APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO

June 26, 2018 | Author: Marco Lacerda | Category: Perspective (Graphical), Standardization, Drawing, Technical Drawing, Engineering
Report this link


Description

INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 1. DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO O uso de desenho pelo homem é tão antigo quanto a nossa própria origem. Atualmente são conhecidos vários exemplos de desenhos que mostram cenas do dia-a-dia de nossos ancestrais. O desenho é um relato histórico, de uma época em que as nossas capacidades de comunicação oral e gestual eram incapazes de representar a riqueza de detalhes da realidade vivida pelo homem. Desde muito cedo, portanto o desenho passou a ser usado como recurso para representação de objetos, pessoas e animais. Detalhes de desenhos das cavernas de Havberg, Noruega. Represeentação egípcia do túmulo escriba Nakht 14 a.C. 1.1 Algumas modalidades de desenho Tradicionalmente o uso de esboços é feito durante as etapas de desenvolvimento. A apresentação do projeto, por outro lado usa uma representação normatizada. Isso quer dizer que são seguidas normas estabelecidas por órgãos nacionais e internacionais, como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 1.1.1 Desenho de Observação Usado principalmente por artistas plásticos para adestramento do olho, registro de locais e situações e apreensão espacial, isto é, registro da disposição espacial de elementos da paisagem. 2 INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 1.1.2 Croqui ou Esboço Usado geralmente no desenvolvimento de projeto, aplica-se bem para comunicação de idéias em fase embrionária, o que faz com que seja bastante utilizado durante o processo criativo. É feito de forma rápida com as mãos, mas procura ser fiel às dimensões e proporções dos objetos retratados. Por isso o desenhista quando vai a campo e precisa registrar de forma rápida elementos de máquinas ou construtivos ele faz os esboços que posteriormente poderão ser desenhados de acordo com as normas de desenho. Veja a seguir o croqui do prédio do Congresso Nacional. 1.2 Definição de Desenho Técnico O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da engenharia (civil, mecânica) e da arquitetura. 1.3 A Padronização dos Desenhos Técnicos Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas, seguidas e respeitadas internacionalmente. As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes. Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO). 3 INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO. 1.4 Uso atual do desenho técnico Desenvolvido a partir das idéias do matemático francês Gaspar Monge (17461818) para a Geometria Descritiva, o desenho técnico ocupa hoje lugar de destaque no desenvolvimento de novos produtos e instalações. Hoje usamos a expressão gráfica através de desenhos técnicos para: ● Visualização da idéia; ● Apresentação de projeto para equipe; ● Apresentação de projeto para terceiros; ● Oferecer uma ponte para a concepção, isto é, serve de canal de expressão através do qual os conceitos e idéias são alterados pelos participantes de uma equipe de projeto. 1.5 Desenvolvimento de desenhos técnicos Atualmente os desenhos podem ser desenvolvidos manualmente ou através do uso de computadores. O desenho com o auxílio de computador é feito através de vários programas computacionais conhecidos como CAD. Independentemente de qual método é o escolhido, as etapas típicas desses processos são: • Concepção do objeto a ser desenhado, isto é, o projetista imagina como ficará seu produto; • Uso de esboços para representar as idéias iniciais e suas variantes; • A partir principalmente dos esboços é elaborado um desenho que já respeita a maior parte das normas vigentes, o chamado desenho preliminar; • O desenho preliminar é modificado quantas vezes forem necessárias até se chegar à solução definitiva; • O desenho técnico final é então feito de acordo com todas as normas vigentes. Esse desenho é que será usado como modelo para a construção do objeto real. 4 Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. ocupando menor espaço e sendo mais fácil seu manejo. assim como a folha A0 corresponde ao dobro daquela).1 Formato e dimensão do papel As folhas em que se desenha o projeto arquitetônico são denominadas prancha. Os formatos da série “A” seguem as seguintes dimensões em milímetros: 5 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. que remete às proporções áureas do retângulo. A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0. cujas dimensões seguem uma proporção equivalente raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). No Brasil. Esta é a chamada folha A0 (a-zero). A partir desta. O formato final deve ser o A4. para arquivamento. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 2 MATERIAL DE DESENHO TÉCNICO 2. devido à escala dos desenhos e à quantidade de informação. As cópias dos projetos podem ser arquivadas dobradas. obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da A0. a ABNT adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m². sendo o chanfro voltado para o lado contrário da ponta seca. • Deve-se evitar desenhar próximo às beiradas da mesa. são geralmente desenhados. incline ligeiramente a lapiseira/lápis conforme a figura ao lado. imperfeição no desenho. O grafite do compasso deverá ser apontado em forma de cunha. • A mão deve segurar o lápis/lapiseira naturalmente. em conseqüência. • Os traços horizontais são feitos da esquerda para a direita. e. e também.1 Algumas Técnicas de Manuseio Para traçados apoiados em esquadro ou régua. 