Supervisório Industrial – Profº MsC.Eng Eurico Montenegro Índice Introdução 1.0 GENERALIDADE..............................................................................................02 2.0 DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS DE SUPERVISÓRIOS INDUSTRIAIS.........03 Capítulo 1 1.1. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAÇÃO.............................................09 1.2. A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.....................................................................10 1.2.1. CLP - Controlador Lógico Programável.........................................................10 1.2.2. Sensores e atuadores........................................................................................11 1.3. ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS...............................................12 1.3.1 Rede de informação Corporativa......................................................................12 1.3.2 Rede de controle Industrial...............................................................................13 1.3.3 Rede de campo.................................................................................................14 1.3.4 Exemplo de arquitetura para rede industrial.....................................................14 1.4. SISTEMAS SCADA .........................................................................................15 1.5 CONCEITOS ERGONÔMICOS PARA A CONSTRUÇÃO DE TELAS.........16 Capítulo 2 2.1. COMPONENTES FÍSICOS DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO.................17 2.2 ELIPSE SCADA..............................................................................................18 2.3 OPÇÕES DE MENU........................................................................................19 2.4. BARRA DE FERRAMENTAS..........................................................................20 2.4.1. Barra de Ferramentas Aplicação.....................................................................21 2.4.2. Barra de Ferramentas Objetos.........................................................................22 2.4.3. Barra de Ferramentas Arranjar........................................................................23 2.5. ORGANIZER.....................................................................................................25 Capítulo 3 3.1.COMUNICAÇÃO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISÓRIO E CLP SIEMENS S7-200..27 Capítulo 4 4.1. PROJETOS.........................................................................................................34 Referências Bibliográficas................................................68 ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 1 Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Introdução 1.0 GENERALIDADE Gerenciar a produção em tempo real. A inovação na área de gestão e automação industrial é fundamental para a sobrevivência das empresas. A competição acirrada, a pressão para redução de custos, a otimização dos processos e os investimentos limitados são alguns dos desafios do cenário atual. Gerenciar a operação de uma empresa nos dias de hoje é um grande desafio. As quantidades de dados gerados dos processos operacionais são imensas. Transformar esses dados coletados em informações simples, rápidas e confiáveis, que subsidiam tomadas de decisão, é a missão de nossa empresa, tendo como foco sempre a eficiência e qualidade dos serviços prestados aos clientes internos e externos de uma organização. No Brasil, desde 1990 o Sistema da Gestão e Automação Industrial vem crescente. Foco em Sistemas de Gestão (MES) e Automação Industrial, usando tecnologia baseadas nos princípios de sistemas mistos de eletro-hidráulica, eletropneumáticas, mecatrônico, etc. Processos baseados nas metodologias PMI (Project Management Institute) e GAMP (Good Automated Manufacturing Practices). Especialistas nas normas ISA-88 (Batch), 21CFR PART11, IEEE 829 (Testes de Software) e ISA-95 (interface entre MES e ERP). Possui atuação crescente, tanto no mercado nacional, quanto internacional, na busca pela Certificação ISO 9001:2008 (Prestação de serviço). Requer constante capacitação para engenheiros e técnicos industriais, tanto nos processos industriais, quanto nos procedimentos de manutenções industriais somando-se ao conhecimento da cultura e da politica de Gestão e Automação Industrial. Dentro desse escopo, inclui ferramentas de análise de eficiência, indicadores de desempenho, rateio de insumos, benchmark entre outros. (Quadro 1 - Aplicações da Gestão e Automação Industrial). Nº. 1 ÁREAS DE ATUAÇÃO Farmacêutica e Cosméticos SOLFTWARE COMECIAIS FUNÇÃO DOS SOLFTWARE Controle e sequenciamento de processo e Auditoria. Controle e sequenciamento de processo Batch, Reatores e Auditoria de malhas de controle, entre outras. Ensilagem, Cozimento, Envasamento e Pasteurização, entre outras. Captação de águas e resíduos, ETA, ETE e Abastecimento, entre outras. 2 Química e Biotecnologia 3 Alimentos e Bebidas SCADA; CIP; SIP; Elipse Escada; Clean Utilities; Inspection Machine; FMS; Entre outros. 4 Águas e Resíduos Quadro 1 - Aplicações da Gestão e Automação Industrial ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 2 Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Benefícios da Gestão e Automação Industrial: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Melhoria significativa de eficiência e qualidade dos processos; Redução de custos, com consequente aumento potencial de lucro; Aumento substancial de agilidade nas operações; Maior visibilidade e controle da produção; Incremento da produtividade; Rápida reação a problemas, evitando paradas de produção. A Sala de Supervisório Industrial ou Control Room é a ferramenta que foi criada para auxiliar as indústrias na solução destes e outros problemas. Exemplos práticos de Automações Inteligentes acessem: http://www.wectrus.com.br/produtos/supervisorios/inicial.asp 2. DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS DE SUPERVISÓRIOS INDUSTRIAIS Um Sistema Supervisório é um software que funciona geralmente na plataforma Windows, destinado a construir telas com um desenho esquemático do processo que está sendo controlado por um PLC ou outro sistema de controle, permitindo a um operador verificar de forma gráfica, os valores das variáveis do processo, observar tendências de variação, verificar os estados de equipamentos, etc., possibilitando também o envio de comandos e parâmetros para o processo, inerentes à sua operação. As telas construídas em um sistema supervisório são chamadas geralmente de telas sinóticas, nome este herdado dos sinóticos elétricos utilizados durante muitos anos na indústria (e por incrível que pareça ainda presente em algumas indústrias), onde se tinha um grande desenho do sistema controlado, com informações visuais através de sinaleiros luminosos, instrumentos de medição analógicos ou digitais, sinaleiros sonoros, registradores gráficos em papel, bem como botões, potenciômetros, chaves do tipo thumbwheel e outros métodos de ação sobre o processo controlado. Um exemplo de um sinótico elétrico é mostrado na Figura 1. Figura 1 - Antigo sinótico elétrico (Imagem disponível neste link) ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 3 velocidade. sendo que este objeto muda sua cor de acordo com o estado real do equipamento em campo. os dados de campo são transformados em informações valiosas para a operação de um determinado processo industrial. Eng Eurico Montenegro A Figura 2 apresenta uma tela sinótica de um sistema supervisório. ou Sistemas Controle e Aquisição de Dados.Supervisory Control and Data Acquisition. Associar TAG’s discretas a botões de comando. Este software faz a aquisição de dados no campo (valores instantâneos das variáveis de processo. vazão. 4 . de modo que o operador poderá enviar valores pré-definidos (presets ou setpoints) para os equipamentos em campo. Prof. Assiociar uma TAG contínua (variável analógica) a um campo que simplesmente exibe o valor dessa variável. tais como temperatura.Supervisório Industrial – Profº MsC.Tela sinótica de um sistema supervisório (Fonte: Elipse Software) Os sistemas supervisórios. Associar TAGs contínuas a campos editáveis. Armazenar um histórico de variáveis em um banco de dados. etc.). ETEPAM – Escola Téc. em conjunto com os PLC’s formam o chamado sistema SCADA . Construir animações e associá-las a TAG’s discretas ou contínuas. estado de um equipamento. a) Princípio de operação: O princípio de operação de um sistema supervisório é relativamente simples. Figura 2 . de maneira a representar mais fielmente movimentos ou vários estados possíveis de um equipamento. possibilitando o acionamento de equipamentos no campo quando o operador pressiona o botão. associa cada dado a uma variável. Dessa maneira. tais como: • • • • • • • Associar uma TAG discreta (0 ou 1) a objetos para indicação do estado de um equipamento. Gerar gráficos de tendência a partir de TAG’s contínuas. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. denominada TAG e possibilita uma série de operações com essas TAG’s. Est. é necessário que: • • • Haja um meio físico que faça a interligação entre o dispositivo e o computador/servidor onde está o sistema supervisório. provavelmente nenhum software de mercado suportará e será necessário desenvolver um device driver para aquele equipamento.dll ou similares) que podem ser integrados a um sistema supervisório de maneira que seja possível a comunicação (leitura e escrita de valores) com dispositivos em campo. utilizando um dos meios físicos disponíveis. através de um protocolo de comunicação aberto ou proprietário. pois exigirá um grande esforço de engenharia e talvez ETEPAM – Escola Téc. rede Ethernet TCP/IP. Rede RS-485 com conversor para RS-232. A Figura 3 mostra o princípio de operação de um sistema supervisório utilizando device drivers para acesso aos dispositivos de campo. Est. (Ex: Cabo serial RS-232. mas ele é muito caro. o fabricante deste supervisório deve desenvolver o driver para isso. Sejam criadas TAGs associadas a endereços específicos em cada dispositivo de campo. com protocolos de comunicação de dados proprietários. Eng Eurico Montenegro b) Base de dados Para possibilitar a leitura e escrita de valores em dispositivos de campo. Geralmente. são geralmente bibliotecas (arquivos . c) Device drivers: Os device drivers ou drivers de dispositivos. logo. 5 .Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof. os device drivers foram desenvolvidos de maneira que cada fabricante de software para desenvolvimento de sistemas supervisórios precisaria desenvolver o seu arquivo de driver para cada protocolo ou dispositivo de campo. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Geralmente os fabricantes de softwares de supervisão possuem esse serviço. Figura 3 . de modo que seja possível associar cada valor em campo a objetos na tela do sistema. possibilitando a alimentação da base de dados do sistema. Note que os device drivers integram o sistema supervisório. drivers ou servidores OPC que possibilitem a comunicação com os dispositivos de campo. etc.) Estejam agregados ao sistema supervisório.Princípio de operação de um supervisório com device drivers Para equipamentos específicos ou muito antigos. como adquirir um equipamento de campo que não poderia se comunicar com o supervisório existente? Para evitar o incoveniente dos device drivers. esta tecnologia é utilizada para fins de monitoramento e comandos em sistemas de controle. d) Padrão OPC: Durante algum tempo. por sua vez. disponibilizando-as na base de dados do sistema. mais tarde. pois a migração para outro fabricante dependerá da existência de drivers para o novo supervisório que sejam compatíveis com os dispositivos de campo. via OLE. o que encareceria mais o processo. ou Incorporação e Vinculação de Objetos) é. Eng Eurico Montenegro até testes de campo para concluir este desenvolvimento de um driver. que tem incorporado os protocolos específicos de comunicação com os dispositivos. seria necessário realizar testes de campo. ele será configurado para requisitar informações do OPC Server. foi criada a OPC Foundation. Um exemplo clássico disso é o famoso Ctrl+C e Ctrl+V. este tipo de solução de comunicação utilizando device drivers se torna muito complexa e o usuário final fica preso ao fabricante do software. OLE (do inglês Object Linking and Embedding. um protocolo criado pela Microsoft para possibilitar o intercâmbio de dados entre aplicativos dentro do ambiente Windows. ETEPAM – Escola Téc. através da OLE. esta problemática de device drivers influenciava até a aquisição de novos equipamentos. para manter e gerenciar o desenvolvimento do padrão. chamado de OPC Server. basicamente. ou seja. pois. Assim. Prof.OLE para Controle de Processos) e. Est. cada fabricante de dispositivos disponibiliza um software. os dados que podem ser lidos e/ou escritos. O sistema supervisório. o sistema supervisório pode solicitar um dado ou enviar um novo valor para um dado. Deste modo. um conjunto de fabricantes de softwares de supervisão e dispositivos de campo desenvolveu em 1996 um padrão denominado OPC (do inglês OLE for Process Control . A Figura 4 ilustra a operação de um supervisório com a comunicação de dados via OPC Server com os dispositivos de campo. 