PENICILINASMECANISMO DE AÇÃO Interferem com a síntese da parede celular bacteriana São atb. bactericidas Mais comuns : hipersensibilidade tardia ( 1 a 10% : rash, eosinofilia, febre, S. de Stevens-Johnson). G.I. : diarréia (5%), náuseas. Reações anafiláticas : menos de 0,01 %. Hematológicos : incomuns. Anemia hemolítica, trombocitopenia, leucopenia Flebite (principalmente se pouco diluída) Aplicação IM : geralmente dolorosas, formação de abscessos. EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA - Penicilina G : Gram+ (aeróbias e anaeróbias), Cocos Gram –, Espiroquetas, - Flucloxacilina, Dicloxacilina : Estafilococos - Ampicilina : Estrepto (tb. Enterococo), Listeria - Amoxicilina : Cocos Gram+ , algumas Enterobactérias, Hemophilus inflenzae. - Combinações com inibidores de beta-lactamases : restauração da sensibilidade na resistência mediada por Beta-lactamases. Penicilina : Endocardite (S. viridans), Meningite (Meningococos, Pneumococo) , Erisipela, Gonorréia, Sífilis, Amigdalite, profilaxia de Febre reumática e Endocardite. Oxacilina : infecções por Estafilococos. Ampicilina : infecções por Listeria, Infecções por Enterococos nãohospitalar (usar EV : má absorção VO). Amoxicilina : otites, sinusites, amigdalites USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES OBSERVAÇÕES Resistência estafilocócica à Meticilina implica em resistência a todos os beta-lactâmicos ; em ambiente hospitalar há habitualmente alto índice de resistência a esta droga. A resistência de Hemophilus e Enterobactérias à Ampicilina é importante ; não se deve usa-la empiricamente. Penicilinas naturais são usadas conforme a indicação. e 4a. São antibióticos bactericidas EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Reações de Hipersensibilidade Flebite. articulares. Neutropenia. geração : < potência contra Cocos Gram +. . diarréia. De 3a.Pelo seu amplo espectro de ação podem ser usadas em inúmeras USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES situações clínicas.).CEFALOSPORINAS MECANISMO DE AÇÃO Inibem a síntese da parede celular. . de partes moles. mas > potência contra Gram . geração : reúne boa eficácia contra Gram+ e Gram . Febre em granulocitopênico. atingem habitualmente concentrações terapêuticas em SNC. OBSERVAÇÕES Nenhuma Cefalosporina é eficaz contra Enterococo. Sepsis. De 3a. De 4a.(também os de aquisição intra-hospitalar). Náuseas. SNC.adquiridos na comunidade. isoladamente ou em associação (infecções de VAS. Só Ceftazidima. Trombocitopenia. De 1a. etc. Só a Cefoxitina reúne boa eficácia contra Anaeróbios. As Cef. ITU. geração : > potência contra Gram . Profilaxia antibiótica em cirurgia. geração: > potência contra Cocos Gram + ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA De 2a. vômitos. ósseas. e Cefepima são eficazes contra Pseudomonas aeruginosa.(também os de aquisição intra-hospitalar). dor local. Pneumonias. Eosinofilia Aumento de transaminases. Chlamydia. .CARBAPENÉMICOS MECANISMO DE AÇÃO Inibem a síntese da parede celular São antibióticos bactericidas CARBAPENENS Imipenem Meropenem Ertapenem EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES . drogas para tratamento de complicações infecciosas hospitalares (na possibilidade de Gram .naturalmente resistentes : MRSA. Ertapenem pode ser usado em dose única diária mas não age contra Pseudomonas aeruginosa.muito ativos contra anaeróbios.produtores de beta-lactamases cromossomiais induzíveis.hematológicos : eosinofilia é o mais frequente . . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . leucopenia.hipersensibilidade : 3% . multiresistente. abrangendo Gram + e . .são os antibióticos de mais amplo espectro. . Mycoplasma.existe resistência cruzada entre os dois. aeróbios e anaeróbios. Enterococos faecium. .Meropenem : mais potente contra Gram . Mais frequentes em pacientes com doenças neurológicas predisponentes e com Imipenem.uma das poucas opções contra Acinetobacter spp. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA .multirresistentes).Imipenem : mais potente contra Gram + . . neutropenia e trombocitopenia podem ocorrer.convulsões : 1-3% .náuseas ou vômitos : relativa/ frequentes. Enterobactérias produtoras de beta-lactamases de espectro ampliado e bacilos Gram . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . incluindo enterobactérias resistentes a cef.indicações superponíveis aos Aminoglicosídeos. geração. renal e idosos. Meningococo.AZTREONAM MECANISMO DE AÇÃO Inibição da síntese da parede celular Antibiótico Beta-lactâmico EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Habituais dos Beta-lactâmicos (principalmente reações de hipersensibilidade) ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA .não é oto e nefrotóxica e penetra razoavelmente bem em meninges inflamadas. de 3a.aeróbios.ação exclusiva contra Gram . aeruginosa.menos ativo que Ceftazidima contra P. aeruginosa.infecções graves por Gram -. H. .