Apostila Para Pregadores Leigos

June 15, 2018 | Author: JesusCristoehoSenhor | Category: Bible, Rhetoric, Jesus, God, Old Testament
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CURSO BREVEPARA PREGADORES LEIGOS CURSO BREVE PARA PREGADORES LEIGOS Pr. Edemar Vitorino da Silva “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que MANEJA BEM a palavra da verdade”. II Timóteo 2:15 Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” Isaías 52:7 “...prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” - II Timóteo 4:2 INTRODUÇÃO Nosso objetivo é passar a todos os interessados noções básicas de Homilética, Hermenêutica, Exegese e Retórica, a fim de ajudar a preparar obreiros para a pregação do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Aqueles que desejarem se aprofundar em seus estudos e pesquisas sobre a arte de pregar, devem procurar estudar também um pouco sobre “Dialética” (= a arte de raciocinar; lógica; arte de argumentar ou discutir ) e também cursos práticos de Português com abordagem de “Técnicas de Redação”. Cursos de técnicas de impostação de voz também poderão ser muito úteis. Aqueles que tiverem dificuldades na “fala” ou problemas relacionados à “dicção” devem recorrer ainda aos serviços profissionais de um “Fonoaudiólogo”. Finalmente, é recomendável que todos os pregadores passem por um Curso Teológico básico (equivalente ao segundo grau - secundário) ou Bacharel (equivalente ao terceiro grau - superior), para aprimorar os seus conhecimentos em muitas outras matérias que não serão aqui abordadas, tais com: - Dialética, Grego, Hebraico, Inglês, Teologia Sistemática, Psicologia ( Geral, da Religião, Pastoral ), Música, Filosofia, Heresiologia, Geografia Bíblica, História da Religião, História da Igreja, Introdução à Teologia do Velho e do novo Testamentos, Administração Eclesiástica, etc. I - DEFINIÇÕES Segundo alguns dicionários, “exegese, hermenêutica e homilética” significam a mesma cousa, porém, para nós, evangélicos, costumamos fazer as seguintes distinções: porém serena e tranquila que demonstre a sua real confiança em Deus.18-21 III . uma proclamação de boas novas. . organizar e apresentar o sermão. .é preciso estar disponível para ser usado por Deus. palestra.Mt 4. II Timóteo 2:15 O conceito bíblico de pregação é um anúncio. que MANEJA BEM a palavra da verdade”. E Jesus disse: “Eu vos envio como o Pai me enviou” . através de sermõs. b) EXEGESE .É a arte de falar e argumentar em público.O “PREGAR” O EVANGELHO “Procura apresentar-te a Deus aprovado. e/ou do texto.Lucas 4.I Cor 2:4-5 A pregação ocupava boa parte do ministério pessoal de Jesus . É preciso saber o que o Espírito Santo quer dizer à Igreja! A definição de tema ou assunto. 9.35.sua piedade pessoal .23. discurso ou estudo.É a arte de interpretar textos inseridos no seu contexto. como obreiro que não tem de que se envergonhar.É a arte de se preparar.OUTROS CUIDADOS QUE O PREGADOR DEVE TER a) Na área espiritual . e também não deve escolher preciptadamente este ou aquele assunto.a) HERMENÊUTICA . discursos e estudos. pois é a Palavra que ele interpretará. O pregador precisa ter a certeza da direção divina para a palavra que proferirá. palestras.o pregador precisa preocupar-se e ter zêlo em relação a: . ..ter fé espontânea e corajosa. o kerygma (mensagem) revelado pelo Espírito de Deus.. d) RETÓRICA . Assim sendo.estar sempre estudando a Palavra. através de oração e de comunhão com Deus.É a arte da interpretação minuciosa de um texto. c) HOMILÉTICA . II . devem ser obtidos no Espírito. A única pregação eficaz é a que é feita “em demonstração de espírito e de poder” . o pregador não pode e não deve falar qualquer coisa. É preciso buscar a direção de Deus para saber qual o assunto a ser abordado em cada ocasião. .da sua aparência e higiene pessoal. IV . aliada a uma reconhecida vocação cristã. . . O . . deverá caminhar na total depenência do Espírito Santo. A pregação é a semeadura. contudo. nunca confiar nos seus próprios méritos ou suposta capacidade. e isto o homem deve fazer da melhor forma possível.ter uma boa visão e discernimento da obra.do exercício frequente e sábio da sua memória.do desenvolvimento sóbrio e fecundo da sua inteligência. em todo o tempo. . . despido de qualquer vaidade. em todos os aspectos. que consiste em se preparar da melhor forma possível. em suas diferentes nuances.o pregador precisa cuidar: .ter profundo amor e paixão pelas almas perdidas e pelas ovelhas do rebanho.ter espírito de oração.a convicção de chamada e de envio.de ter boa cultura geral e estar sempre bem informado. . .ser humilde.do cuidado com a sua saúde pessoal e com a sua alimentação. o crescimento da semente e o fruto são obra do Espírito Santo.do adestramento frequente da sua dicção.ter sensibilidade espiritual e unção do Espírito. . o pregador precisa estar consciente de que. .da sua preparação psicológica. .do aprimoramento incansável dos seus conhecimentos do idioma. de forma a ser sempre um canal livre para a comunicação do Alto. b) a nível físico/natural .A TOTAL DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO Feita a sua parte. . . Assim foi que surgiu a Homilética. A maneira de se pregar contudo. dia-a-dia se tornavam pregadores. em relação a palavra ouvida. Crisóstomo. Homens piedosos como Gregório. somente o Espírito Santo poderá operar no coração do pecador. entre pessoas