantém a palavra dada”. “Então, permaneça aqui, dentro de 12 horas efetuaremos outra conjuração; invocaremos os espíritos da zona baixa”, disse o abade. Eliphas sobressaltou-se. Teria o velho ficado louco? “Você… o quê? Você… um filho da Igreja quer entrar em contato com os espíritos infernais? Não, isso não está sequer na intenção da devota duquesa. Renuncie a isso, não arrisque sua alma”. É ostensível que invocar demônios é magia negra. Resulta claro que a magia negra traz fome, nudez, enfermidades e calamidades físicas e morais. Havia tal glacial decisão nas palavras e gestos do abade que Eliphas sentiu que toda réplica seria vã. Contra sua vontade, mais por lealdade à palavra dada, aceitou a solicitação do amigo. Ficou como hóspede na casa. Depois da extraordinariamente fatigante e tensa conjuração anterior, dormiu tão profunda e pesadamente que despertou tarde de manhã. Mau-olhado é a canalização concentrada de energias deletérias, egóicas, e podem ser suficientemente fortes para prejudicar o campo áurico, criando malefícios, doenças e diversos distúrbios psicofícios, entre outros. O dia foi passado com as devidas purificações e orações. De noite, Eliphas recebeu a roupa apropriada para o serviço com o diabo, bem como os demais requisitos. Como já manifestara antes, o abade não tomaria parte ativa na invocação. Somente o assistiria como acólito, mas mesmo assim vestiu-se com a roupagem prescrita. O que aconteceu após é algo que francamente e de maneira alguma quero transcrever porque há responsabilidades na palavra. Neste caso é preferível calar porque o silêncio é a eloquência da sabedoria. É notório que se alguém transcreve parágrafos tenebrosos, converte-se em cúmplice do delito. Isto é semelhante a ensinar magia negra às pessoas. Felizmente, os invocadores do presente relato não conseguiram tornar visíveis e tangíveis os demônios invocados. A única coisa que conseguiram foi fazer brotar de uma parede uma salamandra, pequena e inocente criatura do fogo. O abade, fazendo provisão de todas suas forças, perguntou pela doença da duquesa. “Batráquios”, falou a salamandra com voz infantil e no mesmo instante desapareceu. Eliphas viu então como o abade cambaleava e desabava no chão. Imediatamente tomou nos braços seu magro corpo e o levou para o dormitório, onde despindo o ancião o pôs na cama, indo logo buscar o criado para que trouxesse algum reconstituinte. Ao voltar, encontrou o abade completamente restabelecido, mas sua aparência era a de um homem abatido, parecia haver envelhecido muitos anos. Obviamente, o abade estava fazendo esforços sobre-humanos para salvar a duquesa. “Tudo inútil, a pobre Mildred haverá de morrer. Minha alma…, ó minha alma… o que quer dizer ‘batráquios’?”, exclamava com voz febril. “Apenas sei que é uma palavra grega que significa rãs”, respondeu Eliphas. O criado não tardou a chegar com vinho e biscoitos, porém o abade repeliu todo alimento. Eliphas tomou um pouco e tentou arrancar o amigo de sua desesperada letargia, mas foi inútil sua pretensão em reanimá-lo. Com o coração oprimido retirou-se para sua moradia. No dia seguinte, informou-se sobre como estavam o abade e a duquesa. Mildred ia cada vez pior. Seu médico de cabeceira dava por certo seu óbito. Também o abade achava-se em estado grave. Negava qualquer alimento e inicialmente não respondeu as perguntas do amigo, depois manifestou sua intenção de por fim aos seus dias mediante a inanição. Profundamente entristecido, Levi despediu- se, preocupando-se muito com as trágicas conseqüências do pecaminoso conjuro. Durante as duas tardes seguintes, afundou-se outra vez nos seus costumeiros estudos e enquanto lia o Enquiridion de Leão III deteve-se no ponto no qual, através da chave de Trithenus, se decifrava do esotérico e cabalístico escrito o seguinte: “Um apreciável encantamento maléfico é o da rã”. Abstemo-nos de entregar a fórmula secreta do sapo para não dar armas aos perversos criminosos da