2. • O antebraço não estando apoiado acarretará um maior esforço muscular. evitando assim indesejáveis borrões. de cima para baixo. conforme o ilustrado ao lado. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 2. Para conseguir isso. sem forçar.3 Recomendações • O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre a mesa. • Os traços verticais. estar apoiada na mesa. sem o apoio do antebraço. 6 . o grafite jamais deverá tocar suas superfícies. inclinados ou não.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 1 Padrão Vertical • Letras Maiúsculas ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ • Letras Minúsculas abcdefghijklmnopqrstuvwxyz • Algarismos 0 123456789 3.2 Padrão Inclinado (75° ) • Letras Minúsculas ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ • Letras Minúsculas abcdefghijklmnopqrstuvwxyz • Algarismos 0 123456789 3.Proporções 7 . 3. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 3 CALIGRAFIA TÉCNICA As letras e algarismos que compõe a caligrafia utilizada no desenho técnico seguem normatização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).3.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. • Número. no qual a legenda se localiza ao longo da largura da folha. à exceção do formato A4. A legenda consiste de: • Título. As legendas utilizadas nas indústrias variam de acordo com o padrão adotado por cada uma delas. • Escala. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 4 LEGENDA A legenda deve estar situada sempre no canto inferior direito.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. em todos os formatos de papel. • Nome do desenhista. Neste curso será adotada a legenda abaixo: IEA – INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA ALUNO: TÍTULO: DATA: VISTO: ESCALA: NÚMERO: 8 . • Descrição dos componentes. • Nome da Empresa. • Data. nem sempre poderá ser executado com as dimensões reais do mesmo. por diversas razões. teremos de desenhá-lo em tamanho menor que o seu tamanho real. 5: 1 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 5 ESCALAS O desenho de um objeto.Por exemplo 1 : 20 . Por exemplo. independentemente do mesmo ter sido ampliado ou reduzido no desenho. com o mesmo respeito as suas proporções. Tratando-se de um objeto muito grande. foi ampliado cinco vezes. Observações: • O valor indicado nas cotas se refere sempre às medidas reais do objeto. • De Ampliação ou Ampliada. • De Redução ou Reduzida. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 9 . as medidas do desenho e do objeto são iguais.O desenho é cinco vezes maior que o tamanho real do objeto representado no desenho. Esta relação entre objeto e desenho tem o nome de ESCALA. Assim como um objeto muito pequeno será desenhado em tamanho maior que o seu real tamanho.O desenho é vinte vezes menor que o tamanho real do objeto representado no desenho. Uma escala pode ser: • Natural. as medidas do desenho são maiores que as do objeto. conservando suas proporções em todas as medidas. as medidas do desenho são menores que as do objeto. foi reduzido vinte vezes. • Dimensões de ângulos (graus) permanecerão inalteradas em relação à escala utilizada no desenho. Relação única: 1/1 ou 1:1. ou seja.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. ou seja. dividem o espaço em quatro regiões chamadas diedros (do grego duas faces). • Vista Superior – Desenha-se o objeto visto de cima. ou seja. criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação de peças: • Sistemas de projeções ortogonais pelo 1° diedro(No rma brasileira). perpendiculares entre si. somente pelo 1° e 3° diedros . As vistas ortográficas são as representações gráficas das três faces que observamos de um objeto.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. • Vista Lateral Esquerda – Desenha-se a face lateral esquerda do objeto. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 6 PROJEÇÕES ORTOGOGRÁFICAS Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço. Os diedros são numerados no sentido anti-horário. no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio. Podemos então definir dessa forma as principais vistas ortográficas no 1° diedro: • Vista Frontal – Desenha-se o objeto visto de frente. 10 . As normas de desenho técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais (vistas ortográficas). Esses dois planos. a sua face frontal. • Sistemas de projeções ortogonais pelo 3° diedro (N orma americana). isto é. Em desenho técnico usamos dois planos básicos para representar as projeções de modelos: um plano vertical e um plano horizontal que se cortam perpendicularmente. Já no 3° diedro. a representação do objeto estaria definida através das vistas Frontal. Normalmente. toma-se como frente o lado que melhor define a forma da peça. ou utilizando a simbologia abaixo: O ponto de partida para determinar as vistas necessárias. é escolher o lado da peça que será considerado como frente. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS A figura abaixo mostra as posições do observador em relação aos planos de projeção das três vistas no 1° diedro (frontal. A indicação pode ser feita escrevendo o nome do diedro utilizado. é recomendado que se faça a indicação do diedro utilizado na representação. Superior e Lateral Direita. considerando a peça em sua posição de trabalho ou de equilíbrio. escolhe-se o de maior comprimento.