de todos os níveis. dando a mentira um ar de verdade! Assim pois. Contudo. No final do século IV a retórica grega havia alcançado o seu maior desenvolvimento na oratória de Demóstenes e no famoso tratado de Aristóteles sobre a retórica. naturalmente. o verdadeiro apêlo é aquele que o Espírito Santo faz. se fez a prédica primitiva à maneira e cultura judaica e não da gentílica. o verdadeiro arrependimento para a vida. Posteriormente vieram contribuições de oradores romanos. de alguma forma. porém. Assim. que nada mais é do que a adaptação da retórica às finalidades especiais e aos reclamos da prédica cristã. usavam os seus dotes retóricos na proclamação do Evangelho. com a disseminação do Evangelho entre as nações gentílicas. em cujo seio as tradições e formas judaicas eram pouco conhecidas. veio a retórica grega. de forma silenciosa. Entretanto. porque a retórica perdera o crédito para os judeus. gradativamente. em razão de advogados inescrupulosos e falsos mestres dela se utilizarem vergonhosamente com sofismas para fazer com que o pior parecesse o melhor.RELAÇÃO DA HOMILÉTICA COM A RETÓRICA Juntamente com a língua grega. seguia o estilo dos Profetas do Velho Testamento e o padrão rabínico. diretamente ao coração do ouvinte! É até possível através de uma boa oratória persuadir a platéia. Ambrósio e Agostinho. A prédica cristã começara na palestina.pregador poderá até fazer um convite para que as pessoas se posicionem ou se manifestem. elevaram a prédica cristã a níveis nunca antes alcançados pelos gregos. A perícia se adquire com dedicação e denodo. Os primeiros pregadores. porém a unção somente Deus no-la pode dar! Pregação sem unção é mera falácia! V . invisível. levando-o a obter o melhor resultado possível. E ao sermão de dava o nome de homília. e a transformaram em um instrumento de poder espiritual. A retórica ensinava o estudante na arte de se expressar com facilidade. e. a homília (em voga até o século III) cedeu lugar ao sermão mais elaborado. notadamente Cícero e Quintiliano. o verdadeiro convencimento. a verdadeira conversão. especialmente na tribuna e no senado. os quais. auditórios. e com a conversão de homens que já tinha sido treinados na retórica. cultas e incultas. . com frases apropriadas e irresistíveis. formação e afinidades espirituais eram judaicas. oplauda o Criador. em havendo aplausos.Existe a imitação consciente e a inconsciente. se a bênção fluiu é porque o Espírito Santo esteve presente e trabalhando em todos e sobre todos. em toda e qualquer circunstância. unção. poderá se utilizar de você dentro do seu próprio estilo. inclusive no seu próprio desempenho na tribuna.O pregador precisa dar sempre maior atenção a princípios do que a regras e regulamentos. agora imitá-los conscientemente é algo que se deve evitar. podem fazer do orador um dominador de assembléias ao invés de uma testemunha ou companheiro de adoração. É lícito utilizar expressões e ilustrações originárias de outros pregadores. despertar a sua imaginação. Inspirar-se com a prédica de outros oradores é até natural. pela grandeza do Seu Amor. na total dependência do Espírito Santo. O Apóstolo Paulo temia que com “palavras persuasivas” viessem a insinceridade e o orgulho ao coração do semeador. Broadus. reconhecido de que. elogios. o seu desempenho é muito mais satisfatório. As duas são prejudiciais. O plagio ou imitação conduzem sempre o orador à superficialidade. mexer com os seus sentimentos e impelir poderosamente a sua vontade na direção daquilo que a verdade impõe. evite imitações! . aclamações. sem humildade. nunca porém devemos imitá-los! Lembremo-nos sempre de que Aquele que Chama. uma vez que ele nunca será original! Quando o pregador desenvolve o seu próprio raciocínio e segue o caminho traçado pelo seu próprio pensamento. que em relação a prédica cristã será sempre o crer e confiar em Deus. e não o pregador pelo seu desempenho! E. pela verdade ouvida. Seja sempre você mesmo. mas nunca quebrar ou contrariar princípios bíblicos! Lembre-se: “A melhor qualidade dum sermão não é o fato de ele ser bastante homilético. a) Demasiada ênfase a regras e fórmulas . outra bem diferente é conversão. e dá dons aos homens! Deus usa cada um de uma forma. Só há conversão quando o Espírito Santo convence o pecador do seu pecado. b) Imitação e plágio . e dependência da ação do Espírito Santo.PERIGOS RELACIONADOS A RETÓRICA Uma cousa é adesão. que o pregador seja humilde e transfira os louros para Deus. pois isto levará você a crescer na arte da prédica. Em certas circunstâncias. Os métodos retóricos são e serão sempre limitados. estando ele vazio.John A. o pregador poderá até o violar as boas regras da homilética e da retórica. para que se o auditório sentir o desejo de aplaudir. Os recursos da homilética e da retórica devem ser utilizados com temor e reverência. conquanto a última seja menos censurável. Muitos recursos de retórica. desde que se cite a fonte! Procure exercitar sempre a prática de preparar os seus próprios sermões. e. certamente. O convencimento intelectivo poderá produzir apenas “adesão”. e sim o de mover e comover as almas para aceitarem o Reino de Deus e a sua justiça” . O pregador deve lembrar sempre que o objetivo da prédica é elevar o ânimo do ouvinte.VI . é o mesmo que Capacita. Podemos apreciar e procurar até assimilar as boas qualidades observadas em outros pregadores. na dosagem certa e com humildade. e mesmo aqueles involuntários e inconscientes. ainda que embaraçadas. são realmente mais eficientes do que o mais elegante artificialismo. estudos bíblicos.c) Artificialismo . e às mais diversas versões da bíblia (Bíblia on-line) . b) procure sempre ter à mão papel e caneta para suas anotações pessoais enquanto ouve ouros pregadores .Através da Internet você poderá ter acesso a muitos materiais. quando escutados em espírito de oração. Bíblia em Grego e em Hebraico. dominar bem o assunto. Deve-se evitar todo e qualquer artificialismo intencional. f) INTERNET . e) solicite ao seu pastor.além de montar um esboço. ouça o que eles têm a dizer . especialmente na pregação.