magia negra. Como um relâmpago, o trecho atravessou a mente de Eliphas. Sem fechar o livro pôs o sobretudo e lançou-se através das ruas de Londres que iam sumindo no crepúsculo vesperal. Por fim, achou uma carruagem e pareceu-lhe insuportável e longo o tempo que levou para chegar ao palácio do duque. Rostos chorosos o receberam. Informaram-lhe: “… a duquesa está em agonia. Já estão administrando-lhe os últimos sacramentos…” “Eu posso salvá-la”, exclamou Eliphas e afastando os espantados criados precipitou-se em direção ao quarto de Mildred, onde achou o duque. Com a respiração ofegante, suplicou-lhe: “Você me conhece o suficiente para saber que sou de confiança. Creia- me pois que não se perdeu toda a esperança. Enquanto a duquesa viver não há porque se desesperar. Rogo que me deixe a sós com ela e pelo amor de Deus não me pergunte nada … tenha confiança em mim”. Ainda que atônito e confuso ao extremo, o duque acedeu ao desejo de Eliphas pedindo aos presentes: um médico, um sacerdote e uma donzela de companhia, que abandonassem a paciente. Uma vez só, Levi fechou a porta atrás de si e se aproximou do leito da princesa. “Era o que supunha”, murmurou ao ver Mildred sumida em uma espécie de catalepsia com os olhos brancos. Seus lábios estavam roxos e respirava com suave estertor. Imediatamente Levi pôs mãos à obra e começou a levantar o assoalho da soleira da porta, porém a madeira resistiu aos seus trêmulos dedos. Sacou sua navalha de bolso, cuja folha se rompeu no frenético intento. Finalmente e com força desesperada conseguiu levantar o sarrafo. Sangravam-lhe os dedos e seu esforço tinha sido baldio… Nada estava oculto ali. Levantou os tapetes… tampouco. Tornou a olhar a duquesa que respirava com dificuldade. Reparou que sua mão esquerda pendia singularmente contraída para um lado. “A cama!”, pensou e com a certeza de agora procurar no lugar certo, levantou a enferma de seu leito e a depositou tão suave quanto pode sobre um sofá que estava contra a parede. Dedicou-se a seguir com uma crescente excitação a revolver cobertores e almofadas, mas nada … nada de novo. Tirou o colchão e o desfez, tateou, apalpou, remexeu sua crina… e… seus dedos tropeçaram com um objeto mole, esponjoso, agarrou-o e retirou-o. Com efeito era aquilo que buscava… precipitou-se para fora do quarto. Provou ao duque em breve explicação o problema e este colocou à sua disposição uma carruagem que o transportou com a maior rapidez a sua casa. Chegando lá, pôs se a executar uma nova tarefa, a de queimar em chamas de pez e enxofre a besta dos infernos, seguindo ao pé da letra a prescrição do Enchiridion. Abriu a janela do quarto para o mau cheiro sumir dele. Oprimido por um enorme cansaço, lançou-se vestido como estava na cama e num instante sumiu em profundo sono. No dia seguinte, foi recebido como um salvador no palácio do duque. De maneira de causar pasmo e absolutamente incompreensível para os médicos, o estado de saúde da jovem duquesa havia melhorado a tal ponto que se podia falar de uma franca superação da crise. A própria Londres, no dia 28 de outubro de 1865, impressionou-se com a sensacional notícia de que a Diva do balé, Maria Bertin, tinha falecido repentinamente sem enfermidade alguma. Esta não foi a única notícia. Poucas horas depois era também arrebatada pela morte uma parente próxima do duque, uma velha solteirona que tinha sido apaixonada inimiga de Mildred e que em vão tentara impedir o matrimônio do duque com a princesa católica. Mantras gnósticos de proteção Os mantras de defesa, ou proteção, psíquica são importantes em inúmeras situações na vida do estudante gnóstico. Não servem somente para nos protegermos de energias deletérias de “entidades astrais”, mas também de pessoas encarnadas ao nosso redor, de ambientes que frequentamos (rua, ônibus, casas, trabalho). E, mui especialmente, nos protegem de nós mesmos, de nossas expressões egóicas pesadas, pois há determinados Eus que se especializam