6 . mas disponibiliza. Assim. utilizado para copiar e colar dados (no mesmo aplicativo ou em aplicativos diferentes). de/para um determinado OPC server. será um OPC Client. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Assim.Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Figura 4 . Sendo assim. personalize os relatórios de acordo com as necessidades da aplicação. armazenamento. gráficos e da linguagem script. é possível desenvolver desde relatórios simples até estatísticas voltadas para inspeção e controle de qualidade. As entradas e saídas de informação são flexíveis no supervisório. endereços. etc. acompanhamento em rede. acesso ao hardware. Prof. ponto de leitura ou escrita pode conter quantas propriedades forem necessárias. variáveis. O sistema SCADA estará pronto para ler ou controlar os valores e. e) O que é ELIPSE SCADA? ELIPSE SCADA é um acrônimo para "Supervisory Control and Data Aqcuisition". Acompanhamento. Através de planilhas visuais. a partir dos dados armazenados. "TAG". arquivos. ou pode também estar em outra máquina.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est. Aplicações básicas do SCADA Laquis: Indique. 7 . o OPC server pode estar instalado na mesma máquina onde está o supervisório. Da mesma forma os arquivos para gravação dos dados também são flexíveis. etc.Operação de um Sistema Supervisório com OPC Outro detalhe importante de ser reforçado é que como o OPC Server é um aplicativo independente do sistema supervisório (ver Layout da Figura 4) vários OPC Clients podem acessar um mesmo OPC Server. que pode ser acessada via rede. de maneira que os dados do processo podem ser disponibilizados para diversos aplicativos ou sistemas. ETEPAM – Escola Téc. dados de entrada e saída. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. de acordo com a necessidade. gerar relatórios personalizados de acordo com as necessidades da aplicação. são alguns dos recursos básicos deste software supervisório. propriedades. Relatórios: O sistema SCADA LAquis também possui recursos especiais de geração de relatórios. os seus campos podem ser definidos pelo usuário no supervisório. geração de relatórios das leituras. Além dos modelos já existentes. na planilha de "TAG’s" (pontos de entrada e saída). Cada variável. os equipamentos. histórico. MicroLogix. OMRON. 8 . O software supervisório LAquis também possui suporte para receber os "tags" via OPC. KOYO. Delta. Automaticamente o supervisório gera uma interface em 3 dimensões. WATLOW. WEST. Eng Eurico Montenegro Aplicações avançadas: O SCADA LAquis oferece a possibilidade de se programar através de uma linguagem visual estruturada para supervisão e automação industrial. TP02. WEG. (A demonstração abaixo possui drivers incluídos para alguns CLPs e equipamentos .. SMAR. Unitronics. SCHNEIDER. CLIC02. ETEPAM – Escola Téc. Dentro deste contexto.) Software SCADA LAquis 3D: Desenhe a planta e defina os controles. BCM. TWIDO. FAB. TPW03. embora muitos deles tenham os seus próprios drivers para protocolos de comunicação abertos. Os drivers de comunicação podem ser desenvolvidos no próprio sistema SCADA LAquis.exemplos ATOS.. Além disso. NOVUS. Automaticamente o supervisório gera uma interface em 3 dimensões. ALTUS. etc. Programe ações e eventos através desta linguagem. uma ferramenta indispensável na construção de sistemas de controle e aquisição de dados. Prof. é possível criar “drivers” através de script ou DLLs externas. que compõem os sistemas de automação industrial da atualidade. atualmente.Supervisório Industrial – Profº MsC. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Est. Interface 3D: Desenhe a planta e defina os controles. Utilize os controles visuais para personalizar o software. LR. f) Conclusão: Os sistemas supervisórios são. O LAquis possui uma linguagem voltada para este tipo de desenvolvimento (ldriver). Advantech. tal como o Mobdus RTU/TCP. o advento do padrão de comunicação OPC libertou os fabricantes dos softwares supervisórios do desenvolmento árduo de drivers de comunicação para dispositivos de campo. possuindo. interfaces para a transferência dos dados para os sistemas administrativos da empresa (MARTINS. Prof. ou seja. permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção. 2000). Ou seja. Nessa configuração. como parada de máquinas por problemas mecânicos ou falta de matéria prima.1. na hierarquia da automação industrial. também. Eng Eurico Montenegro Capítulo 1 1.Supervisório Industrial – Profº MsC. através de uma comunicação em tempo real. o PC é a plataforma preferida de supervisão e operação de processos. Na seção 2. a função principal do SCADA é mostrar o que está ocorrendo no chão de fábrica naquele exato momento. Para o chão-de-fábrica. também. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAÇÃO Segundo Seixas (2000). em diversos sistemas operacionais. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.4. Est. por exemplo.1. o sistema SCADA tem como objetivo principal o monitoramento do chão de fábrica. através de sistema SCADA. É apresentada a definição de um sistema SCADA e a descrição detalhada dos seus componentes. passaram a produzir sistemas SCADA (SEIXAS. se abrangendo a automação do negócio ao invés da simples automação dos processos e equipamentos”. os sistemas SCADA. “a automação rompeu os grilhões do chão-defábrica e buscou fronteiras mais amplas. oferecem funções importantes no monitoramento de problemas. Assim. a automação. Os softwares de supervisão e controle apareceram em diversos tamanhos. ilustrado na figura 1.1 – Hierarquia da automação industrial ETEPAM – Escola Téc. 9 . 2002). com diversos repertórios de funcionalidades e os fabricantes de CLP. Martins (2002) aponta que. Figura 1. usualmente chamada de motivos de parada da produção. a produção pode apresentar gargalos influenciados por um processo comumente lento ou por máquinas que sempre estão com algum problema. Nessa hierarquia. um sistema de automação inteligente em que os blocos são realimentados. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Na figura 1. Com o advento da Revolução Industrial. verifica-se. sob o ponto de vista tecnológico. manufatura. Segundo Mamed (2002). além de atuar no planejamento. os sistemas ERP fornecem suporte às atividades administrativas (finanças. o homem era ainda parte ativa. A receita que começa a ser planejada e definida no ERP é refinada e personalizada para os equipamentos de uma determinada linha (SEIXAS. A esse processo foi denominado ‘produção mecanizada’ porque. Prof. capaz de fornecer a melhor resposta em função das informações que recebe do processo em que está atuando. Entende-se também por automação.2. 10 . também. 2002). Est. envolvendo um conjunto de técnicas de controle. a produção de bens utilizava exclusivamente a força muscular. ETEPAM – Escola Téc. qualquer sistema. apoiado em computador ou equipamento programável. além de receber e enviar informações para o sistema de supervisão e operação do processo. controla e fornece suporte a processos operacionais. a força muscular cedeu lugar às máquinas. tem um papel importantíssimo no desenvolvimento de ações planejadas. o sistema calculará a melhor ação corretiva a ser executada (WEG. 1. A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL O termo automação descreve um conceito amplo. que remova o trabalhador de tarefas repetitivas e que vise a soluções rápidas e econômicas para atingir os objetivos das indústrias. de acordo com Martins (2002).2. produtivos. das quais é criado um sistema ativo.2. O controle. é realizada a integração entre os dados coletados automaticamente do chão de fábrica com um sistema ERP. que o controle sobe um nível na pirâmide de automação. faturamento. toma a decisão que foi programada e interfere no processo através dos atuadores. o sistema ERP possui funcionalidades para a integração entre todos os departamentos da empresa. logística e distribuição) e produtivas (projeto. nessa situação.Supervisório Industrial – Profº MsC. facilitando a interação com o usuário e aumentando a flexibilidade do projeto. comerciais (pedidos. mas como controlador do processo. controle de estoques e custo). contabilidade e tributário). até o fim do século XX. não como executor da tarefa produtiva. 2000). o controlador (CLP) verifica os estados do processo através dos sensores. através de um diagrama de blocos. Eng Eurico Montenegro Verifica-se. O ERP. Utilizando-se essa arquitetura. De forma geral. de forma que ele deixa de ser exclusividade do CLP para interagir com o sistema SCADA. Dependendo das informações. recursos humanos. na figura 2. administrativos e comerciais da empresa. modelando processos desde os mais simples até os mais complexos. cuja principal característica é a realimentação para que seja feito o controle”. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Supervisório Industrial – Profº MsC.2 . possibilitando alterações rápidas no modo de operá-los. a não ser como gerenciador do processo. hidráulicos e pneumáticos. controlador . assumindo tarefas e tomando decisões.2. Desta forma. sendo substituídos. “todo o sistema dotado de retroação e controle implica na presença de três componentes básicos. Os sistemas mais simples ainda mantêm uma forte participação do homem no processo. Os sistemas mais sofisticados basicamente dispensam a interferência do homem. Est.CLP 1. foram gradativamente evoluindo. utilizando técnicas de inteligência artificial. Segundo Silveira & Santos (1998). Prof. hoje. por meio de dispositivos mecânicos.Diagrama de blocos de um sistema de automação As máquinas. esses dispositivos foram. o grau de complexidade de um sistema de automação pode variar enormemente. CLP é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com ETEPAM – Escola Téc. Eng Eurico Montenegro Figura 1.Controlador Lógico Programável Para Mamed (2002). tornando-se cada vez mais independentes do controle do homem. de tal maneira que. com o advento da eletrônica. por meio da aplicação de programas dedicados. o homem. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). porém. Esses componentes básicos são: Sensor.1. a automação industrial passou a oferecer e gerenciar soluções desde o nível do chão de fábrica e volta o seu foco para o gerenciamento da informação. aos poucos. “os CLP’s são dispositivos que permitem o comando de máquinas e equipamentos de maneira simples e flexível. a microinformática assumiu o papel da ‘produção automatizada’. CLP . A partir daí. inicialmente. materializadas pelos sistemas computadorizados. mas. 11 . Assim. que ficam armazenados em sua memória”. instrui um processador de informações que passa a desenvolver tarefas complexas e tomar decisões rápidas para controle do processo. atuador. Essa evolução se deu. Utilizados sozinhos ou acoplados a outras unidades. a cada instante. o CLP atua no sistema por meio de suas saídas. através de níveis lógicos. os acionamentos dos atuadores no sistema. as informações de entrada são comparadas com as informações contidas na memória. CLP é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções para implementações específicas. os comandos ou acionamentos são executados pelas saídas.Supervisório Industrial – Profº MsC. As variáveis de saída executam. Já. seqüenciamento. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. A figura 1. “a automação assume uma arquitetura descentralizada. controle) Entradas Saídas Figura 1. Nesses casos. Eng Eurico Montenegro aplicações industriais. tudo concomitantemente com o desenrolar do processo”. Est. para controlar. contagem e aritmética. como o CLP atua no sistema: os sensores alimentam o CLP (processador). 12 . eles operam sincronizadamente fazendo todo o controle do processo. Segundo Mamed (2002). ETEPAM – Escola Téc. 1995).3 – Diagrama de blocos simplificado de um CLP Fonte: WEG (2002) Segundo esse mesmo autor. dividindo-se a responsabilidade do processo por várias unidades de CLPs. temporização.3 mostra através do diagrama de blocos. Prof. através de módulos de entradas e saídas. com os dados (variáveis de entrada) informando. nos Estados Unidos. localizadas em diferentes pontos estratégicos da instalação”. segundo a National Electrical Manufacturers Association (NEMA). (NATALE. tais como lógica. como Programmable Logic Controller (PLC). “o processamento é feito em tempo real. em português Controlador Lógico Programável (CLP) e este termo é registrado pela Allen Bradley (fabricante de CLP’s). Processador Memória Fonte Barramento (dados. endereços. as decisões são tomadas pelo CLP. Em função do programa armazenado em sua memória. Esse equipamento foi batizado. ou seja. os Controladores Lógicos Programáveis podem ser empregados em diversos setores da indústria. as condições em que se encontram. no caso de projetos que ocupam grandes extensões. a cada instante. vários sensores e atuadores. luz. os atuadores interferem neste mesmo processo. gerando assim. entre os diversos níveis hierárquicos de um processo industrial. 