é bom anotar. a seguir. Apresento. e com o intuíto de aprendizado. dentro de uma situação nova e estranha. e até mesmo cursos bíblicos on-line. e companheiros da seara. além de informações diversas de cunho teológico. de boa fé. inspirar confiança.e se resolver utilizá-los. confissões de fé. Broadus. O perigo do artificialismo é muito grande.versão NVI. nunca pregar baseado apenas na prática.tais críticas serão sempre úteis e proveitosas. apostilas.John A. a pessoa se sente embaraçada. original. você pode recorrer ainda às seguintes fontes:a) procure ouvir bons pregadores . livros. alguns links e algumas dicas:- . ser o mais natural possível. muito podem nos ajudar.os sermões que ouvimos.“Em toda a fala.” . em algumas oportunidades a partir do sermão que ouvimos poderemos ter a inspiração para criar outros sermões derivativos ou até mesmo sobre temas diferentes .leia-os e examine-os à luz da Bíblia . do seu jeito e com as suas palavras.COMO AVANÇAR NO ESTUDO DA HOMILÉTICA E DA RETÓRICA Além dos inúmeros tratados sobre prédica disponíveis hoje no mercado literário. o seu compromisso maior é enfatizar aos ouvintes as verdades contidas na Palavra de Deus! VII . certamente serão de grande inspiração e muito lhe motivarão. a naturalidade e a genuinidade. comentários sobre o seu sermão. das verdades que se sobressaem em sua mente. professores. O pregador deve visar sempre uma pregação genuína. d) leia a biografia de grandes pregadores do passado. procure reescrevê-los segundo a suas próprias idéias e inspirações. porque a inspiração vem e passa! E depois você poderá não se lembrar mais! c) adquira livros de sermões publicados (ou de esboços) de renomados pregadores . htm) l Calvino .br/) l Centro de Pesquisas Religiosas (http://www.htm/) l Banco de Estudos Religiosos (http://www.html) l Curso de Hebraico .com.htm) l Links Diversos (http://www.virtualand.html) l Homilética .net/bible? version=NVI&passage=all&language=portuguese) l História das denominações/teologia .ieclbpetropolis.net/) l Apologética .Centro Apologético Cristão de Pesquisas – CACP (http://www.org.htm ) Informações Sobre o Reformador João Calvino l Calvino .Portal: PREGAI (http://www.com/Baja/Mesa/3234/index1.quadrangular.2 (http://www.htm) l Lutero .org.4 ( http://www.Cursos bíblicos teológicos on-line .com.com.com. Orefece cursos livres.Pesquisas Teológicas (IPET) (http://www.com.com.ufba.br/prlaferraz/index.comunidadeshekinah.ipet.pt/nazare/2190/homiletica.org.gospelcom.icp.org.textosdareforma.você pode está cursando de qualquer lugar e a qualquer momento basta esta conectado a internet.comunidadeshekinah.com.hpg.html) l Inst.com.com/bc/bibliaw/download. de graduação e pós graduação.br Mensagens & Estudos (http://www.http://www.angelfire.comunidadeshekinah.com. l l Site da Comunidade Presbiteriana Shekinah ==> http://www.com.1 (http://www.net/cpr/) l Bíblia em hebraico e grego / Dicionário p/Download (http://www.Ferramentas (http://www.br/historia/lutero.ejesus.br/) l Apologética .br/principal.pt/Bilene/2810/base/banco.net/index.br/hipertexto/calvin.htm) l Novo Testamento/Versão NVI .shtml) l Teologia Sistemática (http://www.html) l Inst.br/pastorais/pastorais.br/lutero/default.Centro de Teologia Aplicada Integrada .homiletica.br/links.ig.html) l Exegese .webensino.3 ( http://www.3 ( http://www.biblia. uma ótima opção para quem não tem tempo para frequentar uma sala de aula.terravista.html ) l Calvino .2 ( http://www.geocities.br/ ) l .br/mapas.htm ) l Lutero .br/Lutero.hpg.terravista.com.cjb.br e http://cetai.com.com/lutero.br/ilustrada.africaurgente.comunidadeshekinah.Centro de Pesquisas Religiosas – CPR ( http://www.Consulta e Download (http://bible.ieclb.br/jb/papel/cadernos/ideias/2001/08/31/joride20010831010.yahoo.br/ilustracoes/index.br/) l Mapas Bíblicos (http://www.Acesso na página http://www.htm ) l Lutero .crescimentoexplosivo.html) l Ilustrações 1 (http://www.com.comunidadeshekinah.terravista.com.br/estudos.br/links.com.pt/nazare/2190/ferramentas.com.html l Textos da Reforma (http://www.virtualand.com.ielb.facom.br/cpr/ ) l l l Informações Sobre o Reformador Martinho Lutero Lutero .htm) P a s t o r a i s (http://www.Farto Material (http://www.1 ( http://www.cacp.com/Athens/5898/Index.html) l Outro Site de Teologia Sistemática (http://geocities.html) l Ilustrações 2 (http://www.jb.html ) Sites sobre Missões: Janela 10-40 Missões: África ( http://www.Cetai Open University Apoio: CETAI .geocities.page.br COU .html) l Livros Teológicos (http://teologico.com.br/) l Crescimento Explosivo de Igreja / Material para Igreja em Células / Curso Formação Obreiros/Internet (http://www.cetai.pregai.Cristão Pesquisas / Revista Em Defesa