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. definindo o posicionamento das vistas em relação à Vista Frontal. Quando dois lados definem bem a forma da peça. 11 . sup erior e lateral esquerda). Para facilitar a interpretação do desenho. O quadro a seguir apresenta a descrição comparativa dos dois diedros. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Podemos observar com clareza nas figuras abaixo. a representação em três vistas desse mesmo objeto no 1° e 3° diedros: Como a norma brasileira adota a representação das vistas ortográficas sempre no 1° diedro. 12 . • Plano 3 – Vista Lateral Esquerda ou Perfil – mostra o objeto visto pelo lado esquerdo. • Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objeto sendo visto por trás. somente esse sistema de representação. • As dimensões de altura parecem nas vistas de frente e lateral. • Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo. • As dimensões de comprimento aparecem nas vistas de frente e superior. que resultam nas seguintes vistas: • Plano 1 – Vista de Frente ou Elevação – mostra a projeção frontal do objeto. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Deve-se registrar que se pode representar até seis planos de uma peça. Observações: • As dimensões de largura da peça aparecem na vista lateral e superior. • Plano 2 – Vista Superior ou Planta – mostra a projeção do objeto visto por cima. • Plano 4 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado direito. passaremos então a abordar daqui para adiante. Escreva nos modelos representados em perspectiva isométrica as letras dos desenhos técnicos que correspondem ás suas faces. escrevendo nas linhas correspondentes: F para vista frontal S para vista superior LE para vista lateral esquerda LD para vista lateral direita 13 . 2.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF.Analise as perspectivas e identifique as projeções. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 7 TIPOS DE LINHAS Ao analisarmos um desenho. Os tipos de linhas para desenhos técnicos são definidas pela NBR-8403. É através das linhas de centro que se faz a localização de furos. • Finas.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. rasgos e partes cilíndricas existentes nas peças. 14 . • Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura fina e tracejadas. • Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formada por traços e pontos. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos. como mostra os exemplos a seguir: • Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo. as linhas podem ser: • Grossas. notamos que ele apresenta linhas e tipos e espessuras diferentes. Onde são definidos centros. Quanto à espessura. então as linhas (de centro) deverão cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços. Um traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2mm produzirão um linha tracejada de boa proporção. formadas por traços e pontos.Complete as projeções que falta. 15 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS • Linhas de corte são de espessura grossa. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Servem para indicar cortes e seções.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 16 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 2.Desenhe a vista que falta. 17 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. além de representar. aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial. setas e do valor numérico em uma determinada unidade de medida. com setas nas extremidades. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto. O desenho técnico. a forma tridimensional. aos comprimentos. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 8 COTAGEM Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conforme a norma NBR 10126. A forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões por meio de cotas que são constituídas de linhas de chamada. nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. dando valores de tamanho e posição aos diâmetros. para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Linhas de cota são linhas contínuas estreitas. Portanto. deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. A linha auxiliar ou de chamada é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota. linha de cota. dentro de uma escala. a unidade de medida mais utilizada no desenho técnico é o milímetro. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus elementos. o símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota. principalmente. largura e altura.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. com o cuidado de não colocar cotas desnecessárias. As medidas básicas são: comprimento. cotas alinhadas com outras linhas do desenho.1 Cuidados na cotagem Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte: Normalmente. As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado. deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e. Quando houver necessidade de utilizar outras unidades. Para facilitar a leitura e a interpretação do desenho. conforme mostra a figura: 18 . além daquela predominante. 