útil no tratamento de infecções em pacientes com ins. . . . . influenzae. Gonococo. P. Em sinergismo em infecções Estafilocócicas . Tuberculose (Estreptomicina).Estreptomicina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Nefrotoxicidade Toxicidade vestíbulo-coclear ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA . .Atuam inibindo a síntese protéica bacteriana.Amicacina . .Gentamicina .Razoável/boa ação anti-estafilocócica. Sepsis por Gram-negativos. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Infecções urinárias altas e/ou complicadas.Principalmente Bacilos Gram negativos.Variável ação contra Micobactérias. . Infecções intra-abdominais.AMINOGLICOSÍDEOS MECANISMO DE AÇÃO .Ação contra Enterococos somente em associação (sinergismo). Mais comumente usados: AMINOGLICOSÍDEOS . .Exercem efeito bactericida rápido. Levofloxacina.QUINOLONAS MECANISMO DE AÇÃO QUINOLONAS Inibem a DNA-girase bacteriana. Erosão de cartilagens pode ocorrer (evitar em crianças. São antibióticos bactericidas. Intolerância GI pouco freqüente.aeróbios (inclui Pseudomonas). Boa concentração em fagócitos. Levofloxacina. incluindo Pneumococos e Enterococos. Boa atividade contra Legionella. salmoneloses. maior atividade contra Gram+ .aeróbios (inclui Pseudomonas) e Cocos Gram+ Levofloxacina. Mycoplasma. Chlamydia. outras. gonorréia. Norfloxacina só alcança concentrações terapêuticas em trato urinário. Moxifloxacina: mantêm ação sobre Gram. Moxifloxacina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Geralmente bem toleradas. Moxifloxacina não alcança concentrações terapêuticas em trato urinário.. acrescido de alguma ação contra Estafilococos e Estreptococos. grávidas e lactantes). Norfloxacina : ITU alta ou baixa. Norfloxacina. Ofloxacina. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Ciprofloxacina. Ciprofloxacina: Gram. pneumonias (também as “atípicas”). Ciprofloxacina e Levofloxacina também têm eficácia contra Micobactérias OBSERVAÇÕES . GECA. pneumonias. Hipersensiblidade e nefrotoxicidade são incomuns. prostatite. Ofloxacina. ITU. bronquites. Norfloxacina : Gram. Ofloxacina. Ciprofloxacina. Moxifloxacina : sinusites. Ofloxacina. Ciprofloxacina é a quinolona com melhor acção contra Pseudomonas aeruginosa. também osteomielite. Pefloxacina : além das já citadas. o Alteram a permeabilidade da membrana citoplasmática. rash cutâneo. excepcionalmente parada cardíaca. . o Estafilococos ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA o Estreptococos o Enterococos o Cocos anaeróbios.GLICOPEPTÍDEOS MECANISMO DE AÇÃO o Inibem a síntese da parede celular. eosinofilia). outros anaeróbios.rash. o Exercem efeito bactericida. o Infecções estafilocócicas em indivíduos alérgicos às USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Penicilinas e Cefalosporinas. o Relacionada à administração rápida da Vancomicina. o Vancomicina o Teicoplanina o Flebite GLICOPEPTÍDEOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES o Hipersensibilidade (febre. hipotensão. Clostrídios. o Leucopenia (dose-dependente e reversível) o “Síndrome do Homem Vermelho” . o Tratamento das infecções por Clostridium difficile (Vancomicina). o Infecções por Enterococos resistentes às Penicilinas. o Infecções por Enterococos em indivíduos alérgicos às Penicilinas. mal-estar. o Infecções estafilocócicas resistentes à Oxacilina. H. Gonorréia em pacientes alérgicos a Penicilina. B. B.I.influenzae. Coqueluche. Legionella. Azitromicina : menos ativa contra Gram + e mais contra Gram-. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA Claritromicina: reúne espectro de Eritromicina + Azitromicina. M. pertussis. genito-urinárias por Gardnerella vaginalis. Tratamento de Pneumonias comunitárias. Chlamydia. (principalmente com Eritromicina) Hepatotoxicidade (Estolato de Eritromicina) Alergia cutânea MACRÓLIDOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Eritromicina: Cocos Gram +. principalmente as “atípicas”. Gonococo.MACRÓLIDOS MECANISMO DE AÇÃO Inibem a síntese protéica. Mycoplasma. inf. o meio e densidade da população bacteriana. Toxoplasma. difteria. Ativo contra Micobactérias atípicas. Tratamento de infecções por Estreptococos dos grupos A. Gonococo. T. Podem comportar-se como bactericidas ou bacteriostáticos conforme o microorganismo. Chlamydia. Mycoplasma. Legionella. Meningococo. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . Pallidum. catarrhalis. Eritromicina Claritromicina Azitromicina Telitromicina Roxitromicina Espiramicina Intolerância G. C e G. Rickettsia spp. . linfogranuloma venéreo e acne.importantes no tratamento de riquetsioses. Pseudomonas e a maioria das Enterobactérias são resistentes USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES .. Mycoplasma. brucelose e doença de Lyme. distúrbios GI ocorrem com frequência. sífilis. . gestantes e lactantes (pode depositar-se em dentes e ossos levando a descoloração permanente dos dentes e parada de crescimento). Chlamydia . Chlamydia spp.alternativa no tratamento de malária Falciparum em associação. zumbido e vertigem é frequente com Minociclina ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA amplo espectro com pouca diferença entre os vários derivados.TETRACICLINAS MECANISMO DE AÇÃO Agem por inibição da síntese protéica curta ação : tetraciclina TETRACICLINAS longa ação : doxiciclina e minociclina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES fotossensibilização levando a rash bolhoso ocorre com frequência.. .profilaxia de leptospirose. OBSERVAÇÕES Não usar em crianças < 8 anos. Mycoplasma spp. tularemia. peste. ativos contra diversas bactérias aeróbias e anaeróbias. .usadas com frequência no tratamento de uretrites não-gonocócicas. podendo no entanto ser usada por via IM para tratamento de celulites e erisipelas . jiroveci. bradipnéia. Infecções por anaeróbios. P.Inibe síntese protéica . parada cardíaca. jiroveci USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Clindamicina é considerada uma das melhores drogas OBSERVAÇÕES anaerobicidas.LINCOSAMINAS MECANISMO DE AÇÃO LINCOSAMINAS . Frademicina é hoje droga pouco usada. falciparum.São bacteriostáticos Clindamicina Frademicina Diarréia : 20-30 % EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Infusão rápida : hipotensão. Formas não-graves de malária Falciparum associada a quinino. Como alternativa a sulfa em Toxopl.000 Reações alérgicas : raras ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA Anaeróbios Cocos Gram + (exceto Enterococo) Eficaz contra protozoários : Toxoplasma. Colite pseudomembranosa : 1/10. Cerebral quando esta não pode ser usada. Osteomielite. Alternativa para infecções por Gram + (não usar em infecções graves). Associada a Primaquina no tratamento de P. arritmias. P. infecções dentárias ou por flora de boca presumida. . jiroveci. febre. Febre tifóide pneumonia por P. infecções GI : Salmonella. aeruginosa) Pouco ativo contra anaeróbios. Interfere com a síntese de DNA SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM COTRIMOXAZOL EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES • • Gastrointestinais Hipersensibilidade (rash. Shigella. jiroveci (tratamento e profilaxia) . cancróide. S. de StevensJohnson) • Leucopenia. Isospora belli. Toxoplasma. trombocitopenia ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA Ativo contra a maioria dos cocos Gram+ . gonorréia. são habitualmente sensíveis. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES ITU não complicadas infecções por Nocardia spp.COTRIMOXAZOL MECANISMO DE AÇÃO Combinação de drogas bactericida. P. LGV. incluindo Estafilococos e excluindo Enterococos.é sensível (exclui-se P. Boa parte dos Gram. C. . ou Pneumococos penicilina-resistentes. principalmente MRSA. Clostrídios. são predominantemente GI ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA Principalmente bactérias Gram + Estafilococos. ou Enterococos resistentes. OBSERVAÇÕES Uso VO ou EV. Enterococos.etc.OXAZOLIDINONAS MECANISMO DE AÇÃO Inibição da síntese protéica Têm efeito bacteriostático DROGAS LINEZOLIDA EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Droga bem tolerada E. Listeria. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Infecções pelos agentes acima. Grande biodisponibilidade por VO (equivalente a EV). Estreptococos. Giardia. Balantidium coli. ativa contra T. pylori.Interfere com síntese de DNA EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES intolerância GI gosto metálico reações dissulfiram-like reações graves são raras ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA muito ativo contra todas bactérias anaeróbias. G.METRONIDAZOL MECANISMO DE AÇÃO .vaginalis. OBSERVAÇÕES . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES infecções por bactérias anaeróbias (inclusive abscesso cerebral) tratamento de giardíase. E.amebíase. hystolitica. tratamento de colite pseudomembranosa. vaginalis.tricomoníase. H. Gram. mirabilis. aeruginosa e P. coli (produtoras ou não de betalactamases). anaeróbios. Klebsiella e E. náuseas e vómitos aumento do tempo de protrombina aumento de BUN hiperbilirrubinemia. Amplo espectro de acção: cocos Gram+ (incluindo MRSA e VRE). Endocardites. infecções de pele e tecidos moles. Enterococos R à Vancomicina e Estreptococos R a beta-lactâmicos. Osteomielites (?) * Não utilizável no tratamento de pneumonias (inactivada pelo surfactante). Baumanii. Má actividade habitualmente contra P. TIGECICLINA MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA Inibe a síntese protéica (bacteriostática).incluindo A.DAPTOMICINA MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Bactericida Boa tolerância Pneumonia eosínofílica? Boa actividade contra Estafilococos em geral (inclusive MRSA). Infecções complicadas de pele e partes moles Infecções complicadas intra-abdominais Pneumonias comunitárias USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . Aprovada para o tratamento de Estafilococcemias.