da Fé (http://www. Apostila: “CURSO BREVE PARA PREGADORES LEIGOS” e diversos estudos bíblicos sobre teologia reformada.II Pedro 1:20-21 I . com surgimento do movimento carismático e os cultos pentecostais com maior duração. Com o tempo a tendência propendeu para textos curtos. No século XX. bem como CURSOS BÍBLICOS PARA UTILIZAÇÃO EM CÉLULAS DE EVANGELIZAÇÃO. consequentemente.” .Site: Adote Um Povo . ao uso de .org. qualquer profecia foi dada por vontade humana. para a repreensão. na Inglaterra.aup.org/ ) l Site de Busca GOSPEL ( http://www.net/ ) l SBB . ocupando-se em explicá-las ou explaná-las. e. gastando-se com a pregação apenas quinze ou vinte minutos! Nestas circunstâncias era impraticável se utilizar textos longos.Soc Bíblica do Brasil ( http://www.O ESBOÇO DO SERMÃO “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino. especialmente sobre o povo judeu e judeus messiânicos. l ( http://www. para a correção. material sobre “MISSÕES URBANAS”.Comibam/AD2000/AMTB/Sepal ( http://www. primeiramente isto.br/ ) Em nosso site os irmãos poderão encontrar outros links. porque nunca. novamente.” . Com o passar dos anos.com. para a educação na justiça.cjb.O TEXTO Significado do termo: é a porção bíblica das Escrituras que servirá de inspiração ou base para o sermão. continuando a prevalecer o uso de textos pequenos. as pregações voltaram a consumir mais tempo havendo hoje a tendência a textos mais longos e. Já no Século XVII. Nos primórdios da igreja cristã era comum a pregação expositiva ou explanativa. eram comuns sermões baseados em passagens breves. o tempo foi se tornando cada vez mais escasso. o culto girava em torno de uma hora.br ) l VIII . Ao final do Século XIX. o horário reservado para o culto e a pregação foi sendo reduzido. Os primeiros pregadores discorriam sobre passagens longas. a fim de que o homem de Deus seja perfeito e pefeitamente habilitado para toda boa obra.comunidadeshekinah.bussola.sbb. entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo. que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação.II Timóteo 3:16-17 “sabendo. jamais.Missões . b) apócrifos . degenerados. que farei?”. Sabedoria de Salomão. no verso “5”: “duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões” . ou cuja autenticidade não está provada .3o e 4o Esdras.textos não incluídos no Cânom das Escrituras autênticas e divinamente inspirados.são textos adulterados.só devem ser utilizado se o pregador tiver plena convicção e certeza de que será capaz de explicá-lo corretamente. 10 até o 16). mas apenas em .sermão textual ou explanativo. normalmente utilizada pelos católicos romanos. O pregador é o intérprete das Escrituras. Oração de Manassés e 1o e 2o Macabeus. Baruque. Eclesiástico. Tobias. ainda na versão bíblica ARC.Atos 9:6 e 22:10 as expressões: “Senhor.8 não estão em nenhum manuscrito grego antigo.textos sem autenticidade. 2) Textos espúrios ou apócrifos a) espúrios . É verdade que atrai as expectativas. através do seu servo profeta (pregador). em relação aos manuscritos originais (grego e hebraico). Os livros apócrifos não fazem parte das versões bíblicas manuseadas pelo cristão evangélico ou protestante.7 e parte do v. Desta forma. Aparecem. até mesmo em caso de sermão temático. Ester (acréscimos a partir do cap. Em se tratanto de Palestra ou Estudo Bíblico o apresentador tem a liberdade de utilizar ou não um texto base. Dicas sobre a escolha de um texto:1) Textos obscuros . na versão de Figueiredo. O conteúdo da pregação e os ensinos emanados do púlpito devem estar sempre em perfeita harmonia e estrita sintonia com a Palavra de Deus. A pregação é a parte central do culto. .a famosa passagem de I João 5:7-8: “o v. e são:. Judite. a pregação sempre deve se basear em algum texto das Escrituras Sagradas. que queres que eu faça?” e “Senhor. O restante do v.7 deveria terminar na palavra testemunho. É o momento em que Deus fala ao Seu povo. falsificados.estas expressões não constam dos melhores manuscritos. porém é necessário torná-lo instrutivo e útil. Daniel (acréscimos ao livro inspirado).na conversão de Saulo . contudo. c) exemplos de textos espúrios:. “Nunca dê a um texto o sentido que você sabe que ele não tem.” .manuscritos latinos posteriores. sendo recomendável sempre a consulta a bons comentários.“Estes versículos não aparecem em dois dos principais manuscritos do Novo /testamento. à parda dos versículos que formavam a conclusão original. o final abrupto do v.Filipe Brooks. e vice-versa. provavelmente. Eclesiastes. É preciso tomar bastante cuidado ao utilizar textos dos livros de Jó.. Se eles não forem parte genuína do texto de Marcos. 3) palavras de pessoas não inspiradas. 16-18). É preciso analizar muito bem os textos que se pretende utilizar.o texto de Marcos 16:9-20 .Comentários transcritos das notas de rodapé da Bíblia Anotada.as palavras de Gamaliel foram adequadas e instrutivas.. naquelas circunstâncias. 3) o dever de uma interpretação cuidadosa e exata .o pregador tem o compromisso com Deus. deve-se procurar sempre correlacioná-lo a algum outro texto do N. Editora Mundo Cristão. 