13 .2. Por exemplo. As informações (dados) são transmitidas em quadros ou pacotes. pressão. Os atuadores são dispositivos que aplicam uma determinada força de deslocamento ou outra ação física. os sensores enviam um sinal correspondente para os dispositivos de medição e controle (SILVEIRA. entre outros. Para um bom funcionamento de qualquer sistema de controle é necessário que os sensores e atuadores sejam escolhidos e instalados adequadamente. Como exemplo. O sinal de um sensor pode. umidade. protocolos em redes de comunicação industrial. a quantidade de bytes a transmitir em cada mensagem é pequena (em média. o controle. padrões. Assim. como se trata de informação de sensores na maioria das vezes. Sensores e atuadores Sensor é definido como sendo um dispositivo sensível a fenômenos físicos. que são uma sequência de bytes definida por um protocolo de rede. 1998).3. na ordem de algumas dezenas de bytes). entre outras funções. uma vez que ruídos eletromagnéticos de grande intensidade podem estar presentes. o ambiente nos quais as redes são instaladas é usualmente hostil. definida pelo sistema controlador. 1998). por sistemas distribuídos. geralmente baseado em equipamentos de grande porte.Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof. elétricos ou de acionamento misto. Diferentemente das redes locais de escritório. no caso de redes industriais. Podem ser magnéticos. Por meio dessa sensibilidade. hidráulicos. o controle distribuído somente será viável se todos os integrantes do sistema puderem trocar informações entre si de modo rápido e confiável. motores. surgiram diversos tipos. no acionamento de motores elétricos. Se a mensagem tiver um tamanho maior que um quadro. Os dados podem compor um conjunto maior chamado de mensagem. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. vem-se verificando uma tendência em substituir sistemas com processamento centralizado. Porém. em que as redes estão instaladas em ambientes limpos e normalmente com temperaturas controladas. compostos por diversos similares de menor porte. Eng Eurico Montenegro 1. em função das altas ETEPAM – Escola Téc. 1. Todo o mapeamento do processo de produção pode ficar comprometido caso esses elementos da automação sejam relegados a segundo plano. um quadro pode transportar uma mensagem inteira. Enquanto os sensores captam informações sobre o processo. entre outros (SILVEIRA. há: válvulas e cilindros pneumáticos. por meio de uma ação de controle. válvulas proporcionais. ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS Nos processos produtivos. tais como: temperatura. ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle. necessita ser fragmentada.2. Est. Para atender a essa necessidade. Rede de comunicação industrial é o conjunto de equipamentos e softwares utilizados para propiciar o trânsito de informações da produção. aquecedores. Nas redes industriais. pneumáticos. (SEIXAS. Exemplos são as redes em sistemas de gestão corporativos em que há grande tráfego de dados. 1. é natural a escolha de uma rede de grande capacidade para interligação dos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning). Est. 1. e EPS (Enterprise Production Systems).Supervisório Industrial – Profº MsC. Para esse mesmo autor. Em grandes corporações. radiações eletromagnéticas são geradas. a velocidade de transmissão é um fator importante. porém com baixa frequência de transmissão. normalmente com volume médio de dados e frequência de transmissão em função de eventos do sistema. especialmente construídos para trabalhar nessas condições adversas e os protocolos de comunicação adotados também devem considerar aspectos de segurança e disponibilidade do sistema desenvolvido (PEREIRA & LAGES. podendo induzir ruídos nos equipamentos eletrônicos nas proximidades. Desta forma. sistema de supervisão. Supply Chain (gerenciamento da cadeia de suprimentos). dois aspectos prejudicais aos componentes utilizados em sistemas computacionais e de comunicação. Eng Eurico Montenegro correntes envolvidas. Nessas redes. expansibilidade. O tráfego é baseado em dados em que a criticidade temporal pode ou não ser essencial. CLP’s. Nessa rede.2 Rede de controle Industrial Interliga os sistemas industriais de nível 2 ou servidor SCADA aos sistemas de nível 1 representados por CLP’s ou remotas de aquisição de dados.3. 2004). uma das arquiteturas mais praticadas é a que define hierarquias de redes independentes: rede de informação. A escolha da arquitetura determinará o sucesso de um sistema em termos de alcançar os seus objetivos de desempenho. ambientes industriais podem apresentar temperaturas e umidades elevadas.1 Rede de informação Corporativa O nível mais alto dentro de uma arquitetura é representado pela rede de informação. O tráfego é baseado em dados sem criticidade temporal. organizando seus elementos vitais: remotas de aquisição de dados. modularidade. porém a latência (tempo entre o envio e recebimento dos pacotes de dados) é uma variável incerta.3. etc. o primeiro passo é projetar a arquitetura do sistema. Prof. em torno de redes de comunicação de dados apropriadas. em geral. 2004). ETEPAM – Escola Téc. equipamentos para redes industriais são. instrumentos. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 14 . caracterizada pelo grande volume de dados. Além disso. Para se conceber uma solução na área de automação. os aspectos mais importantes são a disponibilidade e a imunidade a falhas. rede de controle e rede de campo. etc. Nessa rede. através de aquisição de variáveis e atuação sobre equipamentos.3 Rede de campo A rede de campo permite a interação dos diversos dispositivos de monitoração e controle presentes em uma planta de produção.Supervisório Industrial – Profº MsC. caracterizada pelo pequeno volume de dados entre dispositivos.4. mas com freqüência de transmissão elevada. Nessa figura. onde o valor será utilizado no controle de temperatura de determinada área (atuador). uma configuração de arquitetura para rede industrial com essas características pode ser vista na figura 1. 15 . Exemplo clássico é o envio de temperatura de um dispositivo de campo (sensor) para o CLP.4 – Exemplo de Arquitetura de uma Rede Industrial O tráfego é baseado em dados na maior parte com criticidade temporal.4 Exemplo de arquitetura para rede industrial Com base nas definições de Seixas (2004). Eng Eurico Montenegro 1. Por meio dela esses dispositivos trocam informações e coordenam o controle dessa planta. Est. Prof. a latência entre o envio do pacote e o recebimento do mesmo obedece a valores máximos bem definidos. Figura 1. ETEPAM – Escola Téc. A estação servidor SCADA se comunica com os CLPs através da rede de controle. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. observa-se que as estações clientes SCADA se comunicam com seus servidores SCADA e com cliente e servidores ERP através da rede de informação. 1.3.3. Supervisório Industrial – Profº MsC. é favorável isolar o tráfego de controle do tráfego de informação através de equipamentos roteadores de rede. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. como o tráfego na rede de controle é caracterizado por mensagens curtas e muito freqüentes e é de natureza diversa do tráfego na rede de informação. As redes de controle e informação também podem estar fundidas em uma rede única. Seixas (2004). rede ethenet. Prof. 16 . em geral representada por arquivos maiores transmitidos com baixa freqüência. por exemplo. ETEPAM – Escola Téc. não recomenda esta fusão. tornando os requisitos de desempenho e segurança das duas redes diferentes. Eng Eurico Montenegro Os CLP’s se comunicam com os sensores e atuadores através da rede de campo. Do ponto de vista de segurança. Porém. Est. Supervisório Industrial – Profº MsC. como. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. em uma localização central. Prof. Eng Eurico Montenegro Capítulo 2 2. sistemas de saneamento. esses sistemas auxiliam na gestão da produção. podem ser verificados. em termos de redução de custos de visitas rotineiras. Num ambiente industrial. temperatura. um sistema SCADA permite a um operador. fazer setpoint ou controlar processos distantes. Segundo Boyer (1993). monitorar alarmes. 17 . além de uma melhor administração do plano de produção. a escolha do software de supervisão é muito importante na estratégia de automação de uma empresa. a fim de gerenciar processos de qualquer tamanho ou natureza. porque torna desnecessária a presença do operador ou a visita em operação normal. ou complexos hidroelétricos. os sistemas SCADA podem ter uma arquitetura aberta. as informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão. incluindo listas de materiais. quando as dimensões do processo tornamse muito grandes. Est. • Um melhor planejamento da produção. porque possibilitam: • Comunicações significativamente melhores entre todas as áreas da operação. controlar um processo distribuído em lugares distantes. podendo auxiliar no processo de implantação da qualidade e na movimentação de informações para gerenciamento e diretrizes. Desta forma. abrir ou fechar válvulas ou chaves. pressão.1. De acordo com esse mesmo autor. ligada em rede. etc). óleo ou gás natural. e armazenar informações de processo. • Um melhor rastreamento das ordens de produção. ETEPAM – Escola Téc. de forma a permitir que o fluxo de dados do processo ultrapasse o limite das paredes da empresa e percorra o mundo através dos meios de comunicação existentes.1 COMPONENTES FÍSICOS DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO Os softwares supervisórios são dotados de capacidade. os benefícios.1 SISTEMAS SCADA Os Sistemas SCADA (Supervisory Control and Acquisition Data System) são aplicativos que permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações do processo produtivo. Hoje. volume. • Um acompanhamento mais preciso dos níveis de estoque alocado e real de matérias-primas e produtos acabados. 2. Os dados são provenientes do controle do CLP. Atualmente.são dispositivos conectados aos equipamentos controlados e monitorizados pelos sistemas SCADA. níveis de água e temperatura. Prof.A rede de comunicação é a plataforma através da qual a informação de um sistema SCADA é transferida. composta dos seguintes módulos funcionais: • • • • Monitoramento da produção: faz o sensoriamento e coleta em tempo real dos dados de produção. Supervisão da produção: análise dos dados coletados: Repositório de informações da produção: armazena as informações da produção. através dos seguintes meios físicos: Cabos . 18 . os RTU’s possuem boas capacidades de comunicação. as redes de comunicação podem ser implementadas. Os sensores convertem parâmetros físicos. com a leitura dos valores atuais dos dispositivos a que estão associados e o respectivo controle.O processo de controle e aquisição de dados inicia-se nas estações remotas. incluindo comunicação via rádio. Tendo em consideração os requisitos do sistema e as distâncias a cobrir. Diagnóstico do chão de fábrica: trata as informações tecnológicas. Supervisão e Diagnóstico da Produção. Os atuadores são usados para atuar sobre o sistema. c) Redes de comunicações . normalmente em fábricas. Est. 2001) apresentam uma solução denominada Sistemas de Monitoramento. ligando e desligando determinados equipamentos. Por outro lado. para sinais analógicos e digitais legíveis pela estação remota.Supervisório Industrial – Profº MsC. nota-se uma convergência no sentido de reunir as melhores características desses dois equipamentos: a facilidade de programação e controle dos CLPs e as capacidades de comunicação dos RTUs. tais como velocidade. incluindo o acompanhamento de defeitos e a programação de ordens de trabalho para manutenção. Os CLP’s apresentam como principal vantagem a facilidade de programação e controle de I/O. Segundo Rodrigues & Coelho (2000). Caetano et al (aput FAVARETTO. entre outros.Os cabos estão indicados para a cobertura de pequenas distâncias. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Eng Eurico Montenegro • Uma melhor administração e manutenção dos equipamentos da planta. b) Estações remotas . estando especialmente indicados para situações adversas onde a comunicação é difícil. não sendo adequados para ETEPAM – Escola Téc. CLP’s (Controlador Lógico Programável) e RTU’s (Remote Terminal Units). os sistemas SCADA podem ser subdivididos em: a) Sensores e Atuadores . Rede Wireless . instalação e manutenção. que não justifiquem conexão permanente.5 mostra todos os componentes básicos de um sistema SCADA.5 .Supervisório Industrial – Profº MsC. Linhas Discadas . 19 . Por vezes. d) Estações de monitoração central .As linhas discadas podem ser usadas em sistemas com atualizações periódicas. desde a estação de monitoração central. CLP. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. sensores e atuadores até as máquinas e equipamentos (processo). sendo necessária a instalação de dispositivos repetidores. no entanto. os valores atuais dos instrumentos fabris e a apresentação dos alarmes ativos. Est. é uma solução cara. pois é necessário o aluguel permanente de uma linha de dados ligada a cada estação remota. em que é comum a visualização de um diagrama representativo da instalação fabril. R E D E D E C O M U N IC A Ç Ã O SENSO R ES E ATU ADO RES C LP E S T A Ç Ã O D E M O N IT O R A Ç Ã O Figura 1. a representação gráfica das estações remotas. onde está o software de supervisão.Esses dispositivos são usados em locais onde não estão acessíveis linhas discadas ou dedicadas. A interação entre os operadores e as estações de monitoração central (servidor SCADA) é efetuada através de uma Interface Homem-Máquina.As estações de monitoração central (servidor SCADA) são as unidades principais dos sistemas SCADA. Quando for necessário comunicar com uma estação remota é efetuada uma ligação para o respectivo número. Sob esta perspectiva a figura 1.Componentes de um sistema SCADA ETEPAM – Escola Téc.As linhas dedicadas são usadas em sistemas que necessitam de conexão permanente. Eng Eurico Montenegro grandes distâncias devido ao elevado custo da cablagem. responsáveis por recolher a informação gerada pelas estações remotas e agir em conformidade com os eventos detectados. Podem estar centralizadas num único computador. Linhas Dedicadas . passando pela rede de comunicação. Essa conexão. em situações onde uma ligação direta via rádio não pode ser estabelecida devido à distância. Prof. ou distribuídas por uma rede de computadores de modo a permitir a partilha de informação proveniente do servidor SCADA. etc. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.. Simplesmente selecione o objeto com o mouse e selecione a opção LIGA no menu. • Caracteres com diversas formas e tamanho. explícitas e autossuficientes.1. Evite telas congestionadas ou vazias demais. ETEPAM – Escola Téc. Prof. A representação mais natural é a mais indicada. rotação para um forno de cimento ou britador de martelos. • Evite objetos grandes piscantes. sombra. • Deve haver redundância na forma de representar uma informação: valor.Representação Gráfica de um Sistema SCADA). é desaconselhável (Figura 1. etc. barras. Contra exemplo: Erro 46A: Execute o procedimento de emergência 78. • Diversas cores simultâneas.6 . etc. Est. • Representação gráfica dinâmica (animações). Por exemplo.6 – Representação Gráfica de um Sistema SCADA • • A sequência para ligar ou desligar equipamentos ou realizar ações de controle similares deve ser simples e intuitiva. enchimentos. A representação fotográfica com excesso de detalhes.2 CONCEITOS ERGONÔMICOS PARA A CONSTRUÇÃO DE TELAS a) Os olhos tendem a se mover de: • Uma imagem grande para uma menor • Uma cor saturada para uma não saturada • Uma cor brilhante para uma cor pastel • Uma imagem colorida para outra monocromática • Formas simétricas para formas assimétricas • Algo que se move e pisca para uma imagem estática.Supervisório Industrial – Profº MsC. • A construção da tela deve ser bem balanceada: o número de elementos de informação por tela deve ser coerente com a capacidade humana de interpretá-los. enchimento para tanques e silos. c) O sistema gráfico deve propiciar: • Resolução suficiente para tornar a imagem legível. Eng Eurico Montenegro 2. Figura 1. Mensagens devem ser claras. • Equipamentos devem ser desenhados de acordo com sua forma e tamanhos exatos. b) Logo ao construir uma tela devemos obedecer aos seguintes critérios: • Dar preferência a vídeos de 19". 20 . Componentes de um sistema ELIPSE SCADA A Barra de Título mostra o caminho e o nome de sua aplicação. A Barra de Telas mostra o título da tela corrente e permite que você alterne entre uma tela e outra. indicadores da ativação do teclado numérico (NUM). 21 .2 ELIPSE SCADA Uma maneira fácil de compreender o funcionamento do software Elipse SCADA é partir das ferramentas disponíveis e sua apresentação em tela. no módulo Configurador. Eng Eurico Montenegro 2. A Barra de Status mostra várias informações auxiliares quando editando uma aplicação. A Barra de Menus permite a escolha das diversas opções para a configuração da aplicação. Assim. Figura 1. identificando seus elementos.Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof. A edição de telas e de relatórios é feita nessa área. letras maiúsculas (CTRL) e rolagem de tela (SCRL) e coordenadas do ponteiro do mouse. Ela também mostra uma pequena descrição de ETEPAM – Escola Téc. você pode criar objetos de tela ou chamar o Organizer. Est. por exemplo. como por exemplo. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. bem como o título da tela corrente que está sendo mostrada na área de trabalho. A ilustração a seguir mostra a tela principal do software Elipse SCADA quando uma aplicação está aberta. com apenas um clique. Os botões da Barra de Ferramentas permitem que você execute determinadas tarefas rapidamente sem usar os menus. A área de trabalho é o espaço onde desenvolvemos a aplicação.6 . 2. 2. 2. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Barra de Ferramentas Aplicação ETEPAM – Escola Téc. Eng Eurico Montenegro um determinado objeto. Barra de Ferramentas Aplicação Figura 1.3 BARRA DE FERRAMENTAS 2.Supervisório Industrial – Profº MsC. por exemplo.1 OPÇÕES DE MENU É através das opções de menu que podemos acessar os recursos e funções do software. Est. Prof.3. um Botão da Barra de Ferramentas ou um item de menu. 22 .1.7 . 2. 23 . Barra de Ferramentas Objetos Figura 1.8 . Prof.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est.Barra de Ferramentas Objetos ETEPAM – Escola Téc.3. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Eng Eurico Montenegro 2. Eng Eurico Montenegro 2. os mesmos comandos estão disponíveis no menu Arranjar.3. Para desselecionar um objeto use a combinação de teclas: [Ctrl]+[Shift]+BotãoEsq. Para selecionar mais de um Objeto de Tela. o último objeto selecionado ficará com o foco em vermelho para ser usado como referência.9 . Barra de Ferramentas Arranjar A Barra de Ferramentas Arranjar possui comandos para edição de Telas agindo sobre os Objetos de Tela que estiverem selecionados. Est. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.3. utilize o botão esquerdo do mouse mantendo a tecla [Ctrl] pressionada.Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof. 24 . Figura 1.Barra de Ferramentas Arranjar ETEPAM – Escola Téc. você pode facilmente navegar pela aplicação tendo disponíveis todas as opções de configuração desde a criação de Tags até o redimensionamento de objetos em uma tela específica. 25 . desta forma. A estrutura do Organizer pode ser comparada à árvore de diretórios do Gerenciador de Arquivos do Windows.4 ORGANIZER O desenvolvimento de uma aplicação no Elipse SCADA é baseado na ferramenta Organizer. Todos os objetos da aplicação descem a partir da raiz agrupados de acordo com seu tipo: Tags. Históricos. se você selecionar Tags na árvore do Organizer você poderá criar novos Tags e editar suas propriedades selecionando a página desejada a partir das abas no topo da janela. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Prof. ele irá se expandir. Alarmes. a estrutura da aplicação começa no canto superior esquerdo com a raiz da aplicação.Supervisório Industrial – Profº MsC. A estrutura básica do Organizer é apresentada a seguir: Figura 1. Relatórios. Receitas. Ele permite uma visão simples e organizada de toda a aplicação.Árvore de classes de objetos no Organizer A partir do Organizer você pode criar toda a sua aplicação. as propriedades do objeto selecionado serão mostradas no lado direito da janela. Drivers. Est. Selecionando-se qualquer um dos ramos da árvore da aplicação. simplesmente navegando através da árvore da aplicação. que constituem os principais elementos de sua aplicação. Databases. Desta forma. Eng Eurico Montenegro 2. Telas. Selecionando-se qualquer um de seus ramos. Os botões na Barra de Ferramentas do Organizer permitem realizar determinadas tarefas rapidamente sem utilizar os menus. Por exemplo.10 . ajudando na edição e configuração de todos os objetos envolvidos no sistema através de uma árvore hierárquica. onde poderão ser editadas. mostrando seu conteúdo. Existem 13 botões como pode ser verificado na tabela a seguir: ETEPAM – Escola Téc. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Prof. Est.Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro ETEPAM – Escola Téc. 26 . mwp. Factory Talk View SE da empresa Rockwell. Freeport32. iremos estudar o Driver Freeport. b. Est.3 CONFIGURAÇÃO DO CLP: Para o perfeito funcionamento do Driver. WinCC da empresa SIEMENS. 2. Um equipamento que permite a comunicação entre o Software Elipse Scada e um ou mais CLP’s da linha S7-200 da empresa SIEMENS. que determinam um protocolo de comunicação entre o CLP e o Software Elipse Scada. 27 .1 COMUNICAÇÃO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISÓRIO E CLP (SIEMENS S7-200) Arquivo: Fabricante: Equipamentos: 3. Esta versão suporta comunicação através de Modem. Elipse Scada da empresa Elipse. 3.mwp. Eng Eurico Montenegro Capítulo 3 3.mwp para versões 3 e acima) com as seguintes observações: 1. O seguinte arquivo acompanha o driver para a configuração do Step-7: • Comunica v301 (9600 bps) porta0. Leitura e Escrita de Strings. O programa principal (antes do comando END) deve estar no início (antes de todos os outros programas). Prof. que por sua vez estão associados aos mais diversos programadores de arquivos eletrônicos e fabricantes de equipamentos utilizados na automação de um processo industrial. Ifix da empresa GE. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. ETEPAM – Escola Téc.2 INTRODUÇÃO O mercado de software disponibiliza vários modelos de Programa de Supervisório Industrial. é necessária a inclusão de algumas rotinas em Step-7 (fornecidas pela Elipse). c. Os principais softwares usados pelos programadores de arquivos são: a. d. Utilizando o Software Step-7 Microwin deve-se abrir o projeto (comunica.dll Siemens Linha S7-200 (Porta Freeport) Para concluirmos a parte teórica do nosso curso. • Comunica v302 (9600 bps) porta1.Supervisório Industrial – Profº MsC. Definir um caminho para o projeto. N2 = 1 .(Leitura/Escrita) . 2=double-word.Tipo do dado (0 = VW. VB1) e o Timer 37. HL. basta configurar o Driver no Software Elipse Scada.Supervisório Industrial – Profº MsC. 3. N1 = -1: • • • N2 = 0 .1 Funções de acesso ao modem. Na double-word a ordem é a padrão: LL.Se string. 1=string. 3.Tipo da variável (0=word.3. O baud rate é definido internamente no programa como 9600. N2 . 2: 1. HH.3.Número do telefone a discar (Texto). OBSERVAÇÕES Nº.1. 5. 4. LH. OBSERVAÇÕES Nº. 2. A chave "Stop/Run/Term" do PLC deve estar em "RUN" para comunicar Freeport. Enquanto que na double-word-2 a ordem é: HL. LL. HH. bem como a área de memória compreendida entre VW300 e VW600. 28 . N2 = 2 . N4 . 509 bytes). LH. Est. N3 . Eng Eurico Montenegro 3.Status do Modem (Texto). A diferença entre a double-word e a double-word-2 é a ordem dos bytes e das words no telegrama de leitura e escrita. 1 = IW.(Apenas Leitura) .1 Parametrização no Elipse Scada a) Parâmetros (p) de comunicação do Driver • • • • P1 Não utilizado (manter em zero) P2 Não utilizado (manter em zero) P3 Não utilizado (manter em zero) P4 Não utilizado (manter em zero) b) Parâmetros (n) de endereçamento para Tag’s tipo PLC: • • • • N1 . ETEPAM – Escola Téc. 3= doubleword-2*).(Apenas Escrita) .1: 1. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Comando de discagem (sem valor). pois eles são usados internamente. Não utilize VW0 (VB0.Endereço Inicial. 3. Prof. tamanho do string em bytes (máx. Após Após estas configurações no Step-7. Não se esquecer de ajustar o conversor 232/485 para 9600. 2 = QW). Todas as rotinas abaixo do comando END devem ser jogadas para o fim (depois dos outros programas). 3. 0 = Falso.Comando de desconectar (sem valor). N2 = 5 .Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof. ou seja.Tipo da variável (0 = word. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 1 = IW. Eng Eurico Montenegro • • • N2 = 3 . Este drive possui os seguintes arquivos: ETEPAM – Escola Téc. NÃO alterar as networks 1 e 2. N2 = 30 2) IW0: N1 = 1. NÃO ALTERAR o que já está escrito.Taxa da conexão (numérico).1.2 Orientações para fazer o Software Elipse ler os sinais do CLP. a partir deste programa padrão você introduzirá o seu programa de controle. Escrever o seu programa a partir da NetWork 3. EXEMPLOS: 1) VW30: N1 = 0. 2 = QW).(Apenas Leitura) . Providenciar o Drive Freeport32 para MicroWin. 2.Portadora (Carrier Detected. Escrever o seu programa de controle. Fechar o MicroWin. B2 . B3 . numérico. 29 .Tipo do dado (0 = VW.2 Parâmetros (b) de endereçamento para Tag’s tipo Bloco: • • • • B1 . 