8. conforme mostra a Figura (a). conforme mostra a Figura (b). nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura. nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Outro cuidado que se deve ter para melhorar a interpretação do desenho é evitar o cruzamento de linha da cota com qualquer outra linha. para evitar o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada. As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor. determina que: • • • nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota. Observações: 19 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. conforme mostra a Figura (a). conforme mostra a figura abaixo: A Norma NBR 10126 da ABNT. Faça a cotagem tomando as medidas do desenho 20 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 21 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 2.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF.Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções. temos a sensação de profundidade e relevo. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 9 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Quando olhamos para um objeto. da largura e da altura do objeto representado. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva.1 Eixos Isométricos As semi-retas. A perspectiva Isométrica nos dá uma visão muito próxima do real e é amplamente usada para a representação de peças. A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento. O desenho. Existem diferentes tipos de perspectiva. 22 . O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos isométricos. Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Ela representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser menores. Seus eixos principais estão inclinados em 120º uns dos outros e por esse motivo o par de esquadros facilitará muito o desenho. assim dispostas (conforme a figura ao lado). 9. para transmitir essa mesma idéia. podemos notar que a perspectiva isométrica é a que dá a idéia menos deformada do objeto. recebem o nome de eixos isométricos. o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. Comparando as três formas de representação. de maneira a transmitir a idéia de profundidade e relevo. precisa recorrer a um modo especial de representação gráfica: a perspectiva.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Além disso. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. é necessário traçar antes um quadrado auxiliar em perspectiva. 90º + 30 º = 120º) em relação à horizontal.2 Traçando da Elipse (Representação da Circunferência na Isométrica) O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse. 23 . 9. Para representar a perspectiva isométrica do círculo. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS As linhas que não estiverem em 30º (obs. na posição em que o círculo deve ser desenhado. estarão a 90º. Portanto o jogo de esquadros será suficiente para todo traçado. Assinale com a perspectiva que corresponde á peça. 24 . porém só uma é correta.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS Para cada peça em projeção há quatro perspectivas. onde o plano de corte atravessa completamente a peça. • Meio corte. Os detalhes internos de uma peça apresentam-se especialmente difíceis de representação através dos métodos aprendidos até agora. sendo composto por várias superfícies. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 10 CORTES Na representação de um objeto. • Corte parcial. A figura abaixo mostra a aplicação de um corte total onde o plano secante muda de direção.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. peça ou modelo. 25 .Existem três tipos de cortes: • Corte total. para melhorar a representação das partes internas da peça. Essa é. justamente a idéia do corte em desenho técnico. Em muitos casos seria desejável cortar a peça para ver como ela é por dentro.1 Corte Total Corte Total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. muitas vezes mesmo utilizando-se as várias vistas torna-se difícil entender os detalhes. 10. 26 . em toda sua extensão.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. agora você vai aprender a interpretar cortes aplicados na vista superior. ao lado. Imagine o mesmo modelo anterior visto de cima por um observador.2 Corte na vista superior Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico. atingindo todos os elementos da peça. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 10. Este plano de corte divide o modelo ao meio. Observe novamente o modelo secionado e.1.1 Corte na vista frontal O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal vertical.1. 10. suas vistas ortográficas. deixando visível o furo quadrado. veja na próxima ilustração. Observe na figura seguinte. 10. Observe novamente o modelo secionado e. que a parte anterior ao plano de corte foi retirada. suas vistas ortográficas. o modelo secionado por um plano de corte horizontal. Imagine um observador vendo o modelo de lado e um plano de corte vertical atingindo o modelo. que é paralelo ao plano de projeção horizontal. Finalmente.3 Corte na vista lateral esquerda Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo quadrado na base.1. conforme a figura a seguir. é chamado plano longitudinal horizontal.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Veja. a seguir. ao lado. como ficam as projeções ortográficas deste modelo em corte. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Para que os furos redondos fiquem visíveis. o observador deverá imaginar um corte. Este plano de corte. 27 . recebe o nome de plano transversal. que é paralelo ao plano de projeção lateral. 28 . As hachuras são constituídas de linhas finas. eqüidistantes e traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. conforme mostra a a seguir: O espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho da área a ser hachurada. evidenciando as áreas de corte. 