CLASSES DE ANTIBIÓTICOS

June 26, 2018 | Author: Hugo Alves | Category: Penicillin, Clinical Medicine, Clinical Pathology, Microbiology, Public Health
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PENICILINASMECANISMO DE AÇÃO  Interferem com a síntese da parede celular bacteriana  São atb. bactericidas  Mais comuns : hipersensibilidade tardia ( 1 a 10% : rash, eosinofilia, febre, S. de Stevens-Johnson).  G.I. : diarréia (5%), náuseas.  Reações anafiláticas : menos de 0,01 %.  Hematológicos : incomuns. Anemia hemolítica, trombocitopenia, leucopenia  Flebite (principalmente se pouco diluída)  Aplicação IM : geralmente dolorosas, formação de abscessos. EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA - Penicilina G : Gram+ (aeróbias e anaeróbias), Cocos Gram –, Espiroquetas, - Flucloxacilina, Dicloxacilina : Estafilococos - Ampicilina : Estrepto (tb. Enterococo), Listeria - Amoxicilina : Cocos Gram+ , algumas Enterobactérias, Hemophilus inflenzae. - Combinações com inibidores de beta-lactamases : restauração da sensibilidade na resistência mediada por Beta-lactamases. Penicilina : Endocardite (S. viridans), Meningite (Meningococos, Pneumococo) , Erisipela, Gonorréia, Sífilis, Amigdalite, profilaxia de Febre reumática e Endocardite. Oxacilina : infecções por Estafilococos. Ampicilina : infecções por Listeria, Infecções por Enterococos nãohospitalar (usar EV : má absorção VO). Amoxicilina : otites, sinusites, amigdalites USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES OBSERVAÇÕES  Resistência estafilocócica à Meticilina implica em resistência a todos os beta-lactâmicos ; em ambiente hospitalar há habitualmente alto índice de resistência a esta droga.  A resistência de Hemophilus e Enterobactérias à Ampicilina é importante ; não se deve usa-la empiricamente.  Penicilinas naturais são usadas conforme a indicação. e 4a.  São antibióticos bactericidas EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES      Reações de Hipersensibilidade Flebite. articulares. Neutropenia. geração : < potência contra Cocos Gram +. . diarréia. De 3a.Pelo seu amplo espectro de ação podem ser usadas em inúmeras USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES situações clínicas.).CEFALOSPORINAS MECANISMO DE AÇÃO  Inibem a síntese da parede celular. . de partes moles. mas > potência contra Gram . geração : reúne boa eficácia contra Gram+ e Gram . Febre em granulocitopênico. atingem habitualmente concentrações terapêuticas em SNC.  OBSERVAÇÕES    Nenhuma Cefalosporina é eficaz contra Enterococo. Sepsis. De 3a. De 4a.(também os de aquisição intra-hospitalar). Náuseas. SNC.adquiridos na comunidade. isoladamente ou em associação (infecções de VAS. Só Ceftazidima. Trombocitopenia. De 1a. etc. Só a Cefoxitina reúne boa eficácia contra Anaeróbios. As Cef. ITU. geração : > potência contra Gram . Profilaxia antibiótica em cirurgia. geração: > potência contra Cocos Gram + ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA De 2a. vômitos. ósseas. e Cefepima são eficazes contra Pseudomonas aeruginosa.(também os de aquisição intra-hospitalar). dor local. Pneumonias. Eosinofilia Aumento de transaminases. Chlamydia. .CARBAPENÉMICOS MECANISMO DE AÇÃO   Inibem a síntese da parede celular São antibióticos bactericidas CARBAPENENS  Imipenem  Meropenem  Ertapenem EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES . drogas para tratamento de complicações infecciosas hospitalares (na possibilidade de Gram .naturalmente resistentes : MRSA. Ertapenem pode ser usado em dose única diária mas não age contra Pseudomonas aeruginosa.muito ativos contra anaeróbios.produtores de beta-lactamases cromossomiais induzíveis.hematológicos : eosinofilia é o mais frequente . . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . leucopenia.hipersensibilidade : 3% . multiresistente. abrangendo Gram + e . .são os antibióticos de mais amplo espectro. . Mycoplasma.existe resistência cruzada entre os dois. aeróbios e anaeróbios. Enterococos faecium. .Meropenem : mais potente contra Gram . Mais frequentes em pacientes com doenças neurológicas predisponentes e com Imipenem.uma das poucas opções contra Acinetobacter spp. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA .multirresistentes).Imipenem : mais potente contra Gram + . . neutropenia e trombocitopenia podem ocorrer.convulsões : 1-3% .náuseas ou vômitos : relativa/ frequentes. Enterobactérias produtoras de beta-lactamases de espectro ampliado e bacilos Gram . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . incluindo enterobactérias resistentes a cef.indicações superponíveis aos Aminoglicosídeos. geração. renal e idosos. Meningococo.AZTREONAM MECANISMO DE AÇÃO  Inibição da síntese da parede celular  Antibiótico Beta-lactâmico EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  Habituais dos Beta-lactâmicos (principalmente reações de hipersensibilidade) ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA .não é oto e nefrotóxica e penetra razoavelmente bem em meninges inflamadas. de 3a.aeróbios.ação exclusiva contra Gram . aeruginosa.menos ativo que Ceftazidima contra P. aeruginosa.infecções graves por Gram -. H. .útil no tratamento de infecções em pacientes com ins. . . . . influenzae. Gonococo. P. Em sinergismo em infecções Estafilocócicas . Tuberculose (Estreptomicina).Estreptomicina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  Nefrotoxicidade  Toxicidade vestíbulo-coclear ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA . .Atuam inibindo a síntese protéica bacteriana.Amicacina . .Gentamicina .Razoável/boa ação anti-estafilocócica. Sepsis por Gram-negativos. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES      Infecções urinárias altas e/ou complicadas.Principalmente Bacilos Gram negativos.Variável ação contra Micobactérias. . Infecções intra-abdominais.AMINOGLICOSÍDEOS MECANISMO DE AÇÃO .Ação contra Enterococos somente em associação (sinergismo). Mais comumente usados: AMINOGLICOSÍDEOS . .Exercem efeito bactericida rápido. Levofloxacina.QUINOLONAS MECANISMO DE AÇÃO QUINOLONAS Inibem a DNA-girase bacteriana.  Erosão de cartilagens pode ocorrer (evitar em crianças. São antibióticos bactericidas.  Intolerância GI pouco freqüente.aeróbios (inclui Pseudomonas). Boa concentração em fagócitos. Levofloxacina. incluindo Pneumococos e Enterococos. Boa atividade contra Legionella. salmoneloses. maior atividade contra Gram+ .aeróbios (inclui Pseudomonas) e Cocos Gram+ Levofloxacina. Mycoplasma. Chlamydia. outras. gonorréia. Norfloxacina só alcança concentrações terapêuticas em trato urinário. Moxifloxacina: mantêm ação sobre Gram. Moxifloxacina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  Geralmente bem toleradas. Moxifloxacina não alcança concentrações terapêuticas em trato urinário.. acrescido de alguma ação contra Estafilococos e Estreptococos. grávidas e lactantes). Norfloxacina : ITU alta ou baixa. Norfloxacina. Ofloxacina. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Ciprofloxacina. Ciprofloxacina: Gram. pneumonias (também as “atípicas”). Ciprofloxacina e Levofloxacina também têm eficácia contra Micobactérias OBSERVAÇÕES . GECA. pneumonias.  