3. N2 = 4 . a) No CLP 1.3. Drive Freeport32 para Elipse Scada. 2.(Apenas Escrita) . isto é muito importante!!! Colocar o CLP em modo RUN usando a micro-chave b) No Elipse 1. 1 = Verdadeiro). Gravar no CLP. No MAIN.Não Usado (0).(Apenas Leitura) . Passos a realizar no CLP: • • • • • • • • Abrir no MicroWin o programa padrão Comunic_V301 com as configurações e parâmetros já existentes.Endereço Inicial. NÂO ALTERAR o INT_0 e INT_1. 2 = double-word). N2 = 0 3) QW0: N1 = 2. B4 . Compilar. Est. N2 = 0 Orientações para o conteúdo 3. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.dll) conforme item 1. Clique em AJUDA.dll. Prof. Deverá ficar conforme abaixo: OBSERVAÇÃO: Confira se o drive foi realmente inserido. Freeportus.rtf. c) Clicar em Novo. b) No ambiente Organizer ir a Drivers. 30 . d) Configurar os parâmetros de comunicação siga os passos: • • Clique no Drive. Eng Eurico Montenegro • • • Freeport.Supervisório Industrial – Profº MsC. PASSOS A REALIZAR NO SOFTWARE ELIPSE SCADA: a) Abrir no Elipse Scada o seu projeto. Est. Freeportbr. ETEPAM – Escola Téc. e selecionar a pasta onde está o drive (arquivo Freeport.rtf. 4.2.1. para abrir o arquivo texto que informará como configurar os parâmetros (Px). Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Supervisório Industrial – Profº MsC. Conferir se o drive está adicionado. Exemplo de configuração dos parâmetros de comunicação: • Outras configurações dos parâmetros da TAG: ETEPAM – Escola Téc. Est. para abrir o arquivo texto que informará como configurar os parâmetros (Nx) da Tag. Eng Eurico Montenegro e) Configurações das TAG’s PLC siga os passos: • • • Adicionar nova TAG. Clique em AJUDA. tipo PLC. 31 . • Clique na Tag criada e depois clique em “Acessar Bits” para configurar os parâmetros dos Bit´s do Byte a ser usado. 32 . Prof.7 • 0.Supervisório Industrial – Profº MsC. Cuidado com as observações abaixo: Byte0 0.0 1. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.0 • Mudar o nome da Tag e conferir as configurações.7 Byte1 1. ETEPAM – Escola Téc.0 Agora Clique sobre o Bit que você deseja que fique atrelado a Tag: Tag = 0. Eng Eurico Montenegro OBSERVAÇÃO: Desativar a escrita automática. Est. uma tela de abertura do aplicativo. esta atividade deverá ser conduzida e orientada pelo instrutor. quadro de alarme. Prof. display para indicar nível atual e display para indicar nível de alarme alto. indicador analógico com ponteiro para temperatura.Exemplo de tela de abertura 2. animação para agitar o liquido do tanque e botão para desligar o agitador. A aplicação consiste na elaboração de três telas.Supervisório Industrial – Profº MsC. 33 . PROJETOS a) Projeto 1 . uma tela de processo e uma tela de análise histórica. botão deslizante para modificar o nível de alarme alto. botão de logout e botão de login com liberação ou não de usuário para a tela de processo. Figura 4.1. Eng Eurico Montenegro Capítulo 4 4. conforme nível de acesso. botão para sair do aplicativo. inserir funil para despejar liquido no agitador. A tela de abertura deve conter: Caixa de texto com nome da aplicação e autor. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.1 . botão para acessar a tela de histórico. Est. botão de acesso à tela de processo. A tela de processo deve conter: botão para voltar a tela de abertura.Elabore uma aplicação com o Software Elipse Scada para a descrição a seguir. utilizando somente Tag Demo. gráfico de barra para indicar nível do tanque. 1. gráfico de tendência para indicar temperatura e nível e nível de alarme alto. ETEPAM – Escola Téc. 3 . 34 .Exemplo de tela de histórico ETEPAM – Escola Téc. Prof. A tela de análise histórica deve conter: Browser para visualizar arquivo de banco de dados de temperatura. . Est. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Exemplo de tela de processo 3. dia hora e minuto do evento. Eng Eurico Montenegro Figura 4. Figura 4.2.Supervisório Industrial – Profº MsC. Com indicação de mês. Deverá ter um contador de número de ciclos feitos.4 – Exemplo de tela para o projeto 2 ETEPAM – Escola Téc. Prof. Est. O sistema se inicia quando um botão é pressionado momentaneamente e prossegue em ciclo contínuo até que um outro botão é pressionado momentaneamente. No lado superior direito deverá aparecer uma mensagem piscando “inicie um novo lote”.Para o sistema descrito a seguir elabore uma aplicação utilizando o Software Supervisório Elipse Scada. o motor é ligado novamente levando a peça até a posição dada pelo sensor S3. Deverá ser feito utilizando um outro objeto e não na animação. O sistema é composto por uma animação que serve para visualizarmos um sistema de medição de altura. 4. Eng Eurico Montenegro b) Projeto 2 . 5. toda vez que o número de ciclos for maior que 20. Figura 4. 2. Deverá ser previsto uma peça sendo colocada na posição dada por S1. Deverá ser feito utilizando um outro objeto e não na animação. Sabe-se que o tempo total de cada ciclo é de 20 segundos e que o teste demora 5 segundos. 1. quando então o motor liga. que deverá mostrar quantos ciclos foram feitos e deverá ficar no lado superior esquerdo. somente com Tag Demo. começando a contagem novamente. Elabore a animação que possibilite visualizar a movimentação de uma caixa passando pelas diferentes etapas do processo.Supervisório Industrial – Profº MsC. 35 . quando desligado com a cor cinza. 6. Após feito o teste. conforme a figura a seguir. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Deverá ter um botão para “resetar” o contador de ciclos. Enquanto o sistema estiver fazendo a medição da altura deverá aparecer uma mensagem piscando indicando “ medição de altura”. Em qualquer outra situação a mensagem não deverá aparecer. que demora um certo tempo. Toda vez que o motor for ligado ele deve ficar com a cor verde. 7. indo até a posição dada pelo sensor S2. 3. e têm seu avanço comandado pelas eletroválvulas EV1. recuar o êmbolo do cilindro alimentador.Estampador de peças. 36 . colocar uma peça no molde. Todos os três cilindros são de simples ação com retorno por mola. ou seja. Assim. ETEPAM – Escola Téc. Mapa das entradas / saídas: A figura 4. Modo de funcionamento: O funcionamento prevê como condição inicial que os cilindros não estejam avançados. prensar o estampo sobre a peça (deve-se aguardar um tempo de dois segundos com a peça sendo prensada). e um cilindro 3 (extrator). um cilindro 2 ( estampador). A expulsão da peça é realizada por um sopro de ar comprimido.Supervisório Industrial – Profº MsC. deve-se iniciar a operação. S2 e S3 do tipo reed-switch. um cilindro 1 (alimentador). Prof. com a chave de partida acionada e estando a máquina na condição inicial. Figura 4.Elabore o programa do CLP e o Software Supervisório para os exercícios abaixo: Exercício 01: 1. EV2 e EV3 respectivamente. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.5 mostra um equipamento de estampar peças plásticas. É formado por dispositivo de carregamento de peças (por gravidade). Eng Eurico Montenegro c) Projeto 3 . 2.5 . A máxima excursão de cada cilindro é monitorada pela atuação dos sensores S1. essa condição traduz que todas as eletroválvulas estejam desligadas. A sequência consiste em primeiramente. aturar o extrator e o bico de ar par retirada da peça pronta. Est. obtido a partir do acionamento da eletroválvula EV4 e efetivamente monitorado pela atuação do foto sensor. 6 .Supervisório Industrial – Profº MsC.A Válvula de entrada é aberta até o Nível Máximo ser atingido.Tanque de Agitação de Produtos 1. 2 . Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Est. Eng Eurico Montenegro Exercício 02: MOTOR DO AGITADOR VÁLVULA DE ENTRADA SENSOR DE NÍVEL SENSOR DE NÍVEL MÍNIMO SENSOR DE TANQUE VAZIO LIGA VÁLVULA DE SAÍDA DESL Figura 4. Prof. Modo de funcionamento: 1 .A botoeira liga inicia o processo e a Desliga interrompe o processo. Q_ _ Q_ _ Q_ _ I__ I__ I__ I__ I__ ETEPAM – Escola Téc. 37 . Mapa das entradas / saídas: a) Entradas: Botoeira Liga Botoeira Desliga Sensor de Nível Máximo Sensor de Nível Mínimo : Sensor de Tanque Vazio: b) Saídas: Motor do Agitador: Válvula de Entrada : Válvula de Saída : 2. Válvula de Saída do Tanque. 38 .Controle de Mistura. V3 . V2 . Mapa das entradas / saídas: a) Entradas: Botoeira Liga Botoeira Desliga b) Saídas: V1 .Válvula de Entrada de Leite.Válvula de Entrada de Gordura. Válvula de Entrada do Tanque. Motor do Agitador. Eng Eurico Montenegro 3 . Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. até que o Nível Mínimo seja atingido.Válvula de Entrada de Glucose.Válvula de Entrada de Essência.7 .Reinicia o ciclo. Exercício 03: LEITE GLUCOS E ESSÊNCIA GORDURA V1 VÁLVULA DE V2 V3 MOTOR DO AGITADOR V4 LIGA DESL .A Válvula de Saída é aberta. 4 . Prof. VÁLVULA DE SAÍDA I__ I__ Q__ Q__ Q__ Q__ Q__ Q__ Q__ ETEPAM – Escola Téc. 5 . Est. 1. Figura 4. V4 .O Motor do Agitador é ligado por 10 segundos.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est.A Válvula do Tanque de Glucose é acionada por 15 segundos.A Botoeira liga inicia o processo e a Desliga encerra.Supervisório Industrial – Profº MsC.O Motor do Agitador é ligado.Elabore um programa para mostrar na tela o valor atual da temperatura. 5 .O Motor do Agitador é desligado depois de 15 segundos da entrada de todos os ingredientes. indicando em um sinalizador qual está com maior produção. fechando .O ciclo termina.se em seguida. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Modo de funcionamento: 1 . 7 . fechando . 4 .A Válvula do Tanque de Essência é acionada por 5 segundos.A Válvula de Entrada do Tanque é acionada. ETEPAM – Escola Téc.A Válvula do Tanque de Leite é acionada por 10 segundos. 10 .se em seguida. fechando . O programa deve contar a produção por linha e total. Eng Eurico Montenegro 2. 39 . 9 . a Válvula de Saída do Tanque de Mistura é acionada.se em seguida.A Válvula do Tanque de Gordura é acionada por 10 segundos. 8 . os contadores serão resetados às 22h00min. fechando . Exercício 05: Para medir a temperatura de um forno se utiliza um sensor cujo transdutor foi ajustado para entregar sinal zero a 0º C e sinal máximo a 1200 ºC.Após o Motor de o Agitador ser desligado. O módulo de entrada analógica tem uma precisão de 4000. 2 . sendo que as embalagens passam pelas esteiras de forma seqüencial. 3 . Exercício 04: Fazer um programa para contar o número de embalagens de xampu em duas linhas de produção.se em seguida. Prof. 6 . Est. 40 . controlar a freqüência dos motores e abrir ou fechar as válvulas que levam à mistura para os cozinhadores. ETEPAM – Escola Téc. No treinamento. O sistema em questão apresenta um sinótico de uma fábrica de balas. estes são homogeneizados no misturador que por sua vez transfere a mistura para um tanque de estocagem. glucose e açúcar. são necessários 4 produtos básicos: água. cujas quantidades serão controladas a cada novo tipo de bala a ser produzida através da utilização de receitas pré-definidas e programadas. A partir do tanque de estocagem. utilizando somente Tag Demo. Após a pesagem individual dos produtos. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. também controlado pelo aplicativo. O operador do sistema pode. Esta transferência entre tanques pode ser automática ou controlada pelo acionamento de uma válvula. nesta mesma tela. Prof. xarope. é apresentado um estudo de caso que simula uma aplicação real: um sistema de supervisão e controle. a mistura é transferida para os cozinhadores por bombeamento. Eng Eurico Montenegro d) Projeto 4 . Figura 1: Tela de abertura Para a produção.Elabore uma aplicação com o Software Elipse Scada para a descrição a seguir. exemplificando vários aspectos e recursos disponíveis no Elipse SCADA. visualizar as temperaturas de cada tanque.Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Figura 2: Tela de Dosagem O sistema também mostrará condições de alarme no caso de algum parâmetro ultrapassar os limites estabelecidos (como por exemplo. Figura 3: Tela de utilização dos alarmes históricos ETEPAM – Escola Téc. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Supervisório Industrial – Profº MsC. geração de base de dados de operação e respectivos relatórios. um aumento excessivo de temperatura). Prof. 41 . além de criar gráficos de tendência das temperaturas. Est. 42 . Prof. Eng Eurico Montenegro Figura 4: Tela de Tendência ETEPAM – Escola Téc. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est. Eng Eurico Montenegro Através da tela de receitas. 43 . Prof.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est. podem ser criados novos produtos e editados aqueles já existentes. ETEPAM – Escola Téc. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. um procedimento de consulta dos processos de batelada. Prof. Eng Eurico Montenegro Finalmente. Est. Figura 5: Tela de Batelada ETEPAM – Escola Téc. 44 .Supervisório Industrial – Profº MsC. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. que permite consulta visualização e impressão dos dados de histórico. APP. Criar tags tipo Demo para representação das entradas digitais.2.Exercício Arquiteturas do Sistema Elipse escada Demo: 1. Criar uma nova aplicação.Supervisório Industrial – Profº MsC. Prof.