em SABOTAR O TRABALHO GNÓSTICO: eus do medo, da preguiça, do “deixar para amanhã”, da dúvida, do ceticismo e, mais ultimamente, um eu mental alimentado pela internet: o Eu Questionador da Gnose… Os mantras e orações de Proteção, percebido pelo gnóstico mais sensível, criam um ambiente energético/psíquico mais harmonioso, purificado, limpo, propício às manifestações de nossa Mãe Divina e nosso Pai Interno. Diz o VM Samael: “Quando o Sacerdote pede à sua Divina Mãe e ao ser Pai que está em segredo para que sejam ELES que dirijam, que façam o Rito, que façam as Conjurações e os Exorcismos, o resultado tem de ser maravilhoso. Caso contrário, prejudicam-se os demais quando se efetua mecanicamente”. A seguir, alguns exemplos de Mantras e Orações para Proteção: CONJ URAÇÃO DE J ÚPITER Quando o devoto é atacado por tenebrosos nos mundos internos, ou quando tem uma sensação ruim em determinado momento ou lugar, dirigirá/apontará para a entidade ou para o ambiente o braço direito (com os dedos polegar, índice e médio estendidos), e com grande voz ou mentalmente, conjurará, dizendo: Em nome de Júpiter, Pai de todos os Deuses, eu te conjuro! Te Vigos Cossilim… Te Vigos Cossilim… Te Vigos Cossilim… CONJ URAÇÃO DO TETRAGRAMMATON Da mesma forma que no caso anterior, o teurgo estenderá o braço direito rumo à entidade, ao malfeitor ou ao ambiente “pesado e tenebroso” e pronunciará com voz potente, sem titubear: Em nome do Tetragrammaton, eu te conjuro, ambiente tenebroso! (Ou nome da entidade, se soubermos.) E em seguida, mentalmente, pronunciar o poderoso nome TETRAGRAMMATON quantas vezes se quiser, até visualizar o ambiente livre de toda energia pesada. CRISTALIZAÇÃO DO PENTAGRAMA A estrela de cinco pontas é símbolo do Verbo Divino, do Verbo Universal da Vida, do Cristo Cósmico, de Vishnu em sua forma mais luminosa. Pode-se fazer resplandecer instantaneamente o Pentagrama Mágico com certos mantras sagrados, que são: Klim, Krishnaya, Govindaya, Gopijana, Vallabhaya, Suáha… Pronunciam-se estes mantras ininterruptamente até se sentir a presença do Pentagrama Mágico, que é uma estrela de cinco pontas de luz azul elétrico no mundo astral (seja ao nosso redor, seja no ambiente ou nas pessoas que intencionamos purificar). Ao vocalizar com fé, concentração e constância, forma-se instantaneamente a Estrela, ante a qual fogem, aterrorizados quaisquer tenebrosos (internos e externos). Qualquer entidade que ataque o estudante gnóstico que esteja trabalhando com Castidade, Morte e Caridade será rechaçada poderosamente por esses mantras sagrados, pois eles canalizam a LUZ INEFÁVEL E IRRESISTÍVEL DO CRISTO CÓSMICO. CONJ URO DO NOME DE Iluminado Não há justificativa para não usarmos corretamente os mantras e orações de Proteção. Mesmo que não nos lembremos no momento dos nomes complexos ensinados pela Santa Gnose, no mínimo o estudante iniciante deve lembrar-se da seguinte frase poderosíssima: Em nome do Iluminado, pelo poder do Iluminado e pela glória do Cristo 1 , eu te conjuro… O “simples” uso da palavra CRISTO movimenta poderosos influxos de LUZ vindos dos Mundos do Logos Solar, embora na Ordem dos Cainitas usemos o nome Iluminado, referindo-se a esse Mestre, possui-se o mesmo efeito, purificando, limpando, defendendo e afastando quaisquer expressões das Trevas, sejam internas, sejam externas. Fé, Força e Castidade são os pré-requisitos para usar esta oração mágica! 