Hipersensiblidade e nefrotoxicidade são incomuns. prostatite. Ofloxacina. ITU. bronquites. Norfloxacina : Gram. Ofloxacina. Ciprofloxacina. Moxifloxacina : sinusites. Ofloxacina. Ciprofloxacina é a quinolona com melhor acção contra Pseudomonas aeruginosa. também osteomielite. Pefloxacina : além das já citadas. o Alteram a permeabilidade da membrana citoplasmática. rash cutâneo. excepcionalmente parada cardíaca. . o Estafilococos ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA o Estreptococos o Enterococos o Cocos anaeróbios.GLICOPEPTÍDEOS MECANISMO DE AÇÃO o Inibem a síntese da parede celular. eosinofilia). outros anaeróbios.rash. o Exercem efeito bactericida. o Infecções estafilocócicas em indivíduos alérgicos às USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES Penicilinas e Cefalosporinas. o Relacionada à administração rápida da Vancomicina. o Vancomicina o Teicoplanina o Flebite GLICOPEPTÍDEOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES o Hipersensibilidade (febre. hipotensão. Clostrídios. o Leucopenia (dose-dependente e reversível) o “Síndrome do Homem Vermelho” . o Tratamento das infecções por Clostridium difficile (Vancomicina). o Infecções por Enterococos resistentes às Penicilinas. o Infecções por Enterococos em indivíduos alérgicos às Penicilinas. mal-estar. o Infecções estafilocócicas resistentes à Oxacilina. H. Gonorréia em pacientes alérgicos a Penicilina. B. B.I.influenzae. Coqueluche. Legionella. Azitromicina : menos ativa contra Gram + e mais contra Gram-. ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA     Claritromicina: reúne espectro de Eritromicina + Azitromicina. M. pertussis. genito-urinárias por Gardnerella vaginalis.  Tratamento de Pneumonias comunitárias. Chlamydia. (principalmente com Eritromicina) Hepatotoxicidade (Estolato de Eritromicina) Alergia cutânea MACRÓLIDOS           EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES Eritromicina: Cocos Gram +. principalmente as “atípicas”. Gonococo.MACRÓLIDOS MECANISMO DE AÇÃO   Inibem a síntese protéica. Mycoplasma. inf. o meio e densidade da população bacteriana. Toxoplasma. difteria. Ativo contra Micobactérias atípicas.    Tratamento de infecções por Estreptococos dos grupos A. Gonococo. T. Podem comportar-se como bactericidas ou bacteriostáticos conforme o microorganismo. Chlamydia. Mycoplasma. Legionella. Meningococo. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES . Pallidum. catarrhalis. Eritromicina Claritromicina Azitromicina Telitromicina Roxitromicina Espiramicina Intolerância G. C e G. Rickettsia spp. . linfogranuloma venéreo e acne.importantes no tratamento de riquetsioses.  Pseudomonas e a maioria das Enterobactérias são resistentes USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES .. Mycoplasma. brucelose e doença de Lyme.  distúrbios GI ocorrem com frequência. sífilis. . gestantes e lactantes (pode depositar-se em dentes e ossos levando a descoloração permanente dos dentes e parada de crescimento). Chlamydia . Chlamydia spp.alternativa no tratamento de malária Falciparum em associação.  zumbido e vertigem é frequente com Minociclina ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA  amplo espectro com pouca diferença entre os vários derivados.TETRACICLINAS MECANISMO DE AÇÃO  Agem por inibição da síntese protéica curta ação : tetraciclina TETRACICLINAS longa ação : doxiciclina e minociclina EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  fotossensibilização levando a rash bolhoso ocorre com frequência.. .profilaxia de leptospirose. OBSERVAÇÕES Não usar em crianças < 8 anos. Mycoplasma spp. tularemia. peste.  ativos contra diversas bactérias aeróbias e anaeróbias. .usadas com frequência no tratamento de uretrites não-gonocócicas. podendo no entanto ser usada por via IM para tratamento de celulites e erisipelas . jiroveci. bradipnéia.   Infecções por anaeróbios. P.Inibe síntese protéica . parada cardíaca. jiroveci USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES    Clindamicina é considerada uma das melhores drogas OBSERVAÇÕES anaerobicidas.LINCOSAMINAS MECANISMO DE AÇÃO LINCOSAMINAS .  Frademicina é hoje droga pouco usada. falciparum.São bacteriostáticos  Clindamicina  Frademicina  Diarréia : 20-30 % EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  Infusão rápida : hipotensão.   