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO SOLFTWARE ELIPSE ESCADA 4. Salve a aplicação com o nome EXEMPLO. Digite "DI" na propriedade nome do Tag. Selecionar o objeto Tags no Organizer. 45 . Eng Eurico Montenegro Figura 6: Tela de Impressão 4.1 Iniciando O Software Elipse Scada . ETEPAM – Escola Téc. Est. Digite "1" no campo Quantidade. Definir estilo da nova aplicação Digite "Aplicação de Treinamento Elipse Scada" na propriedade Descrição. 4.2. Nas propriedades Estilo escolha Barra de Título e na guia Janela escolha Iniciar Maximizado. clicar no botão Novo Tag. 2. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.2 Tags a) Exercícios com Tags Demo 1. definir limite inferior "0". Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Selecionar o grupo Níveis e clique em Novo Tag. espera "1" e período "2000". Digite "1" no campo Quantidade. espera "1" e período "500". Deixar habilitado. 3. No tag Tank01. Est. clicar no botão Novo Grupo. espera "1" e período "1500". clicando depois no botão OK. No tag Tank02. No tag Tank03. incremento "1". 46 . clicando depois no botão OK. clicando depois no botão OK. Deixar habilitado. Eng Eurico Montenegro Escolha o tag tipo Demo. Selecionar o objeto Tags no Organizer. Digitar "Temperatura01" no campo Nome ETEPAM – Escola Téc. Definir o tipo de curva como triangular. OBS: Quando geramos um grupo. Escolha o tag tipo Demo. Selecionar o grupo Temperaturas e clique em Novo Tag. Digitar "Temperaturas" na propriedade Nome. Criar um novo grupo de tags tipo Demo com três tags para representar níveis de tanques. limite superior "1024". Escolha o tag tipo Demo. Prof. limite superior "7". Digitar "Níveis" na propriedade Nome. Digitar "Tank01" no Nome. Selecionar o objeto Tags no Organizer. Definir o tipo de curva como triangular. 2. clicar no botão Novo Grupo. pois não podem existir dois Tags com o mesmo nome. Digite "DO" na propriedade Nome do Tag. Deixar todos habilitados. Criar um tag tipo Demo para representação de uma saída digital. Definir o tipo de curva como senoidal. Digite "3" no campo Quantidade. são criados 3 Tags do tipo Demo com parte do nome idêntico porém com índice numérico diferente (em ordem crescente). espera "1" e período "1000". Selecionar o objeto Tags no Organizer. definir limite inferior "0". limite superior "3". Definir limite inferior "0". limite superior "1024". Criar um novo grupo de Tags tipo Demo com três Tags para representar temperaturas. espera "1" e período "2000". limite superior "1024".Supervisório Industrial – Profº MsC. Definir limite inferior "0". clicar no botão Novo Tag. incremento "1". definir limite inferior "0". Criar um novo grupo de Tags. limite superior "1024". Neste caso é necessário criar um Tag expressão. Na propriedade Nome digite "Mix" e aceite. glicose e número_receita. representando as saídas digitais. Não é necessário especificar um valor inicial. especificando a opção Criar um Tag para cada bit. Selecione através do Organizer O Tag DI e logo após Acessar bits. escolhendo agora o tipo Expressão. falha. Este Tag mostrará um exemplo útil quando se deseja mostrar na tela uma indicação ou animação que possui mais de dois estados (ligado. definir limite inferior "0". limite superior "1024". definir limite inferior "0". especificando a opção Criar um Tag para cada bit. Selecione através do Organizer o Tag DO e logo após Acessar bits. escolha a opção de onda triangular. 5. ETEPAM – Escola Téc. xarope. Criar um tag tipo Demo para animação do misturador no funil. No Tag Temperatura03. representando as entradas digitais. desligado. Serão criados bits associados ao Tag DO. Seguir os mesmos procedimentos para a criação de Tags. 47 . Escolha os bits 0 a 2. Escolha os bits 0 a 1. limite superior "1024".Supervisório Industrial – Profº MsC. Serão criados bits associados ao Tag DI. No Tag Temperatura01. Deixar todos habilitados. definir limite inferior "0". espera "1" e período "1200". clicando OK. espera "1" e período "200".). Criar variáveis RAM para o cadastramento e armazenamento das quantidades de matérias primas. Definir o tipo de curva como senoidal. escolher Novo Tag. chamado Status. Prof. clicando depois no botão OK. espera "1" e período "800". Est. água. Nas propriedades do tag Mix. Eng Eurico Montenegro Digite "3" no campo Quantidade. Criar a partir deste grupo os Tags RAM: código. 6. Escolha o Tag tipo Demo. açúcar. Selecionar o objeto Tags no Organizer. No Tag Temperatura02. 4. etc. 7. com limite inferior 0 e superior 9. chamados produtos. Separar em bits os Tags DI e DO. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Criar um Tag expressão que será a combinação de três Tags digitais. CampoBit2*2+Tags.CampoBit1*4+Tags. Complete o procedimento para a expressão ficar igual ao primeiro caso. Depois de selecionado.Supervisório Industrial – Profº MsC. 8.DI. Clique duas vezes e procure o item DI. atributo ou objeto desejado diretamente para local de edição. selecionando o tag DI. Criar uma ligação entre uma célula do Excel e um tag tipo DDE. Eng Eurico Montenegro No campo Nome. digite um valor qualquer na primeira célula e salve-a. Neste momento. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Abra o Microsoft Excel e numa nova planilha.CampoB it3. No segundo caso. O resultado final será um valor de 0 a 7. Agora você deve digitar os sinais “*” e “4” para completar a primeira parte da expressão. digite: Tags. No primeiro caso.DI. onde o item desejado será transferido para a expressão no tag Status. acesse o botão AppBrowser e clique em Tags. permitindo copiar a função. Digite “1” no campo Quantidade. ETEPAM – Escola Téc. 48 . Digite “Planilha” na propriedade Nome.DI. Est. clicar no botão Novo Tag. clique em Copiar para script. Prof. segundo as seguintes possibilidades. há dois caminhos: você pode digitar diretamente o texto desejado ou utilizar a ferramenta AppBrowser para navegar pela aplicação. Escolha Tag DDE e clique OK. Clique agora no campo Expressão. digite "Status". Selecionar o objeto tags no Organizer. conforme: Low = 300. Selecionar o tag Temperatura01 e na pagina de alarmes criar as opções Low e High. Clique em Testar Conexão e o valor digitado na célula aparecerá. b) Exercícios de Alarmes 1. 49 . Eng Eurico Montenegro Nas propriedades do tag Planilha. escolha “Excel” para Nome do servidor. Sheet1 para Tópico e no campo item: “R1C1” (para a versão do Excel em inglês) ou “L1C1” (português). Criar alarmes para os tags de temperatura e nível. especificando nível baixo e alto. com a seguinte mensagem: Temperatura01 baixa. Est. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Prof.Supervisório Industrial – Profº MsC. ETEPAM – Escola Téc. Na guia Estilo. Marque a opção Bitmap pressione o botão Localizar e selecione o Arquivo fundomodelo. Crie uma nova tela e configure com nome “Alarmes” e título “Tela de Alarmes”.Supervisório Industrial – Profº MsC. 50 .3 Criação de Telas a) Exercício: 1. 2. Est. Eng Eurico Montenegro High = 600. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. com a seguinte mensagem: Nível baixo Tanque 01. 3. vá para o passo seguinte. Prof. marque as opções estilo Tela Cheia e rolagem automática. Porém. 4. com a seguinte mensagem: Nível alto Tanque 01. Configure os estilos Janelada. conforme: Low = 100.bmp. ETEPAM – Escola Téc. com a seguinte mensagem: Temperatura02 alta.2. High = 800. o desenho de fundo do sinótico e todas as características específicas da tela. rolagem Automática e opções Botão de Fechar. clique no botão Propriedades. Caso você já tenha uma tela vazia criada (ao iniciar um novo aplicativo sempre é criada uma tela automaticamente). Criar uma tela de alarmes para o sistema. Uma das opções seria repetir o procedimento anterior. Através do Organizer selecione a tela de alarmes. Na página principal. através da opção Outras Cores. Criar Tela de Tendências. Clique no botão Nova Tela na barra de ferramentas. A lista das telas existentes na aplicação fica disponível na barra de ferramentas para o carregamento durante o processo de configuração e criação. Criar a Tela Principal para monitoração da produção. A partir dessa nova tela pode-se definir os objetos de animação. Móvel e Barra de Título marcadas. Selecionar o tag Tank01 e na pagina de alarmes criar as opções Low e High. Coloque a cor de fundo laranja. Para configurar as propriedades da tela. Desmarque a opção Tela Inicial. nos mesmos moldes na Tela de Alarmes. especificando nível baixo e alto. Nas propriedades da tela nova digite “Dosagem” na propriedade Nome e “Tela de Dosagem” na propriedade Titulo. outra maneira interessante seria duplicar a tela anterior e modificar apenas os pontos necessários. 4. Criar uma “Tela de Abertura”. No campo Nome do Bitmap. onde deve ser informado o número de cópias (no caso. Após a colocação de um reservatório. ETEPAM – Escola Téc.bmp. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 51 . Clique em Tamanho Original para que o objeto se ajuste ao tamanho correto da imagem. aparece uma caixa de diálogo. Modifique esta tela colocando o nome “Tendências” e título “Tela de Tendências”. uma). Marque agora a opção Transparente e escolha como fundo a cor cinza. que permite fazer cópias de qualquer objeto. cor de fundo preta. clique em Localizar e escolha o arquivo Funil2.4 Objetos de Tela a) Exercício Colocar reservatórios de abastecimento das matérias primas no canto esquerdo superior da tela de dosagem. Em seguida. 6. Est. chamada “Alarmes2”. pressionando juntamente a tecla [Ctrl] e soltando-o no local desejado. Clique no ícone para inserir um objeto bitmap e marque a área na tela. Configure como tela cheia com cor de fundo vinho. Criar uma “Tela de Receitas”. Escolha cor de fundo preta. barra de título e botão de fechar. Será criada uma nova tela. Para isso. 4. Colocar números de identificação dos reservatórios de matéria-prima. basta selecionar o objeto e arrastá-lo. Eng Eurico Montenegro Clique no ícone Duplicar na barra de ferramentas. Escolha o ícone do objeto texto e selecione uma área na tela. 5. pode-se copiá-lo três vezes. Configure como janelada. Configure como também janelada.2. Criar uma “Tela de Batelada”. barra de título e botão de fechar. cor de fundo verde. Prof.Supervisório Industrial – Profº MsC. 2. Clique duas vezes no objeto para chamar as propriedades. Misturador” e na aba Moldura. Inserir um objeto botão no local mencionado. Clique em Adicionar para criar uma nova zona de mensagem. Eng Eurico Montenegro Para que fique sobreposto ao desenho do tanque. Colocar o reservatório da mistura das matérias primas. Repetir o procedimento inserindo o arquivo silo4. Inserir os silos ao lado direito superior dos mesmos motores. Repita o processo para os outros reservatórios.bmp. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Colocar o funil de mistura das matérias primas. 7. configurando a cor de fundo para Cinza Claro. Acesse as propriedades do objeto. Digite “1” no campo Mensagem marcando a opção Zona Padrão. Marque em Funcionalidade “Liga/Desliga”.bmp. através do menu Arranjar/Trazer para frente. 8. desabilite a opção Visível. Clique duas vezes no objeto para chamar as propriedades. Repetir o procedimento de inserção do objeto bitmap.bmp. ETEPAM – Escola Téc. adicione a mensagem “Tank01 . escolhendo o arquivo funil.bmp. Prof. Na opção Zonas. Colocar o reservatório intermediário para transferência da mistura para os cozinhadores. Repetir o procedimento de inserção do objeto bitmap. 4. Próximo aos motores 98 e 74. inserir os condensadores.bmp. no canto esquerdo inferior da tela de dosagem. adicione a mensagem "Tank02 . 52 .Supervisório Industrial – Profº MsC. escolhendo o arquivo silo5. Na opção Zonas. 6. 5. basta colocá-lo na região do tanque e trazê-lo para frente. Est. Insira um objeto Texto em cima do bitmap. Repetir o procedimento inserindo o bitmap condens. Selecione a guia Zonas. Inserir a válvula de transferência de material do funil para o reservatório.Estocagem” e na aba Moldura. clicando duas vezes. escolhendo o arquivo silo6. 3. para controle manual via mouse. desabilite a opção Visível. no lado esquerdo superior. Insira um objeto Texto em cima do bitmap. Repetir o procedimento de inserção do objeto bitmap. totalizando 9 zonas diferentes. aperte o tipo “Bitmap” (com o desenho de polígonos coloridos). cor de fundo azul escuro com a mesma fonte. adicione um tag de nome “Mix”. agit_2. Na página Tags. em Fundo. próximo ao funil. Escolha o objeto tipo animação e coloque em qualquer lugar da tela.bmp. Na página Geral faça os seguintes ajustes: marque Transparente. marque Visível e no texto do título. marcar Liga/Desliga.Enabled do tag Mix.bmp e para o estado Pressionado o arquivo v_vertical_on. escolher para o estado Normal o arquivo v_vertical_off. Prof.bmp. Est. agit_3. Na página Zonas. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. escreva “Agitação”.bmp. informando de 0 a 9 como limites. Na aba Moldura. Inserir um botão no lado esquerdo central na tela.bmp em uma seqüência decrescente. Leve a animação até o funil e clique no botão Trazer para Frente. Inserir uma animação representando a agitação de material.bmp e agit_5. escreva para o estado normal o texto “Off” com fonte Arial. clique no botão Ajustar Tamanho.Supervisório Industrial – Profº MsC. Selecione agora todas as zonas (arraste com o mouse) e clique no botão Auto Ajuste. Marque a Zona 1 como Zona Padrão. Eng Eurico Montenegro Em Botões. Para o estado Pressionado coloque o texto “On”. 53 . 9.bmp. Agora cada zona está associada a uma faixa de valores do tag que será associado. Em Funcionalidade. tipo Mensagens de Texto (primeira opção).bmp de volta a agit_1. No campo Mensagens. Na aba Tags adicione a propriedade Mix. para posicionar a animação em cima da imagem. em Botões. agit_4.bmp em uma seqüência crescente e depois de agit_4. 10. cor branca. Na aba Mensagem. escolha a cor verde-limão. Inserir um botão para controle manual da agitação de material no funil. tamanho 9. adicione os arquivos agit_1. ETEPAM – Escola Téc. Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro 11. Inserir a visualização da válvula do condensador através de animação. Sobre cada um dos condensadores, inserir um objeto de animação. Na página Zonas, insira duas imagens: valv_off.bmp, marcando como Zona Padrão e valv_on.bmp, marcado com mínimo 1 e máximo 1. Na página Geral, clique em Ajustar Imagem. Na página Tags, associe cada um deles a um bit do tag DO. Assim, quando a saída digital associada a este bit se encontrar ligada, a animação mostrará a válvula acionada. 12. Criar animações sobre os motores, de modo a monitorar sua operação. Sobre cada um dos motores, inserir um objeto tipo animação. Na página Zonas, escolha o arquivo m&pumpoff.bmp como zona Padrão e o arquivo m&pumpon.bmp com valor mínimo e máximo 1. Clique no botão Ajuste Imagem. Na página Tags, associe agora cada uma das três animações os três primeiros bits do tag DI. 13. Criar botões de controle para as válvulas de saída. Repetir os procedimento anteriores, escolhendo na página Mensagens o bitmap horizon_contr.bmp para o quadro Normal e horizon_contr_on.bmp no quadro Pressionado Escolha na página de mensagens o valor 0 para Normal e 1 para Pressionado. Na página Tags, associe para cada uma das válvulas, um outro bit do tag DI. 14. Inserir um objeto texto que irá indicar se os motores estão ligados ou desligados, a partir de três bits do tag DI. Embaixo do terceiro motor (nº. 74) insira um objeto texto e desabilite sua moldura. Na aba Zonas, adicione zonas de mensagens de acordo com o que segue: Zona1: Mensagem “Motores Desligados”, Zona Padrão, cor de fundo amarela, cor da fonte vermelha; Zona2: Mensagem “Motor 3 Ligado”, valor mínimo 1 e valor máximo 1, cor de fundo preta, cor da fonte verde; Zona3: Mensagem “Motor 2 Ligado”, valor mínimo 2 e valor máximo 2, cor de fundo preta e cor da fonte vermelha. Zona4: Mensagem: “Motores 2 e 3 Ligados”, valor mínimo 3 e valor máximo 3, cor de fundo preta e cor da fonte azul. ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 54 Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Zona5: Mensagem: “Motor 1 Ligado”, valor mínimo 4 e valor máximo 4, cor de fundo preta e cor da fonte amarela. Zona6: Mensagem: “Motores 1 e 3 Ligados”, valor mínimo 5 e valor máximo 5, cor de fundo preta e cor da fonte laranja. Zona7: Mensagem: “Motores 1 e 2 Ligados”, valor mínimo 6 e valor máximo 6, cor de fundo preta e cor da fonte rosa. Zona8: Mensagem: “Todos os motores ligados”, valor mínimo 7 e valor máximo 7, cor de fundo preta e cor da fonte branca. Na aba Tags, associe o objeto ao tag expressão Status. Supondo que os bits que compõem o tag Status indiquem que o motor está ligado ou desligado, o objeto texto mostrará vários tipos de mensagens, de acordo com o valor recebido: 15. Inserir um display com o código do produto que está sendo processado. Logo acima dos silos de abastecimento de matéria prima, inserir um objeto display. Na aba Geral, desabilitar a moldura e escolher a fonte “MSSansSerif Regular”, tamanho 10. Na página Formato marque Texto e no campo Prefixo, digite “Produto”. Na página Tags, associe o tag Código. O valor de código será tratado em outro exemplo adiante. 16. Inserir um relógio na tela principal. Insira um objeto display no canto inferior direito da tela principal. Escolha a fonte “Arial Regular”, tamanho 9. Em Moldura, desmarque a opção Visível. Na página de Tags, selecione o item Gerenciador Global. Escolha a propriedade currentTime. ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 55 Supervisório Industrial – Profº MsC. Eng Eurico Montenegro Na página Formato, marque Data/Hora e pelo botão Formato, selecione o formato “hh: mm”. No exemplo da janela, equivale ao “17:30”. 17. Inserir um display para as temperaturas, ao lado dos cozinhadores e do silo de matéria-prima. Insira um objeto display para cada cozinhadores e para o silo. Em Moldura, desmarque a opção Visível. Coloque fonte “MsSansSerif Regular”, tamanho 8, cor branca. No fundo, escolha a cor azul; Em Formato, escolha numérico, tamanho 3, precisão 0. No campo Sufixo, digite “°C”. Na página Tags, associe o tag de temperatura apropriado. Faça o mesmo procedimento para todos os objetos displays criados. 18. Criar botões para navegação entre as telas. Criar um botão, que será inserido na parte inferior da tela de dosagem. Na aba Geral, escolha a funcionalidade do tipo momentâneo. Associe o botão à tecla F1 (configurada no campo Tecla de Função). No campo Ir para Tela, escolha a tela Abertura. Na aba Mensagens, escolha a fonte “Arial Regular”, tamanho 9, cor amarela com cor de fundo verde-escuro. Digite o texto “F1 – Abertura” para as duas mensagens (em estado normal e pressionado). Através das ferramentas de cópia, copiar este botão mais cinco vezes, colocando os demais lado-a-lado. Os novos botões devem ter a mesma funcionalidade, porém levando as outras telas. Para os novos botões, escolha os textos: “F2 – Alarmes”, “F3 – Tendência”, “F4 – Receitas”, “F5 - Histórico”, “F6 - Batelada”, “F7- Relatório”, “F8 - Receita” e “F9 - DB”. 19. Inserir um quadro de alarmes. No canto superior direito da tela de dosagem, inserir um objeto Alarmes. Marcar no tipo de alarme: Resumido. Em Formato da Mensagem, marcar as opções de Data, Hora, Tipo de Alarme, Comentário (tamanho 20) e Valor (tamanho padrão). ETEPAM – Escola Téc. Est. Prof. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. 56 Na tela de abertura. de forma que ocupe toda a extensão inferior da tela. amarelo e azul para a criação das penas. 21. associe ao tag Tank01. Crie uma zona de mensagem. Para associar tags ao objeto Tendência. selecione a aba Penas. Associe as penas aos tags de temperatura. 22. inserir um objeto texto. Posicione o objeto sobre o cozinhador e escolha a opção Trazer para Frente. Configure o gráfico de acordo com as especificações do instrutor. associando o tag Tank02 e para o silo de estocagem de matéria prima. Repita o procedimento de inserção de penas para os tags de nível. Num espaço qualquer da tela. Na página Geral. tamanho 20 e cor amarela. 23. marque Tempo x Dado e defina o intervalo de 10 segundos. com tamanho 4. digite para o eixo Y os limites de 0 (inferior) a 250 (superior). Inserir um gráfico de barras para mostrar o nível dos cozinhadores e do silo de estocagem. configurando uma zona de mensagens. Na página de moldura. Digite como texto do objeto: “Aplicação de exemplo – Fábrica de Balas”. seção tipo de gráfico. Inserir outro objeto texto. marcar a faixa de valores de 0 a 1500. marque para dentro. com cor de fundo vinho e fonte “Arial Negrito”. Repita o procedimento para o outro cozinhador. Na página Geral. Prof. Inserir uma barra de suporte para ferramentas. Eng Eurico Montenegro 20. inserir um objeto Gráfico de Barras (Bar Graph). desmarque o título e borda. Inserir um gráfico de tendências na Tela de Tendências.Supervisório Industrial – Profº MsC. Desabilite a régua e a moldura. Marcá-la como padrão. 57 . somente quando a tendência está no topo. Est. ETEPAM – Escola Téc. Na página Avançado. Insira um objeto tendência na Tela de Tendências. Não digite nenhuma mensagem. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. com o tag Tank03. marque Tempo-Real. orientação de baixo para cima e espaçamento 0. Na página Tags. Na página Gráfico. Inserir um título na Tela de Abertura. marcada como padrão. Na opção Efeito 3D. Recomenda-se utilizar as cores vermelho. na lista Ir Para Tela. escolher nenhum.Low. O mesmo procedimento também poderá ser realizado com objetos Setpoint. selecione as propriedades da tendência. Hora. 26. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.5 Scripts a) Exercício 1.High. Crie na tela de tendência dois objetos Slider (botões deslizantes). Prof. Na tela de tendência. 4. selecione Linha Horizontal e formate-a como uma linha tracejada. Na página Geral. Para um melhor resultado. através do uso de marcas. Temperatura01. com opções de Data. Na página Geral. dois botões deslizantes para modificar os níveis de alarme. Est.Limit.Pen1. Substituir. de modo que possam ser modificadas em execução. 25. Comentário (tamanho 20) e Valor. Repita o procedimento para o alarme baixo com propriedade Temperatura01. Tipo de Alarme.2. Crie na tela de tendência um botão do tipo check box para cada pena vinculada à tendência. Eng Eurico Montenegro 24. Selecione a cor de fundo igual a do fundo da tela. Na página de tags associe ao nível de alarme alto do tag Temperatura01. Associe cada botão à propriedade Tendencia1. a chamada automática da tela de Alarmes por um script. de modo que ao clicar sobre o botão estaremos habilitando ou desabilitando a visualização da pena escolhida. Inserir um alarme histórico na tela de Alarmes.Limit. ETEPAM – Escola Téc. Inserir níveis de alarme no objeto de tendência. 27.Limit e temp01.Plotagem. e associe-os às propriedades temp01. 58 . Insira o objeto de Alarmes na tela reservada para o mesmo. Inserir na tela de tendência.Supervisório Industrial – Profº MsC. Marcar tipo Histórico.Limit. selecione a cor do texto do botão de acordo com a cor da pena que ele representa. Inserir botões na tela de tendência para exibir ou não uma pena da tendência. clique em Adicionar Marca.Penvisible de cada pena.Low.High. no botão na tela de Dosagens. No resultado. Script OnMouseMove Abertura. escolhendo no canto direito inferior suas funções.Bitmap1. 59 .OnAlarmReturn Dosagem.255) // retorna para azul = = 3. escolher OnRelease.Bitmap1.bmp" ELSE Abertura. Crie um script para receber a movimentação do mouse sobre ele. testando a funcionalidade. Exemplo: Script Temperatura01. Copie para o script.OnAlarmHigh Dosagem.0. g.backgroundColor RGB(0.IsMouseInside() Abertura. tipo transparente e cor de fundo branca.Bitmap1. Através do AppBrowser. b) presente no Gerenciador Global. através da alteração da propriedade backgroundColor e da ajuda da função RGB (r.0. trazendo-o para frente (sobre a barra). Criar um ícone de login na tela de abertura.Supervisório Industrial – Profº MsC. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.0) // seta vermelho para cor de fundo Script Temperatura01. que muda seu desenho ao se passar o mouse sobre o mesmo.Bitmap1.bmp" ReleaseMouseCapture() ENDIF O script OnMouseMove é executado quando o mouse é movido para dentro ou fora da área do objeto. Prof.SetMouseCapture() IF Abertura. Fazer um objeto trocar de cor na ocorrência de um alarme.Display01.bmp. Eng Eurico Montenegro Na página de scripts. Compile o script. procure a tela de alarmes.fileName="login2.Activate() Execute a aplicação. deverá aparecer: Alarmes. Est. Escolha como bitmap o arquivo Login2.fileName="login. No tag Temperatura01 fazer através de um script OnAlarmHigh mudar a cor de um display na tela. Escolha a função Activate ( ). Insira um objeto bitmap sobre a barra de ferramentas criada. Já a função ETEPAM – Escola Téc.backgroundColor RGB(255.Display01. 2. As instruções do primeiro servem para habilitar os objetos. 60 . ETEPAM – Escola Téc. presente no Gerenciador Global.bmp e Calaroff. Desta maneira. Criar um botão na tela de Dosagem. Este comando começa a tocar um índice sonoro em intervalos regulares. Eng Eurico Montenegro SetMouseCapture faz com que todas as mensagens do Windows geradas pelo mouse sejam enviadas para o objeto em questão. Crie um script OnAlarm no item Alarmes do Organizer. pode-se testar se o ponteiro está dentro ou fora da área. Criar um botão para desligar o alarme. Insira um botão. quando escolher operação manual e o segundo para desabilitá-los.enabled = 1 = 1 = 0 = 0 5. de modo a trocarmos os desenhos. Crie um script OnRelease para o botão. Prof.enabled Dosagem. 