1 Na Ordem dos Cainitas – A Caimária; o Cristo é chamado e conhecido como o Mago Iluminado. Por isso, não usamos o nome dele em vão, uma vez que pregou os maiores segredos cabalísticos e usou diversas parábolas para publicar tais; da mesma maneira, ocultamos sabiamente o nome deste Mestre e passamos a chamá-lo de Iluminado. CONJ URAÇÃO DO ARCANJ O GABRIEL Sobre a Conjuração de Gabriel, esta é ótima para realizar antes de qualquer RITUAL, MISSA e RITUAIS DE LIMPEZA etc. Ou para proteger um ambiente, nosso escritório, o quarto, a sala de meditação etc. E até mesmo nosso AUTOMÓVEL… Se me permitem, esta Conjuração da Lua (ou de Gabriel, como queiram), sempre que possível, deve ser realizada em Luas Crescente ou Cheia para se tornar mais efetiva… Deve-se fazer o Conjuro de Gabriel 4 vezes, voltado para cada ponto cardeal: primeiro se faz a Conjuração voltado para o Norte, segundo repete-se esta Conjuração voltado para o Sul, depois para o Leste e por fim, para o Oeste. A cada ponto cardeal se faz o Conjuro e com a mão direita estendida (apontando os dedos polegar, indicador e médio), abençoa-se o ponto cardeal na ordem acima descrita. (A bênção é o sinal da cruz e em seguida o sinal de um círculo ao redor da cruz já traçada.). Treze mil raios tem o sol… Treze mil raios tem a lua… Treze mil vezes sejam arrependidos e afugentados os inimigos que tenho. Amém, Amém, Amém… CONTRA GRAVES E DIVERSAS AMEAÇAS FÍSICAS Amigos, este é um Conjuro poderoso, e dou testemunho de sua eficácia (não só para mim, mas para diversos conhecidos gnósticos que passaram por problemas sérios de ameaças de pessoas violentas, ameaças físicas de tiros, ciladas e diversos atentados contra a pessoa física. Deve-se invocar com muitíssima Fé e Sentido de Urgência aos três grandes mestres: - Arcanjo Samael - Anjo Adonai - Senhor Anúbis Pedir sua ajuda em nome do Cristo, pelo poder do Cristo e pela majestade do Cristo. Em seguida, ler em voz alta por 7 vezes as palavras mágicas: FONS ALPHA ET OMEGA, FIGA, FIGALIS, SABBAOTH, EMMANUEL, ADONAY, O, NERAY, ELA, IHE, REUTONE, NEGER, SAHE, PANGETON, COMMEN, AGLA, MATHEUS, MARCUS, LUCAS, JOHANNES, TITULUS TRIUNPHALIS, JESUS NAZARENOS REX IUDAEORUM, ECCE DOMINICAE CRUCIS SIGNUM FUGITE PARTES ADVERSAE, VICIT, LEO DE TRIBU JUDAE, RADIX DAVID ALELUYAH, KYRIE ELEISON, CHRISTIE ELEISON, PATER NOSTER, AVE MARIA, ET NE VOS, ET VENIA SUPER NOS SALUTARE TUUM. OREMUS… Como ensina Samael: Estas palavras mágicas todas devem ser decoradas e rezadas com fé nos momentos de grave perigo. Assim vos salvareis da facada, da bala, dos inimigos secretos, da cilada etc. Tradução das palavras mágicas anteriores Fonte, Princípio e Fim… Exércitos Celestiais, Deus conosco, Senhor… Mateus, Marcos, Lucas, João… Título Triunfal, Jesus Nazareno Rei dos Judeus… Pronto, Bandos Hostis, Fugi do Sinal da Cruz do Senhor… Venceu o Leão da Tribo de Judá da Estirpe de Davi… Glorificai ao Senhor, Senhor Tende Piedade; Cristo, Tem Piedade. Pai Nosso, Salve Maria… E Vós não não Vencereis (bandos hostis)… E Venha Tu, Salvação, Sobre Nós. Oremos… MANTRA DO CÍRCULO MÁGICO Criar um Círculo Mágico ao nosso redor serve para a defesa de ataques psíquicos, sejam eles de que natureza forem. Sugiro que se visualize uma luz branca bem brilhante, como uma neblina ao redor, abaixo dos pés, acima da cabeça, atrás, à frente e aos lados, de no mínimo meio metro além da pele… Ensina Samael: “Quando traçardes ao vosso redor o Círculo Mágico, seja com a espada, seja unicamente com a Vontade e a Imaginação unidas em vibrante harmonia, ou com ambas as coisas ao mesmo tempo, pronunciai os seguintes mantras: Helion- Melion-Tetragrammaton… Assim, pois, o discípulo que quiser se defender da ação da Magia Negra deve se habituar a formar mentalmente seu círculo. Pode- se fazer isso antes de se entregar ao sono ou toda vez que o necessitar“. CANTO MÂNTRICO DO ANJ O AROCH “É necessário que o estudante aprenda a se defender de ataques noturnos. Efetivamente, o Anjo Aroch nos revelou um canto mântrico para a defesa pessoal e contra os tenebrosos. Esse canto entoa-se antes de dormir: Belilin… Belilin…Belilin… Ânfora de salvação, quisera estar junto a ti… O materialismo não tem força junto a mim… Belilin…Belilin…Belilin… Esses mantras devem ser cantados pondo todo nosso amor e sentimento. Assim nos defendemos dos tenebrosos. Recordai que no Amanhecer da Vida os Pais dos Deuses ensinaram aos Construtores do Universo as leis cósmicas, cantando deliciosamente… Há que se cantá-los com