9-20 torna pouco sábio construir uma doutrina ou basear uma experiência sobre eles (especialmente os vv. e dizer cousas que o autor não disse! O texto precisa ser examinado sempre à luz do seu contexto bíblico. para não incorrer no erro de dar sentido literal àquilo que é figurado. cultural e histórico. Sobre o uso e a interpretação de textos:1) interpretações literais e figurativas . registradas na Bíblia . Alguém já disse com sabedoria: “texto fóra do contexto é mero pretexto”! . Editora Mundo Cristão. . Ao se utilizar textos do V.Comentários transcritos das notas de rodapé da Bíblia Anotada.T. não foi revogado. 2) cuidado no uso de textos do velho testamento . A discutível genuinidade dos vv..T.T.” . embora estejam presentes num grande número de outros manuscritos e versões. levar o ouvinte a entender que a salvação veio a todos os homens através da morte de Jesus Cristo na cruz do calvário. É preciso tomar cuidado para não ir além daquilo que o texto diz. e com a verdade! Tem o compromisso de interpretar corretamente o texto a fazer a aplicação de acordo com o seu sentido real. e.é preciso muita acuidade na arte de interpretar textos. porém o princípio alí inserido não é totalmente verdadeiro. na medida do possível.devemos tomar muito cuidado e observar bem em que circunstâncias vamos utilizar palavras ditas por pessoas não inspiradas.o V. muitas das práticas e ensinos alí exarados foram modificados no N. Cantares e também o Livro de Ozéias.” .8 deve-se.T. Exemplos: Atos 5:38-39 . entretanto. e verificar bem o que diz cada um. deve observar ainda o seguinte:a) nenhuma profecia é de particular elucidação .NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) . entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.Nova Versão Internacional .Sugestões de versões da Bíblia:.o doutrinamento de uma igreja compete ao pastor. o pregador visitante enveredar pelo caminho da doutrina. uma obra intitulada: “A Harmonia dos Quatro Evangelhos” .“sabendo. .Holy Bible.Alguns relatos se repetem nos evangelhos com ligeiras diferenças.II Pedro 1:20-21.Almeida. jamais. c) não se deve estabelecer doutrinas com base em textos alegóricos ou parabólicos. Lucas e João) . a não ser que tenha sido previamente convidado e/ou autorizado pelo pastor da igreja a fazê-lo. É indispensável ter à mão. versão de King James. O pregador leigo deve sempre evitar abordagens de conteúdo doutrinário em suas prédicas.existem várias. especialmente quando estiver pregando em outras igrejas que não a sua. disponíveis na praça. b) não se deve estabelecer dourinas em cima de textos isolados. É antiético.NVI .Velho Testamento em hebraico e Novo Testamento em Grego. Marcos. que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação. 5) em relação a ètica e a doutrina . 6) ferramentas necessárias para ajuda na interpretação de textos e no preparo de sermões: a) diversas versões da Bíblia . revista e atualizada (ARA) .Bíblia Sagrada . para os conhecedores destes . deselegante. e falta de sabedoria. sobretudo em cima de textos extraídos do seu contexto.Almeida. de diversos autores. primeiramente isto. qualquer profecia foi dada por vontade humana.4) a harmonia dos quatro Evangelhos (Mateus. para consulta.Para quem domina o inglês . Em relação a doutrina. revista e corrigida (ARC) . porque nunca. é preciso verificar se o relato se repete nos demais Evangelhos. ou pastores efetivos. Sempre que se utiliza algum texto de um dos Evangelhos.” . S. Pentecostal. l) Livros de Esboços . Halley f) Dicionário Bíblico . b) Bíblia de Estudos . . Versículo por Versículo . Boyer e) Manual Bíblico .E. e é editada pela Editora Mundo Cristão. h) Comentários bíblicos dos livros do Velho e do Novo Testamento. Vida Nova. c) Chave Bíblica .John A.Russell Norman Champlin.Recomendo: Guia do Pregador. etc. de diversos autores. de Taylor.de Berkhof.Há hoje muitas Bíblias de estudos.existem diversos.de Davis. Anotada. de diversos autores. de S. McNair (04 volumes). n) O Sermão e Seu Preparo .Existem diversos.Henry H. Esta Bíblia vem na versão ARA. Ph.O. Broadus IX . como: De Genebra. De todas estas eu recomendo a BÍBLIA ANOTADA. i) Livro “Textos De Difícil Interpretação” ( Editora Vida? ) j) Livros de Ilustrações . Bíblia de Estudo Profético. Recomendo: O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO e o VELHO TESTAMENTO INTERPRETADO. d) Enciclopédia Bíblica .Editora e Distribuidora Candeias. a qual contém ótimos comentários de rodapé.D.Existem diversas.idiomas. m) Teologia Sistemática . g) a Harmonia dos Quatro Evangelhos .Esboço do Sermão Assunto: Título ou Tema: Proposição: . Sub-Tópico Conclusão (ou Peroração) IX. faça a sí mesmo a seguinte pergunta: .1 .1 .Sub-tópico III.Sub-tópico II.Sub-Tópico III) Tópico III.De que trata o sermão? Relação do Assunto para com o Texto .Sub-tópico I. de alguma verdade importante relacionada à vida religiosa. Deve tratar sempre de alguma cousa. a utilização de textos que não têm muito ou nada a ver com o assunto que está . Tem que haver relação estreita entre ambos.Sub-tópico III.2 .Sub-tópico II.1 .3 . Pode-se iniciar um sermão a partir do assunto.Assunto: O sermão deve sempre ter um assunto.a relação do assunto para com o texto precisa ser clara.1 .3 .2 .Sub-tópico I.Sub-Tópico II) Tópico II. procurando-se um texto adequado. ou pode-se iniciar pelo texto.2 .3 . Para identificar o assunto.Objetivo: Introdução ou Exórdio I)Tópico I. Não raras vezes se percebe por parte de pregadores. identificando-se alí o assunto principal a ser abordado. proposição: “Num sentido real temos nossas almas em nossas mãos. “A proposição deve estar na forma duma sentença afirmativa completa. e a sua