10.2 Hachuras A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS O plano de corte. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 2. 29 .Sombreie as perspectivas e hachure as projeções.Indique os cortes nos desenhos abaixo. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Obs: Furos e rasgos passantes. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 3. Elevação em corte 30 . aplicando os cortes indicados.Complete á mão livre as projeções das peças abaixo. A altura entre o plano cortante e o pano da base é uma altura tal. Veja as ilustrações a seguir: Observe que.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. quando cortamos. que permite ao referido plano. cortar ao mesmo tempo portas. com um plano horizontal. janelas e paredes. uma edificação. Normalmente.50m. esta altura é de 1. imaginariamente. quando cortamos a edificação com o plano. olhamos para baixo. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 11 PLANTA BAIXA Planta Baixa é a projeção que se obtém. A representação desta edificação (casa) em planta baixa será conforme a ilustração que segue: 31 . paralelo ao plano do piso. Graficamente. ou seja. esta parede na obra. as divisões dos compartimentos. através de linhas paralelas e “próximas” uma da outra. parede de tijolos. o assentamento de seus tijolos. 32 . • Paredes de um tijolo (grossas). As dimensões dessas paredes variam. Dizemos também. Analisando. esta medida é de 15 cm. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Se a edificação possuir dois ou mais pavimentos (andares). suas dimensões e seu destino. em função da forma em que o tijolo é assentado.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 11. Numa edificação temos basicamente dois tipos de paredes: • Paredes de meio tijolo (finas). Normalmente. identificamos as paredes de meio tijolo. as paredes internas. detalhadamente. se dá da como mostra a figura ao lado. sua representação é conforme os desenhos abaixo. A planta baixa tem por finalidade mostrar. através da observação de sua espessura. Num projeto. observamos que. as paredes de meio tijolo são paredes divisórias da obra. claramente. As divisões dos compartimentos são. haverá uma planta baixa para cada pavimento. na maioria das vezes. Geralmente. feitas através de alvenaria de tijolos. A representação das paredes é feita por meio das linhas paralelas e o espaço entre as linhas correspondente á espessura das paredes(o que se desenha é o contorno externo das paredes).1 Paredes de meio tijolo São representadas em planta baixa. a circulação entre eles. de 25 cm. também. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 11. Para identificá-las. que neste caso é. Num projeto. estas paredes são externas em uma edificação.2 Paredes de um tijolo Geralmente.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. O assentamento de seus tijolos é feito como mostra a figura abaixo. normalmente. basta-nos. são desenhadas da seguinte forma: 33 . observar sua espessura. As portas de abrir podem vir em três situações: Obs: Chama-se de diferença de nível. O movimento delas é semi-circular. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 11. destinada a receber a porta. dependendo o tipo da mesma.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF.As mais usuais são: • PORTAS DE ABRIR Estas portas possuem dobradiças. As portas podem ser indicadas de várias maneiras. a diferença que existe entre um piso e outro.3 Vão de portas É uma abertura nas paredes. 34 . Seu movimento é retilíneo.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. uma pequena “saliência”. para fixação da mesma. Esta saliência denomina-se de Boneca Boneca de Parede.As portas de correr mais usuais são: No encontro de duas paredes existe. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS • PORTAS DE CORRER Estas portas não possuem dobradiças. Conforme os exemplos a seguir: 35 . após o vão da porta. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Algumas vezes junto á representação da porta. 36 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Vão livre é uma abertura que permite comunicação direta entre dois compartimentos. á altura da mesma. sendo o primeiro número. • VÃO LIVRE O vão livre caracteriza-se pela ausência de portas. encontram-se as seguintes indicações: Esta indicação refere-se ás dimensões da porta. referente á largura e o segundo. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Exemplo de planta baixa: 37 . modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/94 e portaria 08 de 23/02/99. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais. treinamento. tornando obrigatória a elaboração de MAPAS DE RISCO pelas CIPA´s. ritmo de trabalho. etc. biológico. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico. turnos de trabalho. marrom. equipamentos. capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores e deve ficar fixado em local visível a todos os trabalhadores. 38 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 12 MAPA DE RISCO Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho. suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico. jornada de trabalho. surgiu através da portaria nº 05 de 20/08/92. Os tipos de riscos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho. físico. método de trabalho. ergonômico e mecânico. postura de trabalho.) O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. verde. instalações. amarelo e azul. O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Neste curso será adotada para os mapas de risco feitos em sala de aula a seguinte legenda: COR DE IDENTIFICAÇÃO VERDE USO NA LEGENDA VERMELHO MARROM AMARELO AZUL A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos. classificando-os por grau de perigo: pequeno.