Formas não-graves de malária Falciparum associada a quinino. Como alternativa a sulfa em Toxopl.000  Reações alérgicas : raras ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA  Anaeróbios  Cocos Gram + (exceto Enterococo)  Eficaz contra protozoários : Toxoplasma.  Colite pseudomembranosa : 1/10. Cerebral quando esta não pode ser usada. Osteomielite. Alternativa para infecções por Gram + (não usar em infecções graves). Associada a Primaquina no tratamento de P. arritmias. P. infecções dentárias ou por flora de boca presumida. . jiroveci. febre. Febre tifóide pneumonia por P. infecções GI : Salmonella. aeruginosa) Pouco ativo contra anaeróbios.  Interfere com a síntese de DNA SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM COTRIMOXAZOL EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES • • Gastrointestinais Hipersensibilidade (rash. Shigella. jiroveci (tratamento e profilaxia) . cancróide. S. de StevensJohnson) • Leucopenia. Isospora belli. Toxoplasma. trombocitopenia  ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA    Ativo contra a maioria dos cocos Gram+ . gonorréia. são habitualmente sensíveis. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES       ITU não complicadas infecções por Nocardia spp.COTRIMOXAZOL MECANISMO DE AÇÃO  Combinação de drogas bactericida. P. LGV. incluindo Estafilococos e excluindo Enterococos.é sensível (exclui-se P. Boa parte dos Gram. C. . ou Pneumococos penicilina-resistentes. principalmente MRSA. Clostrídios. são predominantemente GI ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA  Principalmente bactérias Gram +  Estafilococos. ou Enterococos resistentes. OBSERVAÇÕES  Uso VO ou EV. Enterococos.etc.OXAZOLIDINONAS MECANISMO DE AÇÃO  Inibição da síntese protéica  Têm efeito bacteriostático DROGAS  LINEZOLIDA EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  Droga bem tolerada  E. Listeria. USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES  Infecções pelos agentes acima.  Grande biodisponibilidade por VO (equivalente a EV). Estreptococos. Giardia. Balantidium coli.  ativa contra T. pylori.Interfere com síntese de DNA EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES  intolerância GI  gosto metálico  reações dissulfiram-like  reações graves são raras ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA  muito ativo contra todas bactérias anaeróbias. G.METRONIDAZOL MECANISMO DE AÇÃO .vaginalis. OBSERVAÇÕES . USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES  infecções por bactérias anaeróbias (inclusive abscesso cerebral)  tratamento de giardíase. E.amebíase. hystolitica.  tratamento de colite pseudomembranosa. vaginalis.tricomoníase. H. Gram. mirabilis. aeruginosa e P. coli (produtoras ou não de betalactamases). anaeróbios. Klebsiella e E.     náuseas e vómitos aumento do tempo de protrombina aumento de BUN hiperbilirrubinemia.  Amplo espectro de acção: cocos Gram+ (incluindo MRSA e VRE). Endocardites. infecções de pele e tecidos moles. Enterococos R à Vancomicina e Estreptococos R a beta-lactâmicos.  Osteomielites (?) * Não utilizável no tratamento de pneumonias (inactivada pelo surfactante). Baumanii.  Má actividade habitualmente contra P. TIGECICLINA MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA  Inibe a síntese protéica (bacteriostática).incluindo A.DAPTOMICINA MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES ESPECTRO DE AÇÃO ANTIBACTERIANA USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES  Bactericida  Boa tolerância  Pneumonia eosínofílica?  Boa actividade contra Estafilococos em geral (inclusive MRSA).  Infecções complicadas de pele e partes moles  Infecções complicadas intra-abdominais  Pneumonias comunitárias USOS CLÍNICOS MAIS FREQUENTES .  Aprovada para o tratamento de Estafilococcemias.


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