6. Insira um botão sobre o objeto de Alarmes.Botão2. Na página de mensagens digite “Auto” para Normal e “Manual” para Pressionado. Escolha um botão do tipo Liga/Desliga. Escolha a funcionalidade Momentâneo Escolha o tipo Bitmap Utilize os arquivos Calaron. desabilitando os botões de controle dos motores e válvulas.Botão1.bmp. Execute a aplicação e ao passar o mouse sobre o bitmap. Criar um sinal sonoro ao entrar em alarme. que liga e desliga o modo automático e manual. Est.Supervisório Industrial – Profº MsC. Criar dois scripts: OnPress e OnRelease.enabled Script OnRelease Dosagem. de acordo com o script: Script OnPress Dosagem.Botão2. Insira o comando StartSound(1. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. executando a função StopSound( ).1000).enabled Dosagem.Botão1. verá que o desenho muda de preto e branco para colorido. presente no Gerenciador Global. 4. à direita da área dos botões na tela de Dosagem. trazendo-o para a frente. Criar na tela Receitas os procedimentos para manipulação das receitas. 2. Criar exemplos de receitas. Eng Eurico Montenegro 4. 3. 61 . Criar na tela Receitas. com o nome de “modelo1. Para tal. Clicar no campo Editar Dado. No arquivo que foi criado.LoadRecipe (numero_receita) Produtos. cinco setpoints para digitação e visualização de valores nos tags Água. Associe os tags Água.ChooseRecipe("Escolha o produto". Modelo1. a receita selecionada será carregada. Açucar. Glicose. Ao adicionar no mesmo script as linhas abaixo. setpoints para digitação de valores. devemos obter um número. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. Xarope. Criar um modelo de receita para cadastro de produtos. modelo1. ou seja. onde será aberta uma caixa de diálogo para o cadastro das receitas (conjunto de valores) que podem estar associados aos tags. podem existir várias receitas.2. o que será armazenado no tag numero_receita. criar uma nova receita.rcp. Através de um procedimento de seleção.rcp. vários conjuntos de valores.1) A linha acima faz com que seja aberta uma janela para a escolha da receita desejada. cujo nome será copiado para o tag Código. Especifique arquivo modelo1. quatro botões que executarão scripts para realizar operações básicas com as receitas. escolheremos qual das receitas que desejamos manipular. Glicose. Xarope. São eles: Selecionar e Carregar: permite escolher qual receita se deseja editar.Codigo=Modelo1. No item Receitas. 4.GetRecDescription (numero_receita) ETEPAM – Escola Téc.rcp”. Prof. Criar um setpoint associado ao tag Codigo (este último necessariamente com formato texto). Açucar. além do nome de cada receita. numero_receita=Modelo1.6 Receitas a) Exercício: 1.Supervisório Industrial – Profº MsC. Est. Criar na tela Receitas. Criar na tela Receitas. que é a posição no arquivo ou número da receita. Modelo1.CreateNewRecord(Produt os._ "Deletar a Receita". este script de exemplo também carrega a primeira receita. que deve ter sido previamente criada.Prod utos. No caso deste exemplo.SetRecDescription(numero_receita. Esta função está presente no Gerenciador Global e serve como interface de diálogo com o usuário quando se faz necessário alguma informação ou intervenção.EditRecipe() Salvar Receita: permite carregar os valores.DeleteRecipe(numero_receita) Modelo1. Est. 0124h) == 6 Modelo1. ou ainda através dos setpoints. onde o usuário pode criar. Modelo1. que substitui os procedimentos anteriores.rcp.Codigo) Modelo1. Editar Receita: é uma função já pronta. a fim de armazená-los. de modo que os setpoints não fiquem com valores de uma receita que não existe mais. numero_receita=Modelo1. Modelo1.Supervisório Industrial – Profº MsC.LoadRecipe(1) Produtos. Realiza a abertura de uma janela padrão. Para tal. Prof. permitiremos a manipulação dos dados de duas formas: através da janela padrão de edição. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.SaveRecipe(numero_receita) ETEPAM – Escola Téc.DeleteRecipe(numero_receita) Uma outra sugestão para deletar uma receita pode ser a seguinte: IF MessageBox("Deseja Realmente Deletar a Receita?". Eng Eurico Montenegro Criar Nova Receita: permite a abertura de um novo registro ou conjunto de dados no arquivo modelo1. presente no software.rcp. para uma receita ou posição no arquivo de dados. presente nos tags. devemos informar o número da receita. podemos retirá-la do arquivo modelo1. 62 .Codigo= Modelo1.Codigo) Deletar Receita: a partir do número do registro de uma receita.GetRecDescription(1) ENDIF A função MessageBox é usada para confirmar se o usuário deseja realmente deletar a receita. editar ou deletar receitas. Além disso. Analysis( ). com o nome “Hist2”. digite “F5 – Análise” para o texto normal e pressionado. Especifique o nome do arquivo como Batch. para chamar a análise histórica. Especifique o nome do arquivo como continuo. 4. chamando a função Análise Histórica na tela de Dosagem.dat.2. para gravação contínua. que são o Início. associe o tag Codigo (que é o código do produto) como um string de 10 caracteres e a propriedade AplicaçãoUserName. Criar um objeto histórico com gravação por batelada.Supervisório Industrial – Profº MsC. 63 . criar um novo histórico. Est. Crie um script OnRelease para o botão. Fim e Reinício. mas para efeitos de testes. que é o nome do usuário que está logado no sistema. inserir os tags de nível. Tais ações poderiam ser executadas via algum sinal proveniente do campo. Prof. Na aba Tags do objeto Hist2. também como uma string de 10 caracteres. inserindo a função Hist1. Acessar o HAnálises dentro do Hist1 pela árvore da aplicação do Organizer e na aba Consulta definir "sem consulta por data". o faremos manualmente através dos botões. Habilitar a gravação ao iniciar a aplicação (por scan). na tela Dosagem. Insira um botão do tipo momentâneo. Eng Eurico Montenegro 4. A partir do Organizer criar um novo histórico. 2. Clique no botão Atualizar da aba Geral.dat. Criar um botão na tela. Insira três botões do tipo momentâneo na tela de Bateladas. Na aba Tags. Marque o histórico como batelada. A partir do Organizer. adicione os tags de temperatura. para executar três tarefas básicas das bateladas. Na página Mensagens. ETEPAM – Escola Téc. Criar um objeto histórico. 3. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. o tempo de escrita em 1000ms e o número máximo de registros em 1000.6 Históricos a) Exercício 1. Configurar a tela para cadastro das bateladas. No item Cabeçalho que pode ser acessado via Organizer (dentro do objeto Hist2). para gerar a estrutura dos arquivos. com o nome de “Hist1”. ETEPAM – Escola Téc. a batelada cujo código é o que está sendo visto pelo operador. através da navegação no arquivo . escolha a opção Batelada Específica.dat. ou seja.Close() Browser2.UpdateQuery() Basicamente.Open() Cabeçalho.Codigo HAnalysis.HDR.Supervisório Industrial – Profº MsC. que está presente na última linha de nosso exemplo. a escolha da batelada que desejamos visualizar.StartBatchProcess( ). Na página Banco de Dados. Est. ou ainda através de uma função de atualização. Esta tarefa é Tutorial SCADA realizada apenas ao entrar na tela que possui o objeto. crie um script OnRelease.Consulta. dois objetos browser.GoTo(Browser1. Eng Eurico Montenegro Nas mensagens dos três botões digite “Iniciar”.Edit() Browser2. executando a função Hist2. 5. especificando a palavra “Codigo” como Etiqueta e no campo Aplicação. Neste exemplo. Para o segundo.curSel) Cabeçalho. Crie um script para o primeiro browser no evento OnLButtonDblClk. o script acima abre o arquivo . que será executado ao pressionar o botão esquerdo do mouse 2 vezes: Cabeçalho. Prof. Assim. um sistema para escolha de análise por batelada. Criar através do uso de dois objetos browser. clique no campo Código.UserName a palavra “Operador”. O browser superior será chamado de Browser1 e o browser inferior será chamado de Browser2. o primeiro deve estar associado ao arquivo Batch. deixe sem consulta.RestartLastBatch( ). “Finalizar” e “Reiniciar”. Na página de configurações. é ajustado como critério de busca para o Browser2 e para a Análise Histórica. Inserir na tela de batelada. Para o primeiro. No segundo browser. a função é Hist2.criteria = Cabeçalho. Na página Consulta. Depois.Consulta.hdr.Codigo Cabeçalho. o browser permitirá. faça a associação ao arquivo de dados Batch. a função será Hist2.criteria = Cabeçalho. O objeto browser não possui atualização de dados automática. Para o terceiro. 64 . Logo após. o arquivo de dados não é reconsultado automaticamente a intervalos regulares. chamada de UpdateQuery( ).HDR na mesma linha que está sendo clicada pelo usuário na tela. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. clique em Atualizar estrutura do arquivo.FinishBatchProcess( ). Criar um relatório. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. um objeto setpoint.Consulta. de modo que ao terminar a batelada os browser estarão atualizados.Consulta.bmp.StartMonth Relatorio1.dat.StartMinute Relatorio1. o script deste botão ficaria com a seguinte configuração: Hist2. Como bitmap de fundo.FinalHour Relatorio1.Consulta. Na aba Tags. inserir o arquivo datahora.Consulta. Criar uma nova tela do tipo janelada.UpdateQuery() 6.StartSecond Relatorio1. Prof. Criar um relatório tipo texto para a impressão de alarmes. Escolher o arquivo continuo. Inserir na tela de batelada. 4. Est.Consulta. Eng Eurico Montenegro Para o segundo botão Termina podemos adicionar a função UpdateQuery( ). Inserir os setpoints que permitirão a escolha dos intervalos iniciais e finais. Especificar nome “Relatorio1”.Supervisório Industrial – Profº MsC.Consulta. Criar uma nova tela para seleção de intervalo de impressão.FinalMonth Relatorio1.8 Relatórios a) Exercício 1.StartDay Relatorio1. 65 .StartYear Relatorio1. Cada setpoint será associado a uma das propriedades da consulta do relatório: Relatorio1. Escolher na consulta o critério Intervalo de tempo. Neste caso.FinalDay Relatorio1.Consulta.FinalMinute Relatorio1.FinishBatchProcess() Browser1.FinalYear ETEPAM – Escola Téc.2.Consulta.Consulta. 2. associe ao tag Codigo.Consulta. Criar um setpoint para a digitação do código do produto. escolhendo na página de formato o dado como tipo texto.Consulta.FinalSecond Relatorio1.StartHour Relatorio1.Consulta. com fundo verde-limão. Marcar como transparente. Eng Eurico Montenegro 3.9 Usuários e Senhas a) Exercício 1.ptr") Criar também um script OnStartRunning na aplicação. O primeiro deve ser associado ao bitmap disquete. 66 . Est. Criar usuários e cadastrá-los. No objeto bitmap de login da tela de abertura. Criar um script OnLButtonDown para configurar e salvar esta configuração: Form1. Criar um script do botão esquerdo do mouse como segue: Script OnLButtonUp Relatorio1.' ') Para o segundo bitmap.SetupPrinter() Form1. Criar usuários com vários níveis de acesso e alterar os níveis de acesso nas telas do sistema.LoadCfg("printer. Criar um relatório formatado. de modo que ao religar o computador. Criar objetos bitmap para a impressão. os dados sobre a impressora também sejam recarregados. Criar na tela de impressão um procedimento de configuração da impressora. impres. presente na aplicação. Prof. nos cantos inferiores da tela. ETEPAM – Escola Téc. Criar procedimento de login do usuário na tela de Abertura. Inserir dois objetos tipo bitmap.PrintToFile("teste. 2. menos na tela de Abertura que terá acesso liberado para todos os usuários.bmp. Inserir um objeto bitmap.bmp.2.txt". com o arquivo tools. um script como segue: Script OnLButtonUp Relatorio1. executando a função Login( ).Supervisório Industrial – Profº MsC.bmp e o segundo. Form1. criar um script OnLButtonUp. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012.ptr") 4.Print() 4.SaveCfg("printer.0. Criar botão para chamar a tela de dosagem. Insira um objeto bitmap na tela de abertura para chamar a manutenção de senhas. para fazer a interface com o usuário. com o texto: “Entrar no Sistema”. que irão variar se o mouse estiver sobre o objeto ou não. Agamemnon Magalhães – Recife – 1ª Edição 2012. cor preta. tamanho 10. Eng Eurico Montenegro 3. associado ao bitmap.bmp. 4. trazendo-o para frente. Configure a fonte como “Arial Regular”. Criar procedimento de manutenção de senhas. Inserir um display na tela de abertura. 5. No campo Prefixo. Na aba Tags. via propriedade UserAccessLevel. Utilize as funções MessageBox. que execute a função Aplicação.UserName Insira também um display mostrando o nível de acesso do usuário. com alinhamento à esquerda. ETEPAM – Escola Téc. Associe os arquivos manut. 67 . Prof. 6.UserAdministration( ). Inserir nome do usuário que foi logado na tela de abertura.bmp e manut2. associe a variável de sistema Aplicação. Criar um script OnLButtonUp. Est. sobre a barra de ferramentas. Criar verificação de usuário logado ou não.Supervisório Industrial – Profº MsC. digite “Usuário:”. 2000. Automação de Processos Industriais . CEFET-SC. 1995. Interfaces de Comunicação. Automação industrial. [2002]. José Carlos da Costa Dinis. Uma contribuição ao processo de gestão da produção pelo uso da coleta automática de dados de chão de fábrica.isep. Plínio de L. SCADA: supervisory control and data acquisition. NATALE. LAGES.. Ponta Grossa.F. Conai. Jaraguá do Sul. Jaraguá do Sul: Weg S. 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