profundo sentimento. “Assim nos defenderemos dos tenebrosos.” EXORCISMO DO FOGO Não há entidades ou situações adversas (interna e externamente) que resista ao poder das Salamandras do Fogo e especialmente dos Gênios do Raio do Fogo. Acenda uma ou três velas. (Se for o casal, a mulher é que deve acendê-las, se não estiver menstruada ou grávida.) Em seguida, exorcize o Fogo ficando de frente para o Sul e sustentando uma espada ou punhal com a ponta para cima, com a mão direita, enquanto se invoca o poderoso Deus do Fogo AGNI. (Caso não possua uma espada ou punhal, use a vela acesa.) Seguidamente, diz-se com Fé, Concentração e Força o seguinte Exorcismo do Fogo: Michael, Rei do Sol e do Raio. Samael, Rei dos Vulcões e Terremotos. Anael, Príncipe da Luz Astral… Assisti-nos em nome do Iluminado, pelo poder do Iluminado e pela majestade do Iluminado… E finalmente, após a invocação, vocalizar o mantra sagrado S: Ssssssssssssssssssssss… (Repetir esta operação – os chamamentos e a mantralização – quantas vezes desejar.) Com este Exorcismo Ígneo, pode-se limpar um ambiente, como a casa, o quarto, o escritório ou pessoas obsedadas… É de um poder depurativo terrível! PS: Qualquer pessoa que deseje praticar com os Gênios (especialmente os do Fogo) deve estudar seriamente e praticar a Alquimia Gnóstica. Larvas astrais e mentais É importante saber que, do ponto de vista esotérico-gnóstico, não existem somente larvas em nível físico, como os vermes intestinais, que roubam nossa vitalidade, mas entidades que em outras dimensões se apropriam de nossa saúde, bem-estar, prosperidade, riqueza e equilíbrio mental/emocional. Essas entidades são denominadas Larvas Astrais e Larvas Mentais. Essas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam de nossos pensamentos e desejos negativos e destrutivos. Normalmente são gerados em locais onde há uma Egrégora, ou seja, um ambiente que congrega pessoas que têm um pensamento, sentimento ou atitude característicos, como bares, boates, clubes, paradas militares, danceterias, baladas, estádios de futebol, e principalmente locais com “astral pesadíssimo”, como bordéis, prostíbulos etc. Os elementares, também conhecidos como Elementários (não confundir com os elementais da natureza, que são as almas das plantas, dos animais etc.) ou Larvas Astrais, podem ser gerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera um hábito ou pensamento negativo. Por incrível que possa parecer muitas vezes essas entidades, que no popular são chamadas de “encostos” (que também podem ser almas de desencarnados sofredores, mas na maioria são essas Larvas), roubam até mesmo a prosperidade de nosso ambiente de trabalho, sugando qualquer possibilidade de atrair clientes, bons negócios etc., além é claro da questão da saúde física e interna. Para compreendermos um pouco mais sobre essas Larvas, passamos a lista de alguns tipos de larvas astrais/mentais: Dragões: formas-pensamento criadas em prostíbulos, bordéis, boates e congêneres. Íncubos e Súcubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos eróticos e masturbação. Os íncubos acompanham as mulheres e os súcubos permanecem na atmosfera áurica dos homens, alimentando-se dos fluidos sexuais de suas vítimas. Fantasmatas: átomos putrefatos desprendidos de cadáveres. Fixam-se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios e/ou que ficam pensando compulsivamente em pessoas falecidas. Leos e Áspis: nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e discussões que não levam a nada. Encostos: nascem da energia da inveja ou de luxúria, projetam- se de uma pessoa à outra. Comumente, provocam mal-estares nos sistemas digestivo e respiratório, provocando náuseas, ânsias de vômito, resfriados prolongados, e são vistos pelo vidente “colando-se” nas costas da vítima. Há muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de sangue (locais onde houver mênstruo, matadouros, depósitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas, terrenos