utilização em aplicações descabidas. principalmente em sermões textuais ou expositivos.Ibid. 4:22. título . título . levados dum lado para outro.Cristão a Despeito de Tudo. visível ou invisivelmente.3 . e mesmo sem ter consciência disso. O risco maior ainda é quando se dá o entendimento errôneo de um texto.” Proposição de Filipe Brooks no seu sermão sobre “A Luz do Mundo”: “A alma humana traz consigo as mais elevadas possibilidades. É uma verdade a ser explicada! Muito ajuda na preparação do sermão. É uma espécie de “tese”. sem avançar firme para um ancoradouro. (de modo que) um homem sem o pensar e intencionalmente.Fénelon.atear e provocar essas possibilidades para uma existência real. . Horácio Bushnell apresentou a seguinte proposição:.O Título ou tema: O objetivo do título é atrair e interessar o ouvinte. Exemplos:No sermão “A Vida de Cada Homem é um Plano de Deus”. para levar a cabo isso que será a verdadeira significação e glória de sua vida. dotando-a. mas é necessário! IX.sendo abordado.texto Filem.“A verdade que agora nos propomos considerar convosco é esta: Deus tem um definido plano de vida para cada criatura humana. simples.” O sermão de Bushnell sobre “A Influência Incosciente” tem por proposição: “Assim por certo os homens estão sempre inconscientemente tocando as molas que movimentam outras pessoas. e a proposição é o discurso condensado” .A Proposição: Vimos que o “assunto” responde à pergunta: . ou irresistível. porque um título mau escolhido ou inoportuno poderá desisteressar a platéia! A escolha de um bom título é uma arte que se deve cultivar. A proposição deve conter uma enunciação do assunto que o pregador se propõe a desenvolver. está sempre arrastando após si algum outro.” . Um bom título vende um livro! Deve-se tomar cuidado. Broadus.Artífices da Alma .De que trata o sermão? Já a “proposição” responde à pergunta adicional: -.Estabelecer uma idéia central como âmago do sermão nem sempre é fácil.” . bem clara e convincente.“Há sermões que são como navios sem leme em bravo mar. “O discurso é a proposição desenvolvida. Fosdick .2 . e a nossa tarefa principal é amoldá-las de maneira criadora para elevado uso e finalidades duradouras. e o que Cristo faz por ela é justamente isto -.” GG Atkins. no sermão tendo por texto o Salmo 119:109.Que sermão?. E. IX. proposição: “O cristianismo significa essencialmente vitória espiritual em face de circunstâncias hostís.” H. como o artífice tem nas suas o material com que trabalha. Enunciação do Assunto . que exije argumentos para ser provada.” John A. Deve-se tomar cuidado para não se antecipar na introdução algo que pertence ao corpo do sermão. Deve iniciar o seu sermão de maneira bastante simples e modesta. Não deve ser longa demais e deve ser proporcional ao tempo total do sermão. Da mesma forma os sermões. A introdução é a passagem gradual e serena para o sermão propriamente dito. Também não deve prometer demais! Também não deve conter argumentação nem matéria emotiva. pode-se inserir na introdução: .De que trata o sermão? A “proposição” responde à pergunta adicional: -.. deve-se evitar na introdução qualquer cousa que cheire à exibição. O alvo que se quer atingir. Ele tem um propósito. Finalmente. um alvo! A Palavra produzirá no ouvinte reações relacionadas a: salvação. Sugiro que antes de começar a preparar o seu sermão. pois pode ser que o auditório ainda não esteja. reconciliação.fontes de inspiração para a introdução o texto . não cabendo divisões ou subdivisões. etc. esta pode vir a se constituir na introdução. deve conter-se..informações históricas ou geográficas.. examinando o assunto a ser tratado . Se o pregador antes mesmo de pregar já está emocionado. obediência. para a mensagem. e com o caráter e conduta dos ouvintes.Que sermão?.qual foi a sua definição para o assunto? Leia novamente .4 . IX. precisam ser claros e bem definidos quanto aos objetivos que se pretende atingir. quanto aos resultados que se espera. serviço. abrangente demais. Já o “objeto ou objetivo” responde a pergunta: -.O Objetivo: Tem a ver com as desejadas finalidades do sermão.IX. Descreve a finalidade do sermão e a reação que se espera dos ouvintes. ou detalhes culturais sobre hábitos e costumes da época. dados sobre o autor do texto. Uma boa ilustração poderá ter lugar na introdução e ajudar muito na passagem para o assunto da pregação. despertamento. etc. para a argumentação. fidelidade. você escreva e coloque diante de você as seguintes sentenças: . Ao nos falar Deus uma Palavra.sempre que o significado do texto exija explanação. Vimos que o “assunto” responde a pergunta: .(1) PRECISO ESTAR BEM SEGURO DE COMO VOU INICIAR. (2) PRECISO ESTAR SEGURO E CERTO DE COMO VOU TERMINAR! . informações sobre o público original a quem as palavras do texto foram dirigidas. A introdução deverá ter um único tópico. Não deve incluir uma idéia muito larga. e incluir uma única idéia.5 .Introdução ou Exórdio: Tem dois objetivos capitais: (1) interessar nossos ouvintes no assunto e (2) prepará-los para que o entendam.O que se pretende com este sermão? O objetivo define a aplicação que se pretende fazer. .. bodas. O uso de numerosas divisões e sub-divisões dificultará a memorização por parte do público ouvinte. Pode-se também aproveitar na introdução aludir a algum hino que acabou de ser cantado ou a algum outro texto bíblico lido ocasionalmente. usa-se muito expressões tríplas: “santo.início. tendo ou não sub-tópicos. o pregador corre o risco de “desviar” do assunto da mensagem. fornecem sempre boa inspiração para a introdução. não desviarem a atenção e nem sobrecarregarem a memória. formaturas.. O uso das divisões visa aclarar a argumentação para os ouvintes. O número três nos dá a idéia de cousa completa ...6 . Em havendo sub-tópicos. Cerimônias como: aniversários. Nas Escrituras. ou Corpo do Sermão): O sermão precisa ter Princípio...”