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 39 . Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos. médio e grande. Dentro dos círculos deverão ser anotados o numero de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco. • Informa os riscos aos quais o trabalhador está expostos. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF.1 Ganho para a empresa • Facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do trabalho. dividindo-o em partes.2 Benefícios para os trabalhadores • Propicia o conhecimento dos riscos que podem estar sujeitos os colaboradores.1. • Aumento de lucros diretamente. Exemplos de mapas de risco: 40 . cumprindo assim dispositivos legais. utiliza-se o mesmo circulo. • Conscientiza quanto ao uso dos EPI´s. 12.1.1 Vantagens com a elaboração de mapas de risco 12. • Ganho da qualidade e produtividade. 12. pintando-as com cor correspondente ao risco. • Fornece dados importantes relativos a sua saúde. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF.374 ufir.000 empregados pode pagar uma multa entre 1. por exemplo: • Uma empresa com 01 a 250 empregados pode pagar uma multa variando de 630 a 1. 41 . • Uma empresa com 501 a 1. • Uma empresa com 250 a 500 empregados pode pagar uma multa entre de 1.242 a 1.241 ufir.646 ufir . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Observação: De acordo com a Portaria nº26. de 06 de Maio de 1998. a falta do mapa de risco ocasiona multas pesadas. A 1.375. • Assentos e mesas. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. marrom. preto.2.2. verde.1 NR 26 . O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível. branco. identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. importação. cinza. laranja. 12. alumínio. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 12. • Normas sobre proteção de máquinas e equipamentos. partida e parada de máquinas e equipamentos.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. a fim de não ocasionar distração. venda e locação de máquinas e equipamentos. Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho. púrpura. • Normas de segurança para dispositivos de acionamento.2 Algumas normas 12. 42 . azul. confusão e fadiga ao trabalhador. identificando os equipamentos de segurança. lilás.Cor na segurança do trabalho A NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes. As cores adotadas são: • • • • • • • • • • • • vermelho. amarelo. a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. • Fabricação. delimitando áreas.2 NR 12 – Máquinas e equipamentos Esta norma diz respeito: • Instalações e áreas de trabalho. • Manutenção e operação. a seguir os dados recolhidos em uma gráfica.INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. 43 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS EXERCÍCIO PROPOSTO Analise. INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS 44 . PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS Agora retire as medidas da planta baixa a seguir e monte o mapa de risco da gráfica. 45 .INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. usado os dados descritos acima. NR 26: Sinalização de Segurança. 2006. Desenho I – Exercícios 1. TORRES. PAULO SÉRGIO BARBOSA DOS SANTOS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANEXO XIV – MAPA DE RISCO. 119p. 81p. Desenho Técnico e Noções do Arquitetônico Para o Curso Técnico em Segurança no Trabalho – CEFET – SE – Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe.. NR 12:Máquinas e ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.br/>. César F. 6 slides. Mauro P.SP).INSTITUTO EDUCACIONAL DE ARAÇATUBA APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO PROF. Desenho Técnico. 46 . Apostila Desenho Técnico ll. 385p. Desenho Técnico – UFSCAR.Técnico em Eletrônica – Desenho.SENAI DUQUE DE CAXIAS. RIBEIRO. Planta Baixa.. Araçatuba. 37 slides. Mapa de Risco. (Apostila da disciplina de Desenho Técnico. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA Equipamentos. A Simplicidade do Mapa de Riscos – Curso de CIPA. Fundação de Apoio á Escola Técnica – Centro de Ensino Técnico e Profissionalizante Quintino – Escola Técnica Estadual da República – Departamento da Mecânica. Isaias. PERES. 108p. Antônio C. A Experiência do LACEN/AL no processo de implantação do sistema da qualidade. Alexandre. Acessado em 29 de setembro 2008. 37 slides. 29p. 100p. SENAI – PR. Análise de Riscos Ambientais.(Apostilas de Desenho Técnico para o Curso á Distância em Tecnologia Sucroalcoleira).br/download/mapa-ambientais. Araçatuba.segurancaetrabalho. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba .ufscar. Disponível em: < http://www. Chateubriand V. ALAGOAS. 72p. Nacir. 143p. Acessado em: 29 de setembro 2008. SENAI DUQUE DE CAXIAS.com. 2008.uab.Araçatuba.pdf>. COMSAT – Comissão de Saúde do Trabalhador. Desenho Básico. VELLOSO. 1996.53p. SENAI – Departamento Regional do Espírito Santo – Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico. DE NORMAS TÉCNICAS.(Apostila da Disciplina de Eletroeletrônica). 5p. TELECURSO 2000. Desenho Técnico – UniSALESIANO. FIORITTI. MOURA. Disponível em: < http://ead2. 75p. LACEN. 8p. IZIDORO.


Comments

Copyright © 2024 UPDOCS Inc.