baldios e muito especialmente cemitérios etc. Muitas dessas larvas (porém não todas) podem ser destruídas com as sufumigações (o termo popular utilizado é “defumação”), aliadas a trabalhos mágicos, com orações e rituais de limpeza, Magia Elemental etc. Existem alguns elementos de comprovada eficácia, como: Aloés, mirra, cânfora, assafétida, pau d’alho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre (em pequena quantidade) e zimbro. Esses produtos, repito, se queimados num turíbulo, ou qualquer recipiente que contenha carvão em brasa, irradiam junto com a fumaça desprendida múltiplos elementos purificadores do local e da aura. Há, por outro lado, ervas que conseguem produzir um clima emocional superior, sutil, atraindo a atenção e presença de elementais e anjos, além obviamente, de expulsar essas entidades do ambiente que pretendemos purificar. Temos alguns exemplos: Óleo de rosas, heliotrópio, nardo, murta, além do mais famoso de todos, o olíbano, popularmente conhecido como “incenso de igreja” (os mais indicados são os importados dos países árabes e do Irã). Se aceita no esoterismo e nas práticas mágicas que a fumaça do olíbano tem a propriedade de criar um ambiente propício para a comunhão religiosa, devocional. Os elementais solares do incenso produzem uma vibração capaz de criar um estado receptivo para a captação das mensagens inspirativas e intuitivas que vêm das dimensões superiores. Prática Caso você aceite praticar um exercício esotérico, sugerimos esta prática simples, porém, de eficácia comprovadíssima: Vá a um parque e escolha uma árvore frondosa e cheia de vida que tenha atraído sua atenção. Peça permissão primeiramente ao Cristo Cósmico para realizar esta prática de Magia Elemental. Em seguida, converse com o elemental dessa árvore e coloque suas mãos em seu tronco. Feche os olhos e sinta a energia que sai dela. Se possível, vocalize o mantra AOM e dê Amor a esse ser elemental. Faça o mesmo pedido ao elemental por 9 dias seguidos, se possível, para um resultado efetivo. Peça-lhe que encha seu corpo e sua Alma com sua energia. Peça-lhe um sinal de seu amor para você. Se possível, volte para casa e entre em meditação, aproveitando a força etérica recebida. Em outras ocasiões, dirija a energia desse Elemental para a cura e harmonia de alguém que necessite. Observe o que se passa com essa pessoa. Acima, foto paranormal mostrando pessoas infectadas por um “Vibrião Psíquico” que impregna certos ambientes negativos, como bares, boates, bordéis, estádios de futebol etc. Devem-se evitar tais espaços por conterem energias etéricas, astrais e mentais altamente tóxicas. È importante observar que, para situações mais preocupantes e que requerem uma atenção mais concentrada e experiente, existe na Ordem os setores dos Ministros Arcontes e Aurores, treinados para executarem contrafeitiços poderosos, contra magos negros e que utilizam da magia, para localizar tais praticantes e julgá-los, e talvez até, penalizá-los pelos seus atos, junto ao Ministro JUSUNAL (Juiz do Supremo Tribunal da Ordem dos Cainitas). Por isso, o Ministério Insiste que lembremos: Não se devem usar contrafeitiços a níveis perigosos por ninguém que não possua essa autorização dada a certo grau ou a posição ministerial. Esse uso pode ser perigoso para ambos: O que utiliza o contrafeitiço sem o prévio conhecimento ou àquele que a quem se pretende contraenfeitiçar. Vide O GRANDE LIVRO DA LEI para maior compreensão sobre magos negros e sobre Direitos de um cidadão cainita. Este livreto de Feitiços Contra Artes Negras foi criado para aulas iniciantes da mesma matéria (denominada Feitiços Contra Artes Negras), o aluno poderá se autoiniciar nesses exercícios apresentados, porque foi previamente analisado e asseguro-vos que não há contraindicações. MINISTÉRIO DOS AURORES General dos Arcontes da CUOCC.:. Confederação Universal da Ordem dos Cainitas Escola de Magia e Ocultismo - Caimária