. ou que se “sente embaraçado” por tais e tais motivos. O pregador deve evitar dizer que “foi apanhado de surpresa.. “que não se sente a altura para tamanha responsabilidade. como ênfase e para provocar maior impressão. santo. de ficar dando “voltas”. a ocasião (ou tema geral da reunião. seminário ou congresso) . Procure mostrar sempre que você está alí pela vontade de Deus e que tem algo muito importante para dizer-lhes! IX. prejudicando assim a boa receptividade à sua prédica. por proporcionarem ao sermão boa variedade. É preciso haver uma concatenação lógica das idéias e que os tópicos estejam co-relacionados entre sí. Julgo recomendável ao pregador principiante trabalhar sempre que possível com sermões de dois ou três tópicos. meio e fim. e sem saber como concluir a sua pregação. porque podem induzir a suspeitas e julgamentos sobre a sinceridade do pregador.quanto ao número de Divisões(Tópicos) e de Sub-Divisões (Sub-Tópicos): .”.dependerá sempre da inspiração e da sensibilidade de cada um.se o sermão será pregado em uma ocasião especial pode-se na introdução citar aquele evento como uma ótima oportunidade para se refletir sobre. É sempre recomendável que haja diviões no sermão.. . Tratamento.. Quando não há divisões.Os Tópicos do Sermão (=Discussão. Deve-se evitar: escusas ou defesas. culto.. trabalhar com dois ou três sub-tópicos no máximo. etc. e então passa-se a mensagem. e que estas sejam preparadas previamente.e pense em como introduzí-lo.. . A tendência maior sempre foi para o sermão de três tópicos. meio e fim. “que não estava preparado.”. de forma suave a fim de interessar a platéia e preparar ou ouvintes para o que você vai dizer. Procure transformar cousas negativas em fatos positivos. e que se mantenham dentro do tema do sermão. mas também ajuda o pregador no preparo e apresentação do seu discurso. A impressão que poderá passar para a platéia poderá ser desastrosa. na distribuição do tempo. Horácio recomenda: “. outras em que é plenamente dispensável. “pedí.. buscai. agradável e perfeita vontade de Deus” . Há ocasiões em que ao invés do anúncio prévio das divisões é melhor recapitulá-las ao final.santo”. vamos conhecer o Vale do Armagedon onde se travará a grande batalha final prevista no Apocalipse. a nossa líder espiritual falou pelo microfone do ônibus. Me permita comparar o sermão e a conclusão com a minha primeira viagem turística à Israel. porisso é importante que antes de começar o sermão o pregador já tenha muito bem elaborado plano da sua conclusão.devem tratar exaustivamente da proposição. ninguém vem ao Pai senão por mim. empenho e esforço! Muitas vezes se constitue no melhor momento da pregação. Quanto à citação ou não dos títulos das divisões.João 14:6 título: Só Jesus Nos Pode Conduzir a Deus . fica à critério da sensibilidade do pregador. local provável onde Elias derrotou os 450 profetas de baal.Ele é: 1) O Caminho.7 . Devem ser distintas e simétricas. mais ou menos o seguinte: .” As considerações negativas devem sempre preceder às positivas. com a verdade que se quer enfatizar. . cujo objetivo é o de produzir no coração do ouvinte uma reação positiva à palavra ouvida. A conclusão é como a batalha final que decidirá a guerra. agradável e perfeita vontade de Deus.. “boa. e o anúncio das divisões ajudará o ouvinte a seguí-la. . batei. mas transformai-vos pela renovação da vossa mente. para maior memorização.”. Há ocasiões em que é recomendável citar.nosso roteiro para hoje é o seguinte:vamos ao Monte Carmelo. especialmente a conclusão! É a hora de se fazer a aplicação da mensagem.as divisões devem todas manter a mesma qualidade de relação para com o assunto proposto. que é. e que será. 2) A Verdade. e a vida. E. texto: “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho. ou difícil..A Conclusão (ou Peroração) .”. deve-se gastar menos tempo com os aspectos negativos e mais com os positivos.Romanos 12:2 .. “ao que era. e a verdade. 3) A Vida.Título: A vontade de Deus: 1) é boa 2) é agradável 3) é perfeita. ou do assunto proposto.. exige o máximo de atenção.” .” Alguns exemplos de sermões de três tópicos: texto: “E não vos conformeis com este século..Todas as partes do sermão são importantes e merecem total atenção e cuidados. Ao iniciar o roteiro daquele dia.O que devem tratar as Divisões(Tópicos) e Sub-Divisões (Sub-Tópicos): . para que experimenteis qual seja a boa. 2) quando se quiser que os ouvintes lembrem os sucessisvos passos da exposição ou argumentação. 3) quando entendermos que a enunciação delas despertará interesse e atenção ao invés de diminuí-los. IX. Ou até mesmo empregar os dois métodos. É recomendável a citação: 1) quando a linha de pensamento é pesada. visitaremos uma antiga sinagoga do tempo de Jesus e teremos uma preleção no Monte das Bem-Aventuranças. e também não seria recomendável que fosse feito ao inverso! É claro que eu me lembro de todo o roteiro.”. Alí encerrou-se. “assim sendo. Quando a conclusão se evidencia na mente do pregador. Então seguiu-se o roteiro. e... “por certo. a Cidade do Grande Rei . naquele dia. partiremos rumo à Jerusalém..”. “então. .. poderá se constituir no climax do sermão. ou até mesmo a ocasião ou tema da reunião. ou discussão do assunto. A conclusão deve ser a finalização natural e apropriada do tratamento. da introdução... A bênção fluia abundantemente em cada local e muito nos sentíamos edificados. cantando “Jerusalém”. o nosso roteiro! Não poderia ter sido melhor.prepare o seu coração porque dentro de alguns minutos já começaremos a visualizar a cidade de Jerusalém! E. saltamos do ônibus e numa grande unção e quebrantamento não tínhamos palavras para expressar o que nossos olhos viam e nem o que podíamos sentir em nossos corações...”. e lançando abertamente sobre os ouvintes a responsabilidade no “agir”. até que de repente. local que possibilita a melhor vista da cidade. deve reunir as várias idéias e impressões da mensagem para um impacto final sobre o espírito e a emoção dos ouvintes.”. do assunto. e de onde veremos a linda cidade antes de adentrar pelos seus portais. “urge portanto. e disse: . “consequentemente..”.vamos a Cafarnaum local provável onde Jesus curou o paralítico descido pelo telhado (Mc 2).. do lado de fóra dos muros..iremos ao alto do Monte Scopus. dos tópicos.”. Deve haver verdadeira ligação e harmonia entre a discussão e a conclusão. Assim deve ser a peroração. relacionando de forma esperançosa e permanente a verdade à vida deles. uma proposta digna à luz dos argumentos da Palavra de Deus. o fim lógico dos argumentos apresentados. sem dúvida a conclusão ajudará muito na composição e elaboração dos tópicos. a conclusão é a forma elegante e educada de se terminar um sermão. de forma que a conclusão surja de forma espontânea e natural como complemento às expressões:.. a Cidade Santa. em meio à estrada a nossa líder pediu silêncio a todos.“portanto. A inspiração para a elaboração da conclusão poderá vir de diversas fontes:. “desta forma.”. já na hora em que está iniciando o preparo do seu sermão... local provável da multiplicação dos pães e peixes. etc. chegamos ao local referido. O objetivo da conclusão é levar o tratamento do assunto a um final adequado. atravessaremos de barco o mar da Galiléia rumo a outra margem na cidade de Tiberíades. Se bem estudada. do exame do texto básico ou dos textos paralelos. daí a pouco.. já à tardinha.. A conclusão oferece ao orador a oportunidade suprema.... Não se deve terminar de forma abrupta o sermão. elaborada e aplicada. mas não me esquecerei jamais da conclusão! Lembro que eu olhava para nossa líder e podia vê-la lá num cantinho apreciando aquela belíssima cena de ver todo o povo se deleitando na presença do Senhor.. Deverá parecer aos ouvintes a cousa inevitável a ser dita.do tema. poderíamos apresentar o seguinte sermão: Assunto: evangelização e livramento Título: “Os Passos Para a Vitória” .Jesus disse ao paralítico:1) “Levanta-Te” 2) “. “fundamentos”. Introdução: a situação de incapacidade daquele homem era triste e dolorosa. te dar livramento e vitória. Muitas vezes a aplicação é feita em cada parte ou tópico do sermão.Um dos métodos largamente utilizados é o da recapitulação. vem a Cristo . A conclusão é sempre uma ótima oportunidade para se convidar pessoas não evangélicas a confessarem publicamente a . principalmente quando a pregação tem por proposta apresentar “princípios”.vem para o meio” 3) “Estende a mão” Conclusão: ... “passos” ou “caminhos” para. Ele está hoje aqui para salvar a sua alma.Proposição: levar o ouvinte a crer que se der os mesmos passos de fé que aquele homem. Jesus ordenou que ele desse três passos de fé que lhe propiciaram a cura maravilhosa e a sua vitória..Da mesma forma que Jesus entrou alí na sinagoga para curar aquele homem. Cuidado.não tenha vergonha). conselhos práticos.. ou exortação final.espécies de peroração (ou sugestões): . cabendo na conclusão apenas uma ênfase. 3) Estende a mão ( a salvação é pela fé .. aplicação (contextualização) ou apelo. resumo. Vejamos quais são estes passos que também hoje você deve dar para obter em Cristo a Salvação e a sua vitória:.tome posse da tua vitória pela fé). poderá hoje obter a salvação para a sua alma e a vitória em Cristo. basta que você dê os três passos de fé: . A tua vitória é hoje possível em Cristo... Exemplo: naquela passagem do Homem da Mão Ressequida. Os sermões dos apóstolos e dos profetas terminavam em fortes e vibrantes apelos.1) Levanta-te (saia do lugar e venha a Cristo agora! Não fique indiferente! 2) Vem para o meio (isto é. a recapitulação visa levar o ouvinte a “reviver” as partes e não a repetir todo o discurso! A conclusão pode conter: recapitulação. Bíblia. revista e atualizada (ARA) .sua fé em Cristo. de S. . Editora Mundo Cristão. Broadus . Almeida.Livros Guia do Pregador. . também para que os “desviados” se reconciliem com o Senhor e com a Igreja. Bibliografia: .John A.Bíblia Anotada. para que os crentes em Cristo “consagraem” mais suas vidas à serviços do Senhor e do seu reino.O Sermão e Seu Preparo .E. McNair (04 volumes). e para se chamar à frente os enfermos e problemáticos a fim de que recebam do corpo de obreiros da igreja orações e ministrações para livramento e vitória.


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